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JB NEWS
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Editoria: Ir Jeronimo Borges
Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro
Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário
Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário
Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente
Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente
Academia Catarinense Maçônica de Letras
Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte
O JB News saúda os Irmãos leitores de Volta Redonda – RJ (A Cidade do Aço)
Saudações, Prezado Irmão!
Índice do JB News nr. 2.223 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 1º de novembro de 2016
Bloco 1-Almanaque
Bloco 2-IrManoel Miguel – O que é Maçonaria? Maçonaria é o que fazemos? (coluna semanal)
Bloco 3-IrSérgio Quirino Guimarães – Namastê Maçônico
Bloco 4-IrHamilton Oceano Martins – A Pureza do Rito Schröder
Bloco 5-IrAdalberto Rigueira Viana – A Visita Maçônica
Bloco 6-IrPedro Juk – Simbolismo do Templo - REAA
Bloco 7-Destaques JB – Breviário Maçônico p/o dia 1º de novembro e versos do IrRaimundo Corado
JB News – Informativo nr. 2.223– Florianópolis (SC) – terça-feira, 1º de novembro de 2016 Pág. 2/29
1º de novembro
Baía de Todos-os-Santos A encenação de Othello, peça mais
reproduzida de Shakespeare de todos os tempos
Nesta edição:
Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet
– Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e
www.google.com.br
Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste
informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
1 – ALMANAQUE
Hoje é o 306 dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Nova)
Faltam 60 dias para terminar este ano bissexto
Semana de Prevenção contra Doenças do Coração
Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico,
POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar
atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado.
Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária.
EVENTOS HISTÓRICOS
(Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki) Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
JB News – Informativo nr. 2.223– Florianópolis (SC) – terça-feira, 1º de novembro de 2016 Pág. 3/29
 1301 — Carlos de Valois entra em Florença com os Guelfos Negros e devasta a cidade.
 1501 — Descobrimento da Baía de Todos-os-Santos, no litoral brasileiro.
 1503 — É eleito o Papa Júlio II.
 1512 — O teto da Capela Sistina, pintado por Michelangelo, é exibido ao público pela primeira vez.
 1549 — Instalação da cidade de Salvador, Bahia, Brasil.
 1604 — Estreia de Otelo, o Mouro de Veneza, de William Shakespeare, no Whitehall Palace, Londres.
 1755 — Sismo de Lisboa de 1755, que destrói a cidade e grande parte do Algarve, matando entre 60 a
90 mil pessoas.
 1800 — A Casa Branca é inaugurada. John Adams torna-se o primeiro presidente norte-americano a
morar na Executive Mansion(mais tarde rebatizada de Casa Branca).
 1857 — Fundação do município de Itatiba-SP.
 1887 — Fundação do clube de futebol italiano Juventus, que viria a ser o maior vencedor do
campeonato italiano.
 1897 — Nicolau II da Rússia assume o trono e será último Czar da Rússia.
 1897 — Fundação da Juventus F.C..
 1914
 Fundação do Esporte Clube Taubaté, clube de futebol da cidade de Taubaté, São Paulo.
 O submarino alemão SM UB-1 é batizado.
 1919
 Akashi recebe o estatuto de cidade.
 A Estrada de Ferro Araraquara é encampada pelo estado.
 1922
 Extinção do Império Otomano com a abolição do cargo de sultão pela Grande Assembleia
Nacional da Turquia; a república seria oficialmente proclamada em 29 de outubro de 1923.
 A cidade japonesa de Kishiwada recebe o estatuto de cidade.
 1942 — Entra em vigor o padrão monetário do Cruzeiro no Brasil.
 1945 — Austrália é admitida como Estado-Membro da ONU.
 1946
 Moriguchi recebe o estatuto de cidade.
 Karol Wojtyła (futuro Papa João Paulo II) é ordenado sacerdote católico.
 1952 — Os Estados Unidos detonam o primeiro artefato bélico de fusão nuclear.
 1954 — Myoko recebe o estatuto de cidade.
 1958 — Inazawa e Yaita recebem o estatuto de cidade.
 1960
 O tratado da primeira organização de integração econômica da Europa, a Benelux, entra em vigor.
 John Kennedy vence Richard Nixon nas eleições presidenciais americanas.
 1965 — Golpe Militar de 1964: instituídos os Atos Complementares 2 e 3. O primeiro trata de
disposições transitórias até o estabelecimento de tribunais federais em primeira instância e o segundo
determinava as formalidades para a aplicação da suspensão de direitos políticos e garantias
constitucionais.
 1966 — Fuji e Settsu recebem o estatuto de cidade.
 1970
 Dom Frei Paulo Evaristo Cardeal Arns se torna Arcebispo de São Paulo.
 Eniwa recebe o estatuto de cidade.
 1971 — Inagi e Zama recebem o estatuto de cidade.
 1980 — Início do SBT
 1981 — Independência da Antígua e Barbuda.
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 1993 — Entra em vigor o Tratado de Maastricht, ou Tratado da União Europeia.
 1994 — Hitachinaka recebe o estatuto de cidade.
 1995 — O Congresso Nacional Africano vence as eleições multiraciais na África do Sul.
 1998 — Mika Hakkinen é campeão mundial de Fórmula 1 pela primeira vez.
 2000 — Sérvia e Montenegro é admitida como Estado-Membro da ONU.
 2004
 Notas de yen antigas são trocadas por novas no Japão.
 Setouchi recebe estatuto de cidade.
* 2011 - Lançamento do novo álbum do cantor canadense Justin Bieber, Under the Mistletoe
1835 Chega à cidade de Desterro onde é festivamente recebido,o novo presidente da Província
de Santa Catarina, José Mariano de Albuquerque Cavalcanti.
1909 Circula em São Bento do Sul o primeiro número do jornal intitulado “Gazeta do Povo”,
cuja duração foi até 1911.
1822 O Tenente Luiz Alves de Lima e Silva, futuro Duque de Caxias e Soberano Grande
Comendador, recebe o Pavilhão Imperial das mãos de D. Pedro I, tornandodo-se nosso
primeiro Porta Bandeira.
1997 Fundação da Grande Loja de Newfoundland & Labrador, no Canadá
2002 Fundação da Loja Universitária "Acácia do Paraibuna" de Juiz de Fora - GOB/MG
Fatos maçônicos do dia
Fonte: O Livro dos Dias (Ir João Guilherme) e acervo pessoal
De Irmão para Irmão
As publicidades veiculadas nas edições diárias do JB News são cortesia deste informativo,
como apoio aos irmãos em suas atividades profissionais.
Valorize-os, preferindo o que está sendo anunciado.
Fatos históricos de santa catarina
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Irmão Manoel Miguel é
MM da Loja Colunas de São Paulo, 4145
CIM 293-759 - GOB/GOSP – São Paulo
Escritor – Palestrante – Coach em Saúde e Estilo de Vida
Autor do livro: Viver Mais Com Saúde e Felicidade
O Ir Manoel Miguel escreve às terças-feiras neste espaço.
O QUE É MAÇONARIA?
MAÇONARIA É O QUE FAZEMOS HOJE?
Não se pode responder de forma direta, se não, perde a graça. É preciso ser chamado de prolixo e
viajar por essa pergunta fechada, tornando-a aberta. As definições são muitas, mas, nenhuma delas
realmente define Maçonaria de verdade.
A explicação mais antiga e mais nobre é: Maçonaria é um sistema de moral, velado por alegorias e
ilustrado por símbolos, cuja finalidade é combater os vícios, a tirania, o preconceito e a
ignorância, permitindo que o Maçom seja um construtor de si mesmo e da sociedade, levantando
Templos à virtude. Essa explicação parece perfeita, do ponto de vista intelectual, e penso que
atenda as expectativas da maioria dos Maçons, embora tenha se tornado algo meio que intangível
nos dias atuais, num país deficiente de princípios morais, éticos, etc. Mudamos um governo, um
sistema, um Grão-Mestre, um Venerável, acreditando que as coisas vão melhorar, e, de repente,
vemos que tudo anda no mesmo compasso, mudando apenas as pessoas, mas os problemas
continuam os mesmos. Vivemos uma sociedade em que os problemas que afloram no topo do
edifício social estão presentes no DNA das pessoas. Somos uma nação míope, onde cada um
pensa somente em si mesmo. Se sobrar alguma coisa, pratica a ‘caridade’ ou lembra do outro. Na
Maçonaria brasileira está ocorrendo o mesmo, até porque, se a nação está estruturada dessa
maneira, é muito provável que todos os seus filhos, eu incluso, tragam em seus DNA’s éticos e
morais o mesmo princípio, o de pensar somente em si mesmo. O Brasil é o terreno perfeito para
criar uma estrutura onde todos são presidentes, sem cidadãos comuns; todos são Grão-Mestres,
sem Maçons subordinados; todos são potências maçônicas, sem lojas abaixo delas. Miopia total.
Fico pensando em uma Loja onde todos são veneráveis e se assentam no trono de Salomão para
conduzir uma sessão maçônica. Seria o máximo. Cada um pensa em si mesmo, mas não terá
grandes problemas, já que todos são veneráveis na mesma sessão. Olha que fantástico. A
Maçonaria brasileira pode estar na contramão daquilo que deveria ser, da sua própria razão de ser.
E o estrago é tão grande que muitos até acham que é isso mesmo, que tudo está correto, sem nada
de estranho ocorrendo. Assim como é o Brasil.
Se eu vou às grandes livrarias brasileiras, verei nas estantes um monte de livros sobre Maçonaria.
Muitos deles escritos por pessoas que sequer foram iniciadas. Como pode uma pessoa escrever um
livro sobre Maçonaria sem nunca ter sido iniciada? E, muitas vezes, essa pessoa descreve melhor
2 – O que é Maçonaria? Maçonaria é o que fazemos hoje?
- Manoel Miguel
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a Maçonaria do que muitos de nós, que passamos pela Câmara de Reflexão. Bom. Se alguém que
nunca foi Maçom está descrevendo o que é Maçonaria, melhor do que os da casa, das duas uma:
ou os da casa não querem falar exatamente o que significa Maçonaria ou o significado do que
realmente é a Maçonaria se perdeu. Prefiro acreditar na primeira hipótese.
Mas o importante mesmo é saber que, tudo o que encontramos nas livrarias e bancas de revista
sobre Maçonaria não explica nada do que seria a Maçonaria verdadeira. A letra mata; o espírito
vivifica. Então, a escrita, os livros, têm sua utilidade, que é ajudar os leitores a se posicionar numa
direção em que ela, andando sozinha na direção proposta, poderá encontrar o significado de
Maçonaria. Eu consigo definir o que é Maçonaria sem o risco de estar oferecendo uma verdade
minha, de minha propriedade, mas sim, uma verdade universal. Maçom, além do significado
comum encontrado nos livros, significa “Filho da Luz”. Bom. Então, Maçonaria é Luz.
O que é Maçonaria? Maçonaria é Luz. Essa definição não é minha, tampouco dos irmãos
espalhados pela Orbe. Ela é uma verdade pura. Essa definição está simbolicamente estampada nos
painéis das Lojas, com raras exceções; está estampada no Oriente dos nossos templos; está
estampada no teto, na abóboda celeste, bem como nos rituais e instruções. Mas a Maçonaria é a
Luz Maior no plano inferior. Nada se aproxima, ou nada deveria se aproximar, do que representa a
Maçonaria no plano inferior. O Grande Arquiteto do Universo é a Luz Maior em todos os
aspectos. Nada pode, ou nada poderia, se aproximar do que nos representa o Grande Arquiteto do
Universo nos planos superior e inferior. Por isso, ser Maçom e ateu ao mesmo tempo, não seria
possível. Ser Maçom não religioso é possível. Ser Maçom ateu, que não crê na existência do
Grande Arquiteto do Universo, é perda de tempo. Seria como se estivéssemos no lugar errado.
O Grande Arquiteto do Universo é a Luz Maior e nós somos Filhos da Luz. Até aí, tudo bem, não
fosse uma outra questão: tudo que existe no Universo é filho da Luz Maior, do Criador. Uns são
como a Terra e a Lua, não mostram sua Luz própria, precisam que alguém os ilumine, para que
brilhem, ou seja, vivem a missão de outros. Outros, compreendem sua missão de vida e brilham
sozinhos, mesmo que, aqui acolá, alguém movido por inveja, arrogância ou orgulho, tente apagar
sua Luz. Então, onde estaria a diferença? Vamos à resposta.
No plano inferior, os Maçons são Filhos da Luz Maior que preenche o plano superior e inferior,
amparados pela compreensão dessa Luz. Essa compreensão é a Maçonaria. Tem um hino
maçônico brasileiro que diz: “Da Luz que de si difunde, sagrada filosofia; surgiu no mundo
assombrado, a pura Maçonaria. ” Portanto, para os que gostam de falar sobre luz, certamente
conhecem o Prisma. O Grande Arquiteto do Universo é a Luz. A Maçonaria é o Prisma triangular
que difunde essa Luz. Cada Loja, cada Maçom, deveria atuar sob a condução desse Prisma
Sagrado.
Quando vejo explicações como algumas que pontuei abaixo, me preocupa muito:
 Muitos a chamam de sociedade secreta; outros a chamam de religião; mas eu a chamo
família.
 Maçonaria é um clube de homens bem-intencionados.
 Precisamos desmistificar a Maçonaria.
 A Maçonaria tem que ir para as ruas e mostrar sua cara.
 O Maçom precisa cingir-se de seus paramentos e sair desfilando pela democracia, pela
política e pela pátria.
 Maçonaria não é secreta, mas sim, discreta.
 Olhem só a homilia do Papa Francisco.
 Vejam o que disse o sábio Dalai Lama.
JB News – Informativo nr. 2.223– Florianópolis (SC) – terça-feira, 1º de novembro de 2016 Pág. 8/29
Definições ou afirmações como essas, são sinais de que a essência maçônica se perdeu ou vem se
perdendo aos poucos. Maçonaria não deve ser comparada a nada disso. A Maçonaria é absoluta e
está acima de qualquer coisa desse gênero. Esse é um sinal claro de que nos desviamos da difusão
da Luz pelo Prisma. A sociedade precisa nos ver como difusores da Luz, não como Maçons. A
sociedade não precisa do nosso título, mas sim, das qualidades.
Como tudo é energia, Maxwell mostrou que a Luz é uma radiação possível de ser comprovada no
espectro eletromagnético. De acordo com as leis da física, a luz viaja no vácuo com a mesma
velocidade, diferenciando-se apenas no comprimento das ondas e na frequência. A Luz solar vem
de sua origem misturada, um conjunto de frequências e comprimentos diferentes. Quando passa
pelo Prisma, ocorre a refração, separando alguns comprimentos e frequências diferenciados dentro
do espectro visível. Mas a luz está presente de forma infinita, além do espectro visível.
O espectro visível do Maçom são suas qualidades enquanto cidadão, pai, irmão, filho, diretor,
gerente, professor, presidente, vereador, prefeito, delegado, agrônomo, açougueiro, faxineiro,
médico, estudante, marido, advogado, motorista, piloto, capitão, policial, Grão-Mestre, Venerável,
Aprendiz, Companheiro, Mestre, instrutor, etc., etc., etc. É quilo que os olhos humanos estão
acostumados a ver. O Sol emite ondas muito além do espectro eletromagnético que conhecemos,
de todos os comprimentos e vibrações que o homem possa imaginar, e além disso. O centro do
espectro visível aos homens é de 556 nanômetros e equivale ao pico de radiação da superfície
solar. Fora disso, nossos olhos não estão preparados para ver. Galileu Galilei foi muito bem em
suas pesquisas enquanto se dedicou aos planetas e estrelas, mas quando voltou-se para o Sol, de
tanto forçar seus olhos para ver o que estes não estavam preparados para ver, morreu praticamente
cego. O espectro visível não deve ser nossos paramentos, nossos símbolos, nossa Loja. Tem muita
gente fazendo exatamente isso, achando que a Maçonaria deve ser exibicionista. Mas não o fazem
porque estão errados, ou porque estão certos, mas sim, porque perderam a essência do significado
da maçonaria em suas vidas. No espectro visível aos olhos, não somos Maçons ou profanos, mas
sim, somos todos iguais. Então, a Maçonaria é o Prisma que recebe a Luz e a distribui no
comprimento e frequência de onda ideal para a saúde da sociedade. Sabemos que várias
frequências fora do centro do espectro visível são nocivas à saúde do corpo, mas também para a
saúde da sociedade. Quando nos mostramos como pessoas capazes de ajudar e sermos benéficos
na construção do edifício social, geramos saúde para as nações. Quando nos mostramos como
Maçons, afloram frequências e comprimentos de ondas que a sociedade não consegue ver ou
compreender. Essa compreensão ou visão é reservada aos iniciados que evoluíram de alguma
JB News – Informativo nr. 2.223– Florianópolis (SC) – terça-feira, 1º de novembro de 2016 Pág. 9/29
forma na senda da Luz Suprema; e isso não se encontra na letra dos livros e rituais, bem como na
exposição do símbolo. Só e possível ver quando se enxerga o que é mistério aos profanos, e que
está velado nas alegorias, símbolos e emblemas.
A Maçonaria e o Maçom não emitem apenas a Luz contida no espectro eletromagnético visível.
Essa é domínio de todos, comum a todos, e nela não há novidades ou nada que se acrescente. Eles
vão além das sete cores visíveis no espectro de Luz, ou, pelo menos deveriam ir. Maçonaria é a
Luz e o difusor da Luz Maior para além dos limites da visibilidade. O que é visível por ser
aparente, discreto, social, etc., está no meandro daquilo que é natural a todos, mas o que está
invisível é secreto e assim deve prosseguir. Ocorre que hoje, aparentemente, as frequências
invisíveis aos olhos dos profanos também o são para os olhos dos iniciados, que ascendem como
Mestres, Veneráveis, Grão-Mestres, etc., mas não enxergam com os olhos do espírito. É aí que
residem os problemas que enfrentamos atualmente no âmago da Maçonaria, simplesmente por
termos deixado para trás nossa essência, possivelmente como reflexo do Brasil que temos e da
sociedade em que vivemos, doente em seu DNA. A solução não está na troca de Grão-Mestres ou
na divisão de potências, mas sim, na revisão dos nossos preceitos, na Maçonaria que praticamos e
ou na Maçonaria como deve ser. É preciso rever o significado das sessões maçônicas, para que
compreendamos o que estamos realmente fazendo em nossas sessões e o que de mais sublime e
inefável ocorre ali. De outra forma, estaremos vivendo somente o visível, o que é tangível,
deixando para trás o invisível aos olhos, a Luz que não brilha aos profanos, mas somente aos
iniciados. Estaremos perdendo nosso tempo, uma vez que a Luz visível está em todos os lugares,
por vezes, mais aparentes nas palavras do Dalai Lama, na homilia do Papa, nas palestras dos
coaches e nas pregações das autoridades eclesiásticas. Ser Maçom não é o que fazemos hoje. Até
pode ser, desde que tornemos claros quais são os objetivos dos que estão fazendo Maçonaria nos
dias atuais. Mas uma coisa é certa: se for para sermos iguais ao que temos fora das nossas Lojas,
não há razão para iniciação, sinais, toques e palavras. Tem que ter algo mais profundo. Tem que
ter algo melhor do que aquilo que estamos vendo e fazendo. Padecemos de uma doença parecida
com a ELA – Esclerose Lateral Amiotrófica, que vai definhando a pessoa; que vai fazendo a
pessoa perder os movimentos, até que somente o cérebro funcione. Na medicina essa doença é
incurável. Por sorte, na Maçonaria, é possível reverter, desde que queiramos fazer isso, pois, para
mudar, é preciso querer.
O Maçom teria que ter prazer de ser Maçom; teria que ter prazer de falar 24 horas de Maçonaria;
nossos grupos de bate-papo deveriam estar cheios de coisas inefáveis, que edificam, que
preenchem o coração, construídas por nós, para nós, sem comandos de CTRL-C + CTRL-V, sem
pegar coisas prontas, feitas por terceiros e repassar. Teríamos que ter algo novo todos os dias.
Teríamos que sermos irmãos de verdade, seguidores e observadores de princípios, regras que
preencham nossas necessidades e expectativas (não aquilo que tiraniza ou ridiculariza a Ordem),
teríamos que compreender que vivemos num mundo de mistérios e segredos que são absorvidos
por nós e convertidos em Luz para o mundo.
Vivemos em um Universo que tem espaço para todos, numa galáxia entre as outras, atuando como
estrelas que brilham à noite, ou como planetas que seguem órbitas traçadas pelo Grande Arquiteto
do universo. Alguns desses planetas têm Luas e ou satélites próprios, outros independem disso.
Em nossa missão pelo Universo, estamos seguindo voltas elípticas ou circulares, definidas pelo
Supremo. Não sabemos quantas voltas vamos dar em torno da Luz Maior, mas sabemos que
estamos aqui para fazer esse trajeto enquanto vivermos, sem atrapalhar as órbitas e brilho alheios,
sem causar eclipses. Mas, se algum eclipse vier a surgir, temos que trabalhar nossas orbitas até
que tudo volte a brilhar naturalmente, sem que um queira apagar a Luz do outro. Cada um tem a
JB News – Informativo nr. 2.223– Florianópolis (SC) – terça-feira, 1º de novembro de 2016 Pág. 10/29
sua órbita, sua elíptica, seu brilho, seu calor, sua velocidade e comprimento de onda. Não
precisamos desejar ou ambicionar o que é do outro, tampouco atuarmos como juízes supremos.
Precisamos observar e buscar harmonizar, vingando direitos da Natureza. As tradições e os
símbolos da Maçonaria não têm a origem de seus valores reais na constituição da Grande Loja da
Inglaterra, na Maçonaria Operativa ou nas Constituições de Anderson, mas sim, nas verdades
universais e eternas que estes momentos de sua existência incorporaram. Se a Maçonaria tivesse
seus fundamentos em episódios históricos, religiões do momento ou do passado, o mundo com
suas revoluções cíclicas já a tinha varrido e sepultado muito tempo atrás. Talvez nem tivesse
sobrevivido as imposições da Igreja que a excomungou. As verdades e mistérios Maçônicos
existem, em detrimento dos que não conseguem vê-los, e sobrevivem, levantando-se das cinzas de
tempos em tempos, como a Fênix que desaparece em um momento e ressurge em outro, mas nada
conseguirá impedir sua trajetória. Eles são como uma Imagem Divina que se apresenta oculta em
uma pedra bruta, que muitas vezes os artistas trabalham com suas ferramentas e no fim aparecem
com apenas uma imagem distorcida do que realmente é a Maçonaria. Temos que nos despertar e
resgatar seus valores, os quais, parecem estar longe daquilo que estamos fazendo e dizendo que é
Maçonaria. Ou fazemos isso, ou teremos que procurar encontrar outra definição para a pergunta:
O que é Maçonaria? Maçonaria não é marca registrada de uma ou outra instituição. O Prisma
Sagrado existe desde que a Luz Maior externou no Universo. Ele antecede o homem e o
conhecimento. Ela é soberana e brilha acima de tudo e de todos. Ela é o Sol do meio dia, que
emite ondas incapazes de serem vistas, tão escuras quanto o buraco negro. Enquanto não nos
unimos para fortalecer a Maçonaria no Brasil, o crime organizado, como o nome já diz, cresce
galopante, iniciando novos adeptos para o mal, muitos deles, foram iniciados na Maçonaria e
foram nossos irmãos no passado. Eles têm iniciação, juramentos, acreditam no Supremo Criador e
usam as instalações da indústria que mais cresce no país, a indústria do crime, as prisões, para
formar seus afiliados, unidos, em busca de um ideal. Ao contrário dos Maçons, usam o poder do
mal para fortalecer seu potencial bélico, com armas que a polícia não as tem. Eles infiltram seus
membros nas três esferas do governo, em todos os níveis e classes sociais, inclusive em nosso
meio, e agem explodindo caixas eletrônicos, carros fortes, empresas de transporte e guarda de
valores, bancos, etc. Eles têm médicos, juízes, advogados, delegados, promotores,
desembargadores, membros do governo, professores, e muito mais, a seu dispor. E nós Maçons,
onde estamos? Para onde vamos? O que queremos ou, o que estamos fazendo da Maçonaria? É
preciso refletir, levar esse debate para dentro das Lojas e das potências e buscar uma resposta
urgente. O governo. Ah, o governo está desorganizado e morto, mesmo com nossos irmãos entre
ele. A educação. Ah, essa também morreu junto com os valores e instituições de família. Onde
está a Maçonaria dissipadora da Luz? Autor: Manoel Miguel. ARLS Colunas de São Paulo 4145 –
GOSP/GOB. Or∴ de São Paulo.
Autor: Manoel Miguel – ARLS Colunas de São Paulo 4145 –
GOSP/GOB. Or∴ de São Paulo.
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Ano 10 - artigo 44- número sequencial 589– 30 outubro 2016
Saudações, estimado Irmão!
NAMASTÊ MAÇÔNICO
Comumente exortado em nossos labores, a restrição da discussão de alguns temas durante os
trabalhos contradiz em muito os propósitos de nos reunirmos para construir templos à virtude e
cavarmos masmorras ao vicio.
Como não falar no Criador e tudo que envolve valores e sentimentos sagrados?
O próprio título de “Irmãos” nos remete a filhos de um mesmo pai, o que, materialmente, é por
deveras impossível, mas, não espiritualmente.
O denominador comum de todas as vertentes religiosas converge para a conquista de um lugar no
paraíso após a morte. Em síntese, as atividades do “bem” e “boas” gerarão créditos futuros para o
praticante.
Porém, o que não nos cabe é a pregação, doutrinação e liturgia de adoração a entidades
espirituais, sejam elas quais forem.
O Maçom compreende Deus como um PRINCÍPIO Criador, base de alguma coisa, a razão de ser
e de existir. A Essência primaz do BOM é ser correto em suas atitudes, ser misericordioso e
desempenhar corretamente sua função na sociedade.
O Maçom, por inspiração, (conselho, sugestão, influência) é um BOM filho, um BOM marido,
um BOM pai, um BOM profissional, um BOM cidadão.
3 – Namastê Maçônico
Sérgio Quirino Guimarães
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O MAÇOM É UM BOM SER!
Mas, o PRINCÍPIO Criador também inspira o BEM e nos torna homens de BEM pelo
aperfeiçoamento moral, para compreendermos que nada é mais Justo e Perfeito do que vivermos
BEM, com probidade e em paz.
O MAÇOM É UM SER DO BEM!
Na fusão e prática desses valores sublimes, vencemos o Ego e compreendemos que nossa missão
é o aqui, para agora e para com o outro.
Nossas lutas contra a tirania, a ignorância, os preconceitos visam o coletivo. Defendemos a
trilogia do Direito, Justiça e Verdade, pelo bem-estar da Humanidade. A expressão de nosso
amor, tolerância e respeito desconhece fronteiras de raças e credos.
O Maçom não se preocupa aonde chegará após ter “combatido o bom combate”. Ele apenas
agradece. Sua vida é a ESSÊNCIA do PRINCÍPIO Criador e, provavelmente, um maçom
hindu diria: - Namastê (A minha essência saúda a sua essência, por isto, lhe reconheço
como Irmão).
Este artigo foi inspirado no livro O RITO BRASILEIRO do Irmão Carlos Simões, onde na
página 73, há uma frase muito interessante: “Religião se preocupa com Deus e o relacionamento
que Ele mantém com o Homem. Maçonaria se ocupa do Homem e do relacionamento que ele
mantém com Deus.”
Neste décimo ano de compartilhamento de instruções maçônicas, mantemos a intenção primaz de
fomentar os Irmãos a desenvolverem o tema tratado e apresentarem Prancha de Arquitetura,
enriquecendo o Quarto-de-Hora-de-Estudo das Lojas.
Precisamos incentivar os Obreiros da Arte Real ao salutar hábito da leitura como ferramenta de
enlevo cultural, moral, ético e de formação maçônica.
Fraternalmente
Quirino
Sérgio Quirino - ARLS Presidente Roosevelt 025 - GLMMG
Contato: 0 xx 31 8853-2969 / quirino@roosevelt.org.br
Facebook: (exclusivamente assuntos maçônicos) Sergio Quirino Guimaraes Guimaraes
Os artigos publicados refletem a opinião do autor exclusivamente como um Irmão Maçom.
Os conteúdos expostos não reproduzem necessariamente a ideia ou posição de nenhum grupo, cargo ou entidade maçônica.
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Ir. Hamilton Oceano Martins,
ex-V.M. e membro da Loja
“O Despertar da Consciência” Nr. 588 – Rito Schröder –
São Paulo – SP - GLESP
A pureza do Rito Schröder
A Maçonaria não é uma ciência exata, por mais que procuremos unificá-la. Torna-se difícil
visto que a cultura maçônica está voltada toda ela para o REAA, por ser o Rito mais
difundido em todo o Brasil, de onde a maioria dos IIr. Schrödeanos tem sua origem e que,
buscando mais liberdade de pensamento, liberdade histórica, filosófica e fraterna,
partiram para novos caminhos.
O problema das diferenças é que as Lojas que trabalham no Rito Schröder estão
distribuídas em três Potências ou obediências, a saber: GOB, COMAB e CMSB, num total
de 128 Lojas em 24 unidades de Federação. Ou seja, governos diferentes, constituições,
leis e regulamentos diferentes. Temos inclusive que orientar muitos IIr. quando nos
procuram em busca de sugestões ou para trazer novidades de outros Ritos por acharem
mais práticas sobre a questão da identidade no nosso Rito Schröder.
As Potências não têm o direito de mudar a pureza dos Ritos como nos ensina o Mestre
Hercule Spoladore: “O Grão-Mestre, quando recebe em sua Potência um Rito, recebe de
‘porteira fechada’”.
O aconselhamento do Colégio do Rito é que procuremos junto às nossas Potências
estarmos ligados às Comissões Litúrgicas bem como num relacionamento amistoso com
o Grão-Mestre, a fim de que nossas necessidades em benefício e engrandecimento do
Rito Schröder sejam atendidas de maneira adequada.
Os Grão-Mestres não tem obrigação nenhuma em conhecer todos os Ritos de sua
Potência e, por esta razão, os IIr. com mais conhecimento devem estar por perto para
conseguir o maior aprimoramento do Rito.
A G. L. de São Paulo acaba de revisar os rituais de Aprendiz, Companheiro e Mestre,
buscando a fidelidade aos rituais de 1.960 do Rito Schröder, cuja contribuição maior foi
dos IIr. Rui Badaró e Ivan Carlos Catunda, conhecedores da língua germânica, que
contribuíram bastante com o aprimoramento real dos rituais.
Nem sempre o Grão-Mestre designa para as Comissões de Liturgia IIr. de vários Ritos,
fazendo com que alguns deles opinem sobre Ritos que não conhecem em sua
profundidade, o que traz dificuldades para a manutenção da pureza e da riqueza do Rito.
Vários IIr. tem escrito sobre as diferenças do Rito Schröder em relação ao REAA e que
aqui enumeramos algumas, que consideramos importantes na preservação do Rito:
4 –A Purerza do Rito Schröder
Hamilton Oceano Martins
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REAA SCHRÖDER
Triponto Ponto
Oriente Leste
Ocidente Oeste
Coluna Castiçal
Painel Tapete
Maço/Cinzel Alvião
Past Master Ex-Venerável
Trolhamento Exame
Leitura do Ritual Memorização
Luzes Dignidades
Câmara de Reflexão Câmara Escura
Preparação para Iniciação Respeito
Idade Não tem
Poderíamos continuar com uma listagem prolongada para mostrar as diferenças,
lembrando que temos no Brasil dois REAA, o praticado pelo GOB e COMAB, via França,
genuínos, vermelho (sem entrar nas questões políticas – “Stuart”) e das Grandes Lojas
(1928, de Mário Behring), que por ocasião da fundação das GG. LL. trazia REAA, Emulação
e Schröder.
No ritual de 1928 (GLESP REAA) vamos encontrar: Leste, Oeste, Ex-Venerável, etc., etc. e
tantas outras nomenclaturas que foram se perdendo no tempo. Não podemos nos
esquecer que as Grandes Lojas foram fundadas com Carta Constitutiva do Supremo
Conselho (também sem comentários adicionais).
Hoje, na GLESP, temos a oportunidade de escolher entre oito Ritos e não temos o direito
– e nem podemos - misturar uns com os outros.
Sejamos autênticos, preservando e conservando as tradições e belezas de cada um dos
Ritos.
Ir. Hamilton Oceano Martins, ex-V.M., 04 de setembro de 2016
Membro da A.R.L.S. “O Despertar da Consciência” Nr. 588 – Rito Schröder - GLESP – Or.
de São Paulo – SP
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Ir Adalberto Rigueira Viana
Membro correspondente da
Loja de Estudos e Pesquisas Fraternidade Brazileira
rigueiraviana@gmail.com
Viçosa - MG
A visita maçônica
O termo visitar significa o ato de ir ver alguém em cortesia, dever ou afeição. Na
maçonaria, é um dever de todo maçom visitar as Lojas coirmãs, estejam elas localizadas no
mesmo Oriente, perto ou longe dele. É uma das grandes incumbências dadas a todo aquele que
iniciou na Arte Real, com a finalidade única de estreitar cada vez mais, os laços de fraternidade
que unem todos os maçons espalhados pela superfície da terra.
De acordo com o que preceitua o Landmark XIV da Ordem Maçônica, o direito de todo
Maçom visitar e tomar assento em qualquer Loja é um dos inquestionáveis Landmarks da Ordem.
É o consagrado "direito de visitação", reconhecido e votado universalmente a todos os Irmãos que
viajam pelo orbe terrestre. É a consequência do modo de encarar as Lojas como meras divisões da
família maçônica. Conforme o Landmark XV determina, nenhum irmão desconhecido dos irmãos
da Loja pode a ela ter acesso como visitante sem que primeiro seja examinado, conforme os
antigos costumes, e como tal reconhecido. Este exame somente pode ser dispensado se o irmão
visitante for conhecido por algum irmão da Loja, que por ele se responsabilizar.
A visita além de representar a exercitação da cortesia tem ainda uma grande vantagem para
aqueles que querem se aperfeiçoar, se aprimorar na arte de se fazer a maçonaria nos seus mais
puros sentimentos. É uma forma daquele que a faz estar sempre aprendendo, podendo fazer
comparações sadias quanto ao desenvolvimento dos rituais de cada Loja, da forma de
administração de cada Venerável e, de poder trocar idéias e manter contatos com outros irmãos
também ávidos para conseguirem o tão almejado aperfeiçoamento.
Este tão salutar hábito, da costumeira visita, não deve ser utilizado para comparações
maldosas, com críticas que não levam a nada e sim, para reavivar a cada dia este intercâmbio onde
esteja sempre presente a face da verdadeira amizade que deve reinar sempre entre aqueles que
estão conscientes dos ideais maçônicos.
5 – A Visita Maçônica
Adalberto Rigueira Viana
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O irmão que sente prazer em visitar outras Lojas, também deverá senti-lo em visitar
hospitais onde estejam internados irmãos ou seus familiares, levando a palavra amiga, o consolo
tão importante nestes momentos de aflição que, forçosamente, todos passaremos um dia. Como é
bonito chegar em um quarto de hospital onde está um irmão e lá encontrar outros levando o seu
calor humano tão benéfico e tão fraterno. Além de ser um sentimento de um dever cumprido,
representa a crença em um ente superior que, com a sua força, faz com que aquele que ali esteja
em dificuldade, possa acreditar ser possível sua plena recuperação e uma breve volta ao convívio
com daqueles que lhe são muito caros.
Conforme a palavra já define, a visita não deve nunca ser um ato forçado, uma obrigação e
sim, ser feita, de forma espontânea, prazerosa e que, além de agradar àqueles que a recebem,
primeiramente fazer com que o que a faz, possa se sentir realizado em poder praticá-la na sua
essência. Como é gostoso ao chegar em uma Loja, ver tantos rostos já conhecidos e, em lá
estando, receber os mais calorosos abraços daqueles que muitas vezes, não vemos há longo tempo.
È muito agradável sairmos de nossas casas para visitar um parente próximo, uma filha ou
filho, um neto, uma neta que há muito tempo não vemos e sabermos que eles sempre fazem falta
quando estiverem distantes de nós. O abraço na chegada tem um valor inestimável para aquele que
o oferece, como também, para aquele que o retribui. Assim deve ser e acontecer sempre que
fizermos uma visita aos irmãos de outra Loja Maçônica, qualquer que seja a sua Obediência,
pois, com certeza, todos que ali estiverem, são irmãos que um dia foram iniciados nos nossos
Augustos Mistérios, apenas com pequenas diferenças ritualísticas e, que por nós deverão ser
eternamente respeitados e amados.
Muitas vezes ficamos preocupados e até decepcionados com alguns irmãos que, querendo
fazer do hábito da visita uma obrigação sem limites, quando sabemos que ela deve partir sempre
daquele que tem a intenção de efetivá-la, até ofendem outros irmãos quando querem impor os seus
pontos de vistas, tentando forçá-los a participarem de uma comitiva. Esse tipo de comportamento
para mim além de ser inteira e frontalmente inadequado, não será nunca recomendável para que
não se fira o direito de liberdade individual, da igualdade de direitos e da fraternidade própria dos
irmãos mais sensíveis.
Na maçonaria aprendi uma coisa durante os meus quase trinta anos de permanência na
mesma Loja. Devemos sempre fazer as coisas com satisfação, com prazer e com o mais nobre dos
nossos sentimentos, mas nunca obrigados, para satisfazer a vaidade ou para atender a
intempestividade de alguns irmãos que considero despreparados para trajarem a nossa roupa preta.
Esses irmãos devem “visitar”, sim, com mais freqüência as nossas bibliotecas maçônicas e de lá
retirarem os conhecimentos necessários para que se priorize a convivência sempre sadia entre
todos nós.
Um fato que deixou profundas marcas de gratidão em meu coração foi quando meu pai,
irmão-maçom, já adormecido e com 80 anos de idade, estava doente em nossa casa em Belo
Horizonte, e eu estando lá, chegaram alguns irmãos da sua Loja-mãe, União Cosmopolita, do
Oriente de Ponte Nova para nos visitar. Embora, eu já acostumado com esses momentos, percebi
nos olhos e no tom de voz de cada um deles, brotar a emoção. O meu pai-irmão ficou paralisado
ao vê-los entrando no seu quarto e dirigindo-se a ele para o abraço cuidadoso que o momento
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recomendava. Ali ficou vivamente caracterizada e concretizada a importância da visita fraterna
fora de Loja.
Mesmo sabendo que não se impõe o dever de se fazer visitas, não comungo com inúmeros
irmãos, que estando na Maçonaria há muito tempo, nunca tiraram uma parte do seu tempo para
visitar uma Loja sequer e, raramente os vemos num corredor de hospital visitando alguns dos
nossos. Maçonaria, a meu ver, não se faz desta maneira por sabermos que sendo ela uma
instituição iniciática, tem em todos os seus símbolos, capacidade de mostrar que devemos ser
tolerantes, amigos sinceros que devem respeitar os laços muito estreitos que nos unem em todos
os momentos de nossas vidas.
Meus irmãos, façamos como Chico Xavier quando disse, “abençoemos aqueles que se
preocupam conosco, que nos amam, que nos atendem as necessidades... valorizemos o amigo e o
irmão que nos socorre, que se interessa por nós, que nos escreve, que nos telefona para saber
como estamos indo... A amizade é uma dádiva de Deus... mais tarde haveremos de sentir falta
daqueles que não nos deixam experimentar a solidão...
Partindo destes ensinamentos, podemos afirmar que a visita maçônica não se efetiva
somente com a presença física do irmão, mas, e principalmente, com a sua presença espiritual. O
simples fato de nos manifestarmos da maneira que for, com certeza, ali estaremos presentes
levando o consolo, o apoio, estendendo a mão amiga àquele que já não espera recebê-la, terá as
suas energias exauridas, novamente revigoradas e que servirão de alento para os seus dias futuros.
Desta maneira meus irmãos, procurei em singelas palavras, passar para vocês um pouco
daquilo que penso ser ou significar “a visita maçônica”, respeitando sempre o ponto de vista
daqueles que não gostam ou não querem cultivar tão nobre comportamento, mas, pedindo para
que revejam os seus conceitos para obter as muitas satisfações que por meio delas, com certeza,
serão constantes e verdadeiras.
Para encerrar entendo como oportuno recordar um ensinamento que recebemos todas as
vezes que estamos em uma Loja Maçônica e que tanto bem nos faz ouvir, sempre enaltecido na
voz do Orador: Oh! Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união! É como o óleo
precioso sobre a cabeça, que desce sobre a barba, a barba de Arão, e que desce à orla de suas
vestes; como o orvalho do Hermon, que desce sobre os montes de Sião; porque ali o Senhor
ordena a sua benção e a vida para sempre.
Em qualquer Loja que chegar, lembre-se de que outro grande e profundo ensinamento
estará à sua disposição: “pedi, e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei e abrir-se-vos-á, pois todo
aquele que pede recebe; o que busca encontra; e, a quem bate abrir-se-lhe-á. Paremos meus irmãos
para refletir sobre estas duas grandes lições que estão e estarão sempre à nossa disposição.
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O Ir. Pedro Juk, colunista do JB News,
é da Loja Estrela de Morretes, 3159 –
Morretes – PR
SIMBOLISMO DO TEMPLO – ENSAIO I
RITO ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO
Dadas às inúmeras especulações, inclusive com algumas propostas inoportunas e
impróprias que destacam inclusive alterações na decoração simbólica do Templo do Rito Escocês
Antigo e Aceito, tenho me deparado com algumas questões oriundas de Irmãos preocupados
com o tema quando então solicitam esclarecimentos. Alguns casos inclusive, se apresentam nas
Lojas que estão na iminência de construir as dependências do seu próprio Templo, ou mesmo
quando da oportunidade de reforma-lo.
Nesse particular, além daquelas propostas que de quando em quando sinistramente se
apresentam tentando induzir equivocadamente a inversão da topografia1
do Templo, ainda há o
aspecto do modernismo e da própria decoração que tem se apresentado aos gostos muitas
vezes particulares, sem a má intenção talvez, mas até pela falta de conhecimento mais profundo
do Rito praticado e sua autêntica substância histórica bem como seu fundamento ideológico
proposto na disciplina – aprimoramento do Homem através da vereda iniciática que
independente de Rito é o objetivo da Moderna Maçonaria.
No tocante à decoração, além da sua própria deturpação às vezes imposta por certos
rituais repletos de enxertos e achismos, ainda se apresentam também, não em raras
oportunidades, elementos religiosos oriundos da fé particular do Homem assim como aquele do
caráter de “antiguidade” que alguns querem dar à Ordem Maçônica decorando seus templos
com motivos egípcios, muito especialmente com pirâmides, hieróglifos assim como outra
ornamentação embasada em lendas bíblicas tal qual a do Templo de Jerusalém, como se a Sala
da Loja fosse uma cópia fiel desse específico ideário lendário.
1
Topografia (Do gr. Topographía). Substantivo feminino. 1. Descrição minuciosa de uma localidade; topologia. 2. Arte de representar no
papel a configuração duma porção do terreno com todos os acidentes e objetos que se achem à sua superfície. 3. Descrição anatômica e
particularizada de qualquer parte do organismo humano.
6 – Simbolismo do Templo - REAA
Pedro Juk
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Tenho derramado rios de tinta tentando esclarecer que o Franco-Maçônico básico é
simbólico e os Templos Maçônicos da autêntica Maçonaria Modena representam um canteiro de
obras, ou oficina de trabalho onde se destacam os formatos de aperfeiçoamento humano
conforme a doutrina de um rito específico sejam eles de vertente teísta2
ou deísta3
. O
importante é que tudo se aplica pela ferramenta do simbolismo como método de comparação e
exemplo. Daí a o título de Maçonaria Simbólica.
Destaque-se então a sua interpretação simbólica, sem licenciosidade, e nunca uma
interpretação literal. Aliás, sob a óptica do termo literal o que vigora mesmo é a prática e a
vivência iniciática, ou seja: que realmente o Homem se transforme em um elemento saudável
como modelo integrante de uma sociedade acima de tudo justa, fraterna e igualitária (da Pedra
Bruta à Pedra Cúbica).
Dados esses breves pormenores, é que todos os Ritos, ou Trabalhos do Craft4
oriundos do
Hemisfério Norte, aqui em particular o Rito Escocês Antigo e Aceito (que é de origem francesa),
assumem esse caráter regional do ponto de vista daquele que se situa na meia esfera boreal5
do
nosso Planeta.
Assim o Templo do Rito Escocês, ou Oficina de Trabalho se relaciona a um pequeno
segmento sobre a superfície da Terra cujos limites e confrontações ficam assim também
definidos: largura de Norte para Sul; comprimento de Leste para Oeste; altura da superfície
(pavimento mosaico) ao céu (abóbada) e profundidade do solo (pavimento mosaico) até o
centro da Terra. Também é nesse teatro que do ponto de vista da Terra veem-se os movimentos
dos astros e do próprio Planeta em torno do Sol o que resulta nas quatro estações do ano. Essa
evolução da Natureza apresenta resultados opostos conforme o hemisfério terreno e pelas
circunstâncias desses movimentos aparentes os mesmos acabariam sendo balizas como os
solstícios e equinócios para todos os cultos solares da Antiguidade (Colunas B e J) e que seriam a
base das principais religiões até aqui conhecidas.
A Maçonaria, embora não seja ela uma religião, é inegável que a mesma sofrera influência
da Igreja Católica desde a sua autêntica existência há aproximadamente oitocentos anos –
associações monásticas, confrarias leigas e posteriormente a Franco-maçonaria com as Lojas de
São João nos solstícios de verão e inverno.
2
Teísmo [De te (o)- + -ismo.] Substantivo masculino. 1. Filosofia. Doutrina que admite a existência de um deus pessoal, causa do mundo.
3
Deísmo [De (i)- + -ismo.] Substantivo masculino. 1. Filosofia. Sistema ou atitude dos que, rejeitando toda espécie de revelação divina e,
portanto, a autoridade de qualquer Igreja, aceita, todavia, a existência de um Deus, destituído de atributos morais e intelectuais, e que
poderá ou não haver influído na criação do Universo.
4
Trabalhos do Craft – Sistema maçônico da vertente inglesa que em particular não reconhece Ritos, senão Trabalhos no Craft (grêmio,
associação).
5
Boreal (Do lat. Boreale). Adjetivo de dois gêneros. 1. Do lado do norte; situado ao norte; setentrional. 2.
Bot. Diz-se das plantas próprias do hemisfério norte. Ver aurora — (Antônimo - austral, meridional).
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Particularmente o Rito Escocês Antigo e Aceito, como parte integrante da Moderna
Maçonaria, cuja doutrina pela sua origem francesa embasa o aperfeiçoamento humano
comparando-o com as Leis da Natureza, sugere essa alegoria natural também na decoração do
seu Templo Simbólico relacionado sempre à meia esfera Norte do nosso Planeta. Nesse
pormenor iniciático está representado à senda iniciática dos três Graus Simbólicos, desde a
Câmara de Reflexão à passagem pelo Norte, pelo Sul e o destino final no Oriente – Aprendiz,
Companheiro e Mestre.
Em linhas gerais essa alegoria assim se resume: Interpretação simbólica da Câmara de
Reflexão e o renascimento. O Homem morre para renascer – a semente e a nova espécie
(neófito6
– néo = novo; phytos = planta). O renascimento está representado pela Primavera, ou a
ressurreição da Natureza (após a sua morte no inverno) – Equinócio em 21 de março no
Hemisfério Norte. O Aprendiz pelo topo do Norte segue pela estação primaveril ou infância
constituída pelas três primeiras Colunas Zodiacais a partir do Ocidente próximo ao Primeiro
Vigilante (constelações de Aries, Touro e Gêmeos). Prosseguindo a jornada pelo Norte o
Aprendiz representa a adolescência, ou o Verão, ciclo constituído pelas outras três Colunas
(constelações de Câncer, Leão e Virgem). Pronto para servir o Mestre, agora Companheiro
(juventude, ação e trabalho) segue o percurso cruzando o equador (eixo do Templo) do Norte
para o Sul, ou para a perpendicular ao nível, e segue pelo topo do Sul a partir das proximidades
da grade do Oriente pelas três outras Colunas Zodiacais (constelações de Libra, Escorpião e
Sagitário - Outono). Da a juventude para a maturidade pelas próximas três últimas Colunas
(constelações de Capricórnio, Aquário e Peixes). Essa última etapa, a do Inverno, sugere a
senilidade da idade vetusta e a experiência do Mestre (eis que chegará o tempo em que tu dirás:
essa idade não me agrada). Assim se completa o ciclo iniciático nessa importante alegoria
representada no Templo simbólico do Rito Escocês Antigo e Aceito.
Dentro desse contexto é então oportuno ilustrar através dessa importante alegoria,
quando as dúvidas se apresentam na decoração autêntica do Templo e da Loja. Nesse particular
segue uma consideração que enviei quando me fora apresentada uma sugestão para uma
moderna decoração de um Templo por ocasião de uma nova edificação. Naquela oportunidade o
consulente apresentou as sugestões decorativas que, embora belas, não atendiam o que
preceitua a doutrina do Rito em questão. Sem a necessidade de descrever o projeto sugerido,
segue descrita a resposta enviada que entendo sirva também como reforço para esclarecer a
matéria, ao mesmo tempo em que alvitra mais reflexão sobre o tema. Então, eis a resposta:
Meu Irmão, sob o ponto de vista iniciático o Oriente da Loja é o Nascente – “romper a
aurora e iniciar um novo dia”. O Ocidente é o ocaso, ou o poente – “o Sol se oculta no
ocidente para findar o dia”. Daí a Lua estar colocada sobre o Primeiro Vigilante e o Sol
acima do Venerável (comentário - a sugestão na oportunidade era a do alvorecer na
parede Norte e entardecer no Sul).
6
Neófito (Do grego neóphytos, pelo latim. tardio neophytu). Substantivo masculino. 1. Na Igreja primitiva, indivíduo recentemente
convertido ao cristianismo. 2. Aquele que recebeu ou acabou de receber o batismo. 3. Noviço. 4. Indivíduo admitido há pouco em uma
corporação. 5. Por extensão – o principiante, o novato.
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Ainda, sob o mesmo ponto de vista a Coluna do Norte é o lado com menos luz, ou com
mais sombras o sob o ponto de vista do hemisfério Norte pela inclinação e plano de órbita
da Terra. Assim como o Meio-Dia ou Sul é o mais iluminado e por onde passa o Sol na sua
marcha diária - vide o Painel da Loja e posição das três janelas. Assim me parece que a
decoração não contempla esse simbolismo. Embora muito bonita sob o ponto de vista
plástico, ela é contrária à jornada iniciática, inclusive com relação às Colunas Zodiacais que
divididas em grupos de três representam as estações do ano partindo da constelação de
Áries no Hemisfério Norte da Terra (ao lado do Primeiro Vigilante) e terminando no Sul na
constelação de Peixes - Ciclo da Natureza e o Ciclo da Vida - Arcabouço doutrinário do
REAA. Sinceramente eu nunca vi amanhecer e entardecer no sentido Norte - Sul, senão
Oriente - Ocidente (Lei Imutável da Natureza).
Atrás do Venerável, onde estão posicionadas às luminárias (Sol e a Lua) bem como o Delta,
se localiza o chamado segundo painel, ou Retábulo do Oriente (parede imediatamente à
retaguarda do Venerável) que consta inclusive no Ritual (GOB). Assim esse retábulo é liso e
não possui nenhuma decoração, salvo as Luminárias, o Delta, a frisa com a Corda de 81
nós, cujo nó central se posiciona no alto e centro do Retábulo que coincide com o eixo
longitudinal do Templo – Equador (comentário – na proposta era sugerida uma belíssima
paisagem natural relativa à região).
No Delta haverá o Olho que Tudo Vê sem que seja estilizado com formato egípcio - isso não
é particularidade do REAA (comentário – o projeto previa um Olho que Tudo Vê estilizado
à moda egípcia, além de toda a parede oriental decorada nesse estilo).
Um Templo maçônico no caso do REAA representa um canteiro de obras situado
simbolicamente sobre o Equador, cujos trópicos são marcados pelas Colunas Solsticiais B e
J - Câncer ao Norte e Capricórnio ao Sul. O eixo divide no Ocidente as Colunas do Norte e
do Sul, cuja orientação vai do Ocidente para o Oriente (lugar da Luz), final da jornada do
Mestre igual à Natureza que morre para de novo renascer.
Todo o ponto de vista do Canteiro (Loja) está se referindo simbolicamente ao Hemisfério
Norte (onde floresceu a Maçonaria e a sua esmagadora quantidade de Ritos). A Maçonaria
possui aproximadamente oitocentos anos de história.
Os Símbolos falam por si sem qualquer licenciosidade e devem coincidir com a proposta de
construir um novo Homem, cuja doutrina fora pensada e sedimentada no simbolismo da
Natureza e o Ser Humano com parte dela integrante - Deísmo francês.
Apresentei essa resposta por acreditar que a mesma também serve para reforçar a
compreensão do Maçom no tocante ao simbolismo tradicional que é o alicerce da base
doutrinária da Maçonaria e de um Rito em particular, sem que com isso haja a necessidade em
boa parte dos casos de se tomar uma interpretação literal e particular a cada indivíduo ou grupo
dos símbolos maçônicos.
Assim, existem duas características imprescindíveis para a compreensão da Arte. A
primeira é de realmente compreender a mensagem proposta sem a interferência de crenças e
opiniões particulares. A segunda é aquela que nos ensina a Filosofia: na prática da vida o Homem
deve vivenciar o aprendizado, ou ao contrário ele será um eterno e mero elemento
contemplativo.
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Em Maçonaria os símbolos falam por si. Essas chaves foram ali colocadas para desvendar
os mistérios da investigação da Verdade. Nesse particular se faz cogente compreender a
mensagem. Se para o Rito Escocês a Primavera é a ressureição, basta acompanhar e
compreender a sua senda colocada conforme o nascimento do Rito. No Norte.
O importante é saber o que representa, por exemplo, a estação primaveril e o Aprendiz na
doutrina iniciática. Não existe carência de inversão de hemisférios, alteração da decoração da
abóbada, etc., conforme a latitude terrena. Basta entender que simbolicamente tudo está
representado no Norte. Do mesmo modo dispensam-se as decorações pessoais que não
condigam com a mensagem doutrinária.
Em sendo equinócio de Primavera na banda Norte do planeta Terra, para o simbolismo
maçônico é isso o que verdadeiramente importa. Particularmente no Rito Escocês assim está
representado no seu Templo pelas Colunas Zodiacais, Abóbada Celeste, a posição das Colunas
Solsticiais B e J, os quadrantes da Loja e a posição das Luzes (o Venerável, o Primeiro e o
Segundo Vigilantes). Agora se imagine inverter toda essa decoração por conta da “literal”
interpretação. Afinal a Maçonaria não é uma escola de astronomia, geografia e nem mesmo de
topografia. Também não é uma escola de ocultismo nem palco de proselitismo das crenças
dogmáticas e religiosas. Que se viva sim literalmente, porém os ensinamentos coletivos hauridos
da Sublime Instituição, cuja maior proposta é o bem viver comum e a construção de uma
sociedade tolerante, justa e fraterna. Afinal é época de ressurreição e a Natureza revive no
Hemisfério Norte. A Luz que começa a prevalecer sobre as trevas do Inverno que acabara de
passar.
Concluindo, veja, por exemplo, o que representa no Cristianismo a ressureição e a morte
de “Jesus”. Essa alegoria religiosa se passa sempre na Primavera ao Norte (ressurreição), cuja
“passagem” (Páscoa) ocorre no primeiro plenilúnio da Primavera contada após os quarenta dias
penitenciais. Assim a Igreja simbolicamente não transfere a Páscoa para setembro no Hemisfério
Sul por conta dessa tal literalidade. A questão é explicitamente simbólica, caso contrário a
Páscoa no Sul seria comemorada em setembro ou outubro. E as demais datas comemorativas?
Como ficariam?
PEDRO JUK
jukirm@hotmail.com.br
Morretes – Pr. - Abril/2014
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(as letras em vermelho significam que a Loja completou
ou está completando aniversário)
GLSC -
http://www.mrglsc.org.br
GOSC
https://www.gosc.org.br
Data Nome da Loja Oriente
05.11.1997 União do Vale nr. 69 Blumenau
10.11.2001 Arte Real Santamarense nr. 83 Sto. Amaro da Imperatriz
14.11.1983 Obreiros da Liberdade, nr. 37 Xaxim
14.11.1983 29 de Setembro nr. 38 S. Miguel do Oeste
17.11.1950 14 de Julho nr. 03 Florianópolis
17.11.1986 Templários da Arte Real nr. 44 Blumenau
17.111993 Rei David nr. 58 Florianópolis
18.11.1993 Ottokar Dörffel nr. 59 Joinville
19.111996 Ordem e Progresso nr. 65 Joaçaba
19.11.2003 Fraternidade Lourenciana nr. 86 S. Lourenço do Oeste
19.11.1996 Manoel Gomes nr. 24 Florianópolis
21.11.1986 Liberdade e Justiça nr. 45 Abelardo Luz
21.11.1994 Fraternidade Capinzalense nr. 52 Capinzal
21.11.1992 União e Verdade nr. 53 Florianópolis
24.11.1982 Ary Batalha nr. 31 Florianópolis
Data Nome da Loja Oriente
02/11/1991 Seixas Neto Florianópolis
03/11/1971 Acácia dos Campos Campos Novos
03/11/2010 Colunas da Sabedoria Joinville
07/11/2001 Zodiacal Florianópolis
11/11/2005 Harmonia e Perseverança Itajaí
15/11/1979 Ciência e Trabalho Tubarão
22/11/1997 Templários da Liberdade Pinhalzinho
25/11/1977 Fraternidade Catarinense Florianópolis
7 – Destaques (Resenha Final)
Lojas Aniversariantes de Santa Catarina
Mês de Novembro
JB News – Informativo nr. 2.223– Florianópolis (SC) – terça-feira, 1º de novembro de 2016 Pág. 24/29
GOB/SC –
http://www.gob-sc.org.br/gobsc
Data Nome da Loja Oriente
03.11.99 Delta do Norte - 3273 Florianópolis
04.11.81 Palmeira da Paz - 2121 Blumenau
09.11.10 Regeneração Guabirubense, 4100 Brusque
12.11.99 União e Justiça - 3274 Chapecó
15.11.01 Verdes Mares - 3426 Camboriú
15.11.96 Verde Vale - 3838 Blumenau
19.11.80 União Brasileira - 2085 Florianópolis
19.11.04 Verdade e Justiça - 3646 Florianópolis
21.11.69 Jerônimo Coelho - 1820 Florianópolis
22.11.95 Luz da Verdade - 2933 Lages
24.11.92 Nereu de O. Ramos - 2744 Florianópolis
25.11.04 Luz e Frat Rionegrinhense -3643 Rio Negrinho
25.L1.06 Obreiros da Terra Firme - 3827 Florianópolis
29.11.11 Ciência e Misticismo - 4177 São José
Destemor
"Mesmo que negatividades venham até você, na forma de críticas ou
dúvidas, olhe-as como se fosse um jogo. Receba os ataques como um
observador desapegado. Não importa quão temível sejam as
provocações, se você considerar como sendo um jogo, você apreciará
muito. Você não ficará com medo ou confuso. Aquele que continua a
assistir os jogos das negatividades como um verdadeiro jogador,
permanecerá sempre destemido e vitorioso."
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Ir Marcelo Angelo de Macedo, 33∴
MI da Loja Razão e Lealdade nº 21
Or de Cuiabá/MT, GOEMT-COMAB-CMI
Tel: (65) 3052-6721 divulga diariamente no
JB News o Breviário Maçônico, Obra de autoria do saudoso IrRIZZARDO DA CAMINO,
cuja referência bibliográfica é: Camino, Rizzardo da, 1918-2007 - Breviário Maçônico /
Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014 - ISBN 978-85.370.0292-6)
Para o dia 1º de novembro:
Ramalhete de Flores
Trata-se de um buque de flores usados em festividades e em atos fúnebres.
A Maçonaria, em seus trabalhos simbólicos, não usa flores no templo, nem mesmo
nos funerais, sobre o féretro, no qual são colocados apenas folhas de acácia;
entretanto são admitidas nas festividades sociais extratemplo.
O uso das flores como homenagem vem da Antiguidade.
No Museu Imperial do Cairo está exposto um grande ramalhete de flores secas,
obviamente retiradas do túmulo de Tutancâmon, o faraó egípcio, no formato até hoje
seguido.
Maçonicamente, a flor representa a cordialidade e a alegria.
No Grau Filosófico 18, vem colocada no trono do Venerável Mestre a Parmanta, que
é uma cruz centralizada por uma rosa.
O maçom é admirador das flores porque elas fazem parte da Natureza e, portanto, é
como se fizessem parte dele mesmo.
A flor símbolo da Maçonaria é a acácia, em especial a mimosa pudica, pela sua
delicadeza, em forma de miniatura do Sol e com acentuado perfume.
O maçom deveria, na devida época, ter em seu lar, sempre que possível, um ramalhete
de acácias para, assim, recordar o personagem de Hiram Abiff, expressão máxima da
lenda em que se esteia Maçonaria.
Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 324.
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Templo da Loja de Coeurs-Unis, de la Grande Loge du Québec.
Em primeiro plano, o pavimento mosaico .
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1 –
Este vídeo é a prova de que gatos
e cães são ótimos amigos!
2 –
Encante-se com os campos
floridos mais lindos do mundo!
3 –
Essas belas citações lembram-me
que o importante é tentar...
4 – Quando Deus criou o Rio de Janeiro:
QUANDO DEUS CRIOU O RIO DE JANEIRO.pps
5 – O banho do pintasilgo.
Un-petit-bain.mp4
6 – Parques y Jardins del mundo:
Parques_y_Jardines_del_Mundo.pps
7 – Filme do dia “O Último Rei” - dublado
Sinopse: Baseado em fatos reais, o filme acontece durante a guerra civil de 1206 na Noruega.Com a
ajuda de um grupo rebelde o Rei luta pela sua sobrevivência contra a Igreja, que almeja assumir o trono.
Em seu leito de morte antes de ser deposto, o rei descobre o nascimento de um filho ilegítimo, o único
herdeiro do trono, o qual metade do reino deseja a sua morte. Dois integrantes do grupo de rebeldes são
nomeados guardiões do pequeno herdeiro e precisam cruzar uma perigosa jornada para proteger o
futuro Rei da Noruega.
https://www.youtube.com/watch?v=8Y39jya671o
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Ir Raimundo Augusto Corado - CIM 183.481
MI e Deputado Federal pela Loja Templo de Salomão nº 2737
Membro das Lojas União e Trabalho Mimosense nr. 3.170 e
Irmão Paulo Roberto Machado nr. 3.182
Barreiras – GOB/BA. – escreve às terças e quintas
raimundoaugusto.corado@gmail.com
A GRAVATA DO MAÇOM
Autor: Raimundo A. Corado.
Brasilia, 07 de Agosto de 2015.
Parte do traje maçônico;
Que embeleza a aparência;
Torna o todo mais harmônico;
Inadmissível é sua ausência.
Conforme o Rito é sua cor;
Sua forma é sempre variável;
Ao traje acrescenta rigor;
E dá aparência sociável.
Se a cor acompanhar o Rito;
Escolhem-se modelo bonito;
Seja longa, larga ou estreita.
Para quem gosta de inovar;
Buscam aos DeMolays imitar;
Usando o modelo borboleta.
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JB News - Informativo sobre notícias e eventos maçônicos

  • 1. JB NEWS Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Editoria: Ir Jeronimo Borges Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente Academia Catarinense Maçônica de Letras Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte O JB News saúda os Irmãos leitores de Volta Redonda – RJ (A Cidade do Aço) Saudações, Prezado Irmão! Índice do JB News nr. 2.223 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 1º de novembro de 2016 Bloco 1-Almanaque Bloco 2-IrManoel Miguel – O que é Maçonaria? Maçonaria é o que fazemos? (coluna semanal) Bloco 3-IrSérgio Quirino Guimarães – Namastê Maçônico Bloco 4-IrHamilton Oceano Martins – A Pureza do Rito Schröder Bloco 5-IrAdalberto Rigueira Viana – A Visita Maçônica Bloco 6-IrPedro Juk – Simbolismo do Templo - REAA Bloco 7-Destaques JB – Breviário Maçônico p/o dia 1º de novembro e versos do IrRaimundo Corado
  • 2. JB News – Informativo nr. 2.223– Florianópolis (SC) – terça-feira, 1º de novembro de 2016 Pág. 2/29 1º de novembro Baía de Todos-os-Santos A encenação de Othello, peça mais reproduzida de Shakespeare de todos os tempos Nesta edição: Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet – Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e www.google.com.br Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores. 1 – ALMANAQUE Hoje é o 306 dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Nova) Faltam 60 dias para terminar este ano bissexto Semana de Prevenção contra Doenças do Coração Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado. Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária. EVENTOS HISTÓRICOS (Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki) Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
  • 3. JB News – Informativo nr. 2.223– Florianópolis (SC) – terça-feira, 1º de novembro de 2016 Pág. 3/29  1301 — Carlos de Valois entra em Florença com os Guelfos Negros e devasta a cidade.  1501 — Descobrimento da Baía de Todos-os-Santos, no litoral brasileiro.  1503 — É eleito o Papa Júlio II.  1512 — O teto da Capela Sistina, pintado por Michelangelo, é exibido ao público pela primeira vez.  1549 — Instalação da cidade de Salvador, Bahia, Brasil.  1604 — Estreia de Otelo, o Mouro de Veneza, de William Shakespeare, no Whitehall Palace, Londres.  1755 — Sismo de Lisboa de 1755, que destrói a cidade e grande parte do Algarve, matando entre 60 a 90 mil pessoas.  1800 — A Casa Branca é inaugurada. John Adams torna-se o primeiro presidente norte-americano a morar na Executive Mansion(mais tarde rebatizada de Casa Branca).  1857 — Fundação do município de Itatiba-SP.  1887 — Fundação do clube de futebol italiano Juventus, que viria a ser o maior vencedor do campeonato italiano.  1897 — Nicolau II da Rússia assume o trono e será último Czar da Rússia.  1897 — Fundação da Juventus F.C..  1914  Fundação do Esporte Clube Taubaté, clube de futebol da cidade de Taubaté, São Paulo.  O submarino alemão SM UB-1 é batizado.  1919  Akashi recebe o estatuto de cidade.  A Estrada de Ferro Araraquara é encampada pelo estado.  1922  Extinção do Império Otomano com a abolição do cargo de sultão pela Grande Assembleia Nacional da Turquia; a república seria oficialmente proclamada em 29 de outubro de 1923.  A cidade japonesa de Kishiwada recebe o estatuto de cidade.  1942 — Entra em vigor o padrão monetário do Cruzeiro no Brasil.  1945 — Austrália é admitida como Estado-Membro da ONU.  1946  Moriguchi recebe o estatuto de cidade.  Karol Wojtyła (futuro Papa João Paulo II) é ordenado sacerdote católico.  1952 — Os Estados Unidos detonam o primeiro artefato bélico de fusão nuclear.  1954 — Myoko recebe o estatuto de cidade.  1958 — Inazawa e Yaita recebem o estatuto de cidade.  1960  O tratado da primeira organização de integração econômica da Europa, a Benelux, entra em vigor.  John Kennedy vence Richard Nixon nas eleições presidenciais americanas.  1965 — Golpe Militar de 1964: instituídos os Atos Complementares 2 e 3. O primeiro trata de disposições transitórias até o estabelecimento de tribunais federais em primeira instância e o segundo determinava as formalidades para a aplicação da suspensão de direitos políticos e garantias constitucionais.  1966 — Fuji e Settsu recebem o estatuto de cidade.  1970  Dom Frei Paulo Evaristo Cardeal Arns se torna Arcebispo de São Paulo.  Eniwa recebe o estatuto de cidade.  1971 — Inagi e Zama recebem o estatuto de cidade.  1980 — Início do SBT  1981 — Independência da Antígua e Barbuda.
  • 4. JB News – Informativo nr. 2.223– Florianópolis (SC) – terça-feira, 1º de novembro de 2016 Pág. 4/29  1993 — Entra em vigor o Tratado de Maastricht, ou Tratado da União Europeia.  1994 — Hitachinaka recebe o estatuto de cidade.  1995 — O Congresso Nacional Africano vence as eleições multiraciais na África do Sul.  1998 — Mika Hakkinen é campeão mundial de Fórmula 1 pela primeira vez.  2000 — Sérvia e Montenegro é admitida como Estado-Membro da ONU.  2004  Notas de yen antigas são trocadas por novas no Japão.  Setouchi recebe estatuto de cidade. * 2011 - Lançamento do novo álbum do cantor canadense Justin Bieber, Under the Mistletoe 1835 Chega à cidade de Desterro onde é festivamente recebido,o novo presidente da Província de Santa Catarina, José Mariano de Albuquerque Cavalcanti. 1909 Circula em São Bento do Sul o primeiro número do jornal intitulado “Gazeta do Povo”, cuja duração foi até 1911. 1822 O Tenente Luiz Alves de Lima e Silva, futuro Duque de Caxias e Soberano Grande Comendador, recebe o Pavilhão Imperial das mãos de D. Pedro I, tornandodo-se nosso primeiro Porta Bandeira. 1997 Fundação da Grande Loja de Newfoundland & Labrador, no Canadá 2002 Fundação da Loja Universitária "Acácia do Paraibuna" de Juiz de Fora - GOB/MG Fatos maçônicos do dia Fonte: O Livro dos Dias (Ir João Guilherme) e acervo pessoal De Irmão para Irmão As publicidades veiculadas nas edições diárias do JB News são cortesia deste informativo, como apoio aos irmãos em suas atividades profissionais. Valorize-os, preferindo o que está sendo anunciado. Fatos históricos de santa catarina
  • 5. JB News – Informativo nr. 2.223– Florianópolis (SC) – terça-feira, 1º de novembro de 2016 Pág. 5/29 Em Florianópolis visite Marinas Palace Hotel Rua Manoel Mancellos Moura, 630 - Reservas: 3266-0010 – 3266-0271 O hotel dos Irmãos na Praia de Canasvieiras - http://www.marinashoteis.com.br (Mesmo na temporada o Irmão sempre tem desconto especial)
  • 6. JB News – Informativo nr. 2.223– Florianópolis (SC) – terça-feira, 1º de novembro de 2016 Pág. 6/29 Irmão Manoel Miguel é MM da Loja Colunas de São Paulo, 4145 CIM 293-759 - GOB/GOSP – São Paulo Escritor – Palestrante – Coach em Saúde e Estilo de Vida Autor do livro: Viver Mais Com Saúde e Felicidade O Ir Manoel Miguel escreve às terças-feiras neste espaço. O QUE É MAÇONARIA? MAÇONARIA É O QUE FAZEMOS HOJE? Não se pode responder de forma direta, se não, perde a graça. É preciso ser chamado de prolixo e viajar por essa pergunta fechada, tornando-a aberta. As definições são muitas, mas, nenhuma delas realmente define Maçonaria de verdade. A explicação mais antiga e mais nobre é: Maçonaria é um sistema de moral, velado por alegorias e ilustrado por símbolos, cuja finalidade é combater os vícios, a tirania, o preconceito e a ignorância, permitindo que o Maçom seja um construtor de si mesmo e da sociedade, levantando Templos à virtude. Essa explicação parece perfeita, do ponto de vista intelectual, e penso que atenda as expectativas da maioria dos Maçons, embora tenha se tornado algo meio que intangível nos dias atuais, num país deficiente de princípios morais, éticos, etc. Mudamos um governo, um sistema, um Grão-Mestre, um Venerável, acreditando que as coisas vão melhorar, e, de repente, vemos que tudo anda no mesmo compasso, mudando apenas as pessoas, mas os problemas continuam os mesmos. Vivemos uma sociedade em que os problemas que afloram no topo do edifício social estão presentes no DNA das pessoas. Somos uma nação míope, onde cada um pensa somente em si mesmo. Se sobrar alguma coisa, pratica a ‘caridade’ ou lembra do outro. Na Maçonaria brasileira está ocorrendo o mesmo, até porque, se a nação está estruturada dessa maneira, é muito provável que todos os seus filhos, eu incluso, tragam em seus DNA’s éticos e morais o mesmo princípio, o de pensar somente em si mesmo. O Brasil é o terreno perfeito para criar uma estrutura onde todos são presidentes, sem cidadãos comuns; todos são Grão-Mestres, sem Maçons subordinados; todos são potências maçônicas, sem lojas abaixo delas. Miopia total. Fico pensando em uma Loja onde todos são veneráveis e se assentam no trono de Salomão para conduzir uma sessão maçônica. Seria o máximo. Cada um pensa em si mesmo, mas não terá grandes problemas, já que todos são veneráveis na mesma sessão. Olha que fantástico. A Maçonaria brasileira pode estar na contramão daquilo que deveria ser, da sua própria razão de ser. E o estrago é tão grande que muitos até acham que é isso mesmo, que tudo está correto, sem nada de estranho ocorrendo. Assim como é o Brasil. Se eu vou às grandes livrarias brasileiras, verei nas estantes um monte de livros sobre Maçonaria. Muitos deles escritos por pessoas que sequer foram iniciadas. Como pode uma pessoa escrever um livro sobre Maçonaria sem nunca ter sido iniciada? E, muitas vezes, essa pessoa descreve melhor 2 – O que é Maçonaria? Maçonaria é o que fazemos hoje? - Manoel Miguel
  • 7. JB News – Informativo nr. 2.223– Florianópolis (SC) – terça-feira, 1º de novembro de 2016 Pág. 7/29 a Maçonaria do que muitos de nós, que passamos pela Câmara de Reflexão. Bom. Se alguém que nunca foi Maçom está descrevendo o que é Maçonaria, melhor do que os da casa, das duas uma: ou os da casa não querem falar exatamente o que significa Maçonaria ou o significado do que realmente é a Maçonaria se perdeu. Prefiro acreditar na primeira hipótese. Mas o importante mesmo é saber que, tudo o que encontramos nas livrarias e bancas de revista sobre Maçonaria não explica nada do que seria a Maçonaria verdadeira. A letra mata; o espírito vivifica. Então, a escrita, os livros, têm sua utilidade, que é ajudar os leitores a se posicionar numa direção em que ela, andando sozinha na direção proposta, poderá encontrar o significado de Maçonaria. Eu consigo definir o que é Maçonaria sem o risco de estar oferecendo uma verdade minha, de minha propriedade, mas sim, uma verdade universal. Maçom, além do significado comum encontrado nos livros, significa “Filho da Luz”. Bom. Então, Maçonaria é Luz. O que é Maçonaria? Maçonaria é Luz. Essa definição não é minha, tampouco dos irmãos espalhados pela Orbe. Ela é uma verdade pura. Essa definição está simbolicamente estampada nos painéis das Lojas, com raras exceções; está estampada no Oriente dos nossos templos; está estampada no teto, na abóboda celeste, bem como nos rituais e instruções. Mas a Maçonaria é a Luz Maior no plano inferior. Nada se aproxima, ou nada deveria se aproximar, do que representa a Maçonaria no plano inferior. O Grande Arquiteto do Universo é a Luz Maior em todos os aspectos. Nada pode, ou nada poderia, se aproximar do que nos representa o Grande Arquiteto do Universo nos planos superior e inferior. Por isso, ser Maçom e ateu ao mesmo tempo, não seria possível. Ser Maçom não religioso é possível. Ser Maçom ateu, que não crê na existência do Grande Arquiteto do Universo, é perda de tempo. Seria como se estivéssemos no lugar errado. O Grande Arquiteto do Universo é a Luz Maior e nós somos Filhos da Luz. Até aí, tudo bem, não fosse uma outra questão: tudo que existe no Universo é filho da Luz Maior, do Criador. Uns são como a Terra e a Lua, não mostram sua Luz própria, precisam que alguém os ilumine, para que brilhem, ou seja, vivem a missão de outros. Outros, compreendem sua missão de vida e brilham sozinhos, mesmo que, aqui acolá, alguém movido por inveja, arrogância ou orgulho, tente apagar sua Luz. Então, onde estaria a diferença? Vamos à resposta. No plano inferior, os Maçons são Filhos da Luz Maior que preenche o plano superior e inferior, amparados pela compreensão dessa Luz. Essa compreensão é a Maçonaria. Tem um hino maçônico brasileiro que diz: “Da Luz que de si difunde, sagrada filosofia; surgiu no mundo assombrado, a pura Maçonaria. ” Portanto, para os que gostam de falar sobre luz, certamente conhecem o Prisma. O Grande Arquiteto do Universo é a Luz. A Maçonaria é o Prisma triangular que difunde essa Luz. Cada Loja, cada Maçom, deveria atuar sob a condução desse Prisma Sagrado. Quando vejo explicações como algumas que pontuei abaixo, me preocupa muito:  Muitos a chamam de sociedade secreta; outros a chamam de religião; mas eu a chamo família.  Maçonaria é um clube de homens bem-intencionados.  Precisamos desmistificar a Maçonaria.  A Maçonaria tem que ir para as ruas e mostrar sua cara.  O Maçom precisa cingir-se de seus paramentos e sair desfilando pela democracia, pela política e pela pátria.  Maçonaria não é secreta, mas sim, discreta.  Olhem só a homilia do Papa Francisco.  Vejam o que disse o sábio Dalai Lama.
  • 8. JB News – Informativo nr. 2.223– Florianópolis (SC) – terça-feira, 1º de novembro de 2016 Pág. 8/29 Definições ou afirmações como essas, são sinais de que a essência maçônica se perdeu ou vem se perdendo aos poucos. Maçonaria não deve ser comparada a nada disso. A Maçonaria é absoluta e está acima de qualquer coisa desse gênero. Esse é um sinal claro de que nos desviamos da difusão da Luz pelo Prisma. A sociedade precisa nos ver como difusores da Luz, não como Maçons. A sociedade não precisa do nosso título, mas sim, das qualidades. Como tudo é energia, Maxwell mostrou que a Luz é uma radiação possível de ser comprovada no espectro eletromagnético. De acordo com as leis da física, a luz viaja no vácuo com a mesma velocidade, diferenciando-se apenas no comprimento das ondas e na frequência. A Luz solar vem de sua origem misturada, um conjunto de frequências e comprimentos diferentes. Quando passa pelo Prisma, ocorre a refração, separando alguns comprimentos e frequências diferenciados dentro do espectro visível. Mas a luz está presente de forma infinita, além do espectro visível. O espectro visível do Maçom são suas qualidades enquanto cidadão, pai, irmão, filho, diretor, gerente, professor, presidente, vereador, prefeito, delegado, agrônomo, açougueiro, faxineiro, médico, estudante, marido, advogado, motorista, piloto, capitão, policial, Grão-Mestre, Venerável, Aprendiz, Companheiro, Mestre, instrutor, etc., etc., etc. É quilo que os olhos humanos estão acostumados a ver. O Sol emite ondas muito além do espectro eletromagnético que conhecemos, de todos os comprimentos e vibrações que o homem possa imaginar, e além disso. O centro do espectro visível aos homens é de 556 nanômetros e equivale ao pico de radiação da superfície solar. Fora disso, nossos olhos não estão preparados para ver. Galileu Galilei foi muito bem em suas pesquisas enquanto se dedicou aos planetas e estrelas, mas quando voltou-se para o Sol, de tanto forçar seus olhos para ver o que estes não estavam preparados para ver, morreu praticamente cego. O espectro visível não deve ser nossos paramentos, nossos símbolos, nossa Loja. Tem muita gente fazendo exatamente isso, achando que a Maçonaria deve ser exibicionista. Mas não o fazem porque estão errados, ou porque estão certos, mas sim, porque perderam a essência do significado da maçonaria em suas vidas. No espectro visível aos olhos, não somos Maçons ou profanos, mas sim, somos todos iguais. Então, a Maçonaria é o Prisma que recebe a Luz e a distribui no comprimento e frequência de onda ideal para a saúde da sociedade. Sabemos que várias frequências fora do centro do espectro visível são nocivas à saúde do corpo, mas também para a saúde da sociedade. Quando nos mostramos como pessoas capazes de ajudar e sermos benéficos na construção do edifício social, geramos saúde para as nações. Quando nos mostramos como Maçons, afloram frequências e comprimentos de ondas que a sociedade não consegue ver ou compreender. Essa compreensão ou visão é reservada aos iniciados que evoluíram de alguma
  • 9. JB News – Informativo nr. 2.223– Florianópolis (SC) – terça-feira, 1º de novembro de 2016 Pág. 9/29 forma na senda da Luz Suprema; e isso não se encontra na letra dos livros e rituais, bem como na exposição do símbolo. Só e possível ver quando se enxerga o que é mistério aos profanos, e que está velado nas alegorias, símbolos e emblemas. A Maçonaria e o Maçom não emitem apenas a Luz contida no espectro eletromagnético visível. Essa é domínio de todos, comum a todos, e nela não há novidades ou nada que se acrescente. Eles vão além das sete cores visíveis no espectro de Luz, ou, pelo menos deveriam ir. Maçonaria é a Luz e o difusor da Luz Maior para além dos limites da visibilidade. O que é visível por ser aparente, discreto, social, etc., está no meandro daquilo que é natural a todos, mas o que está invisível é secreto e assim deve prosseguir. Ocorre que hoje, aparentemente, as frequências invisíveis aos olhos dos profanos também o são para os olhos dos iniciados, que ascendem como Mestres, Veneráveis, Grão-Mestres, etc., mas não enxergam com os olhos do espírito. É aí que residem os problemas que enfrentamos atualmente no âmago da Maçonaria, simplesmente por termos deixado para trás nossa essência, possivelmente como reflexo do Brasil que temos e da sociedade em que vivemos, doente em seu DNA. A solução não está na troca de Grão-Mestres ou na divisão de potências, mas sim, na revisão dos nossos preceitos, na Maçonaria que praticamos e ou na Maçonaria como deve ser. É preciso rever o significado das sessões maçônicas, para que compreendamos o que estamos realmente fazendo em nossas sessões e o que de mais sublime e inefável ocorre ali. De outra forma, estaremos vivendo somente o visível, o que é tangível, deixando para trás o invisível aos olhos, a Luz que não brilha aos profanos, mas somente aos iniciados. Estaremos perdendo nosso tempo, uma vez que a Luz visível está em todos os lugares, por vezes, mais aparentes nas palavras do Dalai Lama, na homilia do Papa, nas palestras dos coaches e nas pregações das autoridades eclesiásticas. Ser Maçom não é o que fazemos hoje. Até pode ser, desde que tornemos claros quais são os objetivos dos que estão fazendo Maçonaria nos dias atuais. Mas uma coisa é certa: se for para sermos iguais ao que temos fora das nossas Lojas, não há razão para iniciação, sinais, toques e palavras. Tem que ter algo mais profundo. Tem que ter algo melhor do que aquilo que estamos vendo e fazendo. Padecemos de uma doença parecida com a ELA – Esclerose Lateral Amiotrófica, que vai definhando a pessoa; que vai fazendo a pessoa perder os movimentos, até que somente o cérebro funcione. Na medicina essa doença é incurável. Por sorte, na Maçonaria, é possível reverter, desde que queiramos fazer isso, pois, para mudar, é preciso querer. O Maçom teria que ter prazer de ser Maçom; teria que ter prazer de falar 24 horas de Maçonaria; nossos grupos de bate-papo deveriam estar cheios de coisas inefáveis, que edificam, que preenchem o coração, construídas por nós, para nós, sem comandos de CTRL-C + CTRL-V, sem pegar coisas prontas, feitas por terceiros e repassar. Teríamos que ter algo novo todos os dias. Teríamos que sermos irmãos de verdade, seguidores e observadores de princípios, regras que preencham nossas necessidades e expectativas (não aquilo que tiraniza ou ridiculariza a Ordem), teríamos que compreender que vivemos num mundo de mistérios e segredos que são absorvidos por nós e convertidos em Luz para o mundo. Vivemos em um Universo que tem espaço para todos, numa galáxia entre as outras, atuando como estrelas que brilham à noite, ou como planetas que seguem órbitas traçadas pelo Grande Arquiteto do universo. Alguns desses planetas têm Luas e ou satélites próprios, outros independem disso. Em nossa missão pelo Universo, estamos seguindo voltas elípticas ou circulares, definidas pelo Supremo. Não sabemos quantas voltas vamos dar em torno da Luz Maior, mas sabemos que estamos aqui para fazer esse trajeto enquanto vivermos, sem atrapalhar as órbitas e brilho alheios, sem causar eclipses. Mas, se algum eclipse vier a surgir, temos que trabalhar nossas orbitas até que tudo volte a brilhar naturalmente, sem que um queira apagar a Luz do outro. Cada um tem a
  • 10. JB News – Informativo nr. 2.223– Florianópolis (SC) – terça-feira, 1º de novembro de 2016 Pág. 10/29 sua órbita, sua elíptica, seu brilho, seu calor, sua velocidade e comprimento de onda. Não precisamos desejar ou ambicionar o que é do outro, tampouco atuarmos como juízes supremos. Precisamos observar e buscar harmonizar, vingando direitos da Natureza. As tradições e os símbolos da Maçonaria não têm a origem de seus valores reais na constituição da Grande Loja da Inglaterra, na Maçonaria Operativa ou nas Constituições de Anderson, mas sim, nas verdades universais e eternas que estes momentos de sua existência incorporaram. Se a Maçonaria tivesse seus fundamentos em episódios históricos, religiões do momento ou do passado, o mundo com suas revoluções cíclicas já a tinha varrido e sepultado muito tempo atrás. Talvez nem tivesse sobrevivido as imposições da Igreja que a excomungou. As verdades e mistérios Maçônicos existem, em detrimento dos que não conseguem vê-los, e sobrevivem, levantando-se das cinzas de tempos em tempos, como a Fênix que desaparece em um momento e ressurge em outro, mas nada conseguirá impedir sua trajetória. Eles são como uma Imagem Divina que se apresenta oculta em uma pedra bruta, que muitas vezes os artistas trabalham com suas ferramentas e no fim aparecem com apenas uma imagem distorcida do que realmente é a Maçonaria. Temos que nos despertar e resgatar seus valores, os quais, parecem estar longe daquilo que estamos fazendo e dizendo que é Maçonaria. Ou fazemos isso, ou teremos que procurar encontrar outra definição para a pergunta: O que é Maçonaria? Maçonaria não é marca registrada de uma ou outra instituição. O Prisma Sagrado existe desde que a Luz Maior externou no Universo. Ele antecede o homem e o conhecimento. Ela é soberana e brilha acima de tudo e de todos. Ela é o Sol do meio dia, que emite ondas incapazes de serem vistas, tão escuras quanto o buraco negro. Enquanto não nos unimos para fortalecer a Maçonaria no Brasil, o crime organizado, como o nome já diz, cresce galopante, iniciando novos adeptos para o mal, muitos deles, foram iniciados na Maçonaria e foram nossos irmãos no passado. Eles têm iniciação, juramentos, acreditam no Supremo Criador e usam as instalações da indústria que mais cresce no país, a indústria do crime, as prisões, para formar seus afiliados, unidos, em busca de um ideal. Ao contrário dos Maçons, usam o poder do mal para fortalecer seu potencial bélico, com armas que a polícia não as tem. Eles infiltram seus membros nas três esferas do governo, em todos os níveis e classes sociais, inclusive em nosso meio, e agem explodindo caixas eletrônicos, carros fortes, empresas de transporte e guarda de valores, bancos, etc. Eles têm médicos, juízes, advogados, delegados, promotores, desembargadores, membros do governo, professores, e muito mais, a seu dispor. E nós Maçons, onde estamos? Para onde vamos? O que queremos ou, o que estamos fazendo da Maçonaria? É preciso refletir, levar esse debate para dentro das Lojas e das potências e buscar uma resposta urgente. O governo. Ah, o governo está desorganizado e morto, mesmo com nossos irmãos entre ele. A educação. Ah, essa também morreu junto com os valores e instituições de família. Onde está a Maçonaria dissipadora da Luz? Autor: Manoel Miguel. ARLS Colunas de São Paulo 4145 – GOSP/GOB. Or∴ de São Paulo. Autor: Manoel Miguel – ARLS Colunas de São Paulo 4145 – GOSP/GOB. Or∴ de São Paulo.
  • 11. JB News – Informativo nr. 2.223– Florianópolis (SC) – terça-feira, 1º de novembro de 2016 Pág. 11/29 Ano 10 - artigo 44- número sequencial 589– 30 outubro 2016 Saudações, estimado Irmão! NAMASTÊ MAÇÔNICO Comumente exortado em nossos labores, a restrição da discussão de alguns temas durante os trabalhos contradiz em muito os propósitos de nos reunirmos para construir templos à virtude e cavarmos masmorras ao vicio. Como não falar no Criador e tudo que envolve valores e sentimentos sagrados? O próprio título de “Irmãos” nos remete a filhos de um mesmo pai, o que, materialmente, é por deveras impossível, mas, não espiritualmente. O denominador comum de todas as vertentes religiosas converge para a conquista de um lugar no paraíso após a morte. Em síntese, as atividades do “bem” e “boas” gerarão créditos futuros para o praticante. Porém, o que não nos cabe é a pregação, doutrinação e liturgia de adoração a entidades espirituais, sejam elas quais forem. O Maçom compreende Deus como um PRINCÍPIO Criador, base de alguma coisa, a razão de ser e de existir. A Essência primaz do BOM é ser correto em suas atitudes, ser misericordioso e desempenhar corretamente sua função na sociedade. O Maçom, por inspiração, (conselho, sugestão, influência) é um BOM filho, um BOM marido, um BOM pai, um BOM profissional, um BOM cidadão. 3 – Namastê Maçônico Sérgio Quirino Guimarães
  • 12. JB News – Informativo nr. 2.223– Florianópolis (SC) – terça-feira, 1º de novembro de 2016 Pág. 12/29 O MAÇOM É UM BOM SER! Mas, o PRINCÍPIO Criador também inspira o BEM e nos torna homens de BEM pelo aperfeiçoamento moral, para compreendermos que nada é mais Justo e Perfeito do que vivermos BEM, com probidade e em paz. O MAÇOM É UM SER DO BEM! Na fusão e prática desses valores sublimes, vencemos o Ego e compreendemos que nossa missão é o aqui, para agora e para com o outro. Nossas lutas contra a tirania, a ignorância, os preconceitos visam o coletivo. Defendemos a trilogia do Direito, Justiça e Verdade, pelo bem-estar da Humanidade. A expressão de nosso amor, tolerância e respeito desconhece fronteiras de raças e credos. O Maçom não se preocupa aonde chegará após ter “combatido o bom combate”. Ele apenas agradece. Sua vida é a ESSÊNCIA do PRINCÍPIO Criador e, provavelmente, um maçom hindu diria: - Namastê (A minha essência saúda a sua essência, por isto, lhe reconheço como Irmão). Este artigo foi inspirado no livro O RITO BRASILEIRO do Irmão Carlos Simões, onde na página 73, há uma frase muito interessante: “Religião se preocupa com Deus e o relacionamento que Ele mantém com o Homem. Maçonaria se ocupa do Homem e do relacionamento que ele mantém com Deus.” Neste décimo ano de compartilhamento de instruções maçônicas, mantemos a intenção primaz de fomentar os Irmãos a desenvolverem o tema tratado e apresentarem Prancha de Arquitetura, enriquecendo o Quarto-de-Hora-de-Estudo das Lojas. Precisamos incentivar os Obreiros da Arte Real ao salutar hábito da leitura como ferramenta de enlevo cultural, moral, ético e de formação maçônica. Fraternalmente Quirino Sérgio Quirino - ARLS Presidente Roosevelt 025 - GLMMG Contato: 0 xx 31 8853-2969 / quirino@roosevelt.org.br Facebook: (exclusivamente assuntos maçônicos) Sergio Quirino Guimaraes Guimaraes Os artigos publicados refletem a opinião do autor exclusivamente como um Irmão Maçom. Os conteúdos expostos não reproduzem necessariamente a ideia ou posição de nenhum grupo, cargo ou entidade maçônica.
  • 13. JB News – Informativo nr. 2.223– Florianópolis (SC) – terça-feira, 1º de novembro de 2016 Pág. 13/29 Ir. Hamilton Oceano Martins, ex-V.M. e membro da Loja “O Despertar da Consciência” Nr. 588 – Rito Schröder – São Paulo – SP - GLESP A pureza do Rito Schröder A Maçonaria não é uma ciência exata, por mais que procuremos unificá-la. Torna-se difícil visto que a cultura maçônica está voltada toda ela para o REAA, por ser o Rito mais difundido em todo o Brasil, de onde a maioria dos IIr. Schrödeanos tem sua origem e que, buscando mais liberdade de pensamento, liberdade histórica, filosófica e fraterna, partiram para novos caminhos. O problema das diferenças é que as Lojas que trabalham no Rito Schröder estão distribuídas em três Potências ou obediências, a saber: GOB, COMAB e CMSB, num total de 128 Lojas em 24 unidades de Federação. Ou seja, governos diferentes, constituições, leis e regulamentos diferentes. Temos inclusive que orientar muitos IIr. quando nos procuram em busca de sugestões ou para trazer novidades de outros Ritos por acharem mais práticas sobre a questão da identidade no nosso Rito Schröder. As Potências não têm o direito de mudar a pureza dos Ritos como nos ensina o Mestre Hercule Spoladore: “O Grão-Mestre, quando recebe em sua Potência um Rito, recebe de ‘porteira fechada’”. O aconselhamento do Colégio do Rito é que procuremos junto às nossas Potências estarmos ligados às Comissões Litúrgicas bem como num relacionamento amistoso com o Grão-Mestre, a fim de que nossas necessidades em benefício e engrandecimento do Rito Schröder sejam atendidas de maneira adequada. Os Grão-Mestres não tem obrigação nenhuma em conhecer todos os Ritos de sua Potência e, por esta razão, os IIr. com mais conhecimento devem estar por perto para conseguir o maior aprimoramento do Rito. A G. L. de São Paulo acaba de revisar os rituais de Aprendiz, Companheiro e Mestre, buscando a fidelidade aos rituais de 1.960 do Rito Schröder, cuja contribuição maior foi dos IIr. Rui Badaró e Ivan Carlos Catunda, conhecedores da língua germânica, que contribuíram bastante com o aprimoramento real dos rituais. Nem sempre o Grão-Mestre designa para as Comissões de Liturgia IIr. de vários Ritos, fazendo com que alguns deles opinem sobre Ritos que não conhecem em sua profundidade, o que traz dificuldades para a manutenção da pureza e da riqueza do Rito. Vários IIr. tem escrito sobre as diferenças do Rito Schröder em relação ao REAA e que aqui enumeramos algumas, que consideramos importantes na preservação do Rito: 4 –A Purerza do Rito Schröder Hamilton Oceano Martins
  • 14. JB News – Informativo nr. 2.223– Florianópolis (SC) – terça-feira, 1º de novembro de 2016 Pág. 14/29 REAA SCHRÖDER Triponto Ponto Oriente Leste Ocidente Oeste Coluna Castiçal Painel Tapete Maço/Cinzel Alvião Past Master Ex-Venerável Trolhamento Exame Leitura do Ritual Memorização Luzes Dignidades Câmara de Reflexão Câmara Escura Preparação para Iniciação Respeito Idade Não tem Poderíamos continuar com uma listagem prolongada para mostrar as diferenças, lembrando que temos no Brasil dois REAA, o praticado pelo GOB e COMAB, via França, genuínos, vermelho (sem entrar nas questões políticas – “Stuart”) e das Grandes Lojas (1928, de Mário Behring), que por ocasião da fundação das GG. LL. trazia REAA, Emulação e Schröder. No ritual de 1928 (GLESP REAA) vamos encontrar: Leste, Oeste, Ex-Venerável, etc., etc. e tantas outras nomenclaturas que foram se perdendo no tempo. Não podemos nos esquecer que as Grandes Lojas foram fundadas com Carta Constitutiva do Supremo Conselho (também sem comentários adicionais). Hoje, na GLESP, temos a oportunidade de escolher entre oito Ritos e não temos o direito – e nem podemos - misturar uns com os outros. Sejamos autênticos, preservando e conservando as tradições e belezas de cada um dos Ritos. Ir. Hamilton Oceano Martins, ex-V.M., 04 de setembro de 2016 Membro da A.R.L.S. “O Despertar da Consciência” Nr. 588 – Rito Schröder - GLESP – Or. de São Paulo – SP
  • 15. JB News – Informativo nr. 2.223– Florianópolis (SC) – terça-feira, 1º de novembro de 2016 Pág. 15/29 Ir Adalberto Rigueira Viana Membro correspondente da Loja de Estudos e Pesquisas Fraternidade Brazileira rigueiraviana@gmail.com Viçosa - MG A visita maçônica O termo visitar significa o ato de ir ver alguém em cortesia, dever ou afeição. Na maçonaria, é um dever de todo maçom visitar as Lojas coirmãs, estejam elas localizadas no mesmo Oriente, perto ou longe dele. É uma das grandes incumbências dadas a todo aquele que iniciou na Arte Real, com a finalidade única de estreitar cada vez mais, os laços de fraternidade que unem todos os maçons espalhados pela superfície da terra. De acordo com o que preceitua o Landmark XIV da Ordem Maçônica, o direito de todo Maçom visitar e tomar assento em qualquer Loja é um dos inquestionáveis Landmarks da Ordem. É o consagrado "direito de visitação", reconhecido e votado universalmente a todos os Irmãos que viajam pelo orbe terrestre. É a consequência do modo de encarar as Lojas como meras divisões da família maçônica. Conforme o Landmark XV determina, nenhum irmão desconhecido dos irmãos da Loja pode a ela ter acesso como visitante sem que primeiro seja examinado, conforme os antigos costumes, e como tal reconhecido. Este exame somente pode ser dispensado se o irmão visitante for conhecido por algum irmão da Loja, que por ele se responsabilizar. A visita além de representar a exercitação da cortesia tem ainda uma grande vantagem para aqueles que querem se aperfeiçoar, se aprimorar na arte de se fazer a maçonaria nos seus mais puros sentimentos. É uma forma daquele que a faz estar sempre aprendendo, podendo fazer comparações sadias quanto ao desenvolvimento dos rituais de cada Loja, da forma de administração de cada Venerável e, de poder trocar idéias e manter contatos com outros irmãos também ávidos para conseguirem o tão almejado aperfeiçoamento. Este tão salutar hábito, da costumeira visita, não deve ser utilizado para comparações maldosas, com críticas que não levam a nada e sim, para reavivar a cada dia este intercâmbio onde esteja sempre presente a face da verdadeira amizade que deve reinar sempre entre aqueles que estão conscientes dos ideais maçônicos. 5 – A Visita Maçônica Adalberto Rigueira Viana
  • 16. JB News – Informativo nr. 2.223– Florianópolis (SC) – terça-feira, 1º de novembro de 2016 Pág. 16/29 O irmão que sente prazer em visitar outras Lojas, também deverá senti-lo em visitar hospitais onde estejam internados irmãos ou seus familiares, levando a palavra amiga, o consolo tão importante nestes momentos de aflição que, forçosamente, todos passaremos um dia. Como é bonito chegar em um quarto de hospital onde está um irmão e lá encontrar outros levando o seu calor humano tão benéfico e tão fraterno. Além de ser um sentimento de um dever cumprido, representa a crença em um ente superior que, com a sua força, faz com que aquele que ali esteja em dificuldade, possa acreditar ser possível sua plena recuperação e uma breve volta ao convívio com daqueles que lhe são muito caros. Conforme a palavra já define, a visita não deve nunca ser um ato forçado, uma obrigação e sim, ser feita, de forma espontânea, prazerosa e que, além de agradar àqueles que a recebem, primeiramente fazer com que o que a faz, possa se sentir realizado em poder praticá-la na sua essência. Como é gostoso ao chegar em uma Loja, ver tantos rostos já conhecidos e, em lá estando, receber os mais calorosos abraços daqueles que muitas vezes, não vemos há longo tempo. È muito agradável sairmos de nossas casas para visitar um parente próximo, uma filha ou filho, um neto, uma neta que há muito tempo não vemos e sabermos que eles sempre fazem falta quando estiverem distantes de nós. O abraço na chegada tem um valor inestimável para aquele que o oferece, como também, para aquele que o retribui. Assim deve ser e acontecer sempre que fizermos uma visita aos irmãos de outra Loja Maçônica, qualquer que seja a sua Obediência, pois, com certeza, todos que ali estiverem, são irmãos que um dia foram iniciados nos nossos Augustos Mistérios, apenas com pequenas diferenças ritualísticas e, que por nós deverão ser eternamente respeitados e amados. Muitas vezes ficamos preocupados e até decepcionados com alguns irmãos que, querendo fazer do hábito da visita uma obrigação sem limites, quando sabemos que ela deve partir sempre daquele que tem a intenção de efetivá-la, até ofendem outros irmãos quando querem impor os seus pontos de vistas, tentando forçá-los a participarem de uma comitiva. Esse tipo de comportamento para mim além de ser inteira e frontalmente inadequado, não será nunca recomendável para que não se fira o direito de liberdade individual, da igualdade de direitos e da fraternidade própria dos irmãos mais sensíveis. Na maçonaria aprendi uma coisa durante os meus quase trinta anos de permanência na mesma Loja. Devemos sempre fazer as coisas com satisfação, com prazer e com o mais nobre dos nossos sentimentos, mas nunca obrigados, para satisfazer a vaidade ou para atender a intempestividade de alguns irmãos que considero despreparados para trajarem a nossa roupa preta. Esses irmãos devem “visitar”, sim, com mais freqüência as nossas bibliotecas maçônicas e de lá retirarem os conhecimentos necessários para que se priorize a convivência sempre sadia entre todos nós. Um fato que deixou profundas marcas de gratidão em meu coração foi quando meu pai, irmão-maçom, já adormecido e com 80 anos de idade, estava doente em nossa casa em Belo Horizonte, e eu estando lá, chegaram alguns irmãos da sua Loja-mãe, União Cosmopolita, do Oriente de Ponte Nova para nos visitar. Embora, eu já acostumado com esses momentos, percebi nos olhos e no tom de voz de cada um deles, brotar a emoção. O meu pai-irmão ficou paralisado ao vê-los entrando no seu quarto e dirigindo-se a ele para o abraço cuidadoso que o momento
  • 17. JB News – Informativo nr. 2.223– Florianópolis (SC) – terça-feira, 1º de novembro de 2016 Pág. 17/29 recomendava. Ali ficou vivamente caracterizada e concretizada a importância da visita fraterna fora de Loja. Mesmo sabendo que não se impõe o dever de se fazer visitas, não comungo com inúmeros irmãos, que estando na Maçonaria há muito tempo, nunca tiraram uma parte do seu tempo para visitar uma Loja sequer e, raramente os vemos num corredor de hospital visitando alguns dos nossos. Maçonaria, a meu ver, não se faz desta maneira por sabermos que sendo ela uma instituição iniciática, tem em todos os seus símbolos, capacidade de mostrar que devemos ser tolerantes, amigos sinceros que devem respeitar os laços muito estreitos que nos unem em todos os momentos de nossas vidas. Meus irmãos, façamos como Chico Xavier quando disse, “abençoemos aqueles que se preocupam conosco, que nos amam, que nos atendem as necessidades... valorizemos o amigo e o irmão que nos socorre, que se interessa por nós, que nos escreve, que nos telefona para saber como estamos indo... A amizade é uma dádiva de Deus... mais tarde haveremos de sentir falta daqueles que não nos deixam experimentar a solidão... Partindo destes ensinamentos, podemos afirmar que a visita maçônica não se efetiva somente com a presença física do irmão, mas, e principalmente, com a sua presença espiritual. O simples fato de nos manifestarmos da maneira que for, com certeza, ali estaremos presentes levando o consolo, o apoio, estendendo a mão amiga àquele que já não espera recebê-la, terá as suas energias exauridas, novamente revigoradas e que servirão de alento para os seus dias futuros. Desta maneira meus irmãos, procurei em singelas palavras, passar para vocês um pouco daquilo que penso ser ou significar “a visita maçônica”, respeitando sempre o ponto de vista daqueles que não gostam ou não querem cultivar tão nobre comportamento, mas, pedindo para que revejam os seus conceitos para obter as muitas satisfações que por meio delas, com certeza, serão constantes e verdadeiras. Para encerrar entendo como oportuno recordar um ensinamento que recebemos todas as vezes que estamos em uma Loja Maçônica e que tanto bem nos faz ouvir, sempre enaltecido na voz do Orador: Oh! Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união! É como o óleo precioso sobre a cabeça, que desce sobre a barba, a barba de Arão, e que desce à orla de suas vestes; como o orvalho do Hermon, que desce sobre os montes de Sião; porque ali o Senhor ordena a sua benção e a vida para sempre. Em qualquer Loja que chegar, lembre-se de que outro grande e profundo ensinamento estará à sua disposição: “pedi, e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei e abrir-se-vos-á, pois todo aquele que pede recebe; o que busca encontra; e, a quem bate abrir-se-lhe-á. Paremos meus irmãos para refletir sobre estas duas grandes lições que estão e estarão sempre à nossa disposição.
  • 18. JB News – Informativo nr. 2.223– Florianópolis (SC) – terça-feira, 1º de novembro de 2016 Pág. 18/29 O Ir. Pedro Juk, colunista do JB News, é da Loja Estrela de Morretes, 3159 – Morretes – PR SIMBOLISMO DO TEMPLO – ENSAIO I RITO ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO Dadas às inúmeras especulações, inclusive com algumas propostas inoportunas e impróprias que destacam inclusive alterações na decoração simbólica do Templo do Rito Escocês Antigo e Aceito, tenho me deparado com algumas questões oriundas de Irmãos preocupados com o tema quando então solicitam esclarecimentos. Alguns casos inclusive, se apresentam nas Lojas que estão na iminência de construir as dependências do seu próprio Templo, ou mesmo quando da oportunidade de reforma-lo. Nesse particular, além daquelas propostas que de quando em quando sinistramente se apresentam tentando induzir equivocadamente a inversão da topografia1 do Templo, ainda há o aspecto do modernismo e da própria decoração que tem se apresentado aos gostos muitas vezes particulares, sem a má intenção talvez, mas até pela falta de conhecimento mais profundo do Rito praticado e sua autêntica substância histórica bem como seu fundamento ideológico proposto na disciplina – aprimoramento do Homem através da vereda iniciática que independente de Rito é o objetivo da Moderna Maçonaria. No tocante à decoração, além da sua própria deturpação às vezes imposta por certos rituais repletos de enxertos e achismos, ainda se apresentam também, não em raras oportunidades, elementos religiosos oriundos da fé particular do Homem assim como aquele do caráter de “antiguidade” que alguns querem dar à Ordem Maçônica decorando seus templos com motivos egípcios, muito especialmente com pirâmides, hieróglifos assim como outra ornamentação embasada em lendas bíblicas tal qual a do Templo de Jerusalém, como se a Sala da Loja fosse uma cópia fiel desse específico ideário lendário. 1 Topografia (Do gr. Topographía). Substantivo feminino. 1. Descrição minuciosa de uma localidade; topologia. 2. Arte de representar no papel a configuração duma porção do terreno com todos os acidentes e objetos que se achem à sua superfície. 3. Descrição anatômica e particularizada de qualquer parte do organismo humano. 6 – Simbolismo do Templo - REAA Pedro Juk
  • 19. JB News – Informativo nr. 2.223– Florianópolis (SC) – terça-feira, 1º de novembro de 2016 Pág. 19/29 Tenho derramado rios de tinta tentando esclarecer que o Franco-Maçônico básico é simbólico e os Templos Maçônicos da autêntica Maçonaria Modena representam um canteiro de obras, ou oficina de trabalho onde se destacam os formatos de aperfeiçoamento humano conforme a doutrina de um rito específico sejam eles de vertente teísta2 ou deísta3 . O importante é que tudo se aplica pela ferramenta do simbolismo como método de comparação e exemplo. Daí a o título de Maçonaria Simbólica. Destaque-se então a sua interpretação simbólica, sem licenciosidade, e nunca uma interpretação literal. Aliás, sob a óptica do termo literal o que vigora mesmo é a prática e a vivência iniciática, ou seja: que realmente o Homem se transforme em um elemento saudável como modelo integrante de uma sociedade acima de tudo justa, fraterna e igualitária (da Pedra Bruta à Pedra Cúbica). Dados esses breves pormenores, é que todos os Ritos, ou Trabalhos do Craft4 oriundos do Hemisfério Norte, aqui em particular o Rito Escocês Antigo e Aceito (que é de origem francesa), assumem esse caráter regional do ponto de vista daquele que se situa na meia esfera boreal5 do nosso Planeta. Assim o Templo do Rito Escocês, ou Oficina de Trabalho se relaciona a um pequeno segmento sobre a superfície da Terra cujos limites e confrontações ficam assim também definidos: largura de Norte para Sul; comprimento de Leste para Oeste; altura da superfície (pavimento mosaico) ao céu (abóbada) e profundidade do solo (pavimento mosaico) até o centro da Terra. Também é nesse teatro que do ponto de vista da Terra veem-se os movimentos dos astros e do próprio Planeta em torno do Sol o que resulta nas quatro estações do ano. Essa evolução da Natureza apresenta resultados opostos conforme o hemisfério terreno e pelas circunstâncias desses movimentos aparentes os mesmos acabariam sendo balizas como os solstícios e equinócios para todos os cultos solares da Antiguidade (Colunas B e J) e que seriam a base das principais religiões até aqui conhecidas. A Maçonaria, embora não seja ela uma religião, é inegável que a mesma sofrera influência da Igreja Católica desde a sua autêntica existência há aproximadamente oitocentos anos – associações monásticas, confrarias leigas e posteriormente a Franco-maçonaria com as Lojas de São João nos solstícios de verão e inverno. 2 Teísmo [De te (o)- + -ismo.] Substantivo masculino. 1. Filosofia. Doutrina que admite a existência de um deus pessoal, causa do mundo. 3 Deísmo [De (i)- + -ismo.] Substantivo masculino. 1. Filosofia. Sistema ou atitude dos que, rejeitando toda espécie de revelação divina e, portanto, a autoridade de qualquer Igreja, aceita, todavia, a existência de um Deus, destituído de atributos morais e intelectuais, e que poderá ou não haver influído na criação do Universo. 4 Trabalhos do Craft – Sistema maçônico da vertente inglesa que em particular não reconhece Ritos, senão Trabalhos no Craft (grêmio, associação). 5 Boreal (Do lat. Boreale). Adjetivo de dois gêneros. 1. Do lado do norte; situado ao norte; setentrional. 2. Bot. Diz-se das plantas próprias do hemisfério norte. Ver aurora — (Antônimo - austral, meridional).
  • 20. JB News – Informativo nr. 2.223– Florianópolis (SC) – terça-feira, 1º de novembro de 2016 Pág. 20/29 Particularmente o Rito Escocês Antigo e Aceito, como parte integrante da Moderna Maçonaria, cuja doutrina pela sua origem francesa embasa o aperfeiçoamento humano comparando-o com as Leis da Natureza, sugere essa alegoria natural também na decoração do seu Templo Simbólico relacionado sempre à meia esfera Norte do nosso Planeta. Nesse pormenor iniciático está representado à senda iniciática dos três Graus Simbólicos, desde a Câmara de Reflexão à passagem pelo Norte, pelo Sul e o destino final no Oriente – Aprendiz, Companheiro e Mestre. Em linhas gerais essa alegoria assim se resume: Interpretação simbólica da Câmara de Reflexão e o renascimento. O Homem morre para renascer – a semente e a nova espécie (neófito6 – néo = novo; phytos = planta). O renascimento está representado pela Primavera, ou a ressurreição da Natureza (após a sua morte no inverno) – Equinócio em 21 de março no Hemisfério Norte. O Aprendiz pelo topo do Norte segue pela estação primaveril ou infância constituída pelas três primeiras Colunas Zodiacais a partir do Ocidente próximo ao Primeiro Vigilante (constelações de Aries, Touro e Gêmeos). Prosseguindo a jornada pelo Norte o Aprendiz representa a adolescência, ou o Verão, ciclo constituído pelas outras três Colunas (constelações de Câncer, Leão e Virgem). Pronto para servir o Mestre, agora Companheiro (juventude, ação e trabalho) segue o percurso cruzando o equador (eixo do Templo) do Norte para o Sul, ou para a perpendicular ao nível, e segue pelo topo do Sul a partir das proximidades da grade do Oriente pelas três outras Colunas Zodiacais (constelações de Libra, Escorpião e Sagitário - Outono). Da a juventude para a maturidade pelas próximas três últimas Colunas (constelações de Capricórnio, Aquário e Peixes). Essa última etapa, a do Inverno, sugere a senilidade da idade vetusta e a experiência do Mestre (eis que chegará o tempo em que tu dirás: essa idade não me agrada). Assim se completa o ciclo iniciático nessa importante alegoria representada no Templo simbólico do Rito Escocês Antigo e Aceito. Dentro desse contexto é então oportuno ilustrar através dessa importante alegoria, quando as dúvidas se apresentam na decoração autêntica do Templo e da Loja. Nesse particular segue uma consideração que enviei quando me fora apresentada uma sugestão para uma moderna decoração de um Templo por ocasião de uma nova edificação. Naquela oportunidade o consulente apresentou as sugestões decorativas que, embora belas, não atendiam o que preceitua a doutrina do Rito em questão. Sem a necessidade de descrever o projeto sugerido, segue descrita a resposta enviada que entendo sirva também como reforço para esclarecer a matéria, ao mesmo tempo em que alvitra mais reflexão sobre o tema. Então, eis a resposta: Meu Irmão, sob o ponto de vista iniciático o Oriente da Loja é o Nascente – “romper a aurora e iniciar um novo dia”. O Ocidente é o ocaso, ou o poente – “o Sol se oculta no ocidente para findar o dia”. Daí a Lua estar colocada sobre o Primeiro Vigilante e o Sol acima do Venerável (comentário - a sugestão na oportunidade era a do alvorecer na parede Norte e entardecer no Sul). 6 Neófito (Do grego neóphytos, pelo latim. tardio neophytu). Substantivo masculino. 1. Na Igreja primitiva, indivíduo recentemente convertido ao cristianismo. 2. Aquele que recebeu ou acabou de receber o batismo. 3. Noviço. 4. Indivíduo admitido há pouco em uma corporação. 5. Por extensão – o principiante, o novato.
  • 21. JB News – Informativo nr. 2.223– Florianópolis (SC) – terça-feira, 1º de novembro de 2016 Pág. 21/29 Ainda, sob o mesmo ponto de vista a Coluna do Norte é o lado com menos luz, ou com mais sombras o sob o ponto de vista do hemisfério Norte pela inclinação e plano de órbita da Terra. Assim como o Meio-Dia ou Sul é o mais iluminado e por onde passa o Sol na sua marcha diária - vide o Painel da Loja e posição das três janelas. Assim me parece que a decoração não contempla esse simbolismo. Embora muito bonita sob o ponto de vista plástico, ela é contrária à jornada iniciática, inclusive com relação às Colunas Zodiacais que divididas em grupos de três representam as estações do ano partindo da constelação de Áries no Hemisfério Norte da Terra (ao lado do Primeiro Vigilante) e terminando no Sul na constelação de Peixes - Ciclo da Natureza e o Ciclo da Vida - Arcabouço doutrinário do REAA. Sinceramente eu nunca vi amanhecer e entardecer no sentido Norte - Sul, senão Oriente - Ocidente (Lei Imutável da Natureza). Atrás do Venerável, onde estão posicionadas às luminárias (Sol e a Lua) bem como o Delta, se localiza o chamado segundo painel, ou Retábulo do Oriente (parede imediatamente à retaguarda do Venerável) que consta inclusive no Ritual (GOB). Assim esse retábulo é liso e não possui nenhuma decoração, salvo as Luminárias, o Delta, a frisa com a Corda de 81 nós, cujo nó central se posiciona no alto e centro do Retábulo que coincide com o eixo longitudinal do Templo – Equador (comentário – na proposta era sugerida uma belíssima paisagem natural relativa à região). No Delta haverá o Olho que Tudo Vê sem que seja estilizado com formato egípcio - isso não é particularidade do REAA (comentário – o projeto previa um Olho que Tudo Vê estilizado à moda egípcia, além de toda a parede oriental decorada nesse estilo). Um Templo maçônico no caso do REAA representa um canteiro de obras situado simbolicamente sobre o Equador, cujos trópicos são marcados pelas Colunas Solsticiais B e J - Câncer ao Norte e Capricórnio ao Sul. O eixo divide no Ocidente as Colunas do Norte e do Sul, cuja orientação vai do Ocidente para o Oriente (lugar da Luz), final da jornada do Mestre igual à Natureza que morre para de novo renascer. Todo o ponto de vista do Canteiro (Loja) está se referindo simbolicamente ao Hemisfério Norte (onde floresceu a Maçonaria e a sua esmagadora quantidade de Ritos). A Maçonaria possui aproximadamente oitocentos anos de história. Os Símbolos falam por si sem qualquer licenciosidade e devem coincidir com a proposta de construir um novo Homem, cuja doutrina fora pensada e sedimentada no simbolismo da Natureza e o Ser Humano com parte dela integrante - Deísmo francês. Apresentei essa resposta por acreditar que a mesma também serve para reforçar a compreensão do Maçom no tocante ao simbolismo tradicional que é o alicerce da base doutrinária da Maçonaria e de um Rito em particular, sem que com isso haja a necessidade em boa parte dos casos de se tomar uma interpretação literal e particular a cada indivíduo ou grupo dos símbolos maçônicos. Assim, existem duas características imprescindíveis para a compreensão da Arte. A primeira é de realmente compreender a mensagem proposta sem a interferência de crenças e opiniões particulares. A segunda é aquela que nos ensina a Filosofia: na prática da vida o Homem deve vivenciar o aprendizado, ou ao contrário ele será um eterno e mero elemento contemplativo.
  • 22. JB News – Informativo nr. 2.223– Florianópolis (SC) – terça-feira, 1º de novembro de 2016 Pág. 22/29 Em Maçonaria os símbolos falam por si. Essas chaves foram ali colocadas para desvendar os mistérios da investigação da Verdade. Nesse particular se faz cogente compreender a mensagem. Se para o Rito Escocês a Primavera é a ressureição, basta acompanhar e compreender a sua senda colocada conforme o nascimento do Rito. No Norte. O importante é saber o que representa, por exemplo, a estação primaveril e o Aprendiz na doutrina iniciática. Não existe carência de inversão de hemisférios, alteração da decoração da abóbada, etc., conforme a latitude terrena. Basta entender que simbolicamente tudo está representado no Norte. Do mesmo modo dispensam-se as decorações pessoais que não condigam com a mensagem doutrinária. Em sendo equinócio de Primavera na banda Norte do planeta Terra, para o simbolismo maçônico é isso o que verdadeiramente importa. Particularmente no Rito Escocês assim está representado no seu Templo pelas Colunas Zodiacais, Abóbada Celeste, a posição das Colunas Solsticiais B e J, os quadrantes da Loja e a posição das Luzes (o Venerável, o Primeiro e o Segundo Vigilantes). Agora se imagine inverter toda essa decoração por conta da “literal” interpretação. Afinal a Maçonaria não é uma escola de astronomia, geografia e nem mesmo de topografia. Também não é uma escola de ocultismo nem palco de proselitismo das crenças dogmáticas e religiosas. Que se viva sim literalmente, porém os ensinamentos coletivos hauridos da Sublime Instituição, cuja maior proposta é o bem viver comum e a construção de uma sociedade tolerante, justa e fraterna. Afinal é época de ressurreição e a Natureza revive no Hemisfério Norte. A Luz que começa a prevalecer sobre as trevas do Inverno que acabara de passar. Concluindo, veja, por exemplo, o que representa no Cristianismo a ressureição e a morte de “Jesus”. Essa alegoria religiosa se passa sempre na Primavera ao Norte (ressurreição), cuja “passagem” (Páscoa) ocorre no primeiro plenilúnio da Primavera contada após os quarenta dias penitenciais. Assim a Igreja simbolicamente não transfere a Páscoa para setembro no Hemisfério Sul por conta dessa tal literalidade. A questão é explicitamente simbólica, caso contrário a Páscoa no Sul seria comemorada em setembro ou outubro. E as demais datas comemorativas? Como ficariam? PEDRO JUK jukirm@hotmail.com.br Morretes – Pr. - Abril/2014
  • 23. JB News – Informativo nr. 2.223– Florianópolis (SC) – terça-feira, 1º de novembro de 2016 Pág. 23/29 (as letras em vermelho significam que a Loja completou ou está completando aniversário) GLSC - http://www.mrglsc.org.br GOSC https://www.gosc.org.br Data Nome da Loja Oriente 05.11.1997 União do Vale nr. 69 Blumenau 10.11.2001 Arte Real Santamarense nr. 83 Sto. Amaro da Imperatriz 14.11.1983 Obreiros da Liberdade, nr. 37 Xaxim 14.11.1983 29 de Setembro nr. 38 S. Miguel do Oeste 17.11.1950 14 de Julho nr. 03 Florianópolis 17.11.1986 Templários da Arte Real nr. 44 Blumenau 17.111993 Rei David nr. 58 Florianópolis 18.11.1993 Ottokar Dörffel nr. 59 Joinville 19.111996 Ordem e Progresso nr. 65 Joaçaba 19.11.2003 Fraternidade Lourenciana nr. 86 S. Lourenço do Oeste 19.11.1996 Manoel Gomes nr. 24 Florianópolis 21.11.1986 Liberdade e Justiça nr. 45 Abelardo Luz 21.11.1994 Fraternidade Capinzalense nr. 52 Capinzal 21.11.1992 União e Verdade nr. 53 Florianópolis 24.11.1982 Ary Batalha nr. 31 Florianópolis Data Nome da Loja Oriente 02/11/1991 Seixas Neto Florianópolis 03/11/1971 Acácia dos Campos Campos Novos 03/11/2010 Colunas da Sabedoria Joinville 07/11/2001 Zodiacal Florianópolis 11/11/2005 Harmonia e Perseverança Itajaí 15/11/1979 Ciência e Trabalho Tubarão 22/11/1997 Templários da Liberdade Pinhalzinho 25/11/1977 Fraternidade Catarinense Florianópolis 7 – Destaques (Resenha Final) Lojas Aniversariantes de Santa Catarina Mês de Novembro
  • 24. JB News – Informativo nr. 2.223– Florianópolis (SC) – terça-feira, 1º de novembro de 2016 Pág. 24/29 GOB/SC – http://www.gob-sc.org.br/gobsc Data Nome da Loja Oriente 03.11.99 Delta do Norte - 3273 Florianópolis 04.11.81 Palmeira da Paz - 2121 Blumenau 09.11.10 Regeneração Guabirubense, 4100 Brusque 12.11.99 União e Justiça - 3274 Chapecó 15.11.01 Verdes Mares - 3426 Camboriú 15.11.96 Verde Vale - 3838 Blumenau 19.11.80 União Brasileira - 2085 Florianópolis 19.11.04 Verdade e Justiça - 3646 Florianópolis 21.11.69 Jerônimo Coelho - 1820 Florianópolis 22.11.95 Luz da Verdade - 2933 Lages 24.11.92 Nereu de O. Ramos - 2744 Florianópolis 25.11.04 Luz e Frat Rionegrinhense -3643 Rio Negrinho 25.L1.06 Obreiros da Terra Firme - 3827 Florianópolis 29.11.11 Ciência e Misticismo - 4177 São José Destemor "Mesmo que negatividades venham até você, na forma de críticas ou dúvidas, olhe-as como se fosse um jogo. Receba os ataques como um observador desapegado. Não importa quão temível sejam as provocações, se você considerar como sendo um jogo, você apreciará muito. Você não ficará com medo ou confuso. Aquele que continua a assistir os jogos das negatividades como um verdadeiro jogador, permanecerá sempre destemido e vitorioso." Meditações, Palestras e Artigos clique aqui Conheça também: Editora BK | Outras mensagens Para indicar o recebimento dessas mensagens a um colega, favor sugerir que acesse www.bkumaris.org.br/cadastro A Organização Brahma Kumaris respeita sua privacidade. Caso você não deseje mais receber as mensagens, clique na expressão “remova aqui”, abaixo. Elas podem estar sendo enviadas diretamente por nós (remetente mensagens@bkumaris.org.br) ou reenviada por terceiros; no nosso caso, garantimos a descontinuidade no recebimento.
  • 25. JB News – Informativo nr. 2.223– Florianópolis (SC) – terça-feira, 1º de novembro de 2016 Pág. 25/29 Ir Marcelo Angelo de Macedo, 33∴ MI da Loja Razão e Lealdade nº 21 Or de Cuiabá/MT, GOEMT-COMAB-CMI Tel: (65) 3052-6721 divulga diariamente no JB News o Breviário Maçônico, Obra de autoria do saudoso IrRIZZARDO DA CAMINO, cuja referência bibliográfica é: Camino, Rizzardo da, 1918-2007 - Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014 - ISBN 978-85.370.0292-6) Para o dia 1º de novembro: Ramalhete de Flores Trata-se de um buque de flores usados em festividades e em atos fúnebres. A Maçonaria, em seus trabalhos simbólicos, não usa flores no templo, nem mesmo nos funerais, sobre o féretro, no qual são colocados apenas folhas de acácia; entretanto são admitidas nas festividades sociais extratemplo. O uso das flores como homenagem vem da Antiguidade. No Museu Imperial do Cairo está exposto um grande ramalhete de flores secas, obviamente retiradas do túmulo de Tutancâmon, o faraó egípcio, no formato até hoje seguido. Maçonicamente, a flor representa a cordialidade e a alegria. No Grau Filosófico 18, vem colocada no trono do Venerável Mestre a Parmanta, que é uma cruz centralizada por uma rosa. O maçom é admirador das flores porque elas fazem parte da Natureza e, portanto, é como se fizessem parte dele mesmo. A flor símbolo da Maçonaria é a acácia, em especial a mimosa pudica, pela sua delicadeza, em forma de miniatura do Sol e com acentuado perfume. O maçom deveria, na devida época, ter em seu lar, sempre que possível, um ramalhete de acácias para, assim, recordar o personagem de Hiram Abiff, expressão máxima da lenda em que se esteia Maçonaria. Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 324.
  • 26. JB News – Informativo nr. 2.223– Florianópolis (SC) – terça-feira, 1º de novembro de 2016 Pág. 26/29 Templo da Loja de Coeurs-Unis, de la Grande Loge du Québec. Em primeiro plano, o pavimento mosaico .
  • 27. JB News – Informativo nr. 2.223– Florianópolis (SC) – terça-feira, 1º de novembro de 2016 Pág. 27/29 1 – Este vídeo é a prova de que gatos e cães são ótimos amigos! 2 – Encante-se com os campos floridos mais lindos do mundo! 3 – Essas belas citações lembram-me que o importante é tentar... 4 – Quando Deus criou o Rio de Janeiro: QUANDO DEUS CRIOU O RIO DE JANEIRO.pps 5 – O banho do pintasilgo. Un-petit-bain.mp4 6 – Parques y Jardins del mundo: Parques_y_Jardines_del_Mundo.pps 7 – Filme do dia “O Último Rei” - dublado Sinopse: Baseado em fatos reais, o filme acontece durante a guerra civil de 1206 na Noruega.Com a ajuda de um grupo rebelde o Rei luta pela sua sobrevivência contra a Igreja, que almeja assumir o trono. Em seu leito de morte antes de ser deposto, o rei descobre o nascimento de um filho ilegítimo, o único herdeiro do trono, o qual metade do reino deseja a sua morte. Dois integrantes do grupo de rebeldes são nomeados guardiões do pequeno herdeiro e precisam cruzar uma perigosa jornada para proteger o futuro Rei da Noruega. https://www.youtube.com/watch?v=8Y39jya671o
  • 28. JB News – Informativo nr. 2.223– Florianópolis (SC) – terça-feira, 1º de novembro de 2016 Pág. 28/29 Ir Raimundo Augusto Corado - CIM 183.481 MI e Deputado Federal pela Loja Templo de Salomão nº 2737 Membro das Lojas União e Trabalho Mimosense nr. 3.170 e Irmão Paulo Roberto Machado nr. 3.182 Barreiras – GOB/BA. – escreve às terças e quintas raimundoaugusto.corado@gmail.com A GRAVATA DO MAÇOM Autor: Raimundo A. Corado. Brasilia, 07 de Agosto de 2015. Parte do traje maçônico; Que embeleza a aparência; Torna o todo mais harmônico; Inadmissível é sua ausência. Conforme o Rito é sua cor; Sua forma é sempre variável; Ao traje acrescenta rigor; E dá aparência sociável. Se a cor acompanhar o Rito; Escolhem-se modelo bonito; Seja longa, larga ou estreita. Para quem gosta de inovar; Buscam aos DeMolays imitar; Usando o modelo borboleta.
  • 29. JB News – Informativo nr. 2.223– Florianópolis (SC) – terça-feira, 1º de novembro de 2016 Pág. 29/29