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Avaliação
Estratégias de Intervenção
Paula Teles – Clínica de Dislexia Dra. Paula Teles
Programa:
 O que é a PHDA?
 Como se manifesta?
 Modelos cognitivos e psicológicos da PHDA
 Causas da PHDA
 Prognóstico
 Comorbilidades
 Diagnóstico
 Intervenção
O que é a PHDA?
 Perturbação de origem neurobiológica
 Sintomas têm origem na infância
 Caracteriza-se por:
 Excesso de atividade motora
 Impulsividade
 Défice de atenção
 1.ª definição: G. Still (The Lancet, 1902)
 43 crianças com graves problemas
 capacidade de manter a atenção
 autorregulação dos comportamentos
 A. Tredgold (1914)
 PHDA consequência de encefalite
O que é a PHDA?
 Lauferr e Denhoff (1957)
 Perturbação Hipercinética
 DSM-II (1968)
 Reação Hipercinética da Infância
 DSM-III (1980)
 Perturbação de Défice de Atenção
 DSM-IV-TR (2001)
 Perturbação de Hiperatividade com Défice de Atenção
O que é a PHDA?
 Perturbação do funcionamento cerebral
 Causa stresse e afeta a vida das pessoas com PHDA e seus
familiares
 Se não diagnosticada - repercussões negativas a longo
prazo:
 Insucesso escolar
 Comportamentos de risco
 Instabilidade laboral e familiar
O que é a PHDA?
 Afeta cerca de 5 a 10% da população
 Maior n.º de casos no sexo masculino (???)
 No sexo feminino os sintomas podem ser menos
percetíveis
 Em 50% dos casos os sintomas persistem na idade
adulta
O que é a PHDA?
 Manifestações clínicas são diversas
 Podem variar de pessoa para pessoa e na própria
pessoa ao longo da vida
 De acordo com o défice predominante falamos em
PHDA do tipo:
 Predominantemente Hiperativo-Impulsivo
Como se manifesta?
Tipo Predominantemente Hiperativo- Impulsivo
 Crianças com dificuldade em permanecer “quietas” –
“bicho carpinteiro”
 Agem sem pensar - impulsividade
 Interrompem com frequência
 Têm dificuldade em prever as consequências dos seus atos
 São ruidosos – gritam
 Deixam cair ou movem os objetos de modo brusco…
Como se manifesta?
 Manifestações clínicas são diversas
 Podem variar de pessoa para pessoa e na própria
pessoa ao longo da vida
 De acordo com o défice predominante falamos em
PHDA do tipo:
 Predominantemente Hiperativo-Impulsivo
 Predominantemente Desatento
Como se manifesta?
Tipo Predominantemente Desatento
 Crianças com “a cabeça nas nuvens”
 Frequentemente considerados preguiçosos e desmotivados
 Passa frequentemente despercebido – não afeta o
funcionamento da aula
 Trabalhos escolares com muitos erros e poucos detalhes
 Dificuldade em manter a atenção em tarefas consideradas
entediantes ou aborrecidas, prolongadas no tempo
Como se manifesta?
Tipo Predominantemente Desatento
 Dificuldade em abstrair-se de estímulos irrelevantes
 Dificuldade na organização e planificação
 Fraca gestão do tempo
 Adia a realização de tarefas que implicam esforço
 Interrompe as tarefas para prestar atenção a outras atividades
 Dificuldade em completar tarefas que requerem vários passos
 Esquecem/perdem as coisas necessárias às atividades
Como se manifesta?
 Manifestações clínicas são diversas
 Podem variar de pessoa para pessoa e na própria pessoa ao
longo da vida
 De acordo com o défice predominante falamos em PHDA
do tipo:
 Predominantemente Hiperativo-Impulsivo
 Predominantemente Desatento
 Combinado
Como se manifesta?
Manifestações secundárias:
 Inflexibilidade e conduta explosiva
 Perante imposição de regras
 Mudanças súbitas nas rotinas
 Dificuldades na Memória de Trabalho (memória a
curto termo)
Como se manifesta?
Manifestações secundárias:
 Dificuldades na aprendizagem
 Na organização das suas ideias oralmente e por escrito
 Na compreensão leitora
 Baixa autoestima
Como se manifesta?
Manifestações secundárias:
 Alterações nos padrões de sono
 Insónia
 Sonambulismo
 Sono inquieto/falar
 Síndrome das Pernas Inquietas
Como se manifesta?
2 modelos:
 Modelo Cognitivo de défice único
 Baixa eficiência de um mecanismo cognitivo básico
permitiria explicar por si só todas as manifestações
Modelos Cognitivos e Psicológicos
da PHDA
Modelos Cognitivos de défice único
 R. Barkley (1994) – Modelo da Inibição da Conduta
 Défice na inibição da resposta (ou comportamento),
devido a uma disfunção pré-frontal
 Capacidade de regular o comportamento ligada às
Funções Executivas
Modelos Cognitivos e Psicológicos
da PHDA
Modelos Cognitivos de défice único
 R. Barkley (1994) – Modelo da Inibição da Conduta
 Funções Executivas
 Linguagem interna
 Memória de trabalho não verbal (capacidade de nos
regularmos no espaço e no tempo)
 Capacidade de planificação, organização, monitorização
 Controlo das emoções e da motivação
Modelos Cognitivos e Psicológicos
da PHDA
Modelos Cognitivos de défice único
 J. Sergeant – Modelo da Regulação do Estado
 Aceita a disfunção nas Funções Executivas como um
aspeto nuclear da perturbação
 Substitui o défice na inibição da resposta por um défice
na capacidade de regular o esforço e a motivação
Modelos Cognitivos e Psicológicos
da PHDA
Modelos Cognitivos de défice único
 Sonuga e Barke – Modelo Motivacional
 Preferência por uma gratificação imediata
 Dificuldade em trabalhar adequadamente durante
períodos longos para alcançar uma recompensa
 Dificuldade em motivar-se para uma tarefa
Modelos Cognitivos e Psicológicos
da PHDA
2 modelos:
 Modelo Cognitivo de défice único
 Baixa eficiência de um mecanismo cognitivo básico
permitiria explicar por si só todas as manifestações
 Modelo Cognitivo de défice múltiplo
 Interação de vários aspetos cognitivos
Modelos Cognitivos e Psicológicos
da PHDA
Modelos Cognitivos de défice múltiplo
Juntam:
 Dificuldades de ativação energética
 Dificuldades motivacionais
 Alteração nas funções executivas
Modelos Cognitivos e Psicológicos
da PHDA
Funções Executivas
Planificação e programação de uma tarefa,
mantendo a atenção, ignorando estímulos
irrelevantes
Áreas afetadas na PHDA (domínio
Cognitivo e Neuropsicológico )
Memória de Trabalho
Armazenamento temporário da informação
Processamento da informação de modo a dirigir o
comportamento para um objetivo
Áreas afetadas na PHDA (domínio
Cognitivo e Neuropsicológico )
Velocidade de Processamento da Informação
Rapidez ou velocidade de execução de uma tarefa
relativamente complexa
PHDA: excessivamente lentas/rápidas
Áreas afetadas na PHDA (domínio
Cognitivo e Neuropsicológico )
 Alterações no funcionamento do lóbulo pré-frontal
Causas da PHDA
 Alterações químicas
 Na atividade dos neurotransmissores
 Dopamina
 Noradrenalina
 Nas sinapses (espaço entre dois neurónios)
Causas da PHDA
 Alterações estruturais
 Menor volume do cérebro
 Diminuição
 Do volume no córtex pré-frontal direito
 Do tamanho do núcleo caudado
 Do volume do cerebelo
Causas da PHDA
 Fatores genéticos
 70 - 80% dos casos genética/neurodesenvolvimental
 Fatores adquiridos (20 – 30%)
 Consumo de álcool, drogas e tabaco durante a gravidez
 Prematuros e com baixo peso à nascença
 Traumatismo craneoencefálico nos primeiros anos de
vida
Causas da PHDA
 Persiste ao longo de toda a vida
 75% das crianças com PHDA serão adolescentes com PHDA
 50% dos adolescentes com PHDA serão adultos com PHDA
(Wilens, 2004)
 10-20% dos casos - remissão funcional (ausência de sintomas
com repercussões negativas na vida do indivíduo) –
Biederman, 2005
 Prevalência na idade adulta: 3-4%
Prognóstico
 Persiste ao longo de toda a vida
 20% das crianças com PHDA serão adultos com
sintomatologia grave
 Tratamento na infância incidirá sobre a prevenção dos
problemas secundários:
 fracasso escolar
 baixa autoestima
 marginalização social
Prognóstico
 Perturbação da Leitura e da Escrita
 Perturbação do Comportamento
 Perturbação de Oposição e Desafio
 Perturbações do Humor
 Perturbações da Ansiedade
 Perturbações de Tiques
Comorbilidade
 Clínico
 História clínica
 Perfil cognitivo
 Comorbilidades
Diagnóstico
 Critérios DSM-IV
 6 ou mais sintomas de falta de atenção
(5 adolescentes/adultos – DSM-V)
Diagnóstico
 Critérios DSM-IV – Falta de Atenção
 Não presta atenção pormenores – erros por descuido
 Dificuldades em manter a atenção
 Parece não ouvir o que lhe é dito
 Não segue instruções nem termina os trabalhos
 Dificuldade em organizar tarefas e atividades
Diagnóstico
 Critérios DSM-IV – Falta de Atenção
 Evita/é relutante em realizar tarefas que impliquem
esforço mantido
 Perde objetos necessários para a realização de tarefas ou
atividades
 Distrai-se facilmente com estímulos irrelevantes
 Esquece-se frequentemente das atividades quotidianas
Diagnóstico
 Critérios DSM-IV
 6 (5) ou mais sintomas de falta de atenção
 6 ou mais sintomas de hiperatividade/impulsividade
(5 adolescentes/adultos – DSM-V)
Diagnóstico
 Critérios DSM-IV – Hiperatividade
 Movimenta excessivamente as mãos e os pés, mexe-se
quando está sentado
 Levanta-se na sala de aula ou noutras situações em que
se espera que esteja sentado
 Corre ou salta excessivamente, em situações
inadequadas
Diagnóstico
 Critérios DSM-IV – Hiperatividade
 Dificuldade em jogar ou dedicar-se tranquilamente a
atividades de lazer
 Age como se estivesse “ligado a um motor”
 Fala em excesso
Diagnóstico
 Critérios DSM-IV – Impulsividade
 Precipita as respostas antes que as perguntas tenham
terminado
 Tem dificuldade em esperar a sua vez.
 Interrompe ou interfere com as atividades dos outros.
Diagnóstico
 Critérios DSM-IV
 6 (5) ou mais sintomas de falta de atenção
 6 (5) ou mais sintomas de hiperatividade/impulsividade
 Alguns dos sintomas eram visíveis antes dos 7 anos
(12 anos – DSM-V)
 Os sintomas estão presentes em 2 ou mais contextos
 Os sintomas afetam o funcionamento social, escolar ou laboral
 Não são explicados por outra perturbação
Diagnóstico
 Objetivos
 Reduzir os sintomas da PHDA
 Reduzir o risco de problemas futuros
 Fornecer informação às pessoas que lidam com a criança
a fim de conhecerem estratégias adequadas
 Fomentar um bom desempenho académico
Intervenção
 Com quem intervir?
 Com a criança
 Com a escola
 Com a família
 Como intervir?
 Tratamento multimodal: Psicofarmacológico
Psicoeducativo
Intervenção
 Em casa…
 Criar rotinas
 Reforçar os comportamentos adequados
 Evitar o confronto
 Explicitar as regras e as consequências a aplicar
 Recompensar ou aplicar as consequências estipuladas de
imediato
Intervenção
 Em casa…
 Utilizar quadros de recompensas
 Utilizar horários diários e/ou semanais
 Procurar o contacto visual direto ao dar-lhe instruções
 Utilizar o “time-out” em situações mais extremas
Intervenção
 Na escola…
 Sentar numa mesa próximo da professora e do quadro,
longe das janelas e dos lugares onde se possa distrair,
próximo dos colegas mais tranquilos e trabalhadores
 Supervisionar frequentemente o seu trabalho e ajudar a
prosseguir nas tarefas
Intervenção
 Na escola…
 Permitir tempo extra para a conclusão dos trabalhos
 Reduzir as tarefas, ou os períodos de trabalho, para
coincidirem com o seu âmbito de atenção
 Dividir trabalhos longos em partes mais pequenas para
que possa perspetivar o fim do trabalho
Intervenção
 Na escola…
 Atribuir uma tarefa de cada vez para evitar sobrecarga de
trabalho
 Dar instruções claras e concisas
 Associar instruções escritas a instruções verbais
 Combinar uma sinalização, não verbal, para ajudar a
manter a atenção
Intervenção
 Na escola…
 Ignorar comportamentos inadequados menos
relevantes
 Aumentar o imediatismo das recompensas e das
consequências
 Supervisionar o aluno de perto, durante os períodos
de transição
Intervenção
 Na escola…
 Reagir ao comportamento adequado usando o
reforço positivo
 Permitir que, por vezes, se levante enquanto está a
trabalhar
Intervenção
 Na escola…
 Recordar-lhe de que deve verificar o produto do seu
trabalho, se o seu desempenho for apressado e
desleixado
 Evitar penalizá-lo pelos erros cometidos por
distração/impulsividade
 Pedir-lhe para rever os exercícios em que errou devido a
distração
Intervenção
 Na escola…
 Proporcionar tempo extra, com limite de tempo,
para a realização de cada tarefa
 Valorizar os conhecimentos adquiridos a médio e a
longo prazo e não apenas num momento pontual
Intervenção
 Tratamento farmacológico
 Iniciado após período de intervenção educativa sem
sucesso no controlo dos sintomas
 Os sintomas afetam a vida da criança de um modo
significativo
 Quando iniciado antes do aparecimento de problemas
secundários, as expectativas a longo prazo melhoram
Intervenção
 Tratamento farmacológico
 Potencia os efeitos da intervenção educativa
 Atuam aumentando o nível de dopamina e/ou
noradrenalina no espaço sináptico
 Mais frequente: Metilfenidato
Intervenção
 Tratamento farmacológico METILFENIDATO
EFEITOS SECUNDÁRIOS A CURTO TERMO
 Diminuição do apetite
 Alterações nos padrões de sono
 Dor de cabeça
 Dor abdominal
 Nervosismo, irritabilidade, labilidade emocional
Intervenção
 Tratamento farmacológico METILFENIDATO
EFEITOS SECUNDÁRIOS A LONGO TERMO
 Não se conhecem efeitos negativos significativos
 Repercussões no crescimento – não é significativa
 Devem ser monitorizados
 Frequência cardíaca
 Pressão arterial
 Controlo da curva de crescimento
Intervenção
Bibliografia
 American Psychiatric Association. DSM-IV-TR: Manual de
diagnóstico e estatística das perturbações mentais.
Climepsi. Lisboa
 Barkley, R.A. (ed.) (2006). Attention-Deficit Hyperactivity
Disorders. A handboock for diagnosis and treatment. The
Guilford Press. London
 Costa, José C.; Heleno, Susana; Pinhal, Carla (2010). Juntos
no desafio: guia para a promoção de competências
parentais. Textiverso. Leiria
 Roca, Enric e outros (2010). El aprendizaje en la infancia y
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Esplugues de Llobregat: Hospital Sant Joan de Déu

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PHDA Estratégias

  • 1. Avaliação Estratégias de Intervenção Paula Teles – Clínica de Dislexia Dra. Paula Teles
  • 2. Programa:  O que é a PHDA?  Como se manifesta?  Modelos cognitivos e psicológicos da PHDA  Causas da PHDA  Prognóstico  Comorbilidades  Diagnóstico  Intervenção
  • 3.
  • 4. O que é a PHDA?  Perturbação de origem neurobiológica  Sintomas têm origem na infância  Caracteriza-se por:  Excesso de atividade motora  Impulsividade  Défice de atenção
  • 5.  1.ª definição: G. Still (The Lancet, 1902)  43 crianças com graves problemas  capacidade de manter a atenção  autorregulação dos comportamentos  A. Tredgold (1914)  PHDA consequência de encefalite O que é a PHDA?
  • 6.  Lauferr e Denhoff (1957)  Perturbação Hipercinética  DSM-II (1968)  Reação Hipercinética da Infância  DSM-III (1980)  Perturbação de Défice de Atenção  DSM-IV-TR (2001)  Perturbação de Hiperatividade com Défice de Atenção O que é a PHDA?
  • 7.  Perturbação do funcionamento cerebral  Causa stresse e afeta a vida das pessoas com PHDA e seus familiares  Se não diagnosticada - repercussões negativas a longo prazo:  Insucesso escolar  Comportamentos de risco  Instabilidade laboral e familiar O que é a PHDA?
  • 8.  Afeta cerca de 5 a 10% da população  Maior n.º de casos no sexo masculino (???)  No sexo feminino os sintomas podem ser menos percetíveis  Em 50% dos casos os sintomas persistem na idade adulta O que é a PHDA?
  • 9.
  • 10.  Manifestações clínicas são diversas  Podem variar de pessoa para pessoa e na própria pessoa ao longo da vida  De acordo com o défice predominante falamos em PHDA do tipo:  Predominantemente Hiperativo-Impulsivo Como se manifesta?
  • 11. Tipo Predominantemente Hiperativo- Impulsivo  Crianças com dificuldade em permanecer “quietas” – “bicho carpinteiro”  Agem sem pensar - impulsividade  Interrompem com frequência  Têm dificuldade em prever as consequências dos seus atos  São ruidosos – gritam  Deixam cair ou movem os objetos de modo brusco… Como se manifesta?
  • 12.  Manifestações clínicas são diversas  Podem variar de pessoa para pessoa e na própria pessoa ao longo da vida  De acordo com o défice predominante falamos em PHDA do tipo:  Predominantemente Hiperativo-Impulsivo  Predominantemente Desatento Como se manifesta?
  • 13. Tipo Predominantemente Desatento  Crianças com “a cabeça nas nuvens”  Frequentemente considerados preguiçosos e desmotivados  Passa frequentemente despercebido – não afeta o funcionamento da aula  Trabalhos escolares com muitos erros e poucos detalhes  Dificuldade em manter a atenção em tarefas consideradas entediantes ou aborrecidas, prolongadas no tempo Como se manifesta?
  • 14. Tipo Predominantemente Desatento  Dificuldade em abstrair-se de estímulos irrelevantes  Dificuldade na organização e planificação  Fraca gestão do tempo  Adia a realização de tarefas que implicam esforço  Interrompe as tarefas para prestar atenção a outras atividades  Dificuldade em completar tarefas que requerem vários passos  Esquecem/perdem as coisas necessárias às atividades Como se manifesta?
  • 15.  Manifestações clínicas são diversas  Podem variar de pessoa para pessoa e na própria pessoa ao longo da vida  De acordo com o défice predominante falamos em PHDA do tipo:  Predominantemente Hiperativo-Impulsivo  Predominantemente Desatento  Combinado Como se manifesta?
  • 16. Manifestações secundárias:  Inflexibilidade e conduta explosiva  Perante imposição de regras  Mudanças súbitas nas rotinas  Dificuldades na Memória de Trabalho (memória a curto termo) Como se manifesta?
  • 17. Manifestações secundárias:  Dificuldades na aprendizagem  Na organização das suas ideias oralmente e por escrito  Na compreensão leitora  Baixa autoestima Como se manifesta?
  • 18. Manifestações secundárias:  Alterações nos padrões de sono  Insónia  Sonambulismo  Sono inquieto/falar  Síndrome das Pernas Inquietas Como se manifesta?
  • 19.
  • 20. 2 modelos:  Modelo Cognitivo de défice único  Baixa eficiência de um mecanismo cognitivo básico permitiria explicar por si só todas as manifestações Modelos Cognitivos e Psicológicos da PHDA
  • 21. Modelos Cognitivos de défice único  R. Barkley (1994) – Modelo da Inibição da Conduta  Défice na inibição da resposta (ou comportamento), devido a uma disfunção pré-frontal  Capacidade de regular o comportamento ligada às Funções Executivas Modelos Cognitivos e Psicológicos da PHDA
  • 22. Modelos Cognitivos de défice único  R. Barkley (1994) – Modelo da Inibição da Conduta  Funções Executivas  Linguagem interna  Memória de trabalho não verbal (capacidade de nos regularmos no espaço e no tempo)  Capacidade de planificação, organização, monitorização  Controlo das emoções e da motivação Modelos Cognitivos e Psicológicos da PHDA
  • 23. Modelos Cognitivos de défice único  J. Sergeant – Modelo da Regulação do Estado  Aceita a disfunção nas Funções Executivas como um aspeto nuclear da perturbação  Substitui o défice na inibição da resposta por um défice na capacidade de regular o esforço e a motivação Modelos Cognitivos e Psicológicos da PHDA
  • 24. Modelos Cognitivos de défice único  Sonuga e Barke – Modelo Motivacional  Preferência por uma gratificação imediata  Dificuldade em trabalhar adequadamente durante períodos longos para alcançar uma recompensa  Dificuldade em motivar-se para uma tarefa Modelos Cognitivos e Psicológicos da PHDA
  • 25. 2 modelos:  Modelo Cognitivo de défice único  Baixa eficiência de um mecanismo cognitivo básico permitiria explicar por si só todas as manifestações  Modelo Cognitivo de défice múltiplo  Interação de vários aspetos cognitivos Modelos Cognitivos e Psicológicos da PHDA
  • 26. Modelos Cognitivos de défice múltiplo Juntam:  Dificuldades de ativação energética  Dificuldades motivacionais  Alteração nas funções executivas Modelos Cognitivos e Psicológicos da PHDA
  • 27. Funções Executivas Planificação e programação de uma tarefa, mantendo a atenção, ignorando estímulos irrelevantes Áreas afetadas na PHDA (domínio Cognitivo e Neuropsicológico )
  • 28. Memória de Trabalho Armazenamento temporário da informação Processamento da informação de modo a dirigir o comportamento para um objetivo Áreas afetadas na PHDA (domínio Cognitivo e Neuropsicológico )
  • 29. Velocidade de Processamento da Informação Rapidez ou velocidade de execução de uma tarefa relativamente complexa PHDA: excessivamente lentas/rápidas Áreas afetadas na PHDA (domínio Cognitivo e Neuropsicológico )
  • 30.
  • 31.  Alterações no funcionamento do lóbulo pré-frontal Causas da PHDA
  • 32.  Alterações químicas  Na atividade dos neurotransmissores  Dopamina  Noradrenalina  Nas sinapses (espaço entre dois neurónios) Causas da PHDA
  • 33.  Alterações estruturais  Menor volume do cérebro  Diminuição  Do volume no córtex pré-frontal direito  Do tamanho do núcleo caudado  Do volume do cerebelo Causas da PHDA
  • 34.
  • 35.  Fatores genéticos  70 - 80% dos casos genética/neurodesenvolvimental  Fatores adquiridos (20 – 30%)  Consumo de álcool, drogas e tabaco durante a gravidez  Prematuros e com baixo peso à nascença  Traumatismo craneoencefálico nos primeiros anos de vida Causas da PHDA
  • 36.
  • 37.  Persiste ao longo de toda a vida  75% das crianças com PHDA serão adolescentes com PHDA  50% dos adolescentes com PHDA serão adultos com PHDA (Wilens, 2004)  10-20% dos casos - remissão funcional (ausência de sintomas com repercussões negativas na vida do indivíduo) – Biederman, 2005  Prevalência na idade adulta: 3-4% Prognóstico
  • 38.  Persiste ao longo de toda a vida  20% das crianças com PHDA serão adultos com sintomatologia grave  Tratamento na infância incidirá sobre a prevenção dos problemas secundários:  fracasso escolar  baixa autoestima  marginalização social Prognóstico
  • 39.
  • 40.  Perturbação da Leitura e da Escrita  Perturbação do Comportamento  Perturbação de Oposição e Desafio  Perturbações do Humor  Perturbações da Ansiedade  Perturbações de Tiques Comorbilidade
  • 41.
  • 42.  Clínico  História clínica  Perfil cognitivo  Comorbilidades Diagnóstico
  • 43.  Critérios DSM-IV  6 ou mais sintomas de falta de atenção (5 adolescentes/adultos – DSM-V) Diagnóstico
  • 44.  Critérios DSM-IV – Falta de Atenção  Não presta atenção pormenores – erros por descuido  Dificuldades em manter a atenção  Parece não ouvir o que lhe é dito  Não segue instruções nem termina os trabalhos  Dificuldade em organizar tarefas e atividades Diagnóstico
  • 45.  Critérios DSM-IV – Falta de Atenção  Evita/é relutante em realizar tarefas que impliquem esforço mantido  Perde objetos necessários para a realização de tarefas ou atividades  Distrai-se facilmente com estímulos irrelevantes  Esquece-se frequentemente das atividades quotidianas Diagnóstico
  • 46.  Critérios DSM-IV  6 (5) ou mais sintomas de falta de atenção  6 ou mais sintomas de hiperatividade/impulsividade (5 adolescentes/adultos – DSM-V) Diagnóstico
  • 47.  Critérios DSM-IV – Hiperatividade  Movimenta excessivamente as mãos e os pés, mexe-se quando está sentado  Levanta-se na sala de aula ou noutras situações em que se espera que esteja sentado  Corre ou salta excessivamente, em situações inadequadas Diagnóstico
  • 48.  Critérios DSM-IV – Hiperatividade  Dificuldade em jogar ou dedicar-se tranquilamente a atividades de lazer  Age como se estivesse “ligado a um motor”  Fala em excesso Diagnóstico
  • 49.  Critérios DSM-IV – Impulsividade  Precipita as respostas antes que as perguntas tenham terminado  Tem dificuldade em esperar a sua vez.  Interrompe ou interfere com as atividades dos outros. Diagnóstico
  • 50.  Critérios DSM-IV  6 (5) ou mais sintomas de falta de atenção  6 (5) ou mais sintomas de hiperatividade/impulsividade  Alguns dos sintomas eram visíveis antes dos 7 anos (12 anos – DSM-V)  Os sintomas estão presentes em 2 ou mais contextos  Os sintomas afetam o funcionamento social, escolar ou laboral  Não são explicados por outra perturbação Diagnóstico
  • 51.
  • 52.  Objetivos  Reduzir os sintomas da PHDA  Reduzir o risco de problemas futuros  Fornecer informação às pessoas que lidam com a criança a fim de conhecerem estratégias adequadas  Fomentar um bom desempenho académico Intervenção
  • 53.  Com quem intervir?  Com a criança  Com a escola  Com a família  Como intervir?  Tratamento multimodal: Psicofarmacológico Psicoeducativo Intervenção
  • 54.  Em casa…  Criar rotinas  Reforçar os comportamentos adequados  Evitar o confronto  Explicitar as regras e as consequências a aplicar  Recompensar ou aplicar as consequências estipuladas de imediato Intervenção
  • 55.  Em casa…  Utilizar quadros de recompensas  Utilizar horários diários e/ou semanais  Procurar o contacto visual direto ao dar-lhe instruções  Utilizar o “time-out” em situações mais extremas Intervenção
  • 56.  Na escola…  Sentar numa mesa próximo da professora e do quadro, longe das janelas e dos lugares onde se possa distrair, próximo dos colegas mais tranquilos e trabalhadores  Supervisionar frequentemente o seu trabalho e ajudar a prosseguir nas tarefas Intervenção
  • 57.  Na escola…  Permitir tempo extra para a conclusão dos trabalhos  Reduzir as tarefas, ou os períodos de trabalho, para coincidirem com o seu âmbito de atenção  Dividir trabalhos longos em partes mais pequenas para que possa perspetivar o fim do trabalho Intervenção
  • 58.  Na escola…  Atribuir uma tarefa de cada vez para evitar sobrecarga de trabalho  Dar instruções claras e concisas  Associar instruções escritas a instruções verbais  Combinar uma sinalização, não verbal, para ajudar a manter a atenção Intervenção
  • 59.  Na escola…  Ignorar comportamentos inadequados menos relevantes  Aumentar o imediatismo das recompensas e das consequências  Supervisionar o aluno de perto, durante os períodos de transição Intervenção
  • 60.  Na escola…  Reagir ao comportamento adequado usando o reforço positivo  Permitir que, por vezes, se levante enquanto está a trabalhar Intervenção
  • 61.  Na escola…  Recordar-lhe de que deve verificar o produto do seu trabalho, se o seu desempenho for apressado e desleixado  Evitar penalizá-lo pelos erros cometidos por distração/impulsividade  Pedir-lhe para rever os exercícios em que errou devido a distração Intervenção
  • 62.  Na escola…  Proporcionar tempo extra, com limite de tempo, para a realização de cada tarefa  Valorizar os conhecimentos adquiridos a médio e a longo prazo e não apenas num momento pontual Intervenção
  • 63.  Tratamento farmacológico  Iniciado após período de intervenção educativa sem sucesso no controlo dos sintomas  Os sintomas afetam a vida da criança de um modo significativo  Quando iniciado antes do aparecimento de problemas secundários, as expectativas a longo prazo melhoram Intervenção
  • 64.  Tratamento farmacológico  Potencia os efeitos da intervenção educativa  Atuam aumentando o nível de dopamina e/ou noradrenalina no espaço sináptico  Mais frequente: Metilfenidato Intervenção
  • 65.  Tratamento farmacológico METILFENIDATO EFEITOS SECUNDÁRIOS A CURTO TERMO  Diminuição do apetite  Alterações nos padrões de sono  Dor de cabeça  Dor abdominal  Nervosismo, irritabilidade, labilidade emocional Intervenção
  • 66.  Tratamento farmacológico METILFENIDATO EFEITOS SECUNDÁRIOS A LONGO TERMO  Não se conhecem efeitos negativos significativos  Repercussões no crescimento – não é significativa  Devem ser monitorizados  Frequência cardíaca  Pressão arterial  Controlo da curva de crescimento Intervenção
  • 67.
  • 68. Bibliografia  American Psychiatric Association. DSM-IV-TR: Manual de diagnóstico e estatística das perturbações mentais. Climepsi. Lisboa  Barkley, R.A. (ed.) (2006). Attention-Deficit Hyperactivity Disorders. A handboock for diagnosis and treatment. The Guilford Press. London  Costa, José C.; Heleno, Susana; Pinhal, Carla (2010). Juntos no desafio: guia para a promoção de competências parentais. Textiverso. Leiria  Roca, Enric e outros (2010). El aprendizaje en la infancia y la adolescencia: claves para evitar el fracaso escolar. Esplugues de Llobregat: Hospital Sant Joan de Déu