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Estética 4

  1. INTRODUÇÃO CONCEITUAL ESTÉTICA:
  2. ROCHELLE COSTI • Originária de Caxias do Sul, onde nasceu em 1961, estudou Comunicação Social na Pontifícia Universidade Católica de Porto Alegre, tendo se formado em 1981. Pouco depois começou a se dedicar à fotografia de expressão pessoal, caracterizada pela acumulação de objetos e pelas composições em série, em trabalhos que extrapolam os limites da linguagem estritamente fotográfica para dialogar com outros meios de expressão artística.
  3. ROCHELLE COSTI TOALHAS- FRUTAS PODRES. (1996-1997)
  4. CONCEITO E HISTÓRIA DO TERMO ESTÉTICA • Estética: Do grego aisthesis, significa ´´faculdade de sentir``, ``compreensão pelos sentidos``, ``percepção totalizante``. • A palavra estética foi introduzida no vocabulário filosófico em 1750 pelo filósofo alemão Alexander Baumgarten, nascido em 1714. Deu o primeiro curso de estética em 1742, que constituiu a base do livro Aesthetica e que ficaria inacabado até sua morte, em 1762. Graças a ele, a filosofia foi enriquecida com essa nova área do conhecimento.
  5. A ESTÉTICA SEGUNDO BAUMGARTEN • Para Baumgarten, a estética tem exigências próprias em termos de verdade, pois alia a sensação e o sentimento a racionalidade. • O mesmo define a beleza estética como ´´a perfeição- à medida que é observável como fenômeno do que é chamado, em sentido amplo, gosto- é a beleza``. • Baumgarten utilizou o termo estética pela primeira vez no sentido de teoria do belo e das suas manifestações através da arte.
  6. A ESTÉTICA SEGUNDO KANT • Kant daria continuidade a esse uso, utilizando a palavra ``estética`` para designar os julgamentos de beleza, tanto na arte quanto na natureza. • Mais tarde no século XX, a constatação da existência de muitos valores estéticos além da beleza levou o objeto da estética a deixar de ser ``a produção voluntária do belo.``
  7. A ESTÉTICA SEGUNDO KANT • Mais importante do que tudo, o estético passou a denominar outros valores artísticos, que não só a beleza no sentido tradicional. Para ele a estética era sentir prazer nas coisas belas.
  8. A ESTÉTICA • Aprofundando um pouco mais na história das artes, entretanto, podemos encontrar expressões como: estética renascentista, estética realista, estética socialista etc. Nesses casos, a palavra ``estética``, usada como substantivo, designa um conjunto de características formais que a arte assume em determinado período, que, no entanto, chamamos de estilo.
  9. O BELO E O FEIO: A QUESTÃO DO GOSTO. • O que é beleza? Será possível defini-la objetivamente? Ou será uma noção eminentemente subjetiva, isto é, que depende de cada um?
  10. A BELEZA SEGUNDO PLATÃO • Para ele a beleza é a única ideia que resplandece no mundo. Somos obrigados a admitir a existência do ``belo em si`` independentemente das obras individuais que, na medida do possível, devem se aproximar desse ideal universal.
  11. A BELEZA SEGUNDO O CLASSICISMO • O Classicismo deduz que regras para o fazer artístico a partir do belo ideal, fundando assim a Estética Normativa. É o objeto que passa a ter qualidades que o tornam mais ou menos agradável, independentemente do sujeito que as percebe.
  12. A BELEZA PARA LOCKE E HUME • Locke e Hume relativizavam a beleza, uma vez que ela não é uma qualidade das coisas, mas só o sentimento na mente de quem as contempla. O belo não esta no objeto, mas nas condições de recepção do sujeito. • Portanto, todos os julgamentos de beleza são verdadeiros, e todos os gostos são igualmente válidos.
  13. O BELO PARA KANT • Kant: para ele o objeto belo é uma ocasião de prazer, cuja causa reside no sujeito. O princípio do juízo estético, portanto, é o sentimento do sujeito, e não o conceito do objeto. • Belo, portanto, é uma qualidade que atribuímos aos objetos para exprimir certo estado de nossa subjetividade.
  14. O FEIO • Há dois modos de representação do feio: • No momento em que a arte rompe com a ideia de ser copia do real para ser considerada criação autônoma que tem a função de revelar as possibilidades do real, ela passa a ser avaliada de acordo com sua autenticidade da sua proposta e sua capacidade de falar ao sentimento. • Trata- se de percebermos que o problema do belo e do feio foi deslocado do assunto para o modo de representação. Só haverá obras feias na medida em que forem malfeitas, isto é, que não correspondam plenamente com sua proposta.
  15. GOSTO E SUBJETIVIDADE • A subjetividade em relação ao objeto estético está em conhecer as particularidades de cada objeto. É a própria presença da obra de arte que forma o gosto: torna-nos disponíveis, supera as particularidades da subjetividade, converte o particular em universal.
  16. A ATITUDE ESTÉTICA • A atitude estética é desinteressada, não visa a um interesse imediato, responde a uma necessidade humana e social. Pode se ressaltar:  Não visa ao conhecimento lógico medindo em termos de verdade;  Não tem como alvo a ação imediata;  E não pode ser julgada em termos de utilidade e para determinado fim. • Algumas vezes essa atitude é chamada de contemplativa. Não se opondo a ação, pois é a percepção ativa que envolve a antecipação e a reconstrução. É o que se verifica na experiência musical, artes visuais e literatura.
  17. A RECEPÇÃO ESTÉTICA • A obra de arte pede uma recepção justa, que se abra para ela e ao mesmo tempo não lhe imponha normas externas. Essa recepção tem por finalidade o desvelamento do objeto, por meio de um sentimento que o acolhe que lhe é solidário. • O espectador ao acolher a obra de arte atualiza as possibilidades de significado da arte e testemunha o surgimento de algumas significações contidas na obra.
  18. COMPREENSÃO PELOS SENTIDOS • Quando nos expomos a uma obra de arte, sem preconceitos e sem impor limites à experiência, todo o nosso ser se faz presente e contribui para o surgimento de um sentido no sensível. A o mesmo tempo cada experiência estética educa o nosso gosto, torna a nossa sensibilidade mais aguda, nos enriquece emocional e intelectualmente.
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