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1 INTRODUÇÃO 
A Anemia de Fanconi (AF) é uma doença genética rara, descrita por Guido Fanconi, 
em 1927 (citado por FANCONI, 1967), estudando três irmãos que apresentavam anemia 
aplástica de evolução rápida e fatal, malformações esqueléticas, retardo de crescimento, 
hipogonadismo, microcefalia e manchas hiperpigmentadas na pele. O diagnóstico clínico foi o 
de uma anemia perniciosa, devido à morfologia dos eritrócitos. Entretanto, a análise da 
medula óssea revelou que, além do comprometimento morfológico da série vermelha, ela era 
atrófica e com poucos focos de hematopoese, sendo proposto, então, o nome de anemia 
perniciosiforme. 
O nome Anemia de Fanconi foi introduzido por Naegeli, em 1931 (citado por 
FANCONI, 1967), que sugeriu que o mesmo fosse utilizado naqueles pacientes com anemia 
aplástica familial associada a anormalidades físicas congênitas. 
Devido à grande variabilidade fenotípica, o diagnóstico clínico da AF exige 
acomplementação diagnóstica através de métodos laboratoriais. Várias descobertas 
contribuíram para a caracterização da AF. Entre as mais importantes estão a instabilidade 
cromossômica espontânea e a hipersensibilidade das células dos pacientes AF ao efeito 
indutor de quebras cromossômicas de agentes clastogênicos, tais como a mitomicina C 
(MMC) e o diepoxibutano (DEB). Com base nestas características foram desenvolvidos 
métodos de indução de quebras cromossômicas, como o Teste de Sensibilidade ao DEB, que é 
o método de referência para o diagnóstico da AF. 
2 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS E HEMATOLÓGICAS DA AF 
Clinicamente a AF é uma doença caracterizada por uma falência generalizada e 
progressiva da medula óssea (pancitopenia), fácies característico, diversas anormalidades 
anatômicas congênitas, retardo mental e de crescimento, pele com manchas de coloração café 
com leite, hipogonadismo e predisposição a vários tipos de neoplasias, especialmente 
leucemias. 
As manifestações clínicas são variáveis, com sintomas relacionados à anemia, 
infecções associadas à neutropenia, e sangramento relacionado à trombocitopenia. 
Aproximadamente 75% dos pacientes com AF apresentam defeitos ao nascimento:
pigmentação da pele e machas de coloração café com leite presentes em mais de 50% dos 
pacientes; baixa estatura (50%); anomalias do polegar ou rádio (40%); gônadas masculinas 
anormais (30%); microcefalia (25%); anomalias oculares (20%); defeitos estruturais renais 
(20%); baixo peso ao nascimento (10%); atraso no desenvolvimento (10%) e problemas de 
audição (10%). Além destas, outras manifestações menos comuns incluem: microcefalia, 
hidrocefalia, micrognatia, face de pássaro, braquicefalia e bossa frontal. 
As alterações congênitas mais comuns descritas por Pasquini e Zanis-Neto (2004) 
foram: 
- manchas na pele caracterizadas por hiperpigmentações, tipo "café com leite"; 
- malformações cardíacas e renais; 
- defeitos esqueléticos como: ausência do rádio e do polegar, polegar hipoplásico ou 
extranumerário ou de topografia anômala, sindactilia, dedos e falanges extranumerárias, 
microcefalia, nanismo, ausência ou hipoplasia do primeiro metacarpiano, hipoplasia tenar, 
luxação congênita do quadril e espinha bífida; 
- anormalidades da face ou mandibular, microdontia, microftalmia, microstomia, 
estrabismo, retardo mental, surdez ou malformações das orelhas e pregas epicânticas; 
- alterações endócrinas como hipodesenvolvimento gonadal e espermatogênese 
diminuída. 
Estas características são bastante variáveis nos pacientes com AF. O início das 
manifestações hematológicas, principalmente trombocitopenia e pancitopenia, e o grau de 
gravidade das mesmas varia desde o nascimento até a idade adulta. As variações também são 
observadas na presença e no tipo de malformações congênitas, 33% dos pacientes com AF 
não possuem anormalidades congênitas. A ampla variedade de expressão clínica 
possivelmente se deve aos vários produtos gênicos (demonstrados pelos estudos de 
complementação e atualmente, na maioria, clonados) envolvidos na mesma via de reparo, 
porém em diferentes pontos ou mesmo atuando em diferentes vias. 
Geralmente, a doença se manifesta entre os cinco e nove anos de idade, em 
caucasóides, negróides, asiáticos, hispânicos, índios asiáticos e ameríndios, porém o 
diagnóstico pode chegar a ser feito somente na idade adulta. A prevalência da AF é de 
aproximadamente um em cada cem mil indivíduos nascidos vivos na maioria das populações 
já estudadas. A frequência estimada de portadores na população dos Estados Unidos, da 
Europa e do Japão é de um em trezentos. Ainda não foram realizados estudos da prevalência 
ou da frequência de portadores da AF no Brasil. Diante dos avanços no tratamento, bem como 
o conhecimento da fisiopatologia desta doença, a sobrevida média aumentou para 30 anos nos
pacientes estudados entre 1991 e 2000, quando comparada com a sobrevida observada no 
estudo anterior, que era de 19 anos nos pacientes estudados entre 1981 e 1990 nos EUA. 
A falência progressiva da medula óssea é outra característica clínica da AF, que, em 
geral, ocorre na primeira década de vida, podendo variar em cada caso. Frequentemente este 
processo tem início com a redução dos valores hematimétricos em sangue periférico 
(trombocitopenia, leucopenia e anemia), sendo a medula óssea inicialmente normocelular e 
tornando-se progressivamente hipoplásica. 
Três graus de comprometimento medular podem ser definidos, os quais são baseados 
na literatura e aplicáveis na prática clínica: 
- Grau I → Sem falha medular. Critérios: plaquetas acima de 100.000/μL; neutrófilos 
acima de 100/μL; hemoglobina acima de 10 g/dL. 
- Grau II → Falha medular inicial. Pelo menos um dos critérios: plaquetas entre 
100.000/μL e 20.000/μL; neutrófilos entre 1.000/μL e 500/μL; hemoglobina menor que 
10g/dl; sem necessidade de transfusões ou até 20 transfusões. 
- Grau III → Falha medular avançada. Pelo menos um dos critérios: plaquetas abaixo 
de 20.000/μL; neutrófilos abaixo de 500/μL ou necessidade de mais de 20 transfusões de 
hemácias e/ou plaquetas. 
A predisposição ao câncer é uma característica importante da AF. O risco relativo de 
desenvolver leucemia mielóide aguda é 785 vezes maior entre os pacientes AF. O risco de 
desenvolver tumores sólidos, envolvendo especialmente cabeça e pescoço, trato gastrintestinal 
e genital em mulheres também está aumentado. 
3 TRATAMENTO 
O tratamento do paciente com AF consistia, até recentemente, de procedimentos 
paliativos e de suporte, os quais melhoravam e prolongavam suas condições de vida. Esses 
procedimentos incluíam a reposição dos derivados do sangue, administração de andrógenos 
ou corticosteróides para estimular a medula óssea, uso de antibióticos de amplo espectro e a 
prevenção à exposição a agentes que são potencialmente responsáveis por sangramento ou 
infecção. 
O transplante de medula óssea (TMO) pode eliminar as manifestações hematológicas 
da doença que são as principais determinantes da sobrevida do paciente, independente do 
grupo de complementação. No entanto, os pacientes são suscetíveis às complicações 
associadas ao uso de ciclofosfamida, além da maioria não possuir doador compatível.
Uma alternativa seria a transdução retroviral de um gene AF em células tronco 
hematopoéticas, opção bastante viável e que vem sendo estudada por vários centros. Apesar 
de úteis, os estudos de transferência gênica assim como o TMO, não interferem com as 
anormalidades do desenvolvimento ou com o risco de câncer em tecidos não hematopoéticos. 
Assim, a clonagem e o melhor conhecimento dos genes e proteínas AF, poderão trazer 
maiores esclarecimentos sobre seu papel em outros aspectos clínicos da AF, como a 
suscetibilidade ao câncer. 
4 DIAGNÓSTICO 
4.1 Citogenético 
A AF foi à primeira doença associada à presença de quebras cromossômicas 
espontâneas na cultura de linfócitos. Estes autores, analisando citogeneticamente dois irmãos 
afetados, detectaram em mais de 40% das metáfases analisadas rearranjos e quebras 
cromossômicas. Posteriormente estudos demosntraram que as alterações mais frequentes são 
as quebras de cromátides, isocromátides e figuras radiais. 
O diagnóstico clínico da AF é difícil, devido a grande variabilidade fenotípica, tanto 
em relação à presença como à gravidade dos sinais e sintomas. Aproximadamente 33% dos 
pacientes com AF não possuem anormalidades congênitas e muitos deles, mesmo que 
apresentem malformações anatômicas, não são diagnosticados até que as alterações 
hematológicas se manifestem, o que pode ocorrer em alguns casos na idade adulta. Níveis 
aumentados de hemoglobina fetal e macrocitose são comumente observados, mas a ausência 
destes achados não exclui o diagnóstico. 
A melhor alternativa para estes casos é considerar a hipótese diagnóstica de 
AF em todas as crianças e adultos jovens com hipoplasia ou anemia aplástica, citopenia, 
macrocitose sem causa conhecida, síndrome mielodisplásica (SMD), leucemia mielóide aguda 
(LMA) e anormalidades físicas indicativas da AF. Estes pacientes devem se submeter aos 
testes de diagnóstico laboratorial, para confirmar ou descartar o diagnóstico da AF. 
Considerando que as células AF têm uma frequência aumentada de quebras 
cromossômicas espontâneas comparadas com as das células normais e que esta frequência 
pode ser amplificada, pela adição ao meio de cultura de agentes clastogênicos ou alquilantes 
que induzem, inclusive, a formação de figuras radiais (figura 1), tais observações são 
utilizadas para a confirmação do diagnóstico da doença. Os agentes alquilantes mais 
utilizados são a mitomicina C (MMC) e o diepoxibutano (DEB), sendo que esse é
preferencialmente usado pela maioria dos laboratórios, porque se admite que a MMC 
apresenta uma menor especificidade, uma vez que induz a formação de monoaductos em 
maior proporção do que ligações cruzadas nos processos que geram quebras cromossômicas. 
Sabendo-se que células AF têm sensibilidade à indução de ligações cruzadas, a especificidade 
deste reagente parece ficar comprometida. 
O exame pode ser feito na cultura de linfócitos, fibroblastos, amniócitos ou células da 
vilosidade coriônica. Usualmente se usam linfócitos estimulados com fitohemaglutinina 
(PHA) na presença de baixas doses de DEB ou MMC. Após o cultivo celular, é feita a 
quantificação de quebras cromossômicas ocorridas nas células AF, incluindo formações 
radiais que são características da doença. Os resultados são apresentados em número de 
alterações por células (usualmente são analisadas células) assim como a percentagem de 
células com alterações. 
De acordo com o IFAR, homozigotos para AF têm uma média de 8,96 (variação de 1,3 
a 23,9 quebras por célula), análise feita em células de sangue periférico cultivados com DEB, 
comparada a uma média de 0,06 (variação de 0 a 0,36) nas mesmas células de indivíduos 
normais. 
Apesar do teste citogenético com DEB ser altamente específico e sensível, ele não é 
capaz de distinguir entre os diferentes grupos de complementação e de identificar os 
heterozigotos. 
4.2 Clínico 
Através do estudo de 328 pacientes demonstrarem estatisticamente que a sensibilidade 
aumentada ao efeito clastogênico de DEB é um fator discriminativo para a AF, 
desenvolveram um sistema de escore para o diagnóstico clínico, baseado em oito sinais 
(retardo de crescimento, pigmentação anormal, anormalidade renal e urinária, microftalmia, 
dificuldades no aprendizado, trombocitopenia, anormalidade de rádio e polegar e outras 
anormalidades esqueléticas). Os seis sinais que obtiveram coeficiente positivo foram, 
microcefalia, marcas de nascimento (manchas hiperpigmentadas) e anomalias renais e 
urinárias, trombocitopenia, retardo de crescimento e anomalias de rádio e polegar. 
Entre os dois sinais que obtiveram coeficiente negativo estão a dificuldade do 
aprendizado e outras anormalidades esqueléticas. O diagnóstico é feito somando um ponto 
para cada um dos seis sinais positivos e subtraindo um ponto para cada um dos sinais 
negativos. Os pacientes com escore, por exemplo, + 2 têm 75% de probabilidade de serem 
afetados por AF.
5 CONCLUSÃO 
Figura 1. Cromossomos de paciente com AF demonstrando fragmentos (1), 
figuras Radiais (2) e quebras cromossômicas (3) 
Dainte do exposto entende-se que a AF ou Síndrome de Instabilidade Cromossômica é 
caracterizada por anormalidades congênitas, alta freqüência de pancitopenia progressiva e 
aumento da predisposição ao desenvolvimento de neoplasias. 
O fenótipo é variado e depende da mutação, se é nula ou conduz a uma proteína 
parcialmente funcional e não a específica do gene que está envolvido. O papel específico de 
mutações nos genes da anemia de Fanconi na patogênese de defeitos de nascimento, a 
insuficiência da medula óssea, ou oncogênese ainda não está claro. 
Sobre a epidemiologia, em geral, a frequência de portadores é estimada em 
aproximadamente 1:300 pessoas com incidência: 1 em 60.000 a 300.000 nascimentos, maior 
prevalência em judeus (Portadores:1 em 89), devido ao efeito fundador: inferior a 1 por 100
nos africânderes , sub-saarianos, negros, ciganos e espanhóis. A idade média ao diagnóstico é 
de 5-7 anos, sobrevida média é de 20-30 anos, variabilidade fenotípica ocorre mesmo no seio 
das famílias. 
Os aspectos clínicos são caracterizados por: anormalidades congênitas, insuficiência 
medular de caráter progressivo, aumentado risco de malignidade. Dentre os Diagnóstico e 
testes genéticos está o Teste para detecção de quebras cromossômicas, onde quebras 
cromossômicas são encontradas em culturas dos linfócitos T do sangue periférico estimuladas 
por agentes como o DEB ou MMC. Estes agentes levam ao aumento do número de quebras, 
falhas e/ou rearranjos. Alguns pacientes podem ter mosaicismo somático hematopoéticas, 
com a correção do defeito da anemia de Fanconi no sangue. Nestes casos, os fibroblastos da 
pele podem ser necessários para o teste de quebras cromossômicas. Outros: mutações 
específicas nos genes podem ser identificadas. Esses testes geralmente são realizados apenas 
em laboratórios de pesquisa, diagnóstico pré-natal é possível, o diagnóstico pré-implantatório 
pode ser realizado por testes moleculares. 
Sobre o manejo e tratamento podem ser através de cuidados clínicos, cuidados 
cirúrgicos e comportamentais. Cuidados Cirúrgicos são através de Transplante de Medula 
Óssea (TMO) ou correção de problemas específicos. Quanto aos aspectos comportamentais: 
os pacientes com trombocitopenia devem evitar trauma (como esportes de contato), os 
pacientes com anemia precisam de supervisão médica para participar de atividades 
extenuantes e aqueles com neutropenia grave devem evitar o contato com pessoas com 
infecções ativas. 
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
UFPR – Universidade Federal do Paraná. Anemia de Fanconi. Análise Citogenética. Tese de 
Doutorado. Disponível em: < www.fisioterapia.com/public/files/salvar_como.php?txt_path>. 
Acesso em: 01 de novembro de 2013. 
UNIRIO – Universidade Federal do Rio de Janeiro. Anemia de Fanconi. Disponível em: 
<http://www.4shared.com/file/6ZJQVpdM/ANEMIA_DE_FANCONI.htm> Acesso em: 01 
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Anemia de fanconi - RESUMO SOBRE CITOLOGIA CLINICA

  • 1. 1 INTRODUÇÃO A Anemia de Fanconi (AF) é uma doença genética rara, descrita por Guido Fanconi, em 1927 (citado por FANCONI, 1967), estudando três irmãos que apresentavam anemia aplástica de evolução rápida e fatal, malformações esqueléticas, retardo de crescimento, hipogonadismo, microcefalia e manchas hiperpigmentadas na pele. O diagnóstico clínico foi o de uma anemia perniciosa, devido à morfologia dos eritrócitos. Entretanto, a análise da medula óssea revelou que, além do comprometimento morfológico da série vermelha, ela era atrófica e com poucos focos de hematopoese, sendo proposto, então, o nome de anemia perniciosiforme. O nome Anemia de Fanconi foi introduzido por Naegeli, em 1931 (citado por FANCONI, 1967), que sugeriu que o mesmo fosse utilizado naqueles pacientes com anemia aplástica familial associada a anormalidades físicas congênitas. Devido à grande variabilidade fenotípica, o diagnóstico clínico da AF exige acomplementação diagnóstica através de métodos laboratoriais. Várias descobertas contribuíram para a caracterização da AF. Entre as mais importantes estão a instabilidade cromossômica espontânea e a hipersensibilidade das células dos pacientes AF ao efeito indutor de quebras cromossômicas de agentes clastogênicos, tais como a mitomicina C (MMC) e o diepoxibutano (DEB). Com base nestas características foram desenvolvidos métodos de indução de quebras cromossômicas, como o Teste de Sensibilidade ao DEB, que é o método de referência para o diagnóstico da AF. 2 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS E HEMATOLÓGICAS DA AF Clinicamente a AF é uma doença caracterizada por uma falência generalizada e progressiva da medula óssea (pancitopenia), fácies característico, diversas anormalidades anatômicas congênitas, retardo mental e de crescimento, pele com manchas de coloração café com leite, hipogonadismo e predisposição a vários tipos de neoplasias, especialmente leucemias. As manifestações clínicas são variáveis, com sintomas relacionados à anemia, infecções associadas à neutropenia, e sangramento relacionado à trombocitopenia. Aproximadamente 75% dos pacientes com AF apresentam defeitos ao nascimento:
  • 2. pigmentação da pele e machas de coloração café com leite presentes em mais de 50% dos pacientes; baixa estatura (50%); anomalias do polegar ou rádio (40%); gônadas masculinas anormais (30%); microcefalia (25%); anomalias oculares (20%); defeitos estruturais renais (20%); baixo peso ao nascimento (10%); atraso no desenvolvimento (10%) e problemas de audição (10%). Além destas, outras manifestações menos comuns incluem: microcefalia, hidrocefalia, micrognatia, face de pássaro, braquicefalia e bossa frontal. As alterações congênitas mais comuns descritas por Pasquini e Zanis-Neto (2004) foram: - manchas na pele caracterizadas por hiperpigmentações, tipo "café com leite"; - malformações cardíacas e renais; - defeitos esqueléticos como: ausência do rádio e do polegar, polegar hipoplásico ou extranumerário ou de topografia anômala, sindactilia, dedos e falanges extranumerárias, microcefalia, nanismo, ausência ou hipoplasia do primeiro metacarpiano, hipoplasia tenar, luxação congênita do quadril e espinha bífida; - anormalidades da face ou mandibular, microdontia, microftalmia, microstomia, estrabismo, retardo mental, surdez ou malformações das orelhas e pregas epicânticas; - alterações endócrinas como hipodesenvolvimento gonadal e espermatogênese diminuída. Estas características são bastante variáveis nos pacientes com AF. O início das manifestações hematológicas, principalmente trombocitopenia e pancitopenia, e o grau de gravidade das mesmas varia desde o nascimento até a idade adulta. As variações também são observadas na presença e no tipo de malformações congênitas, 33% dos pacientes com AF não possuem anormalidades congênitas. A ampla variedade de expressão clínica possivelmente se deve aos vários produtos gênicos (demonstrados pelos estudos de complementação e atualmente, na maioria, clonados) envolvidos na mesma via de reparo, porém em diferentes pontos ou mesmo atuando em diferentes vias. Geralmente, a doença se manifesta entre os cinco e nove anos de idade, em caucasóides, negróides, asiáticos, hispânicos, índios asiáticos e ameríndios, porém o diagnóstico pode chegar a ser feito somente na idade adulta. A prevalência da AF é de aproximadamente um em cada cem mil indivíduos nascidos vivos na maioria das populações já estudadas. A frequência estimada de portadores na população dos Estados Unidos, da Europa e do Japão é de um em trezentos. Ainda não foram realizados estudos da prevalência ou da frequência de portadores da AF no Brasil. Diante dos avanços no tratamento, bem como o conhecimento da fisiopatologia desta doença, a sobrevida média aumentou para 30 anos nos
  • 3. pacientes estudados entre 1991 e 2000, quando comparada com a sobrevida observada no estudo anterior, que era de 19 anos nos pacientes estudados entre 1981 e 1990 nos EUA. A falência progressiva da medula óssea é outra característica clínica da AF, que, em geral, ocorre na primeira década de vida, podendo variar em cada caso. Frequentemente este processo tem início com a redução dos valores hematimétricos em sangue periférico (trombocitopenia, leucopenia e anemia), sendo a medula óssea inicialmente normocelular e tornando-se progressivamente hipoplásica. Três graus de comprometimento medular podem ser definidos, os quais são baseados na literatura e aplicáveis na prática clínica: - Grau I → Sem falha medular. Critérios: plaquetas acima de 100.000/μL; neutrófilos acima de 100/μL; hemoglobina acima de 10 g/dL. - Grau II → Falha medular inicial. Pelo menos um dos critérios: plaquetas entre 100.000/μL e 20.000/μL; neutrófilos entre 1.000/μL e 500/μL; hemoglobina menor que 10g/dl; sem necessidade de transfusões ou até 20 transfusões. - Grau III → Falha medular avançada. Pelo menos um dos critérios: plaquetas abaixo de 20.000/μL; neutrófilos abaixo de 500/μL ou necessidade de mais de 20 transfusões de hemácias e/ou plaquetas. A predisposição ao câncer é uma característica importante da AF. O risco relativo de desenvolver leucemia mielóide aguda é 785 vezes maior entre os pacientes AF. O risco de desenvolver tumores sólidos, envolvendo especialmente cabeça e pescoço, trato gastrintestinal e genital em mulheres também está aumentado. 3 TRATAMENTO O tratamento do paciente com AF consistia, até recentemente, de procedimentos paliativos e de suporte, os quais melhoravam e prolongavam suas condições de vida. Esses procedimentos incluíam a reposição dos derivados do sangue, administração de andrógenos ou corticosteróides para estimular a medula óssea, uso de antibióticos de amplo espectro e a prevenção à exposição a agentes que são potencialmente responsáveis por sangramento ou infecção. O transplante de medula óssea (TMO) pode eliminar as manifestações hematológicas da doença que são as principais determinantes da sobrevida do paciente, independente do grupo de complementação. No entanto, os pacientes são suscetíveis às complicações associadas ao uso de ciclofosfamida, além da maioria não possuir doador compatível.
  • 4. Uma alternativa seria a transdução retroviral de um gene AF em células tronco hematopoéticas, opção bastante viável e que vem sendo estudada por vários centros. Apesar de úteis, os estudos de transferência gênica assim como o TMO, não interferem com as anormalidades do desenvolvimento ou com o risco de câncer em tecidos não hematopoéticos. Assim, a clonagem e o melhor conhecimento dos genes e proteínas AF, poderão trazer maiores esclarecimentos sobre seu papel em outros aspectos clínicos da AF, como a suscetibilidade ao câncer. 4 DIAGNÓSTICO 4.1 Citogenético A AF foi à primeira doença associada à presença de quebras cromossômicas espontâneas na cultura de linfócitos. Estes autores, analisando citogeneticamente dois irmãos afetados, detectaram em mais de 40% das metáfases analisadas rearranjos e quebras cromossômicas. Posteriormente estudos demosntraram que as alterações mais frequentes são as quebras de cromátides, isocromátides e figuras radiais. O diagnóstico clínico da AF é difícil, devido a grande variabilidade fenotípica, tanto em relação à presença como à gravidade dos sinais e sintomas. Aproximadamente 33% dos pacientes com AF não possuem anormalidades congênitas e muitos deles, mesmo que apresentem malformações anatômicas, não são diagnosticados até que as alterações hematológicas se manifestem, o que pode ocorrer em alguns casos na idade adulta. Níveis aumentados de hemoglobina fetal e macrocitose são comumente observados, mas a ausência destes achados não exclui o diagnóstico. A melhor alternativa para estes casos é considerar a hipótese diagnóstica de AF em todas as crianças e adultos jovens com hipoplasia ou anemia aplástica, citopenia, macrocitose sem causa conhecida, síndrome mielodisplásica (SMD), leucemia mielóide aguda (LMA) e anormalidades físicas indicativas da AF. Estes pacientes devem se submeter aos testes de diagnóstico laboratorial, para confirmar ou descartar o diagnóstico da AF. Considerando que as células AF têm uma frequência aumentada de quebras cromossômicas espontâneas comparadas com as das células normais e que esta frequência pode ser amplificada, pela adição ao meio de cultura de agentes clastogênicos ou alquilantes que induzem, inclusive, a formação de figuras radiais (figura 1), tais observações são utilizadas para a confirmação do diagnóstico da doença. Os agentes alquilantes mais utilizados são a mitomicina C (MMC) e o diepoxibutano (DEB), sendo que esse é
  • 5. preferencialmente usado pela maioria dos laboratórios, porque se admite que a MMC apresenta uma menor especificidade, uma vez que induz a formação de monoaductos em maior proporção do que ligações cruzadas nos processos que geram quebras cromossômicas. Sabendo-se que células AF têm sensibilidade à indução de ligações cruzadas, a especificidade deste reagente parece ficar comprometida. O exame pode ser feito na cultura de linfócitos, fibroblastos, amniócitos ou células da vilosidade coriônica. Usualmente se usam linfócitos estimulados com fitohemaglutinina (PHA) na presença de baixas doses de DEB ou MMC. Após o cultivo celular, é feita a quantificação de quebras cromossômicas ocorridas nas células AF, incluindo formações radiais que são características da doença. Os resultados são apresentados em número de alterações por células (usualmente são analisadas células) assim como a percentagem de células com alterações. De acordo com o IFAR, homozigotos para AF têm uma média de 8,96 (variação de 1,3 a 23,9 quebras por célula), análise feita em células de sangue periférico cultivados com DEB, comparada a uma média de 0,06 (variação de 0 a 0,36) nas mesmas células de indivíduos normais. Apesar do teste citogenético com DEB ser altamente específico e sensível, ele não é capaz de distinguir entre os diferentes grupos de complementação e de identificar os heterozigotos. 4.2 Clínico Através do estudo de 328 pacientes demonstrarem estatisticamente que a sensibilidade aumentada ao efeito clastogênico de DEB é um fator discriminativo para a AF, desenvolveram um sistema de escore para o diagnóstico clínico, baseado em oito sinais (retardo de crescimento, pigmentação anormal, anormalidade renal e urinária, microftalmia, dificuldades no aprendizado, trombocitopenia, anormalidade de rádio e polegar e outras anormalidades esqueléticas). Os seis sinais que obtiveram coeficiente positivo foram, microcefalia, marcas de nascimento (manchas hiperpigmentadas) e anomalias renais e urinárias, trombocitopenia, retardo de crescimento e anomalias de rádio e polegar. Entre os dois sinais que obtiveram coeficiente negativo estão a dificuldade do aprendizado e outras anormalidades esqueléticas. O diagnóstico é feito somando um ponto para cada um dos seis sinais positivos e subtraindo um ponto para cada um dos sinais negativos. Os pacientes com escore, por exemplo, + 2 têm 75% de probabilidade de serem afetados por AF.
  • 6. 5 CONCLUSÃO Figura 1. Cromossomos de paciente com AF demonstrando fragmentos (1), figuras Radiais (2) e quebras cromossômicas (3) Dainte do exposto entende-se que a AF ou Síndrome de Instabilidade Cromossômica é caracterizada por anormalidades congênitas, alta freqüência de pancitopenia progressiva e aumento da predisposição ao desenvolvimento de neoplasias. O fenótipo é variado e depende da mutação, se é nula ou conduz a uma proteína parcialmente funcional e não a específica do gene que está envolvido. O papel específico de mutações nos genes da anemia de Fanconi na patogênese de defeitos de nascimento, a insuficiência da medula óssea, ou oncogênese ainda não está claro. Sobre a epidemiologia, em geral, a frequência de portadores é estimada em aproximadamente 1:300 pessoas com incidência: 1 em 60.000 a 300.000 nascimentos, maior prevalência em judeus (Portadores:1 em 89), devido ao efeito fundador: inferior a 1 por 100
  • 7. nos africânderes , sub-saarianos, negros, ciganos e espanhóis. A idade média ao diagnóstico é de 5-7 anos, sobrevida média é de 20-30 anos, variabilidade fenotípica ocorre mesmo no seio das famílias. Os aspectos clínicos são caracterizados por: anormalidades congênitas, insuficiência medular de caráter progressivo, aumentado risco de malignidade. Dentre os Diagnóstico e testes genéticos está o Teste para detecção de quebras cromossômicas, onde quebras cromossômicas são encontradas em culturas dos linfócitos T do sangue periférico estimuladas por agentes como o DEB ou MMC. Estes agentes levam ao aumento do número de quebras, falhas e/ou rearranjos. Alguns pacientes podem ter mosaicismo somático hematopoéticas, com a correção do defeito da anemia de Fanconi no sangue. Nestes casos, os fibroblastos da pele podem ser necessários para o teste de quebras cromossômicas. Outros: mutações específicas nos genes podem ser identificadas. Esses testes geralmente são realizados apenas em laboratórios de pesquisa, diagnóstico pré-natal é possível, o diagnóstico pré-implantatório pode ser realizado por testes moleculares. Sobre o manejo e tratamento podem ser através de cuidados clínicos, cuidados cirúrgicos e comportamentais. Cuidados Cirúrgicos são através de Transplante de Medula Óssea (TMO) ou correção de problemas específicos. Quanto aos aspectos comportamentais: os pacientes com trombocitopenia devem evitar trauma (como esportes de contato), os pacientes com anemia precisam de supervisão médica para participar de atividades extenuantes e aqueles com neutropenia grave devem evitar o contato com pessoas com infecções ativas. 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS UFPR – Universidade Federal do Paraná. Anemia de Fanconi. Análise Citogenética. Tese de Doutorado. Disponível em: < www.fisioterapia.com/public/files/salvar_como.php?txt_path>. Acesso em: 01 de novembro de 2013. UNIRIO – Universidade Federal do Rio de Janeiro. Anemia de Fanconi. Disponível em: <http://www.4shared.com/file/6ZJQVpdM/ANEMIA_DE_FANCONI.htm> Acesso em: 01 de novembro de 2013.