SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 30
Baixar para ler offline
O truque da filosofia é começar por algo tão simples que ninguém ache digno de nota e terminar por algo tão complexo que ninguém entenda.

Bertrand Russell

HISTÓRIA DA FILOSOFIA
Do pensamento Mítico à Filosofia Contemporânea

Arlindo Nascimento Rocha
Graduado em Filosofia pela UNICV

Blog: http://blaisepascalogenio.blogspot.com.br/
Lattes: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4300114T0
•

De um modo geral, os estudos filosóficos têm como espinha dorsal o estudo da
história da filosofia. Para se estabelecer uma sequência histórica da filosofia podemse usar diferentes critérios. Normalmente, a periodização é feita a partir de uma
correlação com os períodos históricos, políticos e culturais.

•

Nessa apresentação, faremos um resumo da evolução do pensamento mítico ao
surgimento da filosofia, para depois analisar resumidamente os períodos da filosofia:

•

1) O pensamento mítico e filosófico;
• 2) Necessidade do estudo do mito para a filosofia;
• 3) O nascimento da filosofia;

Períodos da filosofia
• 4) filosofia antiga;
• 5) filosofia medieval;
• 6) filosofia moderna;
• 7) filosofia contemporânea.

ARLINDONASCIMENTOROCHA@GMAIL.COM

2
PENSAMENTO MÍTICO E FILOSÓFICO
•

A filosofia, tal como a conhecemos, inicia com Tales de Mileto, o primeiro dos filósofos présocráticos, que buscavam explicar todas as coisas através de um ou mais princípios.

•

Os pré-socráticos chegam a uma importante diferença em relação ao pensamento
mítico. Nas explicações míticas, o explicador é tão desconhecido quanto a coisa explicada.
No entanto as explicações apresentadas pelos pré-socráticos, permitem que apresentemos
explicadores que de fato aumentam a compreensão sobre aquilo que é explicado.

•

Desde os pré-socráticos vemos a semente da meta cartesiana de controlar a natureza.

•

Ler mais:
•

Mitologia e mitos: http://www.coladaweb.com/mitologia/mitologia-e-mitos

•

Mito e pensamento entre os gregos: http://www.coladaweb.com/mitologia/mito-e-pensamento-entre-os-gregos

•

Ciência, mito e filosofia: http://www.coladaweb.com/filosofia/ciencia-mito-e-filosofia

ARLINDONASCIMENTOROCHA@GMAIL.COM

3
A NECESSIDADE DO ESTUDO DO MITO PARA A FILOSOFIA
•

Um longo período de tempo medeia entre o aparecimento do homem na Terra e o aparecimento do
homem utilizador da razão abstrata. Durante esse processo, o homem aprendeu a modelar a pedra, o
barro, a madeira, o ferro, levantou diversíssimas casas em função dos materiais que tinha à mão,
estabeleceu regras de casamento e de linhagem familiar, distinguiu as plantas e os animais bons dos
nefastos, descobriu o fogo, a agricultura, a arte da pesca, da caça coletiva, etc.

•

No plano filosófico, descobriu um instrumento que lhe permitiu acelerar o desenvolvimento do
processo de conhecimento por via da conservação das descobertas transmitidas de geração em
geração: a palavra, a linguagem.

•

É pela palavra que se vai condensar a experiência que as mãos e os olhos vão adquirindo ao longo de
gerações, capaz de prefigurar o futuro, forçando-o a ser conforme aos desejos humanos. É assim que
o homem primitivo vai desenvolver e sintetizar toda a sua capacidade de apreensão de conhecimentos
da realidade que o cerca.

•

Atualmente chamamos Mito o repositório de narrativas, que as sociedades antigas nos deixaram,
condensandas a sua experiência de vida, o modo como encaravam a vida e a morte, os ciclos de
renascimento da natureza, o modo como analisavam e escolhia a flora e a fauna da sua região, como
viam e interpretavam os astros no céu, o processo cíclico do dia e da noite, os atos de nascimento, de
reprodução e de casamento, bem como tudo o que dizia respeito à sua vida quotidiana e às regras por
que se relacionavam entre si.
Ler mais: http://www.consciencia.org/o-mito-e-a-filosofia

ARLINDONASCIMENTOROCHA@GMAIL.COM

4
O NASCIMENTO DA FILOSOFIA
•

Os historiadores da filosofia dizem que ela possui data e local de nascimento: final do século VII e inicio do
século VI antes de Cristo, nas colônias gregas da Ásia Menor numa região denominada Jônia, na cidade de
Mileto. E o primeiro filosofo foi Tales de Mileto.

•

A filosofia também possui um conteúdo preciso ao nascer: é uma cosmologia. A palavra é composta de duas
outras, cosmos - mundo ordenado e organizado; e logia - logos - pensamento racional ou discurso racional.
Assim, a filosofia nasce como conhecimento racional da ordem da Natureza.

•

Os padres da Igreja, por sua vez, queriam mostrar que os ensinamentos de Jesus eram elevados e perfeitos, não
eram superstição nem primitivos e incultos, e por isso mostravam que os filósofos gregos estavam filiados a
correntes de pensamento místico e oriental e, dessa maneira, estariam próximos do cristianismo, que é uma
religião oriental.

•

No entanto, nem todos aceitaram a tese chamada “orientalista”. E muitos, sobretudo no século XIX, passaram a
falar na filosofia como sendo o “milagre grego”.

•

Com a palavra “milagre” queriam dizer varias coisas:

•

• Que a filosofia surgiu inesperada e espantosamente na Grécia, sem que nada anterior a preparasse;
• Que a filosofia grega foi um acontecimento espontâneo, único, como é próprio de um milagre;
Que os gregos foram um povo excepcional, sem nenhum outro semelhante a eles, nem antes nem depois deles, e
por isso somente eles poderiam ter sido capazes de criar a filosofia, como foram os únicos a criar as ciências de
dar ás artes uma elevação que nenhum outro povo conseguiu, nem antes nem depois deles.]
•

ARLINDONASCIMENTOROCHA@GMAIL.COM

Leia mais: http://filosoficando.wordpress.com/2009/06/26/p-a-o-nascimento-da-filosofia /

5
O QUE PERGUNTAVAM OS PRIMEIROS FILÓSOFOS
•

Por que os seres nascem e morrem? Por que os semelhantes dão origem aos semelhantes, de uma árvore
nasce outra arvore, de um cão nasce outro cão, de uma mulher nasce uma criança? Por que os diferentes também
parecem fazer surgir os diferentes: o dia parece fazer nascer à noite, o inverno parece fazer surgir à primavera, um
objeto escuro clareia com o passar do tempo, um objeto claro escurece com o passar do tempo?

•

Por que tudo muda? A criança se torna adulta, amadurece, envelhece e desaparece. A paisagem, cheia de flores
na primavera, vai perdendo o verde e as cores no outono, até ressecar-se e retorcer-se no inverno.

•

Por que a doença invade os corpos, rouba-lhes a cor, a força? Por que o alimento que antes me agradava,
agora, que estou doente, me causa repugnância? Por que o som da musica que antes me embalava, agora que
estou doente, parece um ruído insuportável?

•

Por que as coisas se tornam opostas ao que eram? Á água do copo, tão transparente e de boa temperatura,
torna-se uma barra dura e gelada, deixa de ser liquida e transparente para tornar-se sólida e acinzentada.

•

Mas, também, por que tudo parece repetir-se? Depois do dia, à noite; depois da noite, o dia. Depois do inverno,
a primavera, depois da primavera, o verão, depois deste, o outono e depois deste, novamente o inverno. De dia, o
sol; à noite, a lua e as estrelas. Na primavera, o mar é tranquilo e propicio á navegação; no inverno, tempestuoso e
inimigo dos homens. O calor leva as águas para o céu e as traz de volta pelas chuvas. Ninguém nasce adulto ou
velho, mas sempre criança, que se torna adulto e velho.

•

Sem duvida, e os mitos explicavam todas essas coisas, mas suas explicações já não satisfaziam aos que
interrogavam sobre as causas da mudança, da permanência, da repetição, da desaparição e do ressurgimento de
todos os seres. Haviam perdido força explicativa, não convenciam nem satisfaziam a quem desejava conhecer a
verdade sobre o mundo.

ARLINDONASCIMENTOROCHA@GMAIL.COM

6
FILOSOFIA ANTIGA
Os Pré-Socráticos
•

Chamamos de Filosofia antiga o período que data desde a sua criação, no século VI a.C. até a
queda do Império Romano, quando os pensadores gregos começaram a se fazer inúmeras
perguntas sobre a racionalidade humana, e tentaram encontrar explicações para absorver o
entendimento de sua própria natureza.

•

Os filósofos que viveram antes da época de Sócrates, investigaram a origem das coisas e as
transformações da natureza. De seus textos só restaram fragmentos.

•

A preocupação dos pensadores deste período era encontrar uma explicação racional e sistemática
(cosmologia) para o mundo (o cosmo), que substituísse a antiga cosmogonia (explicação mítica).

•

E um dos primeiros pensadores de que se tem registro é da cidade de Mileto. Daí seu nome: Tales
de Mileto (623/546 aC). Foram seus concidadãos e contemporâneos: Anaximandro (610/547 aC) e
Anaxímenes (588/524 aC). Para estes pensadores o mundo era constituído a partir de determinados
elementos.

•

O que sabemos de Tales vem principalmente de Aristóteles, que diz: "a maior parte dos filósofos
antigos concebia somente princípios materiais como origem de todas as coisas. (...). Tales, diz que a
água é o princípio de todas as coisas", além de ser considerado Pai da Filosofia, deixou valiosas
contribuições para o desenvolvimento da matemática e da geometria.

•

Anaximandro, discípulos de Tales, afirmava que o princípio (Arché) de tudo era o ÁPEIRON
(ilimitado). "Todas as coisas se dissipam onde tiveram sua gênese; pois pagam umas às outras
castigo pela injustiça, conforme a determinação do tempo”;

•

Anaxímenes, seu sucessor, discordava, dizendo que a origem de todas as coisas é o ar: "assim
como nossa alma, que é ar, nos mantém unidos, da mesma maneira o vento envolve todo o mundo"
•

ARLINDONASCIMENTOROCHA@GMAIL.COM

Ler mais: http://www.suapesquisa.com/filosofia/

7
Outros pré-socráticos foram:
Pitágoras (570/490 aC) que nasceu na ilha de Samos e afirmava que as coisas são constituídas de
Números. A ele se deve importantes contribuições à matemática e geometria.
Heráclito de Éfeso (504aC) dizia que tudo está em movimento e as realidades se manifestam pelos seus
contrários. "O frio torna-se quente, o quente frio, o úmido seco e o seco úmido". "A doença torna a saúde
agradável; o mal, o bem; a fome, a saciedade; a fadiga, o repouso". "Não se entra duas vezes no mesmo rio”
Parmênides de Eléa (500 aC?) dirá que o ser é eterno, o "ser é e o não ser não é". Mostra os "únicos
caminhos de investigação cabíveis. O primeiro diz que o ser é e o não-ser não é; este é o caminho da
convicção, pois conduz à verdade.[...]. Pois não podes conhecer aquilo que não é, isto é impossível.
Demócrito foi o criador da teoria Atomista, segundo a qual o mundo é composto de partículas indivisíveis, os
átomos que se misturam ao acaso, dando origem a cada uma das realidades. Afirma a inacessibilidade à
verdade ao dizer que "no entanto, ver-se-á bem que não se pode chegar a saber o que cada coisa realmente
é". Afirma também que "o homem é um microcosmo".
Ler mais: http://www.templodeapolo.net/Civilizacoes/grecia/filosofia/presocraticos/filosofia_presocraticos_tales.html

ARLINDONASCIMENTOROCHA@GMAIL.COM

8
•

Conhece-se, além desses, outros pensadores, também chamados de pré-socráticos.

•

É o caso de Zenão de Eléia para discutir o problema do conhecimento e do movimento, propõe vários
paradoxos como o da tartaruga, do arqueiro. Ele diz que "o que se move está sempre no mesmo agora".

•

Já Empédocles falava de quatro elementos: ar, fogo, terra, água e que o princípio de todas as coisas é a luta
dos contrários (amor x ódio).

•

Leucipo diz que "nada deriva do acaso, mas tudo de uma razão e sob a necessidade". Cada um desses
pensadores deu sua contribuição para o desenvolvimento humano.

ARLINDONASCIMENTOROCHA@GMAIL.COM

9
ESCOLAS
•

Na história da Filosofia Grega fala-se de várias escolas. A escola Jônica é muito citado, porque foi nela
que a filosofia teve início. Os filósofos dessa escola tinham como base a busca pela origem das coisas. Os
mais
conhecidos
são:
Tales,
Anaximandro,
Anaximenes,
Heráclito
e
Anaxágoras.
http://www.templodeapolo.net/Civilizacoes/grecia/filosofia/presocraticos/filosofia_presocraticos_jonios .html

•

A escola pitagórica ou Itálica, que fez parte do período pré-sofista teve nomes de destaque, como Filolau
de Crotena, e Aquitas de Tarento. É conhecida como pitagórica, porque foi fundada por Pitagoras, mas
também se fez conhecida como Itálica, uma vez que, surgiu na Italia. O pitagorismo se destacou pelo seu
racionalismo, em contraste com a moderação da escola Jônica.
http://www.templodeapolo.net/Civilizacoes/grecia/filosofia/presocraticos/filosofia_presocraticos_italicos.html

•

A escola de Alexandria, uma instituição coletiva pelas tendências em literatura, filosofia, medicina e nas
ciências que se desenvolveram no centro cultural helenístico de Alexandria, no Egito durante os períodos
helenista e romano. Dali surgiriam grandes nomes como por exemplo: Apolónio de Perga - Matemático;
Aristarco de Samos - Matemático, astrónomo e inventor; Aristarco de Alexandria - Gramático e crítico
literário; Arquimedes -extraordinário matemático, e o maior génio mecânico (...)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Escola_de_Alexandria#Filosofia

ARLINDONASCIMENTOROCHA@GMAIL.COM

10
A GRÉCIA CLÁSSICA
http://www.infoescola.com/grecia-antiga/periodo-classico/

•

No período clássico, a filosofia vinculou-se a um momento histórico privilegiado - o da Grécia
clássica. Nesse período, que compreende os séculos 5 a.C. e 4 a.C., a civilização grega conheceu
seu apogeu, com o esplendor da cidade de Atenas. Essa cidade-estado dominou a Grécia com seu
poderio militar e econômico.

•

Adotando a democracia como sistema político, Atenas assistiu a um florescimento das ciências e
das artes. Foi esse período que apareceram os três maiores filósofos da
Antiguidade: Sócrates, Platão e Aristóteles. http://www.consciencia.org/filosofia-grega-periodo-classico-socratesplatao-e-aristoteles

•

Sócrates não deixou uma obra escrita, mas conhecemos seu pensamento através das obras de seu
discípulo Platão. Este não escreveu uma obra sistemática, organizada de forma lógica e abstrata,
mas sim um rico conjunto de textos em forma de diálogo, em que diferentes temas são discutidos.
Os diálogos de Platão estão organizados em torno da figura central de seu mestre - Sócrates.

ARLINDONASCIMENTOROCHA@GMAIL.COM

11
PLATÃO E ARISTÓTELES
•

Segundo Platão, o conhecimento é resultado do convívio entre homens que discutem de forma livre
e cordial. No livro "A República", temos um grupo de amigos que incluem o filósofo Sócrates, dois
irmãos de Platão - Glauco e Adimanto - e vários outros personagens, que serão provocados pelo
mestre. O diálogo vai tratar de assuntos relacionados à organização da sociedade e à natureza da
política.

•

Aristóteles - ao contrário de Platão - criou uma obra sistemática e ordenada. A filosofia aristotélica
cobre diversos campos do conhecimento, como a lógica, a retórica, a poética, a metafísica e as
diversas ciências. No livro "A Política", Aristóteles entende a ciência política como desdobramento de
uma ética, cuja principal formulação encontra-se no livro "Ética a Nicômaco".
•

ARLINDONASCIMENTOROCHA@GMAIL.COM

Ler mais: http://www.coladaweb.com/filosofia/platao-x-aristoteles

12
HELENISMO
•

O período helenístico corresponde ao final do século 3 a.C. (período que se sucede à morte
de Alexandre Magno, em 323 a.C.) e se estende, segundo alguns historiadores, até o século 6 d.C.
As preocupações filosóficas fundamentais voltam-se para as questões morais, para a definição dos
ideais de felicidade e virtude e para o saber prático.

•

Era a concretização de um objetivo de Alexandre “o grande” que visava difundir a cultura grega em
territórios conquistados. Seus reinos foram incorporados ao que futuramente seria o Império
Romano.

•

As principais características do helenismo, foi a união entre a tradição grega e a cultura oriental.
Disseminação do pensamento grego pela região da Síria, Egito, Babilônia, etc.

•

A literatura helenística apresentava muitas obras, mas infelizmente foram perdidas restando apenas
alguns de seus fragmentos. Os principais pensadores do helenismo, foram Plotino, Cícero, Zenão e
Epicuro.
•

ARLINDONASCIMENTOROCHA@GMAIL.COM

Ler mais: http://www.infoescola.com/historia/helenismo /

13
FILOSOFIA MEDIEVAL :
FILÓSOFOS CRISTÃOS CONCILIARAM FÉ E RAZÃO
•

Com a dissolução do Império romano, as invasões bárbaras e o desaparecimento das instituições,
os centros de difusão cultural também se desagregaram. Os chamados "pais da igreja" foram os
primeiro filósofos a defender a fé cristã nos primeiros séculos, até aproximadamente o século 8.

•

Os padres da igreja foram os filósofos que, nesse período, tentaram conciliar a herança clássica
greco-romana, com o pensamento cristão. Essa corrente filosófica é conhecida como patrística. A
filosofia patrística começa com as epístolas de São Paulo e o evangelho de São João. Essa doutrina
tinha também um propósito evangelizador: converter os pagãos à nova religião cristã.

•

Surgiram ideias e conceitos novos, como os de criação do mundo, pecado original, trindade de
Deus, juízo final e ressurreição dos mortos. As questões teológicas, relativas às relações entre fé e
razão, ocuparam as reflexões dos principais pensadores da filosofia cristã.
•

ARLINDONASCIMENTOROCHA@GMAIL.COM

Ler mais: http://www.suapesquisa.com/idademedia/filosofia_medieval.htm

14
SANTO AGOSTINHO E A INTERIORIDADE
•

Santo Agostinho (354-430) foi o primeiro grande filósofo cristão. Uma de suas principais formulações
foi a ideia de interioridade, isto é, de uma dimensão humana dotada de consciência moral e livre
arbítrio.

•

As ideias filosóficas tornam-se verdades reveladas (reveladas por Deus, através da Bíblia e dos
santos) e inquestionáveis. Tornaram-se dogmas. A partir da formulação das ideias da filosofia cristã,
abre-se a perspectiva de uma distinção entre verdades reveladas e verdades humanas. Surge a
distinção entre a fé e a razão.

•

O conhecimento recebido de Deus torna-se superior ao conhecimento racional. Em decorrência
desta própria dicotomia, surge a discussão em torno da possibilidade de conciliação entre fé e razão.
•

ARLINDONASCIMENTOROCHA@GMAIL.COM

Ler mais: http://pt.wikipedia.org/wiki/Agostinho_de_Hipona

15
ESCOLÁSTICA
•

A partir do século XII, a filosofia medieval é conhecida como escolástica. Surgem as universidades e
os centros de ensino e o conhecimento é guardado e transmitido de forma
sistemática. Platão e Aristóteles, os grandes pensadores da Antiguidade, também foram as principais
influências da filosofia escolástica. Nesse período, a filosofia cristã alcançou um notável
desenvolvimento. Criou-se uma teologia, preocupada em provar a existência de Deus e da alma.

•

O método da escolástica é o método da disputa. A disputa consiste na apresentação de uma tese,
que pode ser defendida ou refutada por argumentos. Trata-se de um pensamento subordinado a um
princípio de autoridade (os argumentos podem ser tirados dos antigos, como Platão e Aristóteles,
dos padres da igreja ou dos homens da igreja, como os papas e os santos).

•

O filósofo mais importante desse período é São Tomás de Aquino, que produziu uma obra
monumental, a "Suma Teológica", elaborando os princípios da teologia cristã.
•

ARLINDONASCIMENTOROCHA@GMAIL.COM

Ler mais: http://pt.wikipedia.org/wiki/Escol%C3%A1stica

16
FILOSOFIA MODERNA A RAZÃO:
DO RENASCIMENTO AO ILUMINISMO
•

No período do Renascimento (séculos 15 e 16), o mundo assistiu a profundas transformações
no campo da política, da economia, das artes e das ciências. O Renascimento retomou valores
da cultura clássica (representada pelos autores gregos e latinos), como a autonomia de
pensamento e o uso individual da razão, em oposição aos valores medievais, como o domínio
da fé e a autoridade da Igreja.

•

No campo político, o principal autor do Renascimento foi Maquiavel, autor de "O Príncipe".
Maquiavel elaborou uma teoria política fundamentada na prática e na experiência concreta.
Durante o período medieval, o poder político era concebido como presente divino e os teólogos
elaboraram suas teorias políticas baseados nas escrituras sagradas e no direito romano.

•

Uma outra obra representativa desse momento filosófico é o "Elogio da Loucura", de Erasmo
de Roterdã. Ao elaborar uma obra ao mesmo tempo literária e filosófica, Erasmo usa a palavra
para afirmar valores humanos e denunciar a hipocrisia, ridicularizando papas, filósofos ou
príncipes. As mudanças dessa época de crise prepararam o caminho para o despontar do
racionalismo clássico.
•

Ler mais: http://www.estudopratico.com.br/filosofia-moderna-escolas-filosofos-e-problemas-filosoficos/

ARLINDONASCIMENTOROCHA@GMAIL.COM

17
RACIONALISMO CLÁSSICO
•

O século XVII, foi um dos períodos mais fecundos para a história da filosofia. Marcado
pelo absolutismo monárquico (concentração de todos os poderes nas mãos do rei) e
pela Contra-Reforma (reafirmação da doutrina católica em oposição ao crescimento do
protestantismo), essa época acolheu as grandes criações do espírito científico, como as
teorias de Galileu Galilei e o experimentalismo de Francis Bacon.

•

Recusando a autoridade dos filósofos que o antecederam, René Descartes foi o maior
expoente do chamado "racionalismo clássico" - uma época que deu ao mundo filósofos tão
brilhantes como Blaise Pascal, Thomas Hobbes, Baruch Espinoza, John Locke e Isaac Newton.

•

Embora sempre tenha sido objeto da reflexão dos filósofos, o problema do conhecimento
tornou-se mais agudo a partir do século 17. Com os filósofos modernos (em oposição
aos filósofos medievais e os da Antiguidade), a teoria do conhecimento tornou-se uma
disciplina filosófica independente. O pensamento passou a voltar-se para si mesmo. O
pensamento (sujeito do conhecimento) passou a ser também o seu objeto. Em outras palavras:
o homem começou a pensar nas suas próprias maneiras de pensar e entender o mundo.

ARLINDONASCIMENTOROCHA@GMAIL.COM

18
RACIONALISMO E EMPIRISMO
•

Os filósofos formularam basicamente duas respostas diferentes para a questão do conhecimento o racionalismo e o empirismo.

•

Para os racionalistas, como René Descartes, o conhecimento verdadeiro é puramente intelectual. A
experiência sensível precisa ser separada do conhecimento verdadeiro. A fonte do conhecimento é a
razão.

•

Para os empiristas, como John Locke e David Hume, o conhecimento se realiza por graus contínuos,
desde a sensação até atingir as ideias. A fonte do conhecimento é a experiência sensível.
•

ARLINDONASCIMENTOROCHA@GMAIL.COM

Ler mais: https://sites.google.com/site/filosofiaelogica/racionalismoe-empirismo

19
O ILUMINISMO
•

No século XVIII, a razão é vista também como guia para a discussão do problema moral (o problema
da ação humana) e o filósofo é entendido como aquele que faz uso público da razão, ao usar sua
liberdade de pensar diante de um público letrado.

•

Immanuel Kant foi um filósofo de grande reputação, um dos maiores pensadores da filosofia
do Iluminismo (movimento cultural do século 17 e 18, caracterizado pela valorização da razão como
instrumento para alcançar o conhecimento).

•

Como autêntico representante da filosofia do século 18, era defensor incondicional do papel da
razão no progresso do homem. Ao buscar fundamentar na razão os princípios gerais da ação
humana, Kant elaborou as bases de toda a ética que viria a seguir. A formulação do famoso
"imperativo categórico" guiou seu pensamento no campo da moral e dos costumes. Kant criou duas
obras magistrais, a "Crítica da Razão Pura"(1781) e "Crítica da Razão Prática" (1788).

•

O Iluminismo foi também a filosofia que norteou a Revolução Francesa, e teve em filósofos
como Voltaire, Jean-Jacques Rousseau e Denis Diderot seus grandes expoentes.
•

ARLINDONASCIMENTOROCHA@GMAIL.COM

Ler mais: http://www.coladaweb.com/historia/iluminismo

20
FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA :
FENOMENOLOGIA, EXISTENCIALISMO

•

O mundo em que vivemos, das telecomunicações, da internet, dos programas espaciais,
da física quântica, ou da medicina de alta tecnologia parece não ter lugar para a filosofia.
Onde está a filosofia? O filósofo Bertrand Russel pensou nessa questão:

•

A filosofia, como todos os outros estudos, visa em primeiro lugar ao conhecimento. O
conhecimento a que ela aspira é o tipo de conhecimento que dá unidade e sistematiza o
corpo das ciências, e que resulta de um exame crítico dos fundamentos de nossas
convicções, preconceitos e crenças.
•

Ler mais> http://resumoescolare.blogspot.com.br/2011/09/filosofia-contemporanea.html
•

Ver mais: http://www.cpflcultura.com.br/2008/12/30/fenomenologia-e-existencialismo/

ARLINDONASCIMENTOROCHA@GMAIL.COM

21
BERTRAND RUSSELL, OS PROBLEMAS DA FILOSOFIA
•

Isso mesmo. Essa é uma das definições de filosofia: ela é uma disciplina que estuda os fundamentos
de nossas convicções. No entanto, enquanto as ciências estabelecem um corpo sólido de
conhecimentos e verdades a partir do qual passam a se desenvolver, a filosofia não alcança os
mesmos resultados. Ela não dá respostas definitivas a nenhuma questão. E agora? O próprio
Bertrand Russel matou a charada:

•

Isto se deve em parte ao fato de que, assim que o conhecimento definitivo a respeito de qualquer
assunto torna-se possível, esse assunto deixa de ser chamado de filosofia, e torna-se uma ciência
independente. O estudo total dos céus, que agora pertence à astronomia, foi um dia incluído na
filosofia; a grande obra de Newton chamava-se ‘princípios matemáticos de filosofia natural’. Do
mesmo modo, o estudo da mente humana, que fazia parte da filosofia, agora foi separado da
filosofia e tornou-se a ciência da psicologia. Assim, em grande medida, a incerteza da filosofia é
mais aparente que real: as questões que são capazes de ter respostas definitivas são abrigadas nas
ciências, enquanto aquelas para as quais, até o presente, não podem ser dadas respostas
definitivas, continuam a formar o resíduo que é chamado de filosofia.

ARLINDONASCIMENTOROCHA@GMAIL.COM

22
•

Estamos mergulhados num mundo que não cessa de colocar novas questões para a filosofia.
Por isso mesmo, não é fácil reconhecer o que é a filosofia contemporânea. Estamos perto
demais. Percebemos a filosofia do passado com mais clareza e mais coesão do que
percebemos a filosofia que se faz hoje.

•

Mas vamos lá! Chamamos de filosofia contemporânea aquela que teve início no século 19,
atravessou o século 20 e chegou até os dias de hoje.

•

A filosofia contemporânea fundamenta-se em alguns conceitos que foram elaborados no século
19. Um desses conceitos é o conceito de história, que foi formulado pelo filósofo G.W.F. Hegel.
A filosofia de Hegel relaciona-se com as ideias de totalidade e de processo. Passamos a
entender o homem como um ser histórico, assim como a sociedade.

•

Uma das consequências dessa percepção é a ideia de progresso. O filósofo Auguste Comte foi
um dos principais teóricos a pensar essa questão. Tanto a razão quanto o saber científico
caminham na direção do desenvolvimento do homem (o lema da bandeira brasileira, ordem e
progresso, é inspirado nas ideias de Comte).

•

As utopias políticas elaboradas no século 19, como o anarquismo, o socialismo e o
comunismo, também devem muito à ideia de desenvolvimento e progresso, como caminho para
uma sociedade justa e feliz.
•

ARLINDONASCIMENTOROCHA@GMAIL.COM

Ler mais: http://www.cfh.ufsc.br/~conte/russell.html

23
PROGRESSO DESCONTÍNUO
•

A ideia de que a história fosse um movimento contínuo e progressivo em direção ao aperfeiçoamento
sofreu duras restrições durante o século 20.

•

No século 20, porém, formou-se a noção de que o progresso é descontínuo, isto é, não se faz por
etapas sucessivas. Desse modo, a história universal não é um conjunto de várias civilizações em
etapas diferentes de desenvolvimento. Cada sociedade tem sua própria história. Cada cultura tem
seus próprios valores.

•

Essa visão de mundo possibilitou o desenvolvimento de várias ciências como a etnologia, a
antropologia e as ciências sociais.

•

ARLINDONASCIMENTOROCHA@GMAIL.COM

Ler mais: http://projetofilosofia.blogspot.com.br/2009/12/descontinuidade-da-ciencia.html

24
CIÊNCIA E TÉCNICA
•

A confiança no saber científico foi outra das atitudes filosóficas que se desenvolveram no século 19.
Essa atitude implica que a natureza pode ser controlada pela ciência e pela técnica. Mas não
apenas isso, o desenvolvimento da ciência e da técnica passa a ser capaz de levar ao progresso
vários aspectos da vida humana. Surgiram disciplinas como a psicologia, a sociologia e a pedagogia.

•

No século 20, a filosofia passou a colocar em cheque o alcance desses conhecimentos. Essas
ciências podem não conseguir abranger a totalidade dos fenômenos que estudam. E também muitas
vezes não conseguem fundamentar e validar suas próprias descobertas .
•

ARLINDONASCIMENTOROCHA@GMAIL.COM

Ler mais http://filoinfo.hyperlogos.info/node/158

25
O TRIUNFO DA RAZÃO
•

A ideia de que a razão, ciência e o conhecimento são capazes de dar conta de todos os aspectos da
vida humana também foi pensada criticamente por dois grandes filósofos: Karl Marx e Sigmund
Freud.

•

No campo político, Marx tornou relativa a ideia de uma razão livre e autônoma ao formular a noção
de ideologia - o poder social e invisível que nos faz pensar como pensamos e agir como agimos.

•

No campo da psique, Freud abalou o edifício das ciências psicológicas ao descobrir a noção de
inconsciente - como poder que atua sem o controle da consciência .
•

Ler mais: http://sociologiadodireitounesp.blogspot.com.br/2011/03/o-triunfo-da-razao-em-meio-uma.html

ARLINDONASCIMENTOROCHA@GMAIL.COM

26
TEORIA CRÍTICA
•

A ideia de progresso humano como percurso racional sofreu um duro golpe com a ascensão dos
regimes totalitários, como o nazismo, o fascismo e o stalinismo. O desencanto tomou o lugar da
confiança que existia anteriormente na ideia de uma razão triunfante.

•

Para fazer face a essa realidade, um grupo de intelectuais alemães elaborou uma teoria que ficou
conhecida como teoria crítica. Um dos principais filósofos desse grupo é Max Horkheimer. Ele
pensou que as transformações na sociedade, na política e na cultura só podem se processar se
tiverem como fim a emancipação do homem e não o domínio técnico e científico sobre a natureza e
a sociedade.

•

Esse pensamento distingue a razão instrumental da razão crítica. O que seria a razão instrumental?
Aquela que transforma as ciências e as técnicas num meio de intimidação do homem, e não de
libertação. E a razão crítica? É a que estuda os limites e os riscos da aplicação da razão
instrumental.
•

ARLINDONASCIMENTOROCHA@GMAIL.COM

Ler mais http://www.infoescola.com/filosofia/teoria-critica /

27
EXISTENCIALISMO
•

O filósofo Jean-Paul Sartre também pensou as questões do homem frente à liberdade e ao seu
compromisso com a história. Utilizando também as contribuições do marxismo e da psicanálise, o
filósofo elaborou um pensamento sistemático que põe em relevo a noção de existência em lugar da
essência.
•

Ler mais http://www.significados.com.br/existencialismo/

FENOMENOLOGIA
•

/
O estudo da linguagem científica, dos fundamentos e dos métodos das ciências tornou-se um foco
de atenção importante para a filosofia contemporânea. O filósofo Edmund Husserl propôs à filosofia
a tarefa de estudar as possibilidades e os limites do próprio conhecimento. Husserl desenvolveu
uma teoria chamada fenomenologia .
•

ARLINDONASCIMENTOROCHA@GMAIL.COM

Ler mais: http://www.infoescola.com/filosofia/fenomenologia

28
FILOSOFIA ANALÍTICA
•

As formas e os modos de funcionamento da linguagem foram estudados pelo filósofo Ludwig Wittgenstein.
A filosofia analítica é uma disciplina que se vale da análise lógica como método e entende a linguagem
como objeto da filosofia. Bertrand Russel e Quine também estudaram os problemas lógicos das ciências, a
partir da linguagem científica.

•

Embora tenha se desdobrado em disciplinas especializadas, a filosofia ainda é - como sempre foi uma atitude filosófica.

•

Assim que começamos a filosofar achamos que mesmo as coisas mais cotidianas levam a
problemas para os quais só podem ser dadas respostas muito incompletas. A filosofia, embora
incapaz de nos dizer com certeza quais são as respostas verdadeiras às dúvidas que ela suscita,
está apta a sugerir muitas possibilidades que ampliam nossos pensamentos e os libertam da tirania
do hábito. Assim, embora diminuindo nosso sentimento de certeza a respeito do que as coisas são,
ela aumenta enormemente nosso conhecimento em direção ao que as coisas podem ser.
•

Ler mais http://www.infoescola.com/filosofia/filosofia-analitica /

•

ARLINDONASCIMENTOROCHA@GMAIL.COM

29
BIBLIOGRAFIA
•

MARCONDES, Danilo “ Iniciação a História da Filosofia” – 13 ed. Rio de Janeiro – Jorge
zarrar ed. 2010.

•

ABANGNANO, Nicola “Dicionário de Filosofia”, (Editora Martins Fontes) - 2007

•

http://educacao.uol.com.br/disciplinas/filosofia/historia-da-filosofia-antiga-medievalmoderna-e-contemporanea.htm

•

http://www.estudopratico.com.br/historia-da-filosofia-antiga-filosofos-e-contexto-historico/

•

http://www.coladaweb.com/filosofia/periodos-da-filosofia

•

http://www.webartigos.com/artigos/os-periodos-filosoficos/5415/

ARLINDONASCIMENTOROCHA@GMAIL.COM

30

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Aula de filosofia antiga, tema: Sofistas
Aula de filosofia antiga, tema: SofistasAula de filosofia antiga, tema: Sofistas
Aula de filosofia antiga, tema: SofistasLeandro Nazareth Souto
 
Filosofia 02 - Sócrates, Platão e Aristóteles
Filosofia 02 - Sócrates, Platão e  AristótelesFilosofia 02 - Sócrates, Platão e  Aristóteles
Filosofia 02 - Sócrates, Platão e AristótelesDiego Bian Filo Moreira
 
Slide a origem da filosofia1
Slide a origem da filosofia1Slide a origem da filosofia1
Slide a origem da filosofia1iranildespm
 
Aristóteles
AristótelesAristóteles
AristótelesDeaaSouza
 
Racionalismo e Empirismo
Racionalismo e EmpirismoRacionalismo e Empirismo
Racionalismo e Empirismolipexleal
 
Aula de Filosofia - Filosofia Contemporânea
Aula de Filosofia - Filosofia ContemporâneaAula de Filosofia - Filosofia Contemporânea
Aula de Filosofia - Filosofia ContemporâneaRafael Oliveira
 
Slides da aula de Filosofia (João Luís) sobre O que é Linguagem?
Slides da aula de Filosofia (João Luís) sobre O que é Linguagem?Slides da aula de Filosofia (João Luís) sobre O que é Linguagem?
Slides da aula de Filosofia (João Luís) sobre O que é Linguagem?Turma Olímpica
 
Revisão Geral da História da Filosofia
Revisão Geral da História da FilosofiaRevisão Geral da História da Filosofia
Revisão Geral da História da FilosofiaAlan
 
Introdução à Filosofia - Os Pré-socráticos, Os Sofistas e Sócrates
Introdução à Filosofia - Os Pré-socráticos, Os Sofistas e SócratesIntrodução à Filosofia - Os Pré-socráticos, Os Sofistas e Sócrates
Introdução à Filosofia - Os Pré-socráticos, Os Sofistas e SócratesDiego Sampaio
 
O Que é Filosofia? 1º Ano!
O Que é Filosofia? 1º Ano!O Que é Filosofia? 1º Ano!
O Que é Filosofia? 1º Ano!Lu Rebordosa
 

Mais procurados (20)

Aula de filosofia antiga, tema: Sofistas
Aula de filosofia antiga, tema: SofistasAula de filosofia antiga, tema: Sofistas
Aula de filosofia antiga, tema: Sofistas
 
Filosofia 02 - Sócrates, Platão e Aristóteles
Filosofia 02 - Sócrates, Platão e  AristótelesFilosofia 02 - Sócrates, Platão e  Aristóteles
Filosofia 02 - Sócrates, Platão e Aristóteles
 
Introdução à filosofia
Introdução à filosofiaIntrodução à filosofia
Introdução à filosofia
 
Filosofia moderna
Filosofia modernaFilosofia moderna
Filosofia moderna
 
Slide a origem da filosofia1
Slide a origem da filosofia1Slide a origem da filosofia1
Slide a origem da filosofia1
 
O nascimento da filosofia
O nascimento da filosofiaO nascimento da filosofia
O nascimento da filosofia
 
Aristóteles
AristótelesAristóteles
Aristóteles
 
ORIGEM DA FILOSOFIA
ORIGEM DA FILOSOFIA ORIGEM DA FILOSOFIA
ORIGEM DA FILOSOFIA
 
Platão
PlatãoPlatão
Platão
 
Platão e a teoria das ideias
Platão e a teoria das ideiasPlatão e a teoria das ideias
Platão e a teoria das ideias
 
Racionalismo e Empirismo
Racionalismo e EmpirismoRacionalismo e Empirismo
Racionalismo e Empirismo
 
Aula de Filosofia - Filosofia Contemporânea
Aula de Filosofia - Filosofia ContemporâneaAula de Filosofia - Filosofia Contemporânea
Aula de Filosofia - Filosofia Contemporânea
 
Slides da aula de Filosofia (João Luís) sobre O que é Linguagem?
Slides da aula de Filosofia (João Luís) sobre O que é Linguagem?Slides da aula de Filosofia (João Luís) sobre O que é Linguagem?
Slides da aula de Filosofia (João Luís) sobre O que é Linguagem?
 
Cap 4 - Filosofia Helenística
Cap 4 - Filosofia HelenísticaCap 4 - Filosofia Helenística
Cap 4 - Filosofia Helenística
 
Revisão Geral da História da Filosofia
Revisão Geral da História da FilosofiaRevisão Geral da História da Filosofia
Revisão Geral da História da Filosofia
 
Introdução à filosofia
Introdução à filosofiaIntrodução à filosofia
Introdução à filosofia
 
A origem da filosofia
A origem da filosofia A origem da filosofia
A origem da filosofia
 
Introdução à Filosofia - Os Pré-socráticos, Os Sofistas e Sócrates
Introdução à Filosofia - Os Pré-socráticos, Os Sofistas e SócratesIntrodução à Filosofia - Os Pré-socráticos, Os Sofistas e Sócrates
Introdução à Filosofia - Os Pré-socráticos, Os Sofistas e Sócrates
 
Política antiga e medieval aula - 3º ano
Política antiga e medieval   aula  - 3º anoPolítica antiga e medieval   aula  - 3º ano
Política antiga e medieval aula - 3º ano
 
O Que é Filosofia? 1º Ano!
O Que é Filosofia? 1º Ano!O Que é Filosofia? 1º Ano!
O Que é Filosofia? 1º Ano!
 

Semelhante a História da Filosofia

A origem e o nascimento da Filosofia e.pptx
A origem e o nascimento da Filosofia e.pptxA origem e o nascimento da Filosofia e.pptx
A origem e o nascimento da Filosofia e.pptxLaryssaMendes17
 
I definição de filosofia, breve contextualização e disciplinas (3)
I   definição de filosofia, breve contextualização e disciplinas (3)I   definição de filosofia, breve contextualização e disciplinas (3)
I definição de filosofia, breve contextualização e disciplinas (3)AidaCunha73
 
I definição de filosofia, breve contextualização e disciplinas (3)
I   definição de filosofia, breve contextualização e disciplinas (3)I   definição de filosofia, breve contextualização e disciplinas (3)
I definição de filosofia, breve contextualização e disciplinas (3)Aida Cunha
 
5.0 PERÍODOS E CAMPOS DA INVESTIGAÇÃO GREGA.ppt
5.0 PERÍODOS E CAMPOS DA INVESTIGAÇÃO GREGA.ppt5.0 PERÍODOS E CAMPOS DA INVESTIGAÇÃO GREGA.ppt
5.0 PERÍODOS E CAMPOS DA INVESTIGAÇÃO GREGA.pptSilvio Gomes
 
Pré-Socráticos - Os Primeiros Filósofos
Pré-Socráticos - Os Primeiros FilósofosPré-Socráticos - Os Primeiros Filósofos
Pré-Socráticos - Os Primeiros FilósofosBruno Carrasco
 
Trabalho de antropologia
Trabalho de antropologiaTrabalho de antropologia
Trabalho de antropologiaPSIFCA
 
Fichas objetivo sofia Constantino Rodrigues
Fichas objetivo sofia Constantino RodriguesFichas objetivo sofia Constantino Rodrigues
Fichas objetivo sofia Constantino Rodriguessofiavest2005
 
Trabalho de história filosofia grega
Trabalho de história  filosofia gregaTrabalho de história  filosofia grega
Trabalho de história filosofia gregaCarolina Alves
 
Filosofia da Educação
Filosofia da Educação  Filosofia da Educação
Filosofia da Educação unieubra
 
Colégio estadual visconde de bom retiro 21mp
Colégio  estadual visconde de bom retiro 21mpColégio  estadual visconde de bom retiro 21mp
Colégio estadual visconde de bom retiro 21mpAlexandre Misturini
 
Filosofia e democracia da grécia
Filosofia e democracia da gréciaFilosofia e democracia da grécia
Filosofia e democracia da gréciaLuis Carlos
 
Antropologia (Slide)[1][1][1]
Antropologia (Slide)[1][1][1]Antropologia (Slide)[1][1][1]
Antropologia (Slide)[1][1][1]Dell Sales
 
A evolução da reflexão humana.
A evolução da reflexão humana.A evolução da reflexão humana.
A evolução da reflexão humana.PatriciaKarla
 

Semelhante a História da Filosofia (20)

Filósofos pré socráticos
Filósofos pré socráticosFilósofos pré socráticos
Filósofos pré socráticos
 
O nascimento da filosofia
O nascimento da filosofiaO nascimento da filosofia
O nascimento da filosofia
 
A origem e o nascimento da Filosofia e.pptx
A origem e o nascimento da Filosofia e.pptxA origem e o nascimento da Filosofia e.pptx
A origem e o nascimento da Filosofia e.pptx
 
2a. apostila-de-filosofia
2a. apostila-de-filosofia2a. apostila-de-filosofia
2a. apostila-de-filosofia
 
I definição de filosofia, breve contextualização e disciplinas (3)
I   definição de filosofia, breve contextualização e disciplinas (3)I   definição de filosofia, breve contextualização e disciplinas (3)
I definição de filosofia, breve contextualização e disciplinas (3)
 
I definição de filosofia, breve contextualização e disciplinas (3)
I   definição de filosofia, breve contextualização e disciplinas (3)I   definição de filosofia, breve contextualização e disciplinas (3)
I definição de filosofia, breve contextualização e disciplinas (3)
 
5.0 PERÍODOS E CAMPOS DA INVESTIGAÇÃO GREGA.ppt
5.0 PERÍODOS E CAMPOS DA INVESTIGAÇÃO GREGA.ppt5.0 PERÍODOS E CAMPOS DA INVESTIGAÇÃO GREGA.ppt
5.0 PERÍODOS E CAMPOS DA INVESTIGAÇÃO GREGA.ppt
 
Histor 04
Histor 04Histor 04
Histor 04
 
Pré-Socráticos - Os Primeiros Filósofos
Pré-Socráticos - Os Primeiros FilósofosPré-Socráticos - Os Primeiros Filósofos
Pré-Socráticos - Os Primeiros Filósofos
 
Trabalho de antropologia
Trabalho de antropologiaTrabalho de antropologia
Trabalho de antropologia
 
Fichas objetivo sofia Constantino Rodrigues
Fichas objetivo sofia Constantino RodriguesFichas objetivo sofia Constantino Rodrigues
Fichas objetivo sofia Constantino Rodrigues
 
VisãO Geral da Filosofia
VisãO Geral da FilosofiaVisãO Geral da Filosofia
VisãO Geral da Filosofia
 
Trabalho de história filosofia grega
Trabalho de história  filosofia gregaTrabalho de história  filosofia grega
Trabalho de história filosofia grega
 
Filosofia como arché no ocidente
Filosofia como arché no ocidenteFilosofia como arché no ocidente
Filosofia como arché no ocidente
 
Filosofia da Educação
Filosofia da Educação  Filosofia da Educação
Filosofia da Educação
 
Colégio estadual visconde de bom retiro 21mp
Colégio  estadual visconde de bom retiro 21mpColégio  estadual visconde de bom retiro 21mp
Colégio estadual visconde de bom retiro 21mp
 
Filosofia clássica 1
Filosofia clássica 1Filosofia clássica 1
Filosofia clássica 1
 
Filosofia e democracia da grécia
Filosofia e democracia da gréciaFilosofia e democracia da grécia
Filosofia e democracia da grécia
 
Antropologia (Slide)[1][1][1]
Antropologia (Slide)[1][1][1]Antropologia (Slide)[1][1][1]
Antropologia (Slide)[1][1][1]
 
A evolução da reflexão humana.
A evolução da reflexão humana.A evolução da reflexão humana.
A evolução da reflexão humana.
 

Mais de Arlindo Nascimento Rocha - "Oficina Acadêmica"

Mais de Arlindo Nascimento Rocha - "Oficina Acadêmica" (20)

PPT: A RELIGIÃO DO HOMEM DECAÍDO EM BUSCA DO DEUSABSCONDITUS EM BLAISE PASCAL...
PPT: A RELIGIÃO DO HOMEM DECAÍDO EM BUSCA DO DEUSABSCONDITUS EM BLAISE PASCAL...PPT: A RELIGIÃO DO HOMEM DECAÍDO EM BUSCA DO DEUSABSCONDITUS EM BLAISE PASCAL...
PPT: A RELIGIÃO DO HOMEM DECAÍDO EM BUSCA DO DEUSABSCONDITUS EM BLAISE PASCAL...
 
MODELOS E PRÁTICAS DO ENSINO RELIGIOSO E DIVERSIDADE RELIGIOSA EM SALA DE AUL...
MODELOS E PRÁTICAS DO ENSINO RELIGIOSO E DIVERSIDADE RELIGIOSA EM SALA DE AUL...MODELOS E PRÁTICAS DO ENSINO RELIGIOSO E DIVERSIDADE RELIGIOSA EM SALA DE AUL...
MODELOS E PRÁTICAS DO ENSINO RELIGIOSO E DIVERSIDADE RELIGIOSA EM SALA DE AUL...
 
Mobilidade humana nacional e internacional: problemas e soluções
Mobilidade humana nacional e internacional: problemas e soluçõesMobilidade humana nacional e internacional: problemas e soluções
Mobilidade humana nacional e internacional: problemas e soluções
 
FILOSOFIA DA RELIGIÃO - [PAINE, Scott Randall]
FILOSOFIA DA RELIGIÃO - [PAINE, Scott Randall]FILOSOFIA DA RELIGIÃO - [PAINE, Scott Randall]
FILOSOFIA DA RELIGIÃO - [PAINE, Scott Randall]
 
Aprendizagem na atualidade: dos saberes às práticas
Aprendizagem na atualidade: dos saberes às práticasAprendizagem na atualidade: dos saberes às práticas
Aprendizagem na atualidade: dos saberes às práticas
 
Entretextos: coletânea de textos acadêmicos
Entretextos: coletânea de textos acadêmicos Entretextos: coletânea de textos acadêmicos
Entretextos: coletânea de textos acadêmicos
 
RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS DENTRO E FORA DAS ESCOLAS
RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS DENTRO E FORA DAS ESCOLASRELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS DENTRO E FORA DAS ESCOLAS
RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS DENTRO E FORA DAS ESCOLAS
 
Uma leitura atual sobre a construção política e social na filosofia de Blaise...
Uma leitura atual sobre a construção política e social na filosofia de Blaise...Uma leitura atual sobre a construção política e social na filosofia de Blaise...
Uma leitura atual sobre a construção política e social na filosofia de Blaise...
 
Uma leitura atual sobre a construção política e social na filosofia de Blaise...
Uma leitura atual sobre a construção política e social na filosofia de Blaise...Uma leitura atual sobre a construção política e social na filosofia de Blaise...
Uma leitura atual sobre a construção política e social na filosofia de Blaise...
 
BLAISE PASCAL: DESEJO E DIVERTIMENTO COMO FUGA DE SI MESMO NA ANTROPOLOGIA PA...
BLAISE PASCAL: DESEJO E DIVERTIMENTO COMO FUGA DE SI MESMO NA ANTROPOLOGIA PA...BLAISE PASCAL: DESEJO E DIVERTIMENTO COMO FUGA DE SI MESMO NA ANTROPOLOGIA PA...
BLAISE PASCAL: DESEJO E DIVERTIMENTO COMO FUGA DE SI MESMO NA ANTROPOLOGIA PA...
 
PEDRO SIQUEIRA: O ESCOLHIDO PARA FALAR COM SANTOS, ANJOS E NOSSA SENHORA
PEDRO SIQUEIRA: O ESCOLHIDO PARA FALAR COM SANTOS, ANJOS E NOSSA SENHORAPEDRO SIQUEIRA: O ESCOLHIDO PARA FALAR COM SANTOS, ANJOS E NOSSA SENHORA
PEDRO SIQUEIRA: O ESCOLHIDO PARA FALAR COM SANTOS, ANJOS E NOSSA SENHORA
 
SER JUDEU: UMA HERANÇA GENÉTICA TRANSMITIDA UNICAMENTE PELO SANGUE?
SER JUDEU: UMA HERANÇA GENÉTICA TRANSMITIDA UNICAMENTE PELO SANGUE?SER JUDEU: UMA HERANÇA GENÉTICA TRANSMITIDA UNICAMENTE PELO SANGUE?
SER JUDEU: UMA HERANÇA GENÉTICA TRANSMITIDA UNICAMENTE PELO SANGUE?
 
A FRAQUEZA DA RAZÃO E A INCERTEZA DO CONHECIMENTO DA VERDADE EM BLAISE PASCAL
A FRAQUEZA DA RAZÃO E A INCERTEZA DO CONHECIMENTO DA VERDADE EM BLAISE PASCALA FRAQUEZA DA RAZÃO E A INCERTEZA DO CONHECIMENTO DA VERDADE EM BLAISE PASCAL
A FRAQUEZA DA RAZÃO E A INCERTEZA DO CONHECIMENTO DA VERDADE EM BLAISE PASCAL
 
O PROBLEMA DO MAL E A OCULTAÇÃO DE DEUS: UMA ANÁLISE SOBREO PECADO ORIGINAL C...
O PROBLEMA DO MAL E A OCULTAÇÃO DE DEUS: UMA ANÁLISE SOBREO PECADO ORIGINAL C...O PROBLEMA DO MAL E A OCULTAÇÃO DE DEUS: UMA ANÁLISE SOBREO PECADO ORIGINAL C...
O PROBLEMA DO MAL E A OCULTAÇÃO DE DEUS: UMA ANÁLISE SOBREO PECADO ORIGINAL C...
 
Idas e Vindas do Sagrado - Danièle Hervieu-Léger
Idas e Vindas do Sagrado - Danièle Hervieu-LégerIdas e Vindas do Sagrado - Danièle Hervieu-Léger
Idas e Vindas do Sagrado - Danièle Hervieu-Léger
 
Conhecimento Religioso
Conhecimento ReligiosoConhecimento Religioso
Conhecimento Religioso
 
Desafios da gestão democrática na escola pública: Emergência de um novo parad...
Desafios da gestão democrática na escola pública: Emergência de um novo parad...Desafios da gestão democrática na escola pública: Emergência de um novo parad...
Desafios da gestão democrática na escola pública: Emergência de um novo parad...
 
Dimensôes da condição humana no judaísmo: lutando contra Deus num mundo imper...
Dimensôes da condição humana no judaísmo: lutando contra Deus num mundo imper...Dimensôes da condição humana no judaísmo: lutando contra Deus num mundo imper...
Dimensôes da condição humana no judaísmo: lutando contra Deus num mundo imper...
 
Os Cinco Pilares do Islã
Os Cinco Pilares do IslãOs Cinco Pilares do Islã
Os Cinco Pilares do Islã
 
O Rig Veda
O Rig VedaO Rig Veda
O Rig Veda
 

Último

PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosLucianoPrado15
 
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...AndreaCavalcante14
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
Antero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escritaAntero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escritaPaula Duarte
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Maria Teresa Thomaz
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdfmarlene54545
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfRavenaSales1
 
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptxProjeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptxIlda Bicacro
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxAntonioVieira539017
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptssuser2b53fe
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasSocorro Machado
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfHELENO FAVACHO
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffNarlaAquino
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...HELENO FAVACHO
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 

Último (20)

PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
 
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
Antero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escritaAntero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escrita
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
 
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptxProjeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 

História da Filosofia

  • 1. O truque da filosofia é começar por algo tão simples que ninguém ache digno de nota e terminar por algo tão complexo que ninguém entenda. Bertrand Russell HISTÓRIA DA FILOSOFIA Do pensamento Mítico à Filosofia Contemporânea Arlindo Nascimento Rocha Graduado em Filosofia pela UNICV Blog: http://blaisepascalogenio.blogspot.com.br/ Lattes: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4300114T0
  • 2. • De um modo geral, os estudos filosóficos têm como espinha dorsal o estudo da história da filosofia. Para se estabelecer uma sequência histórica da filosofia podemse usar diferentes critérios. Normalmente, a periodização é feita a partir de uma correlação com os períodos históricos, políticos e culturais. • Nessa apresentação, faremos um resumo da evolução do pensamento mítico ao surgimento da filosofia, para depois analisar resumidamente os períodos da filosofia: • 1) O pensamento mítico e filosófico; • 2) Necessidade do estudo do mito para a filosofia; • 3) O nascimento da filosofia; Períodos da filosofia • 4) filosofia antiga; • 5) filosofia medieval; • 6) filosofia moderna; • 7) filosofia contemporânea. ARLINDONASCIMENTOROCHA@GMAIL.COM 2
  • 3. PENSAMENTO MÍTICO E FILOSÓFICO • A filosofia, tal como a conhecemos, inicia com Tales de Mileto, o primeiro dos filósofos présocráticos, que buscavam explicar todas as coisas através de um ou mais princípios. • Os pré-socráticos chegam a uma importante diferença em relação ao pensamento mítico. Nas explicações míticas, o explicador é tão desconhecido quanto a coisa explicada. No entanto as explicações apresentadas pelos pré-socráticos, permitem que apresentemos explicadores que de fato aumentam a compreensão sobre aquilo que é explicado. • Desde os pré-socráticos vemos a semente da meta cartesiana de controlar a natureza. • Ler mais: • Mitologia e mitos: http://www.coladaweb.com/mitologia/mitologia-e-mitos • Mito e pensamento entre os gregos: http://www.coladaweb.com/mitologia/mito-e-pensamento-entre-os-gregos • Ciência, mito e filosofia: http://www.coladaweb.com/filosofia/ciencia-mito-e-filosofia ARLINDONASCIMENTOROCHA@GMAIL.COM 3
  • 4. A NECESSIDADE DO ESTUDO DO MITO PARA A FILOSOFIA • Um longo período de tempo medeia entre o aparecimento do homem na Terra e o aparecimento do homem utilizador da razão abstrata. Durante esse processo, o homem aprendeu a modelar a pedra, o barro, a madeira, o ferro, levantou diversíssimas casas em função dos materiais que tinha à mão, estabeleceu regras de casamento e de linhagem familiar, distinguiu as plantas e os animais bons dos nefastos, descobriu o fogo, a agricultura, a arte da pesca, da caça coletiva, etc. • No plano filosófico, descobriu um instrumento que lhe permitiu acelerar o desenvolvimento do processo de conhecimento por via da conservação das descobertas transmitidas de geração em geração: a palavra, a linguagem. • É pela palavra que se vai condensar a experiência que as mãos e os olhos vão adquirindo ao longo de gerações, capaz de prefigurar o futuro, forçando-o a ser conforme aos desejos humanos. É assim que o homem primitivo vai desenvolver e sintetizar toda a sua capacidade de apreensão de conhecimentos da realidade que o cerca. • Atualmente chamamos Mito o repositório de narrativas, que as sociedades antigas nos deixaram, condensandas a sua experiência de vida, o modo como encaravam a vida e a morte, os ciclos de renascimento da natureza, o modo como analisavam e escolhia a flora e a fauna da sua região, como viam e interpretavam os astros no céu, o processo cíclico do dia e da noite, os atos de nascimento, de reprodução e de casamento, bem como tudo o que dizia respeito à sua vida quotidiana e às regras por que se relacionavam entre si. Ler mais: http://www.consciencia.org/o-mito-e-a-filosofia ARLINDONASCIMENTOROCHA@GMAIL.COM 4
  • 5. O NASCIMENTO DA FILOSOFIA • Os historiadores da filosofia dizem que ela possui data e local de nascimento: final do século VII e inicio do século VI antes de Cristo, nas colônias gregas da Ásia Menor numa região denominada Jônia, na cidade de Mileto. E o primeiro filosofo foi Tales de Mileto. • A filosofia também possui um conteúdo preciso ao nascer: é uma cosmologia. A palavra é composta de duas outras, cosmos - mundo ordenado e organizado; e logia - logos - pensamento racional ou discurso racional. Assim, a filosofia nasce como conhecimento racional da ordem da Natureza. • Os padres da Igreja, por sua vez, queriam mostrar que os ensinamentos de Jesus eram elevados e perfeitos, não eram superstição nem primitivos e incultos, e por isso mostravam que os filósofos gregos estavam filiados a correntes de pensamento místico e oriental e, dessa maneira, estariam próximos do cristianismo, que é uma religião oriental. • No entanto, nem todos aceitaram a tese chamada “orientalista”. E muitos, sobretudo no século XIX, passaram a falar na filosofia como sendo o “milagre grego”. • Com a palavra “milagre” queriam dizer varias coisas: • • Que a filosofia surgiu inesperada e espantosamente na Grécia, sem que nada anterior a preparasse; • Que a filosofia grega foi um acontecimento espontâneo, único, como é próprio de um milagre; Que os gregos foram um povo excepcional, sem nenhum outro semelhante a eles, nem antes nem depois deles, e por isso somente eles poderiam ter sido capazes de criar a filosofia, como foram os únicos a criar as ciências de dar ás artes uma elevação que nenhum outro povo conseguiu, nem antes nem depois deles.] • ARLINDONASCIMENTOROCHA@GMAIL.COM Leia mais: http://filosoficando.wordpress.com/2009/06/26/p-a-o-nascimento-da-filosofia / 5
  • 6. O QUE PERGUNTAVAM OS PRIMEIROS FILÓSOFOS • Por que os seres nascem e morrem? Por que os semelhantes dão origem aos semelhantes, de uma árvore nasce outra arvore, de um cão nasce outro cão, de uma mulher nasce uma criança? Por que os diferentes também parecem fazer surgir os diferentes: o dia parece fazer nascer à noite, o inverno parece fazer surgir à primavera, um objeto escuro clareia com o passar do tempo, um objeto claro escurece com o passar do tempo? • Por que tudo muda? A criança se torna adulta, amadurece, envelhece e desaparece. A paisagem, cheia de flores na primavera, vai perdendo o verde e as cores no outono, até ressecar-se e retorcer-se no inverno. • Por que a doença invade os corpos, rouba-lhes a cor, a força? Por que o alimento que antes me agradava, agora, que estou doente, me causa repugnância? Por que o som da musica que antes me embalava, agora que estou doente, parece um ruído insuportável? • Por que as coisas se tornam opostas ao que eram? Á água do copo, tão transparente e de boa temperatura, torna-se uma barra dura e gelada, deixa de ser liquida e transparente para tornar-se sólida e acinzentada. • Mas, também, por que tudo parece repetir-se? Depois do dia, à noite; depois da noite, o dia. Depois do inverno, a primavera, depois da primavera, o verão, depois deste, o outono e depois deste, novamente o inverno. De dia, o sol; à noite, a lua e as estrelas. Na primavera, o mar é tranquilo e propicio á navegação; no inverno, tempestuoso e inimigo dos homens. O calor leva as águas para o céu e as traz de volta pelas chuvas. Ninguém nasce adulto ou velho, mas sempre criança, que se torna adulto e velho. • Sem duvida, e os mitos explicavam todas essas coisas, mas suas explicações já não satisfaziam aos que interrogavam sobre as causas da mudança, da permanência, da repetição, da desaparição e do ressurgimento de todos os seres. Haviam perdido força explicativa, não convenciam nem satisfaziam a quem desejava conhecer a verdade sobre o mundo. ARLINDONASCIMENTOROCHA@GMAIL.COM 6
  • 7. FILOSOFIA ANTIGA Os Pré-Socráticos • Chamamos de Filosofia antiga o período que data desde a sua criação, no século VI a.C. até a queda do Império Romano, quando os pensadores gregos começaram a se fazer inúmeras perguntas sobre a racionalidade humana, e tentaram encontrar explicações para absorver o entendimento de sua própria natureza. • Os filósofos que viveram antes da época de Sócrates, investigaram a origem das coisas e as transformações da natureza. De seus textos só restaram fragmentos. • A preocupação dos pensadores deste período era encontrar uma explicação racional e sistemática (cosmologia) para o mundo (o cosmo), que substituísse a antiga cosmogonia (explicação mítica). • E um dos primeiros pensadores de que se tem registro é da cidade de Mileto. Daí seu nome: Tales de Mileto (623/546 aC). Foram seus concidadãos e contemporâneos: Anaximandro (610/547 aC) e Anaxímenes (588/524 aC). Para estes pensadores o mundo era constituído a partir de determinados elementos. • O que sabemos de Tales vem principalmente de Aristóteles, que diz: "a maior parte dos filósofos antigos concebia somente princípios materiais como origem de todas as coisas. (...). Tales, diz que a água é o princípio de todas as coisas", além de ser considerado Pai da Filosofia, deixou valiosas contribuições para o desenvolvimento da matemática e da geometria. • Anaximandro, discípulos de Tales, afirmava que o princípio (Arché) de tudo era o ÁPEIRON (ilimitado). "Todas as coisas se dissipam onde tiveram sua gênese; pois pagam umas às outras castigo pela injustiça, conforme a determinação do tempo”; • Anaxímenes, seu sucessor, discordava, dizendo que a origem de todas as coisas é o ar: "assim como nossa alma, que é ar, nos mantém unidos, da mesma maneira o vento envolve todo o mundo" • ARLINDONASCIMENTOROCHA@GMAIL.COM Ler mais: http://www.suapesquisa.com/filosofia/ 7
  • 8. Outros pré-socráticos foram: Pitágoras (570/490 aC) que nasceu na ilha de Samos e afirmava que as coisas são constituídas de Números. A ele se deve importantes contribuições à matemática e geometria. Heráclito de Éfeso (504aC) dizia que tudo está em movimento e as realidades se manifestam pelos seus contrários. "O frio torna-se quente, o quente frio, o úmido seco e o seco úmido". "A doença torna a saúde agradável; o mal, o bem; a fome, a saciedade; a fadiga, o repouso". "Não se entra duas vezes no mesmo rio” Parmênides de Eléa (500 aC?) dirá que o ser é eterno, o "ser é e o não ser não é". Mostra os "únicos caminhos de investigação cabíveis. O primeiro diz que o ser é e o não-ser não é; este é o caminho da convicção, pois conduz à verdade.[...]. Pois não podes conhecer aquilo que não é, isto é impossível. Demócrito foi o criador da teoria Atomista, segundo a qual o mundo é composto de partículas indivisíveis, os átomos que se misturam ao acaso, dando origem a cada uma das realidades. Afirma a inacessibilidade à verdade ao dizer que "no entanto, ver-se-á bem que não se pode chegar a saber o que cada coisa realmente é". Afirma também que "o homem é um microcosmo". Ler mais: http://www.templodeapolo.net/Civilizacoes/grecia/filosofia/presocraticos/filosofia_presocraticos_tales.html ARLINDONASCIMENTOROCHA@GMAIL.COM 8
  • 9. • Conhece-se, além desses, outros pensadores, também chamados de pré-socráticos. • É o caso de Zenão de Eléia para discutir o problema do conhecimento e do movimento, propõe vários paradoxos como o da tartaruga, do arqueiro. Ele diz que "o que se move está sempre no mesmo agora". • Já Empédocles falava de quatro elementos: ar, fogo, terra, água e que o princípio de todas as coisas é a luta dos contrários (amor x ódio). • Leucipo diz que "nada deriva do acaso, mas tudo de uma razão e sob a necessidade". Cada um desses pensadores deu sua contribuição para o desenvolvimento humano. ARLINDONASCIMENTOROCHA@GMAIL.COM 9
  • 10. ESCOLAS • Na história da Filosofia Grega fala-se de várias escolas. A escola Jônica é muito citado, porque foi nela que a filosofia teve início. Os filósofos dessa escola tinham como base a busca pela origem das coisas. Os mais conhecidos são: Tales, Anaximandro, Anaximenes, Heráclito e Anaxágoras. http://www.templodeapolo.net/Civilizacoes/grecia/filosofia/presocraticos/filosofia_presocraticos_jonios .html • A escola pitagórica ou Itálica, que fez parte do período pré-sofista teve nomes de destaque, como Filolau de Crotena, e Aquitas de Tarento. É conhecida como pitagórica, porque foi fundada por Pitagoras, mas também se fez conhecida como Itálica, uma vez que, surgiu na Italia. O pitagorismo se destacou pelo seu racionalismo, em contraste com a moderação da escola Jônica. http://www.templodeapolo.net/Civilizacoes/grecia/filosofia/presocraticos/filosofia_presocraticos_italicos.html • A escola de Alexandria, uma instituição coletiva pelas tendências em literatura, filosofia, medicina e nas ciências que se desenvolveram no centro cultural helenístico de Alexandria, no Egito durante os períodos helenista e romano. Dali surgiriam grandes nomes como por exemplo: Apolónio de Perga - Matemático; Aristarco de Samos - Matemático, astrónomo e inventor; Aristarco de Alexandria - Gramático e crítico literário; Arquimedes -extraordinário matemático, e o maior génio mecânico (...) http://pt.wikipedia.org/wiki/Escola_de_Alexandria#Filosofia ARLINDONASCIMENTOROCHA@GMAIL.COM 10
  • 11. A GRÉCIA CLÁSSICA http://www.infoescola.com/grecia-antiga/periodo-classico/ • No período clássico, a filosofia vinculou-se a um momento histórico privilegiado - o da Grécia clássica. Nesse período, que compreende os séculos 5 a.C. e 4 a.C., a civilização grega conheceu seu apogeu, com o esplendor da cidade de Atenas. Essa cidade-estado dominou a Grécia com seu poderio militar e econômico. • Adotando a democracia como sistema político, Atenas assistiu a um florescimento das ciências e das artes. Foi esse período que apareceram os três maiores filósofos da Antiguidade: Sócrates, Platão e Aristóteles. http://www.consciencia.org/filosofia-grega-periodo-classico-socratesplatao-e-aristoteles • Sócrates não deixou uma obra escrita, mas conhecemos seu pensamento através das obras de seu discípulo Platão. Este não escreveu uma obra sistemática, organizada de forma lógica e abstrata, mas sim um rico conjunto de textos em forma de diálogo, em que diferentes temas são discutidos. Os diálogos de Platão estão organizados em torno da figura central de seu mestre - Sócrates. ARLINDONASCIMENTOROCHA@GMAIL.COM 11
  • 12. PLATÃO E ARISTÓTELES • Segundo Platão, o conhecimento é resultado do convívio entre homens que discutem de forma livre e cordial. No livro "A República", temos um grupo de amigos que incluem o filósofo Sócrates, dois irmãos de Platão - Glauco e Adimanto - e vários outros personagens, que serão provocados pelo mestre. O diálogo vai tratar de assuntos relacionados à organização da sociedade e à natureza da política. • Aristóteles - ao contrário de Platão - criou uma obra sistemática e ordenada. A filosofia aristotélica cobre diversos campos do conhecimento, como a lógica, a retórica, a poética, a metafísica e as diversas ciências. No livro "A Política", Aristóteles entende a ciência política como desdobramento de uma ética, cuja principal formulação encontra-se no livro "Ética a Nicômaco". • ARLINDONASCIMENTOROCHA@GMAIL.COM Ler mais: http://www.coladaweb.com/filosofia/platao-x-aristoteles 12
  • 13. HELENISMO • O período helenístico corresponde ao final do século 3 a.C. (período que se sucede à morte de Alexandre Magno, em 323 a.C.) e se estende, segundo alguns historiadores, até o século 6 d.C. As preocupações filosóficas fundamentais voltam-se para as questões morais, para a definição dos ideais de felicidade e virtude e para o saber prático. • Era a concretização de um objetivo de Alexandre “o grande” que visava difundir a cultura grega em territórios conquistados. Seus reinos foram incorporados ao que futuramente seria o Império Romano. • As principais características do helenismo, foi a união entre a tradição grega e a cultura oriental. Disseminação do pensamento grego pela região da Síria, Egito, Babilônia, etc. • A literatura helenística apresentava muitas obras, mas infelizmente foram perdidas restando apenas alguns de seus fragmentos. Os principais pensadores do helenismo, foram Plotino, Cícero, Zenão e Epicuro. • ARLINDONASCIMENTOROCHA@GMAIL.COM Ler mais: http://www.infoescola.com/historia/helenismo / 13
  • 14. FILOSOFIA MEDIEVAL : FILÓSOFOS CRISTÃOS CONCILIARAM FÉ E RAZÃO • Com a dissolução do Império romano, as invasões bárbaras e o desaparecimento das instituições, os centros de difusão cultural também se desagregaram. Os chamados "pais da igreja" foram os primeiro filósofos a defender a fé cristã nos primeiros séculos, até aproximadamente o século 8. • Os padres da igreja foram os filósofos que, nesse período, tentaram conciliar a herança clássica greco-romana, com o pensamento cristão. Essa corrente filosófica é conhecida como patrística. A filosofia patrística começa com as epístolas de São Paulo e o evangelho de São João. Essa doutrina tinha também um propósito evangelizador: converter os pagãos à nova religião cristã. • Surgiram ideias e conceitos novos, como os de criação do mundo, pecado original, trindade de Deus, juízo final e ressurreição dos mortos. As questões teológicas, relativas às relações entre fé e razão, ocuparam as reflexões dos principais pensadores da filosofia cristã. • ARLINDONASCIMENTOROCHA@GMAIL.COM Ler mais: http://www.suapesquisa.com/idademedia/filosofia_medieval.htm 14
  • 15. SANTO AGOSTINHO E A INTERIORIDADE • Santo Agostinho (354-430) foi o primeiro grande filósofo cristão. Uma de suas principais formulações foi a ideia de interioridade, isto é, de uma dimensão humana dotada de consciência moral e livre arbítrio. • As ideias filosóficas tornam-se verdades reveladas (reveladas por Deus, através da Bíblia e dos santos) e inquestionáveis. Tornaram-se dogmas. A partir da formulação das ideias da filosofia cristã, abre-se a perspectiva de uma distinção entre verdades reveladas e verdades humanas. Surge a distinção entre a fé e a razão. • O conhecimento recebido de Deus torna-se superior ao conhecimento racional. Em decorrência desta própria dicotomia, surge a discussão em torno da possibilidade de conciliação entre fé e razão. • ARLINDONASCIMENTOROCHA@GMAIL.COM Ler mais: http://pt.wikipedia.org/wiki/Agostinho_de_Hipona 15
  • 16. ESCOLÁSTICA • A partir do século XII, a filosofia medieval é conhecida como escolástica. Surgem as universidades e os centros de ensino e o conhecimento é guardado e transmitido de forma sistemática. Platão e Aristóteles, os grandes pensadores da Antiguidade, também foram as principais influências da filosofia escolástica. Nesse período, a filosofia cristã alcançou um notável desenvolvimento. Criou-se uma teologia, preocupada em provar a existência de Deus e da alma. • O método da escolástica é o método da disputa. A disputa consiste na apresentação de uma tese, que pode ser defendida ou refutada por argumentos. Trata-se de um pensamento subordinado a um princípio de autoridade (os argumentos podem ser tirados dos antigos, como Platão e Aristóteles, dos padres da igreja ou dos homens da igreja, como os papas e os santos). • O filósofo mais importante desse período é São Tomás de Aquino, que produziu uma obra monumental, a "Suma Teológica", elaborando os princípios da teologia cristã. • ARLINDONASCIMENTOROCHA@GMAIL.COM Ler mais: http://pt.wikipedia.org/wiki/Escol%C3%A1stica 16
  • 17. FILOSOFIA MODERNA A RAZÃO: DO RENASCIMENTO AO ILUMINISMO • No período do Renascimento (séculos 15 e 16), o mundo assistiu a profundas transformações no campo da política, da economia, das artes e das ciências. O Renascimento retomou valores da cultura clássica (representada pelos autores gregos e latinos), como a autonomia de pensamento e o uso individual da razão, em oposição aos valores medievais, como o domínio da fé e a autoridade da Igreja. • No campo político, o principal autor do Renascimento foi Maquiavel, autor de "O Príncipe". Maquiavel elaborou uma teoria política fundamentada na prática e na experiência concreta. Durante o período medieval, o poder político era concebido como presente divino e os teólogos elaboraram suas teorias políticas baseados nas escrituras sagradas e no direito romano. • Uma outra obra representativa desse momento filosófico é o "Elogio da Loucura", de Erasmo de Roterdã. Ao elaborar uma obra ao mesmo tempo literária e filosófica, Erasmo usa a palavra para afirmar valores humanos e denunciar a hipocrisia, ridicularizando papas, filósofos ou príncipes. As mudanças dessa época de crise prepararam o caminho para o despontar do racionalismo clássico. • Ler mais: http://www.estudopratico.com.br/filosofia-moderna-escolas-filosofos-e-problemas-filosoficos/ ARLINDONASCIMENTOROCHA@GMAIL.COM 17
  • 18. RACIONALISMO CLÁSSICO • O século XVII, foi um dos períodos mais fecundos para a história da filosofia. Marcado pelo absolutismo monárquico (concentração de todos os poderes nas mãos do rei) e pela Contra-Reforma (reafirmação da doutrina católica em oposição ao crescimento do protestantismo), essa época acolheu as grandes criações do espírito científico, como as teorias de Galileu Galilei e o experimentalismo de Francis Bacon. • Recusando a autoridade dos filósofos que o antecederam, René Descartes foi o maior expoente do chamado "racionalismo clássico" - uma época que deu ao mundo filósofos tão brilhantes como Blaise Pascal, Thomas Hobbes, Baruch Espinoza, John Locke e Isaac Newton. • Embora sempre tenha sido objeto da reflexão dos filósofos, o problema do conhecimento tornou-se mais agudo a partir do século 17. Com os filósofos modernos (em oposição aos filósofos medievais e os da Antiguidade), a teoria do conhecimento tornou-se uma disciplina filosófica independente. O pensamento passou a voltar-se para si mesmo. O pensamento (sujeito do conhecimento) passou a ser também o seu objeto. Em outras palavras: o homem começou a pensar nas suas próprias maneiras de pensar e entender o mundo. ARLINDONASCIMENTOROCHA@GMAIL.COM 18
  • 19. RACIONALISMO E EMPIRISMO • Os filósofos formularam basicamente duas respostas diferentes para a questão do conhecimento o racionalismo e o empirismo. • Para os racionalistas, como René Descartes, o conhecimento verdadeiro é puramente intelectual. A experiência sensível precisa ser separada do conhecimento verdadeiro. A fonte do conhecimento é a razão. • Para os empiristas, como John Locke e David Hume, o conhecimento se realiza por graus contínuos, desde a sensação até atingir as ideias. A fonte do conhecimento é a experiência sensível. • ARLINDONASCIMENTOROCHA@GMAIL.COM Ler mais: https://sites.google.com/site/filosofiaelogica/racionalismoe-empirismo 19
  • 20. O ILUMINISMO • No século XVIII, a razão é vista também como guia para a discussão do problema moral (o problema da ação humana) e o filósofo é entendido como aquele que faz uso público da razão, ao usar sua liberdade de pensar diante de um público letrado. • Immanuel Kant foi um filósofo de grande reputação, um dos maiores pensadores da filosofia do Iluminismo (movimento cultural do século 17 e 18, caracterizado pela valorização da razão como instrumento para alcançar o conhecimento). • Como autêntico representante da filosofia do século 18, era defensor incondicional do papel da razão no progresso do homem. Ao buscar fundamentar na razão os princípios gerais da ação humana, Kant elaborou as bases de toda a ética que viria a seguir. A formulação do famoso "imperativo categórico" guiou seu pensamento no campo da moral e dos costumes. Kant criou duas obras magistrais, a "Crítica da Razão Pura"(1781) e "Crítica da Razão Prática" (1788). • O Iluminismo foi também a filosofia que norteou a Revolução Francesa, e teve em filósofos como Voltaire, Jean-Jacques Rousseau e Denis Diderot seus grandes expoentes. • ARLINDONASCIMENTOROCHA@GMAIL.COM Ler mais: http://www.coladaweb.com/historia/iluminismo 20
  • 21. FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA : FENOMENOLOGIA, EXISTENCIALISMO • O mundo em que vivemos, das telecomunicações, da internet, dos programas espaciais, da física quântica, ou da medicina de alta tecnologia parece não ter lugar para a filosofia. Onde está a filosofia? O filósofo Bertrand Russel pensou nessa questão: • A filosofia, como todos os outros estudos, visa em primeiro lugar ao conhecimento. O conhecimento a que ela aspira é o tipo de conhecimento que dá unidade e sistematiza o corpo das ciências, e que resulta de um exame crítico dos fundamentos de nossas convicções, preconceitos e crenças. • Ler mais> http://resumoescolare.blogspot.com.br/2011/09/filosofia-contemporanea.html • Ver mais: http://www.cpflcultura.com.br/2008/12/30/fenomenologia-e-existencialismo/ ARLINDONASCIMENTOROCHA@GMAIL.COM 21
  • 22. BERTRAND RUSSELL, OS PROBLEMAS DA FILOSOFIA • Isso mesmo. Essa é uma das definições de filosofia: ela é uma disciplina que estuda os fundamentos de nossas convicções. No entanto, enquanto as ciências estabelecem um corpo sólido de conhecimentos e verdades a partir do qual passam a se desenvolver, a filosofia não alcança os mesmos resultados. Ela não dá respostas definitivas a nenhuma questão. E agora? O próprio Bertrand Russel matou a charada: • Isto se deve em parte ao fato de que, assim que o conhecimento definitivo a respeito de qualquer assunto torna-se possível, esse assunto deixa de ser chamado de filosofia, e torna-se uma ciência independente. O estudo total dos céus, que agora pertence à astronomia, foi um dia incluído na filosofia; a grande obra de Newton chamava-se ‘princípios matemáticos de filosofia natural’. Do mesmo modo, o estudo da mente humana, que fazia parte da filosofia, agora foi separado da filosofia e tornou-se a ciência da psicologia. Assim, em grande medida, a incerteza da filosofia é mais aparente que real: as questões que são capazes de ter respostas definitivas são abrigadas nas ciências, enquanto aquelas para as quais, até o presente, não podem ser dadas respostas definitivas, continuam a formar o resíduo que é chamado de filosofia. ARLINDONASCIMENTOROCHA@GMAIL.COM 22
  • 23. • Estamos mergulhados num mundo que não cessa de colocar novas questões para a filosofia. Por isso mesmo, não é fácil reconhecer o que é a filosofia contemporânea. Estamos perto demais. Percebemos a filosofia do passado com mais clareza e mais coesão do que percebemos a filosofia que se faz hoje. • Mas vamos lá! Chamamos de filosofia contemporânea aquela que teve início no século 19, atravessou o século 20 e chegou até os dias de hoje. • A filosofia contemporânea fundamenta-se em alguns conceitos que foram elaborados no século 19. Um desses conceitos é o conceito de história, que foi formulado pelo filósofo G.W.F. Hegel. A filosofia de Hegel relaciona-se com as ideias de totalidade e de processo. Passamos a entender o homem como um ser histórico, assim como a sociedade. • Uma das consequências dessa percepção é a ideia de progresso. O filósofo Auguste Comte foi um dos principais teóricos a pensar essa questão. Tanto a razão quanto o saber científico caminham na direção do desenvolvimento do homem (o lema da bandeira brasileira, ordem e progresso, é inspirado nas ideias de Comte). • As utopias políticas elaboradas no século 19, como o anarquismo, o socialismo e o comunismo, também devem muito à ideia de desenvolvimento e progresso, como caminho para uma sociedade justa e feliz. • ARLINDONASCIMENTOROCHA@GMAIL.COM Ler mais: http://www.cfh.ufsc.br/~conte/russell.html 23
  • 24. PROGRESSO DESCONTÍNUO • A ideia de que a história fosse um movimento contínuo e progressivo em direção ao aperfeiçoamento sofreu duras restrições durante o século 20. • No século 20, porém, formou-se a noção de que o progresso é descontínuo, isto é, não se faz por etapas sucessivas. Desse modo, a história universal não é um conjunto de várias civilizações em etapas diferentes de desenvolvimento. Cada sociedade tem sua própria história. Cada cultura tem seus próprios valores. • Essa visão de mundo possibilitou o desenvolvimento de várias ciências como a etnologia, a antropologia e as ciências sociais. • ARLINDONASCIMENTOROCHA@GMAIL.COM Ler mais: http://projetofilosofia.blogspot.com.br/2009/12/descontinuidade-da-ciencia.html 24
  • 25. CIÊNCIA E TÉCNICA • A confiança no saber científico foi outra das atitudes filosóficas que se desenvolveram no século 19. Essa atitude implica que a natureza pode ser controlada pela ciência e pela técnica. Mas não apenas isso, o desenvolvimento da ciência e da técnica passa a ser capaz de levar ao progresso vários aspectos da vida humana. Surgiram disciplinas como a psicologia, a sociologia e a pedagogia. • No século 20, a filosofia passou a colocar em cheque o alcance desses conhecimentos. Essas ciências podem não conseguir abranger a totalidade dos fenômenos que estudam. E também muitas vezes não conseguem fundamentar e validar suas próprias descobertas . • ARLINDONASCIMENTOROCHA@GMAIL.COM Ler mais http://filoinfo.hyperlogos.info/node/158 25
  • 26. O TRIUNFO DA RAZÃO • A ideia de que a razão, ciência e o conhecimento são capazes de dar conta de todos os aspectos da vida humana também foi pensada criticamente por dois grandes filósofos: Karl Marx e Sigmund Freud. • No campo político, Marx tornou relativa a ideia de uma razão livre e autônoma ao formular a noção de ideologia - o poder social e invisível que nos faz pensar como pensamos e agir como agimos. • No campo da psique, Freud abalou o edifício das ciências psicológicas ao descobrir a noção de inconsciente - como poder que atua sem o controle da consciência . • Ler mais: http://sociologiadodireitounesp.blogspot.com.br/2011/03/o-triunfo-da-razao-em-meio-uma.html ARLINDONASCIMENTOROCHA@GMAIL.COM 26
  • 27. TEORIA CRÍTICA • A ideia de progresso humano como percurso racional sofreu um duro golpe com a ascensão dos regimes totalitários, como o nazismo, o fascismo e o stalinismo. O desencanto tomou o lugar da confiança que existia anteriormente na ideia de uma razão triunfante. • Para fazer face a essa realidade, um grupo de intelectuais alemães elaborou uma teoria que ficou conhecida como teoria crítica. Um dos principais filósofos desse grupo é Max Horkheimer. Ele pensou que as transformações na sociedade, na política e na cultura só podem se processar se tiverem como fim a emancipação do homem e não o domínio técnico e científico sobre a natureza e a sociedade. • Esse pensamento distingue a razão instrumental da razão crítica. O que seria a razão instrumental? Aquela que transforma as ciências e as técnicas num meio de intimidação do homem, e não de libertação. E a razão crítica? É a que estuda os limites e os riscos da aplicação da razão instrumental. • ARLINDONASCIMENTOROCHA@GMAIL.COM Ler mais http://www.infoescola.com/filosofia/teoria-critica / 27
  • 28. EXISTENCIALISMO • O filósofo Jean-Paul Sartre também pensou as questões do homem frente à liberdade e ao seu compromisso com a história. Utilizando também as contribuições do marxismo e da psicanálise, o filósofo elaborou um pensamento sistemático que põe em relevo a noção de existência em lugar da essência. • Ler mais http://www.significados.com.br/existencialismo/ FENOMENOLOGIA • / O estudo da linguagem científica, dos fundamentos e dos métodos das ciências tornou-se um foco de atenção importante para a filosofia contemporânea. O filósofo Edmund Husserl propôs à filosofia a tarefa de estudar as possibilidades e os limites do próprio conhecimento. Husserl desenvolveu uma teoria chamada fenomenologia . • ARLINDONASCIMENTOROCHA@GMAIL.COM Ler mais: http://www.infoescola.com/filosofia/fenomenologia 28
  • 29. FILOSOFIA ANALÍTICA • As formas e os modos de funcionamento da linguagem foram estudados pelo filósofo Ludwig Wittgenstein. A filosofia analítica é uma disciplina que se vale da análise lógica como método e entende a linguagem como objeto da filosofia. Bertrand Russel e Quine também estudaram os problemas lógicos das ciências, a partir da linguagem científica. • Embora tenha se desdobrado em disciplinas especializadas, a filosofia ainda é - como sempre foi uma atitude filosófica. • Assim que começamos a filosofar achamos que mesmo as coisas mais cotidianas levam a problemas para os quais só podem ser dadas respostas muito incompletas. A filosofia, embora incapaz de nos dizer com certeza quais são as respostas verdadeiras às dúvidas que ela suscita, está apta a sugerir muitas possibilidades que ampliam nossos pensamentos e os libertam da tirania do hábito. Assim, embora diminuindo nosso sentimento de certeza a respeito do que as coisas são, ela aumenta enormemente nosso conhecimento em direção ao que as coisas podem ser. • Ler mais http://www.infoescola.com/filosofia/filosofia-analitica / • ARLINDONASCIMENTOROCHA@GMAIL.COM 29
  • 30. BIBLIOGRAFIA • MARCONDES, Danilo “ Iniciação a História da Filosofia” – 13 ed. Rio de Janeiro – Jorge zarrar ed. 2010. • ABANGNANO, Nicola “Dicionário de Filosofia”, (Editora Martins Fontes) - 2007 • http://educacao.uol.com.br/disciplinas/filosofia/historia-da-filosofia-antiga-medievalmoderna-e-contemporanea.htm • http://www.estudopratico.com.br/historia-da-filosofia-antiga-filosofos-e-contexto-historico/ • http://www.coladaweb.com/filosofia/periodos-da-filosofia • http://www.webartigos.com/artigos/os-periodos-filosoficos/5415/ ARLINDONASCIMENTOROCHA@GMAIL.COM 30