6. A palavra «que» (linha 1, a seguir a «Não
creio») pertence à classe
a) das conjunções consecutivas.
b) das conjunções concessivas.
c) dos pronomes relativos.
d) das conjunções completivas.
7. oração subordinada substantiva completiva
Não creio que as classificações
acrescentem o que quer que seja à
fruição de uma obra de arte, seja ela
literária ou de outra qualquer natureza;
8. Segundo o autor, na fruição de uma obra
de arte, classificá-la torna-se
a) inadequado.
b) impossível.
c) indiferente.
d) imprescindível.
9. O recurso a interrogativas (linhas 4-6)
serve ao autor como
a) introdução à temática que vai
desenvolver.
b) questionamento dirigido a outros
críticos.
c) rol de suspeitas decorrentes da leitura
do livro.
d) efeito meramente retórico e estilístico.
10. Com o recurso ao termo «caleidoscópio»
(linha 8), o autor vê Memorial do
Convento como uma obra
a) obscura na sua multiplicidade.
b) multifacetada como a vida.
c) emaranhada como um labirinto.
d) única na sua singularidade.
11. Com a transcrição do poema de Brecht
(linhas 22-24), o autor pretende
sublinhar
a) o testemunho de um autor dramático.
b) a variedade possível de epígrafes.
c) o paralelismo com Memorial do
Convento.
d) a semelhança com as anteriores
epígrafes.
12. A palavra «que» (linha 29) pertence à
classe
a) dos pronomes relativos.
b) das conjunções completivas.
c) das conjunções coordenativas.
d) das conjunções consecutivas.
13. Com tudo isto, ficou ainda por dizer
que o romance deve muito da sua força
narrativa ao estilo incomparável de
Saramago, ao seu perfeito domínio da
língua portuguesa,
oração subordinada substantiva completiva
14. O antecedente do pronome «que» (linha
31) é
a) «romance» (linha 29).
b) «estilo incomparável» (linha 30).
c) «perfeito domínio» (linha 30).
d) «língua portuguesa» (linha 30-31).
15. o romance deve muito da sua força
narrativa ao estilo incomparável de
Saramago, ao seu perfeito domínio da
língua portuguesa, a que este livro é
uma permanente homenagem,
(à qual)
16. A colocação do pronome «se» (linha 32)
em posição anteposta ao verbo justifica-
se pela sua
a) inclusão numa frase em discurso
indireto.
b) inserção numa frase subordinada
relativa.
c) dependência de uma construção
negativa.
d) integração numa frase interrogativa
indireta.
17. o extremo rigor e a liberdade estreme
conjugam-se
uma escrita em que o extremo rigor e a
liberdade estreme se conjugam
19. 1. Com o recurso a «É que» (linha 15),
h) o enunciador explica a ideia expressa
desde o início do parágrafo.
20. 2. Com o recurso à conjunção «mas»
(linha 16),
a) o enunciador exprime oposição em
relação à ideia apresentada
anteriormente.
21. 3. Com a utilização da frase negativa
iniciada por «De outra coisa não fala»
(linha 18),
c) o enunciador nega para afirmar com
mais veemência.
22. 4. Com o recurso ao travessão duplo
(linhas 19-20),
g) o enunciador especifica a informação
apresentada no segmento textual
anterior.
23. 5. Com a utilização da forma do verbo
auxiliar modal «poderia» (linha 20),
f) o enunciador apresenta o conteúdo da
frase como uma possibilidade.
24.
25. • Não consultar nada (aliás, se possível,
ter a mesa bastante desafogada)
• Não demorar demasiado (neste tipo de
conteúdos não se pode esperar por
inspiração, não vale a pena ficar a
pensar)
26.
27. Entrudo, Quaresma (procissão de
penitência) [cap. III]
todas as classes
a religião como pretexto para a prática
de excessos; sensualidade/misticismo
28. Histórias de milagres e de crimes [XIV; II;
XVII]
clero e povo;
o frade ladrão
superstição e crendice; libertinagem
29. Autos de fé [V; XXV]
cfr. leitura em aula
todas as classes
repressão religiosa e política; fanatismo
30. Baptizados e funerais régios [VIII; X]
rei e rainha; nobreza e clero;
(povo assistindo)
luxo e ostentação; vida e morte como
espectáculo
31. Elevação a cardeal do inquisidor [VIII]
clero e nobreza;
(povo assistindo)
luxo e ostentação
32. Vida conventual [II; VIII]
frades e freiras;
nobreza
desrespeito pelas normas religiosas;
libertinagem
34. Procissão do Corpo de Deus [XIII]
todas as classes
sobreposição do profano ao sagrado;
a libertinagem do rei
35. Cortejo de casamento [XXII] *cfr. exame
respondido em aula
casal real, infantes, nobreza, clero;
(povo assistindo)
o casamento na realeza, a vida das
mulheres; luxo e ostentação; contraste
com a miséria do povo; estado dos
caminhos
36.
37. Nas pp. 48 e 49 há dois textos de
Pessoa (A e B), ortónimo, e uma crónica de
Luís de Sttau Monteiro.
Depois de leres os três textos, escreve
um comentário focado no modo como em
Pessoa se alude à infância, com referência
sobretudo àqueles dois poemas (ou só a
um deles), mas em que poderás, se
quiseres, aproveitar algum contraste com o
texto de Sttau Monteiro.
(Cerca de 150 palavras.)
38.
39.
40. Os títulos incluem referência a um
edifício ou a personagem muito ligada à
construção civil:
o Convento (de Mafra)
Ivan Locke
42. Logo o título inclui uma expressão que
parece evocar o género memorialístico.
Com efeito, a palavra «memorial» tem
três aceções possíveis: ‘exposição
sumária para esclarecer questão prática’;
‘obra em que estão relatados factos
memoráveis’; ‘monumento
comemorativo’, o que confirma que a
narrativa tem índole histórica e, em
sentido lato, memorialística.
43. O título socorre-se de um nome próprio,
um antropónimo, o apelido da
personagem principal. Esta escolha deve
significar que se pretende realçar a
psicologia do herói. Com efeito, mostra-
se-nos Ivan Locke sozinho com as suas
resoluções, que explicita aos outros sem
hesitar, raciocinando agora apenas para
levar a cabo as decisões que já tomara.
Algures se considera este filme um thriller
psicológico.
44. As obras evidenciam contexto e
sociedade.
No caso de Memorial, devemos ter em
conta que, no rosto, ou frontispício, há a
indicação «romance». Enfim, não será
muito errado considerar este um romance
histórico, com uma intenção também de
intervenção social.
45. O filme não deixa de retratar
situações que revelam preocupações de
ordem sociológica (as relações familiares,
a solidão, as hierarquias profissionais, o
desporto e a televisão), ainda que nos
pareçam menos programáticas do que as
do livro de Saramago).
46. Em ambas as narrativas, a
construção de edifício (ou peripécias à
sua volta) é uma das linhas de ação.
A construção do convento implica boa
parte do enredo, marcando temporalmente
a ação (por exemplo: em 1717, bênção da
primeira pedra; em 1730, a sagração).
47. A betonagem a ocorrer na madrugada é o
assunto crucial das diligências ao
telemóvel. E na origem do outro eixo da
intriga (o nascimento de um filho)
estiveram os festejos de uma outra obra.
48. Em ambas as narrativas, o eixo da tarefa
de construção é cruzado pelas outras
linhas de ação.
Passarola passa por Mafra; família de
Baltasar vive em Mafra; Blimunda e
Baltasar vão viver para Mafra; etc.
49. Um só exemplo: a certa altura, Ivan
precisa de um número de telefone para
efeitos da obra, mas Katrina recusa dar-
lho.
50. Ambas as construções se relacionam
com a vertente sociológica, o retrato da
vida dos operários.
Em Memorial, a construção do convento é
a causa da exploração dos trabalhadores
e até da morte de personagens (Francisco
Marques, Álvaro Diogo), embora também
seja fonte de emprego temporário.
51. Em Locke, os contactos de Ivan dão-nos
ideia de quem pode intervir neste tipo de
obra: Donal, os polacos, o albanês, outros
biscateiros (versus patrão em Chicago; e
chefe local), funcionários da Câmara, etc.
52. TPC — No máximo até ao fim do
Carnaval termina a leitura de Memorial do
Convento (depois de a teres feito, é claro).
53. Na próxima aula grande darei já as
leituras em voz alta (de Os Lusíadas) que
quero que preparem (para
efeitos da Liga dos Campeões).