3. Linguagem verbal x Linguagem não-
verbal
Posição das personagens e fisionomias
Cores e/ou traços
Ângulos e planos
Textos escritos
num dado código
4. Por que nos comunicamos?
•Para transmitir conhecimentos;
•Para influenciar o nosso redor;
•Para exteriorizar nossos sentimentos;
5. Signo linguístico
• Segundo Ferdinand de Saussure, o signo linguístico
representa duas faces da mesma moeda, sendo uma
chamada de significante e outra de significado.
• Significante = corpo fonológico que dá significado às coisas;
• Significado = significação, imagem mental do significante.
6. Língua
É um sistema de signos
linguísticos convencionais ou
arbitrários pertencente a um
grupo de indivíduos;
Por meio desse sistema é
elaborada a compreensão do
mundo que os cerca e com o
qual interagem
7. Normas e variedades linguísticas
Constantemente, a
língua tem que se
ajustar a fatores
regionais, culturais ou
socioeconômicos, além
das diversas
circunstâncias de
interação social, com
graus diferentes de
formalidade.
9. A gramática normativa
• Entende-se por gramática normativa o conjunto de regras às quais se
submetem todos os falantes ao produzirem determinados textos;
• As variedades linguísticas do slide anterior, por vezes, rompem com as
normas da gramática normativa;
• A gramática normativa é quem institui as normas de emprego da
língua considerados modelares ou exemplares;
• Entende-se por NORMA CULTA o emprego da língua considerado
ideal e privilegiado para ser usado em situações comunicativas
formais;
10. O Preconceito Linguístico
É preciso distinguir a “norma culta”, que é a língua
falada e escrita pelos brasileiros com acesso à cultura
letrada, da “norma-padrão”, fonte de preconceito
social, que não é língua de ninguém, é só um ideal de
língua, cada vez mais distante e difícil de ser
alcançado – quase um saber esotérico! Não se pode
confundir o uso real, autêntico, empiricamente
coletável da língua por parte dos falantes
privilegiados (a norma culta), do modelo idealizado
de língua “boa”, arbitrariamente definido pelos
gramáticos normativistas.
11. • O preconceito linguístico existe em todas as
sociedades onde se estabeleceu uma tradição
escolar, uma cultura literária e instituições
reguladoras dos usos da língua como a Academia
Brasileira de Letras, por exemplo. Uma vez que toda
e qualquer língua é essencialmente heterogênea, o
que ocorre é a exclusão da maioria dos falantes do
círculo restrito do “falar bem”. No caso do Brasil,
nem mesmo as camadas privilegiadas da população
acreditam falar bem a língua portuguesa, porque
nosso modelo de “língua certa” é extremamente
arcaico, inspirado nos usos literários dos escritores
de Portugal na primeira metade do século 19.
Marcos Bagno – sociolinguista brasileiro
O Preconceito Linguístico
12. Erro de português
Quando o “erro” já se tornou uma regra
na língua falada pelos cidadãos mais
letrados, ele passa despercebido e já não
provoca arrepios nem dores de ouvido —
mui-to embora contrarie as regras da
gramática nor-mativa, aquelas que,
teoricamente, deveriam ser seguidas
pelas pessoas “cultas”, sobretudo
quan-do se acham em situação de alto
monitoramento estilístico, como num
programa jornalístico ao vivo na
televisão. – M. Bagno