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JB NEWS
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Editoria: Ir Jeronimo Borges
Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro
Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário
Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário
Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente
Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente
Academia Catarinense Maçônica de Letras
Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte
O JB News saúda os Irmãos leitores de Viçosa – MG (desde 1871 criando talentos)
Saudações, Prezado Irmão!
Índice do JB News nr. 2.237 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 14 de novembro de 2016
Bloco 1-Almanaque
Bloco 2-IrJuarez de Oliveira Castro – Bater no Avental (Foco & Ação )
Bloco 3-IrValdemar Sansão – A Simplicidade e o Poder
Bloco 4-IrMaçonaria – O por que da Corda de 81 Nós?
Bloco 5-IrSalvador Allende – Globalização, Sociedade em Rede e Maçonaria – perspectivas e ....
Bloco 6-IrPedro Juk – Perguntas & Respostas – do Ir Alvimar Luciano Ventura (Boa Esperança - ES)
Bloco 7-Destaques JB – Breviário Maçônico p/o dia 14 de novembro e versos do Irmão e Poeta
Franklin dos Santos Moura (Vila Velha – ES)
JB News – Informativo nr. 2.237– Florianópolis (SC) – segunda-feira, 14 de novembro de 2016 Pág. 2/29
14 de novembro
Início da construção da Ponte Hercílio Luz em 1922
Nesta edição:
Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet
– Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e
www.google.com.br
Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste
informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
1 – ALMANAQUE
Hoje é o 319 dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Cheia às 10h52)
Faltam 47 dias para terminar este ano bissexto
Dia dos Bandeirantes e dia Mundial do Diabetes
Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico,
POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar
atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado.
Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária.
EVENTOS HISTÓRICOS
(Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki) Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
JB News – Informativo nr. 2.237– Florianópolis (SC) – segunda-feira, 14 de novembro de 2016 Pág. 3/29
 1821 - Porto Alegre no Rio Grande do Sul é elevada à categoria de cidade por D. Pedro I.
 1922 - Início da construção da ponte Hercílio Luz, em Florianópolis.
 1932 - Inaugurada a primeira linha de bondes ligando o bairro de Harlem ao centro de Nova York nos
Estados Unidos.
 1945 - Bolívia é admitida como Estado-Membro da ONU.
 1958 - Emancipação do município de Iaciara- Brasil.
 1963 - Escola Nacional de Florestas é transferida de Viçosa para Curitiba (veja Engenharia florestal).
 1975 - No Brasil o Presidente Ernesto Geisel cria o Programa Nacional do Álcool para enfrentar a crise do
petróleo.
 2003 - Descoberta do planetóide Sedna.
1960 Morre D. Inocêncio Engelke, bispo de Campanha. Era natural de Joinville, onde nasceu a 11 de maio
de 1881.
1962 Morre, em Itajaí, Marcos Konder. Foi superintendente municipal e deputado estadual em várias
legislaturas. Pertenceu à Academia Catarinense de Letras, tendo publicado vários trabalhos, inclusive
uma biografia de Lauro Muller, premiada pela Academia Brasileira de Letras, em 1953
1982 Fundação da Loja Obreiros da Liberdade nr. 47, de Xaxim (GLSC)
1983 Fundação da Loja 29 de Setembro nr. 38, de São Miguel do Oeste, (GLSC)
Fatos maçônicos do dia
Fonte: O Livro dos Dias (Ir João Guilherme) e acervo pessoal
Fatos históricos de santa catarina
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Em Florianópolis visite Marinas Palace Hotel
Rua Manoel Mancellos Moura, 630 - Reservas: 3266-0010 – 3266-0271
O hotel dos Irmãos, na Praia de Canasvieiras
(Mesmo na temporada o Irmão sempre tem desconto especial)
Ir Jorge Sarobe (Loja Templários da Nova Era)
Cunhada Gladys Sarobe – Contadores
• Área Societária : Abertura /Regularização/Fechamento de empresas
• Área Trabalhista: Elaboração de folha de pagamento
• Área Fiscal : Planejamento Tributário
• Área Contábil: Empresas e Condomínios
• Cálculos Periciais
• Imposto de Renda Pessoa Física e Jurídica
Rua dos Ilhéus, 46 - Sala 704 - Centro - Florianópolis - SC CEP 88010-560
contato@sarobecontabilidade.com.br
Fones: (48) 3266-0069 - (48) 3334-2500 Visite o Site: www.sarobecontabilidade.com.br
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O Ir Juarez de Oliveira Castro, MI da Loja Alferes
Tiradentes, Florianópolis - escreve às segundas-feiras
(48) 9983-1654 (Claro) - (48) 9801-9025 (TIM)
juacastr@gmail.com – http://www.alferes20.net
Bater no Avental
É dito que na maçonaria vivemos de símbolos e alegorias para transmitir os
conhecimentos. E eles são significativos e interessantes. E isso está alicerçado na
definição que fazem da Maçonaria: “um sistema de moral velada por alegorias e ilustrada
por meio de símbolos”.
Vale lembrar a diferença entre símbolo e alegoria.
Para símbolo vou buscar o que disse Joaquim Gervásio de Figueiredo de que é a
representação gráfica ou pictórica de uma ideia ou princípio. O símbolo seria um modo
de pensamento e não de expressão.
Para alegoria vou ficar com a definição do Professor Carlos Cela: “Uma alegoria é aquilo
que representa uma coisa para dar ideia de outra através de uma ilação moral”. Um
exemplo poderia dar: um Aprendiz desbastando a Pedra Bruta, pois está representando
atos ou ideias.
Com a riqueza que tem a Maçonaria com os símbolos e alegorias, ela tem, também, os
gestos corporais, os aplausos - que são as manifestações de alegria - com as baterias
dadas por pancadas.
Temos vários gestos de afirmação, como o sinal de aprovação do Balaústre, de
abstenção, porém o que me chama mais atenção é o bater no Avental.
O Avental é um dos símbolos mais importantes da Ordem, por simbolizar o trabalho. A
importância vem da obrigação de tê-lo em todas as reuniões maçônicas.
Quando nos é perguntado se estamos satisfeitos e batemos no avental, estamos
afirmando que aprendemos, que tudo transcorreu bem, e que estamos saindo com mais
vigor para começar uma nova semana.
Não consegui encontrar nenhum sentido simbólico no gesto de bater no avental, a não
ser de afirmar que estamos satisfeitos com a sessão, quando o Orador afirmar que a
sessão transcorreu dentro dos princípios e leis maçônicas, estando tudo justo e perfeito.
Ao certificar que estamos contentes e satisfeitos é porque recebemos nosso “salário” e o
proclamamos batendo, com a mão direita espalmada no Avental, em sinal de afirmação.
2 –Bater no Avental - (Foco & Ação)
Juarez de Oliveira Castro
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MENSAGEM DO DIA – A SIMPLICIDADE E O PODER
Valdemar Sansão
Dia 12 de novembro
A SIMPLICIDADE E O PODER
A maior parte das vezes não somos obedecidos,
porque não obedecemos primeiro!
Simplicidade – A Maçonaria permanece unida pelos valores da democracia, liberdade e
respeito à lei e da dignidade humana, independente de origem, cor da pele, religião ou opinião
política de seus membros. Contudo, há Lojas maçônicas que têm seus intrujões, seus ridículos,
seus pretensiosos que, protegidos pela tolerância, se servem da paciência do grupo que lhes
permite falar de todas as coisas tão ousadamente como se delas tudo soubessem e que pudessem
sustentar contra os mais hábeis. À humildade às vezes falta simplicidade. O simples não se
questiona; não se aceita nem se recusa; não se louva nem se despreza; não se interroga nem se
contempla; não se ostenta nem se considera perfeito; Ele é o que é, simplesmente, sem desvios,
sem afetação, pois perfeição lhe parece uma palavra grandiosa demais para sua existência.
Simplicidade é liberdade, leveza, transparência. Nada é tão forte e persuasivo como a
simplicidade. Nada é mais simples que a grandeza; na verdade, ser simples é ser grande.
A palavra simples – A palavra é o grande órgão revelador do espírito, a primeira forma visível
que o espírito toma. Tal pensamento, tal palavra. Quem quiser reformar a sua vida no sentido da
simplicidade, precisa ter cuidado com a palavra e com a pena. Que a palavra seja simples como o
pensamento, que seja sincera e firme: Pense bem, fale e escreva francamente!
A linguagem é agora mais simples; já não usamos cabeleira (peruca) e não escrevemos com
punhos de renda; mas um sinal nos diferencia de quase todos os nossos antepassados – o nosso
nervosismo – origem dos nossos exageros.
A linguagem calma e sóbria é substituída por uma linguagem excessiva. Neste apelo à palavra
simples, pedimos uma literatura simples, não como um dos melhores remédios para as nossas
almas extenuadas, fartas de excentricidades, mas como penhor e uma fonte de união social.
3 – A Simplicidade e o Poder
Valdemar Sansão
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Popular não é o que convém a certa classe da sociedade, que se chama convenção. Popular é
o que é comum a todos e o que os une. O que de melhor temos é incomunicável, metido no mais
fundo de nós mesmos, não procura ostentação.
Poder – Por poder entendemos todo o domínio que um homem tem sobre o outro, quer esse
domínio seja extenso ou limitado. Não vemos modo algum de evitar que haja no mundo, homens
desigualmente poderosos. Todo o organismo supõe uma hierarquia das forças.
Alguns Irmãos são devorados pelo desejo do poder, de se tornar conhecidos, de sair da
obscuridade. Pouco trabalho, muita pose. E a Maçonaria está infestada por eles.
As obras filantrópicas são anunciadas com toques de trombeta. O abuso de tudo mostrar, ou
melhor, de tudo exibir e de medir o valor das coisas pelo barulho que fazem, alteram o juízo dos
mais sérios. Perguntamos às vezes se isso não acabará por transformar tudo numa vasta feira onde
cada um rufa um tambor diante de sua Loja. A Maçonaria não é poder, a Maçonaria é servir.
Poder e arrogância – Infeliz daquele que cai nas mãos de um ébrio de autoridade. Os
detentores do poder ficam tão ansiosos por estabelecer o mito da sua infalibilidade que se
esforçam ao máximo para ignorar a verdade. Esquece-se muito que o primeiro dever de quem quer
que exerça o poder, é a humildade. A soberba não é autoridade. Nós não somos a lei. A lei está
acima de todas as cabeças. O que fazemos é interpretá-la, mas para fazer valer aos olhos dos
outros, é preciso que primeiramente nos tenhamos submetido a ela. O mando e a obediência na
sociedade humana não passam afinal de duas formas da mesma virtude: a sujeição voluntária.
É preciso ter vivido nas Escolas, no Exército, nas Repartições administrativas, ter seguido de
perto as relações entre patrões e criados, ter parado um pouco onde quer que a supremacia do
homem se exerça sobre o homem, para formar uma ideia do mal que fazem aqueles que praticam
o poder com arrogância. De cada alma livre, fazem uma alma escrava, isto é, uma alma de
revoltado. E parece que este efeito antissocial, se produz com mais certeza quando aquele que
manda está mais aproximado pela sorte, daquele que obedece. O mais implacável dos tiranos é o
tirano em ponto pequeno. Um chefe de oficina, ou um contramestre, emprega mais ferocidade nos
seus processos que um diretor de fábrica, ou um patrão. Um sargento é mais duro para os soldados
que o coronel. É como casas onde a senhora não tem mais educação que a criada.
A ânsia pelo poder não se origina da força e sim da fraqueza.
Segredo do entusiasmo - O segredo pertence aos que mandam com simplicidade, adoçando
pelo espírito a dureza do fato. O seu poder não está nem em galões, nem no título, nem nas
medidas disciplinares. Não se servem das ameaças, e, todavia tudo conseguem: por quê? Porque
se sente que eles próprios estão prontos para tudo. O que confere a um homem o direito de pedir a
outro homem o sacrifício do seu tempo, do seu dinheiro, das suas paixões, e até da sua vida, é que
não só ele mesmo está resolvido a esses sacrifícios, mas que já se antecipou a fazê-los
interiormente. Nas ordens dadas por um homem animado deste espírito, há não sei que força, que
se comunica àquele que deve obedecer, e que o ajuda a cumprir o seu dever.
Na Maçonaria nosso dever é empregarmos esforços, para que, dentro das Leis Universais que
nos regem, e obedientes aos antigos usos e costumes de nossa Sublime Instituição, a união
espiritual, a Concórdia e a Paz, pairem sobre os Maçons. Em todos os domínios da atividade
humana, há chefes que inspiram, amparam e eletrizam os seus subordinados; debaixo da sua
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direção, as tropas fazem prodígios. Com eles, são capazes de todos os esforços, prontos a
entrar em combate com entusiasmo.
Melindres – Existem pessoas que para elas, toda a advertência é uma ofensa; toda a critica,
uma impostura; toda a ordem, um atentado à sua liberdade. Seriam incapazes de se sujeitar a uma
regra. Respeitar regras, ou alguém, parece-lhes um absurdo mental. Dizem-nos a seu modo: não
há lugar para ninguém, exceto para nós. Nada existe de mais miserável que o espírito do homem
que está consciente do mal que faz. Não quer dialogar, prefere antes o artifício da ardileza, da
“cama de gato”, achando-se sempre dono da verdade e da razão.
Acreditamos no caminho do meio, do diálogo. Tudo pode ser visto de ângulos diferentes.
Conhecemos a parábola dos cegos que descrevem o elefante. Um pegou no rabo dele e afirmou
que o elefante era fino e pequeno; outro pegou numa pata e afirmou que o elefante era uma
coluna, outro pegou na orelha e afirmou que o elefante era uma folha áspera. Os acontecimentos
reais se decifram analisando suas partes.
Conclusão – A natureza não procede aos saltos, mas por evolução lenta e segura. Imitemo-la
no modo de preparar os novos Aprendizes. As instruções devem formar homens livres, educados e
respeitosos para a liberdade; homens que sejam fraternos.
De nossa parte, nenhuma autoridade temos, mas temos o direito de gritar para aqueles que
nasceram com talento: trabalhem para os simples, para os esquecidos; façam-se compreender
pelos humildes. Deste modo executarão uma obra de libertação e de pacificação; abrirão os
mananciais onde outrora foram beber os mestres cujas criações desafiaram séculos porque
souberam dar por vestuário o gênio, a simplicidade. A simplicidade de caráter é o resultado
natural de profundo raciocínio.
A vida é um canto eterno de beleza! Mas a vida é uma só e os homens são irmãos. Portanto
não antagonize os outros. Distribua amor, compreensão, bondade a todos os que chegam. Assim
como nosso inesquecível patrono, Professor RAIMUNDO RODRIGUES, vivendo com
simplicidade, era um verdadeiro repartidor de sabedoria; tudo ensinou exemplificando na
humildade, no seu amor, sem imposição ou arrogância. Nunca excederemos a grandeza desse
sábio, que nos disse ao partir para o Oriente Eterno: “ lá continuarei a britar pedra”.
Professor, pelas lições de simplicidade que nos ensinava em três minutos os objetivos mais
importantes da filosofia, a prática da verdade e do bem. A distância pode causar Saudades, mas
nunca o esquecimento. Que bom que existe Saudade. Mestre, sua benção de Paz e Harmonia!
P.S – O que distingue um maçom não está na idade maçônica, no Avental que ostenta, no Grau,
no cargo ou função que exerce, nem na fortuna que possui; tudo tão respeitáveis por si mesmos, mas
a única distinção necessária consiste na sua simplicidade.
JB News – Informativo nr. 2.237– Florianópolis (SC) – segunda-feira, 14 de novembro de 2016 Pág. 9/29
Ir José Valdecir Souza Martins
(foto Academia)
MM da Loja. Ordem e Progresso n° 25
G.·.L.·.E.·.M.'. S.'..·. - R.·.E.·.A.·.A.·.
Campo Grande MNS
valdeci3pontocom@gmail.com
www.valdecimartins.com.br
MAÇONARIA –
O PORQUÊ DA CORDA DE 81 NÓS?
Certo dia, conversando com um Irmão antigo e experiente de maçonaria, e abordando
sobre tal assunto “corda de 81 nós” ele me disse que isso só passou a existir a partir dos anos 50
quando 81 grãos mestre de várias partes do mundo se reuniram em uma das chamadas mesas
redondas da Confederação Maçônica Simbólica do Brasil – CMSB e daí surgiu a Corda de 81
Nós. Disse ainda ele que na CMSB existe esse registro.
Respeitando a idade e tempos de maçonaria do Irmão, respeitei sua resposta e como
um eterno aprendiz, fui em busca de uma resposta mística e esotérica, pois esta é a parte que mais
busco estudar na Instituição maçônica.
A corda simboliza ligação, vínculo, união, sobretudo quando possui um ou mais nós,
significando uma ligação com as forças ocultas do universo. Já quando é representada estendida,
sem nós, a corda simboliza ascensão, o ato de subir, de elevar-se.
A corda que percorre o friso dos Templos das Lojas, tendo uma borla em cada uma
de suas extremidades, que terminam diante das duas colunas da entrada. De distância em distância
existem nós que são chamados “laços de amor”. Primitivamente, estas cordas com “laços de
4 – Maçonaria – O Por que da Corda de 81 Nós?
José Valdecir Souza Martins
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amor” eram desenhadas num pequeno paralelogramo, traçado no chão, com giz ou carvão que
constituía o Painel da Loja e que posteriormente, foi substituído pelo “tapete”. No grau de
aprendiz havia três laços, no de companheiro continham quantidades de laços diferentes e no de
Mestre não haviam laços, era um desenho diferente.
Já Joules Boucher (2001) defende que
“Pode-se, portanto, pensar razoavelmente que os primeiros maçons
especulativos, tendo substituído o cordel operativo por um cordão
ornamental, deu muito naturalmente a este cordão nós em forma de
“laços de amor‟. Essa espécie de nós figurando nos brasões o Painel ou
Tapete da Loja que enfeixa os símbolos, essenciais da Maçonaria, pode
ser considerado como o armorial maçônico”
Abrindo aqui um importante parêntese a ser estudo, alguns autores dizem que a corda
de 81 nós ao redor da abóbada é uma invenção brasileira. O que existe na tradição maçônica é a
corda de 13 nós que servia para medições no canteiro de obras, onde houve uma germinação do
rito das famílias Stuart na Escócia. Na França, algo parecido existiu como “laços de amor” nas
decorações das Lojas, mas não se referiam à corda de 13 ou 81 nós.
Sabemos que muitos de nossos estudos e da nossa própria história se perdeu no
tempo. Mas aqui vai alguns pontos a ser estudado e analisado aos Irmãos que gostam de se
aprofundar nos nossos estudos.
* A estrutura destes “nós” (em forma de laços), representa o símbolo esotérico do
infinito, indicando que a obra da renovação é duradoura e infinita. Este é um dos motivos pelos
quais estes laços são chamados "Laços de Amor", porque demonstram a dinâmica Universal do
Amor - na continuidade da vida.
Além disso, o fato dos nós estarem abertos, em forma de laços, como um "8" deitado
(∞), devem lembrar ao Maçom que é preciso tomar muito cuidado para não puxá-los. Eles devem
permanecer como estão! Por quê? Um nó fechado, neste caso, significaria a interrupção e o
estrangulamento da fraternidade que deve existir entre os Irmãos.
* A disposição da corda inicia-se no “nó” central, que deve estar acima do Trono
de Salomão (da cadeira do V.'. M.'.). Ele simboliza o número UM e tudo o que ele implica:
unidade, indivisibilidade, sagrando-se ainda, por representar o Criador, princípio e fundamento do
Universo. Este símbolo, especificamente, remonta à antiga escola Pitagórica.
Desta forma, a corda conta ainda com quarenta “nós”, equidistantes, de cada lado
que se estendem pelo Norte e pelo Sul.
Reparem que a corda acaba terminando em duas borlas, em cada uma de suas
extremidades, ambas relembram ao Maçom sobre a Justiça e a Prudência.
* Segundo a maioria dos estudiosos, o fato da corda ser aberta em torno da
Porta do Templo indica que a Ordem Maçônica é dinâmica e progressista, estando, portanto,
JB News – Informativo nr. 2.237– Florianópolis (SC) – segunda-feira, 14 de novembro de 2016 Pág. 11/29
sempre aberta às novas ideias, desde que estas contribuam para a evolução do Homem e para o
progresso racional da humanidade.
Sem dúvida, a corda é a trena de hoje, assim como o terço tem sua representação em
uma religião, a corda que como ferramenta, fala de união e força, pode ter em sua origem tal
medida. Finalizo considerando em todos os sentidos, que o nó da corda dos Templos Maçônicos é
o nó impresso nos ladrilhos do Templo de Salomão, e não o nó de uma corda de medidas, ou seja,
é uma ferramenta emulada; ou seja, nos faz sentir nobre, nos igualando aos Irmãos em virtude e
merecimento.
Valdecir Martins - M.'. M.'.
Membro da ARLS Ordem e Progresso – Nº 25 – Campo Grande/ MS - GLEMS
Membro da cadeira 32 da Academia Maçônica de Letras do Estado de Mato Grosso do
Sul – AML/MS
BIBLIOGRAFIA.
CASTELLANI, José. “O Rito Escocês Antigo e Aceito - História, Doutrina e Prática”. 2. Ed. São Paulo: A
Trolha, 1995.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. “Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa”. 2. ed. 30. Impr. Rio
de Janeiro: Ed. Nova Fronteira.
SIMBOLOS, Dicionário. Disponível em: < http://www.dicionariodesimbolos.com.br/corda/ >. Acesso em 06 de
novembro de 2016.
Compêndio Maçônico vol. – II janeiro de 1998.
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Ir Salvador Allende
M Mda Loja Salvador Allende,
ao vale de Lisboa - GOL
Globalização, Sociedade em Rede
e Maçonaria
perspectivas e interrogações
Globalização, Sociedade em Rede e Maçonaria – perspectiva
interrogações
I – Introdução
Nas reflexões éticas e filosóficas que fazemos, procuram
manter permanentemente vivos os objectivos do nosso trabalho, questionando: É assim que me contr
plenamente como ser humano? É esta a sociedade que permite o desenvolvimento integral do s
humano? Se resolver a primeira é cumprir o caminho iniciático da Maç:. a segunda corresponde e
manter o comprometimento com o papel do homem na sociedade e no mundo. Como o iremos faz
nestes tempos simultaneamente difíceis e desafiantes marcados pela Globalização, é o q
pretendemos lançar à reflexão.
Segundo o sociólogo( polaco) Zygmunt Bauman (10) “ a globalização é a desvalorização da ord
enquanto tal”, já que pode ser considerada como subversão dos territórios por obra do mercantilism
dividindo mais do que une, já que cria uma diversidade cada vez maior entre quem possui («the haves
e quem nada tem («the have-nots»). Para o intelectual (malaio) Martin Khor (10) a globalizaç
representa simplesmente «uma versão actual do colonialismo», já que não sendo «natural» represen
antes um “projecto preciso para tornar governos e indivíduos subalternos às forças de mercado”, um
vez que a soberania popular que se exprime através da eleição dos parlamentos e governos é mina
pelo enorme poder das multinacionais e das organizações internacionais, actuando como escudo
protecção daquelas.
Uma abordagem mais favorável é a de Thomas Friedman (10) que define a globalização como
inexorável integração dos mercados, estados-nações e tecnologias a um nível nunca antes atingid
com a consequência de permitir aos indivíduos, empresas e estados-nações estender a própria acç
por todo o mundo mais rápida e profundamente e com menor custo do que alguma vez foi possív
anteriormente”.
A vastidão e importância do tema por certo nos levaria longe…. É inegável que a globalizaçã
correspondendo a uma nova etapa de desenvolvimento do capitalismo financeiro, se sustenta
competição feroz pela conquista de novos mercados que possibilitem crescentes níveis de lucro d
seus principais agentes (Banca, Industria, Serviços, Telecomunicações e Informática, etc.) suportad
por poderosas infraestruturas e meios financeiros.
Para tal foi necessário “padronizar e institucionalizar” uma cultura global fortemente consumis
suportada em níveis progressivos de aculturação e passividade das sociedades, de modo a facilita
absorção dos valores impostos. Simultaneamente acentuou-se o rápido enriquecimento das diferen
5 – Globalização, Sociedade em Rede e Maçonaria –
perspectivas e interrogações
Salvador Allende
JB News – Informativo nr. 2.237– Florianópolis (SC) – segunda-feira, 14 de novembro de 2016 Pág. 13/29
elites associadas (financeiras, gestão, serviços e industriais), nacionais e transnacionais, ao mesm
tempo que se agravavam as desigualdades e até pauperização de largas franjas da população.
Talvez à excepção pouco abonatória da Coreia do Norte e em parte de Cuba, já que a China se rend
ao capitalismo de Estado e de partido único, as novas vagas da Globalização reforçaram na prática
domínio do capitalismo financeiro sobre os países e povos, sobrepondo definitivamente a Finan
especulativa global ao primado da Política. O Mundo passou a ser definitivamente um gigantes
«Casino Royal».
Mas o avanço tecnológico de suporte a esta competição à escala mundial também possibilitou um no
paradigma, o da «Sociedade em Rede», sociedade «da Informação e do Conhecimento», já que
rápida expansão das Redes de telecomunicações e em especial da Internet potenciou um diálogo, ago
também «global» entre todos os cidadãos do Planeta. O que há apenas três décadas e meia atrás e
apanágio de uns tantos privilegiados, com meios e conhecimentos para tal, transformou-se num
massiva «commodity».
Face à inexistência de regulação eficaz ou de «anti-corpos» capazes de bloquear as distorsões,
grandes grupos económico-financeiros, mentores e arautos da Globalização, foram progressivamen
assumindo o controlo dos meios de comunicação, essenciais à sua estratégia de «uniformização» d
mentes e anestesia das sociedades. Pouco a pouco foram surgindo grandes conglomerados, através
compra, cerco, falência ou domesticação dos anteriores meios de comunicação, onde a liberdade
independência da informação é simplesmente figura de retórica.
Não há práticamente manchete informativa diária em que as agências de rating (por acaso todas
natureza privada….) não apareçam a impor aos países, organizações e sociedades, uma descara
chantagem através da desvalorização e subida dos colaterais dos títulos de dívida pública e consequen
aumento de juros. Estas acções especulativas são transmitidas «ad nauseam» pelos meios
(des)informação e comunicação unidireccionais em concertação com os fundos abutres, as agencias
rating e a Banca de Investimento transnacional, sempre em nome da pretensa “sensibilidade” d
mercados a qualquer mudança política que os contrarie ou lhes tente fazer frente.
Tudo o que possa fugir ao «pensamento único» e à liberdade de exploração sem limites que preconiza
e impõem, é desvirtuado e as respectivas linhas de força «marteladas» à exaustão, nos jorna
telejornais, painéis com os habituais “comentadeiros” de controlo, em nome duma «pluralidad
unidirecional (recordemos o recente quotidiando dos anos do «troikismo», que tantas e doloros
marcas deixou…. ).
Cá pelo burgo este «estado de adormecimento» recorda-nos cada vez mais a trilogia dos 3 F’s da e
ditadura («Futebol, Fátima e Fado»), agora de fachada pretensamente democrática, com lar
predomínio do primeiro…. Mas quem se sature do futebol, tem sempre a “liberdade de escolha” d
incontáveis horas diárias de Telenovela com as ilusões de vidas cor de rosa baseadas no sucesso se
ética e princípios, ou ainda dos episódios de degradação humana, cívica e cultural dos «reality show
em horário nobre. Em nome do «market share» dos canais televisivos, o povo anestesiado agradece
esquece as agruras da vida !!!! (Portugal é um dos países europeus com maior taxa de permanên
diária face ao écran televisivo….).
A Globalização sendo responsável pelas deslocalizações, lay-outs, falências e encerramento d
organizações e empresas «não-rentáveis», por incapacidade de competir quer em custo de M.O, qu
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de horários de trabalho ou regalias sociais, com os países asiáticos ou outros do chamado tercei
mundo ou em vias de desenvolvimento, propiciou ao mesmo tempo um conjunto de oportunidades q
urge analisar sem preconceitos, que vão desde as Redes Sociais aos negócios de base «on-line
baseados na Internet e em poderosos centros computacionais que as novas auto-estradas digit
suportadas nas novas tecnologias e meios de telecomunicações, interligam eficazmente.
No entanto a globalização, apesar de ter contribuído para retirar milhões de seres humanos da misé
(em especial na China), tem por outro lado provocado com as crises frequentes, crescen
desequilíbrios económico-sociais e um crescente acréscimo de desigualdades a nível global.
comprová-lo está, entre outros, o Relatório da OXFAM referente a 2015 que quantifica o aumen
significativo do fosso entre os mais ricos e os mais pobres, declarando que «A distância entre rico
pobres chegou a novos extremos».
O banco Credit Suisse revelou recentemente) que o 1% mais rico da população mundial acumu
actualmente mais riquezas que todo o resto do mundo junto.
Em 2015, apenas 62 indivíduos detinham a mesma riqueza que 3,6 biliões de pessoas – a metade m
afectada pela pobreza da humanidade. Esse número representa uma concentração de 84% em relaç
a 2010 (em que eram 388 os indivíduos que se enquadravam nessa categoria).
• A riqueza das 62 pessoas mais ricas do mundo aumentou em 44% nos cinco anos decorridos des
2010 – o que representa um aumento de mais de meio trilião de dólares (US$ 542 biliões) des
riqueza, saltando para US$ 1,76 trilião. Ao mesmo tempo, a riqueza da metade mais pobre caiu e
pouco mais de um trilião de dólares no mesmo período – uma queda de 41%.
• Desde o início do século, a metade da população mundial mais afectada pela pobreza ficou co
apenas 1% do aumento total da riqueza global, enquanto metade desse aumento beneficiou a cama
mais rica de 1% da população.
• O rendimento médio anual dos 10% da população mundial mais pobre, aumentou menos de US$
em quase um quarto de século. A sua renda diária aumentou menos de um centavo a cada ano.
A crescente desigualdade económica mina o crescimento e a coesão social e as consequências para
pessoas mais afectadas pela pobreza no mundo são particularmente graves.
Se a desigualdade dentro dos países não tivesse aumentado no mesmo período, outros 200 milhões
pessoas teriam saído da pobreza. Esse número poderia ter chegado a 700 milhões se as pessoas
situação de pobreza tivessem sido mais beneficiadas pelo crescimento económico do que os ricos..»
Estes resultados são em nosso entender, dificilmente conciliáveis com os princípios referenciais da
I:. F:. que enquanto MMaç:. jurámos defender e que não podemos esvaziar progressivamente e
formais e inofensivas manifestações de pretensa contestação, falhas de conteúdo e sentido práticos, pa
que fiquemos em paz com a consciência.
O que é que a Maçonaria tem feito e sobretudo a A:.O:. para denunciar, desmascarar e combater
sociedade e as consequências do «pensamento único»? Abstenho-me de responder!!! (ba
comparar com a recente actuação da Igreja, via Papa Francisco….)
II – A Maçonaria e a Sociedade «em Rede»
A Internet, espinha dorsal da «Sociedade em Rede», nasceu da encruzilhada insólita entre Ciência
investigação militar e a uma cultura libertária. Se por um lado a vertiginosa evolução tecnológ
registada sobretudo nos últimos 30 a 40 anos, foi um subproduto do esforço milionário do comple
militar-industrial americano, as inovações que estiveram na origem da Internet, foram fruto do trabal
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de investigação e desenvolvimento de instituições governamentais, centros de investigação e grand
universidades, não tendo origem restrita ao mundo empresarial, e daí os graus de liberdad
acessibilidade e flexibilidade originais.
Actualmente estima-se que no final de 2016, os utilizadores dos diferentes serviços da Intern
totalizem o dobro de 2010 (ou seja 4 000 milhões) , equivalendo a cerca de 50% da população mund
ou seja, 10 X 2000, ou 250 X 1995, mesmo tendo em conta os países e regiões mais afectados pe
pobreza e atraso tecnológico.
Manuel Castells (3) refere que: «A Internet é o tecido das nossas vidas. Se as tecnologias
informação são o equivalente histórico do que foi a electricidade na era industrial, poderíam
comparar a Internet com a rede eléctrica e o motor eléctrico, dada a sua capacidade para distribuir
poder da informação por todos os âmbitos da sociedade humana. Tal como as novas tecnologias
geração e distribuição de energia permitiram que as fábricas e as grandes empresas se estabelecesse
como as bases organizacionais da sociedade industrial, a Internet constitui actualmente a ba
tecnológica da forma organizacional que caracteriza a era da informação: a Rede».
Julgamos encontrar razoáveis semelhanças entre a organização Maç:. básica e as Redes, ao abordar
LLoj:. como nós essenciais da «rede maçónica» e os Maçons como pontos de acesso (captação
difusão) da informação e conhecimento, trabalhando disciplinada e organizadamente para o correc
funcionamento do Nó, ou seja da Loja. A par dos valores e objectivos que defendemos, e
característica organizativa e socialmente activa terá sido, durante os três séculos de existência ofic
da Maç:. especulativa, uma componente determinante quer na resistência aos períodos de ma
repressão, quer na expansão nos períodos de maior atractividade.
A Maç:. pela sua dimensão social e cultural na sociedade, não ficou indiferente ou estática face
Sociedade em Rede (nem o deveria ter feito), embora quanto a nós, se tenha atrasado razoávelmente
acesso, sobretudo por parte das Organizações que a enquadram. O acréscimo significativo de Sites e/
Blogs deve-se essencialmente à iniciativa individual e menos às Lojas (com algumas honros
excepções, entre as quais…..), o que é perfeitamente compreensível, dado o Maçom ser p
característica e função o agente dinâmico da célula social /organizacional, o nó da Rede maçónica, q
é a Loja.
Nicolas Carr (7), um dos investigadores que mais a fundo tem estudado o impacto das nov
tecnologias de informação, salienta por outro lado: “ a Internet está a provocar a erosão da capacida
de controlar os nossos pensamentos e de pensar de forma autónoma» e mais à frente: “a multi-tare
instigada pela utilização da Internet elimina-nos formas de pensamento que requerem reflexão
contemplação, converte-nos em seres mais eficientes a processar informação, mas menos capazes
aprofundar essa informação e ao fazê-lo não só nos desumaniza um pouco, como nos uniformiza
Daqui a premência em mantermos o espírito aberto, não descurando o combate ao colete de forças
“uniformização”.
Como meio de comunicação aberto, a Internet é também fonte de distorsão sobre a Maçonaria, já q
obviamente os nossos inimigos também a utilizam. Tendo sido a Internet por razões históricas
culturais, desenhada como tecnologia de comunicação livre, será que podemos concluir que som
todos mais livres graças à Internet ? Tudo dependerá sobretudo do conteúdo e do contexto e menos
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processo, já que a tecnologia, nesta sociedade global, poderá não ser tão neutra como por vezes n
querem fazer crer, cabendo-nos a responsabilidade de retirar dela o correcto proveito.
Actualmente e ainda mais no futuro, a «nuvem» («Cloud Computing») representa o novo paradigma
sociedade de informação. O importante é o resultado que se pretende obter e não a forma como
obtém.. Estima-se (dados da IDC) que em 2020, a ‘cloud’ cobrirá a maior parte do investimento em
[tecnologias de informação] das empresas, incluindo as de grande dimensão. Em Portugal, prevê
que por volta de 2020 as três categorias de serviços de “Cloud Computing” (Cloud Pública, Clo
Privada e Cloud Privada em Hosting) irão representar mais de 40% do orçamento corporativo n
médias e grandes organizações.
Mas como garantir um controlo independente e efectivo destes gigantescos centros computaciona
globais e dos respectivos acessos, tendo em conta entre outras, a actual ameaça terrorista??
A vida moderna, a tecnologia, o progresso imparável, o céu como limite do pujante avanço científico
tecnológico da Humanidade, será que relegam a vetusta organização maçónica para a sala dos fund
onde sob uma respeitável poeira se acumulam as relíquias do passado?
III – A Loja como microcosmo Social, irá resistir?
Segundo K. Krause (7) «Maç:. é a única instituição que se ocupa do homem na sua pura e comple
humanidade, na sua totalidade». A Loja propicia o ambiente adequado para levar a cabo as vivênci
aprendizagens e pesquisas que não podemos efectuar a descoberto. Este ambiente funciona como u
microcosmo composto por uma linguagem e símbolos próprios, decoração particul
indumentária única e uma forma peculiar e ordenada de ocupar o espaço, movimentar-se, fal
etc. Este conjunto define o espaço humano e a atmosfera adequada que recria o ambiente sóc
natural adaptado ao ser evoluido: uma comunidade democrática de seres humanos, procuran
colectivamente a interpretação da existência.
Entendemos que, sobretudo em tempos de globalização, as Lojas devem, mais do que nunc
continuar a agir como verdadeiros Templos de Transformação, onde as mulheres e os homens
preparem para responder às rápidas mudanças exigidas pelo mundo actual.
Na complexidade social actual, o ser humano é submetido a todos os tipos de constrangimentos, seja
sociais, laborais, políticos, de mercado ou afectivos ou outros, para se integrar socialmente e ten
sobreviver. Não sendo a Maçonaria um clube, um partido político, um ateneu cultural ou u
método dirigido à acção social directa, embora não inteiramente alheia a vários daqueles objectiv
representa contudo um método com vocação formativa, aplicado em conjunto e dirigido ao interior
indivíduo. Permite-nos perceber a realidade com todo o sentido, e com ela encontrar um propósito
uma vontade renovados de agir em sociedade, através dum eu mais esclarecido.
É aqui onde valerá a pena concentrar os esforços, tirando partido da Globalização e eventualmen
inovar a nossa relação com os nossos concidadãos, assumindo o desafio e a nossa responsabilida
perante a sociedade, agindo de acordo com os princípios que nos norteiam .
IV - A Maç:. e a Globalização
Com a conclusão da II Guerra Mundial iniciou-se uma nova fase da Globalização que se prolonga até
actualidade. O Comércio mundial cresceu a uma taxa média anual de 6% (mais do dobro
crescimento do rendimento). No espaço de 50 anos, os volumes do comércio mundial multiplicara
se por 20 e o PIB global por 3. F. Bourguignon e C. Morrisson (10) reconstituiram a distribuição
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rendimento num número elevado de países entre 1820-1992. Constactaram a emergência de
tendências:
- Aumentaram notávelmente as diferenças nos rendimentos per capita entre países– os países ric
tornaram-se mais ricos e os pobres mais pobres, mas o número destes reduziu-se significativamen
sobretudo devido às enormes melhorias alcançadas pela China.
- Nos anos 90 as análises dos dados disponíveis confirmam o aumento das disparidades entre paíse
a persistência da desigualdade entre indivíduos no interior de alguns países.
P. Lindert e J. Williamson (10) analisaram o resultado da liberalização e da maior integração comerc
com a evolução da diferença de rendimento entre países e o impacto sobre a pobreza e a desigualda
nos países individualmente, tendo concluído que o aumento da integração comercial correspondeu
uma acentuada deterioração da distribuição do rendimento entre países: a relação entre o rendimen
“per capita” dos países mais ricos e dos mais pobres aumentou de 11 x (1870) para 38 x (196
atingindo os 52 x (1985).
Em resumo a abertura financeira para o capital entrar ou sair dum determinado país, expõe esse paí
voracidade dos mercados financeiros e aos ataques especulativos que aumentam a instabilidade e
probabilidade de crises bancárias e monetárias. Estas crises, agora de tipo novo, têm origem não só
má gestão macro-económica de governos que vivem acima dos próprios meios (sujeitando-se a ataqu
especulativos), mas também no risco excessivo assumido pelo sistema bancário e pelas estrutu
financeiras das empresas, fortemente endividados no curto-prazo, o que pode ter efeitos devastadores
economia real e propagar-se a nível regional ou mundial. Adicionalmente às debilidades dos mercad
financeiros dos países devedores as crises foram agudizadas pela assumpção de riscos excessiv
decorrentes da voracidade dos investidores dos países mais industrializados.
Ao longo das três a quatro últimas décadas acelerou-se ainda mais a natureza mutável do nosso mo
de vida e ao longo das diferentes crises avolumaram-se as incertezas e preocupações quanto ao futu
que as consequências da actual vieram agudizar. No entanto a natureza aberta e flexível do méto
maçónico pode e deve ajudar-nos a enfrentar melhor as mudanças que caracterizam este nosso temp
propiciando um porto de abrigo seguro a todo o ser humano de bons costumes, se soubermos trabalh
para tal.
A Maçonaria , sobretudo a de matriz anglo-saxónica, registou em termos quantitativos o seu apog
após a Segunda Guerra Mundial (no bloco de Leste a Maçonaria era proibida…). Os sobreviventes a
episódios de horror e violência indescritíveis e inqualificáveis sentiram necessidade de manter
camaradagem, a união, o espírito de corpo, que tinham estado na base da sua sobrevivência. Uma d
formas em que o fizeram, foi a de procurar a admissão nas Lojas maçónicas e aí praticar essa particu
forma de camaradagem que inexoravelmente os marcou.
As condições sociais foram evoluindo e o desenvolvimento capitalista sobretudo nos países ocident
foi gerando uma nova prosperidade material, que cada vez mais amplos sectores desfrutaram. Para
gerações do pós-guerra (as do chamado «baby-boom») o tempo da guerra passou a ser mera matéria
documentário histórico. À fase de crescimento da Maçonaria seguiu-se inevitavelmente uma fase
declínio, em que passou a ser vista como uma coisa de cotas nostálgicos e ultrapassados e/ ou
cromos com a mania de se armarem em diferentes.
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Tantas coisas para fazer na vida, tanta vida para viver, tanto trabalho para fazer e tanto para conquista
para quê perder tempo com essa coisa esquisita e meio desconhecida, fechada ou até «secreta»?
Maçonaria não passava, para muitos, de um resquício do passado, em persistente declínio e inevitáv
decadência, a caminho do impiedoso arquivamento na prateleira das curiosidades da história!
Outras solicitações sociais e de utilização de tempos livres se perfilavam. Não era evidente que ca
geração era melhor, mais sabedora, mais dinâmica, mais apta, do que a anterior? Alain Bauer (
refere que no Reino Unido, nas duas últimas décadas, a Maç:. perdeu cerca de metade do se
membros (cerca de 150 000 IIr:.), e nos EUA a percentagem embora menor será também da ordem d
30 a 40% , para além de que, em ambos os casos, decresceu fortemente (cerca de 40 a 50%) a presen
dos Maç:. em Loja.
No final da década de 80 do Século passado, a implosão do antigo bloco soviético e a consequen
queda do muro de Berlim, representaram como que o gatilho («triger») da expansão da globalização.
partir daí as actividades económicas, sociais, politicas e culturais têm vindo progressivamente
estruturar-se em redor da Internet, representando nas sociedades mais desenvolvidas a exclusão des
Redes, uma forma grave de exclusão social, cultural e económica.
Os ditos «mercados» e as suas forças de suporte tinham finalmente alcançado o objectivo suprem
enquadradas pelo suporte politico e ideológico das politicas neo-liberais de Reagan e Tatch
Segundo J. Stiglitz (5) os programas do F.M.I. agravaram claramente as crises da Ásia oriental e
terapia de choque aplicada na antiga União Soviética e países satélites desempenhou um importan
papel no falhanço da transição. Amiúde surgiram em curto espaço de tempo novos magnatas, mui
vezes ex-membros de segunda linha das antigas «nomenklaturas», agora convertidos à «sociedade
consumo» e ao «mercado livre», quase sempre à custa da apropriação indevida de valiosos be
públicos que, em nome dos cidadãos, antes dirigiam…
Nos paises em que a liberdade de expressão é inexistente (ou figura mais virtual do que real), o veicu
comunicacional proporcionado pelas Redes Sociais (se disponível) começou a ter um papel cada v
mais importante (apesar dos bloqueios e censuras) como principal suporte na «democratização»
protesto. Sendo a juventude e as gerações mais novas, por adaptabilidade e criatividade, a princip
base de consumo das novas tecnologias, têm sido naturalmente os principais dinamizadores des
novos media.
Mas a Globalização e sobretudo a internet apresenta também outra face, sendo igualmente um meio
excelência para suporte a actividades altamente criminosas (especialmente a «dark internet»), desde
propagação do terrorismo (como diária e trágicamente vemos, ouvimos e lemos….), aos ataques d
«hackers cibernéticos» a bancos, governos e instituições, da pornografia a fraudes e chantagens vári
etc…., ou seja nela cabe tudo, do melhor ao pior, das melhores contribuições aos mais repugnan
crimes e/ou atentados a liberdade individual ou colectiva.
O homem profano perde-se nas solicitações mundanas. O consumismo, a falta de interiorização deixa
esquecido de si mesmo. Nessa alienação passa a buscar a felicidade fora de si mesmo, no fanatism
religioso, no alcoolismo, noutros extremismos, nas drogas e em tudo o mais que foge à própria pesso
numa fuga ao seu mundo vazio. A convivência com os vícios, acaba por fazê-lo cada vez mais infeliz
A Maçonaria sendo o oposto de tudo isso, persiste no desenvolvimento pessoal e social, no seu se
Será que no nosso modesto contributo para a transformação da «pedra bruta» que alimen
permanentemente a nossa acção não poderíamos fazer mais e melhor para uma aplicação prática d
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nossos princípios ao mundo profano? Sempre preconizámos que os Maçons, com o devido resguar
das actividades em loja (rituais, funcionamento interno, etc), devem disponibilizar informaç
seleccionada que possibilite esclarecer e formar, no fundo divulgar sustentadamente os fundamento
os objectivos que nos unem, reforçando a difusão correcta dos nossos valores.
Basta pesquisar na Net para nos certificarmos que são crescentemente numerosos os sites e/ ou Blo
de Lojas, Obediências, individuais, de grupo e livrarias dedicadas, onde se faz divulgação
Maçonaria. Os sites / Blogs das Lojas estão cada vez mais sofisticados e apelativos, evoluindo
aspecto gráfico, tirando partido das novas facilidades e SW disponíveis. Porém nem sempre
conteúdos acompanharão plenamente o grafismo que os envolve ou vice-versa. Essa será também um
tarefa a melhorar e um objectivo a ter sempre presente.
Sendo óbvio que o acesso universal à informação não se traduz automaticamente em conhecimen
representa «à priori» uma pretensa igualdade de oportunidades, mas será que potencia ou refor
aquele objectivo? O acesso à informação (vide: Barreto, Castells e outros) (1), (2) e (9) deve també
pressupor um patamar mínimo individual, ou seja níveis mínimos de literacia, cultura e «consciên
crítica» por parte da generalidade da população, para que possa efectivamente tirar proveito
informação e transformá-la em algum conhecimento.
V – A Maçonaria e o Futuro – questões e interrogações
O combate de há trezentos anos era o de convencer a sociedade inteira da igualdade essencial dos se
membros. Hoje, e sobretudo no Futuro o desafio é o de consciencializar todos de que essa igualdade
se concretiza verdadeiramente se for permitido a cada um desenvolver a sua individualidade. Porq
cada um de nós é verdadeiramente único e diferente entre iguais. E é essa Diferença na Igualdade qu
afinal, constitui a maior riqueza de uma sociedade.
Importa pois ter consciência das potencialidades / ameaças que a Globalização oferece à Maç:. e
Sociedade, sem perder a noção do que é mais importante: a vivência maçónica na sua globalidade
trabalho dos obreiros em Loja e a sua ligação e continuidade no mundo profano.
Poderão os princípios que defendemos pactuar com a sociedade unidirecional que nos impõem,
nome da idolatria aos omnipresentes mercados e do bezerro de ouro do sucesso individual, s
princípios, sem ética e sem valores, baseado numa «competitividade» em que muitos partem
situações tão díspares ??? Poderá um Maçom aprovar aqueles pressupostos ou permanecer alhead
indiferente, olhando convenientemente para o lado, fingindo ignorar ou até ver ???
Nas suas áreas originais, a Maç:. anglo-saxónica auto-classificada de “regular”, está a encontrar ca
vez mais dificuldades, vítima da sua incapacidade de se renovar, apesar de ainda contribuir com cer
de 85% a 90% dos efectivos maçónicos a nível mundial (A. Bauer (6)). Mas na Europa e no resto
mundo, o espaço maçónico liberal, adogmático e laico apesar de ter crescido, não conseguiu compens
estas perdas, para além de não ter práticamente representação no mundo asiático.
Com a globalização, a vida moderna empurra-nos insensivelmente para a massificação e
generalização. Cada vez mais, cada um de nós é menos um indivíduo e mais um número, um factor, u
pequeno elemento de um conjunto cada vez mais numeroso, uma formiga num gigantesco formigue
global.
É cada vez mais urgente que o ser humano descubra que a Maçonaria permite aos que a integram disp
de um espaço, de tempo e de locais em que cada um consegue afastar essa asfixiante sensação de s
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apenas uma peça do imenso formigueiro humano e assumir-se como indivíduo inserido num
comunidade, interagindo com ela e com os outros componentes.
A história mostra-nos contudo que as Obediências Maçónicas são estruturas pesadas e com muitos
por vezes difíceis) equilíbrios internos e que os grandes avanços e/ ou alterações sociais nos qu
muitos maçons têm tomado parte activa, só mais tarde e com muita resistência, vêm a
endogeneizados (recorde-se a situação da mulher na Maçonaria, a Obediência «Prince-Hall», en
outros….).
A Maçonaria, entre o esquadro e o compasso, tem de encontrar o seu próprio modo de incorpora
nova realidade no desenvolvimento da sua actividade, ou não fosse a nobre herdeira do iluminismo e
Royal Society.... . Sem prescindir dos seus princípios fundamentais, deve aproveitar a oportunida
para divulgar e reforçar a sua mensagem solidária de Liberdade, Igualdade, e Fraternidade.
Alguns IIr:. (4) acreditam que a Internet banaliza e desvirtua a Maçonaria. Cremos que tal n
acontecerá se, para além do necessário resguardo do trabalho em Loja, a Informação dos Site
Blogs estiver bem estruturada e consistente, moldada por uma estética apelativa mas simultânemen
sóbria, conducente com a dignidade da Instituição. A disponibilidade da informação, os grup
formais ou informais de Iir:. em todas as obediências, os blogs e as páginas pessoais nos novos mei
de comunicação e de informação representam esta nova tendência.
A respeito da inter-relação entre a Globalização, a Sociedade e a Maçonaria, coloco resumidamente
V/ apreciação algumas questões com que me interogo, face ao futuro:
1 – Como contrariar os danos profundos na coesão social das sociedades, na democracia e no ambien
e ao mesmo tempo tirar partido dos impactos eventualmente positivos? Qual o papel da Maçonaria fa
às consequências da Globalização desregulada?
2 –Nos tempos actuais será que a Maç:. é uma questão de género? Qual o papel da Mulher
Maçonaria ? Será que ainda faz sentido interpretar dogmáticamente as «Constituições de Anderson
Até quando estaremos a afastar a outra metade do mundo dos nosso meio ? (de salientar o papel
GOdF a par da aparente estagnação da N:.A:.O:.? )
3 - Que evolução se perspectiva para a Maç:., e em que moldes poderá contribuir para o reforço d
valores individuais e colectivos da Sociedade?
4 - Com a globalização, a sociedade da Informação e as redes sociais podem ou não contribuir pa
uma difusão mais eficaz dos princípios e ideais maçónicos, um mundo mais humanizado e justo e um
sociedade progressivamente mais aberta e livre?
5 - Será que, internamente, a Internet (como entendemos) pode ser ( ou já é) importante para:
- difusão e pesquisa de documentação complementar (literatura, bibliografia, trabalhos, de autor
historiadores ou investigadores devidamente certificados e /ou consistentes) ;
– Divulgação de realizações / eventos programados, desde que não afecte a integridade, segurança
desempenho da organização, face ao mundo profano.
- Contrariar consistentemente as provocações / distorções e auxiliar a correcta divulgação dos noss
principios; e até perspectivar o arquivo e històrico das LLoj.. na «Cloud», apesar dos eventu
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vulnerabilidades de segurança (mas a que todos computadores e sistemas actuais não fogem....), des
que alvo de protecção adequada.
6 – Como captar o interesse e mobilizar a juventude, dado que sem rejuvenescimento e sem
Transmissão, vamos alegremente definhando, sendo urgente inverter a tendência…..
7 - Como nos adaptar aos novos tempos, face aos perigos do isolamento e da obsolescênc
Intervenção mais aberta na sociedade ?. As eventuais “Conferências on-line” podem não es
assim tão longe, e não só...
Curiosamente, a imutável linha de rumo da Maçonaria parece actuar como força de equilíbrio
Sociedade. No passado, quando imperavam os dogmas, as castas sociais e a exploração, a Maçona
foi um espaço de igualdade e fraternidade, de liberdade e de futuro. Hoje, quando os globalizadores
Finança nos pretendem impor uma normalização acrítica e o «pensamento único», a Maçonaria tem
permitir a cada um de nós que exercite, execute e desenvolva a sua individualidade.
As épocas sucedem-se, as modas vêm e vão, os tempos mudam mas os Valores essenciais são peren
e cultivá-los com equilíbrio saudável é Arte verdadeiramente Real! Porque os Valores que cultivam
e recebemos dos nossos antecessores e que temos a obrigação de transmitir aos vindouros, s
intemporais, essenciais e imprescindíveis para o Homem e para a Humanidade, o tempo futuro tem
ser de crescimento, consolidação e de valorização.
É necessário, como acreditamos, que a Maçonaria e as Lojas subsistam e se desenvolvam, ne
novo contexto, em prol da expansão dos valores humanistas estruturantes que preconizamos, com
refúgio e protecção face aos desiquilíbrios sociais vigentes, que a Globalização perspectiva cada v
mais ameaçadores.
Para o concretizar teremos provávelmente de nos abrir mais à Sociedade, sem nos descaracterizar
transformar os rituais em memórias ou relíquias do passado, o que por si só não será tarefa fácil,
que internamente será preciso encontrar o justo equilíbrio entre as concepções mais dogmáticas e
demasiado liberalizantes. Esta é por certo uma das tarefas chave dos MMaç:. e das Lojas nos nov
tempos. O Grande Arquitecto do Universo por certo nos apoiará no aproveitamento e utilizaç
adequados das novas ferramentas e oportunidades proporcionadas pela sociedade em Rede, já que pa
a divulgação criteriosa da nossa mensagem e valores são essenciais o conteúdo e o objectivo e n
tanto o veiculo de transmissão……
Como o faremos cabe-nos a nós MM:. MMaç:., a nível individual e colectivo, analisar, decidir
sobretudo implementar para possamos dar corpo à nossa missão primordial, que é a de TRANSMITIR
Bibliografia
1) - «A Sociedade em Rede» – Manuel Castells
2) - «A Galáxia Internet – Reflexões sobre a Internet, Negócios e Sociedade» – Manuel Castells
3) - "L’Internet est-il Maçonnique ?", Jiri Pragman
4) - «La Franc-Maçonnerie est-Elle Internet Compatible?» - Georges-marc Benamou
5) - «Making Globalization Work» – Joseph E. Stiglitz – W. W. Norton & Company (2006)
6) - « Le Crépuscule des Fréres» - Alain Bauer
7) – Revista “Cultura Masònica” Nº 10 -. Editorial Masónica
8) – “A Sociedade em Rede - considerações numa perspectiva maçónica” - Salvador Allen:. M:.M:.
9) – “Globalização e Desenvolvimento” – Frederico Bonaglia e A.Goldstein – Editorial Presença (Jan.2006)
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Este Bloco é produzido
pelo Irmão Pedro Juk, às segundas,
quartas e sextas-feiras
questões diversas
Em 15/04/2016 o Respeitável Irmão Alvimar Luciano Ventura, Loja Fausto
Cardoso Toscano, 2.726, REAA, GOB-ES, Oriente de Boa Esperança, Estado
do Espírito Santo, solicita as seguintes informações:
alvimarventura@gmail.com
Mais uma vez, recorro aos seus valiosos préstimos para que eu possa dar
continuidade a meu estudo sobre o Organograma do GOB existente hoje, mais especificamente
sobre as Assembleias Legislativas, tais como:
Quando foi implantado no GOB o atual organograma (Executivo, Legislativo, Judiciário, etc.)?
Qual a Constituição, Lei, Decreto, etc. que o implantou?
Em outros países existe o mesmo organograma, ou somente no Brasil?
Quando, porque e quais os critérios para adoção das alfaias dos Deputados das Assembleias
Federal e Estadual e porque das cores vermelho, azul e branco?
Porque existe nos aventais de autoridades, principalmente de Deputados, os pingentes que
seriam do avental de MI, sendo que nem todos que os usam, o são?
Depois da Convenção de Lausane, França, que padronizou os aventais de Aprendiz,
Companheiro, Mestres e MI, houve alguma outra regulamentação oficial para a maçonaria de um
modo geral, ou cada potencia determina conforme sua interpretação particular?
Em obras de vários autores consta que a disposição de nossos Templos foi baseada na
disposição do Parlamento Inglês, procede?
Os pingentes nos aventais significam poder, autoridade, direção, presidência, ou tem algum
outro significado, ou são somente enfeites, podendo ser usados por qualquer Obreiro?
No 21º Landmark de Mackey consta que é indispensável à presença de um Livro da Lei no Altar,
porém, não consta a obrigatoriedade de sua abertura e leitura de nenhuma parte. Sabemos que
em alguns ritos praticados pelo GOB existe esta pratica, e em outros não. Quais os ritos que
fazem leituras de Salmos e quais? Os ritos que só atendem ao Landmark e se tem algum que
nem faz uso do Livro da Lei?
Há embasamento legal de que as Assembleias Legislativas trabalhem nos mesmos parâmetros
de uma Loja, inclusive com a mesma ritualística, uma vez que são Instituições distintas?
Considerações: Quanto às duas primeiras questões (organograma e implantação) oriento o
Irmão a pesquisar diretamente no Poder Central, já que eu não possuo no momento essas
informações.
- Penso que esse sistema administrativo não é unânime na Maçonaria universal. Em cada
País a Maçonaria se adequa às leis constituídas. No próprio Brasil, em se tratando das
6 – Perguntas & Respostas
Pedro Juk
JB News – Informativo nr. 2.237– Florianópolis (SC) – segunda-feira, 14 de novembro de 2016 Pág. 23/29
Obediências o sistema administrativo pode se diferir. Veja por exemplo o que adota a CMSB e
as Grandes Lojas Estaduais.
- Quanto à adoção das alfaias elas certamente sofreram modificações ao longo do tempo.
Nesse sentido, informações mais específicas podem ser encontradas na própria Soberana
Assembleia Federal e nas Poderosas Assembleias Estaduais. Eu não possuo esses dados.
Informações nesse sentido demandam de cuidadosa pesquisa. Devido à extensão do assunto,
eu pouco me envolvo nessas ponderações administrativas, sobretudo nas que envolvem as
Assembleias.
- Quanto às cores, genericamente no que concerne à heráldica oficial do GOB, elas
surgiram historicamente da reunião das três Lojas que deram origem ao Grande Oriente
Brasílico (atual GOB) em 17 de junho de 1822. Naquela oportunidade as Lojas ancestrais
Comércio e Artes, União e Tranquilidade e Esperança de Niterói, reunidas em assembleia
resolveram adotar as cores azul, vermelha e branca como modo de identifica-las nas decisões
das reuniões realizadas conjuntamente. Assim os Obreiros por Loja eram facilmente
identificados por uma fita com a respectiva cor que ia presa ao braço direito do partícipe.
Provavelmente esse também tenha sido o motivo da adoção dessas cores para as alfaias.
À bem da verdade esse critério atualmente não é usado por todas as Assembleias
Estaduais, posto que as cores às vezes diferenciam-se conforme o Estado da Federação.
- Historicamente os tais pingentes com sete bolinhas não tem embasamento tradicional.
Embora alguns autores até façam esforço para dar interpretações diversas, esses “pingentes”
não são símbolos de identificação. Então não é critério fundamentado na história de que esses
pingentes com bolinhas necessariamente identifiquem um Mestre Instalado. Aliás, o que
identifica um M I, além da cerimônia regular pela qual ele obrigatoriamente tenha passado, é
o seu avental que não é igual ao das autoridades constituídas na Obediência, mesmo que
alguns dos seus adereços até possam parecer iguais.
Outro aspecto é que Mestre Instalado tem sido apenas e tão somente um título honorífico
ou distintivo, portanto nele não há nada de tão especial que possa o diferenciar ao ponto de
existir para ele ornatos exclusivos.
- O Conselho de Lausanne realizado na Suíça em 1.875 regulamentou os paramentos para o
Rito Escocês Antigo e Aceito, dentre eles o avental debruado com uma fita vermelha e com as
iniciais M B para o grau de Mestre. Entretanto, é bom que se diga que a Maçonaria não é
exclusivamente composta apenas pelo REAA.
Existe um imenso número de ritos com as suas próprias particularidades que a compõe,
ritos esses que trazem consigo a sua própria marca cultural e doutrinária.
No que concerne ao Grande Oriente do Brasil, o avental azulado do Rito Escocês possui
uma história longa e confusa, já que existiram influências e obras de palpiteiros que deixaram
na contra mão da história o avental escocês com a coloração azul.
Genuinamente o avental de Mestre do REAA (vide Conselho de Lausanne) deveria ser
vermelho.
O Respeitável Irmão Hercule Spoladore redigiu uma excelente peça de arquitetura tratando
do caso e que foi pulicada recentemente no diário JB NEWS. Recomento o conhecimento dessa
síntese histórica.
Ainda sobre a Convenção de Lausanne e a regulamentação do avental de M I, esta é
uma assertiva equivocada. Há que se compreender que esse título honorífico é puro enxerto no
escocesismo (inserido no GOB desde 1.968).
Sabidamente o REAA é filho espiritual da França e na França existe o Venerável e os ex-
Veneráveis, desconhece-se o título Mestre Instalado. Instalação é tradição de rituais e trabalhos
ingleses, não franceses. Nesse sentido, jamais o Conselho de Lausanne regulamentaria o
avental de um Mestre Instalado pela própria inexistência desse título.
Ratifico: esse título honorífico não existe na Maçonaria francesa. Aliás, na França poder-se-
ia dizer que instalação significa simplesmente posse. A propósito, M I não é grau.
JB News – Informativo nr. 2.237– Florianópolis (SC) – segunda-feira, 14 de novembro de 2016 Pág. 24/29
Quanto à regulamentação ampla para os aventai em nível mundial ela não existe. Existem
mesmo são enxertos e invenções ao sabor de algumas Obediências que teimam em confrontar
à Verdade.
- Isso se refere à disposição interna, cuja posição se assemelha aos assentos do
Parlamento Britânico (Primeiro Ministro e os parlamentares). Isso fica óbvio porque a pedra
fundamental do primeiro Templo maçônico advém dos meados do século XVIII em Londres.
Já no que conceitua o seu aspecto místico e alegórico o Templo ele tem influência da Igreja
Católica que teria antes sido a protetora dos canteiros dos Construtores Medievais - ancestrais
da Moderna Maçonaria.
- A origem dos tais pingentes são as franjas que imitam os aventais operativos que eram
presos à cintura por dispositivos que envolviam o corpo e eram amarrados pela frente. As
sobras desses cordões iam se desfiando pelo uso diário do avental. Assim essa forma adquirida
deu origem às franjas frontais dos aventais ingleses.
Agora bolinhas presas como adornos são na verdade produtos da imaginação.
A questão do adorno não é a de que qualquer um possa usar. A questão é usar os
paramentos aprovados e em vigência pela Obediência, estando eles certos ou errados.
Paramentos devem estar de acordo com o grau simbólico ou algo específico que seja apenas de
direito de uma autoridade constituída.
- Não por ser um Landmark de Mackey que, diga-se de passagem, o GOB não mais os
reconhece como os classificados por esse autor.
À bem da verdade a grande maioria dos Landmarks relacionados por Mackey não são os
verdadeiros Landmarks.
Landmarks, que assim podem ser classificados, devem ser imemoriais, espontâneos e
universalmente aceitos – veja as classificações de Pound, de Findel, por exemplo.
A despeito de qualquer classificação, de qualquer maneira, o 21º de Mackey é
indubitavelmente um verdadeiro Landmark, já da sua categoria emana a obrigatoriedade da
presença do Livro da Lei, do Esquadro e do Compasso – as Três Grandes Luzes Emblemáticas
da Maçonaria (sistema latino), ou as Três Luzes Maiores (sistema anglo-saxônico) na Loja.
Quanto à leitura ou não de um trecho do Livro da Lei, a mesma não é obrigatória como
Landmark, apenas sendo imprescindível se o Rito, ou o Trabalho (working) assim determinar.
No que diz respeito ao REAA, rito de origem francesa, está prevista a leitura – não
propriamente de um salmo - porém de um trecho, como é no caso no Primeiro Grau a tradicional
leitura em João, 1, 1 – 5. Aqui introduziram o Salmo 133 equivocadamente, entretanto esse não é
caso para aqui argumentado.
Assim, existem ritos que apenas abrem o Livro e dispõem sobre ele o Esquadro e o
Compasso, outros são os que dispõem os instrumentos posteriormente à leitura, outros ainda
apenas conservam as Luzes Emblemáticas sem nem mesmo abrir o Livro, etc. Afinal essas são
particularidades de cada um dos diversos ritos e costumes que compõem a Maçonaria.
Sugiro o Irmão que perscrute a matéria nos diversos rituais possíveis de encontrar e
observe a forma desses procedimentos, já que aqui não há espaço para comentar todas essas
particularidades.
No que diz respeito ao formato de trabalho na reunião dos Irmãos Deputados, tudo depende do
que preceitua o regimento interno da respectiva Assembleia. No meu modo de pensar, essa
Assembleia é maçônica, assim nada mais correto seria de que ela ao se reunir para trabalhar, o
fizesse à moda de uma sessão maçônica. Essa é apenas a minha opinião
T.F.A. PEDRO JUK –
jukirm@hotmail.com -
Jun/2016
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(as letras em vermelho significam que a Loja completou
ou está completando aniversário)
GLSC -
http://www.mrglsc.org.br
GOSC
https://www.gosc.org.br
Data Nome da Loja Oriente
05.11.1997 União do Vale nr. 69 Blumenau
10.11.2001 Arte Real Santamarense nr. 83 Sto. Amaro da Imperatriz
14.11.1983 Obreiros da Liberdade, nr. 37 Xaxim
14.11.1983 29 de Setembro nr. 38 S. Miguel do Oeste
17.11.1950 14 de Julho nr. 03 Florianópolis
17.11.1986 Templários da Arte Real nr. 44 Blumenau
17.111993 Rei David nr. 58 Florianópolis
18.11.1993 Ottokar Dörffel nr. 59 Joinville
19.111996 Ordem e Progresso nr. 65 Joaçaba
19.11.2003 Fraternidade Lourenciana nr. 86 S. Lourenço do Oeste
19.11.1996 Manoel Gomes nr. 24 Florianópolis
21.11.1986 Liberdade e Justiça nr. 45 Abelardo Luz
21.11.1994 Fraternidade Capinzalense nr. 52 Capinzal
21.11.1992 União e Verdade nr. 53 Florianópolis
24.11.1982 Ary Batalha nr. 31 Florianópolis
Data Nome da Loja Oriente
02/11/1991 Seixas Neto Florianópolis
03/11/1971 Acácia dos Campos Campos Novos
03/11/2010 Colunas da Sabedoria Joinville
07/11/2001 Zodiacal Florianópolis
11/11/2005 Harmonia e Perseverança Itajaí
15/11/1979 Ciência e Trabalho Tubarão
22/11/1997 Templários da Liberdade Pinhalzinho
25/11/1977 Fraternidade Catarinense Florianópolis
7 – Destaques (Resenha Final)
Lojas Aniversariantes de Santa Catarina
Mês de Novembro
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GOB/SC –
http://www.gob-sc.org.br/gobsc
Data Nome da Loja Oriente
03.11.99 Delta do Norte - 3273 Florianópolis
04.11.81 Palmeira da Paz - 2121 Blumenau
09.11.10 Regeneração Guabirubense, 4100 Brusque
12.11.99 União e Justiça - 3274 Chapecó
15.11.01 Verdes Mares - 3426 Camboriú
15.11.96 Verde Vale - 3838 Blumenau
19.11.80 União Brasileira - 2085 Florianópolis
19.11.04 Verdade e Justiça - 3646 Florianópolis
21.11.69 Jerônimo Coelho - 1820 Florianópolis
22.11.95 Luz da Verdade - 2933 Lages
24.11.92 Nereu de O. Ramos - 2744 Florianópolis
25.11.04 Luz e Frat Rionegrinhense -3643 Rio Negrinho
25.L1.06 Obreiros da Terra Firme - 3827 Florianópolis
29.11.11 Ciência e Misticismo - 4177 São José
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Caro Irmão:
A Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônica, a Chio da Botica, sente-se horada em
convidá-lo para mais uma brilhante palestre a ser proferida pelo nosso Irmão Hercule Spoladore,
Membro Fundador da Loja de Pesquisas Maçônicas Brasil, Oriente de Londrina – PR e Membro
Correspondente nº 1 da Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas, em comemoração ao
21º aniversário de fundação de nossa Loja;
A Administração do Palácio Maçônico está liberando o ingresso pela entrada principal da Av.
Aureliano Figueiredo Pinto. 945.
Vossa presença muito nos honrará.
Pela atenção e comparecimento deixamos um TFA
Cesar Volnei da Luz Gomes
Venerável Mestre
Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas – GORGS
Porto Alegre - RS
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Ir Marcelo Angelo de Macedo, 33∴
MI da Loja Razão e Lealdade nº 21
Or de Cuiabá/MT, GOEMT-COMAB-CMI
Tel: (65) 3052-6721 divulga diariamente no
JB News o Breviário Maçônico, Obra de autoria do saudoso IrRIZZARDO DA CAMINO,
cuja referência bibliográfica é: Camino, Rizzardo da, 1918-2007 - Breviário Maçônico /
Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014 - ISBN 978-85.370.0292-6)
Para o dia14 de novembro:
Regularidade
Regular é o sinônimo de legitimidade; diz-se regular o maçom que está em dia com os
seus compromissos perante a sua Loja; regular é uma Loja que está filiada a um Poder
Central e que cumpre com todas as suas obrigações administrativas. Regular é a
Potência Maçônica que cumpre as Regras Internacionais das demais Instituições
congêneres e que possui o reconhecimento de todas as demais Potências
Internacionais.
Regular é sinônimo de obediência, de cumprimento dos preceitos que aceitou a Loja
ao receber sua Carta Constitutiva; do cumprimento do maçom de seus deveres. A
Regularidade Maçônica faz com que todos os filiados de uma potência regular
estejam amparados espiritualmente e reconhecidos por toda a Fraternidade Universal.
Uma Loja surge espontaneamente, formada por um grupo de maçons separados de
suas Lojas mãe e que obviamente não é Regular, pode adquirir a sua Regularidade por
meio de um processo administrativo junto à Potência que jurisdiciona o território
onde está instalada.
Por sua vez, o maçom irregular pode adquirir sua regularidade uma vez que preencha
as exigências administrativas da Potência Regular a que deseja filiar-se.
A rigor (mas é tolerado), o maçom não pode “visitar” e assistir aos trabalhos de uma Loja irregular.
Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 337.
Visite o site da Loja
Professor Mâncio da Costa nr. 1977
www.manciodacosta.mvu.com.br
Florianópolis
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Ir Franklin dos Santos Moura
Loja Prof. Hermínio Blackman 1761
Vila Velha – GOB-ES
Membro Fundador da ACADGOB-ES
Cadeira 22, Patrono Wagner Araújo
fsmoura1761@yahoo.com.br
Por que não vindes?
Pousa um vazio no lugar de ofício não preenchido
Outra vez não ouvimos sua voz...
Rompendo em dor a Egrégora que não se forma.
Quero que venhas meu Irmão!
Ultrapassando o duelo espiritual e material de cada dia.
Esqueça das falhas e dos problemas lá fora e aqui dentro
Nutra o desejo de dividir seu fardo entre nós.
Aqueça seu desespero com nosso fraterno abraço...
Ocasião melhor não há, tenha certeza!
Valorosa é sua presença,
Isso mantém de pé nossas colunas, afinal
Nada pode apagar a Luz que recebeste.
Decida por não desistir e venha, pois
Encontrarás uma família de braços abertos
Saudosa, e contigo, no caminho de ser Justa e Perfeita.
Uma homenagem e um apelo aos Irmãos que duelam todos os dias de sessão
e acabam cedendo a uma progressiva ausência.

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  • 1. JB NEWS Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Editoria: Ir Jeronimo Borges Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente Academia Catarinense Maçônica de Letras Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte O JB News saúda os Irmãos leitores de Viçosa – MG (desde 1871 criando talentos) Saudações, Prezado Irmão! Índice do JB News nr. 2.237 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 14 de novembro de 2016 Bloco 1-Almanaque Bloco 2-IrJuarez de Oliveira Castro – Bater no Avental (Foco & Ação ) Bloco 3-IrValdemar Sansão – A Simplicidade e o Poder Bloco 4-IrMaçonaria – O por que da Corda de 81 Nós? Bloco 5-IrSalvador Allende – Globalização, Sociedade em Rede e Maçonaria – perspectivas e .... Bloco 6-IrPedro Juk – Perguntas & Respostas – do Ir Alvimar Luciano Ventura (Boa Esperança - ES) Bloco 7-Destaques JB – Breviário Maçônico p/o dia 14 de novembro e versos do Irmão e Poeta Franklin dos Santos Moura (Vila Velha – ES)
  • 2. JB News – Informativo nr. 2.237– Florianópolis (SC) – segunda-feira, 14 de novembro de 2016 Pág. 2/29 14 de novembro Início da construção da Ponte Hercílio Luz em 1922 Nesta edição: Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet – Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e www.google.com.br Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores. 1 – ALMANAQUE Hoje é o 319 dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Cheia às 10h52) Faltam 47 dias para terminar este ano bissexto Dia dos Bandeirantes e dia Mundial do Diabetes Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado. Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária. EVENTOS HISTÓRICOS (Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki) Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
  • 3. JB News – Informativo nr. 2.237– Florianópolis (SC) – segunda-feira, 14 de novembro de 2016 Pág. 3/29  1821 - Porto Alegre no Rio Grande do Sul é elevada à categoria de cidade por D. Pedro I.  1922 - Início da construção da ponte Hercílio Luz, em Florianópolis.  1932 - Inaugurada a primeira linha de bondes ligando o bairro de Harlem ao centro de Nova York nos Estados Unidos.  1945 - Bolívia é admitida como Estado-Membro da ONU.  1958 - Emancipação do município de Iaciara- Brasil.  1963 - Escola Nacional de Florestas é transferida de Viçosa para Curitiba (veja Engenharia florestal).  1975 - No Brasil o Presidente Ernesto Geisel cria o Programa Nacional do Álcool para enfrentar a crise do petróleo.  2003 - Descoberta do planetóide Sedna. 1960 Morre D. Inocêncio Engelke, bispo de Campanha. Era natural de Joinville, onde nasceu a 11 de maio de 1881. 1962 Morre, em Itajaí, Marcos Konder. Foi superintendente municipal e deputado estadual em várias legislaturas. Pertenceu à Academia Catarinense de Letras, tendo publicado vários trabalhos, inclusive uma biografia de Lauro Muller, premiada pela Academia Brasileira de Letras, em 1953 1982 Fundação da Loja Obreiros da Liberdade nr. 47, de Xaxim (GLSC) 1983 Fundação da Loja 29 de Setembro nr. 38, de São Miguel do Oeste, (GLSC) Fatos maçônicos do dia Fonte: O Livro dos Dias (Ir João Guilherme) e acervo pessoal Fatos históricos de santa catarina
  • 4. JB News – Informativo nr. 2.237– Florianópolis (SC) – segunda-feira, 14 de novembro de 2016 Pág. 4/29 Em Florianópolis visite Marinas Palace Hotel Rua Manoel Mancellos Moura, 630 - Reservas: 3266-0010 – 3266-0271 O hotel dos Irmãos, na Praia de Canasvieiras (Mesmo na temporada o Irmão sempre tem desconto especial) Ir Jorge Sarobe (Loja Templários da Nova Era) Cunhada Gladys Sarobe – Contadores • Área Societária : Abertura /Regularização/Fechamento de empresas • Área Trabalhista: Elaboração de folha de pagamento • Área Fiscal : Planejamento Tributário • Área Contábil: Empresas e Condomínios • Cálculos Periciais • Imposto de Renda Pessoa Física e Jurídica Rua dos Ilhéus, 46 - Sala 704 - Centro - Florianópolis - SC CEP 88010-560 contato@sarobecontabilidade.com.br Fones: (48) 3266-0069 - (48) 3334-2500 Visite o Site: www.sarobecontabilidade.com.br
  • 5. JB News – Informativo nr. 2.237– Florianópolis (SC) – segunda-feira, 14 de novembro de 2016 Pág. 5/29 O Ir Juarez de Oliveira Castro, MI da Loja Alferes Tiradentes, Florianópolis - escreve às segundas-feiras (48) 9983-1654 (Claro) - (48) 9801-9025 (TIM) juacastr@gmail.com – http://www.alferes20.net Bater no Avental É dito que na maçonaria vivemos de símbolos e alegorias para transmitir os conhecimentos. E eles são significativos e interessantes. E isso está alicerçado na definição que fazem da Maçonaria: “um sistema de moral velada por alegorias e ilustrada por meio de símbolos”. Vale lembrar a diferença entre símbolo e alegoria. Para símbolo vou buscar o que disse Joaquim Gervásio de Figueiredo de que é a representação gráfica ou pictórica de uma ideia ou princípio. O símbolo seria um modo de pensamento e não de expressão. Para alegoria vou ficar com a definição do Professor Carlos Cela: “Uma alegoria é aquilo que representa uma coisa para dar ideia de outra através de uma ilação moral”. Um exemplo poderia dar: um Aprendiz desbastando a Pedra Bruta, pois está representando atos ou ideias. Com a riqueza que tem a Maçonaria com os símbolos e alegorias, ela tem, também, os gestos corporais, os aplausos - que são as manifestações de alegria - com as baterias dadas por pancadas. Temos vários gestos de afirmação, como o sinal de aprovação do Balaústre, de abstenção, porém o que me chama mais atenção é o bater no Avental. O Avental é um dos símbolos mais importantes da Ordem, por simbolizar o trabalho. A importância vem da obrigação de tê-lo em todas as reuniões maçônicas. Quando nos é perguntado se estamos satisfeitos e batemos no avental, estamos afirmando que aprendemos, que tudo transcorreu bem, e que estamos saindo com mais vigor para começar uma nova semana. Não consegui encontrar nenhum sentido simbólico no gesto de bater no avental, a não ser de afirmar que estamos satisfeitos com a sessão, quando o Orador afirmar que a sessão transcorreu dentro dos princípios e leis maçônicas, estando tudo justo e perfeito. Ao certificar que estamos contentes e satisfeitos é porque recebemos nosso “salário” e o proclamamos batendo, com a mão direita espalmada no Avental, em sinal de afirmação. 2 –Bater no Avental - (Foco & Ação) Juarez de Oliveira Castro
  • 6. JB News – Informativo nr. 2.237– Florianópolis (SC) – segunda-feira, 14 de novembro de 2016 Pág. 6/29 MENSAGEM DO DIA – A SIMPLICIDADE E O PODER Valdemar Sansão Dia 12 de novembro A SIMPLICIDADE E O PODER A maior parte das vezes não somos obedecidos, porque não obedecemos primeiro! Simplicidade – A Maçonaria permanece unida pelos valores da democracia, liberdade e respeito à lei e da dignidade humana, independente de origem, cor da pele, religião ou opinião política de seus membros. Contudo, há Lojas maçônicas que têm seus intrujões, seus ridículos, seus pretensiosos que, protegidos pela tolerância, se servem da paciência do grupo que lhes permite falar de todas as coisas tão ousadamente como se delas tudo soubessem e que pudessem sustentar contra os mais hábeis. À humildade às vezes falta simplicidade. O simples não se questiona; não se aceita nem se recusa; não se louva nem se despreza; não se interroga nem se contempla; não se ostenta nem se considera perfeito; Ele é o que é, simplesmente, sem desvios, sem afetação, pois perfeição lhe parece uma palavra grandiosa demais para sua existência. Simplicidade é liberdade, leveza, transparência. Nada é tão forte e persuasivo como a simplicidade. Nada é mais simples que a grandeza; na verdade, ser simples é ser grande. A palavra simples – A palavra é o grande órgão revelador do espírito, a primeira forma visível que o espírito toma. Tal pensamento, tal palavra. Quem quiser reformar a sua vida no sentido da simplicidade, precisa ter cuidado com a palavra e com a pena. Que a palavra seja simples como o pensamento, que seja sincera e firme: Pense bem, fale e escreva francamente! A linguagem é agora mais simples; já não usamos cabeleira (peruca) e não escrevemos com punhos de renda; mas um sinal nos diferencia de quase todos os nossos antepassados – o nosso nervosismo – origem dos nossos exageros. A linguagem calma e sóbria é substituída por uma linguagem excessiva. Neste apelo à palavra simples, pedimos uma literatura simples, não como um dos melhores remédios para as nossas almas extenuadas, fartas de excentricidades, mas como penhor e uma fonte de união social. 3 – A Simplicidade e o Poder Valdemar Sansão
  • 7. JB News – Informativo nr. 2.237– Florianópolis (SC) – segunda-feira, 14 de novembro de 2016 Pág. 7/29 Popular não é o que convém a certa classe da sociedade, que se chama convenção. Popular é o que é comum a todos e o que os une. O que de melhor temos é incomunicável, metido no mais fundo de nós mesmos, não procura ostentação. Poder – Por poder entendemos todo o domínio que um homem tem sobre o outro, quer esse domínio seja extenso ou limitado. Não vemos modo algum de evitar que haja no mundo, homens desigualmente poderosos. Todo o organismo supõe uma hierarquia das forças. Alguns Irmãos são devorados pelo desejo do poder, de se tornar conhecidos, de sair da obscuridade. Pouco trabalho, muita pose. E a Maçonaria está infestada por eles. As obras filantrópicas são anunciadas com toques de trombeta. O abuso de tudo mostrar, ou melhor, de tudo exibir e de medir o valor das coisas pelo barulho que fazem, alteram o juízo dos mais sérios. Perguntamos às vezes se isso não acabará por transformar tudo numa vasta feira onde cada um rufa um tambor diante de sua Loja. A Maçonaria não é poder, a Maçonaria é servir. Poder e arrogância – Infeliz daquele que cai nas mãos de um ébrio de autoridade. Os detentores do poder ficam tão ansiosos por estabelecer o mito da sua infalibilidade que se esforçam ao máximo para ignorar a verdade. Esquece-se muito que o primeiro dever de quem quer que exerça o poder, é a humildade. A soberba não é autoridade. Nós não somos a lei. A lei está acima de todas as cabeças. O que fazemos é interpretá-la, mas para fazer valer aos olhos dos outros, é preciso que primeiramente nos tenhamos submetido a ela. O mando e a obediência na sociedade humana não passam afinal de duas formas da mesma virtude: a sujeição voluntária. É preciso ter vivido nas Escolas, no Exército, nas Repartições administrativas, ter seguido de perto as relações entre patrões e criados, ter parado um pouco onde quer que a supremacia do homem se exerça sobre o homem, para formar uma ideia do mal que fazem aqueles que praticam o poder com arrogância. De cada alma livre, fazem uma alma escrava, isto é, uma alma de revoltado. E parece que este efeito antissocial, se produz com mais certeza quando aquele que manda está mais aproximado pela sorte, daquele que obedece. O mais implacável dos tiranos é o tirano em ponto pequeno. Um chefe de oficina, ou um contramestre, emprega mais ferocidade nos seus processos que um diretor de fábrica, ou um patrão. Um sargento é mais duro para os soldados que o coronel. É como casas onde a senhora não tem mais educação que a criada. A ânsia pelo poder não se origina da força e sim da fraqueza. Segredo do entusiasmo - O segredo pertence aos que mandam com simplicidade, adoçando pelo espírito a dureza do fato. O seu poder não está nem em galões, nem no título, nem nas medidas disciplinares. Não se servem das ameaças, e, todavia tudo conseguem: por quê? Porque se sente que eles próprios estão prontos para tudo. O que confere a um homem o direito de pedir a outro homem o sacrifício do seu tempo, do seu dinheiro, das suas paixões, e até da sua vida, é que não só ele mesmo está resolvido a esses sacrifícios, mas que já se antecipou a fazê-los interiormente. Nas ordens dadas por um homem animado deste espírito, há não sei que força, que se comunica àquele que deve obedecer, e que o ajuda a cumprir o seu dever. Na Maçonaria nosso dever é empregarmos esforços, para que, dentro das Leis Universais que nos regem, e obedientes aos antigos usos e costumes de nossa Sublime Instituição, a união espiritual, a Concórdia e a Paz, pairem sobre os Maçons. Em todos os domínios da atividade humana, há chefes que inspiram, amparam e eletrizam os seus subordinados; debaixo da sua
  • 8. JB News – Informativo nr. 2.237– Florianópolis (SC) – segunda-feira, 14 de novembro de 2016 Pág. 8/29 direção, as tropas fazem prodígios. Com eles, são capazes de todos os esforços, prontos a entrar em combate com entusiasmo. Melindres – Existem pessoas que para elas, toda a advertência é uma ofensa; toda a critica, uma impostura; toda a ordem, um atentado à sua liberdade. Seriam incapazes de se sujeitar a uma regra. Respeitar regras, ou alguém, parece-lhes um absurdo mental. Dizem-nos a seu modo: não há lugar para ninguém, exceto para nós. Nada existe de mais miserável que o espírito do homem que está consciente do mal que faz. Não quer dialogar, prefere antes o artifício da ardileza, da “cama de gato”, achando-se sempre dono da verdade e da razão. Acreditamos no caminho do meio, do diálogo. Tudo pode ser visto de ângulos diferentes. Conhecemos a parábola dos cegos que descrevem o elefante. Um pegou no rabo dele e afirmou que o elefante era fino e pequeno; outro pegou numa pata e afirmou que o elefante era uma coluna, outro pegou na orelha e afirmou que o elefante era uma folha áspera. Os acontecimentos reais se decifram analisando suas partes. Conclusão – A natureza não procede aos saltos, mas por evolução lenta e segura. Imitemo-la no modo de preparar os novos Aprendizes. As instruções devem formar homens livres, educados e respeitosos para a liberdade; homens que sejam fraternos. De nossa parte, nenhuma autoridade temos, mas temos o direito de gritar para aqueles que nasceram com talento: trabalhem para os simples, para os esquecidos; façam-se compreender pelos humildes. Deste modo executarão uma obra de libertação e de pacificação; abrirão os mananciais onde outrora foram beber os mestres cujas criações desafiaram séculos porque souberam dar por vestuário o gênio, a simplicidade. A simplicidade de caráter é o resultado natural de profundo raciocínio. A vida é um canto eterno de beleza! Mas a vida é uma só e os homens são irmãos. Portanto não antagonize os outros. Distribua amor, compreensão, bondade a todos os que chegam. Assim como nosso inesquecível patrono, Professor RAIMUNDO RODRIGUES, vivendo com simplicidade, era um verdadeiro repartidor de sabedoria; tudo ensinou exemplificando na humildade, no seu amor, sem imposição ou arrogância. Nunca excederemos a grandeza desse sábio, que nos disse ao partir para o Oriente Eterno: “ lá continuarei a britar pedra”. Professor, pelas lições de simplicidade que nos ensinava em três minutos os objetivos mais importantes da filosofia, a prática da verdade e do bem. A distância pode causar Saudades, mas nunca o esquecimento. Que bom que existe Saudade. Mestre, sua benção de Paz e Harmonia! P.S – O que distingue um maçom não está na idade maçônica, no Avental que ostenta, no Grau, no cargo ou função que exerce, nem na fortuna que possui; tudo tão respeitáveis por si mesmos, mas a única distinção necessária consiste na sua simplicidade.
  • 9. JB News – Informativo nr. 2.237– Florianópolis (SC) – segunda-feira, 14 de novembro de 2016 Pág. 9/29 Ir José Valdecir Souza Martins (foto Academia) MM da Loja. Ordem e Progresso n° 25 G.·.L.·.E.·.M.'. S.'..·. - R.·.E.·.A.·.A.·. Campo Grande MNS valdeci3pontocom@gmail.com www.valdecimartins.com.br MAÇONARIA – O PORQUÊ DA CORDA DE 81 NÓS? Certo dia, conversando com um Irmão antigo e experiente de maçonaria, e abordando sobre tal assunto “corda de 81 nós” ele me disse que isso só passou a existir a partir dos anos 50 quando 81 grãos mestre de várias partes do mundo se reuniram em uma das chamadas mesas redondas da Confederação Maçônica Simbólica do Brasil – CMSB e daí surgiu a Corda de 81 Nós. Disse ainda ele que na CMSB existe esse registro. Respeitando a idade e tempos de maçonaria do Irmão, respeitei sua resposta e como um eterno aprendiz, fui em busca de uma resposta mística e esotérica, pois esta é a parte que mais busco estudar na Instituição maçônica. A corda simboliza ligação, vínculo, união, sobretudo quando possui um ou mais nós, significando uma ligação com as forças ocultas do universo. Já quando é representada estendida, sem nós, a corda simboliza ascensão, o ato de subir, de elevar-se. A corda que percorre o friso dos Templos das Lojas, tendo uma borla em cada uma de suas extremidades, que terminam diante das duas colunas da entrada. De distância em distância existem nós que são chamados “laços de amor”. Primitivamente, estas cordas com “laços de 4 – Maçonaria – O Por que da Corda de 81 Nós? José Valdecir Souza Martins
  • 10. JB News – Informativo nr. 2.237– Florianópolis (SC) – segunda-feira, 14 de novembro de 2016 Pág. 10/29 amor” eram desenhadas num pequeno paralelogramo, traçado no chão, com giz ou carvão que constituía o Painel da Loja e que posteriormente, foi substituído pelo “tapete”. No grau de aprendiz havia três laços, no de companheiro continham quantidades de laços diferentes e no de Mestre não haviam laços, era um desenho diferente. Já Joules Boucher (2001) defende que “Pode-se, portanto, pensar razoavelmente que os primeiros maçons especulativos, tendo substituído o cordel operativo por um cordão ornamental, deu muito naturalmente a este cordão nós em forma de “laços de amor‟. Essa espécie de nós figurando nos brasões o Painel ou Tapete da Loja que enfeixa os símbolos, essenciais da Maçonaria, pode ser considerado como o armorial maçônico” Abrindo aqui um importante parêntese a ser estudo, alguns autores dizem que a corda de 81 nós ao redor da abóbada é uma invenção brasileira. O que existe na tradição maçônica é a corda de 13 nós que servia para medições no canteiro de obras, onde houve uma germinação do rito das famílias Stuart na Escócia. Na França, algo parecido existiu como “laços de amor” nas decorações das Lojas, mas não se referiam à corda de 13 ou 81 nós. Sabemos que muitos de nossos estudos e da nossa própria história se perdeu no tempo. Mas aqui vai alguns pontos a ser estudado e analisado aos Irmãos que gostam de se aprofundar nos nossos estudos. * A estrutura destes “nós” (em forma de laços), representa o símbolo esotérico do infinito, indicando que a obra da renovação é duradoura e infinita. Este é um dos motivos pelos quais estes laços são chamados "Laços de Amor", porque demonstram a dinâmica Universal do Amor - na continuidade da vida. Além disso, o fato dos nós estarem abertos, em forma de laços, como um "8" deitado (∞), devem lembrar ao Maçom que é preciso tomar muito cuidado para não puxá-los. Eles devem permanecer como estão! Por quê? Um nó fechado, neste caso, significaria a interrupção e o estrangulamento da fraternidade que deve existir entre os Irmãos. * A disposição da corda inicia-se no “nó” central, que deve estar acima do Trono de Salomão (da cadeira do V.'. M.'.). Ele simboliza o número UM e tudo o que ele implica: unidade, indivisibilidade, sagrando-se ainda, por representar o Criador, princípio e fundamento do Universo. Este símbolo, especificamente, remonta à antiga escola Pitagórica. Desta forma, a corda conta ainda com quarenta “nós”, equidistantes, de cada lado que se estendem pelo Norte e pelo Sul. Reparem que a corda acaba terminando em duas borlas, em cada uma de suas extremidades, ambas relembram ao Maçom sobre a Justiça e a Prudência. * Segundo a maioria dos estudiosos, o fato da corda ser aberta em torno da Porta do Templo indica que a Ordem Maçônica é dinâmica e progressista, estando, portanto,
  • 11. JB News – Informativo nr. 2.237– Florianópolis (SC) – segunda-feira, 14 de novembro de 2016 Pág. 11/29 sempre aberta às novas ideias, desde que estas contribuam para a evolução do Homem e para o progresso racional da humanidade. Sem dúvida, a corda é a trena de hoje, assim como o terço tem sua representação em uma religião, a corda que como ferramenta, fala de união e força, pode ter em sua origem tal medida. Finalizo considerando em todos os sentidos, que o nó da corda dos Templos Maçônicos é o nó impresso nos ladrilhos do Templo de Salomão, e não o nó de uma corda de medidas, ou seja, é uma ferramenta emulada; ou seja, nos faz sentir nobre, nos igualando aos Irmãos em virtude e merecimento. Valdecir Martins - M.'. M.'. Membro da ARLS Ordem e Progresso – Nº 25 – Campo Grande/ MS - GLEMS Membro da cadeira 32 da Academia Maçônica de Letras do Estado de Mato Grosso do Sul – AML/MS BIBLIOGRAFIA. CASTELLANI, José. “O Rito Escocês Antigo e Aceito - História, Doutrina e Prática”. 2. Ed. São Paulo: A Trolha, 1995. FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. “Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa”. 2. ed. 30. Impr. Rio de Janeiro: Ed. Nova Fronteira. SIMBOLOS, Dicionário. Disponível em: < http://www.dicionariodesimbolos.com.br/corda/ >. Acesso em 06 de novembro de 2016. Compêndio Maçônico vol. – II janeiro de 1998.
  • 12. JB News – Informativo nr. 2.237– Florianópolis (SC) – segunda-feira, 14 de novembro de 2016 Pág. 12/29 Ir Salvador Allende M Mda Loja Salvador Allende, ao vale de Lisboa - GOL Globalização, Sociedade em Rede e Maçonaria perspectivas e interrogações Globalização, Sociedade em Rede e Maçonaria – perspectiva interrogações I – Introdução Nas reflexões éticas e filosóficas que fazemos, procuram manter permanentemente vivos os objectivos do nosso trabalho, questionando: É assim que me contr plenamente como ser humano? É esta a sociedade que permite o desenvolvimento integral do s humano? Se resolver a primeira é cumprir o caminho iniciático da Maç:. a segunda corresponde e manter o comprometimento com o papel do homem na sociedade e no mundo. Como o iremos faz nestes tempos simultaneamente difíceis e desafiantes marcados pela Globalização, é o q pretendemos lançar à reflexão. Segundo o sociólogo( polaco) Zygmunt Bauman (10) “ a globalização é a desvalorização da ord enquanto tal”, já que pode ser considerada como subversão dos territórios por obra do mercantilism dividindo mais do que une, já que cria uma diversidade cada vez maior entre quem possui («the haves e quem nada tem («the have-nots»). Para o intelectual (malaio) Martin Khor (10) a globalizaç representa simplesmente «uma versão actual do colonialismo», já que não sendo «natural» represen antes um “projecto preciso para tornar governos e indivíduos subalternos às forças de mercado”, um vez que a soberania popular que se exprime através da eleição dos parlamentos e governos é mina pelo enorme poder das multinacionais e das organizações internacionais, actuando como escudo protecção daquelas. Uma abordagem mais favorável é a de Thomas Friedman (10) que define a globalização como inexorável integração dos mercados, estados-nações e tecnologias a um nível nunca antes atingid com a consequência de permitir aos indivíduos, empresas e estados-nações estender a própria acç por todo o mundo mais rápida e profundamente e com menor custo do que alguma vez foi possív anteriormente”. A vastidão e importância do tema por certo nos levaria longe…. É inegável que a globalizaçã correspondendo a uma nova etapa de desenvolvimento do capitalismo financeiro, se sustenta competição feroz pela conquista de novos mercados que possibilitem crescentes níveis de lucro d seus principais agentes (Banca, Industria, Serviços, Telecomunicações e Informática, etc.) suportad por poderosas infraestruturas e meios financeiros. Para tal foi necessário “padronizar e institucionalizar” uma cultura global fortemente consumis suportada em níveis progressivos de aculturação e passividade das sociedades, de modo a facilita absorção dos valores impostos. Simultaneamente acentuou-se o rápido enriquecimento das diferen 5 – Globalização, Sociedade em Rede e Maçonaria – perspectivas e interrogações Salvador Allende
  • 13. JB News – Informativo nr. 2.237– Florianópolis (SC) – segunda-feira, 14 de novembro de 2016 Pág. 13/29 elites associadas (financeiras, gestão, serviços e industriais), nacionais e transnacionais, ao mesm tempo que se agravavam as desigualdades e até pauperização de largas franjas da população. Talvez à excepção pouco abonatória da Coreia do Norte e em parte de Cuba, já que a China se rend ao capitalismo de Estado e de partido único, as novas vagas da Globalização reforçaram na prática domínio do capitalismo financeiro sobre os países e povos, sobrepondo definitivamente a Finan especulativa global ao primado da Política. O Mundo passou a ser definitivamente um gigantes «Casino Royal». Mas o avanço tecnológico de suporte a esta competição à escala mundial também possibilitou um no paradigma, o da «Sociedade em Rede», sociedade «da Informação e do Conhecimento», já que rápida expansão das Redes de telecomunicações e em especial da Internet potenciou um diálogo, ago também «global» entre todos os cidadãos do Planeta. O que há apenas três décadas e meia atrás e apanágio de uns tantos privilegiados, com meios e conhecimentos para tal, transformou-se num massiva «commodity». Face à inexistência de regulação eficaz ou de «anti-corpos» capazes de bloquear as distorsões, grandes grupos económico-financeiros, mentores e arautos da Globalização, foram progressivamen assumindo o controlo dos meios de comunicação, essenciais à sua estratégia de «uniformização» d mentes e anestesia das sociedades. Pouco a pouco foram surgindo grandes conglomerados, através compra, cerco, falência ou domesticação dos anteriores meios de comunicação, onde a liberdade independência da informação é simplesmente figura de retórica. Não há práticamente manchete informativa diária em que as agências de rating (por acaso todas natureza privada….) não apareçam a impor aos países, organizações e sociedades, uma descara chantagem através da desvalorização e subida dos colaterais dos títulos de dívida pública e consequen aumento de juros. Estas acções especulativas são transmitidas «ad nauseam» pelos meios (des)informação e comunicação unidireccionais em concertação com os fundos abutres, as agencias rating e a Banca de Investimento transnacional, sempre em nome da pretensa “sensibilidade” d mercados a qualquer mudança política que os contrarie ou lhes tente fazer frente. Tudo o que possa fugir ao «pensamento único» e à liberdade de exploração sem limites que preconiza e impõem, é desvirtuado e as respectivas linhas de força «marteladas» à exaustão, nos jorna telejornais, painéis com os habituais “comentadeiros” de controlo, em nome duma «pluralidad unidirecional (recordemos o recente quotidiando dos anos do «troikismo», que tantas e doloros marcas deixou…. ). Cá pelo burgo este «estado de adormecimento» recorda-nos cada vez mais a trilogia dos 3 F’s da e ditadura («Futebol, Fátima e Fado»), agora de fachada pretensamente democrática, com lar predomínio do primeiro…. Mas quem se sature do futebol, tem sempre a “liberdade de escolha” d incontáveis horas diárias de Telenovela com as ilusões de vidas cor de rosa baseadas no sucesso se ética e princípios, ou ainda dos episódios de degradação humana, cívica e cultural dos «reality show em horário nobre. Em nome do «market share» dos canais televisivos, o povo anestesiado agradece esquece as agruras da vida !!!! (Portugal é um dos países europeus com maior taxa de permanên diária face ao écran televisivo….). A Globalização sendo responsável pelas deslocalizações, lay-outs, falências e encerramento d organizações e empresas «não-rentáveis», por incapacidade de competir quer em custo de M.O, qu
  • 14. JB News – Informativo nr. 2.237– Florianópolis (SC) – segunda-feira, 14 de novembro de 2016 Pág. 14/29 de horários de trabalho ou regalias sociais, com os países asiáticos ou outros do chamado tercei mundo ou em vias de desenvolvimento, propiciou ao mesmo tempo um conjunto de oportunidades q urge analisar sem preconceitos, que vão desde as Redes Sociais aos negócios de base «on-line baseados na Internet e em poderosos centros computacionais que as novas auto-estradas digit suportadas nas novas tecnologias e meios de telecomunicações, interligam eficazmente. No entanto a globalização, apesar de ter contribuído para retirar milhões de seres humanos da misé (em especial na China), tem por outro lado provocado com as crises frequentes, crescen desequilíbrios económico-sociais e um crescente acréscimo de desigualdades a nível global. comprová-lo está, entre outros, o Relatório da OXFAM referente a 2015 que quantifica o aumen significativo do fosso entre os mais ricos e os mais pobres, declarando que «A distância entre rico pobres chegou a novos extremos». O banco Credit Suisse revelou recentemente) que o 1% mais rico da população mundial acumu actualmente mais riquezas que todo o resto do mundo junto. Em 2015, apenas 62 indivíduos detinham a mesma riqueza que 3,6 biliões de pessoas – a metade m afectada pela pobreza da humanidade. Esse número representa uma concentração de 84% em relaç a 2010 (em que eram 388 os indivíduos que se enquadravam nessa categoria). • A riqueza das 62 pessoas mais ricas do mundo aumentou em 44% nos cinco anos decorridos des 2010 – o que representa um aumento de mais de meio trilião de dólares (US$ 542 biliões) des riqueza, saltando para US$ 1,76 trilião. Ao mesmo tempo, a riqueza da metade mais pobre caiu e pouco mais de um trilião de dólares no mesmo período – uma queda de 41%. • Desde o início do século, a metade da população mundial mais afectada pela pobreza ficou co apenas 1% do aumento total da riqueza global, enquanto metade desse aumento beneficiou a cama mais rica de 1% da população. • O rendimento médio anual dos 10% da população mundial mais pobre, aumentou menos de US$ em quase um quarto de século. A sua renda diária aumentou menos de um centavo a cada ano. A crescente desigualdade económica mina o crescimento e a coesão social e as consequências para pessoas mais afectadas pela pobreza no mundo são particularmente graves. Se a desigualdade dentro dos países não tivesse aumentado no mesmo período, outros 200 milhões pessoas teriam saído da pobreza. Esse número poderia ter chegado a 700 milhões se as pessoas situação de pobreza tivessem sido mais beneficiadas pelo crescimento económico do que os ricos..» Estes resultados são em nosso entender, dificilmente conciliáveis com os princípios referenciais da I:. F:. que enquanto MMaç:. jurámos defender e que não podemos esvaziar progressivamente e formais e inofensivas manifestações de pretensa contestação, falhas de conteúdo e sentido práticos, pa que fiquemos em paz com a consciência. O que é que a Maçonaria tem feito e sobretudo a A:.O:. para denunciar, desmascarar e combater sociedade e as consequências do «pensamento único»? Abstenho-me de responder!!! (ba comparar com a recente actuação da Igreja, via Papa Francisco….) II – A Maçonaria e a Sociedade «em Rede» A Internet, espinha dorsal da «Sociedade em Rede», nasceu da encruzilhada insólita entre Ciência investigação militar e a uma cultura libertária. Se por um lado a vertiginosa evolução tecnológ registada sobretudo nos últimos 30 a 40 anos, foi um subproduto do esforço milionário do comple militar-industrial americano, as inovações que estiveram na origem da Internet, foram fruto do trabal
  • 15. JB News – Informativo nr. 2.237– Florianópolis (SC) – segunda-feira, 14 de novembro de 2016 Pág. 15/29 de investigação e desenvolvimento de instituições governamentais, centros de investigação e grand universidades, não tendo origem restrita ao mundo empresarial, e daí os graus de liberdad acessibilidade e flexibilidade originais. Actualmente estima-se que no final de 2016, os utilizadores dos diferentes serviços da Intern totalizem o dobro de 2010 (ou seja 4 000 milhões) , equivalendo a cerca de 50% da população mund ou seja, 10 X 2000, ou 250 X 1995, mesmo tendo em conta os países e regiões mais afectados pe pobreza e atraso tecnológico. Manuel Castells (3) refere que: «A Internet é o tecido das nossas vidas. Se as tecnologias informação são o equivalente histórico do que foi a electricidade na era industrial, poderíam comparar a Internet com a rede eléctrica e o motor eléctrico, dada a sua capacidade para distribuir poder da informação por todos os âmbitos da sociedade humana. Tal como as novas tecnologias geração e distribuição de energia permitiram que as fábricas e as grandes empresas se estabelecesse como as bases organizacionais da sociedade industrial, a Internet constitui actualmente a ba tecnológica da forma organizacional que caracteriza a era da informação: a Rede». Julgamos encontrar razoáveis semelhanças entre a organização Maç:. básica e as Redes, ao abordar LLoj:. como nós essenciais da «rede maçónica» e os Maçons como pontos de acesso (captação difusão) da informação e conhecimento, trabalhando disciplinada e organizadamente para o correc funcionamento do Nó, ou seja da Loja. A par dos valores e objectivos que defendemos, e característica organizativa e socialmente activa terá sido, durante os três séculos de existência ofic da Maç:. especulativa, uma componente determinante quer na resistência aos períodos de ma repressão, quer na expansão nos períodos de maior atractividade. A Maç:. pela sua dimensão social e cultural na sociedade, não ficou indiferente ou estática face Sociedade em Rede (nem o deveria ter feito), embora quanto a nós, se tenha atrasado razoávelmente acesso, sobretudo por parte das Organizações que a enquadram. O acréscimo significativo de Sites e/ Blogs deve-se essencialmente à iniciativa individual e menos às Lojas (com algumas honros excepções, entre as quais…..), o que é perfeitamente compreensível, dado o Maçom ser p característica e função o agente dinâmico da célula social /organizacional, o nó da Rede maçónica, q é a Loja. Nicolas Carr (7), um dos investigadores que mais a fundo tem estudado o impacto das nov tecnologias de informação, salienta por outro lado: “ a Internet está a provocar a erosão da capacida de controlar os nossos pensamentos e de pensar de forma autónoma» e mais à frente: “a multi-tare instigada pela utilização da Internet elimina-nos formas de pensamento que requerem reflexão contemplação, converte-nos em seres mais eficientes a processar informação, mas menos capazes aprofundar essa informação e ao fazê-lo não só nos desumaniza um pouco, como nos uniformiza Daqui a premência em mantermos o espírito aberto, não descurando o combate ao colete de forças “uniformização”. Como meio de comunicação aberto, a Internet é também fonte de distorsão sobre a Maçonaria, já q obviamente os nossos inimigos também a utilizam. Tendo sido a Internet por razões históricas culturais, desenhada como tecnologia de comunicação livre, será que podemos concluir que som todos mais livres graças à Internet ? Tudo dependerá sobretudo do conteúdo e do contexto e menos
  • 16. JB News – Informativo nr. 2.237– Florianópolis (SC) – segunda-feira, 14 de novembro de 2016 Pág. 16/29 processo, já que a tecnologia, nesta sociedade global, poderá não ser tão neutra como por vezes n querem fazer crer, cabendo-nos a responsabilidade de retirar dela o correcto proveito. Actualmente e ainda mais no futuro, a «nuvem» («Cloud Computing») representa o novo paradigma sociedade de informação. O importante é o resultado que se pretende obter e não a forma como obtém.. Estima-se (dados da IDC) que em 2020, a ‘cloud’ cobrirá a maior parte do investimento em [tecnologias de informação] das empresas, incluindo as de grande dimensão. Em Portugal, prevê que por volta de 2020 as três categorias de serviços de “Cloud Computing” (Cloud Pública, Clo Privada e Cloud Privada em Hosting) irão representar mais de 40% do orçamento corporativo n médias e grandes organizações. Mas como garantir um controlo independente e efectivo destes gigantescos centros computaciona globais e dos respectivos acessos, tendo em conta entre outras, a actual ameaça terrorista?? A vida moderna, a tecnologia, o progresso imparável, o céu como limite do pujante avanço científico tecnológico da Humanidade, será que relegam a vetusta organização maçónica para a sala dos fund onde sob uma respeitável poeira se acumulam as relíquias do passado? III – A Loja como microcosmo Social, irá resistir? Segundo K. Krause (7) «Maç:. é a única instituição que se ocupa do homem na sua pura e comple humanidade, na sua totalidade». A Loja propicia o ambiente adequado para levar a cabo as vivênci aprendizagens e pesquisas que não podemos efectuar a descoberto. Este ambiente funciona como u microcosmo composto por uma linguagem e símbolos próprios, decoração particul indumentária única e uma forma peculiar e ordenada de ocupar o espaço, movimentar-se, fal etc. Este conjunto define o espaço humano e a atmosfera adequada que recria o ambiente sóc natural adaptado ao ser evoluido: uma comunidade democrática de seres humanos, procuran colectivamente a interpretação da existência. Entendemos que, sobretudo em tempos de globalização, as Lojas devem, mais do que nunc continuar a agir como verdadeiros Templos de Transformação, onde as mulheres e os homens preparem para responder às rápidas mudanças exigidas pelo mundo actual. Na complexidade social actual, o ser humano é submetido a todos os tipos de constrangimentos, seja sociais, laborais, políticos, de mercado ou afectivos ou outros, para se integrar socialmente e ten sobreviver. Não sendo a Maçonaria um clube, um partido político, um ateneu cultural ou u método dirigido à acção social directa, embora não inteiramente alheia a vários daqueles objectiv representa contudo um método com vocação formativa, aplicado em conjunto e dirigido ao interior indivíduo. Permite-nos perceber a realidade com todo o sentido, e com ela encontrar um propósito uma vontade renovados de agir em sociedade, através dum eu mais esclarecido. É aqui onde valerá a pena concentrar os esforços, tirando partido da Globalização e eventualmen inovar a nossa relação com os nossos concidadãos, assumindo o desafio e a nossa responsabilida perante a sociedade, agindo de acordo com os princípios que nos norteiam . IV - A Maç:. e a Globalização Com a conclusão da II Guerra Mundial iniciou-se uma nova fase da Globalização que se prolonga até actualidade. O Comércio mundial cresceu a uma taxa média anual de 6% (mais do dobro crescimento do rendimento). No espaço de 50 anos, os volumes do comércio mundial multiplicara se por 20 e o PIB global por 3. F. Bourguignon e C. Morrisson (10) reconstituiram a distribuição
  • 17. JB News – Informativo nr. 2.237– Florianópolis (SC) – segunda-feira, 14 de novembro de 2016 Pág. 17/29 rendimento num número elevado de países entre 1820-1992. Constactaram a emergência de tendências: - Aumentaram notávelmente as diferenças nos rendimentos per capita entre países– os países ric tornaram-se mais ricos e os pobres mais pobres, mas o número destes reduziu-se significativamen sobretudo devido às enormes melhorias alcançadas pela China. - Nos anos 90 as análises dos dados disponíveis confirmam o aumento das disparidades entre paíse a persistência da desigualdade entre indivíduos no interior de alguns países. P. Lindert e J. Williamson (10) analisaram o resultado da liberalização e da maior integração comerc com a evolução da diferença de rendimento entre países e o impacto sobre a pobreza e a desigualda nos países individualmente, tendo concluído que o aumento da integração comercial correspondeu uma acentuada deterioração da distribuição do rendimento entre países: a relação entre o rendimen “per capita” dos países mais ricos e dos mais pobres aumentou de 11 x (1870) para 38 x (196 atingindo os 52 x (1985). Em resumo a abertura financeira para o capital entrar ou sair dum determinado país, expõe esse paí voracidade dos mercados financeiros e aos ataques especulativos que aumentam a instabilidade e probabilidade de crises bancárias e monetárias. Estas crises, agora de tipo novo, têm origem não só má gestão macro-económica de governos que vivem acima dos próprios meios (sujeitando-se a ataqu especulativos), mas também no risco excessivo assumido pelo sistema bancário e pelas estrutu financeiras das empresas, fortemente endividados no curto-prazo, o que pode ter efeitos devastadores economia real e propagar-se a nível regional ou mundial. Adicionalmente às debilidades dos mercad financeiros dos países devedores as crises foram agudizadas pela assumpção de riscos excessiv decorrentes da voracidade dos investidores dos países mais industrializados. Ao longo das três a quatro últimas décadas acelerou-se ainda mais a natureza mutável do nosso mo de vida e ao longo das diferentes crises avolumaram-se as incertezas e preocupações quanto ao futu que as consequências da actual vieram agudizar. No entanto a natureza aberta e flexível do méto maçónico pode e deve ajudar-nos a enfrentar melhor as mudanças que caracterizam este nosso temp propiciando um porto de abrigo seguro a todo o ser humano de bons costumes, se soubermos trabalh para tal. A Maçonaria , sobretudo a de matriz anglo-saxónica, registou em termos quantitativos o seu apog após a Segunda Guerra Mundial (no bloco de Leste a Maçonaria era proibida…). Os sobreviventes a episódios de horror e violência indescritíveis e inqualificáveis sentiram necessidade de manter camaradagem, a união, o espírito de corpo, que tinham estado na base da sua sobrevivência. Uma d formas em que o fizeram, foi a de procurar a admissão nas Lojas maçónicas e aí praticar essa particu forma de camaradagem que inexoravelmente os marcou. As condições sociais foram evoluindo e o desenvolvimento capitalista sobretudo nos países ocident foi gerando uma nova prosperidade material, que cada vez mais amplos sectores desfrutaram. Para gerações do pós-guerra (as do chamado «baby-boom») o tempo da guerra passou a ser mera matéria documentário histórico. À fase de crescimento da Maçonaria seguiu-se inevitavelmente uma fase declínio, em que passou a ser vista como uma coisa de cotas nostálgicos e ultrapassados e/ ou cromos com a mania de se armarem em diferentes.
  • 18. JB News – Informativo nr. 2.237– Florianópolis (SC) – segunda-feira, 14 de novembro de 2016 Pág. 18/29 Tantas coisas para fazer na vida, tanta vida para viver, tanto trabalho para fazer e tanto para conquista para quê perder tempo com essa coisa esquisita e meio desconhecida, fechada ou até «secreta»? Maçonaria não passava, para muitos, de um resquício do passado, em persistente declínio e inevitáv decadência, a caminho do impiedoso arquivamento na prateleira das curiosidades da história! Outras solicitações sociais e de utilização de tempos livres se perfilavam. Não era evidente que ca geração era melhor, mais sabedora, mais dinâmica, mais apta, do que a anterior? Alain Bauer ( refere que no Reino Unido, nas duas últimas décadas, a Maç:. perdeu cerca de metade do se membros (cerca de 150 000 IIr:.), e nos EUA a percentagem embora menor será também da ordem d 30 a 40% , para além de que, em ambos os casos, decresceu fortemente (cerca de 40 a 50%) a presen dos Maç:. em Loja. No final da década de 80 do Século passado, a implosão do antigo bloco soviético e a consequen queda do muro de Berlim, representaram como que o gatilho («triger») da expansão da globalização. partir daí as actividades económicas, sociais, politicas e culturais têm vindo progressivamente estruturar-se em redor da Internet, representando nas sociedades mais desenvolvidas a exclusão des Redes, uma forma grave de exclusão social, cultural e económica. Os ditos «mercados» e as suas forças de suporte tinham finalmente alcançado o objectivo suprem enquadradas pelo suporte politico e ideológico das politicas neo-liberais de Reagan e Tatch Segundo J. Stiglitz (5) os programas do F.M.I. agravaram claramente as crises da Ásia oriental e terapia de choque aplicada na antiga União Soviética e países satélites desempenhou um importan papel no falhanço da transição. Amiúde surgiram em curto espaço de tempo novos magnatas, mui vezes ex-membros de segunda linha das antigas «nomenklaturas», agora convertidos à «sociedade consumo» e ao «mercado livre», quase sempre à custa da apropriação indevida de valiosos be públicos que, em nome dos cidadãos, antes dirigiam… Nos paises em que a liberdade de expressão é inexistente (ou figura mais virtual do que real), o veicu comunicacional proporcionado pelas Redes Sociais (se disponível) começou a ter um papel cada v mais importante (apesar dos bloqueios e censuras) como principal suporte na «democratização» protesto. Sendo a juventude e as gerações mais novas, por adaptabilidade e criatividade, a princip base de consumo das novas tecnologias, têm sido naturalmente os principais dinamizadores des novos media. Mas a Globalização e sobretudo a internet apresenta também outra face, sendo igualmente um meio excelência para suporte a actividades altamente criminosas (especialmente a «dark internet»), desde propagação do terrorismo (como diária e trágicamente vemos, ouvimos e lemos….), aos ataques d «hackers cibernéticos» a bancos, governos e instituições, da pornografia a fraudes e chantagens vári etc…., ou seja nela cabe tudo, do melhor ao pior, das melhores contribuições aos mais repugnan crimes e/ou atentados a liberdade individual ou colectiva. O homem profano perde-se nas solicitações mundanas. O consumismo, a falta de interiorização deixa esquecido de si mesmo. Nessa alienação passa a buscar a felicidade fora de si mesmo, no fanatism religioso, no alcoolismo, noutros extremismos, nas drogas e em tudo o mais que foge à própria pesso numa fuga ao seu mundo vazio. A convivência com os vícios, acaba por fazê-lo cada vez mais infeliz A Maçonaria sendo o oposto de tudo isso, persiste no desenvolvimento pessoal e social, no seu se Será que no nosso modesto contributo para a transformação da «pedra bruta» que alimen permanentemente a nossa acção não poderíamos fazer mais e melhor para uma aplicação prática d
  • 19. JB News – Informativo nr. 2.237– Florianópolis (SC) – segunda-feira, 14 de novembro de 2016 Pág. 19/29 nossos princípios ao mundo profano? Sempre preconizámos que os Maçons, com o devido resguar das actividades em loja (rituais, funcionamento interno, etc), devem disponibilizar informaç seleccionada que possibilite esclarecer e formar, no fundo divulgar sustentadamente os fundamento os objectivos que nos unem, reforçando a difusão correcta dos nossos valores. Basta pesquisar na Net para nos certificarmos que são crescentemente numerosos os sites e/ ou Blo de Lojas, Obediências, individuais, de grupo e livrarias dedicadas, onde se faz divulgação Maçonaria. Os sites / Blogs das Lojas estão cada vez mais sofisticados e apelativos, evoluindo aspecto gráfico, tirando partido das novas facilidades e SW disponíveis. Porém nem sempre conteúdos acompanharão plenamente o grafismo que os envolve ou vice-versa. Essa será também um tarefa a melhorar e um objectivo a ter sempre presente. Sendo óbvio que o acesso universal à informação não se traduz automaticamente em conhecimen representa «à priori» uma pretensa igualdade de oportunidades, mas será que potencia ou refor aquele objectivo? O acesso à informação (vide: Barreto, Castells e outros) (1), (2) e (9) deve també pressupor um patamar mínimo individual, ou seja níveis mínimos de literacia, cultura e «consciên crítica» por parte da generalidade da população, para que possa efectivamente tirar proveito informação e transformá-la em algum conhecimento. V – A Maçonaria e o Futuro – questões e interrogações O combate de há trezentos anos era o de convencer a sociedade inteira da igualdade essencial dos se membros. Hoje, e sobretudo no Futuro o desafio é o de consciencializar todos de que essa igualdade se concretiza verdadeiramente se for permitido a cada um desenvolver a sua individualidade. Porq cada um de nós é verdadeiramente único e diferente entre iguais. E é essa Diferença na Igualdade qu afinal, constitui a maior riqueza de uma sociedade. Importa pois ter consciência das potencialidades / ameaças que a Globalização oferece à Maç:. e Sociedade, sem perder a noção do que é mais importante: a vivência maçónica na sua globalidade trabalho dos obreiros em Loja e a sua ligação e continuidade no mundo profano. Poderão os princípios que defendemos pactuar com a sociedade unidirecional que nos impõem, nome da idolatria aos omnipresentes mercados e do bezerro de ouro do sucesso individual, s princípios, sem ética e sem valores, baseado numa «competitividade» em que muitos partem situações tão díspares ??? Poderá um Maçom aprovar aqueles pressupostos ou permanecer alhead indiferente, olhando convenientemente para o lado, fingindo ignorar ou até ver ??? Nas suas áreas originais, a Maç:. anglo-saxónica auto-classificada de “regular”, está a encontrar ca vez mais dificuldades, vítima da sua incapacidade de se renovar, apesar de ainda contribuir com cer de 85% a 90% dos efectivos maçónicos a nível mundial (A. Bauer (6)). Mas na Europa e no resto mundo, o espaço maçónico liberal, adogmático e laico apesar de ter crescido, não conseguiu compens estas perdas, para além de não ter práticamente representação no mundo asiático. Com a globalização, a vida moderna empurra-nos insensivelmente para a massificação e generalização. Cada vez mais, cada um de nós é menos um indivíduo e mais um número, um factor, u pequeno elemento de um conjunto cada vez mais numeroso, uma formiga num gigantesco formigue global. É cada vez mais urgente que o ser humano descubra que a Maçonaria permite aos que a integram disp de um espaço, de tempo e de locais em que cada um consegue afastar essa asfixiante sensação de s
  • 20. JB News – Informativo nr. 2.237– Florianópolis (SC) – segunda-feira, 14 de novembro de 2016 Pág. 20/29 apenas uma peça do imenso formigueiro humano e assumir-se como indivíduo inserido num comunidade, interagindo com ela e com os outros componentes. A história mostra-nos contudo que as Obediências Maçónicas são estruturas pesadas e com muitos por vezes difíceis) equilíbrios internos e que os grandes avanços e/ ou alterações sociais nos qu muitos maçons têm tomado parte activa, só mais tarde e com muita resistência, vêm a endogeneizados (recorde-se a situação da mulher na Maçonaria, a Obediência «Prince-Hall», en outros….). A Maçonaria, entre o esquadro e o compasso, tem de encontrar o seu próprio modo de incorpora nova realidade no desenvolvimento da sua actividade, ou não fosse a nobre herdeira do iluminismo e Royal Society.... . Sem prescindir dos seus princípios fundamentais, deve aproveitar a oportunida para divulgar e reforçar a sua mensagem solidária de Liberdade, Igualdade, e Fraternidade. Alguns IIr:. (4) acreditam que a Internet banaliza e desvirtua a Maçonaria. Cremos que tal n acontecerá se, para além do necessário resguardo do trabalho em Loja, a Informação dos Site Blogs estiver bem estruturada e consistente, moldada por uma estética apelativa mas simultânemen sóbria, conducente com a dignidade da Instituição. A disponibilidade da informação, os grup formais ou informais de Iir:. em todas as obediências, os blogs e as páginas pessoais nos novos mei de comunicação e de informação representam esta nova tendência. A respeito da inter-relação entre a Globalização, a Sociedade e a Maçonaria, coloco resumidamente V/ apreciação algumas questões com que me interogo, face ao futuro: 1 – Como contrariar os danos profundos na coesão social das sociedades, na democracia e no ambien e ao mesmo tempo tirar partido dos impactos eventualmente positivos? Qual o papel da Maçonaria fa às consequências da Globalização desregulada? 2 –Nos tempos actuais será que a Maç:. é uma questão de género? Qual o papel da Mulher Maçonaria ? Será que ainda faz sentido interpretar dogmáticamente as «Constituições de Anderson Até quando estaremos a afastar a outra metade do mundo dos nosso meio ? (de salientar o papel GOdF a par da aparente estagnação da N:.A:.O:.? ) 3 - Que evolução se perspectiva para a Maç:., e em que moldes poderá contribuir para o reforço d valores individuais e colectivos da Sociedade? 4 - Com a globalização, a sociedade da Informação e as redes sociais podem ou não contribuir pa uma difusão mais eficaz dos princípios e ideais maçónicos, um mundo mais humanizado e justo e um sociedade progressivamente mais aberta e livre? 5 - Será que, internamente, a Internet (como entendemos) pode ser ( ou já é) importante para: - difusão e pesquisa de documentação complementar (literatura, bibliografia, trabalhos, de autor historiadores ou investigadores devidamente certificados e /ou consistentes) ; – Divulgação de realizações / eventos programados, desde que não afecte a integridade, segurança desempenho da organização, face ao mundo profano. - Contrariar consistentemente as provocações / distorções e auxiliar a correcta divulgação dos noss principios; e até perspectivar o arquivo e històrico das LLoj.. na «Cloud», apesar dos eventu
  • 21. JB News – Informativo nr. 2.237– Florianópolis (SC) – segunda-feira, 14 de novembro de 2016 Pág. 21/29 vulnerabilidades de segurança (mas a que todos computadores e sistemas actuais não fogem....), des que alvo de protecção adequada. 6 – Como captar o interesse e mobilizar a juventude, dado que sem rejuvenescimento e sem Transmissão, vamos alegremente definhando, sendo urgente inverter a tendência….. 7 - Como nos adaptar aos novos tempos, face aos perigos do isolamento e da obsolescênc Intervenção mais aberta na sociedade ?. As eventuais “Conferências on-line” podem não es assim tão longe, e não só... Curiosamente, a imutável linha de rumo da Maçonaria parece actuar como força de equilíbrio Sociedade. No passado, quando imperavam os dogmas, as castas sociais e a exploração, a Maçona foi um espaço de igualdade e fraternidade, de liberdade e de futuro. Hoje, quando os globalizadores Finança nos pretendem impor uma normalização acrítica e o «pensamento único», a Maçonaria tem permitir a cada um de nós que exercite, execute e desenvolva a sua individualidade. As épocas sucedem-se, as modas vêm e vão, os tempos mudam mas os Valores essenciais são peren e cultivá-los com equilíbrio saudável é Arte verdadeiramente Real! Porque os Valores que cultivam e recebemos dos nossos antecessores e que temos a obrigação de transmitir aos vindouros, s intemporais, essenciais e imprescindíveis para o Homem e para a Humanidade, o tempo futuro tem ser de crescimento, consolidação e de valorização. É necessário, como acreditamos, que a Maçonaria e as Lojas subsistam e se desenvolvam, ne novo contexto, em prol da expansão dos valores humanistas estruturantes que preconizamos, com refúgio e protecção face aos desiquilíbrios sociais vigentes, que a Globalização perspectiva cada v mais ameaçadores. Para o concretizar teremos provávelmente de nos abrir mais à Sociedade, sem nos descaracterizar transformar os rituais em memórias ou relíquias do passado, o que por si só não será tarefa fácil, que internamente será preciso encontrar o justo equilíbrio entre as concepções mais dogmáticas e demasiado liberalizantes. Esta é por certo uma das tarefas chave dos MMaç:. e das Lojas nos nov tempos. O Grande Arquitecto do Universo por certo nos apoiará no aproveitamento e utilizaç adequados das novas ferramentas e oportunidades proporcionadas pela sociedade em Rede, já que pa a divulgação criteriosa da nossa mensagem e valores são essenciais o conteúdo e o objectivo e n tanto o veiculo de transmissão…… Como o faremos cabe-nos a nós MM:. MMaç:., a nível individual e colectivo, analisar, decidir sobretudo implementar para possamos dar corpo à nossa missão primordial, que é a de TRANSMITIR Bibliografia 1) - «A Sociedade em Rede» – Manuel Castells 2) - «A Galáxia Internet – Reflexões sobre a Internet, Negócios e Sociedade» – Manuel Castells 3) - "L’Internet est-il Maçonnique ?", Jiri Pragman 4) - «La Franc-Maçonnerie est-Elle Internet Compatible?» - Georges-marc Benamou 5) - «Making Globalization Work» – Joseph E. Stiglitz – W. W. Norton & Company (2006) 6) - « Le Crépuscule des Fréres» - Alain Bauer 7) – Revista “Cultura Masònica” Nº 10 -. Editorial Masónica 8) – “A Sociedade em Rede - considerações numa perspectiva maçónica” - Salvador Allen:. M:.M:. 9) – “Globalização e Desenvolvimento” – Frederico Bonaglia e A.Goldstein – Editorial Presença (Jan.2006)
  • 22. JB News – Informativo nr. 2.237– Florianópolis (SC) – segunda-feira, 14 de novembro de 2016 Pág. 22/29 Este Bloco é produzido pelo Irmão Pedro Juk, às segundas, quartas e sextas-feiras questões diversas Em 15/04/2016 o Respeitável Irmão Alvimar Luciano Ventura, Loja Fausto Cardoso Toscano, 2.726, REAA, GOB-ES, Oriente de Boa Esperança, Estado do Espírito Santo, solicita as seguintes informações: alvimarventura@gmail.com Mais uma vez, recorro aos seus valiosos préstimos para que eu possa dar continuidade a meu estudo sobre o Organograma do GOB existente hoje, mais especificamente sobre as Assembleias Legislativas, tais como: Quando foi implantado no GOB o atual organograma (Executivo, Legislativo, Judiciário, etc.)? Qual a Constituição, Lei, Decreto, etc. que o implantou? Em outros países existe o mesmo organograma, ou somente no Brasil? Quando, porque e quais os critérios para adoção das alfaias dos Deputados das Assembleias Federal e Estadual e porque das cores vermelho, azul e branco? Porque existe nos aventais de autoridades, principalmente de Deputados, os pingentes que seriam do avental de MI, sendo que nem todos que os usam, o são? Depois da Convenção de Lausane, França, que padronizou os aventais de Aprendiz, Companheiro, Mestres e MI, houve alguma outra regulamentação oficial para a maçonaria de um modo geral, ou cada potencia determina conforme sua interpretação particular? Em obras de vários autores consta que a disposição de nossos Templos foi baseada na disposição do Parlamento Inglês, procede? Os pingentes nos aventais significam poder, autoridade, direção, presidência, ou tem algum outro significado, ou são somente enfeites, podendo ser usados por qualquer Obreiro? No 21º Landmark de Mackey consta que é indispensável à presença de um Livro da Lei no Altar, porém, não consta a obrigatoriedade de sua abertura e leitura de nenhuma parte. Sabemos que em alguns ritos praticados pelo GOB existe esta pratica, e em outros não. Quais os ritos que fazem leituras de Salmos e quais? Os ritos que só atendem ao Landmark e se tem algum que nem faz uso do Livro da Lei? Há embasamento legal de que as Assembleias Legislativas trabalhem nos mesmos parâmetros de uma Loja, inclusive com a mesma ritualística, uma vez que são Instituições distintas? Considerações: Quanto às duas primeiras questões (organograma e implantação) oriento o Irmão a pesquisar diretamente no Poder Central, já que eu não possuo no momento essas informações. - Penso que esse sistema administrativo não é unânime na Maçonaria universal. Em cada País a Maçonaria se adequa às leis constituídas. No próprio Brasil, em se tratando das 6 – Perguntas & Respostas Pedro Juk
  • 23. JB News – Informativo nr. 2.237– Florianópolis (SC) – segunda-feira, 14 de novembro de 2016 Pág. 23/29 Obediências o sistema administrativo pode se diferir. Veja por exemplo o que adota a CMSB e as Grandes Lojas Estaduais. - Quanto à adoção das alfaias elas certamente sofreram modificações ao longo do tempo. Nesse sentido, informações mais específicas podem ser encontradas na própria Soberana Assembleia Federal e nas Poderosas Assembleias Estaduais. Eu não possuo esses dados. Informações nesse sentido demandam de cuidadosa pesquisa. Devido à extensão do assunto, eu pouco me envolvo nessas ponderações administrativas, sobretudo nas que envolvem as Assembleias. - Quanto às cores, genericamente no que concerne à heráldica oficial do GOB, elas surgiram historicamente da reunião das três Lojas que deram origem ao Grande Oriente Brasílico (atual GOB) em 17 de junho de 1822. Naquela oportunidade as Lojas ancestrais Comércio e Artes, União e Tranquilidade e Esperança de Niterói, reunidas em assembleia resolveram adotar as cores azul, vermelha e branca como modo de identifica-las nas decisões das reuniões realizadas conjuntamente. Assim os Obreiros por Loja eram facilmente identificados por uma fita com a respectiva cor que ia presa ao braço direito do partícipe. Provavelmente esse também tenha sido o motivo da adoção dessas cores para as alfaias. À bem da verdade esse critério atualmente não é usado por todas as Assembleias Estaduais, posto que as cores às vezes diferenciam-se conforme o Estado da Federação. - Historicamente os tais pingentes com sete bolinhas não tem embasamento tradicional. Embora alguns autores até façam esforço para dar interpretações diversas, esses “pingentes” não são símbolos de identificação. Então não é critério fundamentado na história de que esses pingentes com bolinhas necessariamente identifiquem um Mestre Instalado. Aliás, o que identifica um M I, além da cerimônia regular pela qual ele obrigatoriamente tenha passado, é o seu avental que não é igual ao das autoridades constituídas na Obediência, mesmo que alguns dos seus adereços até possam parecer iguais. Outro aspecto é que Mestre Instalado tem sido apenas e tão somente um título honorífico ou distintivo, portanto nele não há nada de tão especial que possa o diferenciar ao ponto de existir para ele ornatos exclusivos. - O Conselho de Lausanne realizado na Suíça em 1.875 regulamentou os paramentos para o Rito Escocês Antigo e Aceito, dentre eles o avental debruado com uma fita vermelha e com as iniciais M B para o grau de Mestre. Entretanto, é bom que se diga que a Maçonaria não é exclusivamente composta apenas pelo REAA. Existe um imenso número de ritos com as suas próprias particularidades que a compõe, ritos esses que trazem consigo a sua própria marca cultural e doutrinária. No que concerne ao Grande Oriente do Brasil, o avental azulado do Rito Escocês possui uma história longa e confusa, já que existiram influências e obras de palpiteiros que deixaram na contra mão da história o avental escocês com a coloração azul. Genuinamente o avental de Mestre do REAA (vide Conselho de Lausanne) deveria ser vermelho. O Respeitável Irmão Hercule Spoladore redigiu uma excelente peça de arquitetura tratando do caso e que foi pulicada recentemente no diário JB NEWS. Recomento o conhecimento dessa síntese histórica. Ainda sobre a Convenção de Lausanne e a regulamentação do avental de M I, esta é uma assertiva equivocada. Há que se compreender que esse título honorífico é puro enxerto no escocesismo (inserido no GOB desde 1.968). Sabidamente o REAA é filho espiritual da França e na França existe o Venerável e os ex- Veneráveis, desconhece-se o título Mestre Instalado. Instalação é tradição de rituais e trabalhos ingleses, não franceses. Nesse sentido, jamais o Conselho de Lausanne regulamentaria o avental de um Mestre Instalado pela própria inexistência desse título. Ratifico: esse título honorífico não existe na Maçonaria francesa. Aliás, na França poder-se- ia dizer que instalação significa simplesmente posse. A propósito, M I não é grau.
  • 24. JB News – Informativo nr. 2.237– Florianópolis (SC) – segunda-feira, 14 de novembro de 2016 Pág. 24/29 Quanto à regulamentação ampla para os aventai em nível mundial ela não existe. Existem mesmo são enxertos e invenções ao sabor de algumas Obediências que teimam em confrontar à Verdade. - Isso se refere à disposição interna, cuja posição se assemelha aos assentos do Parlamento Britânico (Primeiro Ministro e os parlamentares). Isso fica óbvio porque a pedra fundamental do primeiro Templo maçônico advém dos meados do século XVIII em Londres. Já no que conceitua o seu aspecto místico e alegórico o Templo ele tem influência da Igreja Católica que teria antes sido a protetora dos canteiros dos Construtores Medievais - ancestrais da Moderna Maçonaria. - A origem dos tais pingentes são as franjas que imitam os aventais operativos que eram presos à cintura por dispositivos que envolviam o corpo e eram amarrados pela frente. As sobras desses cordões iam se desfiando pelo uso diário do avental. Assim essa forma adquirida deu origem às franjas frontais dos aventais ingleses. Agora bolinhas presas como adornos são na verdade produtos da imaginação. A questão do adorno não é a de que qualquer um possa usar. A questão é usar os paramentos aprovados e em vigência pela Obediência, estando eles certos ou errados. Paramentos devem estar de acordo com o grau simbólico ou algo específico que seja apenas de direito de uma autoridade constituída. - Não por ser um Landmark de Mackey que, diga-se de passagem, o GOB não mais os reconhece como os classificados por esse autor. À bem da verdade a grande maioria dos Landmarks relacionados por Mackey não são os verdadeiros Landmarks. Landmarks, que assim podem ser classificados, devem ser imemoriais, espontâneos e universalmente aceitos – veja as classificações de Pound, de Findel, por exemplo. A despeito de qualquer classificação, de qualquer maneira, o 21º de Mackey é indubitavelmente um verdadeiro Landmark, já da sua categoria emana a obrigatoriedade da presença do Livro da Lei, do Esquadro e do Compasso – as Três Grandes Luzes Emblemáticas da Maçonaria (sistema latino), ou as Três Luzes Maiores (sistema anglo-saxônico) na Loja. Quanto à leitura ou não de um trecho do Livro da Lei, a mesma não é obrigatória como Landmark, apenas sendo imprescindível se o Rito, ou o Trabalho (working) assim determinar. No que diz respeito ao REAA, rito de origem francesa, está prevista a leitura – não propriamente de um salmo - porém de um trecho, como é no caso no Primeiro Grau a tradicional leitura em João, 1, 1 – 5. Aqui introduziram o Salmo 133 equivocadamente, entretanto esse não é caso para aqui argumentado. Assim, existem ritos que apenas abrem o Livro e dispõem sobre ele o Esquadro e o Compasso, outros são os que dispõem os instrumentos posteriormente à leitura, outros ainda apenas conservam as Luzes Emblemáticas sem nem mesmo abrir o Livro, etc. Afinal essas são particularidades de cada um dos diversos ritos e costumes que compõem a Maçonaria. Sugiro o Irmão que perscrute a matéria nos diversos rituais possíveis de encontrar e observe a forma desses procedimentos, já que aqui não há espaço para comentar todas essas particularidades. No que diz respeito ao formato de trabalho na reunião dos Irmãos Deputados, tudo depende do que preceitua o regimento interno da respectiva Assembleia. No meu modo de pensar, essa Assembleia é maçônica, assim nada mais correto seria de que ela ao se reunir para trabalhar, o fizesse à moda de uma sessão maçônica. Essa é apenas a minha opinião T.F.A. PEDRO JUK – jukirm@hotmail.com - Jun/2016
  • 25. JB News – Informativo nr. 2.237– Florianópolis (SC) – segunda-feira, 14 de novembro de 2016 Pág. 25/29 (as letras em vermelho significam que a Loja completou ou está completando aniversário) GLSC - http://www.mrglsc.org.br GOSC https://www.gosc.org.br Data Nome da Loja Oriente 05.11.1997 União do Vale nr. 69 Blumenau 10.11.2001 Arte Real Santamarense nr. 83 Sto. Amaro da Imperatriz 14.11.1983 Obreiros da Liberdade, nr. 37 Xaxim 14.11.1983 29 de Setembro nr. 38 S. Miguel do Oeste 17.11.1950 14 de Julho nr. 03 Florianópolis 17.11.1986 Templários da Arte Real nr. 44 Blumenau 17.111993 Rei David nr. 58 Florianópolis 18.11.1993 Ottokar Dörffel nr. 59 Joinville 19.111996 Ordem e Progresso nr. 65 Joaçaba 19.11.2003 Fraternidade Lourenciana nr. 86 S. Lourenço do Oeste 19.11.1996 Manoel Gomes nr. 24 Florianópolis 21.11.1986 Liberdade e Justiça nr. 45 Abelardo Luz 21.11.1994 Fraternidade Capinzalense nr. 52 Capinzal 21.11.1992 União e Verdade nr. 53 Florianópolis 24.11.1982 Ary Batalha nr. 31 Florianópolis Data Nome da Loja Oriente 02/11/1991 Seixas Neto Florianópolis 03/11/1971 Acácia dos Campos Campos Novos 03/11/2010 Colunas da Sabedoria Joinville 07/11/2001 Zodiacal Florianópolis 11/11/2005 Harmonia e Perseverança Itajaí 15/11/1979 Ciência e Trabalho Tubarão 22/11/1997 Templários da Liberdade Pinhalzinho 25/11/1977 Fraternidade Catarinense Florianópolis 7 – Destaques (Resenha Final) Lojas Aniversariantes de Santa Catarina Mês de Novembro
  • 26. JB News – Informativo nr. 2.237– Florianópolis (SC) – segunda-feira, 14 de novembro de 2016 Pág. 26/29 GOB/SC – http://www.gob-sc.org.br/gobsc Data Nome da Loja Oriente 03.11.99 Delta do Norte - 3273 Florianópolis 04.11.81 Palmeira da Paz - 2121 Blumenau 09.11.10 Regeneração Guabirubense, 4100 Brusque 12.11.99 União e Justiça - 3274 Chapecó 15.11.01 Verdes Mares - 3426 Camboriú 15.11.96 Verde Vale - 3838 Blumenau 19.11.80 União Brasileira - 2085 Florianópolis 19.11.04 Verdade e Justiça - 3646 Florianópolis 21.11.69 Jerônimo Coelho - 1820 Florianópolis 22.11.95 Luz da Verdade - 2933 Lages 24.11.92 Nereu de O. Ramos - 2744 Florianópolis 25.11.04 Luz e Frat Rionegrinhense -3643 Rio Negrinho 25.L1.06 Obreiros da Terra Firme - 3827 Florianópolis 29.11.11 Ciência e Misticismo - 4177 São José
  • 27. JB News – Informativo nr. 2.237– Florianópolis (SC) – segunda-feira, 14 de novembro de 2016 Pág. 27/29 Caro Irmão: A Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônica, a Chio da Botica, sente-se horada em convidá-lo para mais uma brilhante palestre a ser proferida pelo nosso Irmão Hercule Spoladore, Membro Fundador da Loja de Pesquisas Maçônicas Brasil, Oriente de Londrina – PR e Membro Correspondente nº 1 da Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas, em comemoração ao 21º aniversário de fundação de nossa Loja; A Administração do Palácio Maçônico está liberando o ingresso pela entrada principal da Av. Aureliano Figueiredo Pinto. 945. Vossa presença muito nos honrará. Pela atenção e comparecimento deixamos um TFA Cesar Volnei da Luz Gomes Venerável Mestre Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas – GORGS Porto Alegre - RS
  • 28. JB News – Informativo nr. 2.237– Florianópolis (SC) – segunda-feira, 14 de novembro de 2016 Pág. 28/29 Ir Marcelo Angelo de Macedo, 33∴ MI da Loja Razão e Lealdade nº 21 Or de Cuiabá/MT, GOEMT-COMAB-CMI Tel: (65) 3052-6721 divulga diariamente no JB News o Breviário Maçônico, Obra de autoria do saudoso IrRIZZARDO DA CAMINO, cuja referência bibliográfica é: Camino, Rizzardo da, 1918-2007 - Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014 - ISBN 978-85.370.0292-6) Para o dia14 de novembro: Regularidade Regular é o sinônimo de legitimidade; diz-se regular o maçom que está em dia com os seus compromissos perante a sua Loja; regular é uma Loja que está filiada a um Poder Central e que cumpre com todas as suas obrigações administrativas. Regular é a Potência Maçônica que cumpre as Regras Internacionais das demais Instituições congêneres e que possui o reconhecimento de todas as demais Potências Internacionais. Regular é sinônimo de obediência, de cumprimento dos preceitos que aceitou a Loja ao receber sua Carta Constitutiva; do cumprimento do maçom de seus deveres. A Regularidade Maçônica faz com que todos os filiados de uma potência regular estejam amparados espiritualmente e reconhecidos por toda a Fraternidade Universal. Uma Loja surge espontaneamente, formada por um grupo de maçons separados de suas Lojas mãe e que obviamente não é Regular, pode adquirir a sua Regularidade por meio de um processo administrativo junto à Potência que jurisdiciona o território onde está instalada. Por sua vez, o maçom irregular pode adquirir sua regularidade uma vez que preencha as exigências administrativas da Potência Regular a que deseja filiar-se. A rigor (mas é tolerado), o maçom não pode “visitar” e assistir aos trabalhos de uma Loja irregular. Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 337. Visite o site da Loja Professor Mâncio da Costa nr. 1977 www.manciodacosta.mvu.com.br Florianópolis
  • 29. JB News – Informativo nr. 2.237– Florianópolis (SC) – segunda-feira, 14 de novembro de 2016 Pág. 29/29 Ir Franklin dos Santos Moura Loja Prof. Hermínio Blackman 1761 Vila Velha – GOB-ES Membro Fundador da ACADGOB-ES Cadeira 22, Patrono Wagner Araújo fsmoura1761@yahoo.com.br Por que não vindes? Pousa um vazio no lugar de ofício não preenchido Outra vez não ouvimos sua voz... Rompendo em dor a Egrégora que não se forma. Quero que venhas meu Irmão! Ultrapassando o duelo espiritual e material de cada dia. Esqueça das falhas e dos problemas lá fora e aqui dentro Nutra o desejo de dividir seu fardo entre nós. Aqueça seu desespero com nosso fraterno abraço... Ocasião melhor não há, tenha certeza! Valorosa é sua presença, Isso mantém de pé nossas colunas, afinal Nada pode apagar a Luz que recebeste. Decida por não desistir e venha, pois Encontrarás uma família de braços abertos Saudosa, e contigo, no caminho de ser Justa e Perfeita. Uma homenagem e um apelo aos Irmãos que duelam todos os dias de sessão e acabam cedendo a uma progressiva ausência.