Este documento discute três modalidades da experiência estética no mundo cotidiano: 1) Uma interrupção inesperada no fluxo cotidiano quando objetos familiares se tornam estranhos; 2) Quando objetos altamente funcionais como cadeiras de design proporcionam conforto de forma gradual; 3) Quando situações cotidianas como roupas ou comida se tornam excepcionais devido a mudanças de contexto.
13. Abordagem
NÃO Venerável motivo da “fusão arte e vida"
Considera impossível alcançar esse objetivo
A fusão da experiência estética com o
cotidiano neutraliza aquilo que há de mais
peculiar na experiência estética.
14. Abordagem
SIM A experiência estética no mundo cotidiano
sempre será natural e vai ocorrer de
acordo com cada indivíduo. Isso desperta
em nós o desejo de entendê-la.
15. Abordagem
SIM
Isso acontece porque se opõe ao fluxo da
nossa experiência cotidiana.
A experiência estética no mundo cotidiano
sempre será natural e vai ocorrer de
acordo com cada indivíduo. Isso desperta
em nós o desejo de entendê-la.
16. Abordagem
SIM
Isso acontece porque se opõe ao fluxo da
nossa experiência cotidiana.
Pequenas Crises
A experiência estética no mundo cotidiano
sempre será natural e vai ocorrer de
acordo com cada indivíduo. Isso desperta
em nós o desejo de entendê-la.
21. 2
Neue Sachlichkeit
Movimento “Nova Objetividade”- 1920
Quanto mais funcional, mais bonito.
Convicção de que um máximo de adaptação da forma de
um objeto à sua função, produz um mais alto valor estético.
30. O que é diferente?
São diferentes porque cada uma depende
de uma constelação diferente de
circustâncias.
31. Para descrever essas 3 experiências estéticas no mundo cotidiano, será abordado:
32. Para descrever essas 3 experiências estéticas no mundo cotidiano, será abordado:
Kant
33. Para descrever essas 3 experiências estéticas no mundo cotidiano, será abordado:
Kant Heidegger
34. Para descrever essas 3 experiências estéticas no mundo cotidiano, será abordado:
Kant Heidegger Seel
35. Para descrever essas 3 experiências estéticas no mundo cotidiano, será abordado:
Kant Heidegger Seel
Crítica da faculdade
do juízo
A origem da obra
de arte
A estética da
aparência
40. A experiência estética produz “sentimentos
íntimos” de natureza diversa.
BELO
Sentimento da
finalidade sem fim.
41. A experiência estética produz “sentimentos
íntimos” de natureza diversa.
BELO
Sentimento da
finalidade sem fim.
Ex.: Papel de Parede
42. A experiência estética produz “sentimentos
íntimos” de natureza diversa.
BELO
Sentimento da
finalidade sem fim.
Ex.: Papel de Parede
SUBLIME
43. A experiência estética produz “sentimentos
íntimos” de natureza diversa.
BELO
Sentimento da
finalidade sem fim.
Ex.: Papel de Parede
SUBLIME
Excede as dimensões
e os conceitos que
usamos para
enfrentar o mundo
44. A experiência estética produz “sentimentos
íntimos” de natureza diversa.
BELO
SUBLIME
Sentimento da
finalidade sem fim.
Excede as dimensões
e os conceitos que
usamos para
enfrentar o mundo
Ex.: Papel de Parede Ex.: Espetáculo
arrebatador do mar
46. A experiência estética é diferente das
outras situações em que reagimos ao
mundo.
Porque ela (e só ela) nos
obriga a julgar sem a
possibilidade de recorrer a
dimensões e
conceitos estáveis.
52. Prazer desinteressado
Prazer que independe dos propósitos e das funções que buscamos no cotidiano.
Apesar disso:
A experiência estética depende de um alto grau das disposições e preferências
individuais.
Espontaneamente, isso faz com que a gente ache que o nosso belo e sublime, será
o belo e o sublime de todos.
59. TERRA MUNDO
Conteúdo da
experiência estética
Significa que
podemos ver
qualquer
coisa como é.
Em seu ser desvelado,
individual e tangível
O que está sendo
desvelado não é uma
ideia e nem protótipo
universal de um
objeto.
E sim, que, como
objeto individual,
pertence a situações
históricas específicas
60. Logo, o conteúdo da experiência estética não é um
templo grego e sim:
o céu e sol, o mar e o rochedo em volta do rochedo – no
estado de desvelamento, sendo que o templo é o
catalisador que desencadeia o desvelamento.
73. 2 Objetivos da experiência estética
Seriam coisas suscetíveis de desencadear tais sentimentos,
impressões e imagens.
74. 2 Objetivos da experiência estética
Seriam coisas suscetíveis de desencadear tais sentimentos,
impressões e imagens.
O Templo grego do Heidegeer
Ornamentos de papel de parede
Mar para Kant
Qualquer objeto para Seel
76. 3 Condições da experiência estética
Circustâncias situacionais historicamente específicas nas quais a
experiência estética está baseada.
77. 3 Condições da experiência estética
Circustâncias situacionais historicamente específicas nas quais a
experiência estética está baseada.
“Desinteresse”
É a distância diante de todos os
propósitos práticos que nós
adotamos como uma condição
universal da experiência estética.
79. 4 Efeitos da experiência estética
Consequências e as transformações decorrentes da experiência
estética – que permanecem válidos além do momento em que ela
acontece.
80. Em cada situação, esses planos da
experiência estética encontrarão uma
concretização específica (ou “típicas”)
82. AMBIENTE CULTURAL
Faz com que a gente perca, cada vez
mais, o contato com a materialidade
das coisas.
83. Logo:
Apreciamos, enquanto conteúdo da experiência estética, a impressão de uma oscilação
entre efeitos de significação e efeitos de presença.
entre os conceitos e as funções que associamos aos
objetos, por um lado, e sua tocabilidade.
85. Temos um desejo e uma apreciação
pelo grão do mundo.
PUNCTUM
86. Temos um desejo e uma apreciação
pelo grão do mundo.
Mais do que nunca, estamos dispostos a aceitar
qualquer objeto cotidiano
como um
objeto da experiência estética.
87. Quanto às condições ela experiência estética,
estamos hoje particularmente atentos para uma
temporalidade específica que lhes pertence.
88. Os conteúdos da experiência estética se nos apresentam como
epifánicos, isto é, eles aparecem repentinamente ("como um
relâmpago") e desaparecem de repente e irreversi velmente,
sem permitir-nos permanecer com eles ou de estender sua
duração.
89. Quanto aos efeitos contemporâneos da experiência estética,
tenho a impressão de que, num ambiente cultural e social, cujo
ritmo frenético (porém vazio) Jean-François Lyotarcl uma vez
caracterizou metaforicamente como "mobilização universal",
estamos almejando, acima de tudo, um sentimento de
tranqüilidade e estabilidade interior como ele é evocado pelo
conceito de "serenidade"
91. Primeira Modalidade da Experiência Estética
Experiência Estética é uma interrupção
inesperada no fluxo cotidiano.
92. Primeira Modalidade da Experiência Estética
Experiência Estética é uma interrupção
inesperada no fluxo cotidiano.
Ou seja: um obejto familiar passa a ser
estranho do nada.
97. As orelhas se destacam. Efeito de estranhamento
Desencadeia uma oscilação entre os
momentos em que procuramos voltar
ao normal e os momentos em que não
podemos nos surpreender com isso.
110. Segunda Modalidade da Experiência Estética
Experiência estética em mundos cotidianos
depende de um nível particulamente alto da
adaptação de um objeto à sua função.
111. Segunda Modalidade da Experiência Estética
Experiência estética em mundos cotidianos
depende de um nível particulamente alto da
adaptação de um objeto à sua função.
Assim fica óbvio que a “interrupção”
não pode ser um conceito adequado para
descrever a relação entre uma
experiência e o cotidiano.
112.
113.
114. Feita para se adaptar ao
corpo humano para gerar
conforto
115. Feita para se adaptar ao
corpo humano para gerar
conforto
Se você senta na cadeira,
cada vez mais gosta dela.
116. Feita para se adaptar ao
corpo humano para gerar
conforto
Se você senta na cadeira,
cada vez mais gosta dela.
Cada vez mais
e não “repentina"
117. Feita para se adaptar ao
corpo humano para gerar
conforto
Se você senta na cadeira,
cada vez mais gosta dela.
Cada vez mais
e não “repentina"
Ou seja, a experiência
estética ocorre num grau
gradual de emergência.
118. Feita para se adaptar ao
corpo humano para gerar
conforto
Se você senta na cadeira,
cada vez mais gosta dela.
Cada vez mais
e não “repentina"
Ou seja, a experiência
estética ocorre num grau
gradual de emergência.
Conforto como
experiência estética
119.
120. Um objeto pronto a mão (adaptação da cadeira
de design a sua função)
torna-se
Um objeto presente-à-mão (consciência do
conforto de suas condições)
121. Um objeto pronto a mão (adaptação da cadeira
de design a sua função)
torna-se
Um objeto presente-à-mão (consciência do
conforto de suas condições)
A alta tecnologia passa a ser algo real.
É o desvelamento do Ser.
122. Um objeto pronto a mão (adaptação da cadeira
de design a sua função)
torna-se
Um objeto presente-à-mão (consciência do
conforto de suas condições)
A alta tecnologia passa a ser algo real.
É o desvelamento do Ser.
125. Terceira Modalidade da Experiência Estética
Cotidiano é dado por um plano situacional
primário em que certas práticas e certos
comportamentos acontecem normalmente.
129. Fascínio por jogos bonitos
Pode ser descrito como:
Epifania de uma forma complexa,
corpórea e temporalizada.
130. Fascínio por jogos bonitos
Pode ser descrito como:
Epifania de uma forma compleza,
corpórea e temporalizada.
Não precisa ter uma bagagem
acadêmica para viver a
experiência estética.
131.
132. Você não só ingere calorias, mas sim,
desfruta do prato que está comendo.
133. Tá, mas qual a importância de
discutir se certos eventos
são experiências estéticas?
134. Por causa da convicção de que
os moldes “oficiais” da
experiência estética foram de
uma estranha inflexibilidade
durante os últimos 2 ou 3
séculos.
137. ANTES HOJE
As condições da experiência estética
eram pequenas e rígidas
Esses moldes tradicionais
alcançaram uma exaustão
138. ANTES HOJE
As condições da experiência estética
eram pequenas e rígidas
Esses moldes tradicionais
alcançaram uma exaustão
Por exemplo discutir se arte é
arte e literatura é literatura.
Isso fazia sentido no passado,
que havia um desinteresse na
produção e recepção de obras
de arte e textos literários.
139. A situação não pode ser dramática.
As condições para ser experiência
estética devem ser flexíveis.