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PHDA DO DIAGNÓSTICO À TERAPÊUTICA Gabriela Marques Pereira 9 de Abril 2008
P erturbação de H iperactividade com D éfice de A tenção
INTRODUÇÃO ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
EPIDEMIOLOGIA ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
IMPACTO DA PHDA SOBRE OS DOENTES E FAMILIA ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],FAMÍLIA DOENTES
IMPACTO DA PHDA NO DESEMPENHO ESCOLAR ●  Mau comportamento na escola ●  Mau desempenho académico ●  Necessidades educativas específicas (explicações particulares e programas educacionais especiais) ●  Exclusão escolar (seja através de suspensão ou de expulsão) ●  Insucesso escolar ●  Incapacidade de completar o ensino secundário ou universitário
EFEITOS DA PHDA NO DESENVOLVIMENTO COMPORTAMENTAL ●  Problemas  de produtividade e motivação ●  Capacidade reduzida de expressar ideias e emoções ●  Deterioração da memória ●  Problemas de interacção social ●  Dificuldades de linguagem ●  Problemas com o raciocínio verbal
QUAL A CAUSA DA PHDA? ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
ETIOLOGIA - FISIOPATOLOGIA TEORIAS ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
ETIOLOGIA - FISIOPATOLOGIA TEORIAS ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
ETIOLOGIA - FISIOPATOLOGIA TEORIAS ,[object Object]
ETIOLOGIA - FISIOPATOLOGIA TEORIAS ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
ETIOLOGIA - FISIOPATOLOGIA TEORIAS
ETIOLOGIA - FISIOPATOLOGIA NEUROTRANSMISSORES Atenção:  Dopamina Hiperactividade:  Noradrenalina Impulsividade:  Serotonina Sistema dopaminérgico Sistema noradrenérgico
ETIOLOGIA - FISIOPATOLOGIA NEUROTRANSMISSORES/TERAPÊUTICA FARMACOLÓGICA Não estimulantes  (ex: atomoxetina) Vias noradrenérgicas (ex: metilfenidato) Vias dopaminérgicas (ex: d-anfetamina) Ambas as vias Estimulantes
ATENÇÃO
ATENÇÃO ,[object Object],[object Object]
ATENÇÃO ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
ATENÇÃO ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
SNC
ATENÇÃO ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
DESATENÇÃO FALTA ATENÇÃO  DIFICULDADES NA CONCENTRAÇÃO
atento desatento população % desatenção desatenção desatenção desatenção isolado sociável população (%)
DESATENÇÃO    Idade    Duração    Locais    Repercussão    Intensidade
DESATENÇÃO - ETIOLOGIA - Disfunção tiroideia - Anemia ferropénica - Deficiência auditiva - Medicamentos  - Abuso de substâncias - … PERTURBAÇÕES DESENVOLVIMENTAIS - PHDA - DAMP - Perturbação espectro autismo (SA, PDD-NOS, síndrome autista, etc) - Défice cognitivo (p. xs, com fenótipos comportamentais típicos (SXF)) - Perturbação cognitiva não-verbal - Entidade autónoma (não sindromática) - … PERTURBAÇÕES ORGÂNICAS
DESATENÇÃO - ETIOLOGIA ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],PERTURBAÇÕES PSIQUIÁTRICAS E OUTRAS
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
 
IMPULSIVIDADE
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[object Object],[object Object],[object Object],IMPULSIVIDADE
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ponderado impulsivo população % isolado sociável população (%)
IMPULSIVIDADE ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],PERTURBAÇÕES DESENVOLVIMENTAIS PERTURBAÇÕES PSIQUIÁTRICAS E OUTRAS
PHDA ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Défice Cognitivo ,[object Object],[object Object],PEA Perturbações Psiquiátricas ,[object Object],[object Object]
 
HIPERACTIVIDADE
HIPERACTIVIDADE - SINAL ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
HIPERACTIVIDADE - ANÁLISE ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
HIPERACTIVIDADE – NORMAL? ,[object Object],[object Object],[object Object]
HIPERACTIVIDADE - ETIOLOGIA PERTURBAÇÕES DESENVOLVIMENTAIS ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],PERTURBAÇÕES PSIQUIÁTRICAS E OUTRAS ●  Esquizofrenia ●  Doença bipolar ●  Efeito secundário de medicamentos (psicotrópicos ou não)
HIPERACTIVIDADE ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],SINAL DE PHDA
Dá-me o meu lápis... JÁ!! Devolves-me o lápis, se faz favor?
HIPERACTIVIDADE ,[object Object],[object Object],[object Object],SINAL DE PEAutismo
HIPERACTIVIDADE ,[object Object],[object Object],[object Object],SINAL DE P.ESPECIFICAS APRENDIZAGEM
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
 
PHDA - MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Depende da idade e estadio de desenvolvimento
PHDA - MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS ,[object Object],[object Object],[object Object]
Problemas académicos Dificuldade de interação social Prejuízo da auto-estima Traumas físicos, problemas legais, tabagismo Pré-escolar Adolescência   Adulto Idade escolar Adulto-jovem Alterações comportamentais Alterações comportamentais Problemas acadêmicos Dificuldade de interação social Prejuízo da auto-estima Fracasso académico Dificuldades profissionais Prejuízo da auto-estima Abuso de substâncias Traumas físicos / Acidentes Fracasso profissional Prejuízo da auto-estima Problemas de relacionamento Traumas físicos / Acidentes Abuso de substâncias MANIFESTAÇÕES CLINICAS Evolução com a idade:
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Hiperactividade Impulsividade Desatenção Evolução com a idade: Idade
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS CRIANÇA •  Apresentação típica •  Alterações no desempenho escolar, familiar e social
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS ADOLESCENTE ►  Não cumpre todos os critérios de DSM-IV •  Hiperactividade remite parcialmente •  Desatenção ++ escolar •  Retenção escolar •  Fumam mais, bebem mais •  Comportamentos de risco •  Maior risco de gravidez
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS ADULTO ►  Não cumpre todos os critérios de DSM-IV •  Diagnóstico retrospectivo •  Dificuldades de atenção major •  Dificuldade de organização e planeamento •  Maior perda de emprego •  Mais acidentes de viação •  Mais divórcios Doença crónica
Mais marcadas    Em situações que requerem atenção ou esforço mental continuado    Situações novas não apelativas    Em situações de grupo Mais frustes    Sob controlo verdadeiramente rigoroso    Situação nova especificamente interessante    Situação interpessoal (1:1)    Frequentes recompensas pelo comportamento  adequado MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Ambientes
DIAGNÓSTICO ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
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DIAGNÓSTICO ,[object Object],Diagnóstico Pais Criança Escola
DIAGNÓSTICO ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],+++ normal ,[object Object],[object Object]
DIAGNÓSTICO ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
DIAGNÓSTICO ,[object Object],1. Precipita as respostas 2. Dificuldade em esperar pela vez 3. Interrompe ou interfere nas actividade dos outros (p.ex, intromete-se nas conversas e nos jogos) 1. Movimenta excessivamente as mãos e os pés, quando sentado 2. Levanta-se na sala de aula ou outra, quando se espera que esteja sentado 3. Corre ou salta excessivamente  4. Dificuldade em jogar ou dedicar-se tranquilamente a actividades de ócio 5. Anda “ligado a um motor” 6. Fala excessivamente 1. Não presta atenção aos pormenores e erros por descuido 2. Dificuldade em manter a atenção em tarefas  3. Parece não ouvir quando se lhe fala directamente 4. Não segue as instruções ou não termina os trabalhos escolares 5. Dificuldade em organizar tarefas e actividades 6. Evita tarefas que requeiram concentração 7. Perde “tudo” 8. Distrai-se facilmente com estímulos irrelevantes 9. Esquece-se de fazer actividades quotidianas Impulsividade Hiperactividade Desatenção
DIAGNÓSTICO ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
DIAGNÓSTICO ,[object Object],[object Object],[object Object]
DSM-IV-TR Subtipos da PHDA 1.  Predominantemente desatento  (20 a 50 %) 2.  Predominantemente hiperactivo-impulsivo  (<15%) 3.  Mista/Combinada  (40 a 70 % dos casos) 4.  Inespecífico (NOS)
DSM-IV-TR Subtipos da PHDA
AVALIAÇÃO
COMORBILIDADES A  Comorbilidade  é definida pela presença de dois diagnósticos diferentes num único individuo.  As comorbilidades podem necessitar de tratamento independente e adicional à terapêutica da PHDA. ? PDAH
COMORBILIDADES Agravam o “funcionamento” e a qualidade de vida do  Doente Dificultam o diagnóstico e o tratamento ao  Médico
PHDA: COMORBILIDADES ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
PHDA: COMORBILIDADES ,[object Object],+++ Externalizing comorbid disorders - Perturbação de oposição - Perturbação de conduta +++ Internalizing comorbid disorders - Depressão - Perturbação de ansiedade ♀
PHDA: COMORBILIDADE N=579 Tiques: 11% Perturbação de conduta: 14% Perturbação de oposição: 40% Ansiedade: 34% Perturbações do humor: 4% Só PHDA: 31% 7-9.9 A (MTA Cooperative Group,  Arch Gen Psychiatry  1999; 56:1073-86)
PHDA: COMORBILIDADES ,[object Object],[object Object],Diminui o risco de  AS  para metade Não tratar aumenta o risco de  AS  para o dobro
PHDA: COMORBILIDADES ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL ? PHDA
PHDA - DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Irrequietude adequada à idade S. Asperger e PEA - Empatia  ↓
[object Object]
TRATAMENTO / INTERVENÇÃO ■  Tipos de   Intervenção:  ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],■  C. Desenvolvimento ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Multimodal
TRATAMENTO / INTERVENÇÃO ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
1. TERAPÊUTICA FARMACOLÓGICA ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
1.TERAPÊUTICA FARMACOLÓGICA: quando e como iniciar? ,[object Object],[object Object],[object Object]
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1. TERAPÊUTICA FARMACOLÓGICA ,[object Object],[object Object],Mecanismo acção: bloqueio da recaptação pré-sináptica da NA e DA (córtex pré-frontal)
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1.TERAPÊUTICA FARMACOLÓGICA ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],É frequente o recurso a farmacoterapia combinada
2.INTERVENÇÃO PSICOEDUCACIONAL ,[object Object],[object Object],Técnico Responsável   Plano de Intervenção
2.INTERVENÇÃO PSICOEDUCACIONAL ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],A. Relacionada só com o indivíduo
2.INTERVENÇÃO PSICOEDUCACIONAL ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],A. Relacionada com o ambiente
2.INTERVENÇÃO PSICOEDUCACIONAL ,[object Object],[object Object],[object Object]
Sem Atenção Agitação Motora Desorg Impulsividade Dificuldades Aprendizagem Memória + Escola = ? Excesso de alunos Falta de recursos Humanos e Técnicos Formação Específica
Estratégias para a  Sala de Aula
Lugar    Numa área com poucos distractores  (ex. longe da janela, da porta ou de áreas de movimentos);    Junto da professora (reforços frequentes);    Junto de um aluno “modelo” e cooperante (Tutor);    Visualizar o quadro (reajustes motores);    Manter o mesmo lugar
Aulas    Definir claramente as regras de funcionamento ;    Dia dividido em unidades de tempo; 1º Correcção do T.P.C.   1º A Professora relembra 2º A professora fala   2º Nós trabalhamos 3º Todos falam   3º Marcação T.P.C. 4º Recreio   4º Almoço    Desenvolver regras e rotinas para as actividades diárias, com suporte visual;    Planear os momentos de transição;
Antecipar quebras de rotinas ...
Aulas ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Materiais    Estabelecer locais fixos para material;    Marcar o seu nome ou símbolo em todos os materiais;    Ajudar a manter a área de trabalho da criança livre de materiais desnecessários (apenas o necessário para a tarefa)
Actividades e tarefas    Objectivas;    Dividir as tarefas    Locais definidos para a execução de tarefas e recolha de material.    Pistas visuais que relacionam o espaço físico ao tipo de trabalho a executar    Repetição dos requisitos da tarefa pelo aluno;    Aprendizagem activa (escolher as actividades/ tarefas – Menu)    Respostas em coro;    A instrução deverá ter um suporte (visual);    Modificar frequentemente as tarefas (motivação) Eu vou, Tu vais, Ele vai, Nós ...
Instruções ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Apresentação/Exposição de conteúdos    Novidade;    Contraste;    Utilizar diferentes locais de exposição (alternar as paredes);    Guias de estudo incompletos;    Destacar a informação mais importante;
Ritmo de trabalho    Estabelecer limites precisos para terminar as tarefas;    Subdividir a tarefa em etapas mais pequenas;    Pares e grupos;    Alternar actividades de escrita com actividades de carácter lúdico (ex. construções, desenhos).
Adaptações no processo de avaliação    Criar instrumentos de avaliação mistos ou alternativos (apresentação  oral ,  resposta múltipla , etc.), para toda a classe aumentando em número as modificações para o aluno;    Na situação de exposição perante a classe toda, ou perante desconhecidos, solicitar / aceitar respostas, apenas, com as  palavras chave.    As respostas do aluno podem ser  gravadas  por forma a minimizar as respostas escritas;    Mais tempo  para a realização de respostas.
Atitude dos Professores    A interacção deve ser calma, breve e em silêncio;    É importante evitar sinais de exasperação;    Reforços sistemáticos e pela positiva;    Evitar a argumentação;    Contar até 3 (resposta não reflexa).
Atitude dos Professores    Reforço Positivo:    Reforço Social    Sistema de Contratos    Sistema de Economia de Fichas     Comportamentos Perturbadores:      Extinção;       Tempo de exclusão (Time-out);       Custo de Resposta;       Sobrecorrecção;       Censuras verbais ,[object Object]
Reforço  Social  (palavra de elogio, sorriso, atenção) ou  material  (um brinquedo, um doce) para aumentar a probabilidade de ocorrência futura do comportamento através de recompensa REFORÇO POSITIVO Contratos comportamentais Acordo escrito, estabelecido com o aluno, onde se determina o comportamento desejado e as consequência que advirão da sua ocorrência ou não.
Eu Luisa Leitão, comprometo-me a  esperar pela minha vez de falar ,   acabar os trabalhos a tempo , e a  permanecer sentada no lugar (quando distribuem o material) . Numa primeira fase, e para me ajudar, a minha professora ajudar-me-á a realizar a pontuação, avisando-me dos momentos da marcação dos pontos.   Os objectivos têm diferentes prémios.  No final de cada dia, se tiver mais de 3 pontos, no objectivo “esperar pela minha vez de falar”  posso ver mais 15 minutos da telenovela .  No final de cada dia, se tiver mais de 5 pontos, no objectivo “acabar os trabalhos a tempo”,  posso jogar 15 minutos de computador . No final de cada semana, se acumular mais de 40 pontos, em “permanecer sentada no lugar”, posso ir à  feira-popular , ou ao  cinema , ou ao  Colombo , - eu escolho.   Lisboa, 17 de Dezembro de 2003 Teresa  Professora  Pai e Mãe
Sistema de créditos ou  economia de fichas Pontos ou fichas concedidos logo após a realização de um comportamento positivo e, mais tarde, trocáveis por determinadas recompensas REFORÇO POSITIVO
15   =  Reforços por pontos (acumulação) Acabar a cópia em 10 minutos Passar os trabalhos de casa Ficha de trabalho sem riscos 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª Contar até 5 antes de responder à pergunta do dia
Extinção Ignorar os comportamentos desajustados PROGRAMAS QUE VISAM REDUZIR COMPORTAMENTOS PERTURBADORES Tempo de exclusão ( time-out ) Tempo fora da classe durante um período de tempo. Neste espaço não existem reforços positivos.
Custo de resposta “multas”– retirada de certos reforços (fichas já obtidas) ou de consequências positivas já obtidas.  PROGRAMAS QUE VISAM REDUZIR COMPORTAMENTOS INDESEJÁVEIS Sobrecorrecção quando a criança tem um comportamento inadequado e este apresenta consequências no meio ambiente (partir qualquer coisa) deve reparar este (limpar) e abranger esse a mais tarefas (limpar várias coisas).
PROGRAMAS QUE VISAM REDUZIR COMPORTAMENTOS INDESEJÁVEIS Censuras verbais dizer à criança o que deve fazer “Volta ao trabalho” e não que está a fazer “não estás atento”. Deve ser dito imediatamente após o comportamento ter ocorrido e de uma forma consistente.  Não devem ser dadas muitas vezes, senão funcionam como reforços negativos .
Trabalhos de casa    Listar as tarefas e ou objectivos;    Local adequado (sem distractores);    Habituar a criança a verificar a listagem de trabalhos antes de os começar a executar;    Subdividir os trabalhos e o tempo de realização; - De 10 em 10 minutos - Tipo de matérias (Matemática; Língua Portuguesa; ...) - Nº de itens / folhas / exercícios
Impulsividade Auxiliares Impulsividade/Atenção/Agitação Motora !!!!
Impulsividade    Tempo de Espera    Instruir a criança para realizar uma tarefa (alternativa e simples) enquanto aguarda a ajuda o professor;    Contar até 5 ou dizer o abecedário antes de iniciar a tarefa;    Reforçar os pequenos intervalos de espera, aumentando gradualmente para um período mais alargado;    Reforçar as regras de conversação (dar e esperar a vez);   
Actividade motora    Redireccionar a actividade motora    Movimentos dirigidos;    Permitir que o aluno se levante, em especial no fim da tarefa – com um objectivo;    Recompensar através do movimento      Apagar o quadro    Levar recados    Arrumar as carteiras    Distribuir o material    ...    Utilizar actividade motora para as respostas (mímica, dramatização)
Recompensar através do movimento…
Treino de competências parentais
I- Condições e hábitos de brincar ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
1- Faz os deveres! 2- Vês o filme! Depois
II- Planificação de tarefas ,[object Object],[object Object],[object Object]
III- Reforço positivo ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object]
IV- Metodologia de trabalho/estudo ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
V- Outros ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Intervenção educacional
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
3.TERAPÊUTICAS ALTERNATIVAS ,[object Object],[object Object],[object Object],AUSÊNCIA DE SUPORTE CIENTÍFICO
TRATAMENTO / INTERVENÇÃO ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],OBJECTIVO: Comparar a eficácia de longa acção da  terapêutica farmacológica , da  terapêutica comportamental , e da  terapêutica combinada
TRATAMENTO / INTERVENÇÃO ,[object Object],[object Object],Medicação isolada (MPH) Medicação + tratamento comportamental Eficaz e superior a ambos •  Terapêutica comportamental isolada •  Tratamento comunitário
PROGNÓSTICO ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Interrelação de vários factores
[object Object]
Obrigada pela vossa atenção

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Phda

  • 1. PHDA DO DIAGNÓSTICO À TERAPÊUTICA Gabriela Marques Pereira 9 de Abril 2008
  • 2. P erturbação de H iperactividade com D éfice de A tenção
  • 3.
  • 4.
  • 5.
  • 6. IMPACTO DA PHDA NO DESEMPENHO ESCOLAR ● Mau comportamento na escola ● Mau desempenho académico ● Necessidades educativas específicas (explicações particulares e programas educacionais especiais) ● Exclusão escolar (seja através de suspensão ou de expulsão) ● Insucesso escolar ● Incapacidade de completar o ensino secundário ou universitário
  • 7. EFEITOS DA PHDA NO DESENVOLVIMENTO COMPORTAMENTAL ● Problemas de produtividade e motivação ● Capacidade reduzida de expressar ideias e emoções ● Deterioração da memória ● Problemas de interacção social ● Dificuldades de linguagem ● Problemas com o raciocínio verbal
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 14. ETIOLOGIA - FISIOPATOLOGIA NEUROTRANSMISSORES Atenção: Dopamina Hiperactividade: Noradrenalina Impulsividade: Serotonina Sistema dopaminérgico Sistema noradrenérgico
  • 15. ETIOLOGIA - FISIOPATOLOGIA NEUROTRANSMISSORES/TERAPÊUTICA FARMACOLÓGICA Não estimulantes (ex: atomoxetina) Vias noradrenérgicas (ex: metilfenidato) Vias dopaminérgicas (ex: d-anfetamina) Ambas as vias Estimulantes
  • 17.
  • 18.
  • 19.
  • 20. SNC
  • 21.
  • 22. DESATENÇÃO FALTA ATENÇÃO DIFICULDADES NA CONCENTRAÇÃO
  • 23. atento desatento população % desatenção desatenção desatenção desatenção isolado sociável população (%)
  • 24. DESATENÇÃO  Idade  Duração  Locais  Repercussão  Intensidade
  • 25. DESATENÇÃO - ETIOLOGIA - Disfunção tiroideia - Anemia ferropénica - Deficiência auditiva - Medicamentos - Abuso de substâncias - … PERTURBAÇÕES DESENVOLVIMENTAIS - PHDA - DAMP - Perturbação espectro autismo (SA, PDD-NOS, síndrome autista, etc) - Défice cognitivo (p. xs, com fenótipos comportamentais típicos (SXF)) - Perturbação cognitiva não-verbal - Entidade autónoma (não sindromática) - … PERTURBAÇÕES ORGÂNICAS
  • 26.
  • 27.
  • 28.  
  • 30.
  • 31.
  • 32.
  • 33.
  • 34. ponderado impulsivo população % isolado sociável população (%)
  • 35.
  • 36.
  • 37.  
  • 39.
  • 40.
  • 41.
  • 42.
  • 43.
  • 44. Dá-me o meu lápis... JÁ!! Devolves-me o lápis, se faz favor?
  • 45.
  • 46.
  • 47.
  • 48.  
  • 49.
  • 50.
  • 51.
  • 52. Problemas académicos Dificuldade de interação social Prejuízo da auto-estima Traumas físicos, problemas legais, tabagismo Pré-escolar Adolescência Adulto Idade escolar Adulto-jovem Alterações comportamentais Alterações comportamentais Problemas acadêmicos Dificuldade de interação social Prejuízo da auto-estima Fracasso académico Dificuldades profissionais Prejuízo da auto-estima Abuso de substâncias Traumas físicos / Acidentes Fracasso profissional Prejuízo da auto-estima Problemas de relacionamento Traumas físicos / Acidentes Abuso de substâncias MANIFESTAÇÕES CLINICAS Evolução com a idade:
  • 53. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Hiperactividade Impulsividade Desatenção Evolução com a idade: Idade
  • 54. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS CRIANÇA • Apresentação típica • Alterações no desempenho escolar, familiar e social
  • 55. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS ADOLESCENTE ► Não cumpre todos os critérios de DSM-IV • Hiperactividade remite parcialmente • Desatenção ++ escolar • Retenção escolar • Fumam mais, bebem mais • Comportamentos de risco • Maior risco de gravidez
  • 56. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS ADULTO ► Não cumpre todos os critérios de DSM-IV • Diagnóstico retrospectivo • Dificuldades de atenção major • Dificuldade de organização e planeamento • Maior perda de emprego • Mais acidentes de viação • Mais divórcios Doença crónica
  • 57. Mais marcadas  Em situações que requerem atenção ou esforço mental continuado  Situações novas não apelativas  Em situações de grupo Mais frustes  Sob controlo verdadeiramente rigoroso  Situação nova especificamente interessante  Situação interpessoal (1:1)  Frequentes recompensas pelo comportamento adequado MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Ambientes
  • 58.
  • 59.
  • 60.
  • 61.
  • 62.
  • 63.
  • 64.
  • 65.
  • 66. DSM-IV-TR Subtipos da PHDA 1. Predominantemente desatento (20 a 50 %) 2. Predominantemente hiperactivo-impulsivo (<15%) 3. Mista/Combinada (40 a 70 % dos casos) 4. Inespecífico (NOS)
  • 69. COMORBILIDADES A Comorbilidade é definida pela presença de dois diagnósticos diferentes num único individuo. As comorbilidades podem necessitar de tratamento independente e adicional à terapêutica da PHDA. ? PDAH
  • 70. COMORBILIDADES Agravam o “funcionamento” e a qualidade de vida do Doente Dificultam o diagnóstico e o tratamento ao Médico
  • 71.
  • 72.
  • 73. PHDA: COMORBILIDADE N=579 Tiques: 11% Perturbação de conduta: 14% Perturbação de oposição: 40% Ansiedade: 34% Perturbações do humor: 4% Só PHDA: 31% 7-9.9 A (MTA Cooperative Group, Arch Gen Psychiatry 1999; 56:1073-86)
  • 74.
  • 75.
  • 77.
  • 78.
  • 79.
  • 80.
  • 81.
  • 82.
  • 83.
  • 84.
  • 85.
  • 86.
  • 87.
  • 88.
  • 89.
  • 90.
  • 91.
  • 92.
  • 93.
  • 94.
  • 95.
  • 96.
  • 97.
  • 98.
  • 99.
  • 100.
  • 101.
  • 102.
  • 103. Sem Atenção Agitação Motora Desorg Impulsividade Dificuldades Aprendizagem Memória + Escola = ? Excesso de alunos Falta de recursos Humanos e Técnicos Formação Específica
  • 104. Estratégias para a Sala de Aula
  • 105. Lugar  Numa área com poucos distractores (ex. longe da janela, da porta ou de áreas de movimentos);  Junto da professora (reforços frequentes);  Junto de um aluno “modelo” e cooperante (Tutor);  Visualizar o quadro (reajustes motores);  Manter o mesmo lugar
  • 106. Aulas  Definir claramente as regras de funcionamento ;  Dia dividido em unidades de tempo; 1º Correcção do T.P.C. 1º A Professora relembra 2º A professora fala 2º Nós trabalhamos 3º Todos falam 3º Marcação T.P.C. 4º Recreio 4º Almoço  Desenvolver regras e rotinas para as actividades diárias, com suporte visual;  Planear os momentos de transição;
  • 107. Antecipar quebras de rotinas ...
  • 108.
  • 109. Materiais  Estabelecer locais fixos para material;  Marcar o seu nome ou símbolo em todos os materiais;  Ajudar a manter a área de trabalho da criança livre de materiais desnecessários (apenas o necessário para a tarefa)
  • 110. Actividades e tarefas  Objectivas;  Dividir as tarefas  Locais definidos para a execução de tarefas e recolha de material.  Pistas visuais que relacionam o espaço físico ao tipo de trabalho a executar  Repetição dos requisitos da tarefa pelo aluno;  Aprendizagem activa (escolher as actividades/ tarefas – Menu)  Respostas em coro;  A instrução deverá ter um suporte (visual);  Modificar frequentemente as tarefas (motivação) Eu vou, Tu vais, Ele vai, Nós ...
  • 111.
  • 112. Apresentação/Exposição de conteúdos  Novidade;  Contraste;  Utilizar diferentes locais de exposição (alternar as paredes);  Guias de estudo incompletos;  Destacar a informação mais importante;
  • 113. Ritmo de trabalho  Estabelecer limites precisos para terminar as tarefas;  Subdividir a tarefa em etapas mais pequenas;  Pares e grupos;  Alternar actividades de escrita com actividades de carácter lúdico (ex. construções, desenhos).
  • 114. Adaptações no processo de avaliação  Criar instrumentos de avaliação mistos ou alternativos (apresentação oral , resposta múltipla , etc.), para toda a classe aumentando em número as modificações para o aluno;  Na situação de exposição perante a classe toda, ou perante desconhecidos, solicitar / aceitar respostas, apenas, com as palavras chave.  As respostas do aluno podem ser gravadas por forma a minimizar as respostas escritas;  Mais tempo para a realização de respostas.
  • 115. Atitude dos Professores  A interacção deve ser calma, breve e em silêncio;  É importante evitar sinais de exasperação;  Reforços sistemáticos e pela positiva;  Evitar a argumentação;  Contar até 3 (resposta não reflexa).
  • 116.
  • 117. Reforço Social (palavra de elogio, sorriso, atenção) ou material (um brinquedo, um doce) para aumentar a probabilidade de ocorrência futura do comportamento através de recompensa REFORÇO POSITIVO Contratos comportamentais Acordo escrito, estabelecido com o aluno, onde se determina o comportamento desejado e as consequência que advirão da sua ocorrência ou não.
  • 118. Eu Luisa Leitão, comprometo-me a esperar pela minha vez de falar , acabar os trabalhos a tempo , e a permanecer sentada no lugar (quando distribuem o material) . Numa primeira fase, e para me ajudar, a minha professora ajudar-me-á a realizar a pontuação, avisando-me dos momentos da marcação dos pontos.   Os objectivos têm diferentes prémios. No final de cada dia, se tiver mais de 3 pontos, no objectivo “esperar pela minha vez de falar” posso ver mais 15 minutos da telenovela . No final de cada dia, se tiver mais de 5 pontos, no objectivo “acabar os trabalhos a tempo”, posso jogar 15 minutos de computador . No final de cada semana, se acumular mais de 40 pontos, em “permanecer sentada no lugar”, posso ir à feira-popular , ou ao cinema , ou ao Colombo , - eu escolho.   Lisboa, 17 de Dezembro de 2003 Teresa Professora Pai e Mãe
  • 119. Sistema de créditos ou economia de fichas Pontos ou fichas concedidos logo após a realização de um comportamento positivo e, mais tarde, trocáveis por determinadas recompensas REFORÇO POSITIVO
  • 120. 15 = Reforços por pontos (acumulação) Acabar a cópia em 10 minutos Passar os trabalhos de casa Ficha de trabalho sem riscos 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª Contar até 5 antes de responder à pergunta do dia
  • 121. Extinção Ignorar os comportamentos desajustados PROGRAMAS QUE VISAM REDUZIR COMPORTAMENTOS PERTURBADORES Tempo de exclusão ( time-out ) Tempo fora da classe durante um período de tempo. Neste espaço não existem reforços positivos.
  • 122. Custo de resposta “multas”– retirada de certos reforços (fichas já obtidas) ou de consequências positivas já obtidas. PROGRAMAS QUE VISAM REDUZIR COMPORTAMENTOS INDESEJÁVEIS Sobrecorrecção quando a criança tem um comportamento inadequado e este apresenta consequências no meio ambiente (partir qualquer coisa) deve reparar este (limpar) e abranger esse a mais tarefas (limpar várias coisas).
  • 123. PROGRAMAS QUE VISAM REDUZIR COMPORTAMENTOS INDESEJÁVEIS Censuras verbais dizer à criança o que deve fazer “Volta ao trabalho” e não que está a fazer “não estás atento”. Deve ser dito imediatamente após o comportamento ter ocorrido e de uma forma consistente. Não devem ser dadas muitas vezes, senão funcionam como reforços negativos .
  • 124. Trabalhos de casa  Listar as tarefas e ou objectivos;  Local adequado (sem distractores);  Habituar a criança a verificar a listagem de trabalhos antes de os começar a executar;  Subdividir os trabalhos e o tempo de realização; - De 10 em 10 minutos - Tipo de matérias (Matemática; Língua Portuguesa; ...) - Nº de itens / folhas / exercícios
  • 126. Impulsividade  Tempo de Espera  Instruir a criança para realizar uma tarefa (alternativa e simples) enquanto aguarda a ajuda o professor;  Contar até 5 ou dizer o abecedário antes de iniciar a tarefa;  Reforçar os pequenos intervalos de espera, aumentando gradualmente para um período mais alargado;  Reforçar as regras de conversação (dar e esperar a vez); 
  • 127. Actividade motora  Redireccionar a actividade motora  Movimentos dirigidos;  Permitir que o aluno se levante, em especial no fim da tarefa – com um objectivo;  Recompensar através do movimento  Apagar o quadro  Levar recados  Arrumar as carteiras  Distribuir o material  ...  Utilizar actividade motora para as respostas (mímica, dramatização)
  • 128. Recompensar através do movimento…
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  • 131. 1- Faz os deveres! 2- Vês o filme! Depois
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  • 141.
  • 142.
  • 143.
  • 144. Obrigada pela vossa atenção