2. • Pós-modernismo é o nome dado às mudanças que
ocorreram nas ciências, nas artes e nas sociedades
desde a década de 50. Já a estética é um ramo
da filosofia que estuda a natureza do belo e os
fundamentos da arte.
3. • Copias e imagens de objetos reais
• Reprodução técnica do real (significado apagar a
diferença entre o real e o imaginário, ser e aparência )
4. ESTÉTICA É uma palavra de
Estudo do que é belo nas
manifestações artísticas e naturais.
origem grega
“AISTHETIKÉ”
ALEXANDER BAUMGARTEN
utilizou o termo estética pela
primeira vez no sentido de
teoria do belo e das suas
manifestações através da arte.
5. A ESTÉTICA Conhecimento: aquele
que é captado pelos
sentidos.
Experiência sensorial, da sensação,
da percepção sensível, para chegar
a um resultado que não apresenta a
mesma clareza e distinção da lógica
da matemática.
6. O ser humano pode fazer:
JUÍZOS DE FATO dizer o que são as coisas
JUÍZOS DE VALOR julgar se determinada coisa
é boa, ruim, agradável, bonita, feia etc.
JUÍZO MORAL
JUÍZO ESTÉTICO julgamos se algum objeto, algum
acontecimento, alguma pessoa ou algum outro ser é belo.
De uma forma geral belo é algo que nos
agrada, que nos satisfaz os sentidos, que
nos proporciona prazer sensível e
espiritual.
7. Já vimos que a estética é o ramo da filosofia
que estuda racionalmente o belo.
Mas afinal o que é o belo?
Beleza é algo objetivo?
Muda de acordo com o tempo?
Muda de acordo com o lugar?
Muda de pessoa para pessoa?
A essas e outras questões que muitos filósofos
se dedicaram a responder ao longo da história.
8. Para uns, a beleza é algo que
está objetivamente nas coisas;
Para outros, a beleza é
apenas um juízo subjetivo,
pessoal e intransferível a
respeito das coisas.
FILÓSOF
OS
O QUE É
BELEZA?
9. FILÓSOFOS
IDEALISTAS
Beleza é algo que
existe em si mesma
FILÓSOFOS
MATERIALISTA
S-EMPIRISTAS
A beleza não está
propriamente nos
objetos, mas depende
do gosto de cada um,
da maneira como cada
pessoa vê e valoriza o
objeto.
Para Platão a beleza
seria uma forma ideal
que subsistiria por si
mesma, como um
modelo, no mundo das
ideias
David Hume
10. ESTÉTI
CA
SÓCRATES
Discípulo de Platão, ao
contrário de seu mestre,
concebeu o belo a partir
da realidade sensível,
deixando de ser algo
abstrato para se tornar
concreto
O belo estava no
plano ideal. Ele
possuía a ideia
do belo
ARISTÓTEL
ES
Ele não definia o
belo julgando, pois
para ele era
impossível explicar
PLATÃO
11. • Para Platão, o belo está ligado a uma essência universal.
• O belo não depende de quem observa, pois está contido
no próprio objeto.
• Esse é o ideal das Academias de Arte.
• Elas tentam fixar regras para a produção artística a partir
de uma determinada concepção de belo.
12. • A Beleza é algo pessoal.
• Portanto, não pode ser discutido racionalmente.
• Como diz o ditado popular: “Gosto não se discute”.
13. • O Belo é universal porque julgar algo é uma faculdade
de qualquer ser humano.
• Todavia o critério de avaliação não é a razão, mas os
sentimentos.
• Julgamos belo aquilo que nos proporciona prazer, o que
não é nada lógico ou racional e sim algo subjetivo, já que
se relaciona ao prazer ou desprazer individual.
• Para Kant, “todos os juízos de gosto são juízos
singulares”.
14.
15.
16. A estética visual pós-moderna cultiva a ambiguidade, a
indefinição, a indeterminação, visando a ampliar ao máximo as suas
possibilidades conotativas, o que resulta num caminho da liberdade
da fundição entre o real e o imaginário, pois procura a participação
ativa do espectador num jogo de interpretação.
Manifesta visualidades efêmeras e descartáveis, tolera a
imperfeição, a imprecisão, a poluição, valoriza a comunicação e as
emoções dos grupos e ironiza estereótipos visuais hegemônicos e
banalizados da alta cultura.
17. As características presentes na
pós-modernidade
O que a definem esteticamente são a
multiplicidade de estilos e suas misturas.
Essa multiplicidade se consolidou com o
advento das tecnologias de comunicação
(como televisão, rádio e internet) que
difundiram possibilidades plurais de
contemplação e participação dos sujeitos.
18. Os valores contemporâneos/pós-modernos refletem
essas características estéticas: são os vividos
anteriormente sobrepostos, relidos, reestruturados,
decodificados utilizando-se da maior interação pessoal
e subjetiva proposta pela atual lógica que tanto valoriza
o sentimento.
Ao contrário da modernidade - que buscava a
linearidade das formas e do pensamento, a
ciência, a pureza de uma arte pela arte - a
pós-modernidade aceita praticamente todas
as manifestações do imaginário humano.
19. Esta realidade social de união
entre tecnologia, epistemologia e o
imaginário faz com que seja necessária
uma apurada formação da sensibilidade
para a possibilidade de um senso crítico
que faça capaz a melhor apreensão deste
mundo de diversidades.
Por isso e pela inédita
acessibilidade a inúmeras informações
sensoriais, a estética passa a valorizar a
qualidade e não mais a quantidade.
A estética pós-moderna concorda
com os pensamentos do filósofo Plotino
que, já nos anos 270 D.C., defendia que
Beleza dependeria da participação de uma
ideia, não condicionada por dogmatismos
(como simetria, proporcionalidade etc.)
defendidos pelos teóricos.