SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 17
A atitude estética
                                     Experiência
                                      estética

                                         Juízo
                                       estético

                                       Categoria
                                       s estéticas

                                  O estagiário:
                                        Arlindo Rocha
Departamento das Ciências Sociais e Humanas de São
                     Vicente
SUMÁRIO
I. Atitude estética;
II. Experiência estética;
III. Juízo e categorias estéticos

Objetivos:
   Definir atitude estética;
   Relaciona os tipos de experiências estéticas;
   Identifica tipos de juízos estéticos;
   Indica/ relaciona categorias estéticas
ATITUDE ESTÉTICA
ATITUDE:

          Orientação seletiva a activa do homem
          face a uma situação ou a um problemas
               qualquer. ( in dicionário de filosofia)

Alguns filósofos pensam que aquilo que faz algo ser
estético depende da atitude que assumimos em relação
 a
essa realidade e as coisas que achamos belas;
ATITUDE ESTÉTICA
É a atitude assumida pelo ser humano na presença de
  fenómenos naturais ou artificiais como:

        Paisagens ;




       Pintura


           Uma escultura

    Uma obra de arte
Deriva da capacidade própria do ser humano e sentir o
  belo, experimentá-lo e desfrutá-lo;
Essa capacidade varia de pessoa para pessoa e pode ser
  desenvolvida e através da:
   Formação cultural;
   Aquisição de conhecimentos;
   Sensibilidade.
Essa atitude é expressa através do:
   Juízos estéticos;
   Categorias estéticas.
Permite o relacionamento entre o ser humano e o seu
  meio, ao qual não se pode ficar indiferente e assume
  sentimentos variados.
   Agrado .......... Desagrado
   Interesse ........ Desinteresse

Tudo isso acontece mediante o uso das capacidades
  afetivas e sensoriais.
Essas atitudes são construídas ao longo da vida , e
  depende das características específicas de cada um, do
  meio cultural e de cada época.
Tal como a atitude ética, a estética é valorativa porque
  estabelece preferências:
Obs:
 A ética visa objetivos exteriores e orienta pelo sentido
  do dever; (faço porque devo)
 A estética fixa-se em si mesma e esta orientada para o
  ser; (gosto porque gosto)
A atitude estética, ou a «forma de contemplar o
  mundo», é oposta à atitude prática: (observar por
  observar/observar com outros fins);
A atitude estética distingue-se também da atitude
  cognitiva. Os estudantes da história da arquitetura
  identificam rapidamente um edifício no que diz
  respeito à sua época de construção e lugar de origem,
  seu estilo.
“É provável que não se saiba o que é a beleza na
 natureza e no original, uns dão a beleza lábios
 grossos e túrgidos, outros nariz achatado e largo,
 outros põe-lhes grandes orelhas, outros pintam-
 lhe os dentes de vermelho ou preto.
Do dogmatismo e da objectividade (platónica)
 do belo-em-si, passamos          ao ceticismo e
 subjetivismo estético (ceticismo kantiano),
 primado do gosto sobre a ideia do belo-em-si.
                                 Dénis Huisman (A Estética)
EXPERIÊNCIA ESTÉTICAS
A experiência estética é subjetiva, dá novo sentido às
  coisas, podendo nos mostrar perspectivas diferentes
  acerca da própria realidade. O sentir estético possui,
  um carácter experiencial.
Na experiência estética existe sempre:
     Um objecto para             Uma paisagem
      experimentar

           Um sujeito que                 O homem
            experimenta
                       Um contexto de             A época
                       experimentação
Desdobra-se em três dimensões
                       Experiência estética



       Da natureza      Criação artística     Obra de arte


 Contemplação da
                       Fase da criação da     Experiência do
 natureza em que o
                       obra de arte,          espectador ao obra
 sujeito vivencia os
                       marcada pela:          de arte que se
 sentimentos de:
                       • Reflexão profunda;   manifeste através de
 • prazer;
                       •Pelo silencio;        um juízo estético
 • Maravilha;
                       • pelo isolamento
 • Espanto
 • Gozo
JUIZO ESTÉTICO
O juízo é o último grau do gozo estético e com ele
 valorizamos o objecto estético. Manifesta a nossa
 intencionalidade:
   valorizar a beleza natural, se se trata de um
    objecto da natureza,
   valorizar a beleza da obra de arte, se se trata de
    um objecto artificial.

 Obs.: A arte põe em causa o indivíduo inteiro, com a sua
 constituição orgânica, com os seus sentimentos e as suas
 emoções, mas também com as suas ideias e as suas
 convicções, com a sua maneira de pensar e agir.
O juízo estético é a ligação das características da obra
 de arte ou da natureza com as características
 subjetivas de quem contempla:
     O vestido é elegante;
     O ballet é lindo;

     O por do sol está deslumbrante;

     Romeu e Julieta é um romance trágico...




  “Fazer  um juízo estético é atribuir uma categoria
  estética (belo, feio, brilhante, espantoso, divertido;
  agradável...) a uma obra de arte ou a um espetáculo
  natural”
Há dus posições do juízo
                                    estético



           Racionalistas                               Empiristas




  Os sentidos são fontes de erro;
                                            o juízo estético depende dos
É a razão que estabelece os
                                           sentidos
critérios de beleza e fealdade;            A beleza ou a fealdade depende
Há um padrão universal do bom
                                           de cada um;
gosto;                                     O juízo estético é individual
Existe um sentimento estético
universal
Aspectos
                 fundamentais
                   dos juízo
                    estético
     Sentimeno                    Dado
      estético                   cultural



É Subjetivo; deriva do   Resulta de uma
sentimento estético de    sensibilidade adquirida
cada sujeito.             através de experiências
                          artísticas
CATEGORIAS ESTÉTICAS
Conceito carregado de emoção que serve para formular
 juízos estéticos:

     Admirável           Dramático       Sofisticado




     Agradável           Expressivo       Suavidade



      Soberbo             Lindo           Requintado



      Lúdico            Maravilhoso         Cómico
 Questões:

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Ricardo Reis - Análise do poema "Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio"...
Ricardo Reis - Análise do poema "Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio"...Ricardo Reis - Análise do poema "Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio"...
Ricardo Reis - Análise do poema "Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio"...
FilipaFonseca
 
Folhas caídas características gerais da obra
Folhas caídas  características gerais da obraFolhas caídas  características gerais da obra
Folhas caídas características gerais da obra
Helena Coutinho
 
O heteronimo Alberto Caeiro
O heteronimo Alberto CaeiroO heteronimo Alberto Caeiro
O heteronimo Alberto Caeiro
guest155834
 
Lírica de Luís de Camões
Lírica de Luís de Camões Lírica de Luís de Camões
Lírica de Luís de Camões
Lurdes Augusto
 
Cesário Verde - Contextualização
Cesário Verde - ContextualizaçãoCesário Verde - Contextualização
Cesário Verde - Contextualização
sin3stesia
 
Poesia de Almeida Garret
Poesia de Almeida GarretPoesia de Almeida Garret
Poesia de Almeida Garret
becresforte
 

Mais procurados (20)

10ºano Luís de Camões - parte A
10ºano Luís de Camões - parte A10ºano Luís de Camões - parte A
10ºano Luís de Camões - parte A
 
Ricardo Reis - Análise do poema "Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio"...
Ricardo Reis - Análise do poema "Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio"...Ricardo Reis - Análise do poema "Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio"...
Ricardo Reis - Análise do poema "Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio"...
 
"Não sei se é sonhe, se realidade"
"Não sei se é sonhe, se realidade""Não sei se é sonhe, se realidade"
"Não sei se é sonhe, se realidade"
 
Folhas caídas características gerais da obra
Folhas caídas  características gerais da obraFolhas caídas  características gerais da obra
Folhas caídas características gerais da obra
 
Estética
EstéticaEstética
Estética
 
Lírica camoniana
Lírica camonianaLírica camoniana
Lírica camoniana
 
Um mover de olhos brando e piadoso
Um mover de olhos brando e piadosoUm mover de olhos brando e piadoso
Um mover de olhos brando e piadoso
 
Ceifeira
CeifeiraCeifeira
Ceifeira
 
Alberto caeiro biografia e caracteristicas
Alberto caeiro biografia e caracteristicasAlberto caeiro biografia e caracteristicas
Alberto caeiro biografia e caracteristicas
 
Frei Luís de Sousa
Frei Luís de Sousa  Frei Luís de Sousa
Frei Luís de Sousa
 
Filosofia 10º Ano - Os Valores
Filosofia 10º Ano - Os ValoresFilosofia 10º Ano - Os Valores
Filosofia 10º Ano - Os Valores
 
Noite Fechada, de Cesário Verde
Noite Fechada, de Cesário VerdeNoite Fechada, de Cesário Verde
Noite Fechada, de Cesário Verde
 
Poesia Trovadoresca - Resumo
Poesia Trovadoresca - ResumoPoesia Trovadoresca - Resumo
Poesia Trovadoresca - Resumo
 
O heteronimo Alberto Caeiro
O heteronimo Alberto CaeiroO heteronimo Alberto Caeiro
O heteronimo Alberto Caeiro
 
Lírica de Luís de Camões
Lírica de Luís de Camões Lírica de Luís de Camões
Lírica de Luís de Camões
 
Cesário Verde - Contextualização
Cesário Verde - ContextualizaçãoCesário Verde - Contextualização
Cesário Verde - Contextualização
 
Memorial do Convento
Memorial do ConventoMemorial do Convento
Memorial do Convento
 
Amor é fogo que arde
Amor é fogo que ardeAmor é fogo que arde
Amor é fogo que arde
 
Poesia de Almeida Garret
Poesia de Almeida GarretPoesia de Almeida Garret
Poesia de Almeida Garret
 
Ensaio arte
Ensaio arteEnsaio arte
Ensaio arte
 

Destaque

Experi%c3%a ancia%20est%c3%a9tica[1]
Experi%c3%a ancia%20est%c3%a9tica[1]Experi%c3%a ancia%20est%c3%a9tica[1]
Experi%c3%a ancia%20est%c3%a9tica[1]
Julia Martins
 
Estética da recepção
Estética da recepçãoEstética da recepção
Estética da recepção
Ana Paula
 
Sequência didática conto pausa
Sequência didática   conto pausaSequência didática   conto pausa
Sequência didática conto pausa
luizakak
 
Uma QuestãO De Escolha
Uma QuestãO De EscolhaUma QuestãO De Escolha
Uma QuestãO De Escolha
Bre_msmd
 
Educação estética TPIE
Educação estética TPIEEducação estética TPIE
Educação estética TPIE
Elsa Cristina
 
História marxista
História marxistaHistória marxista
História marxista
Thaís Muniz
 
Foto e Texto: Relações Fortes
Foto e Texto: Relações FortesFoto e Texto: Relações Fortes
Foto e Texto: Relações Fortes
dinis manuel alves
 
TPIE - Módulo 1
TPIE - Módulo 1TPIE - Módulo 1
TPIE - Módulo 1
Vera Duarte
 
Moral Utilitarista VersãO Final
Moral Utilitarista VersãO FinalMoral Utilitarista VersãO Final
Moral Utilitarista VersãO Final
Helena Serrão
 

Destaque (20)

A atitude estética
A atitude estéticaA atitude estética
A atitude estética
 
Experi%c3%a ancia%20est%c3%a9tica[1]
Experi%c3%a ancia%20est%c3%a9tica[1]Experi%c3%a ancia%20est%c3%a9tica[1]
Experi%c3%a ancia%20est%c3%a9tica[1]
 
Estética da recepção
Estética da recepçãoEstética da recepção
Estética da recepção
 
Sequência didática conto pausa
Sequência didática   conto pausaSequência didática   conto pausa
Sequência didática conto pausa
 
Uma QuestãO De Escolha
Uma QuestãO De EscolhaUma QuestãO De Escolha
Uma QuestãO De Escolha
 
Violência Escolar
Violência Escolar Violência Escolar
Violência Escolar
 
Educação estética TPIE
Educação estética TPIEEducação estética TPIE
Educação estética TPIE
 
História marxista
História marxistaHistória marxista
História marxista
 
Concepção Estética de Miguel Ângelo
Concepção Estética de Miguel ÂngeloConcepção Estética de Miguel Ângelo
Concepção Estética de Miguel Ângelo
 
Foto e Texto: Relações Fortes
Foto e Texto: Relações FortesFoto e Texto: Relações Fortes
Foto e Texto: Relações Fortes
 
TPIE - Módulo 1
TPIE - Módulo 1TPIE - Módulo 1
TPIE - Módulo 1
 
Moral Utilitarista VersãO Final
Moral Utilitarista VersãO FinalMoral Utilitarista VersãO Final
Moral Utilitarista VersãO Final
 
AINT - Trabalho
AINT - TrabalhoAINT - Trabalho
AINT - Trabalho
 
Introdução a quimica organica
Introdução a quimica organicaIntrodução a quimica organica
Introdução a quimica organica
 
Apresentação estética Analítica Juízos de Kant
Apresentação estética Analítica Juízos de KantApresentação estética Analítica Juízos de Kant
Apresentação estética Analítica Juízos de Kant
 
Filosofia da arte
Filosofia da arteFilosofia da arte
Filosofia da arte
 
Cabo Verde
Cabo VerdeCabo Verde
Cabo Verde
 
Conteúdo Básicos - Mínimos Ensino Médio do Tocantins - ALINHAMENTO - História
Conteúdo Básicos - Mínimos Ensino Médio do Tocantins - ALINHAMENTO - HistóriaConteúdo Básicos - Mínimos Ensino Médio do Tocantins - ALINHAMENTO - História
Conteúdo Básicos - Mínimos Ensino Médio do Tocantins - ALINHAMENTO - História
 
Personalidad y Psicoanálisis
Personalidad y PsicoanálisisPersonalidad y Psicoanálisis
Personalidad y Psicoanálisis
 
CATEGORÍAS DE LA ESTÉTICA
CATEGORÍAS DE LA ESTÉTICACATEGORÍAS DE LA ESTÉTICA
CATEGORÍAS DE LA ESTÉTICA
 

Semelhante a ATITUDE ESTÉTICA

Vamos falar de arte(1)
Vamos falar de arte(1)Vamos falar de arte(1)
Vamos falar de arte(1)
Luis Silva
 
A experiência e a atitude estética2
A experiência e a atitude estética2A experiência e a atitude estética2
A experiência e a atitude estética2
Helena Serrão
 
Capitulo 12 filosofia
Capitulo 12 filosofiaCapitulo 12 filosofia
Capitulo 12 filosofia
Paulo Olli
 

Semelhante a ATITUDE ESTÉTICA (20)

estética -pp2003.ppt filosofia e arte da estética.
estética -pp2003.ppt filosofia e arte da estética.estética -pp2003.ppt filosofia e arte da estética.
estética -pp2003.ppt filosofia e arte da estética.
 
Estética
EstéticaEstética
Estética
 
Estética 4
Estética 4Estética 4
Estética 4
 
A experiência e a atitude estética2
A experiência e a atitude estética2A experiência e a atitude estética2
A experiência e a atitude estética2
 
Vamos falar de arte(1)
Vamos falar de arte(1)Vamos falar de arte(1)
Vamos falar de arte(1)
 
Gumbrecht - Pequenas Crises
Gumbrecht - Pequenas CrisesGumbrecht - Pequenas Crises
Gumbrecht - Pequenas Crises
 
A Estética
A EstéticaA Estética
A Estética
 
O belo e o feio
O belo e o feioO belo e o feio
O belo e o feio
 
Entendendo a arte
Entendendo a arteEntendendo a arte
Entendendo a arte
 
A experiência e a atitude estética2
A experiência e a atitude estética2A experiência e a atitude estética2
A experiência e a atitude estética2
 
O que é a arte
O que é a arteO que é a arte
O que é a arte
 
Estética 31
Estética 31Estética 31
Estética 31
 
9 - ESTÉTICA - Gilberto Coutrim.pptx
9 - ESTÉTICA - Gilberto Coutrim.pptx9 - ESTÉTICA - Gilberto Coutrim.pptx
9 - ESTÉTICA - Gilberto Coutrim.pptx
 
Cap 15 Filosofia Estética
Cap 15  Filosofia EstéticaCap 15  Filosofia Estética
Cap 15 Filosofia Estética
 
Estetica
Estetica   Estetica
Estetica
 
Distinção crítica social do julgamento
Distinção crítica social do julgamentoDistinção crítica social do julgamento
Distinção crítica social do julgamento
 
Capitulo 12 filosofia
Capitulo 12 filosofiaCapitulo 12 filosofia
Capitulo 12 filosofia
 
O que é arte?
O que é arte?O que é arte?
O que é arte?
 
Arte
ArteArte
Arte
 
Estetica (atividade II)
Estetica   (atividade II)Estetica   (atividade II)
Estetica (atividade II)
 

Mais de Arlindo Nascimento Rocha - "Oficina Acadêmica"

Mais de Arlindo Nascimento Rocha - "Oficina Acadêmica" (20)

PPT: A RELIGIÃO DO HOMEM DECAÍDO EM BUSCA DO DEUSABSCONDITUS EM BLAISE PASCAL...
PPT: A RELIGIÃO DO HOMEM DECAÍDO EM BUSCA DO DEUSABSCONDITUS EM BLAISE PASCAL...PPT: A RELIGIÃO DO HOMEM DECAÍDO EM BUSCA DO DEUSABSCONDITUS EM BLAISE PASCAL...
PPT: A RELIGIÃO DO HOMEM DECAÍDO EM BUSCA DO DEUSABSCONDITUS EM BLAISE PASCAL...
 
MODELOS E PRÁTICAS DO ENSINO RELIGIOSO E DIVERSIDADE RELIGIOSA EM SALA DE AUL...
MODELOS E PRÁTICAS DO ENSINO RELIGIOSO E DIVERSIDADE RELIGIOSA EM SALA DE AUL...MODELOS E PRÁTICAS DO ENSINO RELIGIOSO E DIVERSIDADE RELIGIOSA EM SALA DE AUL...
MODELOS E PRÁTICAS DO ENSINO RELIGIOSO E DIVERSIDADE RELIGIOSA EM SALA DE AUL...
 
Mobilidade humana nacional e internacional: problemas e soluções
Mobilidade humana nacional e internacional: problemas e soluçõesMobilidade humana nacional e internacional: problemas e soluções
Mobilidade humana nacional e internacional: problemas e soluções
 
FILOSOFIA DA RELIGIÃO - [PAINE, Scott Randall]
FILOSOFIA DA RELIGIÃO - [PAINE, Scott Randall]FILOSOFIA DA RELIGIÃO - [PAINE, Scott Randall]
FILOSOFIA DA RELIGIÃO - [PAINE, Scott Randall]
 
Aprendizagem na atualidade: dos saberes às práticas
Aprendizagem na atualidade: dos saberes às práticasAprendizagem na atualidade: dos saberes às práticas
Aprendizagem na atualidade: dos saberes às práticas
 
Entretextos: coletânea de textos acadêmicos
Entretextos: coletânea de textos acadêmicos Entretextos: coletânea de textos acadêmicos
Entretextos: coletânea de textos acadêmicos
 
RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS DENTRO E FORA DAS ESCOLAS
RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS DENTRO E FORA DAS ESCOLASRELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS DENTRO E FORA DAS ESCOLAS
RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS DENTRO E FORA DAS ESCOLAS
 
Uma leitura atual sobre a construção política e social na filosofia de Blaise...
Uma leitura atual sobre a construção política e social na filosofia de Blaise...Uma leitura atual sobre a construção política e social na filosofia de Blaise...
Uma leitura atual sobre a construção política e social na filosofia de Blaise...
 
Uma leitura atual sobre a construção política e social na filosofia de Blaise...
Uma leitura atual sobre a construção política e social na filosofia de Blaise...Uma leitura atual sobre a construção política e social na filosofia de Blaise...
Uma leitura atual sobre a construção política e social na filosofia de Blaise...
 
BLAISE PASCAL: DESEJO E DIVERTIMENTO COMO FUGA DE SI MESMO NA ANTROPOLOGIA PA...
BLAISE PASCAL: DESEJO E DIVERTIMENTO COMO FUGA DE SI MESMO NA ANTROPOLOGIA PA...BLAISE PASCAL: DESEJO E DIVERTIMENTO COMO FUGA DE SI MESMO NA ANTROPOLOGIA PA...
BLAISE PASCAL: DESEJO E DIVERTIMENTO COMO FUGA DE SI MESMO NA ANTROPOLOGIA PA...
 
PEDRO SIQUEIRA: O ESCOLHIDO PARA FALAR COM SANTOS, ANJOS E NOSSA SENHORA
PEDRO SIQUEIRA: O ESCOLHIDO PARA FALAR COM SANTOS, ANJOS E NOSSA SENHORAPEDRO SIQUEIRA: O ESCOLHIDO PARA FALAR COM SANTOS, ANJOS E NOSSA SENHORA
PEDRO SIQUEIRA: O ESCOLHIDO PARA FALAR COM SANTOS, ANJOS E NOSSA SENHORA
 
SER JUDEU: UMA HERANÇA GENÉTICA TRANSMITIDA UNICAMENTE PELO SANGUE?
SER JUDEU: UMA HERANÇA GENÉTICA TRANSMITIDA UNICAMENTE PELO SANGUE?SER JUDEU: UMA HERANÇA GENÉTICA TRANSMITIDA UNICAMENTE PELO SANGUE?
SER JUDEU: UMA HERANÇA GENÉTICA TRANSMITIDA UNICAMENTE PELO SANGUE?
 
A FRAQUEZA DA RAZÃO E A INCERTEZA DO CONHECIMENTO DA VERDADE EM BLAISE PASCAL
A FRAQUEZA DA RAZÃO E A INCERTEZA DO CONHECIMENTO DA VERDADE EM BLAISE PASCALA FRAQUEZA DA RAZÃO E A INCERTEZA DO CONHECIMENTO DA VERDADE EM BLAISE PASCAL
A FRAQUEZA DA RAZÃO E A INCERTEZA DO CONHECIMENTO DA VERDADE EM BLAISE PASCAL
 
O PROBLEMA DO MAL E A OCULTAÇÃO DE DEUS: UMA ANÁLISE SOBREO PECADO ORIGINAL C...
O PROBLEMA DO MAL E A OCULTAÇÃO DE DEUS: UMA ANÁLISE SOBREO PECADO ORIGINAL C...O PROBLEMA DO MAL E A OCULTAÇÃO DE DEUS: UMA ANÁLISE SOBREO PECADO ORIGINAL C...
O PROBLEMA DO MAL E A OCULTAÇÃO DE DEUS: UMA ANÁLISE SOBREO PECADO ORIGINAL C...
 
Idas e Vindas do Sagrado - Danièle Hervieu-Léger
Idas e Vindas do Sagrado - Danièle Hervieu-LégerIdas e Vindas do Sagrado - Danièle Hervieu-Léger
Idas e Vindas do Sagrado - Danièle Hervieu-Léger
 
Conhecimento Religioso
Conhecimento ReligiosoConhecimento Religioso
Conhecimento Religioso
 
Desafios da gestão democrática na escola pública: Emergência de um novo parad...
Desafios da gestão democrática na escola pública: Emergência de um novo parad...Desafios da gestão democrática na escola pública: Emergência de um novo parad...
Desafios da gestão democrática na escola pública: Emergência de um novo parad...
 
Dimensôes da condição humana no judaísmo: lutando contra Deus num mundo imper...
Dimensôes da condição humana no judaísmo: lutando contra Deus num mundo imper...Dimensôes da condição humana no judaísmo: lutando contra Deus num mundo imper...
Dimensôes da condição humana no judaísmo: lutando contra Deus num mundo imper...
 
Os Cinco Pilares do Islã
Os Cinco Pilares do IslãOs Cinco Pilares do Islã
Os Cinco Pilares do Islã
 
O Rig Veda
O Rig VedaO Rig Veda
O Rig Veda
 

ATITUDE ESTÉTICA

  • 1. A atitude estética Experiência estética Juízo estético Categoria s estéticas O estagiário: Arlindo Rocha Departamento das Ciências Sociais e Humanas de São Vicente
  • 2. SUMÁRIO I. Atitude estética; II. Experiência estética; III. Juízo e categorias estéticos Objetivos:  Definir atitude estética;  Relaciona os tipos de experiências estéticas;  Identifica tipos de juízos estéticos;  Indica/ relaciona categorias estéticas
  • 3. ATITUDE ESTÉTICA ATITUDE: Orientação seletiva a activa do homem face a uma situação ou a um problemas qualquer. ( in dicionário de filosofia) Alguns filósofos pensam que aquilo que faz algo ser estético depende da atitude que assumimos em relação a essa realidade e as coisas que achamos belas;
  • 4. ATITUDE ESTÉTICA É a atitude assumida pelo ser humano na presença de fenómenos naturais ou artificiais como: Paisagens ; Pintura Uma escultura Uma obra de arte
  • 5. Deriva da capacidade própria do ser humano e sentir o belo, experimentá-lo e desfrutá-lo; Essa capacidade varia de pessoa para pessoa e pode ser desenvolvida e através da:  Formação cultural;  Aquisição de conhecimentos;  Sensibilidade. Essa atitude é expressa através do:  Juízos estéticos;  Categorias estéticas.
  • 6. Permite o relacionamento entre o ser humano e o seu meio, ao qual não se pode ficar indiferente e assume sentimentos variados.  Agrado .......... Desagrado  Interesse ........ Desinteresse Tudo isso acontece mediante o uso das capacidades afetivas e sensoriais. Essas atitudes são construídas ao longo da vida , e depende das características específicas de cada um, do meio cultural e de cada época.
  • 7. Tal como a atitude ética, a estética é valorativa porque estabelece preferências: Obs:  A ética visa objetivos exteriores e orienta pelo sentido do dever; (faço porque devo)  A estética fixa-se em si mesma e esta orientada para o ser; (gosto porque gosto)
  • 8. A atitude estética, ou a «forma de contemplar o mundo», é oposta à atitude prática: (observar por observar/observar com outros fins); A atitude estética distingue-se também da atitude cognitiva. Os estudantes da história da arquitetura identificam rapidamente um edifício no que diz respeito à sua época de construção e lugar de origem, seu estilo.
  • 9. “É provável que não se saiba o que é a beleza na natureza e no original, uns dão a beleza lábios grossos e túrgidos, outros nariz achatado e largo, outros põe-lhes grandes orelhas, outros pintam- lhe os dentes de vermelho ou preto. Do dogmatismo e da objectividade (platónica) do belo-em-si, passamos ao ceticismo e subjetivismo estético (ceticismo kantiano), primado do gosto sobre a ideia do belo-em-si.  Dénis Huisman (A Estética)
  • 10. EXPERIÊNCIA ESTÉTICAS A experiência estética é subjetiva, dá novo sentido às coisas, podendo nos mostrar perspectivas diferentes acerca da própria realidade. O sentir estético possui, um carácter experiencial. Na experiência estética existe sempre: Um objecto para Uma paisagem experimentar Um sujeito que O homem experimenta Um contexto de A época experimentação
  • 11. Desdobra-se em três dimensões Experiência estética Da natureza Criação artística Obra de arte Contemplação da Fase da criação da Experiência do natureza em que o obra de arte, espectador ao obra sujeito vivencia os marcada pela: de arte que se sentimentos de: • Reflexão profunda; manifeste através de • prazer; •Pelo silencio; um juízo estético • Maravilha; • pelo isolamento • Espanto • Gozo
  • 12. JUIZO ESTÉTICO O juízo é o último grau do gozo estético e com ele valorizamos o objecto estético. Manifesta a nossa intencionalidade:  valorizar a beleza natural, se se trata de um objecto da natureza,  valorizar a beleza da obra de arte, se se trata de um objecto artificial. Obs.: A arte põe em causa o indivíduo inteiro, com a sua constituição orgânica, com os seus sentimentos e as suas emoções, mas também com as suas ideias e as suas convicções, com a sua maneira de pensar e agir.
  • 13. O juízo estético é a ligação das características da obra de arte ou da natureza com as características subjetivas de quem contempla:  O vestido é elegante;  O ballet é lindo;  O por do sol está deslumbrante;  Romeu e Julieta é um romance trágico... “Fazer um juízo estético é atribuir uma categoria estética (belo, feio, brilhante, espantoso, divertido; agradável...) a uma obra de arte ou a um espetáculo natural”
  • 14. Há dus posições do juízo estético Racionalistas Empiristas  Os sentidos são fontes de erro;  o juízo estético depende dos É a razão que estabelece os sentidos critérios de beleza e fealdade; A beleza ou a fealdade depende Há um padrão universal do bom de cada um; gosto; O juízo estético é individual Existe um sentimento estético universal
  • 15. Aspectos fundamentais dos juízo estético Sentimeno Dado estético cultural É Subjetivo; deriva do Resulta de uma sentimento estético de sensibilidade adquirida cada sujeito. através de experiências artísticas
  • 16. CATEGORIAS ESTÉTICAS Conceito carregado de emoção que serve para formular juízos estéticos: Admirável Dramático Sofisticado Agradável Expressivo Suavidade Soberbo Lindo Requintado Lúdico Maravilhoso Cómico