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PEQUENAS CRISES	
  
Experiência Estética
nos Mundos Cotidianos
Gumbrecht
Quando falamos em
experiência,
julgamos que:
Quando falamos em
experiência,
julgamos que:
Ou ela é estética
Quando falamos em
experiência,
julgamos que:
Ou ela é estética
Ou faz parte do cotidiano
Quando falamos em
experiência,
julgamos que:
Ou ela é estética
Ou faz parte do cotidiano
Mas, se isso for verdade
Não podemos vivenciar uma
experiência estética no cotidiano
Experiência Estética
Religiosa
Experiência Estética
Religiosa
Imposta
Experiência Estética
Sentimentos que almejamosReligiosa
Imposta
Belo Sublime
Abordagem
NÃO Venerável motivo da “fusão arte e vida"
Abordagem
NÃO Venerável motivo da “fusão arte e vida"
Considera impossível alcançar esse objetivo
Abordagem
NÃO Venerável motivo da “fusão arte e vida"
Considera impossível alcançar esse objetivo
A fusão da experiência estética com o
cotidiano neutraliza aquilo que há de mais
peculiar na experiência estética.
Abordagem
SIM A experiência estética no mundo cotidiano
sempre será natural e vai ocorrer de
acordo com cada indivíduo. Isso desperta
em nós o desejo de entendê-la.
Abordagem
SIM
Isso acontece porque se opõe ao fluxo da
nossa experiência cotidiana.
A experiência estética no mundo cotidiano
sempre será natural e vai ocorrer de
acordo com cada indivíduo. Isso desperta
em nós o desejo de entendê-la.
Abordagem
SIM
Isso acontece porque se opõe ao fluxo da
nossa experiência cotidiana.
Pequenas Crises
A experiência estética no mundo cotidiano
sempre será natural e vai ocorrer de
acordo com cada indivíduo. Isso desperta
em nós o desejo de entendê-la.
3 contelações diferentes
em que essas crises da experiência estética acontecem no cotidiano.
1
1
Interrupção dentro do fluxo da nossa vida cotidiana.
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Neue Sachlichkeit
Movimento “Nova Objetividade”- 1920
Quanto mais funcional, mais bonito.
2
Neue Sachlichkeit
Movimento “Nova Objetividade”- 1920
Quanto mais funcional, mais bonito.
Convicção de que um máximo de adaptação da forma de
um objeto à sua função, produz um mais alto valor estético.
3
Situações cotidianas
que, de repente, tornam-se excepcionais.
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Situações cotidianas
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ROUPA MODA
3
Situações cotidianas
que, de repente, tornam-se excepcionais.
ROUPA MODA
COMIDA CHIQUE
3
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Isso acontece por causa da
mudança nos moldes situacionais
dentro do qual abordamos o objeto em questão.
O que é igual nas 3?
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São iguais na condição de “excepcionais”
dentro de um contexto maior.
O que é diferente?
O que é diferente?
São diferentes porque cada uma depende
de uma constelação diferente de
circustâncias.
Para descrever essas 3 experiências estéticas no mundo cotidiano, será abordado:
Para descrever essas 3 experiências estéticas no mundo cotidiano, será abordado:
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Para descrever essas 3 experiências estéticas no mundo cotidiano, será abordado:
Kant Heidegger
Para descrever essas 3 experiências estéticas no mundo cotidiano, será abordado:
Kant Heidegger Seel
Para descrever essas 3 experiências estéticas no mundo cotidiano, será abordado:
Kant Heidegger Seel
Crítica da faculdade
do juízo
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Kant
Kant
Concentra a análise nas condições em que a experiência estética acontece.
A experiência estética produz “sentimentos
íntimos” de natureza diversa.
A experiência estética produz “sentimentos
íntimos” de natureza diversa.
BELO
A experiência estética produz “sentimentos
íntimos” de natureza diversa.
BELO
Sentimento da
finalidade sem fim.
A experiência estética produz “sentimentos
íntimos” de natureza diversa.
BELO
Sentimento da
finalidade sem fim.
Ex.: Papel de Parede
A experiência estética produz “sentimentos
íntimos” de natureza diversa.
BELO
Sentimento da
finalidade sem fim.
Ex.: Papel de Parede
SUBLIME
A experiência estética produz “sentimentos
íntimos” de natureza diversa.
BELO
Sentimento da
finalidade sem fim.
Ex.: Papel de Parede
SUBLIME
Excede as dimensões
e os conceitos que
usamos para
enfrentar o mundo
A experiência estética produz “sentimentos
íntimos” de natureza diversa.
BELO
SUBLIME
Sentimento da
finalidade sem fim.
Excede as dimensões
e os conceitos que
usamos para
enfrentar o mundo
Ex.: Papel de Parede Ex.: Espetáculo
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A experiência estética é diferente das
outras situações em que reagimos ao
mundo.
A experiência estética é diferente das
outras situações em que reagimos ao
mundo.
Porque ela (e só ela) nos
obriga a julgar sem a
possibilidade de recorrer a
dimensões e
conceitos estáveis.
dimensões
e conceitos
estáveis.
A falta de
A EXPERIÊNCIA ESTÉTICA É
“PRAZER DESINTERESSADO”
Prazer desinteressado
Prazer desinteressado
Prazer que independe dos propósitos e das funções que buscamos no cotidiano.
Prazer desinteressado
Prazer que independe dos propósitos e das funções que buscamos no cotidiano.
Apesar disso:
Prazer desinteressado
Prazer que independe dos propósitos e das funções que buscamos no cotidiano.
Apesar disso:
A experiência estética depende de um alto grau das disposições e preferências
individuais.
Espontaneamente, isso faz com que a gente ache que o nosso belo e sublime, será
o belo e o sublime de todos.
Heidegeer
TERRA
TERRA
Conteúdo da
experiência estética
TERRA
Conteúdo da
experiência estética
Significa que
podemos ver
qualquer
coisa como é.
Em seu ser desvelado,
individual e tangível
TERRA MUNDO
Conteúdo da
experiência estética
Significa que
podemos ver
qualquer
coisa como é.
Em seu ser desvelado,
individual e tangível
TERRA MUNDO
Conteúdo da
experiência estética
Significa que
podemos ver
qualquer
coisa como é.
Em seu ser desvelado,
individual e tangível
O que está sendo
desvelado não é uma
ideia e nem protótipo
universal de um
objeto.
E sim, que, como
objeto individual,
pertence a situações
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Logo, o conteúdo da experiência estética não é um
templo grego e sim:
o céu e sol, o mar e o rochedo em volta do rochedo – no
estado de desvelamento, sendo que o templo é o
catalisador que desencadeia o desvelamento.
Martin Seel
CONTEÚDO DA EXPERIÊNCIA ESTÉTICA
CONTEÚDO DA EXPERIÊNCIA ESTÉTICA
NÃO É
Simplesmente um objeto
CONTEÚDO DA EXPERIÊNCIA ESTÉTICA
NÃO É É
Simplesmente um objeto Um objeto associado ao
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atribuimos na nossa
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1 Conteúdo da experiência estética
1 Conteúdo da experiência estética
Sentimentos íntimos, as impressões e as imagens que nossa
consciência produz.
1 Conteúdo da experiência estética
Sentimentos íntimos, as impressões e as imagens que nossa
consciência produz.
Desvinculação de seu contexto.
2 Objetivos da experiência estética
2 Objetivos da experiência estética
Seriam coisas suscetíveis de desencadear tais sentimentos,
impressões e imagens.
2 Objetivos da experiência estética
Seriam coisas suscetíveis de desencadear tais sentimentos,
impressões e imagens.
O Templo grego do Heidegeer
Ornamentos de papel de parede
Mar para Kant
Qualquer objeto para Seel
3 Condições da experiência estética
3 Condições da experiência estética
Circustâncias situacionais historicamente específicas nas quais a
experiência estética está baseada.
3 Condições da experiência estética
Circustâncias situacionais historicamente específicas nas quais a
experiência estética está baseada.
“Desinteresse”
É a distância diante de todos os
propósitos práticos que nós
adotamos como uma condição
universal da experiência estética.
4 Efeitos da experiência estética
4 Efeitos da experiência estética
Consequências e as transformações decorrentes da experiência
estética – que permanecem válidos além do momento em que ela
acontece.
Em cada situação, esses planos da
experiência estética encontrarão uma
concretização específica (ou “típicas”)
AMBIENTE CULTURAL
AMBIENTE CULTURAL
Faz com que a gente perca, cada vez
mais, o contato com a materialidade
das coisas.
Logo:
Apreciamos, enquanto conteúdo da experiência estética, a impressão de uma oscilação
entre efeitos de significação e efeitos de presença.
entre os conceitos e as funções que associamos aos
objetos, por um lado, e sua tocabilidade.
Temos um desejo e uma apreciação
pelo grão do mundo.
Temos um desejo e uma apreciação
pelo grão do mundo.
PUNCTUM
Temos um desejo e uma apreciação
pelo grão do mundo.
Mais do que nunca, estamos dispostos a aceitar
qualquer objeto cotidiano
como um
objeto da experiência estética.
Quanto às condições ela experiência estética,
estamos hoje particularmente atentos para uma
temporalidade específica que lhes pertence.
Os conteúdos da experiência estética se nos apresentam como
epifánicos, isto é, eles aparecem repentinamente ("como um
relâmpago") e desaparecem de repente e irreversi­ velmente,
sem permitir-nos permanecer com eles ou de estender sua
duração.
Quanto aos efeitos contemporâneos da experiência estética,
tenho a impressão de que, num ambiente cultural e social, cujo
ritmo frenético (porém vazio) Jean-François Lyotarcl uma vez
caracterizou metaforicamente como "mobilização universal",
estamos almejando, acima de tudo, um sentimento de
tranqüilidade e estabilidade interior como ele é evocado pelo
conceito de "serenidade"
Primeira Modalidade da Experiência Estética
Primeira Modalidade da Experiência Estética
Experiência Estética é uma interrupção
inesperada no fluxo cotidiano.
Primeira Modalidade da Experiência Estética
Experiência Estética é uma interrupção
inesperada no fluxo cotidiano.
Ou seja: um obejto familiar passa a ser
estranho do nada.
As orelhas se destacam.
As orelhas se destacam. Efeito de estranhamento
As orelhas se destacam. Efeito de estranhamento
Desencadeia uma oscilação entre os
momentos em que procuramos voltar
ao normal e os momentos em que não
podemos nos surpreender com isso.
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como múltiplos frames.
Frames?
Percepções visuais
Percepções visuais
Sonoras
Percepções visuais
Sonoras
Culinárias
Não hesito em reunir todos esses efeitos
deliberadamente produzidos sob o conceito
de “experiência estética na vida cotidiana”.
Segunda Modalidade da Experiência Estética
Segunda Modalidade da Experiência Estética
Experiência estética em mundos cotidianos
depende de um nível particulamente alto da
adaptação de um objeto à sua função.
Segunda Modalidade da Experiência Estética
Experiência estética em mundos cotidianos
depende de um nível particulamente alto da
adaptação de um objeto à sua função.
Assim fica óbvio que a “interrupção”
não pode ser um conceito adequado para
descrever a relação entre uma
experiência e o cotidiano.
Feita para se adaptar ao
corpo humano para gerar
conforto
Feita para se adaptar ao
corpo humano para gerar
conforto
Se você senta na cadeira,
cada vez mais gosta dela.
Feita para se adaptar ao
corpo humano para gerar
conforto
Se você senta na cadeira,
cada vez mais gosta dela.
Cada vez mais
e não “repentina"
Feita para se adaptar ao
corpo humano para gerar
conforto
Se você senta na cadeira,
cada vez mais gosta dela.
Cada vez mais
e não “repentina"
Ou seja, a experiência
estética ocorre num grau
gradual de emergência.
Feita para se adaptar ao
corpo humano para gerar
conforto
Se você senta na cadeira,
cada vez mais gosta dela.
Cada vez mais
e não “repentina"
Ou seja, a experiência
estética ocorre num grau
gradual de emergência.
Conforto como
experiência estética
Um objeto pronto a mão (adaptação da cadeira
de design a sua função)
torna-se
Um objeto presente-à-mão (consciência do
conforto de suas condições)
Um objeto pronto a mão (adaptação da cadeira
de design a sua função)
torna-se
Um objeto presente-à-mão (consciência do
conforto de suas condições)
A alta tecnologia passa a ser algo real.
É o desvelamento do Ser.
Um objeto pronto a mão (adaptação da cadeira
de design a sua função)
torna-se
Um objeto presente-à-mão (consciência do
conforto de suas condições)
A alta tecnologia passa a ser algo real.
É o desvelamento do Ser.
Algo que “cresce em nós”.
Terceira Modalidade da Experiência Estética
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Cotidiano é dado por um plano situacional
primário em que certas práticas e certos
comportamentos acontecem normalmente.
Fascínio por jogos bonitos
Fascínio por jogos bonitos
Pode ser descrito como:
Epifania de uma forma complexa,
corpórea e temporalizada.
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Pode ser descrito como:
Epifania de uma forma compleza,
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Não precisa ter uma bagagem
acadêmica para viver a
experiência estética.
Você não só ingere calorias, mas sim,
desfruta do prato que está comendo.
Tá, mas qual a importância de
discutir se certos eventos
são experiências estéticas?
Por causa da convicção de que
os moldes “oficiais” da
experiência estética foram de
uma estranha inflexibilidade
durante os últimos 2 ou 3
séculos.
ANTES
ANTES
As condições da experiência estética
eram pequenas e rígidas
ANTES HOJE
As condições da experiência estética
eram pequenas e rígidas
Esses moldes tradicionais
alcançaram uma exaustão
ANTES HOJE
As condições da experiência estética
eram pequenas e rígidas
Esses moldes tradicionais
alcançaram uma exaustão
Por exemplo discutir se arte é
arte e literatura é literatura.
Isso fazia sentido no passado,
que havia um desinteresse na
produção e recepção de obras
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A situação não pode ser dramática.
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estética devem ser flexíveis.
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Gumbrecht - Pequenas Crises

  • 1. PEQUENAS CRISES   Experiência Estética nos Mundos Cotidianos
  • 4. Quando falamos em experiência, julgamos que: Ou ela é estética
  • 5. Quando falamos em experiência, julgamos que: Ou ela é estética Ou faz parte do cotidiano
  • 6. Quando falamos em experiência, julgamos que: Ou ela é estética Ou faz parte do cotidiano Mas, se isso for verdade
  • 7. Não podemos vivenciar uma experiência estética no cotidiano
  • 10. Experiência Estética Sentimentos que almejamosReligiosa Imposta Belo Sublime
  • 11. Abordagem NÃO Venerável motivo da “fusão arte e vida"
  • 12. Abordagem NÃO Venerável motivo da “fusão arte e vida" Considera impossível alcançar esse objetivo
  • 13. Abordagem NÃO Venerável motivo da “fusão arte e vida" Considera impossível alcançar esse objetivo A fusão da experiência estética com o cotidiano neutraliza aquilo que há de mais peculiar na experiência estética.
  • 14. Abordagem SIM A experiência estética no mundo cotidiano sempre será natural e vai ocorrer de acordo com cada indivíduo. Isso desperta em nós o desejo de entendê-la.
  • 15. Abordagem SIM Isso acontece porque se opõe ao fluxo da nossa experiência cotidiana. A experiência estética no mundo cotidiano sempre será natural e vai ocorrer de acordo com cada indivíduo. Isso desperta em nós o desejo de entendê-la.
  • 16. Abordagem SIM Isso acontece porque se opõe ao fluxo da nossa experiência cotidiana. Pequenas Crises A experiência estética no mundo cotidiano sempre será natural e vai ocorrer de acordo com cada indivíduo. Isso desperta em nós o desejo de entendê-la.
  • 17. 3 contelações diferentes em que essas crises da experiência estética acontecem no cotidiano.
  • 18. 1
  • 19. 1 Interrupção dentro do fluxo da nossa vida cotidiana.
  • 20. 2 Neue Sachlichkeit Movimento “Nova Objetividade”- 1920 Quanto mais funcional, mais bonito.
  • 21. 2 Neue Sachlichkeit Movimento “Nova Objetividade”- 1920 Quanto mais funcional, mais bonito. Convicção de que um máximo de adaptação da forma de um objeto à sua função, produz um mais alto valor estético.
  • 22. 3 Situações cotidianas que, de repente, tornam-se excepcionais.
  • 23. 3 Situações cotidianas que, de repente, tornam-se excepcionais. ROUPA MODA
  • 24. 3 Situações cotidianas que, de repente, tornam-se excepcionais. ROUPA MODA COMIDA CHIQUE
  • 25. 3
  • 26. 3 Isso acontece por causa da mudança nos moldes situacionais dentro do qual abordamos o objeto em questão.
  • 27. O que é igual nas 3?
  • 28. O que é igual nas 3? São iguais na condição de “excepcionais” dentro de um contexto maior.
  • 29. O que é diferente?
  • 30. O que é diferente? São diferentes porque cada uma depende de uma constelação diferente de circustâncias.
  • 31. Para descrever essas 3 experiências estéticas no mundo cotidiano, será abordado:
  • 32. Para descrever essas 3 experiências estéticas no mundo cotidiano, será abordado: Kant
  • 33. Para descrever essas 3 experiências estéticas no mundo cotidiano, será abordado: Kant Heidegger
  • 34. Para descrever essas 3 experiências estéticas no mundo cotidiano, será abordado: Kant Heidegger Seel
  • 35. Para descrever essas 3 experiências estéticas no mundo cotidiano, será abordado: Kant Heidegger Seel Crítica da faculdade do juízo A origem da obra de arte A estética da aparência
  • 36. Kant
  • 37. Kant Concentra a análise nas condições em que a experiência estética acontece.
  • 38. A experiência estética produz “sentimentos íntimos” de natureza diversa.
  • 39. A experiência estética produz “sentimentos íntimos” de natureza diversa. BELO
  • 40. A experiência estética produz “sentimentos íntimos” de natureza diversa. BELO Sentimento da finalidade sem fim.
  • 41. A experiência estética produz “sentimentos íntimos” de natureza diversa. BELO Sentimento da finalidade sem fim. Ex.: Papel de Parede
  • 42. A experiência estética produz “sentimentos íntimos” de natureza diversa. BELO Sentimento da finalidade sem fim. Ex.: Papel de Parede SUBLIME
  • 43. A experiência estética produz “sentimentos íntimos” de natureza diversa. BELO Sentimento da finalidade sem fim. Ex.: Papel de Parede SUBLIME Excede as dimensões e os conceitos que usamos para enfrentar o mundo
  • 44. A experiência estética produz “sentimentos íntimos” de natureza diversa. BELO SUBLIME Sentimento da finalidade sem fim. Excede as dimensões e os conceitos que usamos para enfrentar o mundo Ex.: Papel de Parede Ex.: Espetáculo arrebatador do mar
  • 45. A experiência estética é diferente das outras situações em que reagimos ao mundo.
  • 46. A experiência estética é diferente das outras situações em que reagimos ao mundo. Porque ela (e só ela) nos obriga a julgar sem a possibilidade de recorrer a dimensões e conceitos estáveis.
  • 48. A EXPERIÊNCIA ESTÉTICA É “PRAZER DESINTERESSADO”
  • 50. Prazer desinteressado Prazer que independe dos propósitos e das funções que buscamos no cotidiano.
  • 51. Prazer desinteressado Prazer que independe dos propósitos e das funções que buscamos no cotidiano. Apesar disso:
  • 52. Prazer desinteressado Prazer que independe dos propósitos e das funções que buscamos no cotidiano. Apesar disso: A experiência estética depende de um alto grau das disposições e preferências individuais. Espontaneamente, isso faz com que a gente ache que o nosso belo e sublime, será o belo e o sublime de todos.
  • 54.
  • 55. TERRA
  • 57. TERRA Conteúdo da experiência estética Significa que podemos ver qualquer coisa como é. Em seu ser desvelado, individual e tangível
  • 58. TERRA MUNDO Conteúdo da experiência estética Significa que podemos ver qualquer coisa como é. Em seu ser desvelado, individual e tangível
  • 59. TERRA MUNDO Conteúdo da experiência estética Significa que podemos ver qualquer coisa como é. Em seu ser desvelado, individual e tangível O que está sendo desvelado não é uma ideia e nem protótipo universal de um objeto. E sim, que, como objeto individual, pertence a situações históricas específicas
  • 60. Logo, o conteúdo da experiência estética não é um templo grego e sim: o céu e sol, o mar e o rochedo em volta do rochedo – no estado de desvelamento, sendo que o templo é o catalisador que desencadeia o desvelamento.
  • 63. CONTEÚDO DA EXPERIÊNCIA ESTÉTICA NÃO É Simplesmente um objeto
  • 64. CONTEÚDO DA EXPERIÊNCIA ESTÉTICA NÃO É É Simplesmente um objeto Um objeto associado ao conceito que lhe atribuimos na nossa linguagem
  • 65. POR CAUSA DISSO: O efeito da “Aparência” Separação do objeto e de todos os conceitos que ele pertence.
  • 66. Uma obra de arte é um objeto e conceito aptos para descontextualização.
  • 67.
  • 68. 4 conceitos para a descrição da experiência estética
  • 69. 1 Conteúdo da experiência estética
  • 70. 1 Conteúdo da experiência estética Sentimentos íntimos, as impressões e as imagens que nossa consciência produz.
  • 71. 1 Conteúdo da experiência estética Sentimentos íntimos, as impressões e as imagens que nossa consciência produz. Desvinculação de seu contexto.
  • 72. 2 Objetivos da experiência estética
  • 73. 2 Objetivos da experiência estética Seriam coisas suscetíveis de desencadear tais sentimentos, impressões e imagens.
  • 74. 2 Objetivos da experiência estética Seriam coisas suscetíveis de desencadear tais sentimentos, impressões e imagens. O Templo grego do Heidegeer Ornamentos de papel de parede Mar para Kant Qualquer objeto para Seel
  • 75. 3 Condições da experiência estética
  • 76. 3 Condições da experiência estética Circustâncias situacionais historicamente específicas nas quais a experiência estética está baseada.
  • 77. 3 Condições da experiência estética Circustâncias situacionais historicamente específicas nas quais a experiência estética está baseada. “Desinteresse” É a distância diante de todos os propósitos práticos que nós adotamos como uma condição universal da experiência estética.
  • 78. 4 Efeitos da experiência estética
  • 79. 4 Efeitos da experiência estética Consequências e as transformações decorrentes da experiência estética – que permanecem válidos além do momento em que ela acontece.
  • 80. Em cada situação, esses planos da experiência estética encontrarão uma concretização específica (ou “típicas”)
  • 82. AMBIENTE CULTURAL Faz com que a gente perca, cada vez mais, o contato com a materialidade das coisas.
  • 83. Logo: Apreciamos, enquanto conteúdo da experiência estética, a impressão de uma oscilação entre efeitos de significação e efeitos de presença. entre os conceitos e as funções que associamos aos objetos, por um lado, e sua tocabilidade.
  • 84. Temos um desejo e uma apreciação pelo grão do mundo.
  • 85. Temos um desejo e uma apreciação pelo grão do mundo. PUNCTUM
  • 86. Temos um desejo e uma apreciação pelo grão do mundo. Mais do que nunca, estamos dispostos a aceitar qualquer objeto cotidiano como um objeto da experiência estética.
  • 87. Quanto às condições ela experiência estética, estamos hoje particularmente atentos para uma temporalidade específica que lhes pertence.
  • 88. Os conteúdos da experiência estética se nos apresentam como epifánicos, isto é, eles aparecem repentinamente ("como um relâmpago") e desaparecem de repente e irreversi­ velmente, sem permitir-nos permanecer com eles ou de estender sua duração.
  • 89. Quanto aos efeitos contemporâneos da experiência estética, tenho a impressão de que, num ambiente cultural e social, cujo ritmo frenético (porém vazio) Jean-François Lyotarcl uma vez caracterizou metaforicamente como "mobilização universal", estamos almejando, acima de tudo, um sentimento de tranqüilidade e estabilidade interior como ele é evocado pelo conceito de "serenidade"
  • 90. Primeira Modalidade da Experiência Estética
  • 91. Primeira Modalidade da Experiência Estética Experiência Estética é uma interrupção inesperada no fluxo cotidiano.
  • 92. Primeira Modalidade da Experiência Estética Experiência Estética é uma interrupção inesperada no fluxo cotidiano. Ou seja: um obejto familiar passa a ser estranho do nada.
  • 93.
  • 94.
  • 95. As orelhas se destacam.
  • 96. As orelhas se destacam. Efeito de estranhamento
  • 97. As orelhas se destacam. Efeito de estranhamento Desencadeia uma oscilação entre os momentos em que procuramos voltar ao normal e os momentos em que não podemos nos surpreender com isso.
  • 98.
  • 101.
  • 102.
  • 103.
  • 104.
  • 108. Não hesito em reunir todos esses efeitos deliberadamente produzidos sob o conceito de “experiência estética na vida cotidiana”.
  • 109. Segunda Modalidade da Experiência Estética
  • 110. Segunda Modalidade da Experiência Estética Experiência estética em mundos cotidianos depende de um nível particulamente alto da adaptação de um objeto à sua função.
  • 111. Segunda Modalidade da Experiência Estética Experiência estética em mundos cotidianos depende de um nível particulamente alto da adaptação de um objeto à sua função. Assim fica óbvio que a “interrupção” não pode ser um conceito adequado para descrever a relação entre uma experiência e o cotidiano.
  • 112.
  • 113.
  • 114. Feita para se adaptar ao corpo humano para gerar conforto
  • 115. Feita para se adaptar ao corpo humano para gerar conforto Se você senta na cadeira, cada vez mais gosta dela.
  • 116. Feita para se adaptar ao corpo humano para gerar conforto Se você senta na cadeira, cada vez mais gosta dela. Cada vez mais e não “repentina"
  • 117. Feita para se adaptar ao corpo humano para gerar conforto Se você senta na cadeira, cada vez mais gosta dela. Cada vez mais e não “repentina" Ou seja, a experiência estética ocorre num grau gradual de emergência.
  • 118. Feita para se adaptar ao corpo humano para gerar conforto Se você senta na cadeira, cada vez mais gosta dela. Cada vez mais e não “repentina" Ou seja, a experiência estética ocorre num grau gradual de emergência. Conforto como experiência estética
  • 119.
  • 120. Um objeto pronto a mão (adaptação da cadeira de design a sua função) torna-se Um objeto presente-à-mão (consciência do conforto de suas condições)
  • 121. Um objeto pronto a mão (adaptação da cadeira de design a sua função) torna-se Um objeto presente-à-mão (consciência do conforto de suas condições) A alta tecnologia passa a ser algo real. É o desvelamento do Ser.
  • 122. Um objeto pronto a mão (adaptação da cadeira de design a sua função) torna-se Um objeto presente-à-mão (consciência do conforto de suas condições) A alta tecnologia passa a ser algo real. É o desvelamento do Ser.
  • 123. Algo que “cresce em nós”.
  • 124. Terceira Modalidade da Experiência Estética
  • 125. Terceira Modalidade da Experiência Estética Cotidiano é dado por um plano situacional primário em que certas práticas e certos comportamentos acontecem normalmente.
  • 126.
  • 127.
  • 129. Fascínio por jogos bonitos Pode ser descrito como: Epifania de uma forma complexa, corpórea e temporalizada.
  • 130. Fascínio por jogos bonitos Pode ser descrito como: Epifania de uma forma compleza, corpórea e temporalizada. Não precisa ter uma bagagem acadêmica para viver a experiência estética.
  • 131.
  • 132. Você não só ingere calorias, mas sim, desfruta do prato que está comendo.
  • 133. Tá, mas qual a importância de discutir se certos eventos são experiências estéticas?
  • 134. Por causa da convicção de que os moldes “oficiais” da experiência estética foram de uma estranha inflexibilidade durante os últimos 2 ou 3 séculos.
  • 135. ANTES
  • 136. ANTES As condições da experiência estética eram pequenas e rígidas
  • 137. ANTES HOJE As condições da experiência estética eram pequenas e rígidas Esses moldes tradicionais alcançaram uma exaustão
  • 138. ANTES HOJE As condições da experiência estética eram pequenas e rígidas Esses moldes tradicionais alcançaram uma exaustão Por exemplo discutir se arte é arte e literatura é literatura. Isso fazia sentido no passado, que havia um desinteresse na produção e recepção de obras de arte e textos literários.
  • 139. A situação não pode ser dramática. As condições para ser experiência estética devem ser flexíveis.