Este documento resume um informativo maçônico chamado JB News. Contém três blocos principais: (1) um almanaque com datas históricas do dia 21 de janeiro; (2) artigos sobre temas maçônicos escritos por diferentes autores; (3) informações sobre eventos históricos de Santa Catarina e fatos maçônicos do dia.
1. JB NEWS
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Editoria: Ir Jeronimo Borges
Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro
Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário
Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário
Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente
Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente
Academia Catarinense Maçônica de Letras
Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte
O JB News saúda os Irmãos leitores de Laguna – SC - (Imagem Google)
Saudações, Prezado Irmão!
Índice do JB News nr. 2.305 – Florianópolis (SC) – sábado , 21 de janeiro de 2017
Bloco 1-Almanaque
Bloco 2-IrBarbosa Nunes – Lição de Vida – Chico Xavier –(artigo nr. 311)
Bloco 3-IrMario López Rico – Explícame (2 de 9) – La conciencia
Bloco 4-IrPaulo Roberto – O Mar de Bronze
Bloco 5-IrLeonardo Chaves Moreira – Mas como, Irmão Chanceler? ( do Site O Ponto Dentro do ...)
Bloco 6-IrAdemar Valsechi – Coluna da Harmonia nr. 65
Bloco 7-Destaques JB – Breviário Maçônico p/o dia 21 de janeiro e versos do Irmão e Poeta
Adilson Zotovici (São Paulo – SP)
2. JB News – Informativo nr. 2.305 – Florianópolis (SC), sábado, 21 de janeiro de 2017 - Pág. 2/28
21 de janeiro
1276 — É eleito Papa Inocêncio V.
1287 — Minorca é conquistada pelo rei Afonso III de Aragão.
1525 — Fundação da Igreja Anabaptista.
1530 — O imperador Carlos V convoca a dieta imperial para reunir-se em abril (v. Confissão de Augsburgo).
1790 — A Assembleia Constituinte francesa proclama o princípio da igualdade dos cidadãos perante a lei.
1793 — Execução de Luís XVI.
1854 — Fundação do Condado de Fannin, no estado norte-americano da Geórgia.
1899 — Fundação da empresa Opel.
1900 — Sai o primeiro número do jornal O Norte.
1921
Fundação do Partido Comunista Italiano.
Nesta edição:
Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet
– Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e
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Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste
informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
1 – ALMANAQUE
Hoje é o 21º dia do Calendário Gregoriano.
Faltam 344 dias para terminar o ano de 2017
- Lua Quarto Minguante –
Hoje é dia Mundial da Religião e dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa
É o 128º ano da Proclamçaõ da República;
195º da Independência do Brasil e
517º ano do Descobrimento do Brasil
Colabore conosco. Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço
eletrônico, POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebe o JB News, para evitar
atropelos em nossas remesssas diárias por mala direta. Obrigado.
EVENTOS HISTÓRICOS
(Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki) Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
3. JB News – Informativo nr. 2.305 – Florianópolis (SC), sábado, 21 de janeiro de 2017 - Pág. 3/28
Nos termos do Tratado de Versalhes, uma comissão de reparações da Tríplice Entente decide que a
Alemanha deve pagar 269 bilhões de marcos em ouro, em 42 anualidades, como reparação de danos
de guerra.
1925 — República instaurada na Albânia.
1927
A moeda húngara passa a se chamar Pengő.
O primeiro filme sonoro é apresentado em Nova York, foi The Jazz Singer ("O Cantor da Jazz"), de Alan
Crosland.
1928 — Incêndio no então Depósito Naval do Rio de Janeiro, hoje Edificio Almirante Gastão Motta (Rio de
Janeiro, Brasil).
1939 — Descoberto do primeiro poço de petróleo no Brasil, no estado da Bahia.
1940 — São iniciadas as transmissões da Rádio Clube Ponta-grossense, segunda emissora do Paraná e
primeira fora da capital.
1968 — Um bombardeiro B-52, que levava quatro bombas de hidrogênio caiu próximo da base,
na Groenlândia, deixando escapar grandes quantidades de plutônio sobre o gelo. (veja História da
Groenlândia).
1972 — Tripura atinge a condição de estado (Índia).
1976 — Primeiro voo comercial do Concorde.
2000 — Manifestações populares de grupos indígenas em Quito, Equador.
2001 — Nishi-tokyo recebe o estatuto de cidade (Japão).
2005
A sonda Voyager 1 completa 10 000 dias de atividade desde que foi lançada ao espaço, em 5 de
setembro de 1977.
Naka recebe o estatudo de cidade (Japão).
2009 — Posse de Barack Obama na presidência dos EUA, após oito anos de George W. Bush no poder.
1535 O rei de Portugal, D. João III, confirma a doação, hereditária, a Pero Lopes de Souza, de “quarenta léguas de
terras a partir de doze léguas ao sul de Cananéia acabando nas terras de Sant’Ana”. Deste território fazia parte
toda à costa de Santa Catarina.
1728 O Governador da capitania de São Paulo, Caldeira Pimental, nomeia o primeiro tabelião para Santa Catarina.
1867 Nasce em Hanover, na Alemanha, Jorge Clarke Bleyer. Radicado em Santa Catarina, dedicou-se a estudos
antropológicos, tendo escrito “Contribuição ao estudo do troglodita das cavernas do planalto Brasil”.
Morreu em Lages a 6 de agosto de 1955.
1963 Lei nº 870, desta data, criou o município de Ouro, desmembrado de Capinzal.
1741 Criação da Grande Loja da Baviera “O Sol”, em Bayreut na Alemanha.
1794 O padre Jean-Marie Gallot, irmão Maçom, é guilhotinado durante o Terror na Revolução Francesa.
Foi beatificado em 1955.
1807 Fundado o Grande Conselho dos Maçons do Real Arco de Maryland, USA.
1857 Fundação da Grande Comanderia de Cavaleiros Templários – Rito York
1955 Beatificado o padre Maçom Jean-Marie Gallot, guilhotinado em 1794 na França.
1967 Promulgação da Constituição da Grande Loja do Estado de Paraíba.
2001 Falecimento do Grão-Mestre do GOB Ir Francisco Murilo Pinto, no exercício de suas funções.
Fatos históricos de santa Catarina
Fatos maçônicos do dia
Fonte: O Livro dos Dias 20ª edição (Ir João Guilherme) e acervo pessoal
4. JB News – Informativo nr. 2.305 – Florianópolis (SC), sábado, 21 de janeiro de 2017 - Pág. 4/28
Contatos: Ir Darci Rocco (Loja Templários da Nova Era) nos telefones
(48) 3233-5069 – 9 9943 1571
5. JB News – Informativo nr. 2.305 – Florianópolis (SC), sábado, 21 de janeiro de 2017 - Pág. 5/28
INFORMATIVO BARBOSA NUNES
Artigo nr. 311
Lição de Vida –
Chico Chavier
O “Diário da Manhã” me propiciou a oportunidade de através do seu Caderno Opinião
Pública, construir um ponto de encontro todos os sábados, que passou a fazer parte da
minha vida. Um aconchego, um canto em que me recolho, me junto aos inúmeros amigos e
me encontro com todos eles. Neste agora, o de número 311. Desde 5 de fevereiro de 2011,
sem falha de uma semana sequer. Ora alegre, triste, surpreso, indignado, mas sempre
reforçando e plantando neste espaço a semente do bem, da harmonia, dos bons
relacionamentos e registrando mensagens que nos motivam e nos encorajam na caminhada
terrena. Busco fontes para este plantio, em vidas como a de Francisco Cândido Xavier.
Conhecido como Chico Xavier. Nasceu em Pedro Leopoldo - MG, 2 de abril de 1910 e
faleceu em Uberaba, 30 de junho de 2002. Médium, filantropo e um dos mais importantes
divulgadores do Espiritismo. Psicografou mais de 400 livros, tendo vendido mais de 50
milhões de exemplares. Sempre cedeu todos os direitos autorais dos livros, em cartório, para
instituições de caridade. Também psicografou cerca de dez mil cartas, nunca tendo cobrado
algo ao destinatário. Foi eleito o maior brasileiro de todos os tempos, em votação popular.
Ofereço-lhes com muito otimismo e fé, meus amigos de todos os sábados, duas
páginas dele, para uma leitura que nos transmite os melhores fluidos. A primeira, intitulada
“Isso também passa”.
2 – Lição de Vida – Chico Xavier
- Barbosa Nunes - artigo nr. 311
6. JB News – Informativo nr. 2.305 – Florianópolis (SC), sábado, 21 de janeiro de 2017 - Pág. 6/28
“Todas as coisas na Terra passam. Os dias de dificuldades passarão. Passarão
também os dias de amargura e solidão. As dores e as lágrimas passarão.As frustrações que
nos fazem chorar, um dia passarão. A saudade do ser querido que se vai, na mão da morte,
passará. Os dias de glórias e triunfos mundanos, em que nos julgamos maiores e melhores
que os outros, igualmente passarão. A vaidade interna, que nos faz sentir como o centro do
universo, um dia passará.
A vida é feita de momentos, momentos pelos quais temos que passar, sendo bons ou
não, para o nosso aprendizado. Nada é por acaso. Precisamos fazer a nossa parte,
desempenhar o nosso papel no palco da vida, lembrando que ela nem sempre segue o
nosso querer, mas é perfeita naquilo que tem que ser”.
A segunda, é a que dá título a este artigo, “Lição de Vida”.
“Que Deus não permita que eu perca o romantismo, mesmo eu sabendo que as rosas
não falam. Que eu não perca o otimismo, mesmo sabendo que o futuro que nos espera não
é assim tão alegre. Que eu não perca a vontade de VIVER, mesmo sabendo que a vida é,
em muitos momentos, dolorosa... Que eu não perca a vontade de ter grandes amigos,
mesmo sabendo que, com as voltas do mundo, eles acabam indo embora de nossas vidas...
Que eu não perca a vontade de ajudar as pessoas, mesmo sabendo que muitas delas
são incapazes de ver, reconhecer e retribuir esta ajuda. Que eu não perca o equilíbrio,
mesmo sabendo que inúmeras forças querem que eu caia. Que eu não perca a vontade de
amar, mesmo sabendo que a pessoa que eu mais amo, pode não sentir o mesmo sentimento
por mim... Que eu não perca a luz e o brilho no olhar, mesmo sabendo que muitas coisas
que verei no mundo, escurecerão meus olhos...
Que eu não perca a garra, mesmo sabendo que a derrota e a perda são dois
adversários extremamente perigosos. Que eu não perca a razão, mesmo sabendo que as
tentações da vida são inúmeras e deliciosas. Que eu não perca o sentimento de justiça,
mesmo sabendo que o prejudicado possa ser eu. Que eu não perca o meu forte abraço,
mesmo sabendo que um dia meus braços estarão fracos... Que eu não perca a beleza e a
alegria de ver, mesmo sabendo que muitas lágrimas brotarão dos meus olhos e escorrerão
por minha alma... Que eu não perca o amor por minha família, mesmo sabendo que ela
muitas vezes me exigiria esforços incríveis para manter a sua harmonia.
Que eu não perca a vontade de doar este enorme amor que existe em meu coração,
mesmo sabendo que muitas vezes ele será submetido e até rejeitado. Que eu não perca a
vontade de ser grande, mesmo sabendo que o mundo é pequeno... E acima de tudo...
Que eu jamais me esqueça que Deus me ama infinitamente. Que um pequeno grão de
alegria e esperança dentro de cada um é capaz de mudar e transformar qualquer coisa,
pois.... a vida é construída nos sonhos e concretizada no amor”!
Concluo este artigo com uma frase de Chico Xavier, com os meus votos de um bom e
feliz 2017 para os amigos de todas as semanas.
“A gente pode olhar em volta e sentir que tudo está mais ou menos... Tudo bem! O que
a gente não pode mesmo, nunca, de jeito nenhum... é amar mais ou menos, sonhar mais ou
menos, ser amigo mais ou menos, namorar mais ou menos, ter fé mais ou menos, e acreditar
mais ou menos. Senão a gente corre o risco de se tornar uma pessoa mais ou menos”.
Barbosa Nunes, advogado, ex-radialista, membro da AGI, delegado de polícia aposentado,
professor e maçom do Grande Oriente do Brasil - barbosanunes@terra.com.br
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O Irmão Mario López Rico
é de La Coruña – Espanha.
Escreve aos sábados.
Responsável pela publicação espanhola
Retales de Masononeria
mario.lopezrico@yahoo.es - retalesdemasoneria.blogspot.com.es
Explícame (2 de 9)
La conciencia
La mayoría de nosotros definimos la conciencia como aquello que
nos hace ser “consciente” de la realidad; sin embargo, esta
definición posee un gran defecto: incluir el mismo término – o muy
similar – en la propia definición, definir la conciencia en relación a
la consciencia no parece ser lo más adecuado. Así pues, vamos a
dar unas definiciones mejores:
Conocimiento que el ser humano tiene de su propia
existencia, de sus estados y de sus actos.
Conocimiento responsable y personal de una cosa determinada, como un deber o una
situación.
En términos filosóficos, la conciencia es la facultad de decidir y hacerse sujeto, es decir,
actor de sus actos y responsable de las consecuencias que de ellos se siguen, según la
percepción del bien y del mal. Es decir, existe conciencia cuando pensamos en algo y lo
llevamos a cabo conociendo lo que hacemos y las consecuencias que ello puede traernos.
La conciencia es por lo tanto, algo psíquico, sucede en nuestra cabeza, cerebro o intelecto – como
ustedes prefieran definir – y ello hace que la conciencia sea objeto de estudio de la psicología y la
psiquiatría. Pero también implica conceptos morales, pues valoramos si lo hecho es correcto o no, así
pues, la moral y la ética cobran gran importancia en el proceso
En la filosofía occidental el concepto de conciencia toma relieve a partir de los sistemas de René
Descartes1
, John Locke2
, Gottfried Leibniz3
, Emmanuel Kant4
.
Descartes se planteó la duda metódica como vía de conocimiento. El objetivo de Descartes era
encontrar verdades absolutamente ciertas sobre las cuales no fuese posible dudar en absoluto,
verdades evidentes que permitiesen fundamentar el edificio del conocimiento con absoluta garantía. El
1
René Descartes (La Haye en Touraine, Turena, 31 de marzo de 1596-Estocolmo, Suecia, 11 de febrero de 1650), fue un filósofo,
matemático y físico francés, considerado como el padre de la geometría analítica y de la filosofía moderna, así como uno de los epígonos
con luz propia en el umbral de la revolución científica
2
John Locke (Wrington, Somerset, 29 de agosto de 1632-Essex, 28 de octubre de 1704) fue un filósofo y médico inglés considerado
como uno de los más influyentes pensadores del Siglo de las Luces y conocido como el «Padre del Liberalismo Clásico». La teoría de la
mente de Locke es frecuentemente citada como el origen de las concepciones modernas de la identidad y del yo, que figuran
prominentemente en las obras de filósofos posteriores como Hume, Rousseau y Kant. Locke fue el primero en definir el yo como una
continuidad de la conciencia. Postuló que, al nacer, la mente era una pizarra o tabula rasa en blanco. Al contrario de la filosofía cartesiana
—basada en conceptos preexistentes—, sostuvo que nacemos sin ideas innatas, y que, en cambio, el conocimiento solamente se
determina por la experiencia derivada de la percepción sensorial
3
Gottfried Wilhelm Leibniz (Leipzig, 1 de julio de 1646-Hannover, 14 de noviembre de 1716) fue un filósofo, lógico, matemático,
jurista, bibliotecario y político alemán. Fue uno de los grandes pensadores de los siglos XVII y XVIII, y se le reconoce como "El último
genio universal". Realizó profundas e importantes contribuciones en las áreas de metafísica, epistemología, lógica, filosofía de la religión,
así como en la matemática, física, geología, jurisprudencia e historia
4
Immanuel Kant (Prusia, 22 de abril de 1724-ibídem, 12 de febrero de 1804) fue un filósofo prusiano de la Ilustración. Es el primero y
más importante representante del criticismo y precursor del idealismo alemán y está considerado como uno de los pensadores más
influyentes de la Europa moderna y de la filosofía universal.
3 – Explícame (2 de 9) – La conciencia
- Mario López Rico
8. JB News – Informativo nr. 2.305 – Florianópolis (SC), sábado, 21 de janeiro de 2017 - Pág. 8/28
primer problema planteado es cómo encontrarlas y, para resolverlo, expone el método. En este método
la cuestión es por dónde empezar la búsqueda. La respuesta y el primer momento de este proceso de
búsqueda del conocimiento verdadero es la llamada duda metódica.
Descartes destacó la facultad del hombre de captar su propio pensamiento. Se interrogó, además,
acerca de la existencia física de la conciencia y llego a la primera gran conclusión, que podía dudar de
todo menos de que piensa que duda, lo cual todos conocemos a través de su famosa frase: “Pienso,
luego existo”. Sin embargo, como curiosidad, podemos decir que ese pensamiento no era nuevo. La
idea expresada en «cogito ergo sum», ("pienso, luego existo"), que se atribuye a Descartes, ya fue
expresada poco tiempo antes y de forma casi exacta por Gómez Pereira en 1554: “Conozco que yo
conozco algo. Todo lo que conoce es; luego yo soy”
Sin embargo, no fue solo Descartes el preocupado por la conciencia, Solo por citar algunos, podemos
decir que para Locke, ésta es el conjunto de las informaciones recibidas a través de los sentidos.
Leibniz, matemático y filósofo, persiguió un "alfabeto de los pensamientos humanos" semejante a un
orden matemático. Kant coincidía con Locke en cuanto a que el conocimiento nos llega desde afuera,
mediante los sentidos, pero el orden de esos conocimientos lo determinan mecanismos internos de la
conciencia. Para Kant, la ética se sintetiza en la idea de que se debe obrar como si la regla que se
utiliza para uno mismo se pudiera convertir en norma universal5
.
A partir de Franz Brentano6
y los pre-fenomenólogos (o proto-fenomenólogos) la conciencia adquiere
un papel central para las filosofías derivadas del redescubrimiento del concepto de intencionalidad,
como la Fenomenología de Edmund Husserl7
. La fenomenología trascendental fue
fundada por Edmund Husserl en un intento de renovar la filosofía como una ciencia
estricta y una empresa colectiva. La fenomenología asume la tarea de describir el
sentido que el mundo tiene para las personas, partiendo de un método y un
programa de investigaciones. La fenomenología ha sido el motor de grandes líneas
del pensamiento continental, tales como la Deconstrucción, el Postestructuralismo,
el pensamiento de la otredad, la Posmodernidad y el Existencialismo.
Aplicando la fenomenología a la conciencia podemos decir que la vida consciente
es necesariamente intencional: esto es, todas las vivencias se refieren
necesariamente a objetos. A los objetos entendidos como correlatos necesarios de
vivencias, Husserl los denomina objetos intencionales. Según este punto de vista, la
conciencia es el correlato del fenómeno, y es el punto de partida válido para la investigación filosófica.
El concepto de conciencia es posible verlo desde varios puntos de vista, no me propongo tratarlos
todos ni mucho menos, ni soy experto en el tema ni me propongo escribir un libro. Sirvan estos tres
apuntes para plantar en el lector la semilla del árbol de la curiosidad.
Visión científica
El examen científico de la conciencia comenzó a desarrollarse en el siglo XIX. Wilhelm Wundt8
creó un
laboratorio de estudio de la conciencia. Su propósito era investigar cómo se formaban las sensaciones,
5
Estudio de la conciencia desde un perspectiva analítica en: Jesús Padilla Gálvez, Yo, máscara y reflexión, Ed. Plaza y Valdés, Madrid, 2012. pp. 151-
169. ISBN 978-84-15271-51-2.
6
Franz Clemens Honoratus Hermann Brentano (Boppard, 16 de enero de 1838 - Zürich, 17 de marzo de 1917) fue un filósofo, psicólogo
y sacerdote católico1 alemán y luego austríaco, hermano del economista y reformador social Lujo Brentano y sobrino del poeta y
novelista alemán Clemens Brentano y de su hermana Bettina von Arnim. Discípulo de Bernard Bolzano (1781-1848), defendió la tesis de
la intencionalidad de la conciencia y de la experiencia en general
7
Edmund Gustav Albrecht Husserl (Prossnitz, 8 de abril de 1859-Friburgo, 27 de abril de 1938), filósofo moravo, discípulo de Franz
Brentano y Carl Stumpf, fundador de la fenomenología trascendental y, a través de ella, del movimiento fenomenológico, uno de los
movimientos filosóficos más influyentes del siglo XX y aún lleno de vitalidad en el siglo XXI.
8
Wilhelm Maximilian Wundt (16 de agosto de 1832 -31 de agosto de 1920) fue un fisiólogo, psicólogo y filósofo célebre por haber
desarrollado el primer laboratorio de psicología experimental (en Leipzig), para a través del método experimental, estudiar la experiencia
inmediata y observable. Los contenidos de la conciencia y los procesos sensoriales básicos los abordaba con el método de la
introspección, que era la percepción interna de los elementos de la conciencia propia.
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las imágenes en el cerebro, la memoria, las percepciones de tiempo y espacio, etc. Desarrolló su
trabajo sobre la base del único medio de que disponía, que era la introspección: es el propio individuo
quien mejor puede examinar el comportamiento de su conciencia.
Según las teorías de Wundt, los psicólogos no estudian el mundo exterior per se sino los procesos
psicológicos mediante los cuales el ser humano experimenta y observa el mundo exterior. Así,
mientras que los físicos tienen sus instrumentos, la herramienta de los psicólogos es la
autoobservación experimental o introspección. Ahora bien, la introspección de Wundt era un proceso
rígidamente controlado y no se limitaba a la elaboración de autorreportes; comprendía medidas
objetivas, como tiempos de reacción y la asociación de palabras.
En sus introspecciones, Wundt y su equipo de estudiantes identificaron dos elementos básicos de la
vida mental: sensaciones y sentimientos. Para Wundt, la mente es una fuerza creativa, dinámica,
volitiva. Nunca podría ser entendida mediante la simple identificación de sus elementos o su estructura
estática. Por el contrario, debe entenderse a través del análisis de su actividad.
Filosofía dialéctica
La Conciencia es definida como “la reproducción por el individuo de la imagen ideal de su actividad
tendente a una finalidad y de la representación ideal en ella de las posiciones de las otras personas. La
actividad consciente del hombre está mediatizada por el colectivo; durante su realización el hombre
toma en cuenta las posiciones de los otros miembros del colectivo”. La conciencia del individuo es la
forma subjetiva, ideal, en que se presentan sus relaciones sociales reales, su existencia real9
.
Impacto social
De forma paralela a las ideas de Freud, el marxismo (inspirado en la filosofía de Hegel10
) sostenía que
la conciencia de clase era determinante en los actos de los seres humanos, llevando el concepto de
conciencia al terreno político práctico y definiendo de hecho al ser humano por sus decisiones en tanto
partícipe de un grupo social. La capacidad de los individuos que conforman una clase social de ser
consciente de las relaciones sociales antagónicas -ya sea económicas, políticas, etc,- y que le llevan a
organizarse y actuar de acuerdo con ellas es la conciencia de clase. Así, los obreros, en antagonismo a
los empresarios, siempre actuarían en modo conjunto y contrario a ellos.
Sobre el autor
Mario López Rico es maestro masón y trabaja actualmente en su logia madre Renacimiento 54 – La Coruña –
España, bajo la Obediencia de la Gran Logia de España, donde fue iniciado el 20 de Noviembre de 2007 y fue
reconocido como maestro el 22 de Abril de 2010.
A partir del año 2011 comienza a subir la escalera masónica filosófica del REAA
siendo también, en la actualidad, Maestro de la Marca – Nauta del Arco Real,
Compañero del Arco Real de Jerusalén y Super excelent master (grado cuarto y
último de los Royal & Select Master – Rito york)
Miembro Fundador Capitulo Semper Fidelis nº 36 de Masones del Arco Real el 18 –
Oct – 2014
Miembro Fundador Consejo Mesa de Salomón nº 324 de Maestros Reales y Selectos (Masonería Criptica) el 20 –
Feb – 2016
Miembro Fundador de la Logia de Marca Magister Matthaeus nº 1694 el 10 – Sep - 2016
9
Davídov Vasili, La enseñanza escolar y el desarrollo psíquico, Investigación psicológica teórica y experimental, Editorial Progeso, Moscú, 1986, 277p,
ISBN 5-01-000621-9, Impreso en la URSS
10
Georg Wilhelm Friedrich Hegel (Stuttgart, 27 de agosto de 1770 – Berlín, 14 de noviembre de 1831) fue un filósofo alemán.
Considerado por la historia clásica de la filosofía como el representante de «la cumbre del movimiento decimonónico alemán del
idealismo filosófico» y como un revolucionario de la dialéctica, habría de tener un impacto profundo en el materialismo histórico de Karl
Marx
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Ir. Paulo Roberto -
MI da Loja Pitágoras nr. 15
Grande Secretário Adjunto Guarda-Selos da GLSC e
Membro da Academia Catarinense Maçônica de Letras
Escreve aos sábados neste espaço.
prp.ephraim58@gmail.com.br
Paulo Roberto
O Mar de Bronze
Mar de Bronze
Antes de tudo, é bom sabermos o significado da palavra Bronze. Muitos leigos
sobre o assunto o identificam como Metal, algo completamente contraditório, uma
vez que, em todos os metais estudados pela Química, nenhum, sequer, leva essa
denominação; contudo, quando se faz uma referência à Liga Metálica... Aí sim, lá
está ele classificado!
E, para melhor satisfazer determinadas discussões, resolvemos fazer uma síntese
ao exposto:
Metal - elemento químico eletropositivo (cátion), bom condutor de calor e
eletricidade entre outras propriedades;
Liga Metálica - material com propriedade metálica que contêm dois ou mais
elementos químicos sendo que pelo menos um deles é metal, podendo o outro
ser, um ametal (ânion).
Como estamos falando da Liga Bronze, lembramos o seguinte: “O Bronze é formado
em maior porcentagem pelo metal Cobre e em menor quantidade pelo metal
Estanho”.
Uma curiosidade... Geralmente os Campanários possuem Sinos construídos em
Bronze, por produzirem uma melhor sonorização.
4 – O Mar de Bronze
Paulo Roberto
11. JB News – Informativo nr. 2.305 – Florianópolis (SC), sábado, 21 de janeiro de 2017 - Pág. 11/28
Campanário em Guimarães – Portugal
Templo do Rei Salomão, tendo à esquerda de sua entrada o Mar de Bronze
Observando-se a parte interna de um Templo Maçônico, vê-se que no ângulo
noroeste dessa edificação, bem próximo ao altar do Primeiro Vigilante, encontra-se
uma pequena bacia, que principalmente nos cerimoniais de Iniciação, contém água;
eis o Mar de Bronze ou em conformidade com os mais antigos, o Mar de Fundição.
Tal como a Terra, o Ar e o Fogo, elementos considerados primários, a Água
participa das provas de Iniciação, lembrando ao neófito as suas origens, em si, as
forças revitalizadoras que fazem parte desses quatro elementos, cujas forças
cósmicas não devem ser substituídas pelos artificialismos do mundo técnico-
material; contatando, portanto, com o candidato consciente do processo iniciático;
que nada mais é, senão uma ostensiva afirmação às suas convicções acerca da
natureza do homem e do mundo que o cerca. Esses elementos tem o poder de
purificá-lo, absorvendo, expulsando, queimando ou lavando tudo o que existe de
negativo em seu pensamento, preenchendo e inflamando nesse exato instante,
inclinações que aguardavam somente uma determinada dose de estímulos
representativos das forças consideradas naturais, necessárias à edificação da
personalidade humana.
Os cerimoniais de Iniciação não devem em hipótese alguma ser transformados em
um “Trote de Calouros”, nem tampouco em provas de caráter, de firmeza nas suas
intenções, de personalidade ou de coragem; isso tudo deve ser verificado antes, ou
seja, durante as sindicâncias do bem conviver; as provas em si são uma aceitação,
por parte do candidato, de certas realidades que ele sabia existirem, mas não sabia
definir e nem dizer onde se encontravam, e que têm sua expressão tida como
máxima nos fenômenos naturais e universais; estão representadas nas viagens
simbólicas que deve executar, ao fim das longas jornadas a serem percorridas, nos
prêmios das lutas que deverá empreender.
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O ritual nesse caso é classificado como de suma importância; pois, ele ajuda
totalmente o recipiendário. Alterar a cerimônia iniciática, acrescentando
zombarias, inovando passos ou viagens, remendá-lo com frases de filósofos
modernistas, não auxiliam ninguém, podendo até descaracterizar o nascimento de
uma vocação; o candidato passa a ter uma imagem irreal e falsa da instituição em
que pretende ingressar; essas inovações, na maioria das vezes acontecendo sem o
devido planejamento, quase sempre sem nenhum tipo de inspiração, naturalmente
atingem um objetivo, que via de regra é desagradavelmente inesperado e
infrutífero, pondo em risco a perder-se um trabalho elaborado por pessoas bem
intencionadas e desapontando quase que totalmente ao candidato; constituindo,
igualmente, uma lamentável falta de modéstia de quem dessa forma intervém no
“Cerimonial de Iniciação”.
Quem sabe até inconscientemente, o “Inovador” exterioriza a ambição de fazer o
candidato aderir à sua esfera de influências, furtando-o do rumo que deverá libertá-
lo, possibilitando que por si só, abra o caminho da verdadeira claridade através da
Iniciação, quando então, o Homem deve encontrar a si mesmo, e não caricaturas
da espécie humana. Em tese, a Iniciação é uma delicada alquimia interna, o ritual
em si, sensibiliza os elementos psíquicos, que com o tempo, deverão revelar as
devidas modificações. E, é de se esperar em demasia do candidato, simultânea
atenção ao ritual cuidadosamente elaborado e às brincadeiras de alguém que não
leve tão a sério o que está sendo realizado; enfim, que ainda não tenha entendido o
significado do importante momento e, talvez por isso, não permita que outras
pessoas busquem a devida Iniciação!
Foram intromissões e apartes desse gênero que modelaram erroneamente os
contornos físicos de certas organizações religiosas: brincadeiras realizadas com
seminaristas e em parte aceitas por seus superiores; pois, julgavam esses que isso
fosse prova de estoicismo, disciplina, fé, humildade, etc. desfiguraram a pedagogia
clerical, marcando aqueles jovens de maneira brutal, terminando por afastar os
bons, tornando alguns pusilânimes, outros revoltados; as provas se arrastavam
durante meses, e algumas consistiam, pasmem, em lamber os degraus do altar,
usar cinza como tempero de comidas, permanecer de joelhos sobre pedriscos,
comer sal, adormecer com o hábito, dormir sobre pedras, permanecer em estado de
total mudez durante semanas, etc.
Que o exemplo do destino dessas instituições sirva de lição aos que “saboreiam”
uma brincadeira e, não uma Iniciação!
Os antigos, por isso mesmo, eram cuidadosos ao extremo, em tudo o que se referia
à liturgia em louvor do Grande Arquiteto do Universo; e dessa ideia de manter em
um padrão elevado o simbolismo dos instrumentos litúrgicos, temos para exemplo
o Mar de Bronze; gigantesca bacia dessa liga metálica, situada no pátio fronteiriço
ao Templo que o rei Salomão edificou ao Senhor, cheia de água, e onde os
sacerdotes procediam às abluções antes de realizarem os serviços religiosos; a
seu lado ficava o Altar dos Sacrifícios, onde ardia a chama do Fogo Sagrado.
As dimensões físicas desse Mar de Fundição exprimiam o adiantamento da cultura
científica dos hebreus, e significavam que a fé nos dias em que vigorava o Velho
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Testamento estava intimamente ligada a todos os ramos da cultura, sem qualquer
embate entre eles.
O I Livro dos Reis, 7:23/26 dá um detalhe sobre a descrição desse grande
recipiente: dez côvados de diâmetro útil interno, cinco côvados de altura e trinta
côvados de perímetro exterior; essas dimensões correspondem aproximadamente a
6,30 metros de diâmetro, 3,15 de profundidade e 19 metros de circunferência; a
espessura dessa grande taça de borda liriforme, era de um palmo; repousava sobre
o dorso de doze touros, agrupados em juntas de três: uma das juntas estava
voltada para o Norte; outra para o Sul; uma outra para o Leste e a última para o
Oeste. Essas juntas se dispunham, portanto, em cruz, e sobre esta, desabrochava
uma flor de bronze que pesava entre 25 a 30 toneladas, com capacidade para 2.000
bates (aproximadamente 37.800 litros) de água. Houve quem dissesse que os três
animais direcionados para o Norte, encaravam respectivamente o Norte
Verdadeiro, o Norte Celeste e o Norte Magnético; a afirmação não pôde ser
comprovada, pois os caldeus, quando invadiram Jerusalém, destruíram o referido
lavabo e levaram-no em pedaços à Babilônia, onde então foi definitivamente
perdido.
O côvado era considerado uma unidade para mensuração, conhecido por vários
povos, que lhe atribuíam comprimentos diferenciados; mas o côvado citado nas
Escrituras, o “Côvado Sagrado”, tinha 0,6356 (63 centímetros e 56 milímetros).
Esse côvado, surpreendentemente, era a décima milionésima parte do raio polar da
Terra, ou seja, a distância entre o centro de nosso planeta e um de seus polos, o
que dá... 6.356.600; essa medida, por sua invariabilidade, tem-se mostrado mais
prática do que o metro ou a milha, sendo sua aplicabilidade defendida com
bastante frequência pelos astrônomos.
Ainda se referindo ao côvado, este se divide em 25 polegadas, cada qual, com dois
centímetros e 54 milímetros; ora, calculando-se a capacidade do Mar de Bronze na
base de polegadas, foram achadas 3.562,07 polegadas cúbicas; dividindo-se essa
cifra por 50, número piramidal formado por 2 e 5, temos a capacidade da “Arca da
Aliança” e de um cofre situado no interior da “Grande Pirâmide de Quéops”.
Igualmente, esse volume de 71 polegadas cúbicas e 2.414 frações que são a 50ª
parte do volume do Mar de Fundição, corresponde ao volume de cada uma das pias
(ou vasos) de bronze referido no I Livro dos Reis, 7:38, montados sobre suportes
com rodas, com 40 bates de capacidade, cada um; 50 vezes a capacidade de cada
uma dessas pias, dão os 2.000 bates contidos pelo Mar de Bronze.
A complexidade do desenho do Mar de Fundição e das pias volantes, assim como,
as coincidências com arcas quadrangulares, etc., lembram-nos que os artistas que
realizaram esses esboços, além de conhecerem o valor matemático de Pi (π), eram-
no também, notáveis astrônomos e geógrafos.
O côvado por sua vez, não parece ser originário do povo hebreu; o monumento mais
antigo em que essa medida aparece, é a Grande Pirâmide acima referida. Ora, é
sabido que Moisés, quando vivia na corte egípcia, foi educado no colégio dos
sacerdotes e iniciado nos mistérios que conheciam os segredos e as mensagens
desse majestoso monumento. A já citada pirâmide é uma edificação notavelmente
singular; situando-se sobre o único meridiano que atravessa as maiores porções de
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continentes e bem menos de oceanos, dividindo as terras emersas em duas
porções perfeitamente iguais.
É bom lembrar que o monumento em estudo, encontra-se posicionado sobre o
paralelo que atravessa uma maior extensão continental e uma menor superfície
oceânica no cruzamento desse meridiano e paralelo a valores geodésicos
importantíssimos. Em si, são os mais longos sobre uma superfície seca, prestando-
se satisfatoriamente a estudos mais aprofundados. Exatamente a 30º de Longitude
e a 30º de Latitude Norte, levanta-se esse grande conjunto de blocos de pedra,
perfeitamente cortados, trabalhosamente bem colocados e cuidadosamente
orientados, tudo nele lembrando relações numéricas, com uma série de
informações geométricas, matemáticas, astronômicas, geodésicas, estéticas,
meteorológicas, entre outras; cuja referência transcende os limites desse artigo;
mas, mesmo assim, não podemos deixar de nos deter em uma das poucas salas
situadas no âmago da Grande Pirâmide de Quéops, a chamada “Câmara do Rei”,
que guarda em seu interior o cofre de granito anteriormente mencionado.
As dimensões dos corredores de acesso ao salão em questão, aberturas de
passagens e outros ambientes, facilmente levam à conclusão de que esse estranho
sarcófago, ou baú, sem tampa, foi colocado naquele ambiente quando a Pirâmide
citada estava em construção, ou melhor, quando as obras estavam no nível do
referido ambiente real, pois colocá-lo lá dentro, depois de construído, seria
praticamente impossível.
Essa caixa de granito de cor avermelhada media 1,97m de comprimento; 0,68m de
largura e 0,85m de altura. Seu volume interno era de 71,242 polegadas cúbicas, que
era a capacidade de cada um dos vasos de bronze assentados sobre rodas, que
integravam respectivamente o patrimônio do Templo de Salomão e o volume
contido na Arca da Aliança. Ademais, o volume da Câmara do Rei na Grande
Pirâmide era igual à do Mar de Bronze, que em conformidade com o que já foi
comentado, era de cinquenta vezes a capacidade da Arca Sagrada, da granítica da
Câmara Real e dos vasos volantes de bronze.
Convém destacar que essa insistência na similitude de volumes e demais medidas,
evidencia a existência de um trabalho de união formado entre a referida Pirâmide, a
Arca da Aliança e o Templo edificado em Jerusalém por Salomão.
Quanto a Sagrada Arca, a mesma, foi construída em madeira de acácia e confiada a
Moisés pelo Senhor dos Senhores, conforme se observa no Livro do Êxodo 25:10/16,
sendo confeccionada por Bezaliel. A Arca da Aliança continha as Tábuas da Lei,
sendo transportada pelos israelitas após a fuga do Egito, repousando finalmente no
Templo edificado pelo rei Salomão.
Diz-nos a história que houve quem encontrasse na Arca da Aliança, as mesmas
propriedades hoje existentes, em um tipo de bateria elétrica; e os Sagrados
Escritos contam que aqueles que ousaram tocá-la, mesmo devotadamente como
fez Uzá, morreram fulminados; salvo se tomassem as cautelas prescritas aos
sacerdotes hebreus. No cofre ou caixa da Câmara Real da Grande Pirâmide, existia
um delicado mensurador crono- meteorológico; fazendo quem observasse nas
seiscentas colocíntidas plantadas em duas fileiras, que rodeavam o Mar de Bronze,
a indicação das destilações feitas a partir daquela massa líquida, necessárias para
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a obtenção da água pesada; posteriormente, tão empregada na física nuclear. Tudo
isso só vem realçar a conotação científica até então conservada pela emblemática
Instituição Maçônica, fazendo com que se perdesse nas distâncias dos tempos a
sua verdadeira origem.
Conforme já nos referimos, duas alas de colocíntidas, em uma razão de dez por
côvado em cada fileira, circundavam essa bacia, de bordas liriformes, adornando-a;
tudo era fundido numa peça única, o que não deixava de representar uma grande
habilidade em metalurgia; essas frutas, conhecidas também por coloquintidas,
assemelham-se a pepinos, contudo, muito amargosos, sendo inclusive, um purgante
violentíssimo, e no II Livro dos Reis 4:39 é feita uma alusão à sua propriedade
vinífera e à maneira pela qual o profeta Elias neutralizou esse veneno.
Mas, ainda bem que existem propriedades purificadoras nesse vegetal, o que é
significativo numa pia de abluções; entretanto, também, existem propriedades
nocivas, advertindo o perigo gerado pelos excessos do segmento cego à
determinada doutrina, ciência, etc. As duas carreiras de pequenas frutas, sugeriam
ainda, a dualidade: o que está em cima é como o que está embaixo; lembrando,
portanto, o macrocosmo como uma ampliação do microcosmo.
Historicamente, ao tempo da fundição da mencionada peça, já se conheciam
metais e ligas capazes de resistirem às intempéries; porém preferia-se o bronze,
tendo esse, um significado iniciático muito peculiar. Entre os sete principais metais
conhecidos nos tempos antigos, o cobre forma com o estanho e o mercúrio, um
“Ternário Central”, ou seja, justamente um termo médio entre os metais mais
apreciados e preciosos e aqueles considerados inferiores e vulgares (conforme a
destinação, um dos componentes da liga também pode ser o zinco, o cobre ou o
chumbo).
Por sua durabilidade, o bronze pode ser comparado ao ouro ou a prata. Embora não
seja capaz de conservar por muito tempo, o brilho primitivo; contrariamente ao
ferro, a oxidação (azinhavre) favorece a sua conservação; além do mais, é o mais
apropriado para combinar-se com os metais nobres, fortalecendo-os. Ligando-se ao
estanho, sua consistência é aumentada consideravelmente; forma com o ouro e a
prata um trio de nobreza, sem, contudo, atiçar a cobiça ou a inveja; também é
considerada a quintessência unitiva das virtudes dos quatro metais inferiores, e a
superação das suas debilidades; por último, o bronze representa a mais elevada
entre as sete virtudes consagradas pela tradição iniciática; pois, a Caridade e o
Amor, como tal, tem um lugar proeminente no simbolismo maçônico.
É bastante estranho que o recipiente em evidência, repousasse sobre doze reses,
agrupadas em quatro parelhas de três, cada qual voltada para um dos pontos
cardiais; uma vez, que o judaísmo sempre foi rigorosamente hostil a qualquer
representação sobre pessoas e/ou animais.
Algumas traduções bíblicas grafam bois como sendo os bichos sobre os quais
estava o Mar de Fundição. Lutero redigiu “doze bezerros”, sendo essa expressão a
que mais se aproxima do original; assim se dando, é quase certo que o touro ou
tourinho era o animal em representação. Há de fazer-se uma distinção entre boi e
touro; sendo o primeiro, manso e paciente, próprio para o trabalho servil, mas tudo
decorrente da deformação resultante da castração; já o touro é altivo, livre,
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procriador, e quando se mostra sereno, dócil, isso não é fato decorrente das
consequências de alguma mutilação, mas por seu franco instinto.
O touro em si, demonstra um símbolo de liderança; a primeira letra do alfabeto quer
nas línguas semíticas como nas ocidentais, é derivada da representação da cabeça
do touro observada frontalmente, exemplos: alef (hebraico) e o alfa (grego)
simbolizando a letra “a”. Em conformidade com os léxicos, “alef” representa o
touro. A cabala encontra na simetria vertical desse sinal gráfico, a indicação do
princípio daquilo que “está em cima ser idêntico ao que está embaixo”, item tão
discutido pelos que se classificam como ocultistas.
Na época em que houve a formação do alfabeto, o equinócio primaveril começava
na Constelação do Touro e terminava em Áries ou Carneiro; a primeira correspondia
ao “a”, enquanto a última levava-nos à letra “ômega”, representada por “Ω”. Se o
desenho simplificado da cabeça do touro ou do carneiro estiver inclinado ou
invertido, isso é explicado através da latitude ou efeméride em que é observada. O
importante mesmo é que, o Alfa (α) e o Ômega (Ω) estão presentes no Mar de
Bronze: Alfa, na forma taurina e Ômega, no perfil circular da boca da pia do Mar de
Bronze.
Alfa e Ômega, o início e o derradeiro fim, no tempo atribuído pelas doze estações
zodiacais representadas pelos doze touros, assim como, no espaço marcado pelas
orientações voltadas para o nascente, poente, setentrião e meio dia, ou ainda, das
quatro posições em conjunto.
No Templo de Jerusalém o Mar de Fundição localizava-se do lado de fora do templo;
já era assim ao tempo dos tabernáculos armados no Sinai, durante o Êxodo, e nos
dias anteriores a Salomão. A Maçonaria coloca essa bacia dentro do Templo, mas
atrás das colunas. Encontram-se muitos escritos, onde nos quais se discute, se as
peças que estavam na parte externa da edificação (as duas colunas, o Mar de
Bronze, etc.) deviam ficar fora do recinto onde a Loja está reunida ou do lado de
dentro da mesma.
Entretanto é bom que se esclareça que o Templo Maçônico exemplifica a
representação do Universo, de uma forma simbólica que transcende aos sentidos
físicos, mas sensível à compreensão de quem se esforça por algo descobrir. Há seu
tempo, isso foi pretendido também pelos Templos de Salomão, Ormuzd, Mitra, Tal
Tainant, etc. A Loja Maçônica aproveita o simbolismo do Templo erguido em
Jerusalém, interpretando-o conforme os diferentes rituais, mas não copia o
mencionado Templo, nem na administração, disposição dos oficiais, sacerdotes,
alfaias, arcas, candelabros, pães, cortinas, tapetes, querubins e outros; como
também, não na ordem dos cultos em celebração.
No que se refere ao Mar de Bronze, ele desempenha um importante papel em uma
das viagens emblemáticas da Iniciação Maçônica; apesar de tudo acontecer dentro
do Templo Maçônico, nesse cerimonial o candidato percorre quase todos os
recantos desse recinto de reuniões, de maneira lógica e simbólica. Não restando
dúvidas que a colocação da pia até então especificada deve ser entre a parede
ocidental e uma das colunas, variando essa posição em conformidade com o rito
adotado pela Loja acolhedora do futuro Aprendiz Maçom.
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Torna-se óbvio que nas Lojas, as dimensões dificilmente podem ser aquelas
mencionadas nas Escrituras Sagradas (I Reis 7:23/26), tão grandes que os antigos
viam nelas as extensões oceânicas e as profundezas abissais. Nos empregos
utilizados nas sessões maçônicas, basta uma pequena bacia, sendo o suficiente
para a destinação que a ritualística de Iniciação melhor se adeque. Quanto aos
touros tanto podem ser de louça, porcelana, esculpidos em madeira, modelados em
gesso. Também devem ter ainda, seus perfis recortados em madeira de pinho, com
suas imagens pintadas sobre as bordas do recipiente em questão. Finalmente, tudo
ficando sobre uma coluna baixa, em um pedestal ou até mesmo sobre uma pequena
mesa.
Mas o importante de fato, é que sempre haja alguém entre os Obreiros da Loja, por
todos estimado, realizado em sua vida profissional, cidadão exemplar, que de vez
em quando lembre – principalmente aos aprendizes maçons – a importância desse
símbolo, o significado de suas reais dimensões e, finalmente, sua analogia para
com as provas iniciáticas pelas quais esses agora Irmãos passaram.
OBRAS CONSULTADAS
Bíblia Sagrada;
DOS SANTOS, Sebastião Dodel – Dicionário Ilustrado de Maçonaria;
Revista “O Prumo”.
verba volant, scripta manent
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O Ponto Dentro do Círculo
(https://opontodentrodocirculo.wordpress.com)
Mas como, Irmão Chanceler?
Ir Leonardo Chaves Moreira
Loja Águia das Alterosas, 197 – GLMMG
Publicação: Ir Luiz Marcelo Viegas
Ven∴M∴ – “O que é Maçonaria Ir∴ Chanc∴?”
Chanc∴ – “É uma instituição que tem por objetivo tornar feliz a
humanidade…”
Essa passagem do nosso ritual responde à grande pergunta, feita muitas
vezes por profanos que se interessam em saber o que fazemos a portas
fechadas.
Contudo essa é uma questão cuja resposta aflige os neófitos, e deve ser
deliberada por eles e pelos mais antigos, para que se mantenha viva a forma
que se busca atingir, e que não fique perdido por um mantra dos nossos
rituais. Para um neófito, atingir este objetivo é muito vago. Que pretensão é
essa de “tornar feliz a humanidade”? Parece uma utopia, uma visão
inalcançável de boas intenções.
5 –Mas como, Irmão Chanceler? (do Site “O Ponto Dentro do
Círculo” - Ir Leonardo Chaves Moreira
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A compreensão se vem quando passamos a estudar a Maçonaria em nossos
trabalhos. O maço e o cinzel são corresponsáveis para atingirmos este
grande objetivo. Afinal, estamos aqui nos aprimorando, aparando as arestas
de uma pedra que, mesmo em estado bruto foi considerada firme e
consistente, capaz de compor uma forte estrutura de um templo.
Entendendo melhor essa simbologia, como profanos já tínhamos
valores compatíveis aos que a Maçonaria defende, e por observação de
alguns irmãos fomos selecionados para trabalhar estes valores e exercitar
sua convicção.
Todos aqui são homens inteligentes. Homens que tem poder de influência,
que bem relacionados podem promover grandes mudanças no seu grupo
social. Ora, a inteligência é uma grande virtude. Contudo, sem sabedoria
pode ser conduzida à maleficência (essa abordagem está inserida na sétima
instrução do ritual de aprendiz).
E por isso, a Maçonaria nos promove a oportunidade de reflexão para
subjugar paixões e intransigências; analisar, criticar e praticar o VITRIOL,
permitindo entender nosso comportamento sob o olhar direcionado
aos valores pelos quais fomos selecionados, e que são reforçados pelos
trabalhos aqui executados.
Assim, como homens inteligentes e sábios, conscientes de nossos valores e
missão, podemos influenciar as pessoas de nosso convívio a praticar os
mesmos valores. Mas não através do discurso, exigência ou ordem explícita,
mas pelo exemplo das ações e comportamentos – retos como um esquadro;
alinhados como um compasso – que passamos a praticar.
E então surge um outro questionamento: Como podemos ter certeza de que
os valores que praticamos são eficazes para tornar feliz a humanidade?
Partimos de um princípio, um código moral. Um referencial que devemos
acreditar e nos embasar, tratando-o como um “Livro da Lei” base para todos
os outros códigos.
Assim podemos concluir a questão sobre como a Maçonaria pode tornar feliz
a humanidade através de uma fórmula, uma sequência lógica de causas e
consequências que deve ser clara na mente de todo Maçom:
A Maçonaria busca tornar feliz a humanidade através da mudança de
comportamento da população no geral, que por influência de homens
inteligentes e sábios integrantes de seu quadro, orientados à valores que
estão embasados em um código moral consistente e que são exercitados e
aprimorados através do seu autoconhecimento, seguem seu exemplo de
vida e conduta.
Autor: Leonardo Chaves Moreira - ARLS Águia das Alterosas, 197 – GLMMG
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Coluna da Harmonia
O Irmão Ademar Valsechi escreve aos sábados.
É MI da Loja Templários da Nova Era – 33º. REAA – membro da Academia
Catarinense Maçônica de Letras, ex-Grande Mestre de Harmonia, atual Grande
Secretário de Cultura da GLSC e autor do Livro “A Arte da Música Através do
Tempo e na Maçonaria” além da Coletânea em MP3 de Músicas para Ocasiões
Maçônicas. - valsechibr@gmail.com
Coluna da Harmonia – Nr. 65
Música Barroca
Domenico Scarlatti (1.685 -1.757)
Filho de Alessandro Scarlatti. Foi músico e compositor de Sonatas para teclados,
obras para orquestra e voz e várias óperas. Além de sua cidade natal, Nápoles, morou
em Roma, onde foi maestro di capella de São Pedro. Em Londres dirigiu sua ópera
“Narciso”. Residiu em Lisboa.
Foi amigo do cantor castrado Farinelli.
Após a morte de sua esposa, casou-se com a espanhola Anastácia M. Ximenes e
passou a residir em Madrid. No período que permaneceu na Espanha, D. Scarlatti
produziu mais de 500 sonatas para piano e cravo.
Ilustrando a 65ª Coluna da Harmonia, vamos ouvir: Sonata in G – K 108 de
Domenico Scarlatti.
Ademar Valsechi
108 Domenico Scarlatti - Sonata in G - K108.mp3
6 – Coluna da Harmonia nr. 65
Ademar Valsechi
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(as letras em vermelho significam que a Loja completou
ou está completando aniversário)
GLSC -
http://www.mrglsc.org.br
GOSC
https://www.gosc.org.br
Data Nome Oriente
01/01/2003 Fraternidade Joinvillense Joinville
26/01/1983 Humânitas Joinville
31/01/1998 Loja Maçônica Especial União e
Fraternidade do Mercosul Ir
Hamilton Savi nr. 70
Florianópolis (só trabalha no
recesso maçônico)
11/02/1980 Toneza Cascaes Orleans
13/02/2011 Entalhadores de Maçaranduba Massaranduba
17/02/2000 Samuel Fonseca Florianópolis
21/02/1983 Lédio Martins São José
21/02/2006 Pedra Áurea do Vale Taió
22/02/1953 Justiça e Trabalho Blumenau
Data Nome da Loja Oriente
11.01.1957 Pedro Cunha nr. 11 Araranguá
18.01.2006 Obreiros de Salomão nr. 39 Blumenau
15.02.2001 Pedreiros da Liberdade nr. 79 Florianópolis
21.02.1903 Fraternidade Lagunense nr. 10 Laguna
25.02.1997 Acácia Blumenauense nr. 67 Blumenau
25.02.2009 Caminho da Luz nr. 99 Brusque
7 – Destaques (Resenha Final)
Lojas Aniversariantes de Santa Catarina
Mêses de janeiro e fevereiro
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GOB/SC –
http://www.gob-sc.org.br/gobsc
Data Nome Oriente
07.01.77 Prof. Mâncio da Costa - 1977 Florianópolis
14.01.06 Osmar Romão da Silva - 3765 Florianópolis
25.01.95 Gideões da Paz - 2831 Itapema
06.02.06 Ordem e Progresso - 3797 Navegantes
11.02.98 Energia e Luz -3130 Tubarão
29.02.04 Luz das Águas - 3563 Corupá
GRANDE ORIENTE DE SANTA CATARINA - GOSC/COMAB
Loja Especial “União e Fraternidade do Mercosul” nº 70
RITO ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO - FUNDADA EM 31/01/1998
Convite Palestra
Dia 23/01/2017: 20h00
Palestra do eminente Ir.: Gean Marques Loureiro, Prefeito eleito da Capital de Santa
Catarina, Mestre instalado da ARLS Samuel Fonseca nº 79 - GOSC
A Administração Pública em Época de Crise
Informamos que as sessões da Loja Mercosul Hamilton Savi nº 70 serão
realizadas no Templo da Loja Ordem e Trabalho nº 3, Or. de Florianópolis, Situado
próximo à UFSC –. AV. DESEMBARGADOR VITOR LIMA. 550, Serrinha Florianópolis
SC, com inicio às 20:00hs
Grande Abraço
Ir.: EMÍLIO CÉSAR ESPÍNDOLA V.: M.:
(048)32445761 - (048)999824363
emilioespindola@yahoo.com.br
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Grande Oriente do Brasil - Paraná
*NOTA DO GOB-PR -
A Suprema Corte de Justiça do Brasil, o STF, perdeu hoje, tragicamente, o
Ministro Teori Zavascki, um dos seus mais ilustres magistrados da história
contemporânea da nossa Grande Corte, e que se tornou conhecido e
admirado por todos os brasileiros devido a sua incomensurável
cultura, experiência e vivência jurídica, demonstradas nas firmes e coerentes
decisões, na interpretação e aplicação da Carta Constitucional diante dos
inúmeros conflitos e recursos da competência originária.
Notadamente, o Direito perde um dos seus grandes intérpretes e todos ficamos
perplexos por essa grande perda, ao tempo que se instala a preocupação com
os desfechos do inestimável, incansável e árduo trabalho que desempenhava
como Ministro Relator da Operação Lavajato, acompanhados por todos
nós, com a elevada expectativa da aplicação da justiça, na responsabilização
de todos os envolvidos nos crimes contra o erário, a administração pública e a
nação brasileira, propiciando o nascimento de uma nova postura balizadora à
todos os servidores da administração pública, em todos os órgãos dos poderes
constituídos.
Respeitando a sua passagem e tendo esse distinto Ministro bem cumprido, até
esse momento, com inigualável habilidade, coerência e firmeza o seu honroso
e elevado cargo, nutrimos a expectativa que os trabalhos investigativos e
processuais vinculados a Operação Lavajato prossigam o seu curso natural,
sem interferências, com a mesma firmeza, tempestividade dos atos e a
natural imparcialidade, dentre outros atributos inerentes à honra daqueles que
vestem a grande toga da justiça.
Essa será uma verdadeira homenagem à sua memória e à esperança do povo
brasileiro que deseja ver um país passado a limpo, em todas as instâncias, e
que as nossas autoridades públicas voltem-se para o ideal de servir a
população, resgatando o respeito para que possamos seguir em frente
sempre fazendo da Ordem um dos fundamentos para o Progresso que
desejamos alcançar para o bem do Brasil
Luiz Rodrigo L. Carstens, Grão-Mestre do GOB-PR
Gerald Koppe Junior, Grão-Mestre Adjunto do GOB-PR
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Sobre a saída da GLERS da CMSB:
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Ir Marcelo Angelo de Macedo, 33∴
MI da Loja Razão e Lealdade nº 21
Or de Cuiabá/MT, GOEMT-COMAB-CMI
Tel: (65) 3052-6721 divulga diariamente no
JB News o Breviário Maçônico, Obra de autoria do saudoso IrRIZZARDO DA CAMINO,
cuja referência bibliográfica é: Camino, Rizzardo da, 1918-2007 - Breviário Maçônico /
Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014 - ISBN 978-85.370.0292-6)
Dia 21 de janeiro:
A Ambição
O vocábulo é frequentemente mal empregado; sua raiz é latina, significa: "andar de
um lado para outro", ou seja, estar em constante movimento.
Ambição não significa o desejo de sobressair e de conquista, mas de movimento.
O homem equilibrado deve ser ambicioso porque as suas aspirações não prejudicarão
a ninguém.
A ambição compreende o movimento físico, como o de andar, gesticular, e o
movimento mental, como a produção de pensamentos, a criação literária e o discurso.
O maçom deve estar sempre em "movimento" e ambicionar que esse reflita bons
exemplos nos seus Irmãos.
Dentro da loja, o comportamento estático é negativo; deve haver, sempre, uma
dinâmica, uma vez que o exercício é um dos meios de desenvolvimento e progresso.
A mente do maçom deve estar, além de sempre alerta, criativa, uma vez que nem
todos têm o "pique" da dinâmica; o exemplo é positivo e salutar.
A inércia vicia e prejudica; o entusiasmo contagia e beneficia.
Sejamos todos, no bom sentido, ambiciosos no viver.
Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 40.
27. JB News – Informativo nr. 2.305 – Florianópolis (SC), sábado, 21 de janeiro de 2017 - Pág. 27/28
O Irmão Adilson Zotovici,
Loja Chequer Nassif-169
de São Bernardo do Campo – GLESP
escreve aos sábados e
esporadicamente em dias alternados
adilsonzotovici@gmail.com
JB NEWS
Nele há toda uma história
Desde o início criativo
Que afirmação ilusória
Ser simples informativo
É questão peremptória
O seu uso coletivo
Basta ver sua trajetória
E o quanto é receptivo
À Sublime Ordem alusivo
Guardião de sua memória
Um “Vade mecum” exclusivo
Seu fim, tristeza notória
Cabal pois, mantê-lo vivo
JB NEWS...uma glória !
Adilson Zotovici
ARLS Chequer Nassif-169
28. JB News – Informativo nr. 2.305 – Florianópolis (SC), sábado, 21 de janeiro de 2017 - Pág. 28/28