Monges e guerreiros: a ligação entre templários e maçons

JB NEWSRede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal
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Informativo Nr. 1.193
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Loja Templários da Nova Era nr. 91
Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras
Editoria: IrJeronimo Borges – JP-2307-MT/SC
Florianópolis (SC) domingo, 8 de dezembro de 2013
Índice:
Bloco 1 - Almanaque
Bloco 2 - Opinião:
Bloco 3 - Ir
Bloco 4 - Ir
Bloco 5 - IrPedro Juk – Perguntas e Respostas – (do Ir Antonio Raia – “Pela Ordem” )
Bloco 6 -Fechando a Cortina – Hoje com a Resposta do DESAFIO 13 e DESAFIO 14, além do Conto
Poético do Irmão Sinval Santos da Silveira.
Pesquisas e artigos desta edição:
Arquivo próprio - Internet - Colaboradores
– Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias e www.google.com.br
Os artigos constantes desta edição não refletem necessariamente a opinião
deste informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
Hoje, 8 de dezembro de 2013, 342º dia do calendário gregoriano. Faltam 23 para acabar o ano.
Dia da Constituição da Romênia
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JB News – Informativo nr. 1.192 – domingo, 8 de dezembro de 2013. Pág. 2/17
.1191 - Os Grimaldi, uma família de exilados de origem genovesa, colocam a primeira pedra da praça fortificada
(hoje o palácio principesco), atual Mónaco.
 1477 - Papa Sisto IV institui a festa da Imaculada Conceição da Virgem Maria
 1560 - Fundação da cidade de Guarulhos - São Paulo - Brasil.
 1839 - O vocábulo cartografia é empregado pela primeira vez pelo historiador português Visconde de Santarém,
numa carta endereçada ao historiador brasileiro Francisco Adolfo de Varnhagen.
 1854 - Definição do dogma da Imaculada Conceição por Pio IX, na Bula Ineffabilis Deus.
 1854 - Padre Júlio Chevalier funda a Sociedade dos Missionários do Sagrado Coração de Jesus.
 1863 - É criado o futebol moderno.
 1869 - Início do Primeiro Concílio do Vaticano.
 1911 - Fundação da cidade de Birigui - São Paulo - Brasil.
 1941 - Segunda Guerra Mundial: Os Estados Unidos declaram guerra ao Japão após o ataque a Pearl Harbor.
 1942 - Fusão do Club de Regatas Botafogo com o Botafogo Football Club dando origem ao Botafogo de Futebol
e Regatas - Brasil.
 1945 - Fundação da cidade de Dracena- São Paulo - Brasil.
 1948 - Fundação da cidade de Monsenhor Paulo, no Sul de Minas Gerais - Brasil.
 1949 - Os nacionalistas chineses encerram sua evacuação para Taiwan.
 1954 - Fundação da cidade de Mauá- São Paulo - Brasil.
 1955 - Adoção da bandeira europeia.
 1959 - Fundação da cidade de Diadema- São Paulo - Brasil.
 1965 - Encerramento do Segundo Concílio do Vaticano.
 1973 - Nasce Corey Taylor, vocalista do Slipknot e do Stone Sour.
 1974 - A monarquia é rejeitada na Grécia (v. Política da Grécia).
 1979 - Lançamento do álbum The Wall do Pink Floyd.
 1980 - John Lennon é assassinado por um fã.
 1983 - Retorno das apresentações da esquadrilha da fumaça - Brasil.
 1991 - O clube de futebol Estrela Vermelha de Belgrado se torna campeão do mundo ao vencer o Colo Colo por 3
a 0.
 1994 - Ratificado o tratado que fundou a Mercado Comum da África Oriental e Austral (COMESA).
o - O elemento químico Roentgênio é sintetizado pela primeira vez.
 2000 - O juiz aposentado Nicolau dos Santos Neto é preso depois de 8 meses foragido.
 2001
o - Leonardo Boff é agraciado com o prêmio Nobel alternativo em Estocolmo.
o - A Transbrasil fica sem dinheiro para colocar combustíveis em seus aviões. É o fim da empresa aérea.
 2003 - Implosão da Casa de Detenção de São Paulo (Carandiru).
 2004 - Realizado o terceiro encontro de cúpula sul-americano (v. Comunidade Sul-Americana de Nações).
 2004 - O guitarrista Dimebag Darrell é assassinado durante um show no clube Alrosa Villa, na cidade de
Columbus, Ohio.
1 - almanaque
Eventos Históricos
Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas.

Feriado nos países católicos, dia da Imaculada Conceição.
Mitologia maia
 Festival de Ixchel, a dama da noite, deusa da Lua
Romenia
 Dia da Constituição na Roménia
(Fontes: “O Livro dos Dias” do Ir João Guilherme - 17ª edição e arquivo pessoal)
1708 Nasce Francis, duque de Lorena, marido da rainha Maria Teresa, da Áustria, iniciado por Désaguliers e
grande defensor da Ordem, apesar da hostilidade implacável da rainha à Maçonaria, por causa de
Frederico II, da Prússia.
1726 Fundada a Grande Loja Provincial de Munster, na Irlanda.
1864 Papa Pio IX lança a bula Quanta cua, condenando a Maçonaria.
1865 Nasce Jan Sibelius, grande compositor filandês, que deixou 0s direitos autorais de sua música para a
Grande Loja da Finlândia.
1991 Fundada a Grande Loja da Áustria, fechada em 1938 pelos nazistas.
2001 Assinado Tratado de Fraternal Amizade e Mútuo Reconhecimento entre o Excelso Conselho da
Maçonaria Adonhiramita e o Supremo Grande Capítulo dos Maçons do Real Arco do Brasil.
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Música, Cultura e Informação 24 horas/dia, o ano inteiro.
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feriados e eventos cíclicos
fatos maçônicos do dia

"AS CARTAS"
Mario Gentil Costa, escreve aos sábados e domingos
O autor é médico em Florianópolis.
Contato: magenco@terra.com.br
http://magenco.blog.uol.com.br
Houve um tempo em que as telecomunicações se
faziam por meios mais prosaicos. Eram as cartas.
Hoje, um simples apertar de botões leva, num
instante, a palavra escrita ao outro lado do mundo.
Não querendo recuar demais – pois
as cartas são bem mais recentes que os sinais de
fumaça com que os antigos se entendiam através
do horizonte; ou lembrar o cavalo, que, durante
séculos, foi o grande intermediário da convivência
humana – existiam, basicamente, três veículos
capazes de levar informações: o primeiro, quando
não havia urgência, era o correio, já então levado
por aviões ou através de trens e estradas ou ainda
por mar; o segundo era o telégrafo, teoricamente
instantâneo, todavia sujeito às demoras e
deficiências do sistema de entrega através de
mensageiros; e o terceiro, em casos de extrema
urgência, era a boa-vontade e a prontidão de
algum radioamador amigo.
Foi nessa época, lá por meados dos anos
cinqüenta, que deixei a casa dos meus pais para
estudar fora.
Cheio de esperanças e ansiosas
expectativas, comunicava-me com a família
através de cartas e, para isso, ganhara de meu pai
uma máquina Royal portátil com que acabei me
tornando um missivista sistemático. E minhas
cartas, além de conter o noticiário que atendesse
às preocupações básicas da família, me permitiam
analisar, com crescente profundidade, impressões
que normalmente, em função de meu
temperamento reservado, nunca haviam sido
expressados a viva-voz. Essa prática inconsciente
teve o mérito de provocar em meus pais uma
reação semelhante, e o resultado foi que
passamos a dizer-nos coisas que jamais haviam
sido ditas pessoalmente. É engraçado; tínhamos
convivido anos a fio sob o mesmo teto e só viemos
a nos conhecer de fato quando a distância nos
separou.
Parece, portanto, que as cartas, geradas na
solidão e no silêncio da distância, tornam mais fácil
e menos embaraçosa a abordagem de sentimentos
mais contidos. Elas têm a vantagem de permitir
sua análise mais profunda sem os inevitáveis
constrangimentos de um diálogo face-a-face,
especialmente quando pais e filhos se
acostumaram, por timidez de temperamento, a
reprimir, no contato diário, demonstrações mais
ostensivas de afeto.
O correio eletrônico suplantou as cartas
tradicionais. Mas o fato é que elas foram, por
séculos a fio, o vínculo que mais desvendou o
íntimo das relações humanas.
Mario Gentil Costa
2 - Opinião - as cartas
Mario Gentil Costa

Lições De Vida
O autor, Ir. João Ivo Girardi (
joaogira@terra.com.br ) é da Loja “Obreiros de
Salomão” nr. 39 (Blumenau). Esta é a quarta e
última parte das “Lições de Vida” extraída de sua
obra intitulada “Vade-Mécum Maçônico – Do Meio-
Dia à Meia-Noite”.
MONGES E GUERREIROS (I)
Introdução: Caríssimos Irmãos: Neste domingo começo a publicar no JB News, em 6 capítulos, o que considero uma
verdadeira preciosidade de pesquisa do nosso Irmão João Guilherme Ribeiro, publicado na Revista Astréa do Nº 18 (Março-
Agosto 2006) até Nº 23 (Julho/2008-Fevereiro/2009). Apenas acrescentei algumas figuras, as já expostas na revista, para
melhor ilustração do texto.
Monges e Guerreiros João Guilherme Ribeiro
Revista Astréa 18 Março 2006 Agosto 2006
História e mito acham-se, por vezes tão entrelaçados que fica difícil saber one um acaba e outro começa. O
historiador americano John. R. Robinson 1
disse, a respeito da ligação entre a Franco-Maçonaria e os Templários, que
tinha conhecimento das muitas tentativas no passado de ligar os Franco-Maçons com os Cavaleiros Templários, mas
nunca com sucesso. A frágil evidência apresentada pelos proponentes dessa conexão nunca se sustentou, algumas vezes
porque baseada nas especulações mais alucinadas e, pelo menos uma vez, porque fora fundamentada em uma
falsificação deliberada. Mas, a despeito dos fracassos em estabelecer essa ligação, ela não desaparece. É a crença de
uma relação entre as duas Ordens, enevoada pelo tempo, permanece uma das lendas mais duradouras da Franco-
Maçonaria.
Aliás, sabemos bem, o que não falta é especulação sobre a origem - ou as origens - da Franco-Maçonaria. O mesmo
professor Robinson lembra que nenhuma das teorias hoje correntes baseia-se em evidências cuja aceitação seja
universal.
Novos ventos: Nos últimos anos, cresce continuamente o filão de livros e ensaios sobre a possível relação entre os
Templários e a Franco-Maçonaria. O mais famoso desses livros, atualmente, The Temple and the Lodge (O Templo e a
Loja), de Michael Baigent e Richard Leigh 2
, tem o mérito de desfiar uma história plausível, contada com senso crítico e
sem suposições absurdas. Além do livro do professor Robinson, já citado, temos ainda The Hiram Key (A Chave de
Hiram) e The Second Messiah (O Segundo Messias), de Christopher Knight e Robert Lomas 3, 4
. Pelo afluxo de novos
livros e reedição de clássicos a respeito, vemos que as Ordens de Monges Guerreiros despertam cada vez mais interesse.
A Madras Editora, por exemplo, publicou uma série de livros excelentes sobre o tema.
3 - Verbete da Semana - váde-mecum maçônico ""Do Meio-Dia à Meia-Noite":
Monges e Guerreiros (Parte I) –
Ir João Ivo Girardi

A escola autêntica, iniciada por historiadores ingleses, a partir de 1865, introduziu uma disciplina e rigor no estudo da
Historiografia Maçônica, pondo fim às especulações desvairadas, crendices ingênuas e invencionices inescrupulosas
incorporadas à história da Ordem. Passou-se a dar valor somente ao que pudesse ser comprovado por provas
documentais. O problema é que, com o passar do tempo, nova tendência historicista foi levada a extremos. O que não se
encaixava na nova ortodoxia acabaria estigmatizado. Algumas abordagens viraram tabu.
As evidências não escritas, mesmo aquelas com potencial, foram ignoradas ou mesmo ridicularizadas. Isso aconteceu
com a conexão Templária por muitos anos.
O advento da Internet acelerou a pesquisa. O que levava dias ou meses, passou a levar minutos. Estabeleceu-se conexão
direta e imediata entre os intelectuais, pesquisadores ou simples curiosos, entre si e com fontes de referência. E, assim,
aspectos novos sacudiram as velhas teorias, tornando-as atrantes para um reexame.
O Cenário: Embora nossa história não comece aí, fica mais fácil de entender se examinarmos a situação na Europa
Ocidental no século XVIII.
A França, livre dos tormentos das guerras religiosas, tornara-se, sob Luís XIII, a maior potência européia. O Reino
Unido - quer dizer, ingleses e galeses anglicanos, escoceses presbiterianos, irlandeses protestantes ao Norte e católicos
ao Sul - eram governados pela mesma Coroa. Inglaterra, Escócia e Irlanda haviam sido reunidas, em 1603, sob o Rei
James I, da dinastia escocesa Stuart. O filho de James, Charles I, resolveu governar sem dar satisfações, como o Rei
francês, seu cunhado. Isso levou o país a uma guerra civil aberta, de 1642 a 1646, com os realistas de um lado e os
parlamentaristas do outro.
Charles perdeu, foi aprisionado e conspirou tanto que acabou decapitado em 1649.
A família real Stuart exilou-se na França pela primeira vez. Os britânicos passaram por uma experiência republicana e
puritana, sob Oliver Cromwell, que a história britânica chamou de interregnum. Quando Cromwell morreu, o povo
devolveu a coroa ao filho do rei deposto, em 1660. Charles II, the Merry Monarch (o Monarca Alegre), era um boêmio
que adorava a boa vida, mas que o lado ruim da vida tinha ensinado a viver. Teve um monte de filhos, mas,
infelizmente, nenhum com a Rainha, Catarina de Bragança.
Quando ele morreu, sem herdeiros legítimo, a coroa passou a seu irmãos James II, que se convertera ao catolicismo.
Obtuso, James tentou impor sua nova religião e o esquema absolutista ao estilo francês. Outra vez, não! indignaram-se
os súditos 5
.
O problema é que o catolicismo, para os britânicos, estava associado à Inquisição, à Rainha Mary Tudor (a filha e
Henrique VIII, católica fanática, apelidada de Blood Mary, pelas muitas excuções de súditos protestantes) e a Felipe II,
da Espanha 6
, ao despotismo dos Reis da França e ao fim das liberdades individuais. Sem maiores cerimônias, James II
foi deposto.
Pela segunda vez, os Stuarts exilavam-se na França, sustentadas por Luís XIV, o Rei Sol. O trono britânico foi para a
filha de James, Mary, e seu marido holandês, William. Ambos eram protestantes e não suportavam oo Rei Sol, que
proibira o protestantismo na França e estava de olho na pequenina e rica Holanda.
Mary morreu sem deixar herdeiros e foi sucedida por sua irmã, Anne, que também não os teve. A coroa foi parar nas mãos
o bisneto do velho James I. O novo rei, agora chamado de George I, era Eleitor de Hannover, um principado pequenino,
parte de um mostrengo medieval chamado Sacro Império Romano 7
.
Assim,um obscuro e antipático príncipe alemão acabou monarca da Grã-Bretanha e Irlanda. George era tímido,
desconfiado e casca-grossa. Passado para trás por um coronel sueco, boa pinta, trancou a mulher num castelo para o
resto da vida. Suspeita-se que tenha mandado mataro amante dela 8
.
Os britânicos sabiam que George só aceitara o posto por interesse financeiro. Deram-lhe o troco na mesma moeda,
rindo-se às custas da corte - vulgar, canhestra (desajeitada) - e, pior de tudo, estrangeira. Faziam troça dos criados do
Rei, dois turcos chamados Maomé e Mustafá.
Zombavam do seu inglês macarrônico e do seu péssimo gosto para mulheres, as amantes do Rei George eram realmente
horrorosas, de uma feiúra proverbial 9
.
O contraste: Comparado à corte grosseira dos Hanover, os Stuarts, que estavam longe, do outro lado do Canal da
Mancha, ganharam um aura romântica, apesar da aversão dos britânicos pelos governos católicos. Além disso, os
coletores e impostos agora eram os Hanover, não os Stuarts!
James Edward Stuart, o filho de James II, era o próprio Rei no exílio. Em sua mini-corte em Saint-Germain, sustentada
pelo Rei Sol, James Edward estava rodeado pelos súditos que se auto-exilaram com ele e pelos que vieram depois,
descontentes escoceses, irlandeses e ingleses, principalmente católicos, sem falar nos militares dos regimentos escoceses
e irlandeses do exército francês e dos simpatizantes franceses. Essa glamurosa corte no exílio despertou instintos
cavalheirescos, e, ao mesmo tempo, tornou-se o centro de uma rede de intrigas políticas, até a derrota final dos
partidários dos Stuarts, em 1745. Finalmente, com a morte do último dos Stuart, Charles Edward, o Jovem Pretendente,
também conhecido como Bonnie Charlie Prince, terminaram as pretensões de restauração.

È justamente em torno das venturas e desventuras das dinastias Stuart e Hanover que serão traçadas as linhas
mestras da história da Franco-Maçonaria.
Devagar com o andor.
Em 1737, a França e a Inglaterra estavam em paz, esquecendo um pouco suas rivalidades. A guerra não estava
interessando a nenhum dos lados.
No dia 17 de março daquele ano, o Cardeal André Hercule de Fleury, Primeiro Ministro do Rei da França, Luís XV,
determinou ao Chefe de Polícia, René Hérault, que impedisse reuniões de Franco-Maçons, impregnados de jacobitas
(partidário dos Stuarts), naturalmente interessados em ver prejudicadas as relações entre a França e a Inglaterra dos
Hanover.
Essa sociedade de Franco-Maçons ganhava uma popularidade crescente, mesmo com as proibições do Rei e de seu
Cardeal. Uma carta anônima, dirigida às autoridades e Lyon, testemunha o fenômeno: Aqui [em Paris)] não se fala de
outra coisa a não ser dos progressos diários da Ordem dos Frimaçons (sic). Todos, grandes e pequenos, se fazem
igualmente receber; um furor 10
.
Mas, como iria descobrir o Chefe de Polícia Hérault, nela haviam ingressado não só muitos jovens do país, mas também,
como diria o Duque de Luynes em suas memórias, numerosas e importantes personalidades [...] pessoas de todas as
classes e profissões eram recebidas nessa Ordem.
Inesperadamente, três dias depois da proibição, o Cardeal recebeu um bihete de um influente cidadão escocês, residente
na França, que dizia: [...] Como estou para fazer a leitura de meu discurso amanhã, em uma assembleia geral da
Ordem, e devo entregá-la na segunda-feira à Chancellerie (organismo de censura da imprensa), peço a Vossa
Excelência que ele me seja devolvido, antes do meio-dia, por mensageiro expresso [...].
O remetente, um certo Cavaleiro Ramsay, ocupava o cargo de Orador e Chanceler de uma Grande Loja Maçônica de
Paris. Dois dias depois,chegava um novo bilhete do mesmo remetente: [...] soube que as reuniões de Franco-Maçons
desagradam Vossa Excelência. Jamais as frequentei, a não ser para divulgar máximas que tornassem, pouco a pouco,
ridícula a incredulidade, odioso o vício e vergonhosa a ignorância. À margem do segundo bilhete, o Cardeal escreveu a
lápis: O Rei não o deseja..
Notas:
(1) Born in Blood, John J. Robinson, publicado em português pela Madras, sob o título de Nascidos do Sangue.
(2) The Temple and The Lodge, Michael Baigent e Richard Leigh, publicado em português pela Madras, sob o título: O
Templo e a Loja.
(3) The Hiram Key, Christopher Knight e Robert Lomas, publicado em português pela Madras, sob o título: A Chave de
Hiram.
(4) The Second Messiah, Christopher Knight e Robert Lomas, publicado em português pela Madras sob o título de: O
Segundo Messias.
(5) MSS Carte, nº 226, Bodleian Library, Oxford, citado em Masonería, Iglesia y Ilustración, José Benimeli, Fundación
Universitária Español, 1982.
(6) Mary I, Tudor, filha de Henrique VIII, sucedeu ao pai, que rompera com Roma. Casou-se com Felipe II da Espanha, e
resolveu restabelecer o Catolicismo na Inglaterra a ferro e fogo, devidamente incentivada e assistida pelo marido. O
presente de casamento para Felipe foram centenas de ingleses queimados como hereges, o que valeu à Rainha o apelido
de Bloody Mary (Mary Sangrenta), com que o cáustico humor negro britânico batizaria, séculos após, um coquetel
vermelhinho, de vodca e suco de tomate.
(7) Foi o Imperador Napoleão quem mandou o Sacro ImpérioAlemão para o espaço em 1809.
(8) The Lives of Kings & Queens of England, edited by Antonia Fraser, Shooting Star Press, 1995.
(9) The Sex Lives of the Kings and Queens of England, Nigel Cawthorne, Multimedia Bools, 1994.
(10) Masonería, Iglesia y Ilustración, José Ferrer Benimeli, Fundación Universitária Española, 1982.
O Jovem Pretendente, a figura central das intrigas entre as dinastias Stuart e Hanover que tanta influência tiveram na
evolução da Maçonaria.

Esta ilustração apareceu no frontispício de A New Encyclopaedia of Freemasonry, de Arthur Edward Waite (1857-1942).
Ele declarou que, mesmo ao cabo de uma exaustiva investigação, não conseguiu encontrar um retrato de Ramsay. Assim
pediu a J. B. Trinick, um desenhista amigo, também maçom, que o retratasse segundo sua inspiração, até que o tempo ou
as circunstâncias trouxessem outro mais autêntico.
Marco no lugar da sua execução, na Île de la Cité (Ilha da Cidade), em Paris. Diz a placa: Nesse local, Jacques de Molay, último Grão-Mestre da
Ordem dos Templários, foi queimado, em 18 de março de 1314. Tal está localizado na Pont-Neuf (Ponte Nova).
Continua no próximo domingo.
Este Bloco é produzido pelo Ir. Pedro Juk,
às terças, quintas, sábados e domingos.
Loja Estrela de Morretes, 3159 - Morretes - PR
5 - Perguntas e Respostas
Ir Pedro Juk

Decorais e abrilhantais
O Respeitável Irmão Antonio Raia, sem declinar o nome da Loja, REAA, GOB-PE, Oriente de Recife,
Estado de Pernambuco, apresenta a seguinte questão:
antonio_raia@hotmail.com
Venho mais uma vez em busca da vossa valiosa ajuda. É que por diversas vezes alguns
oradores nos surpreendem com “pela ordem”. Não gostaria de identificar as Lojas, mais o gato
acontece no Oriente de Recife. Vale ressaltar que os fatos acontecem em situações normais, ou seja,
sem existir divergências entre Oriente e Ocidente. Em que situação pode-se usar o termo “pela
ordem”? Quais os Irmãos que devem usá-los e em que situações?
CONSIDERAÇÕES
Infelizmente esse equívoco não é só do vosso Oriente. Essa prática está realmente merecendo um
melhor esclarecimento, posto que isso tenha sido a causa de interrupções desnecessárias e ilegais
nas sessões maçônicas eivadas de manifestações geralmente contrárias à dinâmica dos trabalhos.
O termo “pela ordem” quando necessário geralmente deveria ser usado pelo Orador da Loja ou outro
Mestre na hipótese de inoperância ao fato pelo Guarda da Lei.
“Pela Ordem” é o artifício usado para corrigir eventuais procedimentos que atentem contra as Leis,
geralmente quando se desrespeita o ritual e o regulamento da Obediência. Num caso desses e
observada verdadeiramente à falta, o Orador deveria se expressar pelo jargão no intuído de corrigir a
falha colocando a situação nos princípios e leis.
O que não pode acontecer é o desmedido propósito de se usar o termo para interromper a sessão
para se ficar emitindo opinião própria e mesmo fazer uso na palavra em momentos que não são de
direito.
O Orador é o responsável pela observação e cumprimento, principalmente desse pormenor como
fiscal da Lei. Se ele mesmo estiver sendo conivente com a anomalia, cabe ao Venerável coibir essas
ações inapropriadas e, persistindo a anomalia outro Mestre do quadro.
Finalizando: o termo “pela ordem” somente deve ser usado quando existir uma falta nos
procedimentos legais da Loja durante a sessão. O termo não pode se confundido como artifício para
qualquer Irmão ficar interrompendo a sessão para expressar suas opiniões pessoais e nem usar a
palavra em momentos que a mesma não esteja prevista.
T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
SET/2013

DESAFIO 14 - RESPOSTA
Aquilino R. Leal
Pois bem, desta vez estamos com um caça-palavras; clássico jogo que consiste em
encontrar algumas palavras a partir de um emaranhado de letras fornecido. Tais
palavras podem estar dispostas na posição horizontal, posição vertical ou na diagonal,
inclusive de trás para a frente, por exemplo, a palavra AMOR poderia surgir nesse rol
de letras como ROMA, isto é, escrita de trás para a frente.
São 12 as palavras a encontrar porque 12 são as colunas „secundárias‟; a saber em
ordem alfabética crescente:
APRENDIZ
ARQUITETO
COMPANHEIRO
MAÇOMPERFEITO (sem espaço em branco entre as duas palavras)
MESTRE
ORADOR
PEDRABRUTA (sem espaço em branco entre as duas palavras)
PEDRAPOLIDA (também sem espaço em branco)
TEMPLO
TRONCO
TRONO
VIGILANTE

T R O A T E O Z A B V P E A B P O V L A N R S M A
E T A P R E N D I Z I Q U C R T I G Y M T E A P Q
M R P R P O R A U A S G Q O G M H U I E A M R R U
A E P E N D Z H A Q E S E M E C O T D A F A T Q I
P D S T R E P O T E M T O P T R C A A U R T S E M
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G V T R O C O U T I G L N H L R N I U T D I Q O T
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C E R T S E M E S A T L P L O R P H N B R U T C R
R T E T O A T H E P E D R A B R U T A C E R A P O
Bom passatempo!
“Um jogo é uma série de transações complementares que se desenrolam até um
desfecho definitivo e previsível. Pode ser descrito como um conjunto repetido de
transações, não raro enfadonhas, embora plausíveis e com uma motivação oculta.
Para definir de maneira mais simples, jogos são constituídos por uma série de lances
com uma cilada ou truque no meio ou no fim.” (Eric Berne )
RESPOSTA/SOLUÇÃO
Vamos agora à solução do caça-palavras proposto no domingo passado no qual se encontram 12 palavras
devidamente „escondidas‟: APRENDIZ; ARQUITETO; COMPANHEIRO; MESTRE; ORADOR; PEDRABRUTA
(sem espaço em branco); PEDRAPOLIDA (sem espaço em branco); TEMPLO; TRONCO; TRONO;
VIGILANTE e MAÇOMPERFEITO (também sem espaço em branco entre as duas palavras)

T R O A T E O Z A B V P E A B P O V L A N R S M A
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A U Z O O Q U E T U I P Q E E T E T O N A T B A R
T I A R Q U I Z E I R U I Z H S U L C O L P M E T
C E R T S E M E S A T L P L O R P H N B R U T C R
R T E T O A T H E P E D R A B R U T A C E R A P O
RESPOSTAS/SOLUÇÕES RECEBIDAS DOS LEITORES
Desta feita o desafio se apresentou aquém da destreza dos leitores, consequentemente nós 1, leitores 0!
DESAFIO 15
Veja que coisa interessante.
1) Pense em um número de dois dígitos decimais, ou seja, compreendido entre 0 e 99.
2) Subtraia desse número seus dois dígitos. Exemplos: número pensado 78, então 78 – 7 – 8 = 63. Outro
exemplo, 95  95 – 9 – 5 = 81.
3) Olhe na tabela abaixo, à direita do resultado que você obteve o símbolo correspondente a esse número
(resultado).
Agora eu, o mais lindo dos Gurus, por isso me chamam „Mr. Aiquelindo‟, vou descobrir o símbolo que você
esta vendo, ou viu!
99 98 97 96 95
94 93 92 91 90
89 88 87 86 85

84 83 82 81 80
79 78 77 76 75
74 73 72 71 72
69 68 67 66 65
64 63 62 61 60
59 58 57 56 55
54 53 52 51 50
49 48 47 46 45
44 43 42 41 40
39 38 37 36 35
34 33 32 31 30
29 28 27 26 25
24 23 22 21 20

19 18 17 16 15
14 13 12 11 10
9 8 7 6 5
4 3 2 1 0
O símbolo que você encontrou a partir do número de dois dígitos pensado é o mostrado abaixo.
Confirme que é...! Acertei?!
Claro que acertei...
Teu desafio desta semana é explicar meu „grande segredo‟! Como consigo acertar SEMPRE?
Nota: Todas as imagens do desafio foram obtidas, novembro/2013, da pasta IMAGENS, FOTOS,
DESENHOSFILHOS DA LUZCLIP, link http://sdrv.ms/QobWqH.
A resposta/solução juntamente com o enunciado, para reavivar a mente do leitor, será fornecida na edição do
próximo domingo; enquanto isso mande-nos tua resposta/solução que a publicaremos juntamente com a
resposta „oficial‟.
Este mais é um desafio enviado pelo Irmão Aquilino R. Leal que escreve todas as quartas-feiras e domingos
para o JB NEWS.
O Ir Sinval Santos da Silveira, Grande Orador da
GLSC e MI da ARLS Alferes Tiradentes nr. 20 escreve
aos domingos neste espaço

Ir Sinval Santos da Silveira*
Conto Poético
Ninguém pode imaginar, o que significa tudo aquilo.
Fruto da imaginação, olhar da incompreensão,
rebeldia, ou alucinação ?
Quem sabe, tudo isto, reunido sob o mesmo teto.
Pessoas diferentes... muito diferentes !
Falam coisas, para mim, sem sentido.
Almas que iluminam, vibrações, sentimentos sem
limites.
Sorrisos francos, espantando os prantos, vivendo
nos limiares, acredito, da loucura e do prazer.
Final de tarde.
Escuto vozes, soltas nos imensos corredores.
Não ! São histéricos gritos de vitórias...
exposição do nada, pendurada em paredes
imaginárias.
Abraços... aplausos !
Tenho medo. Não entendo. Coisas sem sentido.
Conversas sem nexo. Fico Perplexo.
Gargalhadas, sem graça. Gritos, novamente.
Barulho de serra, cheiro de terra. Fumaça no ar...
parecendo incenso, espantando demônios, mas
os Deuses também fogem... de medo.
Eles sentem medo. Imagina, eu !

Os anos passam. Muitos anos...
Não sinto mais medo, vejo as paredes e, até, as
obras de arte. Como são lindas !
Já entendo o que falam, e o que fazem.
Não são gritos. São manifestações de alegria,
abraçadas à felicidade.
É uma residência de artes, habitada por artistas.
Eu, era o corpo estranho.
Veja mais poemas do autor: Clicando no seu BLOG:
http://poesiasinval.blogspot.com/
* Sinval Santos da Silveira
Obreiro da ARLS.·. Alferes Tiradentes e Grande Orador da GLSC

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