2. Período Helenístico caracterizou-se por um
processo de integração entre a cultura grega
clássica e a cultura dos povos orientais
conquistados.
A produção filosófica do período helenístico
corresponde basicamente à continuação das
atividades das escolas platônicas (Academia)
e aristotélicas (Liceu), dirigidas,
respectivamente, pelos discípulos dos dois
grandes mestres, Platão e Aristóteles.
3. •Substitui-se a vida pública pela vida privada como centro das reflexões filosóficas.
•As preocupações coletivas cedem lugar às preocupações individuais.
As principais correntes filosóficas desse período vão tratar da intimidade, da vida interior do homem.
Com o declínio da participação do cidadão
nos destinos da cidade, a reflexão política
também se enfraqueceu.
Substitui-se a vida pública pela vida privada
como centro das reflexões filosóficas.
As preocupações coletivas cedem lugar às
preocupações individuais.
As principais correntes filosóficas desse
período vão tratar da intimidade, da vida
interior do homem.
4. Também conhecido como PIRRONISMO
Fundador: Pirro de Elida.
Os céticos admitiam que a realidade existia,
mas afirmavam que o ser humano não teria
nenhum instrumento para atingir a verdade
de qualquer coisa.
A filosofia deveria ser uma negação do saber,
não uma busca.
Segundo ele, nenhum conhecimento é
seguro, tudo é incerto.
5. Defendia que se deve contentar com as
aparências das coisas, desfrutar o imediato
captado pelos sentidos e viver feliz e em paz,
em vez de se lançar à busca de uma verdade
plena, pois seria impossível ao homem saber
se as coisas são efetivamente como
aparecem.
Para atingir a felicidade o indivíduo deveria
dirigir uma indiferença absoluta aos
costumes e aos acontecimentos da vida.
6. É a corrente filosófica de maior influência de
seu tempo.
Fundada por Zenão de Cicio, localidade da
ilha de Chipre.
Defendiam que toda realidade existente é
uma realidade racional.
O que chamamos de Deus nada mais é do
que a fonte dos princípios que regem a
realidade.
7. Somos deste mundo e ao morrer, nos
dissolvemos neste mundo.
Não dispomos de poderes para alterar,
substancialmente, a ordem universal do
mundo. Mas pela filosofia podemos
compreender esta ordem universal e viver
segundo ela.
Zenão propõe o dever da compreensão como
o melhor caminho pra a felicidade.
8. Ser livre é viver segundo nossa própria natureza
que, por sua vez, integra a natureza do mundo.
No plano ético, os estóicos defendiam uma
atitude de austeridade física e moral, baseada
em virtudes como a resistência ante o
sofrimento, a coragem ante o perigo, a
indiferença ante as riquezas materiais.
O ideal perseguido era um estado de plena
serenidade para lidar com os sobressaltos da
existência, fundado na aceitação e compreensão
dos “princípios universais” que regem toda a
vida.
9. Do grego kynicos, significa “como um cão”.
Designa a corrente dos filósofos que se
propuseram a viver como os cães da cidade, sem
qualquer propriedade ou conforto.
Levavam ao extremo a filosofia de Sócrates,
segundo a qual o homem deve procurar
CONHECER A SI MESMO e DESPREZAR TODOS
OS BENS MATERIAIS.
Diógenes questionava os valores e as
convenções sociais e procurava viver
estritamente conforme os princípios que
considerava moralmente corretos.
10. Fundado por Epicuro.
Propunha que o ser humano deve buscar o
prazer pois, segundo ele, o prazer é o princípio
e o fim de uma vida feliz.
Distinguia 2 grandes grupos de prazeres:
1º Grupo prazeres mais douradouros, que
encantam o espírito, como por exemplo: a boa
conversação, a contemplação das artes, a audição da
música etc.
2ª Grupo prazeres mais imediatos, muitos dos
quais movidos pela explosão das paixões e que, ao
final, poderiam resultar em dor e sofrimento.
11. Para desfrutar os grandes prazeres do intelecto
precisamos aprender a dominar os prazeres
exagerados da paixão: os medos, os apegos, a
cobiça, a inveja.
Os epicuristas buscavam a ATARAXIA, termo
grego usado pra designar o estado de ausência
da dor, quietude, serenidade e
impertubabilidade da alma.
O epicurismo defende uma administração
racional e equilibrada do prazer, evitando ceder
aos desejos insaciáveis que, inevitavelmente,
terminam no sofrimento.
12. Nos séculos posteriores ao florescimento das
escolas filosóficas, não se desenvolveram
correntes de pensamento que possam ser
consideradas realmente originais.
Nesse período, que vai de meados do século
III a.C. até o início da Idade Média, os
filósofos que surgiram repetiam as idéias dos
antigos.
O surgimento do cristianismo, no século I,
trouxe à filosofia novas questões.
13. O cristianismo ganhou numerosos adeptos entre
os povos do antigo mundo helenístico, trazendo
novas formas de ver o mundo.
Ao mesmo tempo, no século I a.C. surgiu uma
potência militar que superou a dominação
macedônia: o Império Romano, que absorveu
muito da cultura grega, inclusive sua filosofia.
Entre os século I a.C. e III d.C., assistimos a um
ressurgimento do platonismo mesclado com
idéias aristotélicas, que veio a influenciar a
filosofia dos pensadores cristãos durante a Idade
Média.
14. CHALITA, Gabriel. Vivendo a Filosofia. 4 ed.
São Paulo: Ática, 2012.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS,
Maria Helena Pires. Filosofando: introdução
à Filosofia. São Paulo; Ática, 1993.
COTRIM, Gilberto. Fundamentos da
Filosofia: história e grandes temas. 16 ed.
reform. e ampl. São Paulo: Saraiva, 2006.