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JB NEWS
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Loja Templários da Nova Era nr. 91 (GLSC)
Florianópolis - SC
Editoria: Ir Jeronimo Borges
Nesta edição:
Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet
– Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e
www.google.com.br
Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste
informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
Saudações, Prezado Irmão!
Índice do JB News nr. 2.099 – Florianópolis (SC) - sexta-feira, 1º de julho de 2016
Bloco 1 -Almanaque
Bloco 2 -IrVidigal de Andrade Vieira – A Chave é o Indivíduo
Bloco 3 -IrValdemar Sansão – Esmiuçando a Maçonaria (Bondade Maçônica)
Bloco 4 -IrAdalberto Rigueira Viana – A Taça Sagrada
Bloco 5 -IrAlfonso Rametta dos Santos Neto – O Legado de Jacques DeMolay
Bloco 6 -IrPedro Juk – Perguntas & Respostas – do IrAntonio Cristóvão dos Santos (Pesqueira PE)
Bloco 7 - Destaques JB – Breviário Maçônico
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Livros de artigos nos Graus de
Aprendiz, Companheiro e Mestre
Publicados na Revista O PRUMO.
Durante o período de 1970 a 2015.
Pedidos: site http://www.gosc.org.br
Ou pelo telefone: (48) 3952-3300


1 – ALMANAQUE
Hoje é o 183º dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Quarto Minguante)
Faltam 183 para terminar este ano bissexto
Dia da Iniciação Maçônica de Rui Barbosa;
dia Nacional do Canadá; dia da Força Aérea Portuguesa
Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico,
POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar
atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado.
Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária.
LIVROS
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1097 - Iluminura da batalha de Dorileia
(Histoire d'Outremer, séc. XIV)
 1097 - Batalha de Dorileia na Primeira Cruzada.
 1098 - Eclipse total do Sol.
 1431 - Batalha de Higueruela
 1849 - Queda da República Romana frente às tropas francesas.[carece de fontes]
 1863 - Começa a Batalha de Gettysburg, ponto de viragem da Guerra Civil Americana.
 1867 - É abolida a pena de morte em Portugal para crimes civis (Lei de 1 de julho de 1867).
 1873 - A Ilha do Príncipe Eduardo junta-se à Confederação Canadense.
 1905 - É fundada a cidade de Assis, no interior de São Paulo. O município fica a 440 quilômetros a oeste da
capital paulista.
 1909 - É fundada a cidade de Petrolândia, no estado de Pernambuco.
 1912 - Aniversário de Divinópolis, município de Minas Gerais.
 1916 - Cerca de 60 mil soldados britânicos morreram em apenas um dia na Batalha do Somme, ofensiva militar
que envolveu a França e o Reino Unido.
 1921 - Primeiro Congresso Nacional do Partido Comunista da China.
 1925 - António Maria da Silva torna-se presidente do Ministério (primeiro-ministro) de Portugal, em substituição
de Vitorino Guimarães.
 1937 - A Inglaterra lançou o primeiro serviço telefônico para atendimento de emergências.
 1939 - É fundada nos Estados Unidos a rede televisiva da CBS.
 1944 - Início da Conferência de Bretton Woods, na qual é idealizada a criação do Fundo Monetário Internacional.
 1946 - Os Estados Unidos explodiram uma bomba atômica no atol de Bikini, no Oceano Pacífico.
 1955 - Desastre aéreo na Serra do Carvalho - Vila Nova de Poiares.
 1960 - Independência da Somália.
 1962 - Independência do Ruanda e do Burundi.
 1970
 Ocorre a marcha em lembrança ao motim iniciado em 28 de Junho de 1969 (com duração de mais dois dias)
em frente ao bar Stonewall Inn (Nova Iorque), precursora das atuais Paradas do Orgulho Gay.
 Um avião da Cruzeiro do Sul foi sequestrado com 34 passageiros. Os sequestradores, que voltaram para
o Rio de Janeiro e exigiram a libertação de presos políticos, foram presos pela Força Aérea Brasileira.
EVENTOS HISTÓRICOS (fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki)
Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
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 1972 - Os terroristas alemães Andreas Baader, Jan-Carl Raspe e Holger Meins são capturados em Frankfurt am
Main.
 1974 - A lei que determinou a união dos estados da Guanabara e Rio de Janeiro foi sancionada.
 1976 - A ilha da Madeira, em Portugal, torna-se Região Autónoma, pela Constituição Portuguesa de 1976.
 1979 - A Sony lançou o walkman, o primeiro leitor de cassetes portátil da história. O modelo pesava 390 gramas.
 1980 - O Canada é declarado hino oficial do Canadá.
 1994 - Um novo plano econômico mudou a moeda brasileira do Cruzeiro real para o Real. A proposta era de que
o Real mantivesse paridade com o Dólar.
 1997 - A soberania sobre Hong Kong é entregue pelo Reino Unido à República Popular da China.
 2004 - A sonda Cassini-Huygens faz a entrada na órbita de Saturno às 01h 12min e termina às 02h 48min (Hora
Universal).
 2013 - A Croácia se torna o 28° estado-membro da União Europeia.
1821 A corporação militar sediada na cidade de Desterro, reunida nesta data, presta juramento às bases da
Constituição de Portugal.
1905 Circula, em Porto União, o primeiro número do jornal intitulado “Rebate”.
1909 Inaugurado, nesta data, o trecho ferroviário entre as estações de Blumenau e Aquidaban, hoje
Apiúna.
1939 Inaugurado, nesta data, em Blumenau, o Teatro Carlos Gomes.
.
1768 Fundação da Grande Loja das Três Chaves, de Ratisbon, Alemanha
1869
Iniciação de Rui Barbosa na Loja América, de São Paulo, aos 19 anos.
1869 Quano a Loja Vigilância foi fundada ocupava o 1º. Malhete do GOB o educador Joaquim Marcelino
de Brito, 8º Grão-Mestre daquela histórica potência nacional
1899 Fundação da Loja União III Luz e Trabalho nr. 1329 de Porto União (GOB/SC)
1977
Fundação da Loja Alferes Tiradentes nr. 20 de Florianópolis (GLSC)
históricos de santa Catarina
Extraído de “Datas Históricas de Santa Catarina” do Jornalista Jali Meirinho e acervo pessoal
Fatos maçônicos do dia
Fonte: O Livro dos Dias 20ª edição (Ir João Guilherme) e acervo pessoal
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O Ir Vidigal de Andrade Vieira é
Psicólogo em Carangola – MG e
Membro Correspondente da
Loja Brazileira de Estudos e Pesquisas
De Juiz de Fora – MG
vvidigal@ig.com.br
A chave é o indivíduo
In: Revista Veja, edição 2.141, ano 42, n° 48, 02/12/09’. Por: Vidigal de Andrade Vieira*
“Na referida revista Veja, na seção ‘Carta ao Leitor’, encontramos que: “Vive-se um tempo em que as pessoas,
suas circunstâncias particulares, responsabilidades e conquistas sumiram de vista em favor de projetos de
engenharia social e suas promessas de resultados obtidos com a adesão de grandes massas. O mundo já se
encantou antes com essas ilusões coletivas apenas para descobrir, não sem sofrimento, que o sucesso e o fracasso
dependem das ações de cada indivíduo. Desta forma, é indispensável resgatar e reavivar [como a ave Phoenix, que
renasce das cinzas; ou como Prometeu que regenera o seu fígado] o conceito do ser humano não em seu estado
difuso de integrante de uma colmeia, mas como unidade pensante, dotada de livre-arbítrio e guiada por uma
bússola ética. É necessário um resgate e uma releitura atualizada das técnicas clássicas de autocontrole,
comedimento, serenidade e senso de justiça que abriram para a humanidade, há muitos séculos, a
opção,civilizatória, enfatizando valores individuais poderosos que atravessaram as eras produzindo pessoas boas e
bem-sucedidas [que deram certo na vida, que se tornaram modelos e exemplos positivos de fazer e de viver a sua
vida, de cumprir a sua missão], a despeito dos cruéis arranjos sociais em que elas viveram. Desta forma, a
confiança pessoal, o reconhecimento moral, a prática do bem, uma vida moral e ética podem transformar simples
homens e mulheres em heróis perante si mesmos e paras os outros cidadãos. Isso faz a diferença e ... ainda
funciona [De acordo com Peter Drucker: “A equipe certa não garante a produtividade, mas a errada a destrói.”]
Martha Medeiros (Jornal Hoje em Dia, BH, de 15/11/09, p. 2) nos fala do ‘Amigo de si mesmo’, citando o livro de
Abrão Slavutsky (‘Quem pensas tu que eu sou?’) onde se reflete sobre a necessidade de conquistar o
2 – A Chave é o Indivíduo
Vidigal de Andrade Vieira
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reconhecimento alheio para que possamos desenvolver nossa autoestima. Mas como sermos percebidos
generosamente pelo olhar dos outros? Sêneca assim respondeu: “Perguntas-me Qual foi meu maior progresso?
Comecei a ser amigo de mim mesmo.” Nosso bem-estar emocional é alcançado com soluções simples, mas poucos
levam isso em conta, já que a simplicidade nunca teve muito cartaz entre os que apreciam uma complicação pois,
acreditando que a vida é mais rica no conflito [nas coisas grandiosas, no glamour, nas aparências dos modismos],
acabam dispensando esse pó de pirilimpimpim. Para ser amigo de si mesmo é preciso estar atento a algumas
condições do espírito. A primeira aliada da camaradagem é a humildade, pois jamais seremos amigos de nós
mesmos se continuarmos a interpretar o papel de Hércules ou de qualquer super-herói invencível. Encare-se no
espelho e pergunte: quem eu penso que sou? E chore porque você é fraco,erra se engana, explode, faz bobagem. E
aí enxugue as lágrimas e perdoe-se, que é o que bons amigos fazem: perdoam. Ser amigo de si mesmo passa
também pelo bom humor, pois sem humor não existe chance de sobrevivência, o bem-humorado respeita as
certezas, mas as transcende, somente assim o sujeito passa a se divertir com o imponderável da vida e a tolerar
suas dificuldades (segundo Slavutsky: ‘Para atingir a verdade, é preciso superar a seriedade da certeza.’) Faça o
bem para si e negue-se a participar de coisas em que não acredita ou que simplesmente o aborrecem. Presenteie-se
com boa música, bons livros e boas conversas. Não troque sua paz por encenação. Não faça nada que o desagrade
só para agradar aos outros. Mas seja gentil e educado, pois isso reforça laços e está incluído no projeto ‘ser amigo
de si mesmo.’ Por fim, pare de pensar, para de fazer fantasias, de sentir-se perseguido, de neurotizar relações, de
comprar briga por besteira, de maximizar pequenas chatices, de estender discussões, de buscar no passado as
justificativas para ser do jeito que é, fazendo a linha ‘sou rebelde porque o mundo quis assim.’ Acorde, pois na
verdade, você está se dando muita importância, pois o mundo nem estava prestando atenção em você; salve-se dos
seus traumas de infância, sozinho ou com uma ajuda profissional. Portanto, lembre-se sempre: sem amizade por si
próprio, nunca haverá progresso possível, e permanecerá enredado em suas próprias angústias [e decepções, e
frustrações] e sendo nada menos que seu pior inimigo.”
 Psicólogo e Filósofo; Professor Titular da FAFILE / UEMG; Mestre em Psicologia Social pela UFES /
ES; Doutor em Ciência e Saúde Pública pela ENSP / FIOCRUZ / RJ.
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MENSAGEM DO DIA – ESMIUÇANDO A MAÇONARIA – ( BONDADE MAÇÔNICA)
Valdemar Sansão
Dia 29 de junho
ESMIUÇANDO A MAÇONARIA (BONDADE MAÇÔNICA)
O bem é tudo o que é conforme à lei de Deus; o mal, tudo o que lhe é contrário.
Bondade -- A Bondade é inata no indivíduo comum e normal, pois dificilmente se pode cultivá-
la. Depende, porém, de muitos fatores; diríamos que o principal é a saúde mental e física, sob
todos os aspectos: uma pessoa carente dificilmente será bondosa. A liberdade é outro fator
relevante; o próprio animal; quando preso, transforma-se em ser agressivo, irritado e mau.
Ser bom seria o natural do homem, porque quem o criou desejou criar algo perfeito e definitivo,
porém, fatores estranhos alimentaram os aspectos negativos com maior cuidado, deixando o bem
em lugar secundário.
A bondade não é no fundo senão um meio para pacificar o espírito consigo mesmo e levá-lo a
afrontar as dificuldades quotidianas da vida. Como a arte, a bondade é um instrumento que a
evolução criou para a defesa do nosso organismo. É quando o espírito se encontra em paz consigo
mesmo e com as circunstâncias exteriores da vida, o que a vida exige ordinariamente da nossa
paciência, da nossa tolerância, da nossa perseverança, do nosso poder de suportar as dificuldades,
que nós as afrontamos de uma maneira perfeita. Não percamos o nosso sono, não o vamos
procurar no álcool ou em outras drogas; uma dificuldade pode atuar em nós como um motor,
obrigando-nos a realizar a melhor parte daquilo de que somos capazes. Quem não pratica a
bondade, não pode ter o seu espírito em paz consigo mesmo; “quem faz mal, pensa mal”, diz o
velho provérbio; e o homem mau é naturalmente levado a ver mil males que na realidade não
existem e a tornar-se extremamente irritável a cada estremecer da folhagem. A sua disposição
pessimista, mesmo para com as ações de outros, constitui por si só uma verdadeira doença que
nele mata todo o entusiasmo e o afasta da sociabilidade. Não tem confiança nos outros e acaba por
nem a ter em si próprio. Certas manias obstinadas de perseguição, não são senão o resultado de
uma má conduta.
Assim, tem-se por fundamento que o mal, pouco importando as razões que aparentemente o
justifiquem, é sempre o mal. Eis que se depreende que não basta não o praticar, mas indispensável
se faz a prática do bem, prática esta de que nenhum maçom se acha impossibilitado.
3 – Esmiuçando a Maçonaria (Bondade Maçônica)
Valdemar Sansão
JB News – Informativo nr. 2.099 – Florianópolis (SC), sexta-feira, 1º de julho de 2016 Pág. 8/22
Bondade Maçônica - é ter respeito por toda a criatura de Deus e pelo ambiente onde vivemos.
É guardar as pessoas, cuidar carinhosamente de todas elas e cada uma, especialmente das crianças,
dos idosos, daqueles que são mais frágeis e que muitas vezes estão na periferia do nosso coração.
É cuidar uns dos outros na família: os esposos guardam-se reciprocamente, depois, como pais,
cuidam dos filhos, e com o passar do tempo, os próprios filhos tornam-se guardiões dos pais. É
viver com sinceridade as amizades, que são um mútuo guardar-se na intimidade, no respeito e no
bem. Fundamentalmente tudo está confiado à guarda do homem, e é uma responsabilidade que
nos diz respeito a todos. Sede guardiões dos dons de Deus!
E quando o homem vive estimulado ao mal, pode falhar nesta responsabilidade, deixando-se
levar pelo orgulho e pela vaidade, quando não cuidamos da criação e dos irmãos, então encontra
lugar a destruição e o coração fica ressequido, o que lhes dificulta os passos no caminho do
progresso.
A bondade, inclinação geral para fazer o bem, pode ser também adquirida e desenvolvida como
todas as qualidades morais e a Maçonaria empenha-se no desenvolvimento desta qualidade,
resplandecente ornamento de todo civilizado. Porém, como todos os nossos atos e pensamentos
encontram em si mesmos o castigo ou a recompensa, a prática do bem pode ser realmente um
“fator de saúde”, pela tranquilidade que proporciona e pelo equilíbrio psicossomático que ela
naturalmente estabelece.
A prática da caridade – A postura maçônica nos leva a entender que a caridade deverá ser
praticada de forma igual com todos, não importando a que classe social pertença, nossa religião ou
nosso entendimento da vida. Mas quando os casos práticos nos batem à porta, verificamos que em
alguns momentos não é tão simples assim. Procuramos, ainda de forma comodista, aplicar os
preceitos maçônicos adquiridos.
Queremos convencer os outros de que precisamos nos doar para um mundo melhor, mas não
temos a paciência de esperar cinco minutos por alguém, alegando que já estamos atrasados. Nós
vivemos atrasados. Nós não nos olhamos nos olhos mais, acabamos repetindo automatismos.
Acreditamos que por irmos a Loja uma vez por semana, estaremos quites com a nossa
consciência. Não é desta forma que funciona.
Não basta ter sido Iniciado na Maçonaria para que sejamos reconhecidos com um verdadeiro
Maçom. O verdadeiro maçom é aquele que pratica a lei da Justiça, do Amor, e da Caridade; é
repleto de sentimento de fraternidade e caridade para com o próximo, “retribui o mal com o bem
sem olhar a quem”; procura tomar a defesa do fraco contra o forte e sacrifica sempre os seus
interesses àqueles que sejam justos. Encontra a sua satisfação nos benefícios que espalha, nos
serviços que presta na felicidade que leva aos outros, nas lágrimas que enxuga, na consolação que
dá aos aflitos. Seu primeiro impulso é o de pensar nos seus semelhantes, antes de pensar em si. É
de cuidar dos interesses dos outros antes de cuidar dos seus próprios interesses. Não tem ódio,
rancor, ou desejo de vingança e, respeita todas as convicções sinceras das pessoas, não lançando
nenhuma condenação contra os que não comungam com as suas ideias.
O verdadeiro maçom contribui com sua parcela, para tornar mais belo este mundo. Um
pequenino gesto, uma ação insignificante, podem melhorar muito o ambiente em que nos
encontramos, elevar o entusiasmo de quem está desanimado, reanimar aquele que está desiludido.
Um simples aperto de mão confiante faz renascer, por vezes, a coragem de quem estava por
fraquejar. Então contribua com algo de seu, para tornar mais belo este mundo!
O verdadeiro maçom é bom, humano e generoso com todas as pessoas, sem distinção de raças
nem de crenças, porque ele vê todos os homens como irmãos, louvando-os conforme preceitua os
Salmos da Fraternidade (133): “Oh! Quão bom e quão suave é que os Irmãos habitem em
União...”
JB News – Informativo nr. 2.099 – Florianópolis (SC), sexta-feira, 1º de julho de 2016 Pág. 9/22
Não obstante, todos aqueles que se esforçarem para adquirir as qualidades acima mencionadas,
estarão no caminho que conduz a todas as outras.
A Bondade enganosa – A bondade para com o semelhante, fruto do amor ao próximo, produz
a afabilidade e a doçura. Entretanto, não é preciso fiar-se sempre nas aparências; a educação e o
hábito do mundo podem dar verniz dessas qualidades. Quantos há cuja fingida bondade não é
senão máscara para o exterior, uma roupagem cuja forma premeditada esconde as deformidades
ocultas. O mundo está cheio dessas pessoas que têm o sorriso nos lábios e o veneno no coração;
que são brandas contanto que nada as machuque, mas que mordem à menor contrariedade. A essa
classe pertencem ainda esses homens benignos por fora e que, tiranos domésticos, fazem sofrer,
sua família e seus subordinados, o peso do seu orgulho e do seu despotismo, como se querendo
compensar do constrangimento que se impuseram; não se atrevendo a usar de autoridade sobre
estranhos que os recolocariam em seu lugar, eles querem ao menos ser temidos por aqueles que
não podem resistir-lhes; sua vaidade alegra-se de poder dizer: “Aqui eu mando e sou obedecido”;
sem pensar que poderiam acrescentar com mais razão: “E sou detestado”.
Não basta que os lábios murmurem benevolência, pois se o coração nada tem com isso, há
hipocrisia. Aquele cuja afabilidade e doçura não são fingidas, não se contradiz jamais; é o mesmo
diante do mundo e na intimidade; ele sabe, aliás, que se pode enganar os homens, pelas
aparências, não pode enganar a Deus.
Concluindo - O Grande Arquiteto do Universo habita dentro de você! Deixe então que sua
BONDADE se manifeste através de seus olhos, tornando-os brandos de compreensão, quentes de
compaixão, ternos pelo perdão constante a todos... Que nenhum olhar de impaciência ou
condenação tolde a beleza de sua vida! Que sua fisionomia irradie contentamento de felicidade, de
tal forma que todos os que se aproximem de você sejam contaminados por seu otimismo!
P.S. – Todos nós somos iguais perante o Pai. Vivendo o Pai em nosso íntimo, pouca importância dá ao
nosso exterior, se somos brancos ou negros, pobres ou ricos, desta ou daquela religião. Diante de Deus
não contam as diferenças externas; só o interior importa: se somos B O N S ou M A U S , generosos ou
avarentos, amorosos ou egoístas. Pense nestas verdades!
www.artedaleitura.com
JB News – Informativo nr. 2.099 – Florianópolis (SC), sexta-feira, 1º de julho de 2016 Pág. 10/22
Ir Adalberto Rigueira Viana
Mambro correspondente da
Loja Fraternidade Brazileira
rigueiraviana@gmail.com
Viçosa - MG
A TAÇA SAGRADA
No dia da iniciação de um aprendiz-maçom, durante a Sessão Magna própria para este ato tão
marcante na vida de todo homem de bem, em determinado momento e seguindo as normas previstas
no ritual do Primeiro Grau, o Venerável Mestre, após passar o profano por algumas situações comuns
a todos aqueles que ali estiveram, e dando continuidade à cerimônia diz ao candidato: “Senhor, ainda
exigimos de vós um juramento de honra, que deve ser prestado sobre a Taça Sagrada. Se sois sincero,
bebei sem receio. Mas, se a fraqueza e a dissimulação acompanham a vossa promessa, não jureis.
Afastai, antes essa Taça e temei o pronto e terrível efeito dessa bebida”.
Após uma pequena pausa o Venerável Mestre pergunta ao candidato: Consentís no juramento?
Ato contínuo chama o Mestre de Cerimônias e ordena-lhe que conduza o candidato ao seu Altar de
Venerável Mestre. Em ali estando o candidato, pede ao Irmão Sacrificador para apresentar a ele a
Taça Sagrada, tão fatal aos perjuros. Neste momento o irmão Experto, já desempenhando funções de
Sacrificador, apresenta-lhe uma taça com água adocicada e aguarda o sinal do Venerável para
oferecer a bebida ao candidato. Após ele sorver parte da bebida, a taça é completada no seu interior,
sem que ele perceba, com uma bebida amarga que ele deverá beber após o seguinte diálogo proposto
pelo Venerável Mestre: Senhor fulano de tal... “Repeti comigo, o vosso juramento:
“Juro guardar o silêncio mais profundo, sobre todas as provas a que for exposta a minha
coragem. Se eu for perjuro e trair os meus deveres, se o espírito de curiosidade aqui me conduz,
consinto que a doçura desta bebida (a ele é oferecida então a bebida adocicada, que ele deverá beber
até determinado ponto)... se converta em amargura, e o seu efeito salutar em sutil veneno (desta vez
volta a colocar a borda da taça na boca, com o auxílio do Sacrificador, para dela sorver os restos
contendo a bebida amarga).
Naquele exato instante, dentro do Templo maçônico deveria reinar o silêncio mais profundo a
fim de tornar aquela situação ainda mais marcante e comovente para o candidato e para todos os
irmãos que ali se fazem presentes...
Entretanto, no momento em que é realizada esta passagem ritualística, infelizmente, ainda
presenciamos em algumas Lojas, muitos irmãos acharem a maior graça e se deliciarem com a
fisionomia do candidato demonstrando nojo após sorver a segunda taça, aquela denominada pelos
maçons como a taça da amargura.
4 –A Taça Sagrada
Adalberto Rigueira Viana
JB News – Informativo nr. 2.099 – Florianópolis (SC), sexta-feira, 1º de julho de 2016 Pág. 11/22
Para nós que há muitos anos estamos tentando aparar as nossas arestas como Pedra Bruta que
somos e que eternamente continuaremos sendo, esta é uma das partes do ritual de iniciação que mais
nos tocou e ainda nos toca pelo seu significado simbólico, esotérico e por que não dizer, espiritual.
Após tomar os restos amargos que lhe são oferecidos pelo irmão Sacrificador, o
candidato ouve a voz firme do Venerável Mestre a lhe interrogar como que a lhe censurar por alguma
razão que ele, jamais entenderia naquele momento. O que vejo senhor? Altera-se o vosso semblante...
A vossa consciência desmentiria, por ventura, as vossas palavras? A doçura dessa bebida mudar-se-ia
em amargor?... E então, imediata e rispidamente ordena ao irmão Sacrificador... Retirai o candidato...
O candidato ao ser retirado dali, é às vezes conduzido com precaução e outras vezes, como
sempre acontece em todos os lugares onde o ser humano está presente, ainda é retirado sob empurrões
e apertos de braços, numa total falta de sensibilidade e respeito por parte do seu condutor e mais uma
vez, sob alguns risos idiotas por parte de irmãos que não entenderam e que jamais entenderão o real
significado, a profundidade simbólica daquele sublime momento estritamente maçônico. A ordem do
Venerável Mestre naquele instante é: retirai o candidato e não carregai, empurrai ou espancai o
candidato daqui de cima.
Estando entre colunas, sentado em uma cadeira tosca e ainda assustado pelas cenas pelas quais
fora obrigado a passar sem entender praticamente nada delas, e com o gosto amargo da bebida a
apertar-lhe a garganta, ouve a seguinte narração, sempre feita pelo Venerável Mestre; “Senhor, não
quero crer que tenhais o desígnio de enganar-nos. Entretanto, ainda podeis retirar-vos, se assim o
quiserdes... (pequena pausa)... Bebestes da Taça Sagrada, ou antes da taça da boa ou da má sorte, que
é a taça da vida humana. Consentimos que provásseis da doçura da bebida, e ao mesmo tempo fostes
solicitado a esgotar o amargo dos seus restos. Isto vos lembrará que o homem sábio e justo deve gozar
os prazeres da vida com moderação”
Com estas palavras aquela tão significante e contundente parte do ritual de iniciação maçônica
é encerrada e à reunião é dada continuidade com o candidato se submetendo ainda, a várias outras
situações nele previstas.
Paremos um pouco por aqui para uma reflexão sobre tudo que até aquele momento aconteceu
dentro do Templo da Sabedoria...
“Bebestes da Taça Sagrada, ou antes, da taça da boa ou da má sorte, que é a taça da vida
humana”. Estas são algumas palavras que o candidato ouve e que a ele são dirigidas pelo Venerável
Mestre que conduz a reunião e que, como não poderia deixar de ser, qualquer candidato não tem as
mínimas condições de entender, de interpretar ou de analisar em virtude da total desinformação e da
emoção que temos certeza, toma conta de todos aqueles que são colocados diante daquela prova.
Taça da vida humana... O que querem dizer com esta frase? O que o Venerável Mestre quer
mostrar ao candidato enfatizando esta expressão? Afinal de contas, o que poderemos entender como
significado que aquela é a taça da vida humana? Sem muito esforço e de maneira simples, poderíamos
traduzi-la como os momentos difíceis, os momentos de aflição, de tormento e de dor pelos quais todo
ser humano muitas vezes é chamado a provar durante a sua existência terrena.
A gente nasce, cresce passando pela infância, pela juventude, pela mocidade e enfim, após a
maior idade, chega-se à vida adulta. Geralmente, aqui é que as pessoas começam a ter consciência do
que é realmente a vida com todos os seus significados e armadilhas. Antes, mesmo passando por
dissabores e transtornos os mais diversos, pelas próprias circunstâncias e fases menores dela, a vida,
não se dá o devido valor ou não se sente com tanta sofreguidão ou aflição os acontecimentos mais
tristes.
Quando amadurece é que o ser humano começa a valorizar as coisas ao seu redor. Valoriza o
pai, a mãe, os avós, os irmãos e os parentes, os amigos, a esposa, os filhos, os sobrinhos, os
companheiros de trabalho e todos aqueles que de alguma forma cruzam ou cruzaram os seus e os
nossos caminhos.
No seu significado mais sublime que pode haver, alguma coisa há de mais doce neste mundo
do que o nascimento do seu primeiro filho, da sua primeira filha e de todos os outros? Quando da
formatura de um deles ou de todos, como você se sente e como é agradável sorver mais uma dessas
JB News – Informativo nr. 2.099 – Florianópolis (SC), sexta-feira, 1º de julho de 2016 Pág. 12/22
bebidas com sabor adocicado?... Enfim, tudo aquilo que se refere à nossa família, relacionado com o
sucesso ou a felicidade de alguns dos nossos, cada momento com a sua significância maior ou menor,
representa de forma bastante nítida, o sabor mais doce do conteúdo da taça sagrada ou da taça da boa
sorte.
Antes de prosseguirmos no nosso raciocínio, uma pequena passagem para ilustrar
comparativamente o que estamos dizendo...
“Um grande mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal em um copo
d`água e bebesse e perguntou-lhe: Qual é o gosto?” Ruim, respondeu-lhe o aprendiz. O Mestre sorriu
e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e levasse a um lago. Os dois caminharam em
silêncio e o jovem jogou o sal no lago, e então o velho disse: "Beba um pouco dessa água". Enquanto
a água escorria do queixo do jovem, o Mestre perguntou-lhe: “Qual é o gosto? Bom, disse o rapaz.
Você sente gosto do sal? Perguntou o Mestre. Não, disse o jovem. O Mestre então sentou-se ao lado
dele, pegou a sua mão e disse-lhe: a dor na vida de uma pessoa não muda. Mas o sabor da dor
depende do lugar onde a colocamos. Então, quando você sentir dor, a única coisa que você deve fazer
é aumentar o sentido das coisas. Deixe de ser um copo ou uma xícara... Torne-se um lago...
Realmente, cada um sabe a dimensão da sua alegria ou da sua dor e somente eu ou você,
poderemos avaliar a extensão de cada momento que para nós estiver reservado, seja ele de satisfação
ou de enorme decepção, de desapontamento ou do sofrimento mais atroz.
Quem já perdeu o pai, a mãe ou os dois, um filho ou uma filha, um irmão querido ou uma irmã,
seja por qual motivo foi, sabe o quanto difícil é assimilar a dor proporcionada por tão infaustos
acontecimentos. Segundo alguns, somente o tempo poderá amenizar ou minimizar a extensão das
incertezas que dai advirão...
Quantas vezes, uma família sai feliz sob todos os aspectos para a festa de formatura de um filho
ou de uma filha, passam a noite inteira alegres sorrindo, cheios de felicidade proporcionada por
aquele momento tão sublime, em se poder verificar que o dever foi cumprido e que nova etapa da
vida estará se iniciando para cada um deles. Entretanto, na volta sem imaginarem que o inimigo está à
espreita, sai um carro em velocidade com alguns jovens drogados e bate naquele que transporta
aquela família radiante e a vida de quatro ou cinco pessoas é ceifada de forma brutal e irresponsável.
Quanta dor naquele momento, quantos sonhos desfeitos, quanta decepção para os amigos e
parentes. Ali está caracterizada a bebida realmente amarga, muito amarga. Que contraste ou
paradoxo... Há poucos instantes, todos bebiam e beberam da bebida suavemente doce, da alegria, do
contentamento, da felicidade em si mesma... E aí vêm aqueles menos emotivos ou até frios dizendo...
È a vida, estava escrito, ninguém perde a vida fora da hora ou do momento certo... Será que estas
palavras podem consolar alguém naquele momento tão duro e às vezes inexplicável para muitos?
Quantos acidentes aéreos, ferroviários, pelas estradas asfaltadas ou de terra batida acontecem a
todo momento, terminando tragicamente com vidas de crianças, jovens e de adultos que por alguma
razão necessitam destes meios de transporte, seja por prazer, por obrigação ou por motivos os mais
diversos?. Já calcularam, como se isto fosse possível, a intensidade das cenas de horror, de martírio e
de dor incalculável quando se tem uma notícia dessas e nela estão envolvidas pessoas do nosso
relacionamento ou de amigos comuns?
Outro exemplo triste que serve para ilustração do nosso tema é a alegria de um casal quando a
mulher, grávida, espera pelo nascimento do seu primeiro filho... Tudo preparado, quarto reservado
para o novo rebento que encherá de emoção aquela casa, o pai nervoso mas confiante na sala do
hospital, na esperança de poder ver o seu primeiro ou a sua primeira filha nos braços da sua esposa.
Mas, de repente, tudo se acaba. Por algum motivo, as coisas se complicam e o médico não consegue
salvar a criança e a mãe.
No momento em que a mulher dissera para o marido, nove meses antes que estava grávida, ele
não cabia de contentamento e satisfação por ver realizado o sonho de todos os homens, terem um
herdeiro ou uma herdeira, continuar a estender os galhos da árvore genealógica daquela família. Ali
estavam bebendo da bebida doce que a vida lhes reservara. Porém, naquele momento no hospital, com
aquela notícia desoladora, o mundo para ele parecia ruir... Quantas coisas passaram pela sua cabeça,
JB News – Informativo nr. 2.099 – Florianópolis (SC), sexta-feira, 1º de julho de 2016 Pág. 13/22
quando pensamentos desanimadores e até de revolta povoaram a sua mente... Somente ele poderia
avaliar o tamanho da decepção, da frustração e da dor que apunhalava o seu coração.
Na maçonaria, como não poderia deixar de ser, também é assim. Quando acontece uma coisa
que traz felicidade para todos, sempre alguém diz: pois é meu irmão, estamos bebendo agora uma
bebida açucarada, doce, muito doce mesmo. Contudo, quando ocorre a perda de um irmão, de uma
cunhada ou de um sobrinho, outros nos lembram da duplicidade do significado daquela taça sagrada
que tão solenemente é levantada no dia de cada uma de nossas iniciações.
Agora, infelizmente, somos obrigados a fazer com que os nossos lábios sejam sangrados pelo
fel, pelo amargor e pela tristeza proporcionada pelo fato que embora sabedores que poderia ocorrer,
muitas vezes, ficamos inconformados quando ele se traduz em realidade. Há bebida que mesmo sendo
sorvida em um duro e passageiro momento, deixa na boca e na alma um gosto tão amargo, que poderá
ser eterno por mais forte que seja aquele que a sorveu num dia ou numa noite qualquer...
Feliz ou infelizmente, para o maçom, embora deveras penoso qualquer tipo de acontecimento
adverso, ele, com sabedoria, com tolerância e com a confiança que sempre deposita no Supremo
Arquiteto do Universo, às vezes, ultrapassa com mais serenidade e até com mais resignação aquele
que lhe foi reservado.
Jesus, Aquele que veio ao mundo para nos salvar, para nos mostrar a fonte da sabedoria, a nos
dirigir para a fonte da água limpa e benfazeja, para nos mostrar a face da tolerância, cruelmente nos
seus últimos momentos, foi obrigado a sorver, para aplacar a sua sede, do fel que lhe foi oferecido
pela simbologia da insensatez, da covardia e da vileza do ser humano.
Por paradoxal que possa ainda parecer, muitas vezes até numa alegria esfuziante poderá estar a
taça da má sorte, taça da bebida amarga. O alcoólatra quando bebe, na maioria das vezes o faz com
alegria, sem saber que está a cada minuto, a cada segundo, arruinando a sua vida e principalmente, a
vida de todos aqueles que pertencem à sua família. Somente ele sabe o prazer que sente quando leva à
boca aquele copo da cachaça mais barata ou do whisky mais caro do mundo... Naquele momento a
bebida, embora com significado amargo para o seu futuro, para ele é a bebida mais doce do mundo, a
bebida do prazer, a bebida que ele já sem forças para combater, terá como sua eterna amiga,
companheira e aliada.
Muitas e diferentes poderiam ser as interpretações, os significados e o simbolismo desta
passagem da ritualística maçônica: a da taça sagrada, tão fatal aos perjuros. Se todo maçom parasse
para pensar, para refletir ou mesmo para comparar, pensamos nós, não há momento mais contundente
e de profundidade tão grande quanto tudo que a ela se poderia dizer ou relacionar.
Festas, carnaval, praias, futebol e todo tipo de esporte, ganhos em loterias isto e muitas outras
coisas, poderiam ser consideradas bebidas doces, enquanto terremotos, chuvas torrenciais, trombas
d`água, ¨tsunamis¨, incêndios gigantescos em lugares inacessíveis, enchentes, guerras ideológicas ou
não como no Oriente Médio e em todo o mundo tudo isto, pelos efeitos devastadores que têm sobre
vidas humanas e milhares de seres indefesos, aí estão exemplos contundentes da bebida deveras
amarga...
Sabemos que o mundo é diverso, que as pessoas são diversas, cada uma com seus problemas,
suas aspirações e suas dificuldades momentâneas ou até definitivas. O mundo com as suas mazelas,
mostrando de forma escancarada e também, muito agressiva a pobreza, a miséria, a prostituição e as
drogas, assassinatos frios e bárbaros a todo instante, principalmente aqui no nosso Brasil, a falta de fé
em alguma coisa em que se agarrar e até em Deus, são os exemplos mais eloqüentes do líquido que
certamente está tomando conta da taça da má sorte ou da taça da amargura.
Para alguns a Câmara da Reflexão, o Juramento, o instante em que a Luz lhes é dada, o
momento em que chegam ao Templo e lhes tiram o direito de enxergar momentaneamente, cada uma
dessas experiências é única e para eles os valores são os mais diversos e diferentes possíveis. Como
seres humanos que somos, cada um de nós reage de uma forma a cada ação que nos é imposta e
fazem com que nossas vidas sejam como são, também únicas.
O certo é que nenhum ser humano jamais sorverá ou gozará eterna e unicamente dos prazeres
da bebida doce. Alguns terão a felicidade de fazê-lo mais vezes do que muitos outros, porém com
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certeza, todos terão um dia que passar pelo dissabor de sentir o gosto do néctar amargo percorrer as
suas gargantas, nelas deixando marcas indeléveis. Por isso todos nós devemos, procurar fazer com
que as nossas vidas sejam levadas de forma amena, com trabalho sério, sem abusos ou desperdício da
saúde, com respeito ao semelhante e se possível, repleta somente de boas ações. Mesmo assim,
ninguém estará livre da bebida amarga, que além de ser mais difícil de ser assimilada, deixa sempre
cicatrizes não só no corpo, mas e principalmente, na alma, lá no lugar mais íntimo e mais recôndito de
qualquer ser humano...
Mesmo assim, depois de muitos sofrimentos, corações saudosos e muitas vezes atormentados, à
maneira do cálice muito tempo vazio, muitos poderão encher-se de novo de gotas generosas do licor
da esperança.
A alegria também, quando excessiva, costuma castigar o coração. Na terra temos sempre a
ilusão de que não há dor maior que a nossa... Cegueira pura porque há milhões de criaturas
vivenciando e convivendo com situações verdadeiramente cruéis, comparadas com algumas de nossas
experiências.
Felizmente, conforme diz o ditado, sempre depois da tempestade vem a bonança e assim,
depois de se passar por muitos problemas, sofrer pela perda de algum ente querido ou por causa de
uma doença que nos afligiu durante certo tempo, eis que de repente, por merecimento, recobramos a
nossa saúde e voltamos a sentir o prazer, a felicidade de poder viver a vida em toda a sua plenitude...
Aqui surge uma dúvida e que muitas vezes nos deixa intrigados. Por que quase sempre que
acontece alguma coisa ruim com alguém a quem muito prezamos, quando a bebida verdadeira e
cruelmente amarga se manifesta de forma brutal, sofremos tanto? Por que todos ficam impotentes e
sem reação a tantos acontecimentos nefastos? Será que é porque não valorizamos a bebida doce que
todos nós sorvemos? Será que não estamos preparados para a dor do coração, do corpo e da alma?
São perguntas que temos certeza nunca nos serão respondidas da forma que desejamos...
Bebida amarga, bebida doce... Sal e açúcar... Dois ingredientes que nos são oferecidos todos os
dias para que possamos temperar a nossa comida e que devem ser utilizados com equilíbrio, para
fazer com que o alimento e a vida nunca fiquem salgados ou doces em demasia...
Aqui neste momento que nos parece, todos estão vivenciando os seus problemas particulares,
façamos simbolicamente um brinde à felicidade e à vida, levantando e sorvendo até os últimos
resquícios de qualquer bebida doce, não nos esquecendo, porém, que embora não queiramos, ela a
qualquer instante poderá se transformar em amargor...
Que possamos verdadeiramente em nossas vidas poder beber sempre e com mais constância,
muitas vezes mais da bebida doce do que daquela que nos faz sofrer, que nos machuca, nos debilita e
nos torna infelizes...
Que a lição que aprendemos no dia da nossa Iniciação esteja sempre presente em nossas vidas,
em nossas relações, não de forma simbólica, mas real e efetivamente. Que o Grande Arquiteto do
Universo possa nos proteger, nos guiar e nos ajudar agora e sempre... Que assim seja!
JB News – Informativo nr. 2.099 – Florianópolis (SC), sexta-feira, 1º de julho de 2016 Pág. 15/22
Ir Alfonso Rametta dos Santos Neto,
CIM- 30.148 - MI da Loja Maçônica 4 de Agosto 269
Rito de York Americano (GLMMG)
Montes Claros MG,
aardsn@gmail.com
O Legado De Jacques DeMolay
Jacques DeMolay foi um filho de nobres que na juventude abdicou das boas condições que
possuía, para se alistar na Ordem Dos Pobres Cavaleiros Seguidores De Jesus Cristo e Guardiões
Do Santo Graal, popularmente denominada e conhecida como Ordem Dos Cavaleiros Templários
ou Simplesmente Ordem Dos Templários, um grupo de soldados patrocinados pela Igreja
Católica, que tinham como objetivo principal de proteger os fiéis que deixavam a Europa e
seguiam para Jerusalém na Terra Santa, para visitar os locais sagrados relacionados ao nascimento
e morte de Cristo.
Não vamos nos ater nos fatos históricos sobre De Molay, uma vez que, existem várias e várias
controvérsias e divergências quanto à veracidade e precisão dos mesmos, e como De Molays, já
ouvimos falar por diversas vezes dentro e fora do capitulo, sobre tais fatos; nosso objetivo é
dissertar sobre o Legado que De Molay nos deixou enquanto membros da ordem e enquanto
cidadãos. De Molay, foi um jovem senhor com muitas qualidades e muito obstinado no que se
propunha a fazer; dentre suas maiores qualidades, podemos citar o respeito ao próximo, aos seus
pais, a busca pela justiça, o amor ao seu Deus, o patriotismo, a lealdade e o altruísmo. Assim,
pode parecer não ser difícil falar de um ícone secular, pois ele o é, sua figura emblemática é
utilizada como exemplo para vários segmentos, mesmo os não maçônicos até hoje.
5 –O Legado de Jacques DeMolay
Alfonso Rametta dos Santos Neto
JB News – Informativo nr. 2.099 – Florianópolis (SC), sexta-feira, 1º de julho de 2016 Pág. 16/22
Além de ter sido lembrado por Frank Sherman Land como maior exemplo dentre todas as figuras
maçônicas já estudadas por ele, que teria uma história que poderia servir muito bem como pano de
fundo para o novo organismo que ele desejará criar, a Ordem De Molay; o que não é pouco, pois
poucas pessoas e mártires ao longo da história mundial emprestaram suas histórias para servir de
exemplo às pessoas, isso é muito comum com os mártires relacionados ao catolicismo e que são
canonizados pela igreja; nos demais segmentos sociais e históricos não se veem muito isso. Para
nós DeMolays, jovens, cidadãos de bem, herdamos por consequência, deste nobre patrono, a
obrigação de perpetuar ao longo dos tempos os valores pregados e praticados por ele.
Por isso nossa herança mais valiosa, são as virtudes que nossa ordem possui; o Amor Filial, a
Reverencia Pelas Coisas Sagradas, a Cortesia, o Companheirismo, a Fidelidade, a Pureza e o
Patriotismo; estas sete virtudes as quais muito cultuamos em nossa ordem, foram retiradas do
exemplo que DeMolay foi e é, este é o maior legado deixado por ele e o qual temos obrigação de
transmitir a todas as gerações de irmãos advindos depois de nós, mas principalmente, de
transformá-las em partes de nossa vida para que no circulo social de nosso convívio sejamos
encarados como diferenciais e não como mais um em meio a vasta multidão juvenil existente.
Ser DeMolay antes de tudo é ter a consciência de que não é um privilegio, mas sim é se dedicar a
um serviço social em prol de si mesmo, da sua família e de uma sociedade melhor; é ter a
consciência de que será olhado não mais como o jovem comum, mas como ícone e exemplo,
como líder e principalmente como referencial na vida, assim como foi nosso patrono Jacques
DeMolay; assim meus irmãos, poderíamos falar e falar aqui sobre esta figura, contudo para nós o
mais importante é lembrar que o maior legado deixado por ele foi exemplo, de jovem abnegado,
de amigo leal, de bom filho, de patriota, de mantenedor de sua palavra mesmo nas condições mais
adversas, e assim teremos de ser até o fim de nossos dias se quisermos ser vistos como jovens e
homens de bem, pois o DeMolay, é um individuo comum, esta sujeito a todos os intempéries
sociais, psicológicos e etc., que a vida pode lhe impor e expor, contudo ele é um individuo que
escolhe levar uma vida diferente, voltada a retidão, a moral, a abnegação, ao altruísmo e ao
respeito, situação complexa se avaliarmos criteriosamente a vida cotidiana de nossa época.
Finalizo dizendo que Sejamos DeMolay sim, de coração e com orgulho, e tenhamos sempre De
Molay como nosso exemplo e símbolo a ser seguido. Foi uma honra poder escrever a todos vocês
e tentar de certa forma não influenciar vocês, pois vocês não precisam, são DeMolays; mas foi
prazeroso inflamar em vocês cada vez mais este ideal e legado de nosso patrono.
JB News – Informativo nr. 2.099 – Florianópolis (SC), sexta-feira, 1º de julho de 2016 Pág. 17/22
Este Bloco é produzido pelo Ir. Pedro Juk,
às segundas, quartas e sextas-feiras
Loja Estrela de Morretes, 3159 - Morretes – PR
Mestre de cerimônias
Em 04/11/2015 o Respeitável Irmão Antonio Cristóvão dos Santos, Loja
Amparo da Virtude, 0276, REAA, GOPE/GOB, Oriente de Pesqueira, Estado
de Pernambuco, apresenta a questão seguinte. toinpesque@yahoo.com.br
Muitas vezes trabalhando como Mestre de Cerimônias vou colher as assinaturas de
alguns Irmãos. Pergunto: Devo obrigatoriamente ficar à Ordem enquanto o Irmão assina a
presença?
Agradeço sua valiosa orientação, pois muitos Irmãos estão com essa dúvida.
Considerações:
Atendendo a regra de que em Loja aberta o Obreiro estando em pé e parado deverá se
posicionar à Ordem, ele então manterá o corpo ereto, pés unidos pelos calcanhares em
esquadria compondo ao mesmo tempo o Sinal do Grau de trabalho da Loja com a(s) mão(s).
No caso do Mestre de Cerimônias em cumprimento precário desse ofício (de colher
assinaturas), no tempo em que ele permanecer em pé e parado com as mãos livres, o mesmo se
submeterá à regra. Isto é: ficará à Ordem enquanto se procede a assinatura.
Vale a pena mencionar um aspecto que talvez tenha passado despercebido. No Rito em
questão existe o cargo de Chanceler que é o responsável pelo Livro de Presenças da Loja. É
sabido que o Chanceler possui lugar fixo na Coluna do Sul. Assim, o correto seria que o Mestre
de Cerimônias não colhesse assinatura, porém conduzisse até a mesa do Chanceler o Irmão
que firmará o seu ne varietur. Nesse sentido para o bem da ritualística o Mestre de Cerimônias,
indo à frente e portando o bastão conduzirá ao lugar devido (do Chanceler) àquele que aporá a
assinatura. Por fim faz a condução do Obreiro novamente ao seu lugar.
Nesse caso, portando o bastão, o Mestre de Cerimônias não fará sinal algum quando
parado, entretanto manterá ainda o corpo ereto com os pés em esquadria segurando na forma
de costume (pelo lado direito do corpo) o bastão que ficará verticalmente apoiado no solo (não
se faz Sinal com o objeto de trabalho).
Finalizando essa questão sabe-se que às vezes pela carência de Obreiros presentes na
Loja o Mestre de Cerimônias se vê obrigado a preencher outros ofícios. Dentre esses, no caso
da ausência do Chanceler, o Mestre de Cerimônias, agora sem portar o bastão, é ele que se
desloca para colher a assinatura. Nesse caso ele permanecerá à Ordem enquanto é
providenciada a assinatura.
T.F.A.
PEDRO JUK –
jukirm@hotmail.com -
Fev/2016
6 – Perguntas & Respostas
Pedro Juk
JB News – Informativo nr. 2.099 – Florianópolis (SC), sexta-feira, 1º de julho de 2016 Pág. 18/22
(as letras em vermelho significam que a Loja completou
ou está completando aniversário)
GLSC -
http://www.mrglsc.org.br
Data Nome Oriente
01.07.1977 Alferes Tiradentes, nr. 20 Florianópolis
07.07.1999 Solidariedade Içarense, nr. 73 Içara
07.07.2005 Templários da Nova Era, nr. 91 Florianópolis
10.07.2007 Obreiros da Maravilha, nr. 96 Maravilha
12.07.1980 XV de Novembro, nr. 25 Imbituba
21.07.1993 Liberdade Criciumense, nr. 55 Criciuma
28.072006 Anhatomirim, nr. 94 Florianópolis
31.07.1975 Obreiros de Hiram, nr. 18 Xanxerê
31.07.2007 Acácia Palhocense, nr. 97 Palhoça
GOB/SC –
http://www.gob-sc.org.br/gobsc
Data Loja Oriente
02.07.01 Renovação - 3387 Florianópolis
03.07.78 Flor da Acácia - 2025 Itajaí
08.07.10 Lealdade - 3058 Florianópolis
13.07.01 Frat. Alcantarense - 3393 Biguaçú
17.07.02 Colunas da Serra - 3461 Joinville
17.02.02 Mestres da Fraternidade-3454 Florianópolis
17.07.97 Compasso das Águas -3070 São Carlos
23.07.1875 Luz e Caridade - 327 São Francisco do Sul
26.07.05 Frat. Acad. Ciência e Artes - 3685 Jaraguá do Sul
29.07.96 Estrela Matutina - 2965 Florianópolis
Lojas Aniversariantes de Santa Catarina
Mês de julho
7 – Destaques (Resenha Final)
JB News – Informativo nr. 2.099 – Florianópolis (SC), sexta-feira, 1º de julho de 2016 Pág. 19/22
GOSC
https://www.gosc.org.br
Tolerância
‘’Quando olhamos nos olhos das pessoas e contemplamos sua
raridade, a tolerância se torna fácil. Percebemos que estamos
diante de seres que possuem dentro de si um complexo mosaico
de experiências. Tolerância é uma expressão do nosso respeito
por qualidade, por manter a vida excelente. Quando não há
tolerância as coisas se tornam comuns. Ficamos à margem
daquilo que não aceitamos e nossa face se torna severa.
Tolerância é dizer sim ao jogo e apreciá-lo.’’
José Aparecido dos Santos
TIM: 044-9846-3552
E-mail: aparecido14@gmail.com
Visite nosso site: www.ourolux.com.br
"Tudo o que somos é o resultado dos nossos pensamentos".
Data Nome da Loja Oriente
04/07/1999 Giuseppe Garibaldi Florianópolis
04/07/2002 Léo Martins São José
11/07/2009 Universitária Luz de Moriah Chapecó
11/07/2009 Passos dos Fortes Xaxim
12/07/2006 Colunas Da Concórdia Concórdia
18/07/2003 Ardósia do Vale Rio do Sul
21/07/1973 Silêncio de Elêusis Chapecó
22/07/1981 Acácia da Ilha Florianópolis
24/07/2013 Triângulo Força e União Cocal do Sul
25/07/1995 Gitahy Ribeiro Borges Florianópolis
26/07/1980 União da Fronteira São Miguel do Oeste
27/07/1981 Arquitetos do Oriente Xanxerê
27/07/2009 Luz da Acácia Capivari de Baixo
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http://www.templarios91.com.br
Registro da primeira Sessão da administração 2016/2017 da Loja Templários da Nova Era nr. 91, realizada
na noite de quarta-feira 29.06.2016
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Ir Marcelo Angelo de Macedo, 33∴
MI da Loja Razão e Lealdade nº 21
Or de Cuiabá/MT, GOEMT-COMAB-CMI
Tel: (65) 3052-6721 divulga diariamente no
JB News o Breviário Maçônico, Obra de autoria do saudoso IrRIZZARDO DA CAMINO,
cuja referência bibliográfica é: Camino, Rizzardo da, 1918-2007 - Breviário Maçônico /
Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014 - ISBN 978-85.370.0292-6)
BREVIÁRIO MAÇÔNICO – 1º de julho
O INFINITO
O infinito expressa aquilo que não tem fim, ou seja, o eterno e o permanente,
astronomicamente significa o Universo. Tudo aquilo que não pode ser atingido,
compreendido, aceito, contém uma infinitude.
Infinito é uma das denominações de Deus; o ser humano na sua parte espiritual, é
infinito.
As Lojas maçônicas possuem a Abóboda Celeste para simbolizar o infinito.
Teoricamente, tudo tem um final, mas esse final constitui o “seio do Senhor”, ou seja,
a assimilação do Criador com a criatura.
Os conceitos filosóficos são difíceis; o infinito foi muito pesquisado pelo filósofo
Emanuel Kant nas suas Antinomias da Razão Pura; outros filósofos do Iluminismo
também incursionaram nesse campo muito intricado.
O infinito é o que dá ao homem a esperança de sua eternidade.
O maçom aplica o substantivo para expressar o seu amor ao seu irmão de fé; infinito é
o amor de Deus para conosco, e em retribuição, a nossa entrega a ele deve, por sua
vez, ser infinita.
O que não tem fim é a eternidade; entender isso é privilégio de poucos; porém, a
perseverança abre o entendimento; chegará o dia em que não mais veremos em
enigma, mas face a face.
Aguardemos esse dia, que está próximo.
Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 201.
JB News – Informativo nr. 2.099 – Florianópolis (SC), sexta-feira, 1º de julho de 2016 Pág. 22/22

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  • 1. JB NEWS Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Loja Templários da Nova Era nr. 91 (GLSC) Florianópolis - SC Editoria: Ir Jeronimo Borges Nesta edição: Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet – Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e www.google.com.br Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores. Saudações, Prezado Irmão! Índice do JB News nr. 2.099 – Florianópolis (SC) - sexta-feira, 1º de julho de 2016 Bloco 1 -Almanaque Bloco 2 -IrVidigal de Andrade Vieira – A Chave é o Indivíduo Bloco 3 -IrValdemar Sansão – Esmiuçando a Maçonaria (Bondade Maçônica) Bloco 4 -IrAdalberto Rigueira Viana – A Taça Sagrada Bloco 5 -IrAlfonso Rametta dos Santos Neto – O Legado de Jacques DeMolay Bloco 6 -IrPedro Juk – Perguntas & Respostas – do IrAntonio Cristóvão dos Santos (Pesqueira PE) Bloco 7 - Destaques JB – Breviário Maçônico
  • 2. JB News – Informativo nr. 2.099 – Florianópolis (SC), sexta-feira, 1º de julho de 2016 Pág. 2/22 Livros de artigos nos Graus de Aprendiz, Companheiro e Mestre Publicados na Revista O PRUMO. Durante o período de 1970 a 2015. Pedidos: site http://www.gosc.org.br Ou pelo telefone: (48) 3952-3300   1 – ALMANAQUE Hoje é o 183º dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Quarto Minguante) Faltam 183 para terminar este ano bissexto Dia da Iniciação Maçônica de Rui Barbosa; dia Nacional do Canadá; dia da Força Aérea Portuguesa Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado. Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária. LIVROS
  • 3. JB News – Informativo nr. 2.099 – Florianópolis (SC), sexta-feira, 1º de julho de 2016 Pág. 3/22 1097 - Iluminura da batalha de Dorileia (Histoire d'Outremer, séc. XIV)  1097 - Batalha de Dorileia na Primeira Cruzada.  1098 - Eclipse total do Sol.  1431 - Batalha de Higueruela  1849 - Queda da República Romana frente às tropas francesas.[carece de fontes]  1863 - Começa a Batalha de Gettysburg, ponto de viragem da Guerra Civil Americana.  1867 - É abolida a pena de morte em Portugal para crimes civis (Lei de 1 de julho de 1867).  1873 - A Ilha do Príncipe Eduardo junta-se à Confederação Canadense.  1905 - É fundada a cidade de Assis, no interior de São Paulo. O município fica a 440 quilômetros a oeste da capital paulista.  1909 - É fundada a cidade de Petrolândia, no estado de Pernambuco.  1912 - Aniversário de Divinópolis, município de Minas Gerais.  1916 - Cerca de 60 mil soldados britânicos morreram em apenas um dia na Batalha do Somme, ofensiva militar que envolveu a França e o Reino Unido.  1921 - Primeiro Congresso Nacional do Partido Comunista da China.  1925 - António Maria da Silva torna-se presidente do Ministério (primeiro-ministro) de Portugal, em substituição de Vitorino Guimarães.  1937 - A Inglaterra lançou o primeiro serviço telefônico para atendimento de emergências.  1939 - É fundada nos Estados Unidos a rede televisiva da CBS.  1944 - Início da Conferência de Bretton Woods, na qual é idealizada a criação do Fundo Monetário Internacional.  1946 - Os Estados Unidos explodiram uma bomba atômica no atol de Bikini, no Oceano Pacífico.  1955 - Desastre aéreo na Serra do Carvalho - Vila Nova de Poiares.  1960 - Independência da Somália.  1962 - Independência do Ruanda e do Burundi.  1970  Ocorre a marcha em lembrança ao motim iniciado em 28 de Junho de 1969 (com duração de mais dois dias) em frente ao bar Stonewall Inn (Nova Iorque), precursora das atuais Paradas do Orgulho Gay.  Um avião da Cruzeiro do Sul foi sequestrado com 34 passageiros. Os sequestradores, que voltaram para o Rio de Janeiro e exigiram a libertação de presos políticos, foram presos pela Força Aérea Brasileira. EVENTOS HISTÓRICOS (fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki) Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
  • 4. JB News – Informativo nr. 2.099 – Florianópolis (SC), sexta-feira, 1º de julho de 2016 Pág. 4/22  1972 - Os terroristas alemães Andreas Baader, Jan-Carl Raspe e Holger Meins são capturados em Frankfurt am Main.  1974 - A lei que determinou a união dos estados da Guanabara e Rio de Janeiro foi sancionada.  1976 - A ilha da Madeira, em Portugal, torna-se Região Autónoma, pela Constituição Portuguesa de 1976.  1979 - A Sony lançou o walkman, o primeiro leitor de cassetes portátil da história. O modelo pesava 390 gramas.  1980 - O Canada é declarado hino oficial do Canadá.  1994 - Um novo plano econômico mudou a moeda brasileira do Cruzeiro real para o Real. A proposta era de que o Real mantivesse paridade com o Dólar.  1997 - A soberania sobre Hong Kong é entregue pelo Reino Unido à República Popular da China.  2004 - A sonda Cassini-Huygens faz a entrada na órbita de Saturno às 01h 12min e termina às 02h 48min (Hora Universal).  2013 - A Croácia se torna o 28° estado-membro da União Europeia. 1821 A corporação militar sediada na cidade de Desterro, reunida nesta data, presta juramento às bases da Constituição de Portugal. 1905 Circula, em Porto União, o primeiro número do jornal intitulado “Rebate”. 1909 Inaugurado, nesta data, o trecho ferroviário entre as estações de Blumenau e Aquidaban, hoje Apiúna. 1939 Inaugurado, nesta data, em Blumenau, o Teatro Carlos Gomes. . 1768 Fundação da Grande Loja das Três Chaves, de Ratisbon, Alemanha 1869 Iniciação de Rui Barbosa na Loja América, de São Paulo, aos 19 anos. 1869 Quano a Loja Vigilância foi fundada ocupava o 1º. Malhete do GOB o educador Joaquim Marcelino de Brito, 8º Grão-Mestre daquela histórica potência nacional 1899 Fundação da Loja União III Luz e Trabalho nr. 1329 de Porto União (GOB/SC) 1977 Fundação da Loja Alferes Tiradentes nr. 20 de Florianópolis (GLSC) históricos de santa Catarina Extraído de “Datas Históricas de Santa Catarina” do Jornalista Jali Meirinho e acervo pessoal Fatos maçônicos do dia Fonte: O Livro dos Dias 20ª edição (Ir João Guilherme) e acervo pessoal
  • 5. JB News – Informativo nr. 2.099 – Florianópolis (SC), sexta-feira, 1º de julho de 2016 Pág. 5/22 O Ir Vidigal de Andrade Vieira é Psicólogo em Carangola – MG e Membro Correspondente da Loja Brazileira de Estudos e Pesquisas De Juiz de Fora – MG vvidigal@ig.com.br A chave é o indivíduo In: Revista Veja, edição 2.141, ano 42, n° 48, 02/12/09’. Por: Vidigal de Andrade Vieira* “Na referida revista Veja, na seção ‘Carta ao Leitor’, encontramos que: “Vive-se um tempo em que as pessoas, suas circunstâncias particulares, responsabilidades e conquistas sumiram de vista em favor de projetos de engenharia social e suas promessas de resultados obtidos com a adesão de grandes massas. O mundo já se encantou antes com essas ilusões coletivas apenas para descobrir, não sem sofrimento, que o sucesso e o fracasso dependem das ações de cada indivíduo. Desta forma, é indispensável resgatar e reavivar [como a ave Phoenix, que renasce das cinzas; ou como Prometeu que regenera o seu fígado] o conceito do ser humano não em seu estado difuso de integrante de uma colmeia, mas como unidade pensante, dotada de livre-arbítrio e guiada por uma bússola ética. É necessário um resgate e uma releitura atualizada das técnicas clássicas de autocontrole, comedimento, serenidade e senso de justiça que abriram para a humanidade, há muitos séculos, a opção,civilizatória, enfatizando valores individuais poderosos que atravessaram as eras produzindo pessoas boas e bem-sucedidas [que deram certo na vida, que se tornaram modelos e exemplos positivos de fazer e de viver a sua vida, de cumprir a sua missão], a despeito dos cruéis arranjos sociais em que elas viveram. Desta forma, a confiança pessoal, o reconhecimento moral, a prática do bem, uma vida moral e ética podem transformar simples homens e mulheres em heróis perante si mesmos e paras os outros cidadãos. Isso faz a diferença e ... ainda funciona [De acordo com Peter Drucker: “A equipe certa não garante a produtividade, mas a errada a destrói.”] Martha Medeiros (Jornal Hoje em Dia, BH, de 15/11/09, p. 2) nos fala do ‘Amigo de si mesmo’, citando o livro de Abrão Slavutsky (‘Quem pensas tu que eu sou?’) onde se reflete sobre a necessidade de conquistar o 2 – A Chave é o Indivíduo Vidigal de Andrade Vieira
  • 6. JB News – Informativo nr. 2.099 – Florianópolis (SC), sexta-feira, 1º de julho de 2016 Pág. 6/22 reconhecimento alheio para que possamos desenvolver nossa autoestima. Mas como sermos percebidos generosamente pelo olhar dos outros? Sêneca assim respondeu: “Perguntas-me Qual foi meu maior progresso? Comecei a ser amigo de mim mesmo.” Nosso bem-estar emocional é alcançado com soluções simples, mas poucos levam isso em conta, já que a simplicidade nunca teve muito cartaz entre os que apreciam uma complicação pois, acreditando que a vida é mais rica no conflito [nas coisas grandiosas, no glamour, nas aparências dos modismos], acabam dispensando esse pó de pirilimpimpim. Para ser amigo de si mesmo é preciso estar atento a algumas condições do espírito. A primeira aliada da camaradagem é a humildade, pois jamais seremos amigos de nós mesmos se continuarmos a interpretar o papel de Hércules ou de qualquer super-herói invencível. Encare-se no espelho e pergunte: quem eu penso que sou? E chore porque você é fraco,erra se engana, explode, faz bobagem. E aí enxugue as lágrimas e perdoe-se, que é o que bons amigos fazem: perdoam. Ser amigo de si mesmo passa também pelo bom humor, pois sem humor não existe chance de sobrevivência, o bem-humorado respeita as certezas, mas as transcende, somente assim o sujeito passa a se divertir com o imponderável da vida e a tolerar suas dificuldades (segundo Slavutsky: ‘Para atingir a verdade, é preciso superar a seriedade da certeza.’) Faça o bem para si e negue-se a participar de coisas em que não acredita ou que simplesmente o aborrecem. Presenteie-se com boa música, bons livros e boas conversas. Não troque sua paz por encenação. Não faça nada que o desagrade só para agradar aos outros. Mas seja gentil e educado, pois isso reforça laços e está incluído no projeto ‘ser amigo de si mesmo.’ Por fim, pare de pensar, para de fazer fantasias, de sentir-se perseguido, de neurotizar relações, de comprar briga por besteira, de maximizar pequenas chatices, de estender discussões, de buscar no passado as justificativas para ser do jeito que é, fazendo a linha ‘sou rebelde porque o mundo quis assim.’ Acorde, pois na verdade, você está se dando muita importância, pois o mundo nem estava prestando atenção em você; salve-se dos seus traumas de infância, sozinho ou com uma ajuda profissional. Portanto, lembre-se sempre: sem amizade por si próprio, nunca haverá progresso possível, e permanecerá enredado em suas próprias angústias [e decepções, e frustrações] e sendo nada menos que seu pior inimigo.”  Psicólogo e Filósofo; Professor Titular da FAFILE / UEMG; Mestre em Psicologia Social pela UFES / ES; Doutor em Ciência e Saúde Pública pela ENSP / FIOCRUZ / RJ.
  • 7. JB News – Informativo nr. 2.099 – Florianópolis (SC), sexta-feira, 1º de julho de 2016 Pág. 7/22 MENSAGEM DO DIA – ESMIUÇANDO A MAÇONARIA – ( BONDADE MAÇÔNICA) Valdemar Sansão Dia 29 de junho ESMIUÇANDO A MAÇONARIA (BONDADE MAÇÔNICA) O bem é tudo o que é conforme à lei de Deus; o mal, tudo o que lhe é contrário. Bondade -- A Bondade é inata no indivíduo comum e normal, pois dificilmente se pode cultivá- la. Depende, porém, de muitos fatores; diríamos que o principal é a saúde mental e física, sob todos os aspectos: uma pessoa carente dificilmente será bondosa. A liberdade é outro fator relevante; o próprio animal; quando preso, transforma-se em ser agressivo, irritado e mau. Ser bom seria o natural do homem, porque quem o criou desejou criar algo perfeito e definitivo, porém, fatores estranhos alimentaram os aspectos negativos com maior cuidado, deixando o bem em lugar secundário. A bondade não é no fundo senão um meio para pacificar o espírito consigo mesmo e levá-lo a afrontar as dificuldades quotidianas da vida. Como a arte, a bondade é um instrumento que a evolução criou para a defesa do nosso organismo. É quando o espírito se encontra em paz consigo mesmo e com as circunstâncias exteriores da vida, o que a vida exige ordinariamente da nossa paciência, da nossa tolerância, da nossa perseverança, do nosso poder de suportar as dificuldades, que nós as afrontamos de uma maneira perfeita. Não percamos o nosso sono, não o vamos procurar no álcool ou em outras drogas; uma dificuldade pode atuar em nós como um motor, obrigando-nos a realizar a melhor parte daquilo de que somos capazes. Quem não pratica a bondade, não pode ter o seu espírito em paz consigo mesmo; “quem faz mal, pensa mal”, diz o velho provérbio; e o homem mau é naturalmente levado a ver mil males que na realidade não existem e a tornar-se extremamente irritável a cada estremecer da folhagem. A sua disposição pessimista, mesmo para com as ações de outros, constitui por si só uma verdadeira doença que nele mata todo o entusiasmo e o afasta da sociabilidade. Não tem confiança nos outros e acaba por nem a ter em si próprio. Certas manias obstinadas de perseguição, não são senão o resultado de uma má conduta. Assim, tem-se por fundamento que o mal, pouco importando as razões que aparentemente o justifiquem, é sempre o mal. Eis que se depreende que não basta não o praticar, mas indispensável se faz a prática do bem, prática esta de que nenhum maçom se acha impossibilitado. 3 – Esmiuçando a Maçonaria (Bondade Maçônica) Valdemar Sansão
  • 8. JB News – Informativo nr. 2.099 – Florianópolis (SC), sexta-feira, 1º de julho de 2016 Pág. 8/22 Bondade Maçônica - é ter respeito por toda a criatura de Deus e pelo ambiente onde vivemos. É guardar as pessoas, cuidar carinhosamente de todas elas e cada uma, especialmente das crianças, dos idosos, daqueles que são mais frágeis e que muitas vezes estão na periferia do nosso coração. É cuidar uns dos outros na família: os esposos guardam-se reciprocamente, depois, como pais, cuidam dos filhos, e com o passar do tempo, os próprios filhos tornam-se guardiões dos pais. É viver com sinceridade as amizades, que são um mútuo guardar-se na intimidade, no respeito e no bem. Fundamentalmente tudo está confiado à guarda do homem, e é uma responsabilidade que nos diz respeito a todos. Sede guardiões dos dons de Deus! E quando o homem vive estimulado ao mal, pode falhar nesta responsabilidade, deixando-se levar pelo orgulho e pela vaidade, quando não cuidamos da criação e dos irmãos, então encontra lugar a destruição e o coração fica ressequido, o que lhes dificulta os passos no caminho do progresso. A bondade, inclinação geral para fazer o bem, pode ser também adquirida e desenvolvida como todas as qualidades morais e a Maçonaria empenha-se no desenvolvimento desta qualidade, resplandecente ornamento de todo civilizado. Porém, como todos os nossos atos e pensamentos encontram em si mesmos o castigo ou a recompensa, a prática do bem pode ser realmente um “fator de saúde”, pela tranquilidade que proporciona e pelo equilíbrio psicossomático que ela naturalmente estabelece. A prática da caridade – A postura maçônica nos leva a entender que a caridade deverá ser praticada de forma igual com todos, não importando a que classe social pertença, nossa religião ou nosso entendimento da vida. Mas quando os casos práticos nos batem à porta, verificamos que em alguns momentos não é tão simples assim. Procuramos, ainda de forma comodista, aplicar os preceitos maçônicos adquiridos. Queremos convencer os outros de que precisamos nos doar para um mundo melhor, mas não temos a paciência de esperar cinco minutos por alguém, alegando que já estamos atrasados. Nós vivemos atrasados. Nós não nos olhamos nos olhos mais, acabamos repetindo automatismos. Acreditamos que por irmos a Loja uma vez por semana, estaremos quites com a nossa consciência. Não é desta forma que funciona. Não basta ter sido Iniciado na Maçonaria para que sejamos reconhecidos com um verdadeiro Maçom. O verdadeiro maçom é aquele que pratica a lei da Justiça, do Amor, e da Caridade; é repleto de sentimento de fraternidade e caridade para com o próximo, “retribui o mal com o bem sem olhar a quem”; procura tomar a defesa do fraco contra o forte e sacrifica sempre os seus interesses àqueles que sejam justos. Encontra a sua satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta na felicidade que leva aos outros, nas lágrimas que enxuga, na consolação que dá aos aflitos. Seu primeiro impulso é o de pensar nos seus semelhantes, antes de pensar em si. É de cuidar dos interesses dos outros antes de cuidar dos seus próprios interesses. Não tem ódio, rancor, ou desejo de vingança e, respeita todas as convicções sinceras das pessoas, não lançando nenhuma condenação contra os que não comungam com as suas ideias. O verdadeiro maçom contribui com sua parcela, para tornar mais belo este mundo. Um pequenino gesto, uma ação insignificante, podem melhorar muito o ambiente em que nos encontramos, elevar o entusiasmo de quem está desanimado, reanimar aquele que está desiludido. Um simples aperto de mão confiante faz renascer, por vezes, a coragem de quem estava por fraquejar. Então contribua com algo de seu, para tornar mais belo este mundo! O verdadeiro maçom é bom, humano e generoso com todas as pessoas, sem distinção de raças nem de crenças, porque ele vê todos os homens como irmãos, louvando-os conforme preceitua os Salmos da Fraternidade (133): “Oh! Quão bom e quão suave é que os Irmãos habitem em União...”
  • 9. JB News – Informativo nr. 2.099 – Florianópolis (SC), sexta-feira, 1º de julho de 2016 Pág. 9/22 Não obstante, todos aqueles que se esforçarem para adquirir as qualidades acima mencionadas, estarão no caminho que conduz a todas as outras. A Bondade enganosa – A bondade para com o semelhante, fruto do amor ao próximo, produz a afabilidade e a doçura. Entretanto, não é preciso fiar-se sempre nas aparências; a educação e o hábito do mundo podem dar verniz dessas qualidades. Quantos há cuja fingida bondade não é senão máscara para o exterior, uma roupagem cuja forma premeditada esconde as deformidades ocultas. O mundo está cheio dessas pessoas que têm o sorriso nos lábios e o veneno no coração; que são brandas contanto que nada as machuque, mas que mordem à menor contrariedade. A essa classe pertencem ainda esses homens benignos por fora e que, tiranos domésticos, fazem sofrer, sua família e seus subordinados, o peso do seu orgulho e do seu despotismo, como se querendo compensar do constrangimento que se impuseram; não se atrevendo a usar de autoridade sobre estranhos que os recolocariam em seu lugar, eles querem ao menos ser temidos por aqueles que não podem resistir-lhes; sua vaidade alegra-se de poder dizer: “Aqui eu mando e sou obedecido”; sem pensar que poderiam acrescentar com mais razão: “E sou detestado”. Não basta que os lábios murmurem benevolência, pois se o coração nada tem com isso, há hipocrisia. Aquele cuja afabilidade e doçura não são fingidas, não se contradiz jamais; é o mesmo diante do mundo e na intimidade; ele sabe, aliás, que se pode enganar os homens, pelas aparências, não pode enganar a Deus. Concluindo - O Grande Arquiteto do Universo habita dentro de você! Deixe então que sua BONDADE se manifeste através de seus olhos, tornando-os brandos de compreensão, quentes de compaixão, ternos pelo perdão constante a todos... Que nenhum olhar de impaciência ou condenação tolde a beleza de sua vida! Que sua fisionomia irradie contentamento de felicidade, de tal forma que todos os que se aproximem de você sejam contaminados por seu otimismo! P.S. – Todos nós somos iguais perante o Pai. Vivendo o Pai em nosso íntimo, pouca importância dá ao nosso exterior, se somos brancos ou negros, pobres ou ricos, desta ou daquela religião. Diante de Deus não contam as diferenças externas; só o interior importa: se somos B O N S ou M A U S , generosos ou avarentos, amorosos ou egoístas. Pense nestas verdades! www.artedaleitura.com
  • 10. JB News – Informativo nr. 2.099 – Florianópolis (SC), sexta-feira, 1º de julho de 2016 Pág. 10/22 Ir Adalberto Rigueira Viana Mambro correspondente da Loja Fraternidade Brazileira rigueiraviana@gmail.com Viçosa - MG A TAÇA SAGRADA No dia da iniciação de um aprendiz-maçom, durante a Sessão Magna própria para este ato tão marcante na vida de todo homem de bem, em determinado momento e seguindo as normas previstas no ritual do Primeiro Grau, o Venerável Mestre, após passar o profano por algumas situações comuns a todos aqueles que ali estiveram, e dando continuidade à cerimônia diz ao candidato: “Senhor, ainda exigimos de vós um juramento de honra, que deve ser prestado sobre a Taça Sagrada. Se sois sincero, bebei sem receio. Mas, se a fraqueza e a dissimulação acompanham a vossa promessa, não jureis. Afastai, antes essa Taça e temei o pronto e terrível efeito dessa bebida”. Após uma pequena pausa o Venerável Mestre pergunta ao candidato: Consentís no juramento? Ato contínuo chama o Mestre de Cerimônias e ordena-lhe que conduza o candidato ao seu Altar de Venerável Mestre. Em ali estando o candidato, pede ao Irmão Sacrificador para apresentar a ele a Taça Sagrada, tão fatal aos perjuros. Neste momento o irmão Experto, já desempenhando funções de Sacrificador, apresenta-lhe uma taça com água adocicada e aguarda o sinal do Venerável para oferecer a bebida ao candidato. Após ele sorver parte da bebida, a taça é completada no seu interior, sem que ele perceba, com uma bebida amarga que ele deverá beber após o seguinte diálogo proposto pelo Venerável Mestre: Senhor fulano de tal... “Repeti comigo, o vosso juramento: “Juro guardar o silêncio mais profundo, sobre todas as provas a que for exposta a minha coragem. Se eu for perjuro e trair os meus deveres, se o espírito de curiosidade aqui me conduz, consinto que a doçura desta bebida (a ele é oferecida então a bebida adocicada, que ele deverá beber até determinado ponto)... se converta em amargura, e o seu efeito salutar em sutil veneno (desta vez volta a colocar a borda da taça na boca, com o auxílio do Sacrificador, para dela sorver os restos contendo a bebida amarga). Naquele exato instante, dentro do Templo maçônico deveria reinar o silêncio mais profundo a fim de tornar aquela situação ainda mais marcante e comovente para o candidato e para todos os irmãos que ali se fazem presentes... Entretanto, no momento em que é realizada esta passagem ritualística, infelizmente, ainda presenciamos em algumas Lojas, muitos irmãos acharem a maior graça e se deliciarem com a fisionomia do candidato demonstrando nojo após sorver a segunda taça, aquela denominada pelos maçons como a taça da amargura. 4 –A Taça Sagrada Adalberto Rigueira Viana
  • 11. JB News – Informativo nr. 2.099 – Florianópolis (SC), sexta-feira, 1º de julho de 2016 Pág. 11/22 Para nós que há muitos anos estamos tentando aparar as nossas arestas como Pedra Bruta que somos e que eternamente continuaremos sendo, esta é uma das partes do ritual de iniciação que mais nos tocou e ainda nos toca pelo seu significado simbólico, esotérico e por que não dizer, espiritual. Após tomar os restos amargos que lhe são oferecidos pelo irmão Sacrificador, o candidato ouve a voz firme do Venerável Mestre a lhe interrogar como que a lhe censurar por alguma razão que ele, jamais entenderia naquele momento. O que vejo senhor? Altera-se o vosso semblante... A vossa consciência desmentiria, por ventura, as vossas palavras? A doçura dessa bebida mudar-se-ia em amargor?... E então, imediata e rispidamente ordena ao irmão Sacrificador... Retirai o candidato... O candidato ao ser retirado dali, é às vezes conduzido com precaução e outras vezes, como sempre acontece em todos os lugares onde o ser humano está presente, ainda é retirado sob empurrões e apertos de braços, numa total falta de sensibilidade e respeito por parte do seu condutor e mais uma vez, sob alguns risos idiotas por parte de irmãos que não entenderam e que jamais entenderão o real significado, a profundidade simbólica daquele sublime momento estritamente maçônico. A ordem do Venerável Mestre naquele instante é: retirai o candidato e não carregai, empurrai ou espancai o candidato daqui de cima. Estando entre colunas, sentado em uma cadeira tosca e ainda assustado pelas cenas pelas quais fora obrigado a passar sem entender praticamente nada delas, e com o gosto amargo da bebida a apertar-lhe a garganta, ouve a seguinte narração, sempre feita pelo Venerável Mestre; “Senhor, não quero crer que tenhais o desígnio de enganar-nos. Entretanto, ainda podeis retirar-vos, se assim o quiserdes... (pequena pausa)... Bebestes da Taça Sagrada, ou antes da taça da boa ou da má sorte, que é a taça da vida humana. Consentimos que provásseis da doçura da bebida, e ao mesmo tempo fostes solicitado a esgotar o amargo dos seus restos. Isto vos lembrará que o homem sábio e justo deve gozar os prazeres da vida com moderação” Com estas palavras aquela tão significante e contundente parte do ritual de iniciação maçônica é encerrada e à reunião é dada continuidade com o candidato se submetendo ainda, a várias outras situações nele previstas. Paremos um pouco por aqui para uma reflexão sobre tudo que até aquele momento aconteceu dentro do Templo da Sabedoria... “Bebestes da Taça Sagrada, ou antes, da taça da boa ou da má sorte, que é a taça da vida humana”. Estas são algumas palavras que o candidato ouve e que a ele são dirigidas pelo Venerável Mestre que conduz a reunião e que, como não poderia deixar de ser, qualquer candidato não tem as mínimas condições de entender, de interpretar ou de analisar em virtude da total desinformação e da emoção que temos certeza, toma conta de todos aqueles que são colocados diante daquela prova. Taça da vida humana... O que querem dizer com esta frase? O que o Venerável Mestre quer mostrar ao candidato enfatizando esta expressão? Afinal de contas, o que poderemos entender como significado que aquela é a taça da vida humana? Sem muito esforço e de maneira simples, poderíamos traduzi-la como os momentos difíceis, os momentos de aflição, de tormento e de dor pelos quais todo ser humano muitas vezes é chamado a provar durante a sua existência terrena. A gente nasce, cresce passando pela infância, pela juventude, pela mocidade e enfim, após a maior idade, chega-se à vida adulta. Geralmente, aqui é que as pessoas começam a ter consciência do que é realmente a vida com todos os seus significados e armadilhas. Antes, mesmo passando por dissabores e transtornos os mais diversos, pelas próprias circunstâncias e fases menores dela, a vida, não se dá o devido valor ou não se sente com tanta sofreguidão ou aflição os acontecimentos mais tristes. Quando amadurece é que o ser humano começa a valorizar as coisas ao seu redor. Valoriza o pai, a mãe, os avós, os irmãos e os parentes, os amigos, a esposa, os filhos, os sobrinhos, os companheiros de trabalho e todos aqueles que de alguma forma cruzam ou cruzaram os seus e os nossos caminhos. No seu significado mais sublime que pode haver, alguma coisa há de mais doce neste mundo do que o nascimento do seu primeiro filho, da sua primeira filha e de todos os outros? Quando da formatura de um deles ou de todos, como você se sente e como é agradável sorver mais uma dessas
  • 12. JB News – Informativo nr. 2.099 – Florianópolis (SC), sexta-feira, 1º de julho de 2016 Pág. 12/22 bebidas com sabor adocicado?... Enfim, tudo aquilo que se refere à nossa família, relacionado com o sucesso ou a felicidade de alguns dos nossos, cada momento com a sua significância maior ou menor, representa de forma bastante nítida, o sabor mais doce do conteúdo da taça sagrada ou da taça da boa sorte. Antes de prosseguirmos no nosso raciocínio, uma pequena passagem para ilustrar comparativamente o que estamos dizendo... “Um grande mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal em um copo d`água e bebesse e perguntou-lhe: Qual é o gosto?” Ruim, respondeu-lhe o aprendiz. O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e levasse a um lago. Os dois caminharam em silêncio e o jovem jogou o sal no lago, e então o velho disse: "Beba um pouco dessa água". Enquanto a água escorria do queixo do jovem, o Mestre perguntou-lhe: “Qual é o gosto? Bom, disse o rapaz. Você sente gosto do sal? Perguntou o Mestre. Não, disse o jovem. O Mestre então sentou-se ao lado dele, pegou a sua mão e disse-lhe: a dor na vida de uma pessoa não muda. Mas o sabor da dor depende do lugar onde a colocamos. Então, quando você sentir dor, a única coisa que você deve fazer é aumentar o sentido das coisas. Deixe de ser um copo ou uma xícara... Torne-se um lago... Realmente, cada um sabe a dimensão da sua alegria ou da sua dor e somente eu ou você, poderemos avaliar a extensão de cada momento que para nós estiver reservado, seja ele de satisfação ou de enorme decepção, de desapontamento ou do sofrimento mais atroz. Quem já perdeu o pai, a mãe ou os dois, um filho ou uma filha, um irmão querido ou uma irmã, seja por qual motivo foi, sabe o quanto difícil é assimilar a dor proporcionada por tão infaustos acontecimentos. Segundo alguns, somente o tempo poderá amenizar ou minimizar a extensão das incertezas que dai advirão... Quantas vezes, uma família sai feliz sob todos os aspectos para a festa de formatura de um filho ou de uma filha, passam a noite inteira alegres sorrindo, cheios de felicidade proporcionada por aquele momento tão sublime, em se poder verificar que o dever foi cumprido e que nova etapa da vida estará se iniciando para cada um deles. Entretanto, na volta sem imaginarem que o inimigo está à espreita, sai um carro em velocidade com alguns jovens drogados e bate naquele que transporta aquela família radiante e a vida de quatro ou cinco pessoas é ceifada de forma brutal e irresponsável. Quanta dor naquele momento, quantos sonhos desfeitos, quanta decepção para os amigos e parentes. Ali está caracterizada a bebida realmente amarga, muito amarga. Que contraste ou paradoxo... Há poucos instantes, todos bebiam e beberam da bebida suavemente doce, da alegria, do contentamento, da felicidade em si mesma... E aí vêm aqueles menos emotivos ou até frios dizendo... È a vida, estava escrito, ninguém perde a vida fora da hora ou do momento certo... Será que estas palavras podem consolar alguém naquele momento tão duro e às vezes inexplicável para muitos? Quantos acidentes aéreos, ferroviários, pelas estradas asfaltadas ou de terra batida acontecem a todo momento, terminando tragicamente com vidas de crianças, jovens e de adultos que por alguma razão necessitam destes meios de transporte, seja por prazer, por obrigação ou por motivos os mais diversos?. Já calcularam, como se isto fosse possível, a intensidade das cenas de horror, de martírio e de dor incalculável quando se tem uma notícia dessas e nela estão envolvidas pessoas do nosso relacionamento ou de amigos comuns? Outro exemplo triste que serve para ilustração do nosso tema é a alegria de um casal quando a mulher, grávida, espera pelo nascimento do seu primeiro filho... Tudo preparado, quarto reservado para o novo rebento que encherá de emoção aquela casa, o pai nervoso mas confiante na sala do hospital, na esperança de poder ver o seu primeiro ou a sua primeira filha nos braços da sua esposa. Mas, de repente, tudo se acaba. Por algum motivo, as coisas se complicam e o médico não consegue salvar a criança e a mãe. No momento em que a mulher dissera para o marido, nove meses antes que estava grávida, ele não cabia de contentamento e satisfação por ver realizado o sonho de todos os homens, terem um herdeiro ou uma herdeira, continuar a estender os galhos da árvore genealógica daquela família. Ali estavam bebendo da bebida doce que a vida lhes reservara. Porém, naquele momento no hospital, com aquela notícia desoladora, o mundo para ele parecia ruir... Quantas coisas passaram pela sua cabeça,
  • 13. JB News – Informativo nr. 2.099 – Florianópolis (SC), sexta-feira, 1º de julho de 2016 Pág. 13/22 quando pensamentos desanimadores e até de revolta povoaram a sua mente... Somente ele poderia avaliar o tamanho da decepção, da frustração e da dor que apunhalava o seu coração. Na maçonaria, como não poderia deixar de ser, também é assim. Quando acontece uma coisa que traz felicidade para todos, sempre alguém diz: pois é meu irmão, estamos bebendo agora uma bebida açucarada, doce, muito doce mesmo. Contudo, quando ocorre a perda de um irmão, de uma cunhada ou de um sobrinho, outros nos lembram da duplicidade do significado daquela taça sagrada que tão solenemente é levantada no dia de cada uma de nossas iniciações. Agora, infelizmente, somos obrigados a fazer com que os nossos lábios sejam sangrados pelo fel, pelo amargor e pela tristeza proporcionada pelo fato que embora sabedores que poderia ocorrer, muitas vezes, ficamos inconformados quando ele se traduz em realidade. Há bebida que mesmo sendo sorvida em um duro e passageiro momento, deixa na boca e na alma um gosto tão amargo, que poderá ser eterno por mais forte que seja aquele que a sorveu num dia ou numa noite qualquer... Feliz ou infelizmente, para o maçom, embora deveras penoso qualquer tipo de acontecimento adverso, ele, com sabedoria, com tolerância e com a confiança que sempre deposita no Supremo Arquiteto do Universo, às vezes, ultrapassa com mais serenidade e até com mais resignação aquele que lhe foi reservado. Jesus, Aquele que veio ao mundo para nos salvar, para nos mostrar a fonte da sabedoria, a nos dirigir para a fonte da água limpa e benfazeja, para nos mostrar a face da tolerância, cruelmente nos seus últimos momentos, foi obrigado a sorver, para aplacar a sua sede, do fel que lhe foi oferecido pela simbologia da insensatez, da covardia e da vileza do ser humano. Por paradoxal que possa ainda parecer, muitas vezes até numa alegria esfuziante poderá estar a taça da má sorte, taça da bebida amarga. O alcoólatra quando bebe, na maioria das vezes o faz com alegria, sem saber que está a cada minuto, a cada segundo, arruinando a sua vida e principalmente, a vida de todos aqueles que pertencem à sua família. Somente ele sabe o prazer que sente quando leva à boca aquele copo da cachaça mais barata ou do whisky mais caro do mundo... Naquele momento a bebida, embora com significado amargo para o seu futuro, para ele é a bebida mais doce do mundo, a bebida do prazer, a bebida que ele já sem forças para combater, terá como sua eterna amiga, companheira e aliada. Muitas e diferentes poderiam ser as interpretações, os significados e o simbolismo desta passagem da ritualística maçônica: a da taça sagrada, tão fatal aos perjuros. Se todo maçom parasse para pensar, para refletir ou mesmo para comparar, pensamos nós, não há momento mais contundente e de profundidade tão grande quanto tudo que a ela se poderia dizer ou relacionar. Festas, carnaval, praias, futebol e todo tipo de esporte, ganhos em loterias isto e muitas outras coisas, poderiam ser consideradas bebidas doces, enquanto terremotos, chuvas torrenciais, trombas d`água, ¨tsunamis¨, incêndios gigantescos em lugares inacessíveis, enchentes, guerras ideológicas ou não como no Oriente Médio e em todo o mundo tudo isto, pelos efeitos devastadores que têm sobre vidas humanas e milhares de seres indefesos, aí estão exemplos contundentes da bebida deveras amarga... Sabemos que o mundo é diverso, que as pessoas são diversas, cada uma com seus problemas, suas aspirações e suas dificuldades momentâneas ou até definitivas. O mundo com as suas mazelas, mostrando de forma escancarada e também, muito agressiva a pobreza, a miséria, a prostituição e as drogas, assassinatos frios e bárbaros a todo instante, principalmente aqui no nosso Brasil, a falta de fé em alguma coisa em que se agarrar e até em Deus, são os exemplos mais eloqüentes do líquido que certamente está tomando conta da taça da má sorte ou da taça da amargura. Para alguns a Câmara da Reflexão, o Juramento, o instante em que a Luz lhes é dada, o momento em que chegam ao Templo e lhes tiram o direito de enxergar momentaneamente, cada uma dessas experiências é única e para eles os valores são os mais diversos e diferentes possíveis. Como seres humanos que somos, cada um de nós reage de uma forma a cada ação que nos é imposta e fazem com que nossas vidas sejam como são, também únicas. O certo é que nenhum ser humano jamais sorverá ou gozará eterna e unicamente dos prazeres da bebida doce. Alguns terão a felicidade de fazê-lo mais vezes do que muitos outros, porém com
  • 14. JB News – Informativo nr. 2.099 – Florianópolis (SC), sexta-feira, 1º de julho de 2016 Pág. 14/22 certeza, todos terão um dia que passar pelo dissabor de sentir o gosto do néctar amargo percorrer as suas gargantas, nelas deixando marcas indeléveis. Por isso todos nós devemos, procurar fazer com que as nossas vidas sejam levadas de forma amena, com trabalho sério, sem abusos ou desperdício da saúde, com respeito ao semelhante e se possível, repleta somente de boas ações. Mesmo assim, ninguém estará livre da bebida amarga, que além de ser mais difícil de ser assimilada, deixa sempre cicatrizes não só no corpo, mas e principalmente, na alma, lá no lugar mais íntimo e mais recôndito de qualquer ser humano... Mesmo assim, depois de muitos sofrimentos, corações saudosos e muitas vezes atormentados, à maneira do cálice muito tempo vazio, muitos poderão encher-se de novo de gotas generosas do licor da esperança. A alegria também, quando excessiva, costuma castigar o coração. Na terra temos sempre a ilusão de que não há dor maior que a nossa... Cegueira pura porque há milhões de criaturas vivenciando e convivendo com situações verdadeiramente cruéis, comparadas com algumas de nossas experiências. Felizmente, conforme diz o ditado, sempre depois da tempestade vem a bonança e assim, depois de se passar por muitos problemas, sofrer pela perda de algum ente querido ou por causa de uma doença que nos afligiu durante certo tempo, eis que de repente, por merecimento, recobramos a nossa saúde e voltamos a sentir o prazer, a felicidade de poder viver a vida em toda a sua plenitude... Aqui surge uma dúvida e que muitas vezes nos deixa intrigados. Por que quase sempre que acontece alguma coisa ruim com alguém a quem muito prezamos, quando a bebida verdadeira e cruelmente amarga se manifesta de forma brutal, sofremos tanto? Por que todos ficam impotentes e sem reação a tantos acontecimentos nefastos? Será que é porque não valorizamos a bebida doce que todos nós sorvemos? Será que não estamos preparados para a dor do coração, do corpo e da alma? São perguntas que temos certeza nunca nos serão respondidas da forma que desejamos... Bebida amarga, bebida doce... Sal e açúcar... Dois ingredientes que nos são oferecidos todos os dias para que possamos temperar a nossa comida e que devem ser utilizados com equilíbrio, para fazer com que o alimento e a vida nunca fiquem salgados ou doces em demasia... Aqui neste momento que nos parece, todos estão vivenciando os seus problemas particulares, façamos simbolicamente um brinde à felicidade e à vida, levantando e sorvendo até os últimos resquícios de qualquer bebida doce, não nos esquecendo, porém, que embora não queiramos, ela a qualquer instante poderá se transformar em amargor... Que possamos verdadeiramente em nossas vidas poder beber sempre e com mais constância, muitas vezes mais da bebida doce do que daquela que nos faz sofrer, que nos machuca, nos debilita e nos torna infelizes... Que a lição que aprendemos no dia da nossa Iniciação esteja sempre presente em nossas vidas, em nossas relações, não de forma simbólica, mas real e efetivamente. Que o Grande Arquiteto do Universo possa nos proteger, nos guiar e nos ajudar agora e sempre... Que assim seja!
  • 15. JB News – Informativo nr. 2.099 – Florianópolis (SC), sexta-feira, 1º de julho de 2016 Pág. 15/22 Ir Alfonso Rametta dos Santos Neto, CIM- 30.148 - MI da Loja Maçônica 4 de Agosto 269 Rito de York Americano (GLMMG) Montes Claros MG, aardsn@gmail.com O Legado De Jacques DeMolay Jacques DeMolay foi um filho de nobres que na juventude abdicou das boas condições que possuía, para se alistar na Ordem Dos Pobres Cavaleiros Seguidores De Jesus Cristo e Guardiões Do Santo Graal, popularmente denominada e conhecida como Ordem Dos Cavaleiros Templários ou Simplesmente Ordem Dos Templários, um grupo de soldados patrocinados pela Igreja Católica, que tinham como objetivo principal de proteger os fiéis que deixavam a Europa e seguiam para Jerusalém na Terra Santa, para visitar os locais sagrados relacionados ao nascimento e morte de Cristo. Não vamos nos ater nos fatos históricos sobre De Molay, uma vez que, existem várias e várias controvérsias e divergências quanto à veracidade e precisão dos mesmos, e como De Molays, já ouvimos falar por diversas vezes dentro e fora do capitulo, sobre tais fatos; nosso objetivo é dissertar sobre o Legado que De Molay nos deixou enquanto membros da ordem e enquanto cidadãos. De Molay, foi um jovem senhor com muitas qualidades e muito obstinado no que se propunha a fazer; dentre suas maiores qualidades, podemos citar o respeito ao próximo, aos seus pais, a busca pela justiça, o amor ao seu Deus, o patriotismo, a lealdade e o altruísmo. Assim, pode parecer não ser difícil falar de um ícone secular, pois ele o é, sua figura emblemática é utilizada como exemplo para vários segmentos, mesmo os não maçônicos até hoje. 5 –O Legado de Jacques DeMolay Alfonso Rametta dos Santos Neto
  • 16. JB News – Informativo nr. 2.099 – Florianópolis (SC), sexta-feira, 1º de julho de 2016 Pág. 16/22 Além de ter sido lembrado por Frank Sherman Land como maior exemplo dentre todas as figuras maçônicas já estudadas por ele, que teria uma história que poderia servir muito bem como pano de fundo para o novo organismo que ele desejará criar, a Ordem De Molay; o que não é pouco, pois poucas pessoas e mártires ao longo da história mundial emprestaram suas histórias para servir de exemplo às pessoas, isso é muito comum com os mártires relacionados ao catolicismo e que são canonizados pela igreja; nos demais segmentos sociais e históricos não se veem muito isso. Para nós DeMolays, jovens, cidadãos de bem, herdamos por consequência, deste nobre patrono, a obrigação de perpetuar ao longo dos tempos os valores pregados e praticados por ele. Por isso nossa herança mais valiosa, são as virtudes que nossa ordem possui; o Amor Filial, a Reverencia Pelas Coisas Sagradas, a Cortesia, o Companheirismo, a Fidelidade, a Pureza e o Patriotismo; estas sete virtudes as quais muito cultuamos em nossa ordem, foram retiradas do exemplo que DeMolay foi e é, este é o maior legado deixado por ele e o qual temos obrigação de transmitir a todas as gerações de irmãos advindos depois de nós, mas principalmente, de transformá-las em partes de nossa vida para que no circulo social de nosso convívio sejamos encarados como diferenciais e não como mais um em meio a vasta multidão juvenil existente. Ser DeMolay antes de tudo é ter a consciência de que não é um privilegio, mas sim é se dedicar a um serviço social em prol de si mesmo, da sua família e de uma sociedade melhor; é ter a consciência de que será olhado não mais como o jovem comum, mas como ícone e exemplo, como líder e principalmente como referencial na vida, assim como foi nosso patrono Jacques DeMolay; assim meus irmãos, poderíamos falar e falar aqui sobre esta figura, contudo para nós o mais importante é lembrar que o maior legado deixado por ele foi exemplo, de jovem abnegado, de amigo leal, de bom filho, de patriota, de mantenedor de sua palavra mesmo nas condições mais adversas, e assim teremos de ser até o fim de nossos dias se quisermos ser vistos como jovens e homens de bem, pois o DeMolay, é um individuo comum, esta sujeito a todos os intempéries sociais, psicológicos e etc., que a vida pode lhe impor e expor, contudo ele é um individuo que escolhe levar uma vida diferente, voltada a retidão, a moral, a abnegação, ao altruísmo e ao respeito, situação complexa se avaliarmos criteriosamente a vida cotidiana de nossa época. Finalizo dizendo que Sejamos DeMolay sim, de coração e com orgulho, e tenhamos sempre De Molay como nosso exemplo e símbolo a ser seguido. Foi uma honra poder escrever a todos vocês e tentar de certa forma não influenciar vocês, pois vocês não precisam, são DeMolays; mas foi prazeroso inflamar em vocês cada vez mais este ideal e legado de nosso patrono.
  • 17. JB News – Informativo nr. 2.099 – Florianópolis (SC), sexta-feira, 1º de julho de 2016 Pág. 17/22 Este Bloco é produzido pelo Ir. Pedro Juk, às segundas, quartas e sextas-feiras Loja Estrela de Morretes, 3159 - Morretes – PR Mestre de cerimônias Em 04/11/2015 o Respeitável Irmão Antonio Cristóvão dos Santos, Loja Amparo da Virtude, 0276, REAA, GOPE/GOB, Oriente de Pesqueira, Estado de Pernambuco, apresenta a questão seguinte. toinpesque@yahoo.com.br Muitas vezes trabalhando como Mestre de Cerimônias vou colher as assinaturas de alguns Irmãos. Pergunto: Devo obrigatoriamente ficar à Ordem enquanto o Irmão assina a presença? Agradeço sua valiosa orientação, pois muitos Irmãos estão com essa dúvida. Considerações: Atendendo a regra de que em Loja aberta o Obreiro estando em pé e parado deverá se posicionar à Ordem, ele então manterá o corpo ereto, pés unidos pelos calcanhares em esquadria compondo ao mesmo tempo o Sinal do Grau de trabalho da Loja com a(s) mão(s). No caso do Mestre de Cerimônias em cumprimento precário desse ofício (de colher assinaturas), no tempo em que ele permanecer em pé e parado com as mãos livres, o mesmo se submeterá à regra. Isto é: ficará à Ordem enquanto se procede a assinatura. Vale a pena mencionar um aspecto que talvez tenha passado despercebido. No Rito em questão existe o cargo de Chanceler que é o responsável pelo Livro de Presenças da Loja. É sabido que o Chanceler possui lugar fixo na Coluna do Sul. Assim, o correto seria que o Mestre de Cerimônias não colhesse assinatura, porém conduzisse até a mesa do Chanceler o Irmão que firmará o seu ne varietur. Nesse sentido para o bem da ritualística o Mestre de Cerimônias, indo à frente e portando o bastão conduzirá ao lugar devido (do Chanceler) àquele que aporá a assinatura. Por fim faz a condução do Obreiro novamente ao seu lugar. Nesse caso, portando o bastão, o Mestre de Cerimônias não fará sinal algum quando parado, entretanto manterá ainda o corpo ereto com os pés em esquadria segurando na forma de costume (pelo lado direito do corpo) o bastão que ficará verticalmente apoiado no solo (não se faz Sinal com o objeto de trabalho). Finalizando essa questão sabe-se que às vezes pela carência de Obreiros presentes na Loja o Mestre de Cerimônias se vê obrigado a preencher outros ofícios. Dentre esses, no caso da ausência do Chanceler, o Mestre de Cerimônias, agora sem portar o bastão, é ele que se desloca para colher a assinatura. Nesse caso ele permanecerá à Ordem enquanto é providenciada a assinatura. T.F.A. PEDRO JUK – jukirm@hotmail.com - Fev/2016 6 – Perguntas & Respostas Pedro Juk
  • 18. JB News – Informativo nr. 2.099 – Florianópolis (SC), sexta-feira, 1º de julho de 2016 Pág. 18/22 (as letras em vermelho significam que a Loja completou ou está completando aniversário) GLSC - http://www.mrglsc.org.br Data Nome Oriente 01.07.1977 Alferes Tiradentes, nr. 20 Florianópolis 07.07.1999 Solidariedade Içarense, nr. 73 Içara 07.07.2005 Templários da Nova Era, nr. 91 Florianópolis 10.07.2007 Obreiros da Maravilha, nr. 96 Maravilha 12.07.1980 XV de Novembro, nr. 25 Imbituba 21.07.1993 Liberdade Criciumense, nr. 55 Criciuma 28.072006 Anhatomirim, nr. 94 Florianópolis 31.07.1975 Obreiros de Hiram, nr. 18 Xanxerê 31.07.2007 Acácia Palhocense, nr. 97 Palhoça GOB/SC – http://www.gob-sc.org.br/gobsc Data Loja Oriente 02.07.01 Renovação - 3387 Florianópolis 03.07.78 Flor da Acácia - 2025 Itajaí 08.07.10 Lealdade - 3058 Florianópolis 13.07.01 Frat. Alcantarense - 3393 Biguaçú 17.07.02 Colunas da Serra - 3461 Joinville 17.02.02 Mestres da Fraternidade-3454 Florianópolis 17.07.97 Compasso das Águas -3070 São Carlos 23.07.1875 Luz e Caridade - 327 São Francisco do Sul 26.07.05 Frat. Acad. Ciência e Artes - 3685 Jaraguá do Sul 29.07.96 Estrela Matutina - 2965 Florianópolis Lojas Aniversariantes de Santa Catarina Mês de julho 7 – Destaques (Resenha Final)
  • 19. JB News – Informativo nr. 2.099 – Florianópolis (SC), sexta-feira, 1º de julho de 2016 Pág. 19/22 GOSC https://www.gosc.org.br Tolerância ‘’Quando olhamos nos olhos das pessoas e contemplamos sua raridade, a tolerância se torna fácil. Percebemos que estamos diante de seres que possuem dentro de si um complexo mosaico de experiências. Tolerância é uma expressão do nosso respeito por qualidade, por manter a vida excelente. Quando não há tolerância as coisas se tornam comuns. Ficamos à margem daquilo que não aceitamos e nossa face se torna severa. Tolerância é dizer sim ao jogo e apreciá-lo.’’ José Aparecido dos Santos TIM: 044-9846-3552 E-mail: aparecido14@gmail.com Visite nosso site: www.ourolux.com.br "Tudo o que somos é o resultado dos nossos pensamentos". Data Nome da Loja Oriente 04/07/1999 Giuseppe Garibaldi Florianópolis 04/07/2002 Léo Martins São José 11/07/2009 Universitária Luz de Moriah Chapecó 11/07/2009 Passos dos Fortes Xaxim 12/07/2006 Colunas Da Concórdia Concórdia 18/07/2003 Ardósia do Vale Rio do Sul 21/07/1973 Silêncio de Elêusis Chapecó 22/07/1981 Acácia da Ilha Florianópolis 24/07/2013 Triângulo Força e União Cocal do Sul 25/07/1995 Gitahy Ribeiro Borges Florianópolis 26/07/1980 União da Fronteira São Miguel do Oeste 27/07/1981 Arquitetos do Oriente Xanxerê 27/07/2009 Luz da Acácia Capivari de Baixo
  • 20. JB News – Informativo nr. 2.099 – Florianópolis (SC), sexta-feira, 1º de julho de 2016 Pág. 20/22 http://www.templarios91.com.br Registro da primeira Sessão da administração 2016/2017 da Loja Templários da Nova Era nr. 91, realizada na noite de quarta-feira 29.06.2016
  • 21. JB News – Informativo nr. 2.099 – Florianópolis (SC), sexta-feira, 1º de julho de 2016 Pág. 21/22 Ir Marcelo Angelo de Macedo, 33∴ MI da Loja Razão e Lealdade nº 21 Or de Cuiabá/MT, GOEMT-COMAB-CMI Tel: (65) 3052-6721 divulga diariamente no JB News o Breviário Maçônico, Obra de autoria do saudoso IrRIZZARDO DA CAMINO, cuja referência bibliográfica é: Camino, Rizzardo da, 1918-2007 - Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014 - ISBN 978-85.370.0292-6) BREVIÁRIO MAÇÔNICO – 1º de julho O INFINITO O infinito expressa aquilo que não tem fim, ou seja, o eterno e o permanente, astronomicamente significa o Universo. Tudo aquilo que não pode ser atingido, compreendido, aceito, contém uma infinitude. Infinito é uma das denominações de Deus; o ser humano na sua parte espiritual, é infinito. As Lojas maçônicas possuem a Abóboda Celeste para simbolizar o infinito. Teoricamente, tudo tem um final, mas esse final constitui o “seio do Senhor”, ou seja, a assimilação do Criador com a criatura. Os conceitos filosóficos são difíceis; o infinito foi muito pesquisado pelo filósofo Emanuel Kant nas suas Antinomias da Razão Pura; outros filósofos do Iluminismo também incursionaram nesse campo muito intricado. O infinito é o que dá ao homem a esperança de sua eternidade. O maçom aplica o substantivo para expressar o seu amor ao seu irmão de fé; infinito é o amor de Deus para conosco, e em retribuição, a nossa entrega a ele deve, por sua vez, ser infinita. O que não tem fim é a eternidade; entender isso é privilégio de poucos; porém, a perseverança abre o entendimento; chegará o dia em que não mais veremos em enigma, mas face a face. Aguardemos esse dia, que está próximo. Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 201.
  • 22. JB News – Informativo nr. 2.099 – Florianópolis (SC), sexta-feira, 1º de julho de 2016 Pág. 22/22