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JB NEWS
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Editoria: Ir Jeronimo Borges
Academia Catarinense Maçônica de Letras
Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte
Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro
Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário
Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário
Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente
Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente
Homenagem do JB News aos Irmãos leitores de Brasiléia - AC
Oriente da Loja Tereza Cristina nr. 5 (GLEAC)
Saudações, Prezado Irmão!
Índice do JB News nr. 2.169 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 9 de setembro de 2016
Bloco 1-Almanaque
Bloco 2-IrAdalberto Rigueira Viana – Sofrimento e Superação
Bloco 3-IrWilliam Almeida de Carvalho – A Verdadeira Data da Independência do Brasil
Bloco 4-IrFlávio Luís Schlatter – Os Mistérios Antigos – Egito e os Mistérios Egípcios
Bloco 5-IrCícero de Sá – As Categorias do “Ideal Moral”
Bloco 5-IrPedro Juk – Perguntas & Respostas – do Ir. NORBERT ADOLF HEINZE (Curitiba – PR)
Bloco 7-Destaques JB – Breviário Maçônico p/o dia 9 de setembro. Versos do Irmão e Poeta Adilson
Zotovici
JB News – Informativo nr. 2.169 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 9 de setembro de 2016 Pág. 2/34
O amor pelo Brasil começa em casa!
Nesta edição:
Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet
– Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e
www.google.com.br
Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste
informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
1 – ALMANAQUE
Hoje é o 253º dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Quarto Crescente às 8h49)
Faltam 113 para terminar este ano bissexto
Semana da Pátria.
Dia do Veterinário e dia do Administrador de Empresas
Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico,
POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar
atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado.
Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária.
LIVROS
JB News – Informativo nr. 2.169 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 9 de setembro de 2016 Pág. 3/34
“Quando você lê uma história para a criança, estimula a criatividade e a
emoção. Cria um vínculo mágico entre a criança, você, a história e o livro – que é
o script de tudo o que está acontecendo. De todos os artifícios que lançamos mão
para incentivar a leitura, nenhum tem dado mais resultados do que este, cultivar a
paixão pelos livros, objeto que parece simples, mas que, de maneira envolvente, tem
sempre algo diferente para contar e encantar! O hábito ouvir histórias aguça a
curiosidade natural da criança e a estimula a conhecer as surpresas que se
escondem entre a capa e contracapa.”
Beatriz da Cruz Ribeiro
Brava Gente Brasileira conta como aconteceu a independência do Brasil e
traz uma coroa brincar de imperador ou de imperatriz!
Veja em www.artedaleitura.com os outros livros da Coleção
9 de setembro
9 – Uma aliança de tribos germânicas chefiada por Armínio, dizimou três
legiões romanas na batalha da floresta de Teutoburgo.
1000 – Entre Noruega e os demais países escandinavos desenvolveu-se a
batalha de Swold no mar Báltico.
1379 – O tratado de Neuberg dividiu as terras da casa de Áustria entre o
duque Alberto III e Leopoldo III.
1438 – Faleceu em Tomar, o rei D. Duarte, nos paços do convento.
1513 – Faleceu o rei Jaime IV da Escócia, morto e derrotado na batalha
de Flodden Field.
1543 – Mary Stuart, foi coroada como rainha da Escócia na cidade de Stirling, com 9
meses.
1776 – O congresso continental norte-americano aprovou o nome da nova nação,
Estados Unidos da América.
1791 – Washington, D.C., passou a ser a capital dos E.U.A..
EFEMÉRIDES DO DIA -Ir Daniel Madeira de Castro (Lisboa)
(Fonte: Livro das Efemérides - Históricas, Políticas, Maçônicas e Sociais - 2016)
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1829 – Publicaram em Londres o primeiro número de O Chaveco Liberal, iniciativa dos exilados
Almeida Garrett e Ferreira Borges, maçons.
1836 – Eclodiu a revolta setembrista, que levou à reposição da constituição e a originar a sublevação
cartista.
1850 – Foram criados os estados do Utah e da Califórnia, como membros dos E.U.A.
1857 – Faleceu em Samodães, Lamego, Francisco de Paula de Azevedo Teixeira de Carvalho, conde de
Samodães, maçon (14/1/1770).
1867 – Proclamada a independência do Luxemburgo.
1877 – Nasceu em Trancoso, António Augusto de Mattos Ferreira, funcionário
público, iniciado maçon em 27/2/1907 na Loja Pureza, de Lisboa, com o nome
simbólico de Lavoisier, filiou-se na Loja Acácia em 14/10/1914, quitando-se em 1925, desenvolveu
relevante atividade maçónica, publicando os Rituais do R. F. e dos Graus 1.° a 9.° e do 18.° ao 30.° do
R.E.A.A., elevado em 1919 ao 33° Grau do R.E.A.A., alguns dos quais hoje ainda em uso (5/5/1951).
1888 – A armada do Chile toma posse da ilha de Páscoa
1892 – Edward Barnard descobre Amalteia a lua de Júpiter.
1900 – Em Lisboa, houve um comício anticlerical, presidido por Brito Camacho.
1901 – Faleceu em Gironde, Henri Marie Raymond de Toulouse-Lautrec (24/11/1864).
1922 – Reconquista de Esmirna aos gregos pelas forças nacionalistas turcas, acontecimento que marca o
fim da guerra greco-turca de 1919/22.
1923 – Faleceu em Petrópolis, Hermes Rodrigues da Fonseca, maçon brasileiro (12/5/1855).
1925 – Morreu em Bruxelas, Eugène Félicien Albert Goblet d'Alviella, maçon belga, atropelado na Av.
Louise (10/8/1846).
1931 — Faleceu em Hoboken, Nova Jersey, Isaac Newton Lewis (12/10/1858).
1937 — Faleceu em Góis, António Alberto Torres Garcia, natural
de Vila Nova de Ceira, onde nasceu em 1889, proprietário, prof. e
jornalista, dirigiu o Diário de Coimbra, deputado e ministro
republicano, iniciado maçon na Loja Redenção, de Coimbra, com o
nome simbólico de Morral.
1939 – A Alemanha de Adolf Hitler invadiu a Polónia.
1944 – Os comunistas búlgaros com o apoio do exército soviético, protagonizaram um golpe de estado e
implantaram uma ditadura.
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1947 – Foi reconhecido na Argentina o sufrágio universal, com direito de voto para homens e mulheres.
1948 — A assembleia popular liderada por Kim Il Sung proclamou a República Popular e Democrática
da Coreia do Norte.
1973 — Reunião secreta no Monte Sobral, em Alcáçovas, onde 136 militares decidiram arrancar para a
revolução democrática e o movimento dos capitães, nascimento do Movimento dos Capitães. Nas
proximidades de Évora decorreu uma reunião de 136 oficiais de todas as armas e serviços. Elaborado um
documento, endereçado a Américo Tomás e Marcelo Caetano, reclamando a revogação dos decretos-lei
números 353/73 e 407/53 (que retificava o anterior). Em reunião de 8/12 decidiu-se a ação militar contra
o regime. É na de 5/3/1974, em Cascais, que se passa a designar-se M.F.A.- Movimento das Forças
Armadas, elegendo uma comissão coordenadora
(25/4/1974).
1976 — Faleceu em Pequim, Mao Tsé-Tung (26/12/1893).
1978 — Morreu em Los Angeles, Jack Warner, maçon norte-americano, de edema pulmonar
(2/8/1892).
1991 – Declarada a independência do Tadjiquistão.
1808 Impresso o primeiro semanário no Brasil, A Gazeta do Rio de Janeiro.
1837 Bento Gonçalves (.'.), chefe farroupilha capturado pelas forças imperiais, foge do Forte do Mar, na
Bahia, ajudado pelos Maçons baianos
1860 Foi fundado o Grande Capítulo de Maçons do Real Arco do Estado de Oregon, Estados Unidos da
América (USA).
1960 Falece Ray V. Denslow, importante historiador, editor do The Royal Arch Mason e ex-GM da Grande
Loja do Missouri.
1989 Constituída a Grande Loja Regular de Portugal.
1996 Fundação da Loja Regeneração Lagunense, de Laguna - SC que trabalha no REAA (GOSC)
Fatos maçônicos do dia
Fonte: O Livro dos Dias (Ir João Guilherme) e acervo pessoal
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Ir Adalberto Rigueira Viana
Mambro correspondente da
Loja Fraternidade Brazileira
rigueiraviana@gmail.com
Viçosa - MG
Sofrimento e superação...
Uma lamparina bastante enferrujada com a sua chama bruxuleante, clareava timidamente aquele
miserável cortiço á beira de uma estrada poeirenta e há dezenas de quilômetros da cidade mais
próxima.
Ali reinava a pobreza total e inclemente. Aquela senhora de face envelhecida e enrugada pela
inexorabilidade do tempo e dos seus sofrimentos contínuos. Ela com mais dois filhos ainda
pequenos, abandonada pelo marido que fora para uma cidade distante, estava grávida de um
terceiro cujo momento de nascer se aproximava numa velocidade vertiginosa. Ali não havia o
menor recurso médico e nem uma parteira tão comum naquela região, e ela, apenas com uma
pequena e amassada bacia, deixava cair algumas pequenas latas de uma água salobra e requentada.
E assim, nasceu mais um de seus filhos abençoados.
Por que tanto sofrimento reservado para uma frágil criatura que não aprendera a ler, sem qualquer
resquício de educação e além do mais com a saúde completamente comprometida.
O que reservara para ela o destino tão diferente de tantas outras pessoas nas suas mesmas
condições? Como fazer para suportar tão cruéis provas de resistência num mundo tão pobre de
recursos, de amizade e de solidariedade? Como fazer quando um daqueles que ali residiam
chegasse ao final e tivesse que ser sepultado? Como seria o velório, se fosse possível acontecer, e
como seria o corpo mantido naqueles momentos de dor, ao lado dos irmãos e da mãe
completamente desesperada e em total desilusão?
O chão duro e muitas vezes salpicado de pedras pontiagudas que ao serem pisadas, tiravam
pequenos pedaços da pele dos pés, causando um sofrimento enorme para aquele rapaz que por ali
precisava se deslocar constantemente.
Por paradoxal que pudesse parecer a única fonte de esperança ali naquele lugar sombrio e às vezes
considerado até como lúgubre, aquele facho de luz vindo daquela rústica lamparina, representava
a esperança, esperança de que um dia as coisas ali pudessem tomar rumos diferentes e benfazejos..
O tempo passou na sua inexorabilidade, e aquela mulher um dia foi fazer companhia a Deus lá no
infinito e, a partir daí, muitas coisas boas que pareciam impossíveis em outras épocas, começaram
a acontecer na vida do único menino que, embora ainda frágil, com a sua saúde debilitada,
sobrevivera. O seu nome era, para a sua mãe, mesmo sem ter sido registrado ou batizado, João de
Deus.
2 –Sofrimento e Superação
Adalberto Rigueira Viana
JB News – Informativo nr. 2.169 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 9 de setembro de 2016 Pág. 7/34
Ele foi crescendo, lutando na lavoura de um seu vizinho para receber um salário ínfimo mas que
minorava o seu sofrimento e o da sua mãe já alquebrada pelo tempo. Ficou sabendo que por perto
havia uma escola rudimentar e que uma devotada professora lá estava todas as noites ensinando os
menos favorecidos pela sorte.
Após um dia de muito trabalho debaixo de sol causticante, chegava em casa, colocava uma roupa
menos desgastada e seguia para lá para aprender a ler e a escrever, recebendo da professorinha
todo o carinho e atenção possíveis e isto o encorajou para lá se dirigir todas as noites mesmo
quando cansado e muitas vezes sob chuva forte e inclemente
As suas companhias depois das aulas eram o vento, as estrelas que salpicavam o céu e a lua
muitas vezes escondida e acanhada por detrás de alguma nuvem negra. Mesmo nas noites mais
escuras e ameaçadoras ele não demonstrava qualquer temor; pegava o seu terço e vinha rezando
pedindo a Deus que nada lhe acontecesse de grave e o que queria, era apenas chegar no seu
casebre para abraçar e beijar a sua tão querida mãezinha.
Isso ele fazia com o maior amor e carinho mesmo não entendendo o porquê de tão sofrimento
interior, já que sempre, apesar de ignorante e simplório antevia à sua frente um futuro promissor
apesar de tudo que ocorria em sua volta.
Certo dia toou uma decisão parecendo ouvir a sua intuição e a voz de Deus como que a lhe ensinar
um novo caminho. Decidiu então deixar aquele lugarejo tão simples e ir respirar o ar não tão puro
de uma grande cidade. Em lá chegando, procurou se informar de como poderia arranjar um
emprego que garantisse a sua sobrevivência, bem como a de sua mãe e de seus irmãos.
Primeiramente providenciou o aluguel de uma casa simples mas bem melhor do que aquela na
qual morava anteriormente e ali alojou os seus familiares. Ao passar por uma construção alguém
lhe perguntou se não gostaria de ali trabalhar como servente de pedreiro e ele, com a alegria
estampada no rosto prontamente aceitou e no dia seguinte lá estava colocando as suas mãos na
massa.
Com o tempo, demonstrando interesse foi aprendendo o ofício e muito rapidamente atingiu o
cargo de pedreiro para algum tempo depois tornar-se o chefe de obras da empresa que lhe dera o
primeiro emprego. Aos poucos as coisas iam se aclarando para ele que além de dar o sustento
necessário à sua família, reservava o dinheiro que sobrava e o depositava num banco.
À noite não tiinha qualquer atividade e então decidiu procurar uma escola para fazer um cursinho
que lhe proporcionasse futuramente a entrada numa faculdade, realizar o sonho de ter um curso
superior. Matriculou-se lá e todo o tempo ocioso que tinha, usava para estudar com afinco para
aprender sempre mais, para recuperar o tempo perdido e conhecer as coisas que a vida lhe negara
até aquele momento.
Passou-se o tempo e ele um dia, viu o seu sonho em parte realizado. Estava recebendo o premio
do seu esforço hercúleo, um diploma de médico, cujo propósito era ajudar aos mais necessitados e
pobres como ele sempre fora. Sua mãe já bastante idosa e cansada não se continha de tanta
satisfação e alegria e, como uma cachoeira, dos seus
olhos vertiam grossas lágrimas de felicidade. Olhava para o céu e agradecia a Deus por tamanha
graça alcançada.
Pela sua mente muitas coisas surgiam como se um filme fosse, passando em velocidade
vertiginosa cenas de sua vida de tribulações e de toda sorte de dificuldades e penúria por que
passou junto dos seus tão queridos e abençoados filhos. Mesmo com toda a sua ignorância podia
avaliar o quão sublime para ela era aquele momento único. Via nos rostos de cada um dos colegas
do seu filho o poder da satisfação, olhos molhados de alegria pela vitória alcançada.
Muitos deles, com certeza, não sofreram tanto como o seu filho sofrera para atingir tão glorioso e
contundente mister. Mas, todos o queriam muito e sentiam orgulho imenso de tê-lo como membro
daquele quadro de formatura.
JB News – Informativo nr. 2.169 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 9 de setembro de 2016 Pág. 8/34
Inúmeros dos seus colegas que ali estavam radiantes de satisfação, jamais passaram por momentos
de penúria, principalmente a dureza de não ter um prato de comida para saciar a sua fome como
ele sofrera por muito tempo em sua paupérrima choupana. Sabiam que ele era, mas nunca
saberiam o que sofrera e quão marcante estava ainda na sua memória.
A grande verdade é que todos indistintamente, não estavam pensando nos problemas pelos quais
cada um passou, mas na comemoração sem precedentes que ali procuravam fazer e participar.
O futuro de cada um estaria nas suas mãos e nos seus esforços para cumprirem o juramento
assumido na hora do recebimento dos seus diplomas de médicos.
E assim, as histórias deles seriam contadas de acordo com os seus esforços e eles, dali sairiam
conscientes de que estavam iniciando uma longa e difícil caminhada. Gostariam de agradecer a
todos que de alguma forma deram a sua parcela de contribuição para que aquele dia se tornasse
uma realidade palpável e absoluta. Mas, que acima de tudo, antes agradeceriam a Deus pela força,
pela determinação e fé naquilo a que se propuseram a realizar condignamente a partir daquele dia
de suas vidas.
E cada um de per si, está aí dando a sua contribuição em prol da humanidade. Que Deus os
abençoe mais uma vez...
JB News – Informativo nr. 2.169 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 9 de setembro de 2016 Pág. 9/34
A VERDADEIRA DATA DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
William Almeida de Carvalho*
I - Introdução
O intuito desse artigo não é o de demolir a data do Sete de Setembro, quando
se comemora a Independência do Brasil – data magna da nacionalidade, em um
país tão pobre de símbolos nacionais. Busca-se, no entanto, repor e reconstituir a
imagem de uma realidade histórica que, a nosso ver, sofreu um distorção muito
grande, principalmente entre os historiadores maçônicos. Podemos, devemos – e ai
de quem assim não o fizer – continuar a enaltecer o fato e nos emocionar com o
Grito do Ipiranga.
Os maçons brasileiros são detentores de informações estratégicas dos
acontecimentos da Independência do Brasil, pelo fato de a maçonaria da época
estar imbricada com o desenrolar íntimo dos acontecimentos. Em linguagem
moderna, pode-se afirmar que a maçonaria era a vanguarda do movimento da
Independência do Brasil. Com a inexistência de partidos políticos para articular,
coordenar e mobilizar o povo e as elites, a maçonaria agiu, individual e
institucionalmente, como um verdadeiro partido político da Independência. Os
maçons daquela época juravam, ao ingressar na maçonaria, além dos juramentos
de praxe, o de realizar a independência do Brasil.
Esse artigo visa, pois, reconstituir historiograficamente, o verdadeiro
desenrolar dos acontecimentos para que os historiadores maçônicos e os maçons
do Grande Oriente do Brasil – guardiães das atas da fundação do Grande Oriente
do Brasil – possam bem entender para, conscientemente, reverenciar o que se
passou naqueles conturbados dias. Nos estávamos tão perto dos acontecimentos
que temos a obrigação e o dever moral de dar à Nação a nossa visão dos
acontecimentos.
II – Sarna para se coçar
Estava preparando uma palestra sobre o “Sete de Setembro e a Maçonaria”
para minha loja Equidade & Justiça nº 2336 quando fui trocar idéias com meu Ire
confrade Alberto Ricardo Schmidt Patier, maçonólogo erudito e heraldista emérito,
em busca de possível ângulo novo para abordagem do assunto. Disse a Patier estar
investigando sobre as cores da Bandeira Nacional adotadas após o 7 de Setembro.
Informa-se no ensino fundamental, que o verde representa nossas florestas e o
amarelo é o ouro de nossas minas. A verdade, contudo, manda-nos dizer que o
verde é a cor da Casa dos Braganças e o amarelo é a cor dos Habsburgos, de que
provém a Imperatriz Dona Leopoldina. Pesquisava-se a proveniência do amarelo.
3 – A Verdadeira Data da Independência do Brasil
William Almeida de Carvalho
JB News – Informativo nr. 2.169 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 9 de setembro de 2016 Pág. 10/34
Como a cor da Casa de Lorena foi encrustada no Império Austro-Húngaro? O
casamento de Francisco Estevão, duque de Lorena e arquiduque da Toscana com a
Imperatriz Tereza Cristina, nos primórdios do século XVIII, levou a cor amarela
para a Casa de Áustria. Convém ainda salientar que o duque de Lorena foi o
primeiro príncipe de sangue real a ser iniciado na maçonaria no continente europeu
em 1731 e teve, como iniciante, o nosso Desaguliers quando encontrava em Haia,
na Holanda (Carvalho, pg. 24).
Herr Patier sugeriu-me, entretanto, estudar a heráldica da época da
Independência já que lá estavam alguns aspectos que os historiadores, maçônicos
ou profanos, por não mais dominarem a arte e a ciência da heráldica, não
dispensaram a elas a devida atenção.
Sobre o assunto, indicou-me um arguto artigo da editoria de pesquisa do
jornal maçônico Egrégora nº 9 de jun/ago de 1995 intitulado Independência e
Bandeiras. Tempos depois, descobri ser o artigo da lavra de Herr Patier que, por
excesso de modéstia, não quis assiná-lo.
Armado dessa munição heráldica, pude, agora reconstituir alguns fatos que,
iluminados por esse velho/novo holofote, conseguem dar sentido aos
acontecimentos da época. Presume-se, serem eles inusitados e originais não só
para os historiadores maçônicos como também para os profanos.
III – O Cerne da Questão
Dizem os mais místicos que Deus (ou o diabo) posta-se onde se cruzam as
informações. Os grandes avanços militares da II Guerra Mundial se deram quando
se ligou infantaria + aviação. Da aviação embarcada, resultou o avanço do
paraquedismo; da infantaria + marinha desenvolveu-se a tropa anfíbia e assim
sucessivamente. A secretária de um Presidente interliga muito mais informação do
que um Ministro ou o Diretor de uma firma e, portanto, por deter mais dados,
possa talvez, se souber usá-los, obter poder imensurável.
A verdadeira pergunta, pois, há de ser a seguinte: a independência do Brasil
se deu realmente no dia 7 de Setembro ou no dia 12 de Outubro, data da
“Aclamação de D. Pedro”?
Liga-se, doravante, a questão acima a outra de cunho mais heráldico: durante
o Brasil Império (1º e 2º) houve uma ou duas Bandeiras e Armas Nacionais?
Pensa-se que ao responder à segunda pergunta, ilumina-se magistralmente,
como nunca, a primeira questão.
Desde a vinda da Família Real portuguesa em 1808, o Brasil começou seu
processo de independência do Reino de Portugal. A data da abertura dos portos do
Brasil ao comércio direto com as nações amigas, em 28 de janeiro de 1808, em
Carta-Régia assinada pelo Príncipe-Regente D. João, pode ser vista como o marco
inicial nesse processo de independência.
O segundo marco, importantíssimo, no processo, foi a elevação do Brasil a
Reino Unido a Portugal e Algarves, com direito à bandeira e ao escudo, eliminando-
se, pelo menos formalmente, o status colonial, devido à carta de lei de 13 de maio
de 1816, assinada, já agora pelo rei D. João VI, e que, segundo um comentário de
Varnhagen, (História Geral do Brasil, vol.V, pg. 140) depreende-se o seguinte:
JB News – Informativo nr. 2.169 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 9 de setembro de 2016 Pág. 11/34
“Dando-lhe por armas a esfera armilar manuelina,
com as quinas, armas que já encontramos no século anterior,
v.g. em moedas da África portuguesa de 1770 (1/4 de
macuta). Por carta de lei de 13 de Maio de 1816: I – Que o
Reino do Brasil tenha por Armas huma Esféra Armillar de Ouro
em campo azul. – II - Que o escudo Real Portuguez, inscrito na
dita Esféra Armillar de Ouro em campo azul, com huma
Corôa sobreposta, fique sendo de hoje em diante as Armas do
Reino Unido de Portugal, e do Brasil, e Algarves, e das demais
partes integrantes da Minha Monarquia. III – Que estas novas
Armas sejão por conseguinte as que uniformemente se hajão
de empregar em todos os Estandartes, Bandeiras, Sellos
Reaes, e Cunhos de Moedas, assim em tudo mais, em que até
agora se tenha feito uso das Armas precedentes”.
Nem bem se passaram cinco anos da criação da bandeira e do escudo criado
por D. João VI e, ainda em 1821, as Cortes Constituintes Portuguesas decretaram
que o campo da Bandeira do Reino Unido fosse azul-e-branco, “por serem as cores
do escudo de D. Henriques”. E mais, considerado aqui um acinte para os
brasileiros, que dela se eliminasse a esfera armilar, como se a Bandeira
Constituinte não representasse mais o Reino Unido ou dele fosse excluído o Reino
do Brasil. A volta de D. João VI a Portugal em 3 de julho de 1821 precipitou os
acontecimentos no Brasil.
O ‘Fico’ em 9 de janeiro de 1822, um ato de rebeldia de D. Pedro em relação
às Cortes opressoras de Lisboa e não a seu pai que era, também, virtual prisioneiro
das mesmas, inclui-se no mesmo processo de independência.
IV – A Heráldica Ilumina a História
Em 7 de setembro, quando D. Pedro regressava de Santos, ao receber às
Margens do Riacho do Ipiranga, os Correios da Corte, com as últimas notícias em
relação à sua figura e ao Brasil - e com as cartas da princesa Leopoldina e de José
Bonifácio -, irado, teria proferido o Grito que separava o Reino do Brasil do de
Portugal.
Ainda no dia 7 de setembro, D. Pedro foi aclamado no Teatro da Ópera de São
Paulo, com três “Viva o Primeiro Rei do Brasil”. Retorna ao Rio de Janeiro na noite
de 14 de setembro.
O processo de independência havia galgado mais um degrau, mas ainda não
estava completo, pois em todos os decretos, alvarás, provisões e demais diplomas
governamentais até o dia 12 de outubro, quando aí sim é proclamado Imperador,
inclui-se sempre a seguinte fórmula: “...o Reino do Brasil, de quem sou o Regente e
Perpétuo Defensor...” ou ainda “com a rubrica de sua Alteza Real o Príncipe-
Regente.
Em 18 de setembro de 1822 exara-se o decreto que determina a adoção do
Brasão de Armas e da Bandeira Nacional do novo Reino. Não se deve esquecer de
JB News – Informativo nr. 2.169 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 9 de setembro de 2016 Pág. 12/34
que as Cortes tinham rebaixado o Reino do Brasil, pelo menos, na Bandeira da
Constituinte. O Príncipe-Regente deveria instituir nova Bandeira, mas tudo sob a
tutela de seu Augusto Pai. Uma Nação com Dois Reinos. A ruptura total só viria a
acontecer em 12 de outubro. A heráldica esclarece esse processo gradativo de
independência de maneira exemplar, como se pode observar pela sua íntegra:
Havendo o Reino do Brasil, de quem sou Regente e Perpétuo
Defensor, declarado sua Emancipação Política, entrando a occupar na
Grande Família das Nações o lugar que justamente lhe compete como
Nação Grande, Livre e Independente; sendo por isso indispensável que
elle tenha hum Escudo Real D’Armas, que não só o distingão das Armas
de Portugal e Algarves até agora reunidas, mas que sejão características
deste rico e vasto continente; e Desejando Eu que se conservem as
Armas que a este Reino forão dadas pelo Senhor Rei Dom João VI, Meo
Augusto Pay, na Carta de Ley de 13 de Maio de 1816 e ao mesmo tempo
Rememorar o primeiro Nome que lhe foi imposto no seu feliz
Descobrimento e Honrar as dezenove Províncias comprehendidas entre os
Grandes Rios, que são seus limites naturaes e lhe formão sua integridade
que Eu Jurei sustentar: Hey por bem, e com o Parecer de Meo Conselho
d’Estado, Determinar o seguinte: - Será d’ora em diante o Escudo deste
Reino do Brasil, em campo verde huma esphera Armilar de ouro
atravessada por uma Cruz da Ordem de Christo, sendo circulada a
mesma Esphera de dezenove Estrelas de prata em uma orla azul; e
firmada a Coroa Real Diamantina sobre o Escudo, cujos lados serão
abraçados por dois ramos das plantas de Caffé e Tabaco, como
Emblemas de sua riqueza comercial, representados na sua própria cor e
ligados na sua parte inferior pelo Laço da Nação. A Bandeira Nacional
será composta de hum paralellogramo verde e nelle inscripto hum
quadrilátero rhomboidal côr de ouro, ficando no centro deste Escudo das
Armas do Reino do Brasil. – José Bonifácio de Andrada e Silva, do Meo
Conselho de Estado e do Conselho de Sua Magestade Fidelíssima o
Senhor Rey Dom João Sexto e Meo Augusto Pay, e Meo Ministro e
Secretário de Estados de Negócios do Reino e Estrangeiros, o tenham
assim entendido e faça executar com os Despachos necessários. – Paço
em 18 de setembro de 1822. – (ass.) Príncipe-Regente. – José Bonifácio
de Andrada e Silva. (Col. De Leys do Brasil de 1822).
Fica claro por este decreto que o Reino do Brasil não aceita o guante das
Cortes Constitucionais de Lisboa, Possui agora uma Coroa Real Diamantina,
tornando impossível a volta do Reino ao status de Colônia, o Príncipe-Regente
governa em nome do Senhor Rey D. João VI que, dependendo da pressão nacional
e popular poderá cortar os laços que o unem ao Seo Augusto Pay. Precisava, pois,
cavalgar a pressão da maçonaria radical de Gonçalves Ledo sem esquecer o
brocardo de Nabuco: “Não se faz a revolução sem os radicais, mas não se governa
com eles”. Como já tinha sido eleito Arconte-Rei no Apostolado de José Bonifácio,
trata-se agora de ser Grão-Mestre da Maçonaria do arraial do Ledo. É o que
consegue, pois, antes do dia 12 de outubro, a 17ª Ata do Grande Oriente do Brasil
diz ter ele tomado posse como Grão-Mestre. Deixa-se de apresentar a data, uma
vez que os historiadores maçônicos e profanos não chegaram a um acordo sobre o
calendário utilizado “pois todo mundo mexe naquela folhinha”. Qual a verdadeira
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data: 28 de setembro, 4 ou 7 de outubro? Deixa-se o esclarecimento para o futuro.
Importa é que nenhuma ata após o 7 de setembro até a última (19ª) faz menção
ao mesmo. Tal fato deixa os historiadores maçônicos atônitos, pois não souberam
usar a heráldica para explicar os acontecimentos.
No dia de seu natalício, D. Pedro foi aclamado Imperador com pompa e
circunstância – o 12 de outubro de 1822 – data da verdadeira independência urbe
et orbi. Exarou o seguinte decreto, publicado no dia seguinte:
Hey por bem Ordenar que, da data deste para o futuro, se use nos
ditos Tribunaes e mais Repartições Públicas geralmente do título de
Magestade Imperial, quando no expediente dos Negócios se referem à
minha Augusta Pessôa; que nas Provisões se principie pela formula
seguinte: Dom Pedro, pela Graça de Deos e unanime acclamação dos
povos, Imperador Constitucional e Defensor dos povos; Imperador
Constitucional e Defensor Perpétuo do Império do Brasil; Faço saber, etc.
– E que nos Alvarás se use da seguinte: Eu, o Imperador Constitucional e
Defensor Perpétuo do Brasil; Faço saber, etc. Os ditos Tribunaes,
Repartições e Autoridades constituídas, a quem pertencer a execução
deste Meo Decreto Imperial, o tenhão assim entendido e fação executar.
– Paço em 13 de outubro de 1822. (Ass.) O Imperador. José Bonifácio de
Andrada e Silva. (Col. De Leys do Brasil de 1822).
Agora sim, o ex-Príncipe-Regente assumira a sua condição de Imperador e
cortara, definitivamente os laços que o amarravam a Seo Augusto Pay. Daí em
diante, aclamado, apropria-se de todas as funções de estadista autônomo e
independente. Não há de se esquecer do clima conturbado que a recém-nação
estava vivendo: os mineiros irriquietos; as tropas de Ávilez e Madeira em pé-de-
guerra, um ramo maçônico republicano à espreita de melhores dias; diversas
províncias não tinham ainda respondido ao apelo imperial. Em suma, as lealdades
ainda estavam divididas. Numa das cartas recebidas às margens do Riacho do
Ipiranga no 7 de setembro, a princesa Leopoldina alertava: “(...) As notícias de
Lisboa são péssimas: 14 batalhões vão embarcar nas três naus; mando-se imprimir
suas cartas, e o povo lisbonense tem-se permitido toda a qualidade de expressões
indignas contra sua pessoa; na Bahia entraram os 600 homens e duas ou três
embarcações de guerra; e nossa traidora Esquadra ficou de boca aberta olhando
para elas. Na cidade do Rio têm produzido estas notícias o maior alvoroço. – Os
Ministros de Estado lhe escrevem esta carta aqui inclusa e assentou-se não mandar
os navios para o Sul, porque o Lecor se desmascarou como Maroto, e era capaz de
embarcar a tropa para Santa Catarina; a sua vinda depois decidirá se sempre quer
mandá-los” (Varnhagen, pg. 212). Imagine-se o que se passava no coração e na
mente de um jovem que acabara de completar 24 anos no dia de sua aclamação.
Finalizando, para apagar o holofote heráldico, no dia 1 de dezembro, data de
sua coroação como Imperador, D. Pedro assinou seu primeiro decreto substituíndo
a Coroa Diamantina pela Coroa Imperial e estabelecendo a Bandeira que durou até
a Proclamação da República:
Havendo sido proclamado com a maior espontaneidade dos povos a
Independência política do Brasil, e a sua elevação à cathegoria de
Império pela minha solemne Acclamação, Sagração e Coroação, como
seu Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo: Hei por bem Ordenar
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que a Corôa Real que se acha sobreposta no Escudo d’Armas,
estabelecido pelo Meo Decreto de 18 de Setembro do corrente anno, seja
substituída pela Corôa Imperial, que lhe compete, a fim de corresponder
ao gráo sublime e glorioso em que se acha constituído este rico e vasto
continente. – Paço, 1º de Dezembro de 1822, 1º da Independência e do
Império. Ass.) – O Imperador. – José Bonifácio de Andrada e Silva. (Col.
De Leys do Brasil de 1822).
As duas bandeiras podem ser vistas nas figuras anexas: i) a Bandeira do
Brasil Reino e ii) a Bandeira do Brasil Império. A primeira durou 35 dias, do 7 de
setembro até 12 de outubro e a segunda de 12 de outubro de 1822 até o 15 de
novembro de 1889, data da Proclamação da República, ou seja 67 anos.
Esclarecidos esses pontos, passa-se a apontar as perplexidades dos
historiadores maçônicos no tocante aos fatos apontados acima. Os profanos ficam
para uma segunda oportunidade.
V – A Perplexidade dos Historiadores Maçônicos
Vários escritores e historiadores maçônicos, por não entenderem o relatado
acima sobre a diferença entre o Brasil Reino e o Brasil Império, cometem as
maiores barbaridades nas suas interpretações.
Começa-se pelo mais furibundo historiador maçônico – A. Tenório
d’Albuquerque. Apesar de já ter dado um grau 33 a Tiradentes antes da formação
do Rito Escocês Antigo e Aceito, no seu opúsculo José Bonifácio – o Falso Patriarca,
deita a seguinte verrina:
“(...) Um fato há, de excepcional gravidade, praticado por José Bonifácio,
como Ministro, a que ainda não vimos a menor referência por parte dos nossos
historiadores, aprendizes ou Mestres.
José Bonifácio escamoteou a nossa Independência. Ele a ocultou
indevidamente aos países estrangeiros, talvez ainda com a ilusão – que ilusão! – de
ver realizado o seu ideal de Reino Unido Portugal-Brasil” (Alburquerque, pg. 83).
“(...) Em 4 de outubro de 1822, José Bonifácio ainda escrevia para o
estrangeiro sem tratar D. Pedro I de Imperador!!!
Tal fato ocorreu já um mês e meio depois da proclamação da Independência
no Grande Oriente do Brasil e quase um mês depois do 7 de setembro!
Insistimos em dizer: José Bonifácio era contrário à Independência do Brasil”
(Albuquerque, pg. 87).
No caso de Albuquerque não é bem perplexidade e sim incompetência
historiográfica, pois seu fundamentalismo anti-José Bonifácio o leva a extrapolar o
quadro da ciência histórica e ingressar na polêmica jornalística.
Já os irmãos Ferreira – Manoel Rodrigues e Tito Lívio – introdutores dos
malfadados conceitos de maçonaria azul e maçonaria vermelha, apesar de não
serem apreciadores do Patriarca, pelo menos ficam perplexos com a incompreensão
dos fatos vividos naquela época.
A perplexidade começa com o Edital do Senado da Câmara do Rio do dia 21
de setembro de 1822, calcado no mesmo ofício que o mesmo Senado enviou ao de
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São Paulo no dia 17 de setembro. Tanto um como outro “também nada fala[m]
sobre o ato do dia 7 de setembro em São Paulo, ignorando-o. Simplesmente diz
que o Brasil estava dirigindo a grande obra da Independência. Nada mais”
(Ferreira, pg. 239).
Até D. Pedro recebe um puxão de orelhas dos irmãos Ferreira, fato inusitado,
pelo menos na historiografia moderna:
“No dia 22 de setembro de 1822, D. Pedro escreve a D. João VI:
‘Meu Pai e Senhor
Tive a honra de receber de Vossa Magestade uma carta datada de 3 de
agosto, na qual Vossa Magestade me repreende pelo meu modo de escrever e falar
da facção luso-espanhola (se Vossa Magestade me permite, eu e meus irmãos
brasileiros lamentamos muito e muito o estado de coação em que Vossa Magestade
jáz sepultado); eu não tenho outro modo de escrever, e como o verso era para ser
medido pelos infames deputados europeus e brasileiros do partido dessas
despóticas Cortes executivas, legislativas e judiciárias, cumpria ser assim; e como
eu agora, mais bem informado, sei que Vossa Magestade está positivamente
preso...’
E continuava D. Pedro:
“Embora se decrete a minha deserção, embora se cometam todos os
atentados que em Clubes Carbonários forem forjados, a Causa Santa não
retrogradará, e eu antes de morrer direi aos meus caros brasileiros: Vede o fim de
quem se expôs pela Pátria, imitai-me”.
E mais adiante continuava D. Pedro a chamar as Cortes de Lisboa de
“facciosas, horrorosas, maquiavélicas, desorganizadoras, hediondas e pestíferas...”
E terminava:
“Peço a Vossa Magestade que mande apresentar esta às Cortes! às Cortes,
que nunca foram gerais, e que são hoje em dia só de Lisboa, para que tenham com
que se divirtam, e gastem ainda um par de moedas a esse tísico tesouro”.
Dom Pedro se esquecia de que, tendo proclamado a Independência do Brasil,
era chefe de uma Nação soberana e que, portanto, não podia mais enviar uma
carta naqueles termos ao chefe de outra Nação, inclusive ao parlamento dessa
outra Nação. Esqueceu-se D. Pedro de enviar um documento diplomático a D. João
VI, comunicando a separação de ambos os Reinos” (idem, pg.241).
O Senado da Câmara de São Paulo também não escapa à crítica dos irmãos
Ferreira: “(...) Esta exigência sim, estava no ofício do dia 17 de setembro, dirigido
pelo Senado da Câmara do Rio ao de São Paulo.
Ressaltemos pois, a ingenuidade daquele Senado da Câmara de São Paulo,
ainda expressando as tradições monarquistas de São Paulo, ao lamentar o estado
de prisão em que se achava D. João VI em Lisboa (...)” (idem, pg. 249).
As suas perplexidades também se voltam em direção à maçonaria: “(...) Na
ata (do GOB) desse dia 7 de outubro, nada há também sobre o Grito do Ipiranga.
Não foi feita menor referência à proclamação da Independência, feita por D. Pedro
em São Paulo, exatamente um mês antes. Mais uma vez, evidencia-se que a
Maçonaria ‘Vermelha’ ignorou o brado de ‘Independência ou Morte’, nome de uma
‘palestra’ do Apostolado ‘Azul’. (...) Na peça oratória, o Brigadeiro Alves Branco
também não faz alusão ao Grito do Ipiranga” (idem, pg. 254).
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VI - Conclusão
O Sete de Setembro somente começou a ser feriado nacional oficial a partir do
Decreto nº 1285 de 30 de novembro de 1853 quando se inicia o processo de
montagem do imaginário coletivo sobre a independência num país tão pobre de
ícones cívicos, tanto monárquicos quanto republicanos.
Espera-se que essa contribuição da heráldica para a história possa esclarecer
alguns pontos que causaram e ainda causam confusão, até os dias de hoje.
Os maçons do GOB possuem um acervo inestimável de documentos históricos
que exigem a sua exegese para esclarecer vários pontos, ainda obscuros, sobre a
nossa independência. Está surgindo uma nova geração de maçons historiadores que
poderão receber a tocha sagrada de Nicholas Aslan, Kurt Prober, José Castellani e
tantos outros que engrandecem as pesquisas históricas maçônicas no Brasil
contemporâneo.
O momento é o de desmistificar alguns traços impingidos como história na
mente dos maçons, procurando extrair os fatos das lendas apresentadas como
verdades históricas. Este artigo insere-se nesse movimento e espera-se que tenha
auxiliado a esclarecer um pedaço da controversa história da Independência do
Brasil. Que outros venham a aprofundar, mais e mais, o nosso profundo acervo
cultural.
Basta de tomar partido entre José Bonifácio e José Gonçalves Ledo como se
estivessem numa rinha de galos. Ambos deram a sua contribuição ao Brasil e à
Maçonaria. Não eram anjos nem demônios, eram simplesmente homens lutando
por aquilo em que acreditavam piamente.
Basta de tribunais da Santa Inquisição, seja na história do Brasil ou universal,
buscando julgar, muitas vezes sem muita base, como se viu acima, lançando
anátemas contra pessoas ou instituições. Trata-se de ajudar os maçons não-
historiadores a compreender e encaixar os nossos Pais Fundadores no seu
momento histórico.
A sorte está lançada, que venha a nova geração que possa destravar o Brasil.
BIBLIOGRAFIA
ALBUQUERQUE, A. Tenório d’, José Bonifácio – O Falso Patriarca, Ed. Aurora, Rio de Janeiro,
s/d.
BHERING, Mário (org.), Annaes da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, vol. XLIII-IV,
Officinas Graphicas da Biblioteca Nacional, Rio de Janeiro, 1931.
BRANCO, Barão do Rio, Efemérides Brasileiras, Edição fac-similar da Gráfica do Senado Federal,
Brasiília, 1999.
CARVALHO, William D. A. de, Jean Théophile Desaguliers (1683-1744), in Minerva Maçônica -
Revista de Cultura do GOB, Ano II, Nº 6, Fev/Mar/Abr 1999.
CASTELLANI, José, História do Grande Oriente do Brasil, Ed. do GOB, Brasília, 1993.
CASTELLANI, José, Os Maçons e a Independência do Brasil, Ed. Trolha, Londrina, 1993.
COLEÇÃO LEYS DO BRASIL DE 1822, Imprensa Nacional.
EDITORIA DE PESQUISA, Independência e Bandeiras – A Verdade sobre duas Questões
Controversas, Egrégora [jornal maçônico], Ano III, nº 9, Brasília, Jun/Ago 1995
FAORO, Raymundo, Os Donos do Poder – Formação do Patronado Político Brasileiro, Ed.
Globo, Rio de Janeiro, 1958.
FERREIRA, Manoel Rodrigues e Tito Lívio, A Maçonaria na Independência Brasileira, vol. II,
Gráfica Biblos Ltda – Editora, São Paulo, 1972.
HOLANDA, Sérgio Buarque de (org.), O Brasil Monárquico – O Processo de Emancipação,
vol.III, tomo II, Difusão Européia do Livro, São Paulo, 1965.
JB News – Informativo nr. 2.169 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 9 de setembro de 2016 Pág. 17/34
CH’AN, Isa, Achegas para a História da Maçonaria no Brasil – 1ª Parte Maçonaria Heróica,
ed. do autor, São Paulo, 1968.
CH’AN, Isa, Achegas para a História da Maçonaria no Brasil – 2ª Parte - Maçonaria
Política - 1823 até 1898, ed. do autor, São Paulo, 1969.
LUSTOSA, Izabel, Insultos Impressos – A Guerra dos Jornalistas na Independência 1821-
1823, Companhia das Letras, São Paulo, 2000.
LUZ, Milton, A História dos Símbolos Nacionais, Gráfica do Senado da República, Brasília, 1999.
MÉLO, Mário Carneiro do Rego, A Maçonaria e a Revolução Republicana de 1817, Imp. Nery
da Fonseca, Recife, 1912.
MENEZES, Manuel Joaquim, Exposição Histórica da Maçonaria no Brasil, particularmente na
Província do Rio de Janeiro, em relação com a Independência e a Integridade do
Império, Empresa Nacional do Diário, Rio de Janeiro, 1857 (livro raríssimo, o Barão queixava-se
de não conhecê-lo).
OLIVEIRA, Joel Guimarães de, Maçonaria e Independência – Um Estudo das Atas do Grande
Oriente, mimeo., Brasília, s/d.
RIBEIRO, João, História do Brasil, Livraria Francisco Alves, Rio de Janeiro, 1964.
SEGURO, Visconde de Porto, História Geral do Brasil, 5 vols., Cia. Melhoramentos de S. Paulo,
São Paulo, s/d.
STOLPER, E.E., The Initiation of the Duke of Lorraine, AQC 95, London, 1982, pg. 170.
VARNHAGEN, Francisco Adolfo de, História da Independência do Brasil, MEC/INL, Brasília,
1972.
ANEXO I
ANEXO II
JB News – Informativo nr. 2.169 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 9 de setembro de 2016 Pág. 18/34
Ir Flávio Luis Schlatter - MM da
Loja Acácia Riosulense nr. 95 (GLSC)
Rio do Sul – SC – 23.07.2014
Orientador - Ir Jorge Luiz Leal
Os Mistérios Antigos –
Egito e os Mistérios Egípcios
País situado a nordeste da África e banhado pelo rio Nilo, com uma população de pouco
mais de 84 milhões de habitantes, e uma área de 1.000.000 km2, composto por uma população de
98% de Árabes egípcios, 1% Árabes beduínos e 1% Núbios, sua capital é Cairo. Egito é o 15ª
mais populoso do mundo.
A população está concentrada, sobretudo, ás margens do rio Nilo, praticamente a única área
não desértica do país.
Cerca de metade da população egípcia vive nos centros urbanos, em especial no Cairo,
Alexandria e nas outras grandes cidades do delta do Nilo, de maior densidade demográfica.
O País possui uma das histórias mais longas entre todos os estados modernos, tendo sido
continuamente habitado desde o 10º milênio a.C. Sua antiga civilização foi responsável pela
construção de alguns dos monumentos mais famosos da humanidade, como as pirâmides de Gizé
e a Grande Esfinge, e suas Ruínas Antigas, tendo sido também uma das mais poderosas de seu
tempo e uma das primeiras seis civilizações a surgir de forma independente no mundo.
O rico legado cultural do Egito, bem como suas atrações, como o Mar vermelho e os sítios
arqueológicos, fizeram do turismo a parte vital da economia, empregando cerca de 12% da força
de trabalho no país.
A economia é diversificada, com setores de turismo, agricultura, indústria e serviços.
Poucas civilizações antigas sobrepujam a egípcia em importância para o mundo moderno.
Da terra dos faraós veio o germe e o estimulo de numerosas conquistas intelectuais dos tempos
posteriores. A filosofia, a aritmética, a geometria, a astronomia, a escrita e a literatura tiveram seu
marco inicial nessa época.
Herança Egipcia na Maçonaria
Em relação à Maçonaria, há autores que defendem sua origem egípcia, dizendo que as
práticas hebraicas, hoje presentes em alguns ritos Maçônicos, foram transmitidas aos hebreus por
Moisés, que teria sido iniciado nos Mistérios Egípcios.
Foi a partir do sec.XVIII que os símbolos alusivos às antigas civilizações foram sendo
introduzidos podendo ser citado: I-Colunas B e J: Embora baseadas naquelas existentes no
templo de Jerusalém, são egípcias, com as duas plantas sagradas do Egito antigo, folhas de Papiro
e flores de Lótus. II - Abóbada Estrelada: tem origem na arte templária do Antigo Egito. III-A
Lenda de Osíris: também de ser considerado como a precursora da lenda do artífice Hiram Abif,
ensinada no 3º Grau Maçônico
4 – Os Mistérios Antigos – Egito e os Mistérios Egípcios
Flávio Luis Schlatter
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Mistérios Egipcios
O Egito foi sempre considerado como o berço dos Mistérios. Foi lá que se introduziram as
primeiras formalidades relacionadas á iniciação. Foi lá que a verdade foi velada pela primeira vez
sob a forma de alegoria, e também assim, sob esta e outras formas, os primeiros dogmas da
religião.
Do Egito esse sistema de símbolos foi disseminado pela Grécia e Roma, bem como por
outros países da Europa e Ásia, dando origem, através de muitos outros passos intermediários, á
associação secreta que é atualmente representada pela Maçonaria Universal.
Dos antigos mistérios egípcios, o que mais influenciou toda a sociedade inciaticas
posteriores foi sem dúvida o de Osíris. Outrora, o iniciado nos mistérios de Osíris aprendia que,
além da existência da forças misteriosas que eram reveladas aos aprendizes, havia a possibilidade,
para o homem, de viver uma vida diferente da física. Ensinava lhe que a entrada e a saída da
existência terrestre são guardadas pelo terrível mistério da morte; e, para exprimir simbolicamente
este mistério, o iniciado era envolvido em faixas e colocado em um ataúde, onde havia cânticos
fúnebres que se elevavam em sua honra; depois dessa cerimônia triste, o iniciado renascia. Uma
nova luz lhe era, então, revelada e seu cérebro, fortalecido pela vitoria sobre os terrores da morte,
se abria a compreensão de idéias mais elevadas, de devotamentos mais puros e mais fraternais.
Quando se trata dos mistérios egípcios é importante ressaltar a importância das pirâmides.
Sobre a necrópole de Giseh, onde além das três grandes pirâmides – kheops, képhren e Mikerinos
– encontra-se a grande Esfinge de Giseh.Teriam sido construídas para uma simples tumba de
faraós? Ou, como querem os seguidores da Doutrina Secreta, quando dizem que “a pirâmide é o
verdadeiro templo dos Mistérios, uma estrutura construída para abrigar as verdades sagradas que
são o fundamento positivo de todas as artes e ciências.
No que se relaciona com o Templo de Salomão, a descrição que se tem é que o edifício
sagrado, construído em Jerusalém, mostra uma perfeita identidade com o interior da Grande
Pirâmide, o que tem levado a que seja classificada esta como o mais antigo Templo Maçônico,
dentre os que a humanidade conhece.
Ir.: Flávio Luis Schlatter______________________________________
Orientador:
Ir.: Jorge Luiz Leal___________________________________________
Comissão de Cultura, Liturgia e Ritualística:
Ir.: Daniel Pinheiro de Souza___________________________
Ir.: Dalton Eduardo Medeiros___________________________
Ir.: Marnio Rodrigo Rubick_____________________________
Ir.: Fulvio Borges Filho________________________________
Ir.: Valdecir Pamplona Junior___________________________
Bibliografia:
-Do meio-dia à Meia-noite, Giradi,João Ivo, Nova Letra gráfica e Editora, 2008.
-Os Mistérios Antigos – Volume I - Mestre-Maçom, Grande Loja de Santa Catarina, 2004.
-Simbolismo dos números na Maçonaria, Boanerges B. Castro, livraria Maçônica Paulo Fuchs, 2002.
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Irmão José Anselmo Cícero de Sá (33º. REAA)
VM da Loja Estrela da Distinção Maçônica Brasil nr. 953 (GOB/GOERJ)
Academia de Artes, Ciências e Letras do Estado do Rio de Janeiro
Cadeira nr. 29 - Patrono: Quintino Bocaiuva –
De seu livro: Tempo de Estudo Maçônico - Volume 4.
AS CATEGORIAS DO “IDEAL MORAL”
Segundo Aristóteles, como Categorias compreende-se a
classificação das idéias universais em dez gêneros supremos. No Kantismo
as categorias são conceitos puros, uma forma de entendimento. Já não é
uma classe das idéias em si, como pensavam os filósofos gregos, e sim
conceito determinado logicamente por um estudo analítico do juízo.
Uma síntese deste tema As Categorias do Ideal Formal, torna-se
difícil por ser um tema vasto e complexo, em virtude do seu conteúdo
apresentar, talvez, uma coisa mais do que a ciência, a arte ou a religião.
Para Immanuel Kant, no conhecimento moral ou na “Razão Prática”, o
homem encontra, como verdadeiros, princípios que orientam sua conduta,
resultando de sua não aplicação a conduta moral. Sobre o homem e não
sobre a coisa versa a moralidade. Boa ou má, em rigor, somente se pode
levar em consideração a conduta do homem.
Se for um fato a existência da moralidade na vontade humana, o
querer moral se apresenta sempre sob uma forma absoluta, sem condições.
E daí o formalismo e a autonomia da concepção Kantiana da Ética onde
somente a forma do querer e não seu conteúdo constitui a moralidade nas
ações humanas.
A Ética superando a ciência teorética, também serve para qualificar o
progresso humano através da História. Assim sendo, a “Razão Pura” fica
subordinada à “Razão Prática”, na qual o ato moral é ato de vontade,
porém um ato de vontade que se faz acompanhar sempre por um dever ou
obrigação. O campo da Ética é a determinação desse dever ou obrigação.
O Kantismo, fecundo no campo da Ética, afirma que o dever moral
se origina da vontade; afirma ainda que o querer, ao ser determinado pelo
objeto, se converte em egoísmo. O dever, que converte em moral o ato
humano, é exigência do objeto valioso ao se tornar objeto do querer
humano.
5 – As Categorias do “Ideal Moral”
Cícero de Sá
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O objeto muitas vezes valioso em si, nem sempre é um prazer. O
dever, que converte em moral o ato humano, é exigência do objeto valioso
ao se tornar objeto do querer humano. É o valor do objeto da Ética que
impulsiona a preferência, e essa exigência de preferência constitui o dever
moral.
Os valores éticos objetivos não se apresentam no mesmo grau, não
apresentam todos a qualidade de exigência, estão colocados numa escala
onde cada grupo tem por sua vez graus que variam entre pólos extremos: o
positivo e o negativo. É esta a “axiologia formal” de Max Sheler.
O dever-ser, este fundamento último do dever objetivo,
característico dos valores éticos tem origem na vontade de Deus. Isto
explica o “ético” em última relação com o objetivo humano. Este,
essencialmente destinado ao cumprimento do dever-ser somente na
realização deste destino, se completa e se aperfeiçoa.
Organicamente considerada, a vida humana é sempre para um fim, e
este fim, independentemente do céu Cristão, é uma meta que se consegue
unicamente pela exigência moral e espiritual. Isto posto, podemos deduzir
que a progressão para a realização desta meta está nas mãos do ser
humano através dos seu livre arbítrio nas realizações das boas normas de
condutas. Quanto mais próximo do fim a que se destina, mais próximo
estará o homem do ideal moral.
O IDEAL MORAL seria em síntese, um valor supremo
interpretado diferentemente segundo as várias posições filosóficas. Assim
teremos:
a) Para o Eudemonismo este valor supremo seria a Liberdade;
b) Para o Estoicismo o valor supremo seria a Virtude;
c) Para o Cristianismo o valor supremo seria a Caridade.
Já para a filosofia política este valor supremo seria:
a) Para o Liberalismo a Liberdade;
b) Para a Democracia a Igualdade;
c) Para o Socialismo o Bem Comum.
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Este Bloco é produzido pelo Ir. Pedro Juk,
e apresentado às segundas, quartas e
sextas-f eiras.
Dúvidas no ritual de companheiro
Em 06/07/2016 o Respeitável Irmão Norbert Adolf Heinze, Loja Cavaleiros da Paz, 154, REAA,
Grande Oriente do Paraná (COMAB), Oriente de Curitiba, se referindo a um trecho do Ritual de
Companheiro, formula a seguinte questão:
Venho acompanhando com muito interesse suas colocações no boletim JB News.
Tive a oportunidade de assisti-lo no último SEMAC no GOP em Curitiba, em 2015.
Tenho uma dúvida (entre várias), que até o momento, não me convenci das respostas recebidas:
No Ritual de Comp, na Sessão Magna de Elevação:
“O Delta, que vedes tão resplandecente de luz vos oferece duas grandes verdades e duas ideias
sublimes. -”
Quais as duas grandes verdades?
Quais as duas ideias sublimes?
Texto – (...) O Delta que vedes tão resplandecente de luz vos oferece duas grandes verdades e
duas ideias sublimes. – Vedes a representação de Deus, que é a fonte de todos os
conhecimentos humanos: ele se explica, simbolicamente, pela Geometria.
Essa ciência tem por base essencial, o estudo aprofundado das aplicações infinitas do triângulo
sobre o seu verdadeiro emblema. Todas essas verdades gradualmente se desenvolverão aos
vossos olhos à medida dos progressos que fizerdes em nossa Subl Ord.
Considerações:
Sob o ponto de vista maçônico, a definição mais conhecida por “Verdade” é aquela
que a determina como a expressão fiel de tudo aquilo que é; que foi e que será; respeitando as
Leis da transformação e da renovação. É a tradução da coisa verdadeira ou certa, embora não
se possa considera-la como patrimônio exclusivo do filósofo, porém como convicções e pontos
de vista daqueles que a definem. Assim, o que é verdadeiro para alguns, pode não ser para
outros.
No que concerne ao Delta na Maçonaria, o termo “Verdade” se define como a
representação de Deus, seja de concepção teísta ou deísta.
Assim uma grande Verdade na Maçonaria é, nesse caso, a propriedade geométrica do
Triângulo Equilátero como ideia e alegoria da divindade. Em primeira análise a figura do Delta
6 – Perguntas & Respostas
Pedro Juk
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simboliza os ternários (primeira figura geométrica plana) ou as tríades divinas, cujos conceitos
têm sido comuns às antigas civilizações, bem como também à maioria das religiões.
A particularidade do Delta como figura neutra pela igualdade dos seus lados
representa o perfeito equilíbrio entre os aspectos da divindade, pois quando ele tem o ápice
voltado para cima, simboliza as qualidades espirituais e, quando com o ápice voltado para
baixo, as qualidades materiais – em tese é a integração do espírito e da matéria.
Na Maçonaria a compreensão do Delta o faz ser um dos principais símbolos, sendo
chamado de Radiante, ou Luminoso como atributo da Luz e a divindade. Assim ele se localiza
no Oriente, ao alto e centro do Retábulo como figura distinta e visível a todos, podendo ter ao
centro a figura de um olho esquerdo (concepção deísta) ou as letras do Tetragrama hebraico
(concepção teísta) que sugere o nome de Deus (Iôd, Hé, Vav, Hé), ou ainda só a primeira letra
(Iôd). Em síntese essa verdade traduz a presença de Deus e a sua qualificação conforme o credo
de cada um. Em tese, segundo o que menciona o Ritual, essa é a primeira “Verdade” – entender
a presença de Deus ao seu modo e respeitando as convicções alheias.
Assim, o Delta Radiante como representação de Deus oferece outra grande “Verdade”
que é aquela relativa aos atributos do Criador como a fonte do saber humano. Nessa óptica,
Deus é o Ser superior aos homens e aos espíritos. Para a filosofia religiosa monoteísta Deus é o
princípio único e supremo do Universo. É o fundamento de todas as existências, atividades e
valores.
Para a Maçonaria, cujos ritos são em sua maioria esmagadora de concepção teísta e
deísta, sem conotação de ser uma religião, porém de existência religiosa, cultua a Deus e a Ele
invoca sua proteção e auxílio para os trabalhos maçônicos. Assim, Deus para os maçons,
independente da religião de cada um, de modo conciliatório, é o Grande Arquiteto do Universo,
porque Ele construiu o Universo e tudo o que nele contém.
Essa então é a outra “grande Verdade”. A primeira é o Delta que representa o
Arquiteto Criador, enquanto que a segunda é o que Ele (o Criador) representa para o maçom.
No que diz respeito aos ideais sublimes (não deve ser a ideia, a imagem) como síntese
de tudo que aspiramos e de perfeição que concebemos, o primeiro ideal é representado pela
Geometria e sua aplicação. Considerada como símbolo maçônico do construtor, a Geometria,
ou a Quinta Ciência, de cujos atributos o maçom se faz dela valer para edificar a Obra perfeita e
duradoura, tem sido um ideal (objetivo) que está presente desde os catecismos antigos da
Maçonaria inglesa, onde se lê: “Por que vos fizeste receber como Companheiro Maçom?” –
“Pela letra G.” – “O que significa essa letra?” – “Geometria, ou a Quinta Ciência”.
A Geometria, como ciência, foi criada pelos egípcios com objetivo de medir as terras
férteis do Delta do Rio Nilo. Os filósofos gregos, observando a beleza e a precisão dos seus
princípios, mais tarde levariam a arte da Geometria à Grécia lhe dando um conceito filosófico da
Ordem, Harmonia e Equilíbrio do Universo, concepção essa relacionada ao Grande Geômetra do
Universo.
É nesse sentido que o Companheiro busca os ideais sublimes de aplicar a Quinta
Ciência (Geometria) na Arte de Construir, cujo mérito está na ação e no trabalho. Em síntese é o
ideal de Elevar a Obra pelo método da Geometria e ao seu final contemplá-la na certeza de ter
aplicado suas atitudes durante a vida de acordo com as exigências da Arte - que seus exemplos
permaneçam imortais para sempre na mente dos pósteros.
Verdade, Geometria e Criatura se geminam no resumo da vida, já que todos são
produtos do Criador.
Concluindo, as “grandes Verdades” estão para o Companheiro na percepção da
representatividade do Delta e os seus atributos, pois deles dependem os sublimes ideais.
Primeiro o de aplicar a Geometria na elevação da Obra da Vida (ao meio-dia); segundo, o de
deixa-la como exemplo aos pósteros, pois eis que irremediavelmente se aproximará o tempo em
que ele dirá: “essa idade não me agrada” (meia-noite).
T.F.A. –
PEDRO JUK –
jukirm@hotmail.com –
Set/2016
JB News – Informativo nr. 2.169 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 9 de setembro de 2016 Pág. 24/34
(as letras em vermelho significam que a Loja completou
ou está completando aniversário)
GLSC -
http://www.mrglsc.org.br
GOSC
https://www.gosc.org.br
Data Nome da Loja Oriente
01.09.1952 Fraternidade Blumenauense nr. 06 Blumenau
05.09.1996 Fraternidade Chapecó nr. 63 Chapecó
08.09.1982 Sentinela do Sul nr. 29 Tubarão
17.09.1986 Universo nr. 43 Florianópolis
17.09.1993 Universo II – nr. 57 Florianópolis
17.09.2000 Universo III nr. 77 Florianópolis
20.09.1991 Acácia da Arte Real nr. 50 Florianópolis
22.09.1982 Fraternidade Josefense nr. 30 São José
25.09.1978 Harmonia e Fraternidade nr. 22 Joinville
27.09.2000 Colunas da Fraternidade nr. 78 Blumenau
Data Nome da Loja Oriente
03/09/1993 Treue Freundschaft Florianópolis
09/09/1969 Liberdade E Justiça Canoinhas
09/09/1991 Cavaleiros Da Luz Blumenau
16/09/2003 Ordem E Fraternidade Florianópolis
18/09/2009 Colunas Do Oriente Tijucas
20/09/1948 Luiz Balster Caçador
20/09/2008 Acácia Da Serra Rio Negrinho
25/09/2002 Fraternidade Tresbarrense Três Barras
27/09/2010 João Marcolino Costa Sto. Amaro da Imperatriz
28/09/1993 Colunas da Fraternidade Balneário Camboriú
30/09/2010 Triângulo Equilíbrio e Consciência Mafra
7 – Destaques (Resenha Final)
Lojas Aniversariantes de Santa Catarina
Mês de setembro
JB News – Informativo nr. 2.169 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 9 de setembro de 2016 Pág. 25/34
GOB/SC –
http://www.gob-sc.org.br/gobsc
Data Loja Oriente
01.09.64 Harmonia e Trabalho - 2816 Florianópolis
03.09.05 Retidão e Cultura - 3751 Florianópolis
08.09.04 Cruzeiro do Sul - 3631 Florianópolis
09.09.10 Reg. Guabirubense - 4100 Brusque
10.09.96 Reg. Lagunense - 2984 Laguna
11.09.10 Cruz e Sousa de Estudos e Pesq. do Rito de York Florianópolis
12.09.23 Paz e Amor V - 0998 São Francisco do Sul
12.09.97 Otávio Rosa 3184 São Pedro de Alcântara
15.09.94 Herbert Jurk - 2818 Rio dos Cedros
18.09.10 Frat. Guabirubense - 4116 Brusque
19.09.08 Cavaleiros Templários - 3968 Fraiburgo
22.09.09 Acácia De Itapoá-4044 Itapoá
30.09.93 União Catarinense - 2764 Florianópolis
Pensamentos Puros
“Torne o seu pensamento muito, muito puro e positivo. Para si e
para todos. Não apenas para alguns, mas para todos. Se você
aprender a criar pensamentos puros você não terá doença
mental ou física. Nada vai faltar em sua vida. Nós não podemos
receber bênçãos pedindo por elas, mas ao ter bons votos para
os outros. Quando nos esforçamos com um coração verdadeiro
recebemos as bênçãos de Deus e dos outros.”
José Aparecido dos Santos
TIM: 044-9846-3552
E-mail: aparecido14@gmail.com
Visite nosso site: www.ourolux.com.br
"Tudo o que somos é o resultado dos nossos pensamentos".
JB News – Informativo nr. 2.169 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 9 de setembro de 2016 Pág. 26/34
O 7 de Setembro em Feira de Santana
(Ir Edward dos Santos) - Hoje dia 07 de Setembro de 2016, estamos comemorando os 194
Anos da nossa Independência do Brasil, que foi proclamado por D. Pedro I, em 07-09-
1822. Para os estudiosos maçons, este fato aconteceu em 20 de Agosto de 1822.
A Maçonaria de Feira de Santana-BA, não desfilou nesta data, mas foi realizado uma bela
comemoração com o hasteamento das Bandeiras do Brasil, Bahia, Feira de Santana e da
Maçonaria na Praça do Monumento Maçônico, com a presença de um bom números de
Irmãos, DeMolay, familiares e com a presença da Banda Militar de Feira de Santana,
tendo como maestro o Tenente (PM) nosso Ir.´. Afrânio Soares Santana.
Marcando assim a nossa contribuição, para o engrandecimento e fortalecimento da
Maçonaria no Brasil, Bahia e Feira de Santana.
Hoje dia 07 de Setembro de 2016, estamos comemorando os 194 Anos da
nossa Independência do Brasil, que foi proclamado por D. Pedro I, em 07-09-1822. Para
os estudiosos maçons, este fato aconteceu em 20 de Agosto de 1822.
A Maçonaria de Feira de Santana-BA, não desfilou nesta data, mas foi realizado uma bela
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Irmãos, DeMolay, familiares e com a presença da Banda Militar de Feira de Santana,
tendo como maestro o Tenente (PM) nosso Ir.´. Afrânio Soares Santana.
Marcando assim a nossa contribuição, para o engrandecimento e fortalecimento da
Maçonaria no Brasil, Bahia e Feira de Santana.
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Origem das Pirâmides no Egito
(do correspondente Ir. Borbinha) - Sessão comemorativa aos 198 anos da independência do Brasil,
com palestra do irmão Amir El Haje abordando a “Origem das Pirâmides no Egito”. Lojas
anfitriãs da sessão conjunta:
Sol do oriente-68 Camboriú - VM ir Sadi kokht que dirigiu os trabalhos
Colunas do oriente-124 Tijucas - VM ir Luis áureo
Colunas da fraternidade-54 Balneário Camboriú- VM ir Olivério Pedroso
Pedra cintilante-60 Itapema - VM ir Paulo branco.
Diversas autoridades do GOSC com 3 delegados, 4 secretários e a presença do patriarca do Rito
Adonhiramita no Brasil Ir Edson Ortiga.
Templo com 72 irmãos e 23 cunhadas, sobrinhos e sobrinhas. Um brilho especial com os
meninos e meninas da ordem DeMolay e filhas de Jó.
Acompanhe os demais registros no link a seguir:
https://get.google.com/albumarchive/103634428674850958508/album/AF1QipNebPjSR_ypP
BmiqESMaID05vr7ZPsR5siPlVnj?source=pwa&authKey=CIrk4piJ0pCjFw
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XXIII Encontro de Estudos
E Pesquisas maçônicas
Florianópolis(SC), 14 e 15 de outubro de 2016
Caros Irmãos.
O XXIII Encontro de Estudos e Pesquisas Maçônicas, que será
realizado no Hotel Castelmar, em Florianópolis nos dias 14 e 15 de outubro
próximo, pelo Departamento de Membros Correspondentes, da Loja
Maçônica Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas, Oriente de Juiz
de Fora, MG, tem o apoio do Grande Oriente de Santa Catarina, do Grande
Oriente de Minas Gerais e da MasonWeb (Sistemas Gestores para o
Universo Maçônico).
Enviamos o Folder do Encontro com as informações para os Irmãos
relacionados em nossos arquivos. Caso o Irmão queria recebê-lo
novamente, por favor nos comunique que providenciaremos o envio.
Chamamos sua atenção três pontos importantes. O primeiro ponto, em
relação ao Hotel Castelmar, cujas reservas com preços promocionais estão
garantidas apenas até o dia primeiro de setembro do corrente ano. O
segundo ponto, em relação ao prazo para envio dos trabalhos, dia 26 de
setembro. O terceiro ponto é relativo à inscrição que, quando efetuada,
deve ter o comprovante de depósito enviado para meu e-mail
(miguel.simao.neto@uol.com.br). Os valores de inscrição constam no
Folder.
Fraternalmente,
Miguel Simão Neto
Coordenador
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Clique aqui e faça sua Inscrição
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Ir Marcelo Angelo de Macedo, 33∴
MI da Loja Razão e Lealdade nº 21
Or de Cuiabá/MT, GOEMT-COMAB-CMI
Tel: (65) 3052-6721 divulga diariamente no
JB News o Breviário Maçônico, Obra de autoria do saudoso IrRIZZARDO DA CAMINO,
cuja referência bibliográfica é: Camino, Rizzardo da, 1918-2007 - Breviário Maçônico /
Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014 - ISBN 978-85.370.0292-6)
Ordem Maçônica
Para o dia 9 de setembro
Termo usado na França quando do surgimento da Maçonaria como instituição e
seguindo o exemplo das demais ordens de cavalaria existentes entre a aristocracia.
A Maçonaria recebeu o nome de “Ordem dos Maçons” e, mais tarde “Ordem
Maçônica”, também denominada de Arte Real.
O vocábulo, que é singular e feminino, forma inúmeros outros, como por exemplo:
“desordem”, “desordeiro”, “ordeiro”, “ordenança”, “ordinário”, etc.
A ordem maçônica significa uma Maçonaria organizada, em todos os sentidos.
A ordem maçônica é uma só; não se confunde com obediência maçônica, que diz
respeito à autonomia de grupos maçônicos.
Na Maçonaria, tudo é “ordenado”, ou seja, disposto e previsto, mercê de sua longa
trajetória histórica.
Dentro de uma ordem, portanto, o maçom deve acompanhar o que é organizado,
previsto e estabelecido, submisso, tolerante e paciente.
O maçom executa os trabalhos em Loja, obedecendo o cronograma ritualístico.
Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 270.
JB News – Informativo nr. 2.169 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 9 de setembro de 2016 Pág. 32/34
1 – Equinox:
equinox.pps
2 – A Rota dos Faraós:
LA RUTA DE LOS FARAONES DESDE TANIS A TEBAS.pps
3 – MadeiraPortugal:
madeiraportugal.pps
4 – San Francisco:
San Francisco USA.pps
5 – Ping-Pong:
PING_PONG.MP4
6 -
O hino brasileiro no piano de Eudóxia de
Barros...
7 – Filme do dia: (Independência ou Morte)
Sinopse: Veja o sonho de Tiradentes e de tantos outros brasileiros, que derramaram sangue pela Independência
do Brasil, realizado pelas mãos de Dom Pedro I. Veja emoção, coragem, aventura, drama e amor na maior
história brasileira jamais filmada. Uma obra-prima às margens plácidas do Ipiranga e no país do salve, salve.
Onde, as vezes, as coisas só se conseguem no grito. Descubra a imperiosa participação de Tarcisio Meira,
como Dom Pedro I, e de Glória Menezes como a Marquesa de Santos. Numa produção também heróica de
Oswaldo Massaini, com uma direção firme e competente de Carlos Coimbra. Independência ou Morte. Uma
história que virou filme, ou um filme que fez.
https://www.youtube.com/watch?v=cRuCgVOi3wo
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O Irmão Adilson Zotovici,
adilsonzotovici@gmail.com
TEMPO CERTO
Tudo tem seu tempo certo !
Seu início, meio e fim
Às vezes pode estar perto
Outras vezes distante enfim !
Fica claro outrossim
Que impaciência é tormento
Tornando o curso ruim
Trazendo, breve, lamento !
Se houver merecimento
A oportunidade aflora
Num propício momento
Com razão, em certa hora !
Adilson Zotovici
ARLS Chequer Nassif-169
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  • 1. JB NEWS Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Editoria: Ir Jeronimo Borges Academia Catarinense Maçônica de Letras Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente Homenagem do JB News aos Irmãos leitores de Brasiléia - AC Oriente da Loja Tereza Cristina nr. 5 (GLEAC) Saudações, Prezado Irmão! Índice do JB News nr. 2.169 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 9 de setembro de 2016 Bloco 1-Almanaque Bloco 2-IrAdalberto Rigueira Viana – Sofrimento e Superação Bloco 3-IrWilliam Almeida de Carvalho – A Verdadeira Data da Independência do Brasil Bloco 4-IrFlávio Luís Schlatter – Os Mistérios Antigos – Egito e os Mistérios Egípcios Bloco 5-IrCícero de Sá – As Categorias do “Ideal Moral” Bloco 5-IrPedro Juk – Perguntas & Respostas – do Ir. NORBERT ADOLF HEINZE (Curitiba – PR) Bloco 7-Destaques JB – Breviário Maçônico p/o dia 9 de setembro. Versos do Irmão e Poeta Adilson Zotovici
  • 2. JB News – Informativo nr. 2.169 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 9 de setembro de 2016 Pág. 2/34 O amor pelo Brasil começa em casa! Nesta edição: Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet – Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e www.google.com.br Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores. 1 – ALMANAQUE Hoje é o 253º dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Quarto Crescente às 8h49) Faltam 113 para terminar este ano bissexto Semana da Pátria. Dia do Veterinário e dia do Administrador de Empresas Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado. Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária. LIVROS
  • 3. JB News – Informativo nr. 2.169 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 9 de setembro de 2016 Pág. 3/34 “Quando você lê uma história para a criança, estimula a criatividade e a emoção. Cria um vínculo mágico entre a criança, você, a história e o livro – que é o script de tudo o que está acontecendo. De todos os artifícios que lançamos mão para incentivar a leitura, nenhum tem dado mais resultados do que este, cultivar a paixão pelos livros, objeto que parece simples, mas que, de maneira envolvente, tem sempre algo diferente para contar e encantar! O hábito ouvir histórias aguça a curiosidade natural da criança e a estimula a conhecer as surpresas que se escondem entre a capa e contracapa.” Beatriz da Cruz Ribeiro Brava Gente Brasileira conta como aconteceu a independência do Brasil e traz uma coroa brincar de imperador ou de imperatriz! Veja em www.artedaleitura.com os outros livros da Coleção 9 de setembro 9 – Uma aliança de tribos germânicas chefiada por Armínio, dizimou três legiões romanas na batalha da floresta de Teutoburgo. 1000 – Entre Noruega e os demais países escandinavos desenvolveu-se a batalha de Swold no mar Báltico. 1379 – O tratado de Neuberg dividiu as terras da casa de Áustria entre o duque Alberto III e Leopoldo III. 1438 – Faleceu em Tomar, o rei D. Duarte, nos paços do convento. 1513 – Faleceu o rei Jaime IV da Escócia, morto e derrotado na batalha de Flodden Field. 1543 – Mary Stuart, foi coroada como rainha da Escócia na cidade de Stirling, com 9 meses. 1776 – O congresso continental norte-americano aprovou o nome da nova nação, Estados Unidos da América. 1791 – Washington, D.C., passou a ser a capital dos E.U.A.. EFEMÉRIDES DO DIA -Ir Daniel Madeira de Castro (Lisboa) (Fonte: Livro das Efemérides - Históricas, Políticas, Maçônicas e Sociais - 2016)
  • 4. JB News – Informativo nr. 2.169 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 9 de setembro de 2016 Pág. 4/34 1829 – Publicaram em Londres o primeiro número de O Chaveco Liberal, iniciativa dos exilados Almeida Garrett e Ferreira Borges, maçons. 1836 – Eclodiu a revolta setembrista, que levou à reposição da constituição e a originar a sublevação cartista. 1850 – Foram criados os estados do Utah e da Califórnia, como membros dos E.U.A. 1857 – Faleceu em Samodães, Lamego, Francisco de Paula de Azevedo Teixeira de Carvalho, conde de Samodães, maçon (14/1/1770). 1867 – Proclamada a independência do Luxemburgo. 1877 – Nasceu em Trancoso, António Augusto de Mattos Ferreira, funcionário público, iniciado maçon em 27/2/1907 na Loja Pureza, de Lisboa, com o nome simbólico de Lavoisier, filiou-se na Loja Acácia em 14/10/1914, quitando-se em 1925, desenvolveu relevante atividade maçónica, publicando os Rituais do R. F. e dos Graus 1.° a 9.° e do 18.° ao 30.° do R.E.A.A., elevado em 1919 ao 33° Grau do R.E.A.A., alguns dos quais hoje ainda em uso (5/5/1951). 1888 – A armada do Chile toma posse da ilha de Páscoa 1892 – Edward Barnard descobre Amalteia a lua de Júpiter. 1900 – Em Lisboa, houve um comício anticlerical, presidido por Brito Camacho. 1901 – Faleceu em Gironde, Henri Marie Raymond de Toulouse-Lautrec (24/11/1864). 1922 – Reconquista de Esmirna aos gregos pelas forças nacionalistas turcas, acontecimento que marca o fim da guerra greco-turca de 1919/22. 1923 – Faleceu em Petrópolis, Hermes Rodrigues da Fonseca, maçon brasileiro (12/5/1855). 1925 – Morreu em Bruxelas, Eugène Félicien Albert Goblet d'Alviella, maçon belga, atropelado na Av. Louise (10/8/1846). 1931 — Faleceu em Hoboken, Nova Jersey, Isaac Newton Lewis (12/10/1858). 1937 — Faleceu em Góis, António Alberto Torres Garcia, natural de Vila Nova de Ceira, onde nasceu em 1889, proprietário, prof. e jornalista, dirigiu o Diário de Coimbra, deputado e ministro republicano, iniciado maçon na Loja Redenção, de Coimbra, com o nome simbólico de Morral. 1939 – A Alemanha de Adolf Hitler invadiu a Polónia. 1944 – Os comunistas búlgaros com o apoio do exército soviético, protagonizaram um golpe de estado e implantaram uma ditadura.
  • 5. JB News – Informativo nr. 2.169 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 9 de setembro de 2016 Pág. 5/34 1947 – Foi reconhecido na Argentina o sufrágio universal, com direito de voto para homens e mulheres. 1948 — A assembleia popular liderada por Kim Il Sung proclamou a República Popular e Democrática da Coreia do Norte. 1973 — Reunião secreta no Monte Sobral, em Alcáçovas, onde 136 militares decidiram arrancar para a revolução democrática e o movimento dos capitães, nascimento do Movimento dos Capitães. Nas proximidades de Évora decorreu uma reunião de 136 oficiais de todas as armas e serviços. Elaborado um documento, endereçado a Américo Tomás e Marcelo Caetano, reclamando a revogação dos decretos-lei números 353/73 e 407/53 (que retificava o anterior). Em reunião de 8/12 decidiu-se a ação militar contra o regime. É na de 5/3/1974, em Cascais, que se passa a designar-se M.F.A.- Movimento das Forças Armadas, elegendo uma comissão coordenadora (25/4/1974). 1976 — Faleceu em Pequim, Mao Tsé-Tung (26/12/1893). 1978 — Morreu em Los Angeles, Jack Warner, maçon norte-americano, de edema pulmonar (2/8/1892). 1991 – Declarada a independência do Tadjiquistão. 1808 Impresso o primeiro semanário no Brasil, A Gazeta do Rio de Janeiro. 1837 Bento Gonçalves (.'.), chefe farroupilha capturado pelas forças imperiais, foge do Forte do Mar, na Bahia, ajudado pelos Maçons baianos 1860 Foi fundado o Grande Capítulo de Maçons do Real Arco do Estado de Oregon, Estados Unidos da América (USA). 1960 Falece Ray V. Denslow, importante historiador, editor do The Royal Arch Mason e ex-GM da Grande Loja do Missouri. 1989 Constituída a Grande Loja Regular de Portugal. 1996 Fundação da Loja Regeneração Lagunense, de Laguna - SC que trabalha no REAA (GOSC) Fatos maçônicos do dia Fonte: O Livro dos Dias (Ir João Guilherme) e acervo pessoal
  • 6. JB News – Informativo nr. 2.169 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 9 de setembro de 2016 Pág. 6/34 Ir Adalberto Rigueira Viana Mambro correspondente da Loja Fraternidade Brazileira rigueiraviana@gmail.com Viçosa - MG Sofrimento e superação... Uma lamparina bastante enferrujada com a sua chama bruxuleante, clareava timidamente aquele miserável cortiço á beira de uma estrada poeirenta e há dezenas de quilômetros da cidade mais próxima. Ali reinava a pobreza total e inclemente. Aquela senhora de face envelhecida e enrugada pela inexorabilidade do tempo e dos seus sofrimentos contínuos. Ela com mais dois filhos ainda pequenos, abandonada pelo marido que fora para uma cidade distante, estava grávida de um terceiro cujo momento de nascer se aproximava numa velocidade vertiginosa. Ali não havia o menor recurso médico e nem uma parteira tão comum naquela região, e ela, apenas com uma pequena e amassada bacia, deixava cair algumas pequenas latas de uma água salobra e requentada. E assim, nasceu mais um de seus filhos abençoados. Por que tanto sofrimento reservado para uma frágil criatura que não aprendera a ler, sem qualquer resquício de educação e além do mais com a saúde completamente comprometida. O que reservara para ela o destino tão diferente de tantas outras pessoas nas suas mesmas condições? Como fazer para suportar tão cruéis provas de resistência num mundo tão pobre de recursos, de amizade e de solidariedade? Como fazer quando um daqueles que ali residiam chegasse ao final e tivesse que ser sepultado? Como seria o velório, se fosse possível acontecer, e como seria o corpo mantido naqueles momentos de dor, ao lado dos irmãos e da mãe completamente desesperada e em total desilusão? O chão duro e muitas vezes salpicado de pedras pontiagudas que ao serem pisadas, tiravam pequenos pedaços da pele dos pés, causando um sofrimento enorme para aquele rapaz que por ali precisava se deslocar constantemente. Por paradoxal que pudesse parecer a única fonte de esperança ali naquele lugar sombrio e às vezes considerado até como lúgubre, aquele facho de luz vindo daquela rústica lamparina, representava a esperança, esperança de que um dia as coisas ali pudessem tomar rumos diferentes e benfazejos.. O tempo passou na sua inexorabilidade, e aquela mulher um dia foi fazer companhia a Deus lá no infinito e, a partir daí, muitas coisas boas que pareciam impossíveis em outras épocas, começaram a acontecer na vida do único menino que, embora ainda frágil, com a sua saúde debilitada, sobrevivera. O seu nome era, para a sua mãe, mesmo sem ter sido registrado ou batizado, João de Deus. 2 –Sofrimento e Superação Adalberto Rigueira Viana
  • 7. JB News – Informativo nr. 2.169 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 9 de setembro de 2016 Pág. 7/34 Ele foi crescendo, lutando na lavoura de um seu vizinho para receber um salário ínfimo mas que minorava o seu sofrimento e o da sua mãe já alquebrada pelo tempo. Ficou sabendo que por perto havia uma escola rudimentar e que uma devotada professora lá estava todas as noites ensinando os menos favorecidos pela sorte. Após um dia de muito trabalho debaixo de sol causticante, chegava em casa, colocava uma roupa menos desgastada e seguia para lá para aprender a ler e a escrever, recebendo da professorinha todo o carinho e atenção possíveis e isto o encorajou para lá se dirigir todas as noites mesmo quando cansado e muitas vezes sob chuva forte e inclemente As suas companhias depois das aulas eram o vento, as estrelas que salpicavam o céu e a lua muitas vezes escondida e acanhada por detrás de alguma nuvem negra. Mesmo nas noites mais escuras e ameaçadoras ele não demonstrava qualquer temor; pegava o seu terço e vinha rezando pedindo a Deus que nada lhe acontecesse de grave e o que queria, era apenas chegar no seu casebre para abraçar e beijar a sua tão querida mãezinha. Isso ele fazia com o maior amor e carinho mesmo não entendendo o porquê de tão sofrimento interior, já que sempre, apesar de ignorante e simplório antevia à sua frente um futuro promissor apesar de tudo que ocorria em sua volta. Certo dia toou uma decisão parecendo ouvir a sua intuição e a voz de Deus como que a lhe ensinar um novo caminho. Decidiu então deixar aquele lugarejo tão simples e ir respirar o ar não tão puro de uma grande cidade. Em lá chegando, procurou se informar de como poderia arranjar um emprego que garantisse a sua sobrevivência, bem como a de sua mãe e de seus irmãos. Primeiramente providenciou o aluguel de uma casa simples mas bem melhor do que aquela na qual morava anteriormente e ali alojou os seus familiares. Ao passar por uma construção alguém lhe perguntou se não gostaria de ali trabalhar como servente de pedreiro e ele, com a alegria estampada no rosto prontamente aceitou e no dia seguinte lá estava colocando as suas mãos na massa. Com o tempo, demonstrando interesse foi aprendendo o ofício e muito rapidamente atingiu o cargo de pedreiro para algum tempo depois tornar-se o chefe de obras da empresa que lhe dera o primeiro emprego. Aos poucos as coisas iam se aclarando para ele que além de dar o sustento necessário à sua família, reservava o dinheiro que sobrava e o depositava num banco. À noite não tiinha qualquer atividade e então decidiu procurar uma escola para fazer um cursinho que lhe proporcionasse futuramente a entrada numa faculdade, realizar o sonho de ter um curso superior. Matriculou-se lá e todo o tempo ocioso que tinha, usava para estudar com afinco para aprender sempre mais, para recuperar o tempo perdido e conhecer as coisas que a vida lhe negara até aquele momento. Passou-se o tempo e ele um dia, viu o seu sonho em parte realizado. Estava recebendo o premio do seu esforço hercúleo, um diploma de médico, cujo propósito era ajudar aos mais necessitados e pobres como ele sempre fora. Sua mãe já bastante idosa e cansada não se continha de tanta satisfação e alegria e, como uma cachoeira, dos seus olhos vertiam grossas lágrimas de felicidade. Olhava para o céu e agradecia a Deus por tamanha graça alcançada. Pela sua mente muitas coisas surgiam como se um filme fosse, passando em velocidade vertiginosa cenas de sua vida de tribulações e de toda sorte de dificuldades e penúria por que passou junto dos seus tão queridos e abençoados filhos. Mesmo com toda a sua ignorância podia avaliar o quão sublime para ela era aquele momento único. Via nos rostos de cada um dos colegas do seu filho o poder da satisfação, olhos molhados de alegria pela vitória alcançada. Muitos deles, com certeza, não sofreram tanto como o seu filho sofrera para atingir tão glorioso e contundente mister. Mas, todos o queriam muito e sentiam orgulho imenso de tê-lo como membro daquele quadro de formatura.
  • 8. JB News – Informativo nr. 2.169 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 9 de setembro de 2016 Pág. 8/34 Inúmeros dos seus colegas que ali estavam radiantes de satisfação, jamais passaram por momentos de penúria, principalmente a dureza de não ter um prato de comida para saciar a sua fome como ele sofrera por muito tempo em sua paupérrima choupana. Sabiam que ele era, mas nunca saberiam o que sofrera e quão marcante estava ainda na sua memória. A grande verdade é que todos indistintamente, não estavam pensando nos problemas pelos quais cada um passou, mas na comemoração sem precedentes que ali procuravam fazer e participar. O futuro de cada um estaria nas suas mãos e nos seus esforços para cumprirem o juramento assumido na hora do recebimento dos seus diplomas de médicos. E assim, as histórias deles seriam contadas de acordo com os seus esforços e eles, dali sairiam conscientes de que estavam iniciando uma longa e difícil caminhada. Gostariam de agradecer a todos que de alguma forma deram a sua parcela de contribuição para que aquele dia se tornasse uma realidade palpável e absoluta. Mas, que acima de tudo, antes agradeceriam a Deus pela força, pela determinação e fé naquilo a que se propuseram a realizar condignamente a partir daquele dia de suas vidas. E cada um de per si, está aí dando a sua contribuição em prol da humanidade. Que Deus os abençoe mais uma vez...
  • 9. JB News – Informativo nr. 2.169 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 9 de setembro de 2016 Pág. 9/34 A VERDADEIRA DATA DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL William Almeida de Carvalho* I - Introdução O intuito desse artigo não é o de demolir a data do Sete de Setembro, quando se comemora a Independência do Brasil – data magna da nacionalidade, em um país tão pobre de símbolos nacionais. Busca-se, no entanto, repor e reconstituir a imagem de uma realidade histórica que, a nosso ver, sofreu um distorção muito grande, principalmente entre os historiadores maçônicos. Podemos, devemos – e ai de quem assim não o fizer – continuar a enaltecer o fato e nos emocionar com o Grito do Ipiranga. Os maçons brasileiros são detentores de informações estratégicas dos acontecimentos da Independência do Brasil, pelo fato de a maçonaria da época estar imbricada com o desenrolar íntimo dos acontecimentos. Em linguagem moderna, pode-se afirmar que a maçonaria era a vanguarda do movimento da Independência do Brasil. Com a inexistência de partidos políticos para articular, coordenar e mobilizar o povo e as elites, a maçonaria agiu, individual e institucionalmente, como um verdadeiro partido político da Independência. Os maçons daquela época juravam, ao ingressar na maçonaria, além dos juramentos de praxe, o de realizar a independência do Brasil. Esse artigo visa, pois, reconstituir historiograficamente, o verdadeiro desenrolar dos acontecimentos para que os historiadores maçônicos e os maçons do Grande Oriente do Brasil – guardiães das atas da fundação do Grande Oriente do Brasil – possam bem entender para, conscientemente, reverenciar o que se passou naqueles conturbados dias. Nos estávamos tão perto dos acontecimentos que temos a obrigação e o dever moral de dar à Nação a nossa visão dos acontecimentos. II – Sarna para se coçar Estava preparando uma palestra sobre o “Sete de Setembro e a Maçonaria” para minha loja Equidade & Justiça nº 2336 quando fui trocar idéias com meu Ire confrade Alberto Ricardo Schmidt Patier, maçonólogo erudito e heraldista emérito, em busca de possível ângulo novo para abordagem do assunto. Disse a Patier estar investigando sobre as cores da Bandeira Nacional adotadas após o 7 de Setembro. Informa-se no ensino fundamental, que o verde representa nossas florestas e o amarelo é o ouro de nossas minas. A verdade, contudo, manda-nos dizer que o verde é a cor da Casa dos Braganças e o amarelo é a cor dos Habsburgos, de que provém a Imperatriz Dona Leopoldina. Pesquisava-se a proveniência do amarelo. 3 – A Verdadeira Data da Independência do Brasil William Almeida de Carvalho
  • 10. JB News – Informativo nr. 2.169 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 9 de setembro de 2016 Pág. 10/34 Como a cor da Casa de Lorena foi encrustada no Império Austro-Húngaro? O casamento de Francisco Estevão, duque de Lorena e arquiduque da Toscana com a Imperatriz Tereza Cristina, nos primórdios do século XVIII, levou a cor amarela para a Casa de Áustria. Convém ainda salientar que o duque de Lorena foi o primeiro príncipe de sangue real a ser iniciado na maçonaria no continente europeu em 1731 e teve, como iniciante, o nosso Desaguliers quando encontrava em Haia, na Holanda (Carvalho, pg. 24). Herr Patier sugeriu-me, entretanto, estudar a heráldica da época da Independência já que lá estavam alguns aspectos que os historiadores, maçônicos ou profanos, por não mais dominarem a arte e a ciência da heráldica, não dispensaram a elas a devida atenção. Sobre o assunto, indicou-me um arguto artigo da editoria de pesquisa do jornal maçônico Egrégora nº 9 de jun/ago de 1995 intitulado Independência e Bandeiras. Tempos depois, descobri ser o artigo da lavra de Herr Patier que, por excesso de modéstia, não quis assiná-lo. Armado dessa munição heráldica, pude, agora reconstituir alguns fatos que, iluminados por esse velho/novo holofote, conseguem dar sentido aos acontecimentos da época. Presume-se, serem eles inusitados e originais não só para os historiadores maçônicos como também para os profanos. III – O Cerne da Questão Dizem os mais místicos que Deus (ou o diabo) posta-se onde se cruzam as informações. Os grandes avanços militares da II Guerra Mundial se deram quando se ligou infantaria + aviação. Da aviação embarcada, resultou o avanço do paraquedismo; da infantaria + marinha desenvolveu-se a tropa anfíbia e assim sucessivamente. A secretária de um Presidente interliga muito mais informação do que um Ministro ou o Diretor de uma firma e, portanto, por deter mais dados, possa talvez, se souber usá-los, obter poder imensurável. A verdadeira pergunta, pois, há de ser a seguinte: a independência do Brasil se deu realmente no dia 7 de Setembro ou no dia 12 de Outubro, data da “Aclamação de D. Pedro”? Liga-se, doravante, a questão acima a outra de cunho mais heráldico: durante o Brasil Império (1º e 2º) houve uma ou duas Bandeiras e Armas Nacionais? Pensa-se que ao responder à segunda pergunta, ilumina-se magistralmente, como nunca, a primeira questão. Desde a vinda da Família Real portuguesa em 1808, o Brasil começou seu processo de independência do Reino de Portugal. A data da abertura dos portos do Brasil ao comércio direto com as nações amigas, em 28 de janeiro de 1808, em Carta-Régia assinada pelo Príncipe-Regente D. João, pode ser vista como o marco inicial nesse processo de independência. O segundo marco, importantíssimo, no processo, foi a elevação do Brasil a Reino Unido a Portugal e Algarves, com direito à bandeira e ao escudo, eliminando- se, pelo menos formalmente, o status colonial, devido à carta de lei de 13 de maio de 1816, assinada, já agora pelo rei D. João VI, e que, segundo um comentário de Varnhagen, (História Geral do Brasil, vol.V, pg. 140) depreende-se o seguinte:
  • 11. JB News – Informativo nr. 2.169 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 9 de setembro de 2016 Pág. 11/34 “Dando-lhe por armas a esfera armilar manuelina, com as quinas, armas que já encontramos no século anterior, v.g. em moedas da África portuguesa de 1770 (1/4 de macuta). Por carta de lei de 13 de Maio de 1816: I – Que o Reino do Brasil tenha por Armas huma Esféra Armillar de Ouro em campo azul. – II - Que o escudo Real Portuguez, inscrito na dita Esféra Armillar de Ouro em campo azul, com huma Corôa sobreposta, fique sendo de hoje em diante as Armas do Reino Unido de Portugal, e do Brasil, e Algarves, e das demais partes integrantes da Minha Monarquia. III – Que estas novas Armas sejão por conseguinte as que uniformemente se hajão de empregar em todos os Estandartes, Bandeiras, Sellos Reaes, e Cunhos de Moedas, assim em tudo mais, em que até agora se tenha feito uso das Armas precedentes”. Nem bem se passaram cinco anos da criação da bandeira e do escudo criado por D. João VI e, ainda em 1821, as Cortes Constituintes Portuguesas decretaram que o campo da Bandeira do Reino Unido fosse azul-e-branco, “por serem as cores do escudo de D. Henriques”. E mais, considerado aqui um acinte para os brasileiros, que dela se eliminasse a esfera armilar, como se a Bandeira Constituinte não representasse mais o Reino Unido ou dele fosse excluído o Reino do Brasil. A volta de D. João VI a Portugal em 3 de julho de 1821 precipitou os acontecimentos no Brasil. O ‘Fico’ em 9 de janeiro de 1822, um ato de rebeldia de D. Pedro em relação às Cortes opressoras de Lisboa e não a seu pai que era, também, virtual prisioneiro das mesmas, inclui-se no mesmo processo de independência. IV – A Heráldica Ilumina a História Em 7 de setembro, quando D. Pedro regressava de Santos, ao receber às Margens do Riacho do Ipiranga, os Correios da Corte, com as últimas notícias em relação à sua figura e ao Brasil - e com as cartas da princesa Leopoldina e de José Bonifácio -, irado, teria proferido o Grito que separava o Reino do Brasil do de Portugal. Ainda no dia 7 de setembro, D. Pedro foi aclamado no Teatro da Ópera de São Paulo, com três “Viva o Primeiro Rei do Brasil”. Retorna ao Rio de Janeiro na noite de 14 de setembro. O processo de independência havia galgado mais um degrau, mas ainda não estava completo, pois em todos os decretos, alvarás, provisões e demais diplomas governamentais até o dia 12 de outubro, quando aí sim é proclamado Imperador, inclui-se sempre a seguinte fórmula: “...o Reino do Brasil, de quem sou o Regente e Perpétuo Defensor...” ou ainda “com a rubrica de sua Alteza Real o Príncipe- Regente. Em 18 de setembro de 1822 exara-se o decreto que determina a adoção do Brasão de Armas e da Bandeira Nacional do novo Reino. Não se deve esquecer de
  • 12. JB News – Informativo nr. 2.169 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 9 de setembro de 2016 Pág. 12/34 que as Cortes tinham rebaixado o Reino do Brasil, pelo menos, na Bandeira da Constituinte. O Príncipe-Regente deveria instituir nova Bandeira, mas tudo sob a tutela de seu Augusto Pai. Uma Nação com Dois Reinos. A ruptura total só viria a acontecer em 12 de outubro. A heráldica esclarece esse processo gradativo de independência de maneira exemplar, como se pode observar pela sua íntegra: Havendo o Reino do Brasil, de quem sou Regente e Perpétuo Defensor, declarado sua Emancipação Política, entrando a occupar na Grande Família das Nações o lugar que justamente lhe compete como Nação Grande, Livre e Independente; sendo por isso indispensável que elle tenha hum Escudo Real D’Armas, que não só o distingão das Armas de Portugal e Algarves até agora reunidas, mas que sejão características deste rico e vasto continente; e Desejando Eu que se conservem as Armas que a este Reino forão dadas pelo Senhor Rei Dom João VI, Meo Augusto Pay, na Carta de Ley de 13 de Maio de 1816 e ao mesmo tempo Rememorar o primeiro Nome que lhe foi imposto no seu feliz Descobrimento e Honrar as dezenove Províncias comprehendidas entre os Grandes Rios, que são seus limites naturaes e lhe formão sua integridade que Eu Jurei sustentar: Hey por bem, e com o Parecer de Meo Conselho d’Estado, Determinar o seguinte: - Será d’ora em diante o Escudo deste Reino do Brasil, em campo verde huma esphera Armilar de ouro atravessada por uma Cruz da Ordem de Christo, sendo circulada a mesma Esphera de dezenove Estrelas de prata em uma orla azul; e firmada a Coroa Real Diamantina sobre o Escudo, cujos lados serão abraçados por dois ramos das plantas de Caffé e Tabaco, como Emblemas de sua riqueza comercial, representados na sua própria cor e ligados na sua parte inferior pelo Laço da Nação. A Bandeira Nacional será composta de hum paralellogramo verde e nelle inscripto hum quadrilátero rhomboidal côr de ouro, ficando no centro deste Escudo das Armas do Reino do Brasil. – José Bonifácio de Andrada e Silva, do Meo Conselho de Estado e do Conselho de Sua Magestade Fidelíssima o Senhor Rey Dom João Sexto e Meo Augusto Pay, e Meo Ministro e Secretário de Estados de Negócios do Reino e Estrangeiros, o tenham assim entendido e faça executar com os Despachos necessários. – Paço em 18 de setembro de 1822. – (ass.) Príncipe-Regente. – José Bonifácio de Andrada e Silva. (Col. De Leys do Brasil de 1822). Fica claro por este decreto que o Reino do Brasil não aceita o guante das Cortes Constitucionais de Lisboa, Possui agora uma Coroa Real Diamantina, tornando impossível a volta do Reino ao status de Colônia, o Príncipe-Regente governa em nome do Senhor Rey D. João VI que, dependendo da pressão nacional e popular poderá cortar os laços que o unem ao Seo Augusto Pay. Precisava, pois, cavalgar a pressão da maçonaria radical de Gonçalves Ledo sem esquecer o brocardo de Nabuco: “Não se faz a revolução sem os radicais, mas não se governa com eles”. Como já tinha sido eleito Arconte-Rei no Apostolado de José Bonifácio, trata-se agora de ser Grão-Mestre da Maçonaria do arraial do Ledo. É o que consegue, pois, antes do dia 12 de outubro, a 17ª Ata do Grande Oriente do Brasil diz ter ele tomado posse como Grão-Mestre. Deixa-se de apresentar a data, uma vez que os historiadores maçônicos e profanos não chegaram a um acordo sobre o calendário utilizado “pois todo mundo mexe naquela folhinha”. Qual a verdadeira
  • 13. JB News – Informativo nr. 2.169 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 9 de setembro de 2016 Pág. 13/34 data: 28 de setembro, 4 ou 7 de outubro? Deixa-se o esclarecimento para o futuro. Importa é que nenhuma ata após o 7 de setembro até a última (19ª) faz menção ao mesmo. Tal fato deixa os historiadores maçônicos atônitos, pois não souberam usar a heráldica para explicar os acontecimentos. No dia de seu natalício, D. Pedro foi aclamado Imperador com pompa e circunstância – o 12 de outubro de 1822 – data da verdadeira independência urbe et orbi. Exarou o seguinte decreto, publicado no dia seguinte: Hey por bem Ordenar que, da data deste para o futuro, se use nos ditos Tribunaes e mais Repartições Públicas geralmente do título de Magestade Imperial, quando no expediente dos Negócios se referem à minha Augusta Pessôa; que nas Provisões se principie pela formula seguinte: Dom Pedro, pela Graça de Deos e unanime acclamação dos povos, Imperador Constitucional e Defensor dos povos; Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo do Império do Brasil; Faço saber, etc. – E que nos Alvarás se use da seguinte: Eu, o Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo do Brasil; Faço saber, etc. Os ditos Tribunaes, Repartições e Autoridades constituídas, a quem pertencer a execução deste Meo Decreto Imperial, o tenhão assim entendido e fação executar. – Paço em 13 de outubro de 1822. (Ass.) O Imperador. José Bonifácio de Andrada e Silva. (Col. De Leys do Brasil de 1822). Agora sim, o ex-Príncipe-Regente assumira a sua condição de Imperador e cortara, definitivamente os laços que o amarravam a Seo Augusto Pay. Daí em diante, aclamado, apropria-se de todas as funções de estadista autônomo e independente. Não há de se esquecer do clima conturbado que a recém-nação estava vivendo: os mineiros irriquietos; as tropas de Ávilez e Madeira em pé-de- guerra, um ramo maçônico republicano à espreita de melhores dias; diversas províncias não tinham ainda respondido ao apelo imperial. Em suma, as lealdades ainda estavam divididas. Numa das cartas recebidas às margens do Riacho do Ipiranga no 7 de setembro, a princesa Leopoldina alertava: “(...) As notícias de Lisboa são péssimas: 14 batalhões vão embarcar nas três naus; mando-se imprimir suas cartas, e o povo lisbonense tem-se permitido toda a qualidade de expressões indignas contra sua pessoa; na Bahia entraram os 600 homens e duas ou três embarcações de guerra; e nossa traidora Esquadra ficou de boca aberta olhando para elas. Na cidade do Rio têm produzido estas notícias o maior alvoroço. – Os Ministros de Estado lhe escrevem esta carta aqui inclusa e assentou-se não mandar os navios para o Sul, porque o Lecor se desmascarou como Maroto, e era capaz de embarcar a tropa para Santa Catarina; a sua vinda depois decidirá se sempre quer mandá-los” (Varnhagen, pg. 212). Imagine-se o que se passava no coração e na mente de um jovem que acabara de completar 24 anos no dia de sua aclamação. Finalizando, para apagar o holofote heráldico, no dia 1 de dezembro, data de sua coroação como Imperador, D. Pedro assinou seu primeiro decreto substituíndo a Coroa Diamantina pela Coroa Imperial e estabelecendo a Bandeira que durou até a Proclamação da República: Havendo sido proclamado com a maior espontaneidade dos povos a Independência política do Brasil, e a sua elevação à cathegoria de Império pela minha solemne Acclamação, Sagração e Coroação, como seu Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo: Hei por bem Ordenar
  • 14. JB News – Informativo nr. 2.169 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 9 de setembro de 2016 Pág. 14/34 que a Corôa Real que se acha sobreposta no Escudo d’Armas, estabelecido pelo Meo Decreto de 18 de Setembro do corrente anno, seja substituída pela Corôa Imperial, que lhe compete, a fim de corresponder ao gráo sublime e glorioso em que se acha constituído este rico e vasto continente. – Paço, 1º de Dezembro de 1822, 1º da Independência e do Império. Ass.) – O Imperador. – José Bonifácio de Andrada e Silva. (Col. De Leys do Brasil de 1822). As duas bandeiras podem ser vistas nas figuras anexas: i) a Bandeira do Brasil Reino e ii) a Bandeira do Brasil Império. A primeira durou 35 dias, do 7 de setembro até 12 de outubro e a segunda de 12 de outubro de 1822 até o 15 de novembro de 1889, data da Proclamação da República, ou seja 67 anos. Esclarecidos esses pontos, passa-se a apontar as perplexidades dos historiadores maçônicos no tocante aos fatos apontados acima. Os profanos ficam para uma segunda oportunidade. V – A Perplexidade dos Historiadores Maçônicos Vários escritores e historiadores maçônicos, por não entenderem o relatado acima sobre a diferença entre o Brasil Reino e o Brasil Império, cometem as maiores barbaridades nas suas interpretações. Começa-se pelo mais furibundo historiador maçônico – A. Tenório d’Albuquerque. Apesar de já ter dado um grau 33 a Tiradentes antes da formação do Rito Escocês Antigo e Aceito, no seu opúsculo José Bonifácio – o Falso Patriarca, deita a seguinte verrina: “(...) Um fato há, de excepcional gravidade, praticado por José Bonifácio, como Ministro, a que ainda não vimos a menor referência por parte dos nossos historiadores, aprendizes ou Mestres. José Bonifácio escamoteou a nossa Independência. Ele a ocultou indevidamente aos países estrangeiros, talvez ainda com a ilusão – que ilusão! – de ver realizado o seu ideal de Reino Unido Portugal-Brasil” (Alburquerque, pg. 83). “(...) Em 4 de outubro de 1822, José Bonifácio ainda escrevia para o estrangeiro sem tratar D. Pedro I de Imperador!!! Tal fato ocorreu já um mês e meio depois da proclamação da Independência no Grande Oriente do Brasil e quase um mês depois do 7 de setembro! Insistimos em dizer: José Bonifácio era contrário à Independência do Brasil” (Albuquerque, pg. 87). No caso de Albuquerque não é bem perplexidade e sim incompetência historiográfica, pois seu fundamentalismo anti-José Bonifácio o leva a extrapolar o quadro da ciência histórica e ingressar na polêmica jornalística. Já os irmãos Ferreira – Manoel Rodrigues e Tito Lívio – introdutores dos malfadados conceitos de maçonaria azul e maçonaria vermelha, apesar de não serem apreciadores do Patriarca, pelo menos ficam perplexos com a incompreensão dos fatos vividos naquela época. A perplexidade começa com o Edital do Senado da Câmara do Rio do dia 21 de setembro de 1822, calcado no mesmo ofício que o mesmo Senado enviou ao de
  • 15. JB News – Informativo nr. 2.169 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 9 de setembro de 2016 Pág. 15/34 São Paulo no dia 17 de setembro. Tanto um como outro “também nada fala[m] sobre o ato do dia 7 de setembro em São Paulo, ignorando-o. Simplesmente diz que o Brasil estava dirigindo a grande obra da Independência. Nada mais” (Ferreira, pg. 239). Até D. Pedro recebe um puxão de orelhas dos irmãos Ferreira, fato inusitado, pelo menos na historiografia moderna: “No dia 22 de setembro de 1822, D. Pedro escreve a D. João VI: ‘Meu Pai e Senhor Tive a honra de receber de Vossa Magestade uma carta datada de 3 de agosto, na qual Vossa Magestade me repreende pelo meu modo de escrever e falar da facção luso-espanhola (se Vossa Magestade me permite, eu e meus irmãos brasileiros lamentamos muito e muito o estado de coação em que Vossa Magestade jáz sepultado); eu não tenho outro modo de escrever, e como o verso era para ser medido pelos infames deputados europeus e brasileiros do partido dessas despóticas Cortes executivas, legislativas e judiciárias, cumpria ser assim; e como eu agora, mais bem informado, sei que Vossa Magestade está positivamente preso...’ E continuava D. Pedro: “Embora se decrete a minha deserção, embora se cometam todos os atentados que em Clubes Carbonários forem forjados, a Causa Santa não retrogradará, e eu antes de morrer direi aos meus caros brasileiros: Vede o fim de quem se expôs pela Pátria, imitai-me”. E mais adiante continuava D. Pedro a chamar as Cortes de Lisboa de “facciosas, horrorosas, maquiavélicas, desorganizadoras, hediondas e pestíferas...” E terminava: “Peço a Vossa Magestade que mande apresentar esta às Cortes! às Cortes, que nunca foram gerais, e que são hoje em dia só de Lisboa, para que tenham com que se divirtam, e gastem ainda um par de moedas a esse tísico tesouro”. Dom Pedro se esquecia de que, tendo proclamado a Independência do Brasil, era chefe de uma Nação soberana e que, portanto, não podia mais enviar uma carta naqueles termos ao chefe de outra Nação, inclusive ao parlamento dessa outra Nação. Esqueceu-se D. Pedro de enviar um documento diplomático a D. João VI, comunicando a separação de ambos os Reinos” (idem, pg.241). O Senado da Câmara de São Paulo também não escapa à crítica dos irmãos Ferreira: “(...) Esta exigência sim, estava no ofício do dia 17 de setembro, dirigido pelo Senado da Câmara do Rio ao de São Paulo. Ressaltemos pois, a ingenuidade daquele Senado da Câmara de São Paulo, ainda expressando as tradições monarquistas de São Paulo, ao lamentar o estado de prisão em que se achava D. João VI em Lisboa (...)” (idem, pg. 249). As suas perplexidades também se voltam em direção à maçonaria: “(...) Na ata (do GOB) desse dia 7 de outubro, nada há também sobre o Grito do Ipiranga. Não foi feita menor referência à proclamação da Independência, feita por D. Pedro em São Paulo, exatamente um mês antes. Mais uma vez, evidencia-se que a Maçonaria ‘Vermelha’ ignorou o brado de ‘Independência ou Morte’, nome de uma ‘palestra’ do Apostolado ‘Azul’. (...) Na peça oratória, o Brigadeiro Alves Branco também não faz alusão ao Grito do Ipiranga” (idem, pg. 254).
  • 16. JB News – Informativo nr. 2.169 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 9 de setembro de 2016 Pág. 16/34 VI - Conclusão O Sete de Setembro somente começou a ser feriado nacional oficial a partir do Decreto nº 1285 de 30 de novembro de 1853 quando se inicia o processo de montagem do imaginário coletivo sobre a independência num país tão pobre de ícones cívicos, tanto monárquicos quanto republicanos. Espera-se que essa contribuição da heráldica para a história possa esclarecer alguns pontos que causaram e ainda causam confusão, até os dias de hoje. Os maçons do GOB possuem um acervo inestimável de documentos históricos que exigem a sua exegese para esclarecer vários pontos, ainda obscuros, sobre a nossa independência. Está surgindo uma nova geração de maçons historiadores que poderão receber a tocha sagrada de Nicholas Aslan, Kurt Prober, José Castellani e tantos outros que engrandecem as pesquisas históricas maçônicas no Brasil contemporâneo. O momento é o de desmistificar alguns traços impingidos como história na mente dos maçons, procurando extrair os fatos das lendas apresentadas como verdades históricas. Este artigo insere-se nesse movimento e espera-se que tenha auxiliado a esclarecer um pedaço da controversa história da Independência do Brasil. Que outros venham a aprofundar, mais e mais, o nosso profundo acervo cultural. Basta de tomar partido entre José Bonifácio e José Gonçalves Ledo como se estivessem numa rinha de galos. Ambos deram a sua contribuição ao Brasil e à Maçonaria. Não eram anjos nem demônios, eram simplesmente homens lutando por aquilo em que acreditavam piamente. Basta de tribunais da Santa Inquisição, seja na história do Brasil ou universal, buscando julgar, muitas vezes sem muita base, como se viu acima, lançando anátemas contra pessoas ou instituições. Trata-se de ajudar os maçons não- historiadores a compreender e encaixar os nossos Pais Fundadores no seu momento histórico. A sorte está lançada, que venha a nova geração que possa destravar o Brasil. BIBLIOGRAFIA ALBUQUERQUE, A. Tenório d’, José Bonifácio – O Falso Patriarca, Ed. Aurora, Rio de Janeiro, s/d. BHERING, Mário (org.), Annaes da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, vol. XLIII-IV, Officinas Graphicas da Biblioteca Nacional, Rio de Janeiro, 1931. BRANCO, Barão do Rio, Efemérides Brasileiras, Edição fac-similar da Gráfica do Senado Federal, Brasiília, 1999. CARVALHO, William D. A. de, Jean Théophile Desaguliers (1683-1744), in Minerva Maçônica - Revista de Cultura do GOB, Ano II, Nº 6, Fev/Mar/Abr 1999. CASTELLANI, José, História do Grande Oriente do Brasil, Ed. do GOB, Brasília, 1993. CASTELLANI, José, Os Maçons e a Independência do Brasil, Ed. Trolha, Londrina, 1993. COLEÇÃO LEYS DO BRASIL DE 1822, Imprensa Nacional. EDITORIA DE PESQUISA, Independência e Bandeiras – A Verdade sobre duas Questões Controversas, Egrégora [jornal maçônico], Ano III, nº 9, Brasília, Jun/Ago 1995 FAORO, Raymundo, Os Donos do Poder – Formação do Patronado Político Brasileiro, Ed. Globo, Rio de Janeiro, 1958. FERREIRA, Manoel Rodrigues e Tito Lívio, A Maçonaria na Independência Brasileira, vol. II, Gráfica Biblos Ltda – Editora, São Paulo, 1972. HOLANDA, Sérgio Buarque de (org.), O Brasil Monárquico – O Processo de Emancipação, vol.III, tomo II, Difusão Européia do Livro, São Paulo, 1965.
  • 17. JB News – Informativo nr. 2.169 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 9 de setembro de 2016 Pág. 17/34 CH’AN, Isa, Achegas para a História da Maçonaria no Brasil – 1ª Parte Maçonaria Heróica, ed. do autor, São Paulo, 1968. CH’AN, Isa, Achegas para a História da Maçonaria no Brasil – 2ª Parte - Maçonaria Política - 1823 até 1898, ed. do autor, São Paulo, 1969. LUSTOSA, Izabel, Insultos Impressos – A Guerra dos Jornalistas na Independência 1821- 1823, Companhia das Letras, São Paulo, 2000. LUZ, Milton, A História dos Símbolos Nacionais, Gráfica do Senado da República, Brasília, 1999. MÉLO, Mário Carneiro do Rego, A Maçonaria e a Revolução Republicana de 1817, Imp. Nery da Fonseca, Recife, 1912. MENEZES, Manuel Joaquim, Exposição Histórica da Maçonaria no Brasil, particularmente na Província do Rio de Janeiro, em relação com a Independência e a Integridade do Império, Empresa Nacional do Diário, Rio de Janeiro, 1857 (livro raríssimo, o Barão queixava-se de não conhecê-lo). OLIVEIRA, Joel Guimarães de, Maçonaria e Independência – Um Estudo das Atas do Grande Oriente, mimeo., Brasília, s/d. RIBEIRO, João, História do Brasil, Livraria Francisco Alves, Rio de Janeiro, 1964. SEGURO, Visconde de Porto, História Geral do Brasil, 5 vols., Cia. Melhoramentos de S. Paulo, São Paulo, s/d. STOLPER, E.E., The Initiation of the Duke of Lorraine, AQC 95, London, 1982, pg. 170. VARNHAGEN, Francisco Adolfo de, História da Independência do Brasil, MEC/INL, Brasília, 1972. ANEXO I ANEXO II
  • 18. JB News – Informativo nr. 2.169 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 9 de setembro de 2016 Pág. 18/34 Ir Flávio Luis Schlatter - MM da Loja Acácia Riosulense nr. 95 (GLSC) Rio do Sul – SC – 23.07.2014 Orientador - Ir Jorge Luiz Leal Os Mistérios Antigos – Egito e os Mistérios Egípcios País situado a nordeste da África e banhado pelo rio Nilo, com uma população de pouco mais de 84 milhões de habitantes, e uma área de 1.000.000 km2, composto por uma população de 98% de Árabes egípcios, 1% Árabes beduínos e 1% Núbios, sua capital é Cairo. Egito é o 15ª mais populoso do mundo. A população está concentrada, sobretudo, ás margens do rio Nilo, praticamente a única área não desértica do país. Cerca de metade da população egípcia vive nos centros urbanos, em especial no Cairo, Alexandria e nas outras grandes cidades do delta do Nilo, de maior densidade demográfica. O País possui uma das histórias mais longas entre todos os estados modernos, tendo sido continuamente habitado desde o 10º milênio a.C. Sua antiga civilização foi responsável pela construção de alguns dos monumentos mais famosos da humanidade, como as pirâmides de Gizé e a Grande Esfinge, e suas Ruínas Antigas, tendo sido também uma das mais poderosas de seu tempo e uma das primeiras seis civilizações a surgir de forma independente no mundo. O rico legado cultural do Egito, bem como suas atrações, como o Mar vermelho e os sítios arqueológicos, fizeram do turismo a parte vital da economia, empregando cerca de 12% da força de trabalho no país. A economia é diversificada, com setores de turismo, agricultura, indústria e serviços. Poucas civilizações antigas sobrepujam a egípcia em importância para o mundo moderno. Da terra dos faraós veio o germe e o estimulo de numerosas conquistas intelectuais dos tempos posteriores. A filosofia, a aritmética, a geometria, a astronomia, a escrita e a literatura tiveram seu marco inicial nessa época. Herança Egipcia na Maçonaria Em relação à Maçonaria, há autores que defendem sua origem egípcia, dizendo que as práticas hebraicas, hoje presentes em alguns ritos Maçônicos, foram transmitidas aos hebreus por Moisés, que teria sido iniciado nos Mistérios Egípcios. Foi a partir do sec.XVIII que os símbolos alusivos às antigas civilizações foram sendo introduzidos podendo ser citado: I-Colunas B e J: Embora baseadas naquelas existentes no templo de Jerusalém, são egípcias, com as duas plantas sagradas do Egito antigo, folhas de Papiro e flores de Lótus. II - Abóbada Estrelada: tem origem na arte templária do Antigo Egito. III-A Lenda de Osíris: também de ser considerado como a precursora da lenda do artífice Hiram Abif, ensinada no 3º Grau Maçônico 4 – Os Mistérios Antigos – Egito e os Mistérios Egípcios Flávio Luis Schlatter
  • 19. JB News – Informativo nr. 2.169 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 9 de setembro de 2016 Pág. 19/34 Mistérios Egipcios O Egito foi sempre considerado como o berço dos Mistérios. Foi lá que se introduziram as primeiras formalidades relacionadas á iniciação. Foi lá que a verdade foi velada pela primeira vez sob a forma de alegoria, e também assim, sob esta e outras formas, os primeiros dogmas da religião. Do Egito esse sistema de símbolos foi disseminado pela Grécia e Roma, bem como por outros países da Europa e Ásia, dando origem, através de muitos outros passos intermediários, á associação secreta que é atualmente representada pela Maçonaria Universal. Dos antigos mistérios egípcios, o que mais influenciou toda a sociedade inciaticas posteriores foi sem dúvida o de Osíris. Outrora, o iniciado nos mistérios de Osíris aprendia que, além da existência da forças misteriosas que eram reveladas aos aprendizes, havia a possibilidade, para o homem, de viver uma vida diferente da física. Ensinava lhe que a entrada e a saída da existência terrestre são guardadas pelo terrível mistério da morte; e, para exprimir simbolicamente este mistério, o iniciado era envolvido em faixas e colocado em um ataúde, onde havia cânticos fúnebres que se elevavam em sua honra; depois dessa cerimônia triste, o iniciado renascia. Uma nova luz lhe era, então, revelada e seu cérebro, fortalecido pela vitoria sobre os terrores da morte, se abria a compreensão de idéias mais elevadas, de devotamentos mais puros e mais fraternais. Quando se trata dos mistérios egípcios é importante ressaltar a importância das pirâmides. Sobre a necrópole de Giseh, onde além das três grandes pirâmides – kheops, képhren e Mikerinos – encontra-se a grande Esfinge de Giseh.Teriam sido construídas para uma simples tumba de faraós? Ou, como querem os seguidores da Doutrina Secreta, quando dizem que “a pirâmide é o verdadeiro templo dos Mistérios, uma estrutura construída para abrigar as verdades sagradas que são o fundamento positivo de todas as artes e ciências. No que se relaciona com o Templo de Salomão, a descrição que se tem é que o edifício sagrado, construído em Jerusalém, mostra uma perfeita identidade com o interior da Grande Pirâmide, o que tem levado a que seja classificada esta como o mais antigo Templo Maçônico, dentre os que a humanidade conhece. Ir.: Flávio Luis Schlatter______________________________________ Orientador: Ir.: Jorge Luiz Leal___________________________________________ Comissão de Cultura, Liturgia e Ritualística: Ir.: Daniel Pinheiro de Souza___________________________ Ir.: Dalton Eduardo Medeiros___________________________ Ir.: Marnio Rodrigo Rubick_____________________________ Ir.: Fulvio Borges Filho________________________________ Ir.: Valdecir Pamplona Junior___________________________ Bibliografia: -Do meio-dia à Meia-noite, Giradi,João Ivo, Nova Letra gráfica e Editora, 2008. -Os Mistérios Antigos – Volume I - Mestre-Maçom, Grande Loja de Santa Catarina, 2004. -Simbolismo dos números na Maçonaria, Boanerges B. Castro, livraria Maçônica Paulo Fuchs, 2002.
  • 20. JB News – Informativo nr. 2.169 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 9 de setembro de 2016 Pág. 20/34 Irmão José Anselmo Cícero de Sá (33º. REAA) VM da Loja Estrela da Distinção Maçônica Brasil nr. 953 (GOB/GOERJ) Academia de Artes, Ciências e Letras do Estado do Rio de Janeiro Cadeira nr. 29 - Patrono: Quintino Bocaiuva – De seu livro: Tempo de Estudo Maçônico - Volume 4. AS CATEGORIAS DO “IDEAL MORAL” Segundo Aristóteles, como Categorias compreende-se a classificação das idéias universais em dez gêneros supremos. No Kantismo as categorias são conceitos puros, uma forma de entendimento. Já não é uma classe das idéias em si, como pensavam os filósofos gregos, e sim conceito determinado logicamente por um estudo analítico do juízo. Uma síntese deste tema As Categorias do Ideal Formal, torna-se difícil por ser um tema vasto e complexo, em virtude do seu conteúdo apresentar, talvez, uma coisa mais do que a ciência, a arte ou a religião. Para Immanuel Kant, no conhecimento moral ou na “Razão Prática”, o homem encontra, como verdadeiros, princípios que orientam sua conduta, resultando de sua não aplicação a conduta moral. Sobre o homem e não sobre a coisa versa a moralidade. Boa ou má, em rigor, somente se pode levar em consideração a conduta do homem. Se for um fato a existência da moralidade na vontade humana, o querer moral se apresenta sempre sob uma forma absoluta, sem condições. E daí o formalismo e a autonomia da concepção Kantiana da Ética onde somente a forma do querer e não seu conteúdo constitui a moralidade nas ações humanas. A Ética superando a ciência teorética, também serve para qualificar o progresso humano através da História. Assim sendo, a “Razão Pura” fica subordinada à “Razão Prática”, na qual o ato moral é ato de vontade, porém um ato de vontade que se faz acompanhar sempre por um dever ou obrigação. O campo da Ética é a determinação desse dever ou obrigação. O Kantismo, fecundo no campo da Ética, afirma que o dever moral se origina da vontade; afirma ainda que o querer, ao ser determinado pelo objeto, se converte em egoísmo. O dever, que converte em moral o ato humano, é exigência do objeto valioso ao se tornar objeto do querer humano. 5 – As Categorias do “Ideal Moral” Cícero de Sá
  • 21. JB News – Informativo nr. 2.169 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 9 de setembro de 2016 Pág. 21/34 O objeto muitas vezes valioso em si, nem sempre é um prazer. O dever, que converte em moral o ato humano, é exigência do objeto valioso ao se tornar objeto do querer humano. É o valor do objeto da Ética que impulsiona a preferência, e essa exigência de preferência constitui o dever moral. Os valores éticos objetivos não se apresentam no mesmo grau, não apresentam todos a qualidade de exigência, estão colocados numa escala onde cada grupo tem por sua vez graus que variam entre pólos extremos: o positivo e o negativo. É esta a “axiologia formal” de Max Sheler. O dever-ser, este fundamento último do dever objetivo, característico dos valores éticos tem origem na vontade de Deus. Isto explica o “ético” em última relação com o objetivo humano. Este, essencialmente destinado ao cumprimento do dever-ser somente na realização deste destino, se completa e se aperfeiçoa. Organicamente considerada, a vida humana é sempre para um fim, e este fim, independentemente do céu Cristão, é uma meta que se consegue unicamente pela exigência moral e espiritual. Isto posto, podemos deduzir que a progressão para a realização desta meta está nas mãos do ser humano através dos seu livre arbítrio nas realizações das boas normas de condutas. Quanto mais próximo do fim a que se destina, mais próximo estará o homem do ideal moral. O IDEAL MORAL seria em síntese, um valor supremo interpretado diferentemente segundo as várias posições filosóficas. Assim teremos: a) Para o Eudemonismo este valor supremo seria a Liberdade; b) Para o Estoicismo o valor supremo seria a Virtude; c) Para o Cristianismo o valor supremo seria a Caridade. Já para a filosofia política este valor supremo seria: a) Para o Liberalismo a Liberdade; b) Para a Democracia a Igualdade; c) Para o Socialismo o Bem Comum.
  • 22. JB News – Informativo nr. 2.169 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 9 de setembro de 2016 Pág. 22/34 Este Bloco é produzido pelo Ir. Pedro Juk, e apresentado às segundas, quartas e sextas-f eiras. Dúvidas no ritual de companheiro Em 06/07/2016 o Respeitável Irmão Norbert Adolf Heinze, Loja Cavaleiros da Paz, 154, REAA, Grande Oriente do Paraná (COMAB), Oriente de Curitiba, se referindo a um trecho do Ritual de Companheiro, formula a seguinte questão: Venho acompanhando com muito interesse suas colocações no boletim JB News. Tive a oportunidade de assisti-lo no último SEMAC no GOP em Curitiba, em 2015. Tenho uma dúvida (entre várias), que até o momento, não me convenci das respostas recebidas: No Ritual de Comp, na Sessão Magna de Elevação: “O Delta, que vedes tão resplandecente de luz vos oferece duas grandes verdades e duas ideias sublimes. -” Quais as duas grandes verdades? Quais as duas ideias sublimes? Texto – (...) O Delta que vedes tão resplandecente de luz vos oferece duas grandes verdades e duas ideias sublimes. – Vedes a representação de Deus, que é a fonte de todos os conhecimentos humanos: ele se explica, simbolicamente, pela Geometria. Essa ciência tem por base essencial, o estudo aprofundado das aplicações infinitas do triângulo sobre o seu verdadeiro emblema. Todas essas verdades gradualmente se desenvolverão aos vossos olhos à medida dos progressos que fizerdes em nossa Subl Ord. Considerações: Sob o ponto de vista maçônico, a definição mais conhecida por “Verdade” é aquela que a determina como a expressão fiel de tudo aquilo que é; que foi e que será; respeitando as Leis da transformação e da renovação. É a tradução da coisa verdadeira ou certa, embora não se possa considera-la como patrimônio exclusivo do filósofo, porém como convicções e pontos de vista daqueles que a definem. Assim, o que é verdadeiro para alguns, pode não ser para outros. No que concerne ao Delta na Maçonaria, o termo “Verdade” se define como a representação de Deus, seja de concepção teísta ou deísta. Assim uma grande Verdade na Maçonaria é, nesse caso, a propriedade geométrica do Triângulo Equilátero como ideia e alegoria da divindade. Em primeira análise a figura do Delta 6 – Perguntas & Respostas Pedro Juk
  • 23. JB News – Informativo nr. 2.169 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 9 de setembro de 2016 Pág. 23/34 simboliza os ternários (primeira figura geométrica plana) ou as tríades divinas, cujos conceitos têm sido comuns às antigas civilizações, bem como também à maioria das religiões. A particularidade do Delta como figura neutra pela igualdade dos seus lados representa o perfeito equilíbrio entre os aspectos da divindade, pois quando ele tem o ápice voltado para cima, simboliza as qualidades espirituais e, quando com o ápice voltado para baixo, as qualidades materiais – em tese é a integração do espírito e da matéria. Na Maçonaria a compreensão do Delta o faz ser um dos principais símbolos, sendo chamado de Radiante, ou Luminoso como atributo da Luz e a divindade. Assim ele se localiza no Oriente, ao alto e centro do Retábulo como figura distinta e visível a todos, podendo ter ao centro a figura de um olho esquerdo (concepção deísta) ou as letras do Tetragrama hebraico (concepção teísta) que sugere o nome de Deus (Iôd, Hé, Vav, Hé), ou ainda só a primeira letra (Iôd). Em síntese essa verdade traduz a presença de Deus e a sua qualificação conforme o credo de cada um. Em tese, segundo o que menciona o Ritual, essa é a primeira “Verdade” – entender a presença de Deus ao seu modo e respeitando as convicções alheias. Assim, o Delta Radiante como representação de Deus oferece outra grande “Verdade” que é aquela relativa aos atributos do Criador como a fonte do saber humano. Nessa óptica, Deus é o Ser superior aos homens e aos espíritos. Para a filosofia religiosa monoteísta Deus é o princípio único e supremo do Universo. É o fundamento de todas as existências, atividades e valores. Para a Maçonaria, cujos ritos são em sua maioria esmagadora de concepção teísta e deísta, sem conotação de ser uma religião, porém de existência religiosa, cultua a Deus e a Ele invoca sua proteção e auxílio para os trabalhos maçônicos. Assim, Deus para os maçons, independente da religião de cada um, de modo conciliatório, é o Grande Arquiteto do Universo, porque Ele construiu o Universo e tudo o que nele contém. Essa então é a outra “grande Verdade”. A primeira é o Delta que representa o Arquiteto Criador, enquanto que a segunda é o que Ele (o Criador) representa para o maçom. No que diz respeito aos ideais sublimes (não deve ser a ideia, a imagem) como síntese de tudo que aspiramos e de perfeição que concebemos, o primeiro ideal é representado pela Geometria e sua aplicação. Considerada como símbolo maçônico do construtor, a Geometria, ou a Quinta Ciência, de cujos atributos o maçom se faz dela valer para edificar a Obra perfeita e duradoura, tem sido um ideal (objetivo) que está presente desde os catecismos antigos da Maçonaria inglesa, onde se lê: “Por que vos fizeste receber como Companheiro Maçom?” – “Pela letra G.” – “O que significa essa letra?” – “Geometria, ou a Quinta Ciência”. A Geometria, como ciência, foi criada pelos egípcios com objetivo de medir as terras férteis do Delta do Rio Nilo. Os filósofos gregos, observando a beleza e a precisão dos seus princípios, mais tarde levariam a arte da Geometria à Grécia lhe dando um conceito filosófico da Ordem, Harmonia e Equilíbrio do Universo, concepção essa relacionada ao Grande Geômetra do Universo. É nesse sentido que o Companheiro busca os ideais sublimes de aplicar a Quinta Ciência (Geometria) na Arte de Construir, cujo mérito está na ação e no trabalho. Em síntese é o ideal de Elevar a Obra pelo método da Geometria e ao seu final contemplá-la na certeza de ter aplicado suas atitudes durante a vida de acordo com as exigências da Arte - que seus exemplos permaneçam imortais para sempre na mente dos pósteros. Verdade, Geometria e Criatura se geminam no resumo da vida, já que todos são produtos do Criador. Concluindo, as “grandes Verdades” estão para o Companheiro na percepção da representatividade do Delta e os seus atributos, pois deles dependem os sublimes ideais. Primeiro o de aplicar a Geometria na elevação da Obra da Vida (ao meio-dia); segundo, o de deixa-la como exemplo aos pósteros, pois eis que irremediavelmente se aproximará o tempo em que ele dirá: “essa idade não me agrada” (meia-noite). T.F.A. – PEDRO JUK – jukirm@hotmail.com – Set/2016
  • 24. JB News – Informativo nr. 2.169 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 9 de setembro de 2016 Pág. 24/34 (as letras em vermelho significam que a Loja completou ou está completando aniversário) GLSC - http://www.mrglsc.org.br GOSC https://www.gosc.org.br Data Nome da Loja Oriente 01.09.1952 Fraternidade Blumenauense nr. 06 Blumenau 05.09.1996 Fraternidade Chapecó nr. 63 Chapecó 08.09.1982 Sentinela do Sul nr. 29 Tubarão 17.09.1986 Universo nr. 43 Florianópolis 17.09.1993 Universo II – nr. 57 Florianópolis 17.09.2000 Universo III nr. 77 Florianópolis 20.09.1991 Acácia da Arte Real nr. 50 Florianópolis 22.09.1982 Fraternidade Josefense nr. 30 São José 25.09.1978 Harmonia e Fraternidade nr. 22 Joinville 27.09.2000 Colunas da Fraternidade nr. 78 Blumenau Data Nome da Loja Oriente 03/09/1993 Treue Freundschaft Florianópolis 09/09/1969 Liberdade E Justiça Canoinhas 09/09/1991 Cavaleiros Da Luz Blumenau 16/09/2003 Ordem E Fraternidade Florianópolis 18/09/2009 Colunas Do Oriente Tijucas 20/09/1948 Luiz Balster Caçador 20/09/2008 Acácia Da Serra Rio Negrinho 25/09/2002 Fraternidade Tresbarrense Três Barras 27/09/2010 João Marcolino Costa Sto. Amaro da Imperatriz 28/09/1993 Colunas da Fraternidade Balneário Camboriú 30/09/2010 Triângulo Equilíbrio e Consciência Mafra 7 – Destaques (Resenha Final) Lojas Aniversariantes de Santa Catarina Mês de setembro
  • 25. JB News – Informativo nr. 2.169 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 9 de setembro de 2016 Pág. 25/34 GOB/SC – http://www.gob-sc.org.br/gobsc Data Loja Oriente 01.09.64 Harmonia e Trabalho - 2816 Florianópolis 03.09.05 Retidão e Cultura - 3751 Florianópolis 08.09.04 Cruzeiro do Sul - 3631 Florianópolis 09.09.10 Reg. Guabirubense - 4100 Brusque 10.09.96 Reg. Lagunense - 2984 Laguna 11.09.10 Cruz e Sousa de Estudos e Pesq. do Rito de York Florianópolis 12.09.23 Paz e Amor V - 0998 São Francisco do Sul 12.09.97 Otávio Rosa 3184 São Pedro de Alcântara 15.09.94 Herbert Jurk - 2818 Rio dos Cedros 18.09.10 Frat. Guabirubense - 4116 Brusque 19.09.08 Cavaleiros Templários - 3968 Fraiburgo 22.09.09 Acácia De Itapoá-4044 Itapoá 30.09.93 União Catarinense - 2764 Florianópolis Pensamentos Puros “Torne o seu pensamento muito, muito puro e positivo. Para si e para todos. Não apenas para alguns, mas para todos. Se você aprender a criar pensamentos puros você não terá doença mental ou física. Nada vai faltar em sua vida. Nós não podemos receber bênçãos pedindo por elas, mas ao ter bons votos para os outros. Quando nos esforçamos com um coração verdadeiro recebemos as bênçãos de Deus e dos outros.” José Aparecido dos Santos TIM: 044-9846-3552 E-mail: aparecido14@gmail.com Visite nosso site: www.ourolux.com.br "Tudo o que somos é o resultado dos nossos pensamentos".
  • 26. JB News – Informativo nr. 2.169 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 9 de setembro de 2016 Pág. 26/34 O 7 de Setembro em Feira de Santana (Ir Edward dos Santos) - Hoje dia 07 de Setembro de 2016, estamos comemorando os 194 Anos da nossa Independência do Brasil, que foi proclamado por D. Pedro I, em 07-09- 1822. Para os estudiosos maçons, este fato aconteceu em 20 de Agosto de 1822. A Maçonaria de Feira de Santana-BA, não desfilou nesta data, mas foi realizado uma bela comemoração com o hasteamento das Bandeiras do Brasil, Bahia, Feira de Santana e da Maçonaria na Praça do Monumento Maçônico, com a presença de um bom números de Irmãos, DeMolay, familiares e com a presença da Banda Militar de Feira de Santana, tendo como maestro o Tenente (PM) nosso Ir.´. Afrânio Soares Santana. Marcando assim a nossa contribuição, para o engrandecimento e fortalecimento da Maçonaria no Brasil, Bahia e Feira de Santana. Hoje dia 07 de Setembro de 2016, estamos comemorando os 194 Anos da nossa Independência do Brasil, que foi proclamado por D. Pedro I, em 07-09-1822. Para os estudiosos maçons, este fato aconteceu em 20 de Agosto de 1822. A Maçonaria de Feira de Santana-BA, não desfilou nesta data, mas foi realizado uma bela comemoração com o hasteamento das Bandeiras do Brasil, Bahia, Feira de Santana e da Maçonaria na Praça do Monumento Maçônico, com a presença de um bom números de Irmãos, DeMolay, familiares e com a presença da Banda Militar de Feira de Santana, tendo como maestro o Tenente (PM) nosso Ir.´. Afrânio Soares Santana. Marcando assim a nossa contribuição, para o engrandecimento e fortalecimento da Maçonaria no Brasil, Bahia e Feira de Santana.
  • 27. JB News – Informativo nr. 2.169 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 9 de setembro de 2016 Pág. 27/34 Origem das Pirâmides no Egito (do correspondente Ir. Borbinha) - Sessão comemorativa aos 198 anos da independência do Brasil, com palestra do irmão Amir El Haje abordando a “Origem das Pirâmides no Egito”. Lojas anfitriãs da sessão conjunta: Sol do oriente-68 Camboriú - VM ir Sadi kokht que dirigiu os trabalhos Colunas do oriente-124 Tijucas - VM ir Luis áureo Colunas da fraternidade-54 Balneário Camboriú- VM ir Olivério Pedroso Pedra cintilante-60 Itapema - VM ir Paulo branco. Diversas autoridades do GOSC com 3 delegados, 4 secretários e a presença do patriarca do Rito Adonhiramita no Brasil Ir Edson Ortiga. Templo com 72 irmãos e 23 cunhadas, sobrinhos e sobrinhas. Um brilho especial com os meninos e meninas da ordem DeMolay e filhas de Jó. Acompanhe os demais registros no link a seguir: https://get.google.com/albumarchive/103634428674850958508/album/AF1QipNebPjSR_ypP BmiqESMaID05vr7ZPsR5siPlVnj?source=pwa&authKey=CIrk4piJ0pCjFw
  • 28. JB News – Informativo nr. 2.169 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 9 de setembro de 2016 Pág. 28/34 XXIII Encontro de Estudos E Pesquisas maçônicas Florianópolis(SC), 14 e 15 de outubro de 2016 Caros Irmãos. O XXIII Encontro de Estudos e Pesquisas Maçônicas, que será realizado no Hotel Castelmar, em Florianópolis nos dias 14 e 15 de outubro próximo, pelo Departamento de Membros Correspondentes, da Loja Maçônica Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas, Oriente de Juiz de Fora, MG, tem o apoio do Grande Oriente de Santa Catarina, do Grande Oriente de Minas Gerais e da MasonWeb (Sistemas Gestores para o Universo Maçônico). Enviamos o Folder do Encontro com as informações para os Irmãos relacionados em nossos arquivos. Caso o Irmão queria recebê-lo novamente, por favor nos comunique que providenciaremos o envio. Chamamos sua atenção três pontos importantes. O primeiro ponto, em relação ao Hotel Castelmar, cujas reservas com preços promocionais estão garantidas apenas até o dia primeiro de setembro do corrente ano. O segundo ponto, em relação ao prazo para envio dos trabalhos, dia 26 de setembro. O terceiro ponto é relativo à inscrição que, quando efetuada, deve ter o comprovante de depósito enviado para meu e-mail (miguel.simao.neto@uol.com.br). Os valores de inscrição constam no Folder. Fraternalmente, Miguel Simão Neto Coordenador
  • 29. JB News – Informativo nr. 2.169 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 9 de setembro de 2016 Pág. 29/34 Clique aqui e faça sua Inscrição
  • 30. JB News – Informativo nr. 2.169 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 9 de setembro de 2016 Pág. 30/34
  • 31. JB News – Informativo nr. 2.169 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 9 de setembro de 2016 Pág. 31/34 Ir Marcelo Angelo de Macedo, 33∴ MI da Loja Razão e Lealdade nº 21 Or de Cuiabá/MT, GOEMT-COMAB-CMI Tel: (65) 3052-6721 divulga diariamente no JB News o Breviário Maçônico, Obra de autoria do saudoso IrRIZZARDO DA CAMINO, cuja referência bibliográfica é: Camino, Rizzardo da, 1918-2007 - Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014 - ISBN 978-85.370.0292-6) Ordem Maçônica Para o dia 9 de setembro Termo usado na França quando do surgimento da Maçonaria como instituição e seguindo o exemplo das demais ordens de cavalaria existentes entre a aristocracia. A Maçonaria recebeu o nome de “Ordem dos Maçons” e, mais tarde “Ordem Maçônica”, também denominada de Arte Real. O vocábulo, que é singular e feminino, forma inúmeros outros, como por exemplo: “desordem”, “desordeiro”, “ordeiro”, “ordenança”, “ordinário”, etc. A ordem maçônica significa uma Maçonaria organizada, em todos os sentidos. A ordem maçônica é uma só; não se confunde com obediência maçônica, que diz respeito à autonomia de grupos maçônicos. Na Maçonaria, tudo é “ordenado”, ou seja, disposto e previsto, mercê de sua longa trajetória histórica. Dentro de uma ordem, portanto, o maçom deve acompanhar o que é organizado, previsto e estabelecido, submisso, tolerante e paciente. O maçom executa os trabalhos em Loja, obedecendo o cronograma ritualístico. Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 270.
  • 32. JB News – Informativo nr. 2.169 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 9 de setembro de 2016 Pág. 32/34 1 – Equinox: equinox.pps 2 – A Rota dos Faraós: LA RUTA DE LOS FARAONES DESDE TANIS A TEBAS.pps 3 – MadeiraPortugal: madeiraportugal.pps 4 – San Francisco: San Francisco USA.pps 5 – Ping-Pong: PING_PONG.MP4 6 - O hino brasileiro no piano de Eudóxia de Barros... 7 – Filme do dia: (Independência ou Morte) Sinopse: Veja o sonho de Tiradentes e de tantos outros brasileiros, que derramaram sangue pela Independência do Brasil, realizado pelas mãos de Dom Pedro I. Veja emoção, coragem, aventura, drama e amor na maior história brasileira jamais filmada. Uma obra-prima às margens plácidas do Ipiranga e no país do salve, salve. Onde, as vezes, as coisas só se conseguem no grito. Descubra a imperiosa participação de Tarcisio Meira, como Dom Pedro I, e de Glória Menezes como a Marquesa de Santos. Numa produção também heróica de Oswaldo Massaini, com uma direção firme e competente de Carlos Coimbra. Independência ou Morte. Uma história que virou filme, ou um filme que fez. https://www.youtube.com/watch?v=cRuCgVOi3wo
  • 33. JB News – Informativo nr. 2.169 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 9 de setembro de 2016 Pág. 33/34 O Irmão Adilson Zotovici, adilsonzotovici@gmail.com TEMPO CERTO Tudo tem seu tempo certo ! Seu início, meio e fim Às vezes pode estar perto Outras vezes distante enfim ! Fica claro outrossim Que impaciência é tormento Tornando o curso ruim Trazendo, breve, lamento ! Se houver merecimento A oportunidade aflora Num propício momento Com razão, em certa hora ! Adilson Zotovici ARLS Chequer Nassif-169
  • 34. JB News – Informativo nr. 2.169 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 9 de setembro de 2016 Pág. 34/34