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JB NEWS
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Editoria: Ir Jeronimo Borges
Academia Catarinense Maçônica de Letras
Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte
Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro
Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário
Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário
Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente
Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente
Nesta edição:
Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet
– Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e
www.google.com.br
Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste
informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
Saudações, Prezado Irmão!
Índice do JB News nr. 2.082 – Melbourne (Vic) - terça-feira, 14 de junho de 2016
Bloco 1 -Almanaque
Bloco 2 -IrVidigal Andrade Vieira – Tanque cheio, tanque vazio. Um dia a conta chega!
Bloco 3 -IrRicardo Vidal – Os dois coveiros da Maçonaria (1ª parte) -
Bloco 4 -IrÉlio Figueiredo – A Vela e o Maçom
Bloco 5 -IrFrancisco Feitosa - Porque somos as ferramentas para a Grande Obra!
Bloco 6 -IrRui Bandeira – A Coberto e a Descoberto
Bloco 7 - Destaques JB –
JB News – Informativo nr. 2.082 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 14 de junho de 2016 Pág. 2/30

O Brasil tem histórias incríveis,
que a maioria dos brasileiros cada
vez conhece menos.
Nossas bandeiras são muito mais
do que simples panos
coloridos. Têm significados e
contam histórias que nos ajudam a
entender o que somos e porque
somos. Um povo sem memória
não tem raízes e torna-se presa
fácil dos demagogos e embusteiros.
Bandeiras que Contam Histórias ganhou formato bem maior e tornou-se muito mais abrangente.
Em 182 páginas a duas cores e 32 em policromia, desfilam, com suas histórias:
• as bandeiras históricas que tremularam no Brasil e em Portugal (até 1822);
• os símbolos das Forças Armadas e as e as insígnias de aviões e carros de combate;
• as bandeiras e brasões de todos os estados brasileiros, em novíssimas ilustrações;
• as bandeiras de todos os países lusófonos.
Para completar, há ainda:
• uma seção sobre a Bandeira Nacional, suas proporções e o modo correto de apresentá-la.
• uma seção sobre a Heráldica, a ciência dos brasões, para ajudar a compreender melhor de onde vieram os
fundamentos norteiam a criação das bandeiras desde a Idade Média.
São centenas de ilustrações cuja preparação exigiu anos de pesquisa e trabalho intenso de ilustração, incluindo os
brasões de cada um dos estados brasileiros, redesenhados com nitidez e correção.
Mas valeu todo este trabalho, porque descobrimos coisas incríveis. Por exemplo, você sabia...
… que a Bandeira do Brasil foi a primeira a homenagear a mulher?
… que a Bandeira Imperial foi criada por um francês e o Brasão da República, por um alemão?
… que o Brasil pode ser chamado, com justiça, de país Templário?
… que uma bandeira nacional brasileira já tremulou com uma estrela vermelha?
… que o primeiro a segurar a primeira Bandeira Nacional Brasileira seria o maior responsável pela consolidação
territorial do Brasil?
É verdade!
A pesquisa foi rigorosa, mas a leitura é fácil e bem humorada.
Veja em www.artedaleitura.com
1 – ALMANAQUE
Hoje é o 166º dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Quarto Crescente)
Faltam 200 para terminar este ano bissexto
Dia Universal de Deus
Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico,
POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar
atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado.
Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária.
LIVROS
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1846: Bandeira da California.
 1807 - O exército de Napoleão Bonaparte derrota o exército russo na batalha de Friedlândia.
 1822 - Assinada Ata de Vereação em Santo Amaro (Bahia), o 1º documento a manifestar oficialmente o
desejo de independência do Brasil.
 1846 - Fundação do estado norte-americano da California
 1900 - Havaí se torna parte do Estados Unidos.
 1926 - Brasil deixa a Sociedade das Nações.
 1940 - Segunda Guerra Mundial: o exército alemão invade Paris.
 1942 - Anne Frank começa a escrever o seu diário.
 1965 - Paulo VI cria a Diocese de Itabira, em Minas Gerais.
 1966 - O Vaticano anuncia a abolição do Index Librorum Prohibitorum (Índice de livros proibidos).
 1982 - Termina a Guerra das Malvinas, entre Argentina e Grã-Bretanha, com a rendição por parte dos
argentinos em Port Stanley.
1892 Instalada, nesta data, a segunda Assembleia Constituinte do Estado de Santa Catarina que,
posteriormente, elegerá o tenente Manoel Joaquim Machado governador e Eliseu Guilherme da Silva
vice-governador do Estado e promulgada a segunda constituição catarinense.
1963 Leis 867 e 868, criam respectivamente os municípios de Piritiba e Ipira, ambos desmembrados de
Piratuba.
Lei nr. 886, desta data, criou o município de Colônia, desmembrado de Orleans. Posteriormente o
município foi extinto pela Lei nr. 948, deste mesmo ano, seu território foi incorporado ao município
de São Ludgero.
1857 Fundação do Grande Oriente e do Supremo Conselho do Uruguai com 154 anos de existência.
1933
Falece o Irmão Mário Behring, criador do sistema de Grandes Lojas.
2002 Segundo parecer do Ministro Alcides Martins, o STJ do Grande Oriente do Brasil dá ganho de causa aos
Irmãos regularizados pelo Grão-Mestre Francisco Murilo Pinto e faculta-lhe o ingresso no GOB, o que a
GLMERJ tentava impedir. Os Irmãos do Rio de Janeiro foram acolhidos pela ARLS Verdadeira
Amizade nr. 2366 de Além Paraíba – MG
Fatos maçônicos do dia
Fonte: O Livro dos Dias 20ª edição (Ir João Guilherme) e acervo pessoal
históricos de santa Catarina
Extraído de “Datas Históricas de Santa Catarina” do Jornalista Jali Meirinho e acervo pessoal
EVENTOS HISTÓRICOS (fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki)
Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
JB News – Informativo nr. 2.082 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 14 de junho de 2016 Pág. 4/30
O Ir Vidigal de Andrade Vieira é
Psicólogo em Carangola – MG e
Membro Correspondente da
Loja Brazileira de Estudos e Pesquisas
De Juiz de Fora – MG
vvidigal@ig.com.br
Tanque cheio, tanque vazio.
Um dia a conta chega!
Vidigal de Andrade Vieira*
“Tenho um grande amigo que conversou comigo sobre o estresse que está passando
com a conclusão das obras de reforma de sua casa, uma vez que, como já é sabido, de toda
obra nós sabemos quando começa, mas não conseguimos atingir a previsão para o seu
término, tanto no que se relaciona com o tempo quanto com o orçamento. Aproveitando o
ensejo, eu falei para ele que tudo na Vida é igual a uma obra, pois a Vida também tem o seu
inicio (mais ou menos previsível, que é a infância) e o seu término (nem um pouco
previsível, que é a velhice). Também comparei o término de uma obra com o tubo de creme
dental, que compramos cheio e vai, aos poucos, esvaziando, e que vamos espremendo para
dar creme para mais uma escovada. No entanto, a comparação que mais permitiu o
entendimento sobre a Vida, foi a de um carro: quando nos preparamos para viajar,
enchemos de gasolina o tanque do carro e aceleramos de forma desenfreada. No entanto,
com o correr da quilometragem, o tanque vai ficando vazio e nós temos que ‘tirar o pé do
acelerador para economizar e espremer o combustível, e conseguir chegar ao
término/destino de nossa viagem’. Porém, muitas vezes, devido ao nosso comportamento
afoito, intempestivo, destemperado e apressado, ‘ficamos sem combustível’ pelo meio do
caminho de nossa Vida. Assim é a nossa Vida, desde o seu princípio, ainda no útero
materno (ou, quem sabe, até mesmo antes), até o fim de nossos dias nesta jornada terrestre.
Muitas vezes temos que ‘Correr atrás do tempo perdido, mas mal sabemos nós que o tempo
que se perde, não se recupera e não se acha nunca mais, não’ (Anali). ‘Na Vida tudo se
resume em três coisas: Interesse, Disposição e Tempo. Se você não possui disposição para
encontrar tempo é porque nunca existiu real interesse’ (...). ‘A cada dia que vivo mais me
2 – Tanque cheio, tanque vazio. Um dia a conta chega!
Vidigal de Andrade Vieira
JB News – Informativo nr. 2.082 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 14 de junho de 2016 Pág. 5/30
convenço de que o desperdício da Vida está no amor que não damos, nas forças que não
usamos, na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento
também perdemos a oportunidade de ser Feliz’ (Carlos Drummond de Andrade). Quando
iniciamos a nossa Vida, estamos com o ‘tanque cheio’ para viver todas as experiências,
para aprender todos os conhecimentos, para desfrutar todos os prazeres e alegrias. Neste
período de nossa existência, nos percebemos como infalíveis, como onipotentes, como
imortais, como se nada de errado ou de ruim poderia nos atingir. Porém, um dia a conta
chega, a conta sempre chega. Da mesma forma que a falta de gasolina de um carro nos faz
parar (ou como uma doença crônica ou aguda nos ‘interna/aprisiona’ em um hospital, ou
em uma cama, ou em uma cadeira de rodas que consomem inexoravelmente os nossos
créditos de saúde), queiramos nós ou não – se a gente não pára a Vida, a Vida pára a gente
–, também podemos relacionar a Vida como um cartão de crédito, ou um celular:
colocamos muitos créditos no nosso cartão e saímos por aí gastando desenfreadamente,
muitas vezes além dos limites que contratamos, sem pensarmos seriamente em suas
consequências. Qual a consequência inevitável para o amanhã? Um dia a conta chega! Esta
é a única verdade que não pode ser negada, nem muito menos transferida para outra pessoa.
Um dia a conta chega para cada um de nós, e se não tivermos realizado uma ‘poupança’
prévia, não teremos como saldar este débito, o que ocasionará graves transtornos em nossas
Vidas, em todos os seus níveis e dimensões (afetiva, pessoal, financeira, saúde etc.). Todo
final de Vida – ou de uma obra, ou de combustível, ou de creme dental, ou de saúde etc –
requer um planejamento muito bem elaborado para não entrarmos em ‘falência’ antes do
tempo previsto, para não acelerarmos, nós mesmos, o nosso fim. Lembremo-nos sempre
que, um dia a conta chega. O que fazemos de comprometedor hoje – ou o que de adequados
hoje deixamos de fazer – um dia baterá em nossa porta apresentando a conta. Se o que
fizemos no passado foi bom e adequado, a conta apresentada trará um saldo positivo, um
bônus pelas nossas acertadas escolhas anteriores. No entanto, se as nossas primitivas
escolhas tiverem sido abusivas e perdulárias, a conta chegará com um grande débito a ser
quitado. Portanto, estejamos cientes e preparados para a conta que, infalivelmente, chegará
para nós, em um determinado ou imprevisível momento de nossa Vida, sempre dependendo
da equação infalível entre o que depositamos de saldo e o que consumimos de nossos
créditos. Pois, lembremos sempre que, queiramos nós, ou não: ‘Um dia a conta chega!’
Alguns pensamentos sobre a Vida: ‘Viver é fácil com os olhos fechados’. Mari Palma
[‘Living is easy with eyes closed’.]; ‘Grandes mentes discutem ideias. Mentes médias
discutem eventos. Mentes pequenas discutem pessoas’. (Eleanor Roosevelt); ‘Coisas
prontas são parâmetros determinados por um observador. Enquanto ninguém observa, tudo
são tendências’. (...); ‘E o bonito desta Vida é poder costurar sonhos, bordar histórias e
desatar os nós de nossos dias’. (Cidinha Araújo); ‘A Vida é uma peça de teatro que não
permite ensaios. Por isso, cante, chore dance, ria e viva intensamente antes que a cortina se
feche e a peça termine sem aplausos’. (Charles Chaplin); ‘Existe uma linha vermelha e
tênue, invisível aos olhos, que conecta todos que estão destinados a se encontrar. E, não
importa o tempo, o lugar ou as circunstâncias. Esse fio pode ser apertado ou emaranhado,
mas nunca rompido’. (Pensamento Oriental); ‘Um dia a conta chega!’ (...)”
 * Psicólogo e Filósofo; Professor Titular da UEMG/Unidade Carangola; Mestre em Psicologia Social pela UFES
/ ES; Doutor em Ciência e Saúde Pública pela ENSP/FIOCRUZ/RJ.
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Irmão Ricardo Vidal
Os dois coveiros da Maçonaria
Meus prezados Irmãos!
Meus amados irmãos Aprendizes e Companheiros!
Mais de uma década de rica experiência na Maçonaria, de convívio com pessoas que
pensam e agem das mais diversas maneiras; de observação, pesquisa, investigação e busca
incessante da verdade, permitiu-me identificar inúmeros tipos de maçons, dois dos quais
são altamente deletérios à saúde da nossa sublime instituição, fonte de seus principais
problemas: o místico supersticioso e o vaidoso arrogante. Conhecer um pouco da
personalidade desses dois impostores, existentes em nosso meio em razoável número, bem
como as desordens psicológicas que definem o comportamento anormal e antimaçônico de
ambos, é uma boa maneira de proteger-se deles, em especial em situações em que não é
fácil ou possível evitá-los.
Estou certo de que o presente trabalho será de grande valia para os irmãos mais novos,
sobretudo para aqueles que ingressaram em nossa instituição com a mente cheia de
pensamentos honestos e ideais elevados. Servirão também para fazer corar de vergonha
aqueles que se enquadram em nossa análise, persuadidos de que estão a salvo dos olhares
atentos de irmãos mais esclarecidos.
PARTE I
O MÍSTICO SUPERSTICIOSO
(O paraíso do idiota é o mundo de ilusões por ele criado)
Antes de iniciarmos a análise desse tipo de maçom, seria interessante passarmos os olhos
em alguns princípios fundamentais da Maçonaria que ele contraria ou ignora, total ou
parcialmente:
a) A Maçonaria não impõe limites á livre INVESTIGAÇÃO DA VERDADE e exige de
todos a maior TOLERÂNCIA;
b) A Maçonaria é acessível a homens de todas as CLASSES, CRENÇAS RELIGIOSAS E
OPINIÕES POLÍTICAS, excetuando-se aquelas que privem o homem da liberdade de
consciência, restrinjam os direitos e a dignidade da pessoa humana, ou que exijam
submissão incondicional aos seus chefes, ou, ainda, PRIVEM O HOMEM DA
LIBERDADE DE MANIFESTAÇÃO DO PENSAMENTO;
c) O objetivo da Maçonaria é COMBATER A IGNORÂNCIA em todas as suas
modalidades;
d) E o FANATISMO e as paixões que acarretam o OBSCURANTISMO (*)
_________________________________
(*) Ritual do Simbolismo do Aprendiz Maçom do Rito Escocês Antigo e Aceito, págs.1-2. (Grande Loja Maçônica
do Estado de São Paulo-GLESP).
(a) Intolerância e mediocridade
3 – Os dois coveiros da Maçonaria (Parte I)
Ricardo Vidal
JB News – Informativo nr. 2.082 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 14 de junho de 2016 Pág. 7/30
Violador contumaz dos regulamentos acima, e de dezenas de outros que disciplinam as
nossas relações, incluindo os landmarques, o maçom supersticioso é inimigo da verdade e
amante da mentira. A facilidade com que se entrega aos encantos de certas imposturas –
algumas fabricadas por bárbaros e alucinados que viveram na Idade do Bronze–, chega, em
alguns casos, a ser revoltante. Preguiçoso mental por excelência – característica notória de
todo indivíduo supersticioso –, ele nunca se dá ao trabalho de investigar o que lhe
apregoam ou as falsidades que instila deliberadamente na própria
cabeça, permanentemente cheia de minhocas e voltada para o mundo das coisas
extravagantes. Ele absorve dogmas, fábulas e teorias mirabolantes sem jamais submetê-las
ao crivo da razão. Quanto mais fantástico e absurdo é o mito que lhe apregoam, mais fácil e
avidamente ele o devora. Para ele as coisas irreais valem mais do que as reais; as
invisíveis, mais do que as visíveis. Runas, mantras, chacras, cristais, sefirotes, bruxedos,
pentagramas e amuletos valem mais do que pontes, pomares, diques, vacinas, adubos,
medicamentos, escolas, asilos, Filosofia, Matemática, Medicina etc. A Ciência não é objeto
de suas preocupações, a Filosofia o aborrece e da realidade ele foge como a barata
das cerdas de uma vassoura. São coisas incompatíveis com o seu cérebro indolente e
obscuro, porque a Ciência requer investigação, a Filosofia exige estudo e reflexão e a
realidade não combina com a covardia. No seu tosco entendimento, esses assuntos
maçantes devem ser deixados a cargo dos desprezíveis materialistas, indivíduos afastados
de deus.
O maçom supersticioso não vê com bons olhos o progresso da Ciência e raro é o que têm
respeito pelos irmãos que só aceitam o que ela ensina e a experiência confirma.
Nesses costuma lançar a pecha de ateus, ímpios, descrentes e outros termos rebaixados,
cujas etimologias muitas vezes nem conhece. Autênticas e dignas de louvor são para ele
apenas a confissão religiosa que professa, as quimeras que fermentam em seu cérebro, e as
divindades nas quais crê. Tudo o mais ele rechaça como coisa vil e falsa.
Quais são os ídolos do maçom supersticioso? Os irmãos Francisco Miranda, George
Washington, Simon Bolívar, San Martin e Gonçalves Ledo, que sacudiram o jugo do
colonialismo e libertaram o continente americano de seus opressores europeus? Não, são os
impostores Cagliostro e Saint-Germain, dois assíduos frequentadores de cadeias que
perambulavam pela Europa no séc. XVIII, aplicando golpes por onde passavam! Por esses
nutre um amor todo especial, ainda que em suas respectivas folhas de serviço não conste o
registro de um único ato comprovado praticado em prol da humanidade.
Em quem se espelha esse tipo de maçom? Nos irmãos Tomas Jefferson, Tomas Paine e
Lafayette, que fundaram a nação mais poderosa e próspera do planeta, os Estados Unidos
da América? Talvez ele nem saiba quem foram esses três gigantes! Sua preferência é por
gente ignota, paspalha e sem biografia, tais como Martinez de Pasqually e o Barão de
Tschouldy, dois impostores que inundaram a coreografia maçônica de graus fraudulentos!
Quais são os “líderes espirituais” do nosso maçom? Algum filósofo que contribuiu para içar
a humanidade das trevas da ignorância, abrindo-lhe as alamedas do progresso, tais como os
irmãos Montesquieu e Voltaire? Não, são os visionários Emmanuel Swedemborg e Luís
Claude de Saint-Martin, que em seus livros descreveram os mistérios da criação com a
mesma autoridade que algumas doses de aguardente confere a um bêbado, que fala o que
lhe vem na cabeça quando fica fora de si!
Nas palavras de quem nosso personagem dá crédito? Nas que se acham nas páginas
monumentais deixadas pelos cientistas maçons Alexander von Humboldt e Samuel
JB News – Informativo nr. 2.082 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 14 de junho de 2016 Pág. 8/30
Hahnemann? Não, interessam-se mais pelas depravações saídas da pena de libertinos como
Charles Leadbeater e Aleister Crowley, dois notórios maníacos!
Quais são os poetas preferidos do maçom em exame? Os imortais e insignes irmãos
Pushkin, Lessing e Goethe? Não, conhece-os apenas pelo nome, quando os conhece!
Em compensação, tem na ponta da língua cada parágrafo escrito pelos impostores e
visionários Eliphas Levi, Papus, Madame Blavastky e Anne Besant, que poluíram a
Maçonaria com suas teorias absurdas!
Quais são as preferências musicais desse nosso irmão sonhador? Alguma sinfonia composta
pelos irmãos Haydn, Liszt ou Mozart? Não, prefere ouvir ruídos eletrônicos conhecidos no
mercado como música New Age, ou, opcionalmente, compassos repetitivos e distorcidos
produzidos pela cítara de algum faquir esquelético!
Que livros figuram na estante do maçom supersticioso? Algum escrito pelos luminares
maçons Franklin, D´Alembert e Knigge? Não, prefere orná-la com engendros
sensacionalistas e inúteis do tipo Conceito Rosacruz do Cosmos (Max Heindel), O
Casamento Alquímico de Christian Rozencreutz (autor desconhecido), A Força Oculta
(Helena P. Blavatsky), Dogma e Ritual da Alta Magia (Eliphas Levi), Eram os Deuses
Astronautas (Erich von Daniken), O Despertar dos Mágicos (Jacques Bergier e Louis
Pauwels) e outros lixos congêneres que usa para adubar diariamente o jardim do mundo de
ilusões em que vive!
O que é comum encontrarmos na cabeceira da cama onde se deita o nosso maçom, quando
ele nos convida a conhecer a sua residência? Algum livro útil que fortaleça as funções do
cérebro? Alguma obra que aperfeiçoe e aguce o raciocínio? Algum material útil à sociedade
e ao progresso do país? Não, mais fácil é acharmos amuletos de toda a natureza ou, como
eu mesmo já tive oportunidade de presenciar, copos contendo pedaços de cristais imersos
em água, cuja função é, segundo ele, atrair “vibrações positivas” e as “forças cósmicas do
Universo”. (**)
(**) E também fêmeas de insetos e mosquitos transmissores de pragas e doenças
contagiosas.
Inconsciente de sua própria pequenez, incapaz de enxergar um palmo na frente dos olhos
embotados pelo véu da ignorância, ao discorrer sobre os enigmas da criação o maçom
supersticioso acaba se revelando uma criança atrevida, quando não um perfeito idiota. Ele
fala da criação dos mundos com uma fluência tal que torna difícil conter o riso. Da maneira
como descreve o Grande Arquiteto Universo, chega a passar a impressão de ser o próprio,
ou pelo menos de alguém com quem diariamente toma um trago no bar da esquina. No
íntimo, ele não crê nem aplica os pontos das doutrinas quiméricas que apregoa, sobretudo
aqueles que versam sobre a prestação de ajuda aos pobres. Raro é o que não se omite nesse
particular. Ele costuma deixar a máscara cair quando um irmão necessitado solicita a sua
ajuda ou uma criança pobre aparece-lhe na frente mendigando algo para comer ou para se
vestir.
(b) Lixeiros e Mercadores de Ilusões
O maçom supersticioso age como lixeiro na Maçonaria, só que de maneira inversa ao do
valoroso funcionário do serviço público de limpeza, que cuida do asseio de nossas ruas.
Toda a porcaria que consegue catar no esterco místico da sociedade ele traz para dentro da
sua loja para fortalecer suas arengas, conquistar sequazes, e gente com quem compartilhar
suas fantasias excêntricas. Se a loja dispõe de uma biblioteca, ele logo a transforma em
JB News – Informativo nr. 2.082 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 14 de junho de 2016 Pág. 9/30
depósito de lixo, em uma réplica quase idêntica da que possui em casa, entulhando-a com
títulos iguais ou semelhantes aos citados lá atrás.
Por fanatismo, inocência, ou mesmo princípio de loucura, nosso personagem assim age
porque julga ser uma criatura especial, um verdadeiro “iniciado”, um iluminado com
missão divina na Terra, quando na verdade não passa de um desequilibrado emocional, de
um visionário movido por “delírios de poder”, de um infeliz que nutre certo desprezo pela
vida na Terra. Seu comportamento proselitista, contrário ao regulamento que proíbe toda e
qualquer discussão de caráter político ou religioso em loja, compromete o maior tesouro
que a Maçonaria “ainda” possui, único no planeta, que é o de poder reunir, sob um mesmo
teto, irmãos de todas as nacionalidades, etnias e religiões.
Ao lado desse irmão não poderia faltar, é claro, o onipresente mercador de ilusões, o
maçom falsário que vive com ele em permanente estado de simbiose, que lucra com a sua
credulidade. Este embusteiro começa a sua carreira na Maçonaria construindo
pacientemente uma auréola mística em torno de si, deixando transparecer aos desavisados
ser um homem sábio e virtuoso, de ser o “conhecedor da verdadeira Maçonaria”. Sua única
intenção é mais tarde colocar à venda no mercado as porcarias que vai escrever com a sua
pena fraudulenta, a partir de concepções quiméricas geradas nos antros obscuros do seu
cérebro ou de material sensacionalista publicado dentro e fora do país. Mais do que
lixeiro, o mercador de ilusões atua na Maçonaria da mesma forma que o proxeneta na zona
do baixo meretrício. Não há nada que fique a salvo de suas prostituições: nossa filosofia
maçônica de vida, nossos símbolos, nossas reuniões, nossas alegorias, nossas
comemorações, nossos banquetes e, lamentavelmente, nossos irmãos Aprendizes e
Companheiros. Esses são as suas maiores vítimas, pois enquanto não adquirem resistência
intelectual e conhecimentos maçônicos suficientes para rechaçarem as suas imposturas
(alguns não adquirem nunca!), eles as assumem como verdades sublimes e, o que é pior,
passam a apregoá-las por toda parte como tais, inclusive no mundo profano, expondo nossa
instituição ao ridículo. Em tudo esse defraudador põe o seu dedo ruinoso para corromper e
mistificar, jamais se lembrando, porém, de usá-lo para ressaltar o real, simples, mas
magnânimo propósito de nossas alegorias, QUE É O DE FAZER COM QUE O
MAÇOM (pedreiro por definição) JAMAIS SE ESQUEÇA DO SEU PAPEL DE
CONSTRUTOR SOCIAL. Com o tempo, palavra dele vai adquirindo ares de autoridade e
os erros que dissemina nas calamidades que escreve passam a triunfar sobre a verdade.
(c) Comportamento e atuação como Mestre Maçom
Como Mestre esse tipo de maçom desencoraja a livre e sadia investigação dos fatos, de
modo a fazer com que os Aprendizes e Companheiros assumam como verdadeiras
suas ridículas superstições. Por ser um zero intelectual, costuma tratá-los como crianças,
apregoando-lhes pseudociências, anedotas místicas pueris, e bobagens de fácil assimilação.
Só recebem o seu aplauso os trabalhos que estiverem floreados com as quimeras com as
quais está de acordo. Ao mesmo tempo opõe-se aos Mestres que se esforçam para
ministrar-lhes ensinamentos maçônicos úteis. Sua estupidez ele a demonstra quando é
questionado a respeito das doutrinas que tenta propagar em loja. Quando não as ignora por
completo, como é de praxe, conhece-as muito superficialmente, limitando-se apenas a
repetir chavões surrados assoprados em seu ouvido por outros visionários tão ou mais
ingênuos do que ele. Com frequência, e às vezes sem se dar conta do desrespeito com que o
faz, o maçom supersticioso costuma inserir seus irmãos no âmbito de suas fantasias
místicas particulares, negando esse mesmo direito aos outros quando está em seu poder
JB News – Informativo nr. 2.082 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 14 de junho de 2016 Pág. 10/30
fazê-lo. Como orador, ou mesmo quando pede a palavra nas reuniões, é quase sempre para
arengar uma impostura que absorveu sem exame ou uma frase feita colhida em algum dos
“livros” que enumeramos há pouco. Como Venerável, recorre com frequência ao
expediente arbitrário da censura para defender da destruição uma fábula qualquer que
cultiva no cérebro, ou mesmo para silenciar um irmão que tente incinerá-la com a tocha da
razão. Por fim, o maçom supersticioso tem carinho especial pelas “verdades reveladas”
que, a rigor, nada mais são do que anedotas destituídas de sentido impressas em papel
pintado, transmitidas em sonho por criaturas do além a um número seleto e reduzido de
bárbaros que supostamente viveram nos pródromos da civilização. Esse amor é de certa
forma compreensível porque, primeiro, essas “verdades” são brechas que facilitam o
enxerto de imposturas (de fabricação própria ou de terceiros) em nossas alegorias e
manuais de instrução; segundo porque os rituais de alguns “altos graus”, que ele assume
como maçônicos, acham-se repletos delas, de forma velada ou explícita, o que pode
encorajar o seu “instinto reformador” a torná-los ainda mais fraudulentos do que já são, se
estiver em seu poder fazê-lo, tal como muitas vezes ocorreu no passado; terceiro porque
elas permitem-no transformar a Maçonaria – pelo menos em sua imaginação–, em uma
espécie de local de culto particular, em apêndice de alguma religião que o frustra ou
frustrou. Quando se compara os rituais modernos com os originais – ou mesmo os atuais
em circulação–, nota-se de imediato a enorme quantidade de invencionices grosseiras que
foram sendo introduzidas ao longo dos anos por impostores como Cagliostro, Saint-Martin,
Fessler, Willermoz e outros, de modo a adequá-los às suas personalidades excêntricas. Não
é demais sublinhar aqui que essas “verdades reveladas”, que se esfarelam facilmente
quando recebem o bafejo de um raciocínio bem aplicado, durante séculos foram
empregadas para atrasar a marcha da Ciência, cobrir o planeta de místicos e monges inúteis;
escravizar a humanidade; derramar rios de sangue e lágrimas; encher o mundo de órfãos e
viúvas, inventar instrumentos de tortura e dor; destruir civilizações inteiras, acender as
chamas da perseguição; encarcerar cientistas, investigadores, poetas e filósofos honestos
(muitos maçons); promover guerras; atiçar levantes sangrentos; semear o ódio e fazer
milhares de vítimas por toda parte.
(d) Prejuízos à Maçonaria
Essa fé que ordena-nos crer cegamente no que nos dizem, que não permite o emprego da
razão, é a fé do ignorante; ou do estúpido que se converte em fácil instrumento dos demais.
O homem que não estuda o que não compreende, que aceita sem exame o que lhe dizem,
degenera sua condição, igualando-se ao bruto.
(Ritual do Grau 18o – Cavaleiro Rosa Cruz – Rito Escocês Antigo e Aceito)
A fé no desconhecido é patrimônio da ignorância.
(Ritual do Grau 19o – Grande Pontífice – Rito Escocês Antigo e Aceito)
O maçom supersticioso difere-se do obscurantista religioso apenas na arte da dissimulação
e no que diz respeito aos seus objetos de culto. Ambos são inimigos da liberdade de
expressão e amigos da censura e da arbitrariedade: o primeiro no íntimo e o segundo de
forma manifesta. No resto, são iguais em quase tudo.
Julgando-se acima da lei, nosso personagem não compreende que para que a “Fraternidade
dos Maçons Livres e Aceitos” continue merecendo assim ser denominada e funcionando, é
mister que seus membros guardem para si suas fantasias e crenças particulares, bem como
respeitem outras formas de fé e maneiras de pensar, tal como mandam os nossos
regulamentos. Teimoso, intolerante e insolente, ele chega às vezes ao extremo de agir
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como um velho decrépito, não importando a sua idade e o ridículo que o seu
comportamento suscita. Em qualquer esfera da vida, ante um fato novo e incontestável,
uma descoberta científica que lança por terra uma quimera que fermenta em seu cérebro,
ele passa a odiar o fato e, sobretudo quem o descobriu. Na Maçonaria, procede de modo
idêntico: mesmo estando demonstrada a incompatibilidade de suas concepções com a
realidade, com a história e filosofia maçônicas, continua a defendê-las com unhas e dentes,
caso creia nelas. De maneira alguma se curva às evidências e aos fatos, que falam mais alto
do que qualquer opinião.
Os Landmarques 19, 20 e 21, que estabelecem, respectivamente, a obrigatoriedade do
maçom crer em um “princípio criador”, crer em uma vida futura, e crer nas verdades
reveladas em algum “Livro da Lei”, parecem ser os únicos regulamentos que o nosso
maçom costuma obedecer, ou melhor, supõe-se que o faça, pois não há como saber no quê
ele realmente crê na intimidade, sobretudo se for um hipócrita. E hipocrisia é o que não
falta no meio religioso. (***) Além do mais, como são bastante vagos nesses três pontos,
esses landmarques obsoletos –que por estarem em frontal contradição com a liberdade de
pensamento há muito tempo já deveriam ter sido suprimidos–, podem ser interpretados de
inúmeras maneiras e, por isso mesmo, serem empregados para impor o arbítrio a um irmão
que professa uma crença incomum (ou nenhuma), censurar concepções a respeito da vida
além-túmulo diferentes das que estão na moda, criticar o que alguns entendem como
“revelação” e, ainda, anatematizar grupos religiosos minoritários que manifestem suas
crenças particulares, ainda que de maneira honesta. Tente o leitor afirmar, por exemplo,
que crê em um deus diferente do judaico-cristão e observe o semblante de desaprovação do
maçom em exame! Melhor ainda, diga com ar de seriedade que crê nos deuses indianos
(Brahma, Ganesha, Xiva etc.) e veja o como o seu rosto se retorce! Teste a tolerância que
ele diz praticar rejeitando a Bíblia como “Livro da Lei” e exigindo a sua substituição pelo
Alcorão! Questione os dogmas e os sofismas que ele apregoa em loja dirigindo-lhe uma
pergunta bem simples: com que autoridade você afirma isso? Peça pelas credenciais dos
impostores cujas doutrinas abraçou e observe o seu tartamudear!
(***) É mais fácil fazermos passar um camelo pelo buraco de uma agulha do que
encontrarmos um crente que já se deu o trabalho de estudar o livro sagrado do credo que
abraçou (ou que lhe foi imposto), usado geralmente como enfeite em prateleiras.
* * *
Com raras exceções e em inúmeros particulares, todo maçom supersticioso é um ser nocivo
à Maçonaria, não importando que seja um cidadão de boa índole e honesto. Sua
mentalidade irracional, sua intolerância, sua mediocridade, seu desprezo pela Filosofia,
seus incontroláveis impulsos proselitistas, terminam por afugentar irmãos sóbrios e
esclarecidos, causando um prejuízo incalculável à nossa instituição. Por serem incapazes
de conviver em harmonia com a diversidade, estes maçons buscam a companhia somente
daqueles que creem nos mesmos devaneios místicos; que padecem dos mesmos
preconceitos e desordens psicológicas. Com o tempo passam a constituir grupelhos de gente
hipócrita e insuportável, excluindo de suas relações irmãos que cultivam valores com os
quais não estão habituados, sobretudo aqueles que utilizam a Razão como guia e a Filosofia
como farol nos caminhos da vida. Depois, fundam lojas não para trabalharem em prol da
sociedade, da nação, da família, e de si mesmos, mas para entupirem-se de crendices e
falsidades, prostituírem os objetivos da nossa Veneranda Instituição, e imbecilizarem-se
mutuamente. (A parte II será apresentada amanhã: “O Vaidoso Arrogante”
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Irmão Élio Figueiredo,
São Paulo-SP,
publicado na Revista A Trolha de nº 81,
Ano XXIII de Julho de1993.
A vela e o Maçom...
Certa feita, ouvindo prédica de um pastor evangélico, este,
utilizando-se da técnica do Cristo, contou uma parábola acerca da vela,
fazendo uma comparação, sobre a qual devemos meditar um pouco. Disse
ele que existem três tipos de vela, falando sobre cada uma delas.
A primeira qualidade de vela é aquela, muito bonita, de um
acabamento maravilhoso, fica sobre um castiçal, enfeitando um móvel, uma
sala; porém, jamais alguém ali chega e coloca fogo para que o pavio
incandesça e a vela espalhe sua luz pelo ambiente em que se encontra. Essa
vela somente serve como obra de arte, encantando os olhos, para que nosso
espírito possa apreciar o trabalho de alguém que a moldou e pintou.
A segunda vela é aquela que foi usada por causa de falta de luz,
depois é apagada, ficando o seu coto, grande ou pequeno, esquecido em
alguma gaveta ou canto de prateleira, não mais espargindo sua luz, nem a
levando a quem ali esteja. Esta, só tem utilidade nas horas em que a
escuridão total impera.
O terceiro tipo de vela é aquele em que o pavio queima por todo o
tempo, até se extinguir e, quando se exaure, além da lembrança da luz que
lançou durante toda a vida, não importando a ambiência à sua volta, quer
seja uma humilde sala de um humilde lar, ou um salão de resplandecente luz
em um palácio, ao sinal de sua existência, esta vela ainda deixa, no prato ou
no castiçal sobre o qual brilhou, a marca indelével de sua passagem por ali.
A comparação que o ministro religioso fez das três velas serve para
indicar as pessoas do mundo em que vivemos.
A primeira delas são aquelas que se preocupam com a vida material,
com a beleza, com sua estada neste mundo, apenas mostrando seu visual
rico, resplandecente, ricamente ajaezado e enfeitado; porém, sem qualquer
utilidade para as demais pessoas, pois ó serve para o deleite dos olhos
mundanos do ambiente que as cerca.
A segunda é aquela que só queima nas horas de falta de iluminação,
é comparada a uma pessoa que não dá muita atenção à sua vestimenta, ao
seu fausto, luxo; todavia, deixa sua luz iluminando só um pouquinho e nas
4 – A Vela e o Maçom
Élio Figueiredo
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horas em que alguém precisa de sua luz, não permanecendo acesa mais do
que alguns minutos, mais do que alguns instantes.
O terceiro tipo de vela, aquele que queima até o fim e ainda deixa a
sua marca por onde esteve iluminando, compara-se às pessoas que estão
trabalhando para transmitir luz a todos quantos o cercam, que lutam em prol
daqueles menos favorecidos, não só pela sorte, como também, pela incúria
de atitudes irresponsáveis, decorrentes de uma vida voltada somente para a
veleidade, o prazer e os bens materiais.
O homem que se parece com a terceira vela, aquela que,
humildemente brilha todo o tempo de sua vida, curta ou não, está fadado a
permanecer no coração, na lembrança e na saudade das pessoas que
receberam sua luz, que puderam enxergar um pouco ma escuridão onde se
encontravam, aportando a locais melhores do que aqueles onde s
encontravam,e que o direcionamento de suas vidas, como um barco no meio
do oceano, cujo leme esta direcionado a porto pouco seguro.
Onde se situa, nesta comparação, o Maçom?
Por ser um homem livre e de bons costumes, que cava masmorras
ao vício e ergue Templos à virtude, deve pautar sua vida pela retidão,
honradez e, principalmente, tentar ser uma vela da qualidade daquela
terceira.
O Maçom, pedra bruta que se lapida a cada dia que passa, e que
anseia por dar uma forma mais justa e perfeita a si mesmo, para transformar-
se, de pedra bruta e áspera, em Jóia facetada, deve lutar, com o Maço e
o Cinzel, a sua personalidade, para que ela se transforme em uma coluna de
beleza, força e sabedoria, e que sirva de sustentáculo para a sociedade na
qual vive, a fim de que esta possa estar melhor organizada, mais sólida em
seus alicerces.
A vela que o Maçom acende, no início de sua carreira, precisa ser de
uma luz constante e que ilumine, sempre, a todos os que estão à sua volta,
deve ser uma vela cuja luz não se apague, não bruxuleie; porém, que sua
iluminação sirva de farol àqueles que, no escuro de seus caminhos, possam
guiar-se em direção a uma vida mais íntegra, e que os Irmãos menos
esclarecidos possam se abeberar dessa fonte de luz e energia, seguindo o
caminho que ela lhes indicar.
É mister que o Maçom esteja conscientizado, desde antes de sua
Iniciação, que seu trabalho não é só pela Ordem, como também pela
sociedade em geral; que sua produção seja profícua, mesmo que penosa, no
sentido da construção de uma nova ordem social, baseada na trilogia que o
“leit moti” da maçonaria: Liberdade, Igualdade e Fraternidade.
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O Ponto Dentro do Círculo
https://opontodentrodocirculo.wordpress.com do Ir Luiz Marcelo Viegas
- Seu espaço para estudos e pesquisas
Autor: Francisco Feitosa, 33º
MI da ARLS Rui Barbosa nº 46 –
GLMMG
Porque somos as ferramentas
para a Grande Obra!
Secular e cosmopolita é a nossa Ordem, perdendo-se nos anais dos tempos sua origem. E, como as
demais Escolas de Iniciação, tem suas peculiaridades, que devem ser observadas e refletidas durante
nossa ousada e solitária vereda nos caminhos da iniciação maçônica. Antes de abordá-las, em detalhes,
permitam-me uma breve definição: A palavra “iniciação” se define como o ato ou a ação de iniciar; de
iniciar uma ação; de sair do estado de inércia; de iniciar-se nos Mistérios de uma determinada doutrina.
Não é por casualidade que é chegado o momento em nossas vidas, que deparamos com perguntas sobre
a origem do homem, seu destino e quais os objetivos a serem alcançados neste plano físico. Quando
despertamos a atenção para estes questionamentos, quando não mais encontramos contentamento na
“fé cega”, naquilo que tentam nos fazer acreditar como verdade, é neste incômodo momento de busca
dessas respostas que, por causalidade, somos levados aos Portais de uma Escola de Iniciação.
5 –Porque somos as ferramentas para a Grande Obra!
Francisco Feitosa
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Ao longo da história da humanidade, um sem número de Ordens de Mistérios surgiu na face da Terra,
sempre com o objetivo de acolher e preparar, aqueles que, por mérito cármico, alcançaram em sua
trajetória evolucional, grau de consciência para sorver os seus excelsos ensinamentos. Essas Ordens, e
aqui falo das verdadeiras Ordens de Iniciação, estão ligadas à Grande Fraternidade Branca, ao Governo
Espiritual do Mundo. Cada uma tem, em sua época, seu campo de atuação, seus objetivos, conforme os
desígnios do GADU.
O postulante à iniciação “baterá as portas”, intuitivamente, da Escola relativa ao seu grau de
consciência, pois tudo está medido, contado e pesado nos planos da Divindade.
Nossa Ordem, no aspecto exotérico, tem sua atuação no campo sócio-político. As campanhas
filantrópicas, ações emergenciais de ajuda aos flagelados, etc. As Ações Sociais e de Filantropia das
Potências/Obediências Maçônicas são o mais fiel retrato disso, preocupadas com as áreas da política,
dos direitos humanos e do meio ambiente, e em dar apoio participativo aos bons projetos e,
principalmente, em fiscalizar a atuação dos nossos políticos.
O trabalho filantrópico é fantástico e muito necessário, alivia a dor, a fome e a sede daqueles nossos
irmãozinhos desafortunados. Isso, não deixa de ser um resgate cármico do passado. A fiscalização dos
nossos políticos é o nosso papel de cidadão e a Democracia Participativa, nos organizará para a
excelência do exercício da cidadania.
No aspecto esotérico, também, temos como objetivo a transformação do mundo, mas, agora, não mais
atuando de fora para dentro, e, sim, de dentro para fora, pois para transformar o mundo, mister se faz
nos transformarmos. E, é justamente dentro deste aspecto, o esotérico, que eu gostaria de, apenas,
lembrar, já que não é novidade, o papel importante que o iniciado tem dentro da doutrina que ousa
seguir.
Palavras de um Mestre a um postulante à iniciação: “Se souberes das responsabilidades do caminho,
talvez, jamais ousarias segui-lo.”
A milenar egrégora maçônica, alimentada e manutenida por nossas vibrações mentais, é um
poderosíssimo vórtice energético, quando evocada conscientemente em nossas reuniões, atuando
através dos nossos centros de força – os chacras, despertando valores atentes e nos condicionando à
percepção, cada vez maior, dos seus Arcanos. Se apenas este singelo parágrafo for entendido,
hermeneuticamente, nem se faz necessário a leitura e a compreensão do restante deste texto.
Como dissemos anteriormente, tudo está medido, contado e pesado. Em nossos rituais, mais do que
instruções relativas ao grau, ocultam-se verdadeiras “chaves do conhecimento iniciático”, que se forem
bem utilizadas, permitir-nos-ão abrir os nossos “portais internos”. Os ensinamentos ali contidos,
oriundos de grandes Escolas da Antigüidade, têm o nome de “Ciência Iniciática das Idades”, que, através
dos tempos, chegam-nos trazidos pelos Avataras cíclicos, portadores dos conhecimentos futuros, em
prol da evolução da espécie humana, adotando, em cada época, um rótulo, como Gnose; Gupta-Vidya;
Teosofia; Eubiose; Brahma-Vidya; Caibalion e tantos outros.
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Além de nossos rituais, também, encontramos essas “chaves”, arquetipicamente, na ornamentação do
nosso Templo, esperando-nos para decifrá-las e empregá-las, assim como se apresenta a Édipo, a
Esfinge de Tebas: “Decifra-me ou te devoro”. Tal Esfinge somos nós próprios e a frase de Sócrates
poderá melhor nos fazer entender: “Homem, conheça-te a ti mesmo e conhecerás o Universo e os
Deuses”.
A guisa de as Catedrais da Idade Média, que são consideradas, verdadeiros “Livros de Pedra”, nosso
Templo, também, é um grande livro aberto à nossa percepção, desde que saibamos nos enveredar nas
entrelinhas dos excelsos ensinamentos da doutrina de nossa Ordem.
Ao iniciado cabe seguir, sempre, em frente. E, assim, a cada passo galgado, abrir-se-á, em sua
retaguarda, um abismo, certificando-o de que retornar representará uma queda evolucional.
Palavras do Mestre JHS: “O Mestre aponta o caminho, o discípulo segue sozinho, até encontrar
novamente o Mestre, mas agora, dentro de si mesmo.” Cabe, também, ter consciência de si mesmo,
estudar, colocar esses ensinamentos em prática, no teatro da vida, e repassá-los quando a oportunidade
lhe aparecer, buscando, sempre, atingir à compreensão daquele que, sedento de Luz, lhe pedir auxílio.
Por uma questão de equilíbrio e polaridade, nossa caminhada deve ser exotérica e esotérica, aliviando o
carma do passado e adquirindo consciência para o futuro. Uma atuação exotérica, horizontal, no plano
material e outra esotérica, vertical, no plano espiritual. Formando a Cruz, o iniciado se posiciona em seu
eixo, como a Rosa na Cruz, o Cristo na Cruz. E, então, por analogia, poderíamos citar as palavras do
Mestre Joshua Ben Pandira, o Jesus bíblico: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida, ninguém vai ao
Pai se não por Mim.”
Seria este Caminho, e não outro o da iniciação? A Verdade é a qualidade “Ver”, a capacidade de
contemplar e decifrar os Mistérios através dos arquétipos.
O iniciado se transforma por esforços próprios. A centelha Divina, que habita em nós e, também, em
todas as criaturas, tem que se transformar em Luz. O despertar do fogo serpentino de Kundaliniirá,
gradual e ascendentemente, perpassando nossos canais etéreos ao longo da nossa coluna vertebral, (com
suas 33 vértebras, os mesmos 33 Graus do REAA, como, também, a idade do Cristo), acendendo os 7
candelabros místicos,mayavicamente, citados no livro Apocalipse, que nada mais são do que os nossos
centros de força, ou chacras para os orientais, até chegar ao topo da cabeça (coronal), mostrando-se, ao
olhar clarividente, uma auréola de Luz dourada, a própria Iluminação.
Nós Iniciados Maçons, fomos, intuitivamente, escolhidos por nossos padrinhos para participarmos da
Grande Obra do Eterno na face da Terra. Pautando nossas ações nos ensinamentos da doutrina
maçônica, fomos transformados em verdadeiras ferramentas, as quais o Grande Construtor se utilizará
em sua construção, e para tanto, precisamos estar aferidos, afiados, ajustados e calibrados, conforme os
ditames do Grande Mestre, O Senhor dos Mundos, para que “exo e esotericamente” possamos executar a
parte que nos cabe dentro do plano traçado em sua Sacrossanta Prancheta.
Fiquemos por aqui!
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Irmão Rui Bandeira
Lisboa
A coberto e a descoberto
No texto "O Mestre Maçom perante a Sociedade" referi que o que importa é a contribuição que os
maçons dão para a Sociedade, quer a sua condição de maçom seja publicamente revelada, quer por si se
mantenha prudentemente reservada.
Por outro lado, também já várias vezes pontuei que a vertente do segredo maçônico que obriga
todos os maçons a não revelarem a condição de maçons dos seus Irmãos que não se assumiram
publicamente como tal, para além de evidentes e pertinentes razões de segurança, prementes em diversas
épocas históricas, constitui um imprescindível ato de respeito pelo critério e pelas escolhas dos seus
Irmãos.
Divulgar a sua condição de maçom ou manter a mesma preservada do público conhecimento é
escolha, decisão, que só a cada um compete fazer e que os demais só têm de respeitar.
Cada um sabe das razões da sua decisão. Isso é para mim uma evidência. No Brasil e, de uma
forma geral no continente americano, como na Grã-Bretanha, é natural a divulgação da condição de
maçom. Na Europa Continental, e particularmente nas culturas de predominância católica, onde
pontificou a dita Santa Inquisição e mais eco tiveram, historicamente, as bulas papais de condenação da
Maçonaria, é mais corrente que os maçons preservem publicamente a sua condição, seja por temerem
represálias sociais ou profissionais sobre si ou sobre a sua família, seja por puro reflexo de preservação da
sua intimidade. Compreendo e aceito - só posso fazê-lo! - a opção de cada um.
Confesso, porém, que cada vez mais a prudência (legítima, repito) dos meus irmãos que preservam
publicamente a sua condição de maçons se me afigura digna de reponderação.
Sou Mestre Maçom há mais de vinte anos e há mais de vinte anos que não escondo de ninguém a
minha condição de maçom, que orgulhosamente afirmo ter a satisfação e a honra de ser reconhecido
como maçom pelos meus Irmãos - e nunca notei qualquer represália ou censura ou desconsideração por
essa pública afirmação.
Bem sei que a minha situação profissional - exercício, em escritório próprio, da profissão de
advogado - me isenta de preocupações com superiores hierárquicos ou competições na hierarquia laboral.
Mas vivo e trabalho em sociedade. Os meus rendimentos dependem de ter clientes que me procurem e me
solicitem que lhes preste serviços da minha profissão. Também sou tão vulnerável a preconceitos ou
represálias como qualquer outro, na medida em que posso perder trabalho por preconceito de quem me
sabe maçom. Mas, repito, nunca dei conta de que tal tivesse sucedido.
Acho que é tempo de os maçons reponderarem a questão de se manterem a coberto ou se
afirmarem maçons. A Inquisição e os seus atropelos à dignidade humana são, felizmente, já apenas
memória histórica.
Mesmo a proibição salazarenta da Maçonaria foi abolida há já perto de quarenta anos. Não é, a
meu ver, argumento válido o fato de ainda haver muito preconceito contra a Maçonaria, muitas
disparatadas teorias de conspiração sobre "tenebrosos desígnios" e "subreptícias conspirações" dos
maçons. Porque, se é certo haver esses preconceitos e essas disparatadas posturas, não é menos certo que
o fato de muitos maçons esconderem a sua condição não só não ajuda nada à extinção ou diminuição
desses preconceitos e disparates, como, em alguma medida, os alimenta, pois possibilita o raciocínio de
que "se eles escondem o que são é porque não são coisa boa". E é forçoso reconhecer que este argumento
pode ser filho do preconceito, mas não deixa de aparentar algum sentido...
A imagem que ainda existe de que a Maçonaria encobre algo de conspirativo, de que só existe para
que os maçons manobrem na sombra em proveito próprio, é alimentada por alguns que, eles sim, se
aproveitam da imagem distorcida que voluntariamente dão da instituição para ganharem uns cobres com
6 – A Coberto e a Descoberto
Rui Bandeira
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umas "reportagens" e uns livros de "desvendamento" das "ocultas ligações", das "tenebrosas
maquinações" que, insinuam, certamente serão a causa de todos os males deste país.
Os tais tenebrosos sujeitos que na sombra movem todos os cordelinhos para se alimentarem das
dificuldades de todo um país e todo um povo, são perigosíssimos, organizadíssimos, escondidíssimos,
poderosíssimos, mas não conseguiram resistir ao cuidadoso escrutínio e à formidável inteligência dos
escribas que, quais super-heróis sem capa, colocam à disposição dos olhares de todos "importantes"
informações - mas um bocadinho de cada vez, para dar para vários artigos, que a imprensa está em crise e
assim sempre se vendem mais uns exemplares de várias edições... E, bem coordenadas as coisas, também
sempre dá para lançar uma meia-duzia de livros que, bem publicitados pelo meio, sempre darão para
conseguir mais uns trocados...
Quem publica e alimenta esta imagem negativa da Maçonaria e dos maçons tem o direito de fazê-
lo (chama-se a isto Liberdade de Imprensa - e qualquer maçom que se preze preza-a também, mesmo que
e, sobretudo quando a mesma é utilizada contra a instituição em que se insere).
Cumpre a nós, maçons, reconhecer que quando não nos assumimos como tal, quando nos
escondemos (é o termo), estamos a alimentar as suspeitas, as desconfianças, as teorias conspirativas, a
deixar o campo aberto a todas as especulações, a todas as invencionices. A má imagem da Maçonaria que
a opinião publicada instila na opinião pública também, resulta, reconheçamo-lo, da nossa postura de
reserva.
A Maçonaria é um meio e uma cultura de aperfeiçoamento do Homem - e isso não envergonha
ninguém, pelo contrário. Sou maçom porque procuro, em cada dia, ser um pouco melhor do que na
véspera, em todos os aspetos e todas as vertentes da minha vida. Na minha vida pessoal, na minha vida
familiar, na minha integração social, na minha atividade profissional.
Não tenho, pois, qualquer receio de que os demais saibam que sou maçom. Não alimento
preconceitos nem disparates. Proclamo alto e bom som, que sou maçom - e com muita honra! Porque ter
sido reconhecido pelos meus Irmãos como um homem livre e de bons costumes me honra! Porque
procurar ser melhor e ajudar os meus Irmãos a ser melhores é motivo de honra!
Ao ter, já há mais de vinte anos, assumido publicamente que sou maçom, eu sabia que me colocava sob o
escrutínio de todos aqueles que, sabendo-o, lidavam, ou podiam lidar, comigo.
A primeira mensagem que tacitamente deixei a todos foi, pois, que não temia esse escrutínio. Que
não temia que, sabendo-me maçom, me ajuizassem como homem, como marido, como pai, como
profissional. Sabendo que, se o resultado do escrutínio me fosse desfavorável, haveria o risco de se dizer:
"pois, é maçom...".
Mas esperando que, merecendo bom escrutínio, uns quantos acabassem por concluir que, se ser
maçom é ser o que eu sou afinal os maçons não são tão maus como alguns os pintam... E fico feliz por
poder dizer que, vinte anos passados, não perdi amigos, não perdi clientes, nunca fui desconsiderado por
não esconder que sou maçom!
Se nós, maçons, queremos ser úteis à Sociedade também pelo nosso exemplo, então é preciso e
conveniente que a Sociedade saiba que somos maçons...
Termino como comecei: respeito intransigente e completamente o juízo de cada maçom sobre a
divulgação ou não da sua condição. Mas insto a que cada um daqueles que opta pela posição prudente
periodicamente reexamine se a deve manter ou alterar.
Porque quantos mais manifestarem o seu orgulho na condição de maçons, sem receio do escrutínio
público das suas ações, melhor publicamente se compreenderá que os maçons não são o que alguns
escribas procuram vender, pelo contrário são homens bons que procuram ser melhores, que reconhecem
ter virtudes e defeitos e que procuram corrigir estes e aprimorar aquelas. E quantos mais forem exemplo,
mais sementes se lançam para que a Sociedade seja também melhor.
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(as letras em vermelho significam que a Loja completou
ou está completando aniversário)
GOB/SC –
http://www.gob-sc.org.br/gobsc
Data Loja Oriente
01.06.1998 Fritz Alt - 3194 Joinville
01.06.1993 Acquarivs - 2768 Florianópolis
03.06.1996 Luz Esotérica - 3050 Porto União
05.06.2001 Vigilantes da Verdade - 3398 Tubarão
08.06.1984 União E Trab. do Iguaçu-2243 Porto União
08.06.1987 União Mística - 2440 Videira
10.06.1910 Aurora Joinvilense - 4043 Joinville
14.06.1909 Renascer do Vale - 4007 Penha
20.06.2005 Luz de Correia Pinto - 3687 Lages
21.06.2010 Cavaleiros da Paz - 3948 São José
23/06/1930 Luz e Verdade Iii- 1066 Joinville
24.06.1997 São João Batista - 3061 São João Batista
24.06.2004 Acácia do Oriente - 3596 Joaçaba
29.06.2010 Ouroboros - 4093 Florianópolis
30.06.2003 Acácia de Imbituba 3506 Imbituba
GLSC -
http://www.mrglsc.org.br
Data Nome Oriente
03.06.2009 Elimar Baumgarten nr. 101 Timbó
06.06.1984 Obreiros de Salomão nr. 39 Blumenau
06.06.1985 República Juliana nr. 40 Laguna
21.06.1994 Harmonia Brusquense nr. 61 Brusque
24.06.1911 Acácia Itajaiense nr. 01 Itajaí
24.06.1999 Luz nr. 72 Jaraguá do Sul
24.06.2002 Elos da Fraternidade nr. 84 Concórdia
24.06.2005 Amizade ao Cruzeiro do Sul II nr. 90 Joinville
24.06.2005 Cinzel nr. 89 Curitibanos
Lojas Aniversariantes de Santa Catarina
Mês de junho
7 – Destaques (Resenha Final)
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GOSC
https://www.gosc.org.br
Data Nome da Loja Oriente
03/06/1985 Obreiros da Luz Lages
06/06/2003 Livres Pensadores Joaquim José Rodrigues Lages
07/06/2010 Livres Telúricos Maravilha
09/06/1975 Ordem e Progresso Brusque
14/06/1993 Tordesilhas Laguna
20/06/1979 Luz do Oriente Itajaí
21/06/1999 João de Deus São Francisco Do Sul
26/06/2001 Jacques DeMolay Itajaí
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Sessão Magna Conjunta de Garante de Amizade
(do correspondente JB News Chico Madeira) - Na última terça-feira (dia 07/06) foi realizada Sessão
Magna Conjunta de Garante de Amizade entre todas as Oficinas da Grande Loja Maçônica do
Estado de São Paulo - GLESP da 16ª Delegacia Regional, do Oriente de São José do Rio
Preto/SP.
A Sessão foi presidida pelo Ven.'. M.'. Ir.'. Osmar Cardin da ARLS Sabedoria e Trabalho nº 688
– GLESP e realizada no Templo da ARLS Sabedoria e Trabalho 688 - GLESP.
Estiveram presentes Obreiros das seguintes Oficinas:
- ARLS Sabedoria e Trabalho nº 688
- ARLS Estrela do Oriente nº 159
- ARLS União Riopretense nº 162
- ARLS Doze de Novembro nº 164
- ARLS Cavalheiros da Amizade nº 131
- ARLS Cinco de Setembro nº 190
- ARLS Aprendizes do Terceiro Milênio nº 526
- ARLS Filhos de Osiris nº 30 - GLESP
Na oportunidade foram entregues Diplomas de Reconhecimento de Representante entre as Lojas
de Garante de Amizade, expedidos pela GLESP.
Após o término da Sessão Magna de Garante de Amizade foi oferecido um Ágape Fraternal aos
Irmãos presentes e demais Autoridades Maçônicas.
Fotos do Ir.'. Darcy Signoretti
FRATERNALMENTE,
Ir.'. Chico Madeira correspondente JB News para o Interior do Estado de São Paulo
M.'. M.'. da ARLS Estrela do Oriente nº 159
JB News – Informativo nr. 2.082 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 14 de junho de 2016 Pág. 22/30
JB News – Informativo nr. 2.082 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 14 de junho de 2016 Pág. 23/30
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JB News – Informativo nr. 2.082 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 14 de junho de 2016 Pág. 25/30
JB News – Informativo nr. 2.082 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 14 de junho de 2016 Pág. 26/30
Ir Chico Madeira, Secretário da Loja Estrela do Oriente, 159
(correspondente JB News)
JB News – Informativo nr. 2.082 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 14 de junho de 2016 Pág. 27/30
O Prumo de Hiram:
História da Maçonaria
Crédito: http://www.oprumodehiram.com.br
lucianorodrigues@oprumodehiram.com.br
Illustrations of Masonry (1772) – by William Preston (1742-1818)
– Past Master of the Lodge of Antiquity
Illustrations of Masonry foi a primeira obra de William Preston, sendo
publicado em 1772. Famoso palestrante de temas maçônicos da época,
Preston fez uma revisão de suas palestras e trabalhos na maçonaria,
colocando de tal forma a ser bem recebido pelos membros da ordem.
Encorajado pela sua recepção favorável e sancionado pela Grande
Loja, Preston empregou, com seus próprios custos, professores para
viajar por todo o reino e divulgar as suas palestras pelas lojas.[...]
A Estátua da Liberdade e da Maçonaria
Os Maçons dos EUA tem orgulho especial da nossa grande
Fraternidade por sua participação e desempenho na criação e
montagem, a mais de 100 anos atrás, do símbolo mais original de
liberdade e oportunidade, a Estátua da Liberdade. [...]
13 Virtudes do irmão Benjamin Franklin
Benjamin Franklin nasceu em Boston no dia 17 de janeiro de 1706 e
faleceu na Filadélfia em 17 de abril de 1790. Foi um jornalista, editor,
autor, filantropo, abolicionista, funcionário público, cientista,
diplomata, inventor e enxadrista estadunidense. [...]
O Rito Escocês Antigo e Aceito nos graus simbólicos dos EUA
O Rito Escocês Antigo e Aceito é usado nos graus simbólicos nos
EUA ?
Diante da dúvida gerada a partir deste questionamento, comecei a
buscar informações com amigos e irmãos que estão nos Estados
Unidos da América, afim de entender melhor como são trabalhados os
graus simbólicos na maçonaria americana.. [...]
JB News – Informativo nr. 2.082 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 14 de junho de 2016 Pág. 28/30
Maçons Australianos Famosos:
Estátua em homenagem ao Ir Bradman
O irmão Donald George Bradman nasceu em Cootamundra, New South Wales, no dia 27 de
agosto de 1908. Foi um jogador famoso de criquet australiano, o maior batedor e talvez o melhor
de todos os tempos até os dias de hoje. Foi detentor dos maiores prêmios concedidos a um atleta
do gênero. Represwntou algumas vezes a seleção da Austrália nesse esporte.Tem sido uma fonte
contínua de fascinação para escritores de críquete. Morreu em 25 de fevereiro de 200,1em
Kensington Park, com a idade de 92 anos, após uma forte pneumonia e uma crise de depressão
pela morte da esposa Jessie.
A imagem de Bradman apareceu em selos e moedas e existe até um museu dedicado a sua vida.
No centenário de seu nascimento, em 27 de agosto de 2008, a Royal Australian Mint emitiu uma
moeda de ouro de $ 5 (cinco dólares australianos) com a imagem de Bradman.
Em novembro de 2009 ele ingressou no ICC Cricket Hall of Fame.
O Irmão Donald George Bradman foi iniciado em 26 de novembro de 1929 na Lodge Tarbolton
nr. 12, da United Grand Lodge of New South Wales.
JB News – Informativo nr. 2.082 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 14 de junho de 2016 Pág. 29/30
Os vídeos são pesquisados ou repassados, em sua maioria, por irmãos colaboradores do JB News.
1
Não há nada como levar a idade com bom
humor!
2 –
Você Consegue Resolver Estas Charadas
Sobre Animais?
3 – Tales de Mileto:
Tales de Mileto.pps
4 –Girafas mergulhadoras:
https://www.youtube-nocookie.com/embed/nPrWo5pEvyk?rel=0
5 –Orquestra só de mulheres chinesas:
https://www.youtube-nocookie.com/embed/PP7lfAcnJic?rel=0
6 – 24 fotos históricas:
24 photos históricas.pps
7 – Filme do Dia: “Minha Vida na outra Vida” – dublado
Pela primeira vez na história, um filme retrata, com fidelidade, lógica e respeito, a reencarnação, tema de
interesse de milhões de pessoas em todo o mundo. Baseado em fatos reais relatos no livro autobiográfico de
Jenny Cockell, Minha Vida na Outra Vida conta a história de Jenny, uma mulher do interior dos Estados
Unidos, que tem visões, sonhos e lembranças de sua última encarnação, como Mary, uma mulher irlandesa
que faleceu na década de 30. Intrigada, Jenny sai em busca de seus filhos da vida passada. Tem início uma
jornada emocionante. Jenny é magistralmente interpretada pela renomada atriz Jane Seymour, de Em
Algum Lugar do Passado. Só, que desta vez, não se trata de ficção, mas de realidade.
https://www.youtube.com/watch?v=cYkn6zRHatw
JB News – Informativo nr. 2.082 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 14 de junho de 2016 Pág. 30/30
ARLS Chequer Nassif-169

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Jb news informativo nr. 2082

  • 1. JB NEWS Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Editoria: Ir Jeronimo Borges Academia Catarinense Maçônica de Letras Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente Nesta edição: Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet – Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e www.google.com.br Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores. Saudações, Prezado Irmão! Índice do JB News nr. 2.082 – Melbourne (Vic) - terça-feira, 14 de junho de 2016 Bloco 1 -Almanaque Bloco 2 -IrVidigal Andrade Vieira – Tanque cheio, tanque vazio. Um dia a conta chega! Bloco 3 -IrRicardo Vidal – Os dois coveiros da Maçonaria (1ª parte) - Bloco 4 -IrÉlio Figueiredo – A Vela e o Maçom Bloco 5 -IrFrancisco Feitosa - Porque somos as ferramentas para a Grande Obra! Bloco 6 -IrRui Bandeira – A Coberto e a Descoberto Bloco 7 - Destaques JB –
  • 2. JB News – Informativo nr. 2.082 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 14 de junho de 2016 Pág. 2/30  O Brasil tem histórias incríveis, que a maioria dos brasileiros cada vez conhece menos. Nossas bandeiras são muito mais do que simples panos coloridos. Têm significados e contam histórias que nos ajudam a entender o que somos e porque somos. Um povo sem memória não tem raízes e torna-se presa fácil dos demagogos e embusteiros. Bandeiras que Contam Histórias ganhou formato bem maior e tornou-se muito mais abrangente. Em 182 páginas a duas cores e 32 em policromia, desfilam, com suas histórias: • as bandeiras históricas que tremularam no Brasil e em Portugal (até 1822); • os símbolos das Forças Armadas e as e as insígnias de aviões e carros de combate; • as bandeiras e brasões de todos os estados brasileiros, em novíssimas ilustrações; • as bandeiras de todos os países lusófonos. Para completar, há ainda: • uma seção sobre a Bandeira Nacional, suas proporções e o modo correto de apresentá-la. • uma seção sobre a Heráldica, a ciência dos brasões, para ajudar a compreender melhor de onde vieram os fundamentos norteiam a criação das bandeiras desde a Idade Média. São centenas de ilustrações cuja preparação exigiu anos de pesquisa e trabalho intenso de ilustração, incluindo os brasões de cada um dos estados brasileiros, redesenhados com nitidez e correção. Mas valeu todo este trabalho, porque descobrimos coisas incríveis. Por exemplo, você sabia... … que a Bandeira do Brasil foi a primeira a homenagear a mulher? … que a Bandeira Imperial foi criada por um francês e o Brasão da República, por um alemão? … que o Brasil pode ser chamado, com justiça, de país Templário? … que uma bandeira nacional brasileira já tremulou com uma estrela vermelha? … que o primeiro a segurar a primeira Bandeira Nacional Brasileira seria o maior responsável pela consolidação territorial do Brasil? É verdade! A pesquisa foi rigorosa, mas a leitura é fácil e bem humorada. Veja em www.artedaleitura.com 1 – ALMANAQUE Hoje é o 166º dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Quarto Crescente) Faltam 200 para terminar este ano bissexto Dia Universal de Deus Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado. Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária. LIVROS
  • 3. JB News – Informativo nr. 2.082 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 14 de junho de 2016 Pág. 3/30 1846: Bandeira da California.  1807 - O exército de Napoleão Bonaparte derrota o exército russo na batalha de Friedlândia.  1822 - Assinada Ata de Vereação em Santo Amaro (Bahia), o 1º documento a manifestar oficialmente o desejo de independência do Brasil.  1846 - Fundação do estado norte-americano da California  1900 - Havaí se torna parte do Estados Unidos.  1926 - Brasil deixa a Sociedade das Nações.  1940 - Segunda Guerra Mundial: o exército alemão invade Paris.  1942 - Anne Frank começa a escrever o seu diário.  1965 - Paulo VI cria a Diocese de Itabira, em Minas Gerais.  1966 - O Vaticano anuncia a abolição do Index Librorum Prohibitorum (Índice de livros proibidos).  1982 - Termina a Guerra das Malvinas, entre Argentina e Grã-Bretanha, com a rendição por parte dos argentinos em Port Stanley. 1892 Instalada, nesta data, a segunda Assembleia Constituinte do Estado de Santa Catarina que, posteriormente, elegerá o tenente Manoel Joaquim Machado governador e Eliseu Guilherme da Silva vice-governador do Estado e promulgada a segunda constituição catarinense. 1963 Leis 867 e 868, criam respectivamente os municípios de Piritiba e Ipira, ambos desmembrados de Piratuba. Lei nr. 886, desta data, criou o município de Colônia, desmembrado de Orleans. Posteriormente o município foi extinto pela Lei nr. 948, deste mesmo ano, seu território foi incorporado ao município de São Ludgero. 1857 Fundação do Grande Oriente e do Supremo Conselho do Uruguai com 154 anos de existência. 1933 Falece o Irmão Mário Behring, criador do sistema de Grandes Lojas. 2002 Segundo parecer do Ministro Alcides Martins, o STJ do Grande Oriente do Brasil dá ganho de causa aos Irmãos regularizados pelo Grão-Mestre Francisco Murilo Pinto e faculta-lhe o ingresso no GOB, o que a GLMERJ tentava impedir. Os Irmãos do Rio de Janeiro foram acolhidos pela ARLS Verdadeira Amizade nr. 2366 de Além Paraíba – MG Fatos maçônicos do dia Fonte: O Livro dos Dias 20ª edição (Ir João Guilherme) e acervo pessoal históricos de santa Catarina Extraído de “Datas Históricas de Santa Catarina” do Jornalista Jali Meirinho e acervo pessoal EVENTOS HISTÓRICOS (fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki) Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
  • 4. JB News – Informativo nr. 2.082 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 14 de junho de 2016 Pág. 4/30 O Ir Vidigal de Andrade Vieira é Psicólogo em Carangola – MG e Membro Correspondente da Loja Brazileira de Estudos e Pesquisas De Juiz de Fora – MG vvidigal@ig.com.br Tanque cheio, tanque vazio. Um dia a conta chega! Vidigal de Andrade Vieira* “Tenho um grande amigo que conversou comigo sobre o estresse que está passando com a conclusão das obras de reforma de sua casa, uma vez que, como já é sabido, de toda obra nós sabemos quando começa, mas não conseguimos atingir a previsão para o seu término, tanto no que se relaciona com o tempo quanto com o orçamento. Aproveitando o ensejo, eu falei para ele que tudo na Vida é igual a uma obra, pois a Vida também tem o seu inicio (mais ou menos previsível, que é a infância) e o seu término (nem um pouco previsível, que é a velhice). Também comparei o término de uma obra com o tubo de creme dental, que compramos cheio e vai, aos poucos, esvaziando, e que vamos espremendo para dar creme para mais uma escovada. No entanto, a comparação que mais permitiu o entendimento sobre a Vida, foi a de um carro: quando nos preparamos para viajar, enchemos de gasolina o tanque do carro e aceleramos de forma desenfreada. No entanto, com o correr da quilometragem, o tanque vai ficando vazio e nós temos que ‘tirar o pé do acelerador para economizar e espremer o combustível, e conseguir chegar ao término/destino de nossa viagem’. Porém, muitas vezes, devido ao nosso comportamento afoito, intempestivo, destemperado e apressado, ‘ficamos sem combustível’ pelo meio do caminho de nossa Vida. Assim é a nossa Vida, desde o seu princípio, ainda no útero materno (ou, quem sabe, até mesmo antes), até o fim de nossos dias nesta jornada terrestre. Muitas vezes temos que ‘Correr atrás do tempo perdido, mas mal sabemos nós que o tempo que se perde, não se recupera e não se acha nunca mais, não’ (Anali). ‘Na Vida tudo se resume em três coisas: Interesse, Disposição e Tempo. Se você não possui disposição para encontrar tempo é porque nunca existiu real interesse’ (...). ‘A cada dia que vivo mais me 2 – Tanque cheio, tanque vazio. Um dia a conta chega! Vidigal de Andrade Vieira
  • 5. JB News – Informativo nr. 2.082 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 14 de junho de 2016 Pág. 5/30 convenço de que o desperdício da Vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento também perdemos a oportunidade de ser Feliz’ (Carlos Drummond de Andrade). Quando iniciamos a nossa Vida, estamos com o ‘tanque cheio’ para viver todas as experiências, para aprender todos os conhecimentos, para desfrutar todos os prazeres e alegrias. Neste período de nossa existência, nos percebemos como infalíveis, como onipotentes, como imortais, como se nada de errado ou de ruim poderia nos atingir. Porém, um dia a conta chega, a conta sempre chega. Da mesma forma que a falta de gasolina de um carro nos faz parar (ou como uma doença crônica ou aguda nos ‘interna/aprisiona’ em um hospital, ou em uma cama, ou em uma cadeira de rodas que consomem inexoravelmente os nossos créditos de saúde), queiramos nós ou não – se a gente não pára a Vida, a Vida pára a gente –, também podemos relacionar a Vida como um cartão de crédito, ou um celular: colocamos muitos créditos no nosso cartão e saímos por aí gastando desenfreadamente, muitas vezes além dos limites que contratamos, sem pensarmos seriamente em suas consequências. Qual a consequência inevitável para o amanhã? Um dia a conta chega! Esta é a única verdade que não pode ser negada, nem muito menos transferida para outra pessoa. Um dia a conta chega para cada um de nós, e se não tivermos realizado uma ‘poupança’ prévia, não teremos como saldar este débito, o que ocasionará graves transtornos em nossas Vidas, em todos os seus níveis e dimensões (afetiva, pessoal, financeira, saúde etc.). Todo final de Vida – ou de uma obra, ou de combustível, ou de creme dental, ou de saúde etc – requer um planejamento muito bem elaborado para não entrarmos em ‘falência’ antes do tempo previsto, para não acelerarmos, nós mesmos, o nosso fim. Lembremo-nos sempre que, um dia a conta chega. O que fazemos de comprometedor hoje – ou o que de adequados hoje deixamos de fazer – um dia baterá em nossa porta apresentando a conta. Se o que fizemos no passado foi bom e adequado, a conta apresentada trará um saldo positivo, um bônus pelas nossas acertadas escolhas anteriores. No entanto, se as nossas primitivas escolhas tiverem sido abusivas e perdulárias, a conta chegará com um grande débito a ser quitado. Portanto, estejamos cientes e preparados para a conta que, infalivelmente, chegará para nós, em um determinado ou imprevisível momento de nossa Vida, sempre dependendo da equação infalível entre o que depositamos de saldo e o que consumimos de nossos créditos. Pois, lembremos sempre que, queiramos nós, ou não: ‘Um dia a conta chega!’ Alguns pensamentos sobre a Vida: ‘Viver é fácil com os olhos fechados’. Mari Palma [‘Living is easy with eyes closed’.]; ‘Grandes mentes discutem ideias. Mentes médias discutem eventos. Mentes pequenas discutem pessoas’. (Eleanor Roosevelt); ‘Coisas prontas são parâmetros determinados por um observador. Enquanto ninguém observa, tudo são tendências’. (...); ‘E o bonito desta Vida é poder costurar sonhos, bordar histórias e desatar os nós de nossos dias’. (Cidinha Araújo); ‘A Vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore dance, ria e viva intensamente antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos’. (Charles Chaplin); ‘Existe uma linha vermelha e tênue, invisível aos olhos, que conecta todos que estão destinados a se encontrar. E, não importa o tempo, o lugar ou as circunstâncias. Esse fio pode ser apertado ou emaranhado, mas nunca rompido’. (Pensamento Oriental); ‘Um dia a conta chega!’ (...)”  * Psicólogo e Filósofo; Professor Titular da UEMG/Unidade Carangola; Mestre em Psicologia Social pela UFES / ES; Doutor em Ciência e Saúde Pública pela ENSP/FIOCRUZ/RJ.
  • 6. JB News – Informativo nr. 2.082 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 14 de junho de 2016 Pág. 6/30 Irmão Ricardo Vidal Os dois coveiros da Maçonaria Meus prezados Irmãos! Meus amados irmãos Aprendizes e Companheiros! Mais de uma década de rica experiência na Maçonaria, de convívio com pessoas que pensam e agem das mais diversas maneiras; de observação, pesquisa, investigação e busca incessante da verdade, permitiu-me identificar inúmeros tipos de maçons, dois dos quais são altamente deletérios à saúde da nossa sublime instituição, fonte de seus principais problemas: o místico supersticioso e o vaidoso arrogante. Conhecer um pouco da personalidade desses dois impostores, existentes em nosso meio em razoável número, bem como as desordens psicológicas que definem o comportamento anormal e antimaçônico de ambos, é uma boa maneira de proteger-se deles, em especial em situações em que não é fácil ou possível evitá-los. Estou certo de que o presente trabalho será de grande valia para os irmãos mais novos, sobretudo para aqueles que ingressaram em nossa instituição com a mente cheia de pensamentos honestos e ideais elevados. Servirão também para fazer corar de vergonha aqueles que se enquadram em nossa análise, persuadidos de que estão a salvo dos olhares atentos de irmãos mais esclarecidos. PARTE I O MÍSTICO SUPERSTICIOSO (O paraíso do idiota é o mundo de ilusões por ele criado) Antes de iniciarmos a análise desse tipo de maçom, seria interessante passarmos os olhos em alguns princípios fundamentais da Maçonaria que ele contraria ou ignora, total ou parcialmente: a) A Maçonaria não impõe limites á livre INVESTIGAÇÃO DA VERDADE e exige de todos a maior TOLERÂNCIA; b) A Maçonaria é acessível a homens de todas as CLASSES, CRENÇAS RELIGIOSAS E OPINIÕES POLÍTICAS, excetuando-se aquelas que privem o homem da liberdade de consciência, restrinjam os direitos e a dignidade da pessoa humana, ou que exijam submissão incondicional aos seus chefes, ou, ainda, PRIVEM O HOMEM DA LIBERDADE DE MANIFESTAÇÃO DO PENSAMENTO; c) O objetivo da Maçonaria é COMBATER A IGNORÂNCIA em todas as suas modalidades; d) E o FANATISMO e as paixões que acarretam o OBSCURANTISMO (*) _________________________________ (*) Ritual do Simbolismo do Aprendiz Maçom do Rito Escocês Antigo e Aceito, págs.1-2. (Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo-GLESP). (a) Intolerância e mediocridade 3 – Os dois coveiros da Maçonaria (Parte I) Ricardo Vidal
  • 7. JB News – Informativo nr. 2.082 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 14 de junho de 2016 Pág. 7/30 Violador contumaz dos regulamentos acima, e de dezenas de outros que disciplinam as nossas relações, incluindo os landmarques, o maçom supersticioso é inimigo da verdade e amante da mentira. A facilidade com que se entrega aos encantos de certas imposturas – algumas fabricadas por bárbaros e alucinados que viveram na Idade do Bronze–, chega, em alguns casos, a ser revoltante. Preguiçoso mental por excelência – característica notória de todo indivíduo supersticioso –, ele nunca se dá ao trabalho de investigar o que lhe apregoam ou as falsidades que instila deliberadamente na própria cabeça, permanentemente cheia de minhocas e voltada para o mundo das coisas extravagantes. Ele absorve dogmas, fábulas e teorias mirabolantes sem jamais submetê-las ao crivo da razão. Quanto mais fantástico e absurdo é o mito que lhe apregoam, mais fácil e avidamente ele o devora. Para ele as coisas irreais valem mais do que as reais; as invisíveis, mais do que as visíveis. Runas, mantras, chacras, cristais, sefirotes, bruxedos, pentagramas e amuletos valem mais do que pontes, pomares, diques, vacinas, adubos, medicamentos, escolas, asilos, Filosofia, Matemática, Medicina etc. A Ciência não é objeto de suas preocupações, a Filosofia o aborrece e da realidade ele foge como a barata das cerdas de uma vassoura. São coisas incompatíveis com o seu cérebro indolente e obscuro, porque a Ciência requer investigação, a Filosofia exige estudo e reflexão e a realidade não combina com a covardia. No seu tosco entendimento, esses assuntos maçantes devem ser deixados a cargo dos desprezíveis materialistas, indivíduos afastados de deus. O maçom supersticioso não vê com bons olhos o progresso da Ciência e raro é o que têm respeito pelos irmãos que só aceitam o que ela ensina e a experiência confirma. Nesses costuma lançar a pecha de ateus, ímpios, descrentes e outros termos rebaixados, cujas etimologias muitas vezes nem conhece. Autênticas e dignas de louvor são para ele apenas a confissão religiosa que professa, as quimeras que fermentam em seu cérebro, e as divindades nas quais crê. Tudo o mais ele rechaça como coisa vil e falsa. Quais são os ídolos do maçom supersticioso? Os irmãos Francisco Miranda, George Washington, Simon Bolívar, San Martin e Gonçalves Ledo, que sacudiram o jugo do colonialismo e libertaram o continente americano de seus opressores europeus? Não, são os impostores Cagliostro e Saint-Germain, dois assíduos frequentadores de cadeias que perambulavam pela Europa no séc. XVIII, aplicando golpes por onde passavam! Por esses nutre um amor todo especial, ainda que em suas respectivas folhas de serviço não conste o registro de um único ato comprovado praticado em prol da humanidade. Em quem se espelha esse tipo de maçom? Nos irmãos Tomas Jefferson, Tomas Paine e Lafayette, que fundaram a nação mais poderosa e próspera do planeta, os Estados Unidos da América? Talvez ele nem saiba quem foram esses três gigantes! Sua preferência é por gente ignota, paspalha e sem biografia, tais como Martinez de Pasqually e o Barão de Tschouldy, dois impostores que inundaram a coreografia maçônica de graus fraudulentos! Quais são os “líderes espirituais” do nosso maçom? Algum filósofo que contribuiu para içar a humanidade das trevas da ignorância, abrindo-lhe as alamedas do progresso, tais como os irmãos Montesquieu e Voltaire? Não, são os visionários Emmanuel Swedemborg e Luís Claude de Saint-Martin, que em seus livros descreveram os mistérios da criação com a mesma autoridade que algumas doses de aguardente confere a um bêbado, que fala o que lhe vem na cabeça quando fica fora de si! Nas palavras de quem nosso personagem dá crédito? Nas que se acham nas páginas monumentais deixadas pelos cientistas maçons Alexander von Humboldt e Samuel
  • 8. JB News – Informativo nr. 2.082 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 14 de junho de 2016 Pág. 8/30 Hahnemann? Não, interessam-se mais pelas depravações saídas da pena de libertinos como Charles Leadbeater e Aleister Crowley, dois notórios maníacos! Quais são os poetas preferidos do maçom em exame? Os imortais e insignes irmãos Pushkin, Lessing e Goethe? Não, conhece-os apenas pelo nome, quando os conhece! Em compensação, tem na ponta da língua cada parágrafo escrito pelos impostores e visionários Eliphas Levi, Papus, Madame Blavastky e Anne Besant, que poluíram a Maçonaria com suas teorias absurdas! Quais são as preferências musicais desse nosso irmão sonhador? Alguma sinfonia composta pelos irmãos Haydn, Liszt ou Mozart? Não, prefere ouvir ruídos eletrônicos conhecidos no mercado como música New Age, ou, opcionalmente, compassos repetitivos e distorcidos produzidos pela cítara de algum faquir esquelético! Que livros figuram na estante do maçom supersticioso? Algum escrito pelos luminares maçons Franklin, D´Alembert e Knigge? Não, prefere orná-la com engendros sensacionalistas e inúteis do tipo Conceito Rosacruz do Cosmos (Max Heindel), O Casamento Alquímico de Christian Rozencreutz (autor desconhecido), A Força Oculta (Helena P. Blavatsky), Dogma e Ritual da Alta Magia (Eliphas Levi), Eram os Deuses Astronautas (Erich von Daniken), O Despertar dos Mágicos (Jacques Bergier e Louis Pauwels) e outros lixos congêneres que usa para adubar diariamente o jardim do mundo de ilusões em que vive! O que é comum encontrarmos na cabeceira da cama onde se deita o nosso maçom, quando ele nos convida a conhecer a sua residência? Algum livro útil que fortaleça as funções do cérebro? Alguma obra que aperfeiçoe e aguce o raciocínio? Algum material útil à sociedade e ao progresso do país? Não, mais fácil é acharmos amuletos de toda a natureza ou, como eu mesmo já tive oportunidade de presenciar, copos contendo pedaços de cristais imersos em água, cuja função é, segundo ele, atrair “vibrações positivas” e as “forças cósmicas do Universo”. (**) (**) E também fêmeas de insetos e mosquitos transmissores de pragas e doenças contagiosas. Inconsciente de sua própria pequenez, incapaz de enxergar um palmo na frente dos olhos embotados pelo véu da ignorância, ao discorrer sobre os enigmas da criação o maçom supersticioso acaba se revelando uma criança atrevida, quando não um perfeito idiota. Ele fala da criação dos mundos com uma fluência tal que torna difícil conter o riso. Da maneira como descreve o Grande Arquiteto Universo, chega a passar a impressão de ser o próprio, ou pelo menos de alguém com quem diariamente toma um trago no bar da esquina. No íntimo, ele não crê nem aplica os pontos das doutrinas quiméricas que apregoa, sobretudo aqueles que versam sobre a prestação de ajuda aos pobres. Raro é o que não se omite nesse particular. Ele costuma deixar a máscara cair quando um irmão necessitado solicita a sua ajuda ou uma criança pobre aparece-lhe na frente mendigando algo para comer ou para se vestir. (b) Lixeiros e Mercadores de Ilusões O maçom supersticioso age como lixeiro na Maçonaria, só que de maneira inversa ao do valoroso funcionário do serviço público de limpeza, que cuida do asseio de nossas ruas. Toda a porcaria que consegue catar no esterco místico da sociedade ele traz para dentro da sua loja para fortalecer suas arengas, conquistar sequazes, e gente com quem compartilhar suas fantasias excêntricas. Se a loja dispõe de uma biblioteca, ele logo a transforma em
  • 9. JB News – Informativo nr. 2.082 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 14 de junho de 2016 Pág. 9/30 depósito de lixo, em uma réplica quase idêntica da que possui em casa, entulhando-a com títulos iguais ou semelhantes aos citados lá atrás. Por fanatismo, inocência, ou mesmo princípio de loucura, nosso personagem assim age porque julga ser uma criatura especial, um verdadeiro “iniciado”, um iluminado com missão divina na Terra, quando na verdade não passa de um desequilibrado emocional, de um visionário movido por “delírios de poder”, de um infeliz que nutre certo desprezo pela vida na Terra. Seu comportamento proselitista, contrário ao regulamento que proíbe toda e qualquer discussão de caráter político ou religioso em loja, compromete o maior tesouro que a Maçonaria “ainda” possui, único no planeta, que é o de poder reunir, sob um mesmo teto, irmãos de todas as nacionalidades, etnias e religiões. Ao lado desse irmão não poderia faltar, é claro, o onipresente mercador de ilusões, o maçom falsário que vive com ele em permanente estado de simbiose, que lucra com a sua credulidade. Este embusteiro começa a sua carreira na Maçonaria construindo pacientemente uma auréola mística em torno de si, deixando transparecer aos desavisados ser um homem sábio e virtuoso, de ser o “conhecedor da verdadeira Maçonaria”. Sua única intenção é mais tarde colocar à venda no mercado as porcarias que vai escrever com a sua pena fraudulenta, a partir de concepções quiméricas geradas nos antros obscuros do seu cérebro ou de material sensacionalista publicado dentro e fora do país. Mais do que lixeiro, o mercador de ilusões atua na Maçonaria da mesma forma que o proxeneta na zona do baixo meretrício. Não há nada que fique a salvo de suas prostituições: nossa filosofia maçônica de vida, nossos símbolos, nossas reuniões, nossas alegorias, nossas comemorações, nossos banquetes e, lamentavelmente, nossos irmãos Aprendizes e Companheiros. Esses são as suas maiores vítimas, pois enquanto não adquirem resistência intelectual e conhecimentos maçônicos suficientes para rechaçarem as suas imposturas (alguns não adquirem nunca!), eles as assumem como verdades sublimes e, o que é pior, passam a apregoá-las por toda parte como tais, inclusive no mundo profano, expondo nossa instituição ao ridículo. Em tudo esse defraudador põe o seu dedo ruinoso para corromper e mistificar, jamais se lembrando, porém, de usá-lo para ressaltar o real, simples, mas magnânimo propósito de nossas alegorias, QUE É O DE FAZER COM QUE O MAÇOM (pedreiro por definição) JAMAIS SE ESQUEÇA DO SEU PAPEL DE CONSTRUTOR SOCIAL. Com o tempo, palavra dele vai adquirindo ares de autoridade e os erros que dissemina nas calamidades que escreve passam a triunfar sobre a verdade. (c) Comportamento e atuação como Mestre Maçom Como Mestre esse tipo de maçom desencoraja a livre e sadia investigação dos fatos, de modo a fazer com que os Aprendizes e Companheiros assumam como verdadeiras suas ridículas superstições. Por ser um zero intelectual, costuma tratá-los como crianças, apregoando-lhes pseudociências, anedotas místicas pueris, e bobagens de fácil assimilação. Só recebem o seu aplauso os trabalhos que estiverem floreados com as quimeras com as quais está de acordo. Ao mesmo tempo opõe-se aos Mestres que se esforçam para ministrar-lhes ensinamentos maçônicos úteis. Sua estupidez ele a demonstra quando é questionado a respeito das doutrinas que tenta propagar em loja. Quando não as ignora por completo, como é de praxe, conhece-as muito superficialmente, limitando-se apenas a repetir chavões surrados assoprados em seu ouvido por outros visionários tão ou mais ingênuos do que ele. Com frequência, e às vezes sem se dar conta do desrespeito com que o faz, o maçom supersticioso costuma inserir seus irmãos no âmbito de suas fantasias místicas particulares, negando esse mesmo direito aos outros quando está em seu poder
  • 10. JB News – Informativo nr. 2.082 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 14 de junho de 2016 Pág. 10/30 fazê-lo. Como orador, ou mesmo quando pede a palavra nas reuniões, é quase sempre para arengar uma impostura que absorveu sem exame ou uma frase feita colhida em algum dos “livros” que enumeramos há pouco. Como Venerável, recorre com frequência ao expediente arbitrário da censura para defender da destruição uma fábula qualquer que cultiva no cérebro, ou mesmo para silenciar um irmão que tente incinerá-la com a tocha da razão. Por fim, o maçom supersticioso tem carinho especial pelas “verdades reveladas” que, a rigor, nada mais são do que anedotas destituídas de sentido impressas em papel pintado, transmitidas em sonho por criaturas do além a um número seleto e reduzido de bárbaros que supostamente viveram nos pródromos da civilização. Esse amor é de certa forma compreensível porque, primeiro, essas “verdades” são brechas que facilitam o enxerto de imposturas (de fabricação própria ou de terceiros) em nossas alegorias e manuais de instrução; segundo porque os rituais de alguns “altos graus”, que ele assume como maçônicos, acham-se repletos delas, de forma velada ou explícita, o que pode encorajar o seu “instinto reformador” a torná-los ainda mais fraudulentos do que já são, se estiver em seu poder fazê-lo, tal como muitas vezes ocorreu no passado; terceiro porque elas permitem-no transformar a Maçonaria – pelo menos em sua imaginação–, em uma espécie de local de culto particular, em apêndice de alguma religião que o frustra ou frustrou. Quando se compara os rituais modernos com os originais – ou mesmo os atuais em circulação–, nota-se de imediato a enorme quantidade de invencionices grosseiras que foram sendo introduzidas ao longo dos anos por impostores como Cagliostro, Saint-Martin, Fessler, Willermoz e outros, de modo a adequá-los às suas personalidades excêntricas. Não é demais sublinhar aqui que essas “verdades reveladas”, que se esfarelam facilmente quando recebem o bafejo de um raciocínio bem aplicado, durante séculos foram empregadas para atrasar a marcha da Ciência, cobrir o planeta de místicos e monges inúteis; escravizar a humanidade; derramar rios de sangue e lágrimas; encher o mundo de órfãos e viúvas, inventar instrumentos de tortura e dor; destruir civilizações inteiras, acender as chamas da perseguição; encarcerar cientistas, investigadores, poetas e filósofos honestos (muitos maçons); promover guerras; atiçar levantes sangrentos; semear o ódio e fazer milhares de vítimas por toda parte. (d) Prejuízos à Maçonaria Essa fé que ordena-nos crer cegamente no que nos dizem, que não permite o emprego da razão, é a fé do ignorante; ou do estúpido que se converte em fácil instrumento dos demais. O homem que não estuda o que não compreende, que aceita sem exame o que lhe dizem, degenera sua condição, igualando-se ao bruto. (Ritual do Grau 18o – Cavaleiro Rosa Cruz – Rito Escocês Antigo e Aceito) A fé no desconhecido é patrimônio da ignorância. (Ritual do Grau 19o – Grande Pontífice – Rito Escocês Antigo e Aceito) O maçom supersticioso difere-se do obscurantista religioso apenas na arte da dissimulação e no que diz respeito aos seus objetos de culto. Ambos são inimigos da liberdade de expressão e amigos da censura e da arbitrariedade: o primeiro no íntimo e o segundo de forma manifesta. No resto, são iguais em quase tudo. Julgando-se acima da lei, nosso personagem não compreende que para que a “Fraternidade dos Maçons Livres e Aceitos” continue merecendo assim ser denominada e funcionando, é mister que seus membros guardem para si suas fantasias e crenças particulares, bem como respeitem outras formas de fé e maneiras de pensar, tal como mandam os nossos regulamentos. Teimoso, intolerante e insolente, ele chega às vezes ao extremo de agir
  • 11. JB News – Informativo nr. 2.082 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 14 de junho de 2016 Pág. 11/30 como um velho decrépito, não importando a sua idade e o ridículo que o seu comportamento suscita. Em qualquer esfera da vida, ante um fato novo e incontestável, uma descoberta científica que lança por terra uma quimera que fermenta em seu cérebro, ele passa a odiar o fato e, sobretudo quem o descobriu. Na Maçonaria, procede de modo idêntico: mesmo estando demonstrada a incompatibilidade de suas concepções com a realidade, com a história e filosofia maçônicas, continua a defendê-las com unhas e dentes, caso creia nelas. De maneira alguma se curva às evidências e aos fatos, que falam mais alto do que qualquer opinião. Os Landmarques 19, 20 e 21, que estabelecem, respectivamente, a obrigatoriedade do maçom crer em um “princípio criador”, crer em uma vida futura, e crer nas verdades reveladas em algum “Livro da Lei”, parecem ser os únicos regulamentos que o nosso maçom costuma obedecer, ou melhor, supõe-se que o faça, pois não há como saber no quê ele realmente crê na intimidade, sobretudo se for um hipócrita. E hipocrisia é o que não falta no meio religioso. (***) Além do mais, como são bastante vagos nesses três pontos, esses landmarques obsoletos –que por estarem em frontal contradição com a liberdade de pensamento há muito tempo já deveriam ter sido suprimidos–, podem ser interpretados de inúmeras maneiras e, por isso mesmo, serem empregados para impor o arbítrio a um irmão que professa uma crença incomum (ou nenhuma), censurar concepções a respeito da vida além-túmulo diferentes das que estão na moda, criticar o que alguns entendem como “revelação” e, ainda, anatematizar grupos religiosos minoritários que manifestem suas crenças particulares, ainda que de maneira honesta. Tente o leitor afirmar, por exemplo, que crê em um deus diferente do judaico-cristão e observe o semblante de desaprovação do maçom em exame! Melhor ainda, diga com ar de seriedade que crê nos deuses indianos (Brahma, Ganesha, Xiva etc.) e veja o como o seu rosto se retorce! Teste a tolerância que ele diz praticar rejeitando a Bíblia como “Livro da Lei” e exigindo a sua substituição pelo Alcorão! Questione os dogmas e os sofismas que ele apregoa em loja dirigindo-lhe uma pergunta bem simples: com que autoridade você afirma isso? Peça pelas credenciais dos impostores cujas doutrinas abraçou e observe o seu tartamudear! (***) É mais fácil fazermos passar um camelo pelo buraco de uma agulha do que encontrarmos um crente que já se deu o trabalho de estudar o livro sagrado do credo que abraçou (ou que lhe foi imposto), usado geralmente como enfeite em prateleiras. * * * Com raras exceções e em inúmeros particulares, todo maçom supersticioso é um ser nocivo à Maçonaria, não importando que seja um cidadão de boa índole e honesto. Sua mentalidade irracional, sua intolerância, sua mediocridade, seu desprezo pela Filosofia, seus incontroláveis impulsos proselitistas, terminam por afugentar irmãos sóbrios e esclarecidos, causando um prejuízo incalculável à nossa instituição. Por serem incapazes de conviver em harmonia com a diversidade, estes maçons buscam a companhia somente daqueles que creem nos mesmos devaneios místicos; que padecem dos mesmos preconceitos e desordens psicológicas. Com o tempo passam a constituir grupelhos de gente hipócrita e insuportável, excluindo de suas relações irmãos que cultivam valores com os quais não estão habituados, sobretudo aqueles que utilizam a Razão como guia e a Filosofia como farol nos caminhos da vida. Depois, fundam lojas não para trabalharem em prol da sociedade, da nação, da família, e de si mesmos, mas para entupirem-se de crendices e falsidades, prostituírem os objetivos da nossa Veneranda Instituição, e imbecilizarem-se mutuamente. (A parte II será apresentada amanhã: “O Vaidoso Arrogante”
  • 12. JB News – Informativo nr. 2.082 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 14 de junho de 2016 Pág. 12/30 Irmão Élio Figueiredo, São Paulo-SP, publicado na Revista A Trolha de nº 81, Ano XXIII de Julho de1993. A vela e o Maçom... Certa feita, ouvindo prédica de um pastor evangélico, este, utilizando-se da técnica do Cristo, contou uma parábola acerca da vela, fazendo uma comparação, sobre a qual devemos meditar um pouco. Disse ele que existem três tipos de vela, falando sobre cada uma delas. A primeira qualidade de vela é aquela, muito bonita, de um acabamento maravilhoso, fica sobre um castiçal, enfeitando um móvel, uma sala; porém, jamais alguém ali chega e coloca fogo para que o pavio incandesça e a vela espalhe sua luz pelo ambiente em que se encontra. Essa vela somente serve como obra de arte, encantando os olhos, para que nosso espírito possa apreciar o trabalho de alguém que a moldou e pintou. A segunda vela é aquela que foi usada por causa de falta de luz, depois é apagada, ficando o seu coto, grande ou pequeno, esquecido em alguma gaveta ou canto de prateleira, não mais espargindo sua luz, nem a levando a quem ali esteja. Esta, só tem utilidade nas horas em que a escuridão total impera. O terceiro tipo de vela é aquele em que o pavio queima por todo o tempo, até se extinguir e, quando se exaure, além da lembrança da luz que lançou durante toda a vida, não importando a ambiência à sua volta, quer seja uma humilde sala de um humilde lar, ou um salão de resplandecente luz em um palácio, ao sinal de sua existência, esta vela ainda deixa, no prato ou no castiçal sobre o qual brilhou, a marca indelével de sua passagem por ali. A comparação que o ministro religioso fez das três velas serve para indicar as pessoas do mundo em que vivemos. A primeira delas são aquelas que se preocupam com a vida material, com a beleza, com sua estada neste mundo, apenas mostrando seu visual rico, resplandecente, ricamente ajaezado e enfeitado; porém, sem qualquer utilidade para as demais pessoas, pois ó serve para o deleite dos olhos mundanos do ambiente que as cerca. A segunda é aquela que só queima nas horas de falta de iluminação, é comparada a uma pessoa que não dá muita atenção à sua vestimenta, ao seu fausto, luxo; todavia, deixa sua luz iluminando só um pouquinho e nas 4 – A Vela e o Maçom Élio Figueiredo
  • 13. JB News – Informativo nr. 2.082 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 14 de junho de 2016 Pág. 13/30 horas em que alguém precisa de sua luz, não permanecendo acesa mais do que alguns minutos, mais do que alguns instantes. O terceiro tipo de vela, aquele que queima até o fim e ainda deixa a sua marca por onde esteve iluminando, compara-se às pessoas que estão trabalhando para transmitir luz a todos quantos o cercam, que lutam em prol daqueles menos favorecidos, não só pela sorte, como também, pela incúria de atitudes irresponsáveis, decorrentes de uma vida voltada somente para a veleidade, o prazer e os bens materiais. O homem que se parece com a terceira vela, aquela que, humildemente brilha todo o tempo de sua vida, curta ou não, está fadado a permanecer no coração, na lembrança e na saudade das pessoas que receberam sua luz, que puderam enxergar um pouco ma escuridão onde se encontravam, aportando a locais melhores do que aqueles onde s encontravam,e que o direcionamento de suas vidas, como um barco no meio do oceano, cujo leme esta direcionado a porto pouco seguro. Onde se situa, nesta comparação, o Maçom? Por ser um homem livre e de bons costumes, que cava masmorras ao vício e ergue Templos à virtude, deve pautar sua vida pela retidão, honradez e, principalmente, tentar ser uma vela da qualidade daquela terceira. O Maçom, pedra bruta que se lapida a cada dia que passa, e que anseia por dar uma forma mais justa e perfeita a si mesmo, para transformar- se, de pedra bruta e áspera, em Jóia facetada, deve lutar, com o Maço e o Cinzel, a sua personalidade, para que ela se transforme em uma coluna de beleza, força e sabedoria, e que sirva de sustentáculo para a sociedade na qual vive, a fim de que esta possa estar melhor organizada, mais sólida em seus alicerces. A vela que o Maçom acende, no início de sua carreira, precisa ser de uma luz constante e que ilumine, sempre, a todos os que estão à sua volta, deve ser uma vela cuja luz não se apague, não bruxuleie; porém, que sua iluminação sirva de farol àqueles que, no escuro de seus caminhos, possam guiar-se em direção a uma vida mais íntegra, e que os Irmãos menos esclarecidos possam se abeberar dessa fonte de luz e energia, seguindo o caminho que ela lhes indicar. É mister que o Maçom esteja conscientizado, desde antes de sua Iniciação, que seu trabalho não é só pela Ordem, como também pela sociedade em geral; que sua produção seja profícua, mesmo que penosa, no sentido da construção de uma nova ordem social, baseada na trilogia que o “leit moti” da maçonaria: Liberdade, Igualdade e Fraternidade.
  • 14. JB News – Informativo nr. 2.082 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 14 de junho de 2016 Pág. 14/30 O Ponto Dentro do Círculo https://opontodentrodocirculo.wordpress.com do Ir Luiz Marcelo Viegas - Seu espaço para estudos e pesquisas Autor: Francisco Feitosa, 33º MI da ARLS Rui Barbosa nº 46 – GLMMG Porque somos as ferramentas para a Grande Obra! Secular e cosmopolita é a nossa Ordem, perdendo-se nos anais dos tempos sua origem. E, como as demais Escolas de Iniciação, tem suas peculiaridades, que devem ser observadas e refletidas durante nossa ousada e solitária vereda nos caminhos da iniciação maçônica. Antes de abordá-las, em detalhes, permitam-me uma breve definição: A palavra “iniciação” se define como o ato ou a ação de iniciar; de iniciar uma ação; de sair do estado de inércia; de iniciar-se nos Mistérios de uma determinada doutrina. Não é por casualidade que é chegado o momento em nossas vidas, que deparamos com perguntas sobre a origem do homem, seu destino e quais os objetivos a serem alcançados neste plano físico. Quando despertamos a atenção para estes questionamentos, quando não mais encontramos contentamento na “fé cega”, naquilo que tentam nos fazer acreditar como verdade, é neste incômodo momento de busca dessas respostas que, por causalidade, somos levados aos Portais de uma Escola de Iniciação. 5 –Porque somos as ferramentas para a Grande Obra! Francisco Feitosa
  • 15. JB News – Informativo nr. 2.082 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 14 de junho de 2016 Pág. 15/30 Ao longo da história da humanidade, um sem número de Ordens de Mistérios surgiu na face da Terra, sempre com o objetivo de acolher e preparar, aqueles que, por mérito cármico, alcançaram em sua trajetória evolucional, grau de consciência para sorver os seus excelsos ensinamentos. Essas Ordens, e aqui falo das verdadeiras Ordens de Iniciação, estão ligadas à Grande Fraternidade Branca, ao Governo Espiritual do Mundo. Cada uma tem, em sua época, seu campo de atuação, seus objetivos, conforme os desígnios do GADU. O postulante à iniciação “baterá as portas”, intuitivamente, da Escola relativa ao seu grau de consciência, pois tudo está medido, contado e pesado nos planos da Divindade. Nossa Ordem, no aspecto exotérico, tem sua atuação no campo sócio-político. As campanhas filantrópicas, ações emergenciais de ajuda aos flagelados, etc. As Ações Sociais e de Filantropia das Potências/Obediências Maçônicas são o mais fiel retrato disso, preocupadas com as áreas da política, dos direitos humanos e do meio ambiente, e em dar apoio participativo aos bons projetos e, principalmente, em fiscalizar a atuação dos nossos políticos. O trabalho filantrópico é fantástico e muito necessário, alivia a dor, a fome e a sede daqueles nossos irmãozinhos desafortunados. Isso, não deixa de ser um resgate cármico do passado. A fiscalização dos nossos políticos é o nosso papel de cidadão e a Democracia Participativa, nos organizará para a excelência do exercício da cidadania. No aspecto esotérico, também, temos como objetivo a transformação do mundo, mas, agora, não mais atuando de fora para dentro, e, sim, de dentro para fora, pois para transformar o mundo, mister se faz nos transformarmos. E, é justamente dentro deste aspecto, o esotérico, que eu gostaria de, apenas, lembrar, já que não é novidade, o papel importante que o iniciado tem dentro da doutrina que ousa seguir. Palavras de um Mestre a um postulante à iniciação: “Se souberes das responsabilidades do caminho, talvez, jamais ousarias segui-lo.” A milenar egrégora maçônica, alimentada e manutenida por nossas vibrações mentais, é um poderosíssimo vórtice energético, quando evocada conscientemente em nossas reuniões, atuando através dos nossos centros de força – os chacras, despertando valores atentes e nos condicionando à percepção, cada vez maior, dos seus Arcanos. Se apenas este singelo parágrafo for entendido, hermeneuticamente, nem se faz necessário a leitura e a compreensão do restante deste texto. Como dissemos anteriormente, tudo está medido, contado e pesado. Em nossos rituais, mais do que instruções relativas ao grau, ocultam-se verdadeiras “chaves do conhecimento iniciático”, que se forem bem utilizadas, permitir-nos-ão abrir os nossos “portais internos”. Os ensinamentos ali contidos, oriundos de grandes Escolas da Antigüidade, têm o nome de “Ciência Iniciática das Idades”, que, através dos tempos, chegam-nos trazidos pelos Avataras cíclicos, portadores dos conhecimentos futuros, em prol da evolução da espécie humana, adotando, em cada época, um rótulo, como Gnose; Gupta-Vidya; Teosofia; Eubiose; Brahma-Vidya; Caibalion e tantos outros.
  • 16. JB News – Informativo nr. 2.082 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 14 de junho de 2016 Pág. 16/30 Além de nossos rituais, também, encontramos essas “chaves”, arquetipicamente, na ornamentação do nosso Templo, esperando-nos para decifrá-las e empregá-las, assim como se apresenta a Édipo, a Esfinge de Tebas: “Decifra-me ou te devoro”. Tal Esfinge somos nós próprios e a frase de Sócrates poderá melhor nos fazer entender: “Homem, conheça-te a ti mesmo e conhecerás o Universo e os Deuses”. A guisa de as Catedrais da Idade Média, que são consideradas, verdadeiros “Livros de Pedra”, nosso Templo, também, é um grande livro aberto à nossa percepção, desde que saibamos nos enveredar nas entrelinhas dos excelsos ensinamentos da doutrina de nossa Ordem. Ao iniciado cabe seguir, sempre, em frente. E, assim, a cada passo galgado, abrir-se-á, em sua retaguarda, um abismo, certificando-o de que retornar representará uma queda evolucional. Palavras do Mestre JHS: “O Mestre aponta o caminho, o discípulo segue sozinho, até encontrar novamente o Mestre, mas agora, dentro de si mesmo.” Cabe, também, ter consciência de si mesmo, estudar, colocar esses ensinamentos em prática, no teatro da vida, e repassá-los quando a oportunidade lhe aparecer, buscando, sempre, atingir à compreensão daquele que, sedento de Luz, lhe pedir auxílio. Por uma questão de equilíbrio e polaridade, nossa caminhada deve ser exotérica e esotérica, aliviando o carma do passado e adquirindo consciência para o futuro. Uma atuação exotérica, horizontal, no plano material e outra esotérica, vertical, no plano espiritual. Formando a Cruz, o iniciado se posiciona em seu eixo, como a Rosa na Cruz, o Cristo na Cruz. E, então, por analogia, poderíamos citar as palavras do Mestre Joshua Ben Pandira, o Jesus bíblico: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida, ninguém vai ao Pai se não por Mim.” Seria este Caminho, e não outro o da iniciação? A Verdade é a qualidade “Ver”, a capacidade de contemplar e decifrar os Mistérios através dos arquétipos. O iniciado se transforma por esforços próprios. A centelha Divina, que habita em nós e, também, em todas as criaturas, tem que se transformar em Luz. O despertar do fogo serpentino de Kundaliniirá, gradual e ascendentemente, perpassando nossos canais etéreos ao longo da nossa coluna vertebral, (com suas 33 vértebras, os mesmos 33 Graus do REAA, como, também, a idade do Cristo), acendendo os 7 candelabros místicos,mayavicamente, citados no livro Apocalipse, que nada mais são do que os nossos centros de força, ou chacras para os orientais, até chegar ao topo da cabeça (coronal), mostrando-se, ao olhar clarividente, uma auréola de Luz dourada, a própria Iluminação. Nós Iniciados Maçons, fomos, intuitivamente, escolhidos por nossos padrinhos para participarmos da Grande Obra do Eterno na face da Terra. Pautando nossas ações nos ensinamentos da doutrina maçônica, fomos transformados em verdadeiras ferramentas, as quais o Grande Construtor se utilizará em sua construção, e para tanto, precisamos estar aferidos, afiados, ajustados e calibrados, conforme os ditames do Grande Mestre, O Senhor dos Mundos, para que “exo e esotericamente” possamos executar a parte que nos cabe dentro do plano traçado em sua Sacrossanta Prancheta. Fiquemos por aqui!
  • 17. JB News – Informativo nr. 2.082 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 14 de junho de 2016 Pág. 17/30 Irmão Rui Bandeira Lisboa A coberto e a descoberto No texto "O Mestre Maçom perante a Sociedade" referi que o que importa é a contribuição que os maçons dão para a Sociedade, quer a sua condição de maçom seja publicamente revelada, quer por si se mantenha prudentemente reservada. Por outro lado, também já várias vezes pontuei que a vertente do segredo maçônico que obriga todos os maçons a não revelarem a condição de maçons dos seus Irmãos que não se assumiram publicamente como tal, para além de evidentes e pertinentes razões de segurança, prementes em diversas épocas históricas, constitui um imprescindível ato de respeito pelo critério e pelas escolhas dos seus Irmãos. Divulgar a sua condição de maçom ou manter a mesma preservada do público conhecimento é escolha, decisão, que só a cada um compete fazer e que os demais só têm de respeitar. Cada um sabe das razões da sua decisão. Isso é para mim uma evidência. No Brasil e, de uma forma geral no continente americano, como na Grã-Bretanha, é natural a divulgação da condição de maçom. Na Europa Continental, e particularmente nas culturas de predominância católica, onde pontificou a dita Santa Inquisição e mais eco tiveram, historicamente, as bulas papais de condenação da Maçonaria, é mais corrente que os maçons preservem publicamente a sua condição, seja por temerem represálias sociais ou profissionais sobre si ou sobre a sua família, seja por puro reflexo de preservação da sua intimidade. Compreendo e aceito - só posso fazê-lo! - a opção de cada um. Confesso, porém, que cada vez mais a prudência (legítima, repito) dos meus irmãos que preservam publicamente a sua condição de maçons se me afigura digna de reponderação. Sou Mestre Maçom há mais de vinte anos e há mais de vinte anos que não escondo de ninguém a minha condição de maçom, que orgulhosamente afirmo ter a satisfação e a honra de ser reconhecido como maçom pelos meus Irmãos - e nunca notei qualquer represália ou censura ou desconsideração por essa pública afirmação. Bem sei que a minha situação profissional - exercício, em escritório próprio, da profissão de advogado - me isenta de preocupações com superiores hierárquicos ou competições na hierarquia laboral. Mas vivo e trabalho em sociedade. Os meus rendimentos dependem de ter clientes que me procurem e me solicitem que lhes preste serviços da minha profissão. Também sou tão vulnerável a preconceitos ou represálias como qualquer outro, na medida em que posso perder trabalho por preconceito de quem me sabe maçom. Mas, repito, nunca dei conta de que tal tivesse sucedido. Acho que é tempo de os maçons reponderarem a questão de se manterem a coberto ou se afirmarem maçons. A Inquisição e os seus atropelos à dignidade humana são, felizmente, já apenas memória histórica. Mesmo a proibição salazarenta da Maçonaria foi abolida há já perto de quarenta anos. Não é, a meu ver, argumento válido o fato de ainda haver muito preconceito contra a Maçonaria, muitas disparatadas teorias de conspiração sobre "tenebrosos desígnios" e "subreptícias conspirações" dos maçons. Porque, se é certo haver esses preconceitos e essas disparatadas posturas, não é menos certo que o fato de muitos maçons esconderem a sua condição não só não ajuda nada à extinção ou diminuição desses preconceitos e disparates, como, em alguma medida, os alimenta, pois possibilita o raciocínio de que "se eles escondem o que são é porque não são coisa boa". E é forçoso reconhecer que este argumento pode ser filho do preconceito, mas não deixa de aparentar algum sentido... A imagem que ainda existe de que a Maçonaria encobre algo de conspirativo, de que só existe para que os maçons manobrem na sombra em proveito próprio, é alimentada por alguns que, eles sim, se aproveitam da imagem distorcida que voluntariamente dão da instituição para ganharem uns cobres com 6 – A Coberto e a Descoberto Rui Bandeira
  • 18. JB News – Informativo nr. 2.082 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 14 de junho de 2016 Pág. 18/30 umas "reportagens" e uns livros de "desvendamento" das "ocultas ligações", das "tenebrosas maquinações" que, insinuam, certamente serão a causa de todos os males deste país. Os tais tenebrosos sujeitos que na sombra movem todos os cordelinhos para se alimentarem das dificuldades de todo um país e todo um povo, são perigosíssimos, organizadíssimos, escondidíssimos, poderosíssimos, mas não conseguiram resistir ao cuidadoso escrutínio e à formidável inteligência dos escribas que, quais super-heróis sem capa, colocam à disposição dos olhares de todos "importantes" informações - mas um bocadinho de cada vez, para dar para vários artigos, que a imprensa está em crise e assim sempre se vendem mais uns exemplares de várias edições... E, bem coordenadas as coisas, também sempre dá para lançar uma meia-duzia de livros que, bem publicitados pelo meio, sempre darão para conseguir mais uns trocados... Quem publica e alimenta esta imagem negativa da Maçonaria e dos maçons tem o direito de fazê- lo (chama-se a isto Liberdade de Imprensa - e qualquer maçom que se preze preza-a também, mesmo que e, sobretudo quando a mesma é utilizada contra a instituição em que se insere). Cumpre a nós, maçons, reconhecer que quando não nos assumimos como tal, quando nos escondemos (é o termo), estamos a alimentar as suspeitas, as desconfianças, as teorias conspirativas, a deixar o campo aberto a todas as especulações, a todas as invencionices. A má imagem da Maçonaria que a opinião publicada instila na opinião pública também, resulta, reconheçamo-lo, da nossa postura de reserva. A Maçonaria é um meio e uma cultura de aperfeiçoamento do Homem - e isso não envergonha ninguém, pelo contrário. Sou maçom porque procuro, em cada dia, ser um pouco melhor do que na véspera, em todos os aspetos e todas as vertentes da minha vida. Na minha vida pessoal, na minha vida familiar, na minha integração social, na minha atividade profissional. Não tenho, pois, qualquer receio de que os demais saibam que sou maçom. Não alimento preconceitos nem disparates. Proclamo alto e bom som, que sou maçom - e com muita honra! Porque ter sido reconhecido pelos meus Irmãos como um homem livre e de bons costumes me honra! Porque procurar ser melhor e ajudar os meus Irmãos a ser melhores é motivo de honra! Ao ter, já há mais de vinte anos, assumido publicamente que sou maçom, eu sabia que me colocava sob o escrutínio de todos aqueles que, sabendo-o, lidavam, ou podiam lidar, comigo. A primeira mensagem que tacitamente deixei a todos foi, pois, que não temia esse escrutínio. Que não temia que, sabendo-me maçom, me ajuizassem como homem, como marido, como pai, como profissional. Sabendo que, se o resultado do escrutínio me fosse desfavorável, haveria o risco de se dizer: "pois, é maçom...". Mas esperando que, merecendo bom escrutínio, uns quantos acabassem por concluir que, se ser maçom é ser o que eu sou afinal os maçons não são tão maus como alguns os pintam... E fico feliz por poder dizer que, vinte anos passados, não perdi amigos, não perdi clientes, nunca fui desconsiderado por não esconder que sou maçom! Se nós, maçons, queremos ser úteis à Sociedade também pelo nosso exemplo, então é preciso e conveniente que a Sociedade saiba que somos maçons... Termino como comecei: respeito intransigente e completamente o juízo de cada maçom sobre a divulgação ou não da sua condição. Mas insto a que cada um daqueles que opta pela posição prudente periodicamente reexamine se a deve manter ou alterar. Porque quantos mais manifestarem o seu orgulho na condição de maçons, sem receio do escrutínio público das suas ações, melhor publicamente se compreenderá que os maçons não são o que alguns escribas procuram vender, pelo contrário são homens bons que procuram ser melhores, que reconhecem ter virtudes e defeitos e que procuram corrigir estes e aprimorar aquelas. E quantos mais forem exemplo, mais sementes se lançam para que a Sociedade seja também melhor.
  • 19. JB News – Informativo nr. 2.082 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 14 de junho de 2016 Pág. 19/30 (as letras em vermelho significam que a Loja completou ou está completando aniversário) GOB/SC – http://www.gob-sc.org.br/gobsc Data Loja Oriente 01.06.1998 Fritz Alt - 3194 Joinville 01.06.1993 Acquarivs - 2768 Florianópolis 03.06.1996 Luz Esotérica - 3050 Porto União 05.06.2001 Vigilantes da Verdade - 3398 Tubarão 08.06.1984 União E Trab. do Iguaçu-2243 Porto União 08.06.1987 União Mística - 2440 Videira 10.06.1910 Aurora Joinvilense - 4043 Joinville 14.06.1909 Renascer do Vale - 4007 Penha 20.06.2005 Luz de Correia Pinto - 3687 Lages 21.06.2010 Cavaleiros da Paz - 3948 São José 23/06/1930 Luz e Verdade Iii- 1066 Joinville 24.06.1997 São João Batista - 3061 São João Batista 24.06.2004 Acácia do Oriente - 3596 Joaçaba 29.06.2010 Ouroboros - 4093 Florianópolis 30.06.2003 Acácia de Imbituba 3506 Imbituba GLSC - http://www.mrglsc.org.br Data Nome Oriente 03.06.2009 Elimar Baumgarten nr. 101 Timbó 06.06.1984 Obreiros de Salomão nr. 39 Blumenau 06.06.1985 República Juliana nr. 40 Laguna 21.06.1994 Harmonia Brusquense nr. 61 Brusque 24.06.1911 Acácia Itajaiense nr. 01 Itajaí 24.06.1999 Luz nr. 72 Jaraguá do Sul 24.06.2002 Elos da Fraternidade nr. 84 Concórdia 24.06.2005 Amizade ao Cruzeiro do Sul II nr. 90 Joinville 24.06.2005 Cinzel nr. 89 Curitibanos Lojas Aniversariantes de Santa Catarina Mês de junho 7 – Destaques (Resenha Final)
  • 20. JB News – Informativo nr. 2.082 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 14 de junho de 2016 Pág. 20/30 GOSC https://www.gosc.org.br Data Nome da Loja Oriente 03/06/1985 Obreiros da Luz Lages 06/06/2003 Livres Pensadores Joaquim José Rodrigues Lages 07/06/2010 Livres Telúricos Maravilha 09/06/1975 Ordem e Progresso Brusque 14/06/1993 Tordesilhas Laguna 20/06/1979 Luz do Oriente Itajaí 21/06/1999 João de Deus São Francisco Do Sul 26/06/2001 Jacques DeMolay Itajaí
  • 21. JB News – Informativo nr. 2.082 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 14 de junho de 2016 Pág. 21/30 Sessão Magna Conjunta de Garante de Amizade (do correspondente JB News Chico Madeira) - Na última terça-feira (dia 07/06) foi realizada Sessão Magna Conjunta de Garante de Amizade entre todas as Oficinas da Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo - GLESP da 16ª Delegacia Regional, do Oriente de São José do Rio Preto/SP. A Sessão foi presidida pelo Ven.'. M.'. Ir.'. Osmar Cardin da ARLS Sabedoria e Trabalho nº 688 – GLESP e realizada no Templo da ARLS Sabedoria e Trabalho 688 - GLESP. Estiveram presentes Obreiros das seguintes Oficinas: - ARLS Sabedoria e Trabalho nº 688 - ARLS Estrela do Oriente nº 159 - ARLS União Riopretense nº 162 - ARLS Doze de Novembro nº 164 - ARLS Cavalheiros da Amizade nº 131 - ARLS Cinco de Setembro nº 190 - ARLS Aprendizes do Terceiro Milênio nº 526 - ARLS Filhos de Osiris nº 30 - GLESP Na oportunidade foram entregues Diplomas de Reconhecimento de Representante entre as Lojas de Garante de Amizade, expedidos pela GLESP. Após o término da Sessão Magna de Garante de Amizade foi oferecido um Ágape Fraternal aos Irmãos presentes e demais Autoridades Maçônicas. Fotos do Ir.'. Darcy Signoretti FRATERNALMENTE, Ir.'. Chico Madeira correspondente JB News para o Interior do Estado de São Paulo M.'. M.'. da ARLS Estrela do Oriente nº 159
  • 22. JB News – Informativo nr. 2.082 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 14 de junho de 2016 Pág. 22/30
  • 23. JB News – Informativo nr. 2.082 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 14 de junho de 2016 Pág. 23/30
  • 24. JB News – Informativo nr. 2.082 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 14 de junho de 2016 Pág. 24/30
  • 25. JB News – Informativo nr. 2.082 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 14 de junho de 2016 Pág. 25/30
  • 26. JB News – Informativo nr. 2.082 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 14 de junho de 2016 Pág. 26/30 Ir Chico Madeira, Secretário da Loja Estrela do Oriente, 159 (correspondente JB News)
  • 27. JB News – Informativo nr. 2.082 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 14 de junho de 2016 Pág. 27/30 O Prumo de Hiram: História da Maçonaria Crédito: http://www.oprumodehiram.com.br lucianorodrigues@oprumodehiram.com.br Illustrations of Masonry (1772) – by William Preston (1742-1818) – Past Master of the Lodge of Antiquity Illustrations of Masonry foi a primeira obra de William Preston, sendo publicado em 1772. Famoso palestrante de temas maçônicos da época, Preston fez uma revisão de suas palestras e trabalhos na maçonaria, colocando de tal forma a ser bem recebido pelos membros da ordem. Encorajado pela sua recepção favorável e sancionado pela Grande Loja, Preston empregou, com seus próprios custos, professores para viajar por todo o reino e divulgar as suas palestras pelas lojas.[...] A Estátua da Liberdade e da Maçonaria Os Maçons dos EUA tem orgulho especial da nossa grande Fraternidade por sua participação e desempenho na criação e montagem, a mais de 100 anos atrás, do símbolo mais original de liberdade e oportunidade, a Estátua da Liberdade. [...] 13 Virtudes do irmão Benjamin Franklin Benjamin Franklin nasceu em Boston no dia 17 de janeiro de 1706 e faleceu na Filadélfia em 17 de abril de 1790. Foi um jornalista, editor, autor, filantropo, abolicionista, funcionário público, cientista, diplomata, inventor e enxadrista estadunidense. [...] O Rito Escocês Antigo e Aceito nos graus simbólicos dos EUA O Rito Escocês Antigo e Aceito é usado nos graus simbólicos nos EUA ? Diante da dúvida gerada a partir deste questionamento, comecei a buscar informações com amigos e irmãos que estão nos Estados Unidos da América, afim de entender melhor como são trabalhados os graus simbólicos na maçonaria americana.. [...]
  • 28. JB News – Informativo nr. 2.082 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 14 de junho de 2016 Pág. 28/30 Maçons Australianos Famosos: Estátua em homenagem ao Ir Bradman O irmão Donald George Bradman nasceu em Cootamundra, New South Wales, no dia 27 de agosto de 1908. Foi um jogador famoso de criquet australiano, o maior batedor e talvez o melhor de todos os tempos até os dias de hoje. Foi detentor dos maiores prêmios concedidos a um atleta do gênero. Represwntou algumas vezes a seleção da Austrália nesse esporte.Tem sido uma fonte contínua de fascinação para escritores de críquete. Morreu em 25 de fevereiro de 200,1em Kensington Park, com a idade de 92 anos, após uma forte pneumonia e uma crise de depressão pela morte da esposa Jessie. A imagem de Bradman apareceu em selos e moedas e existe até um museu dedicado a sua vida. No centenário de seu nascimento, em 27 de agosto de 2008, a Royal Australian Mint emitiu uma moeda de ouro de $ 5 (cinco dólares australianos) com a imagem de Bradman. Em novembro de 2009 ele ingressou no ICC Cricket Hall of Fame. O Irmão Donald George Bradman foi iniciado em 26 de novembro de 1929 na Lodge Tarbolton nr. 12, da United Grand Lodge of New South Wales.
  • 29. JB News – Informativo nr. 2.082 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 14 de junho de 2016 Pág. 29/30 Os vídeos são pesquisados ou repassados, em sua maioria, por irmãos colaboradores do JB News. 1 Não há nada como levar a idade com bom humor! 2 – Você Consegue Resolver Estas Charadas Sobre Animais? 3 – Tales de Mileto: Tales de Mileto.pps 4 –Girafas mergulhadoras: https://www.youtube-nocookie.com/embed/nPrWo5pEvyk?rel=0 5 –Orquestra só de mulheres chinesas: https://www.youtube-nocookie.com/embed/PP7lfAcnJic?rel=0 6 – 24 fotos históricas: 24 photos históricas.pps 7 – Filme do Dia: “Minha Vida na outra Vida” – dublado Pela primeira vez na história, um filme retrata, com fidelidade, lógica e respeito, a reencarnação, tema de interesse de milhões de pessoas em todo o mundo. Baseado em fatos reais relatos no livro autobiográfico de Jenny Cockell, Minha Vida na Outra Vida conta a história de Jenny, uma mulher do interior dos Estados Unidos, que tem visões, sonhos e lembranças de sua última encarnação, como Mary, uma mulher irlandesa que faleceu na década de 30. Intrigada, Jenny sai em busca de seus filhos da vida passada. Tem início uma jornada emocionante. Jenny é magistralmente interpretada pela renomada atriz Jane Seymour, de Em Algum Lugar do Passado. Só, que desta vez, não se trata de ficção, mas de realidade. https://www.youtube.com/watch?v=cYkn6zRHatw
  • 30. JB News – Informativo nr. 2.082 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 14 de junho de 2016 Pág. 30/30 ARLS Chequer Nassif-169