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JB NEWS
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Editoria: Ir Jeronimo Borges
Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro
Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário
Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário
Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente
Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente
Academia Catarinense Maçônica de Letras
Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte
Este informativo está sendo editado em Gramado (RS)
Saudações, Prezado Irmão!
Índice do JB News nr. 2.279 – Gramado (RS) – segunda-feira , 26 de dezembro de 2016
Bloco 1-Almanaque
Bloco 2-IrJuarez de Oliveira Castro – Recesso Maçônico (crônica semanal Foco & Ação)
Bloco 3-IrSérgio Quirino Guimarães – Papai Noel existe!
Bloco 4-IrDescartes – A Cadeia de União e os seus Símbolos no REAA
Bloco 5-IrValter Cardoso Júnior – “A Pedra”
Bloco 6-IrPedro Juk – Perguntas & Respostas – do IrJoaquim Iran de Souza Nunes
Bloco 7-Destaques JB – Breviário Maçônico p/o dia 26 de dezembro e versos do Irmão e Poeta
Adilson Zotovici
JB News – Informativo nr. 2.279– Gramado (RS) – segunda-feira, 26 de dezembro de 2016 Pág. 2/23
26 de dezembro
1792 - Julgamento de Luiz XVI, em Paris 1941 - Primeiro-Ministro do Reino Unido
Nesta edição:
Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet
– Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e
www.google.com.br
Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste
informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
1 – ALMANAQUE
Hoje é o 361 dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Quarto Minguante)
Faltam 5 dias para terminar este ano bissexto
Dia
Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico,
POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar
atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado.
Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossa mala direta.
EVENTOS HISTÓRICOS
(Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki) Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
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 1559 – É eleito o Papa Pio IV, sucedendo ao Papa Paulo IV.
 1695 – Emancipação política da primeira capital do Piauí (Brasil), Oeiras.
 1788 – Inconfidência Mineira: reunião conspiratória na casa do tenente-coronel Francisco de Paula Freire de
Andrade.
 1792 – Julgamento final de Luís XVI da França começa em Paris.
 1825 – É aberto o Canal de Erie.
 1845 – O Texas torna-se o 28º estado estadunidense.
 1898 – Marie Curie anunciava a descoberta da pechblenda à Academia de Ciências de Paris.
 1929 – O deputado federal brasileiro Sousa Filho é assassinado a tiros por Simões Lopes no plenário
da Câmara dos Deputados.
 1933
 A rádio FM é patenteada.
 A empresa de produção de automóveis Nissan é organizada em Tóquio, Japão.
 1941 – Winston Churchill é nomeado novo primeiro-ministro do Reino Unido.
 1943 – Segunda Guerra Mundial: O navio de guerra alemão Scharnhorst é afundado.
 1944 – Segunda Guerra Mundial: A ofensiva alemã nas Ardenas é retida pelas tropas americanas
em Bastogne (Bélgica).
 1947 – 66 centímetros de neve caem em 16 horas na cidade de Nova Iorque.
 1963 – Lançamento, em nível nacional, no Brasil, da Campanha da Fraternidade.
 1975 – Primeiro voo da aeronave Tupolev Tu-144.
 1977 – É promulgada a lei que institui o divórcio no Brasil.
 1979 – Tropas da União Soviética invadem o Afeganistão.
 1982 – O Homem do Ano da revista Time foi dado pela primeira vez a um não-humano, o computador.
 1986 – A primeira telenovela de longa duração estadunidense, Search for Tomorrow, passa seu episódio
final após 36 anos no ar.
 1995 – Emancipado o município de Esperança do Sul no Rio Grande do Sul, Brasil.
 2003 – Um sismo de magnitude 6,5 devasta a antiga cidade persa de Bam, no Irã, causando pelo menos
30 000 mortos.
 2004 – Um terramoto no Oceano Índico, provoca tsunami que causa destruição no Sudeste Asiático,
no Subcontinente Indiano, e atingindo também a Somália.
1778 Morre no Desterro D. Pedro de Zeballos que, um ano antes, havia comandado as forças espanholas que
ocuparam a ilha de Santa Catarina.
1839 Pela segunda vez a vila de Lages cai nas mãos dos republicanos.
1884 O Conde D’Eu, nesta data, visita a colônia Grão-Pará e anuncia o seu desejo de que fosse dada
denominação de Orleans ao sítio onde hoje se ergue a cidade do mesmo nome.
1892 Instalado, nesta data, o município de Nova Trento.
1948 Morre, nesta data, em Blumenau, Curt Hering, destacado industrial e político blumenauense.
1961 Instalados os municípios de Garopaba, Guarujá do Sul, São João do Sul e Treze de Maio.
1962 Instalado o município de São Martinho.
1967 Instalado o município de Maracajá.
Fatos históricos de santa catarina
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Recesso Maçônico
Não teremos reunião durante esses meses de final e começo de ano, cortando aquela
sensação e hábito que sentimos de toda semana de ir à Loja. É o que chamamos de
“Recesso Maçônico”.
A repetição de toda semana ir à Loja é um comportamento adquirido quando do
juramento feito em nossa Iniciação. A partir daí, do juramento, passou a ser sagrado
esse hábito de participar das reuniões programadas e dela ser peça atuante no
desenvolvimento da celebração semanal da Loja.
Antes mesmo de sermos iniciados, uma comissão de sindicância pergunta qual o tempo
que temos para dedicar à Maçonaria, além de ressaltar que um dia da semana é
destinada a uma sessão, com um ambiente especial para aprender, aperfeiçoar os
costumes, e, sobretudo praticar a tolerância e a fraternidade.
Esse hábito adquirido de participação semanal a uma reunião, com as mesmas regras e
práticas ritualísticas passa a ser um costume que se impregna em cada um, e quando
há a falta do compromisso deixa um vácuo muito grande, um vazio. Por mais que se
queira preencher esse vazio com outra tarefa, sempre estará faltando algo para esse
preenchimento. Não nos satisfaz.
Isto porque na sessão nós trabalhamos para “adaptar nosso espírito às grandes afeições
e só concebemos ideias sólidas de virtude, porque somente regulando nossos
costumes pelos eternos princípios da moral é que poderemos dar à nossa alma esse
equilíbrio de forças e de sensibilidade que constitui a ciência da vida”, diz o nosso Ritual.
Lembro essa passagem porque o nosso trabalho é penoso e quando nos fizemos
Maçons, foi-nos dito que devemos nos sujeitar com satisfação às regras ditas pela
Maçonaria. E uma das regras é participar semanalmente das sessões.
O hábito é saudável quando a sua repetição constante nos leva a caminhos sadios, e
como disse o escritor, médico e empresário americano, Olison Swett Marden (1850-
1924): “O início de um hábito é como um fio invisível, mas a cada vez que o repetimos o
ato reforça o fio, acrescenta-lhe outro filamento, até que se torna um enorme cabo, e
nos prende de forma irremediável, no pensamento e ação”.
Assim é o nosso compromisso com a Maçonaria. Cada vez que nos reunimos vamos-nos
fortificando e nos tornando um enorme “cabo que nos prende de forma irremediável, no
pensamento e ação”.
Autor
Juarez de Oliveira Castro
Mestre Maçom (Instalado)
Membro efetivo da Loja Alferes Tiradentes Nº 20
Florianópolis – Santa Catarina.
2 – Recesso Maçônico - (Foco & Ação)
Juarez de Oliveira Castro
JB News – Informativo nr. 2.279– Gramado (RS) – segunda-feira, 26 de dezembro de 2016 Pág. 5/23
Ano 10 - artigo 52 - número sequencial 597 – 25 dezembro 2016
Saudações, estimado Irmão!
PAPAI NOEL EXISTE!
Como acreditar numa fantasia desta Irmão Quirino?
Da mesma forma que acreditamos que somos “Pedreiros”.
Perceba que Papai Noel usa luvas brancas e as usa pelos mesmos motivos pelos quais
nós a usamos.
A verticalidade da chaminé é a mesma da Escada de Jacó. Ele e nós, neste transito
da vida, somos motivados pelas virtudes teologais da Fé, Esperança e Caridade.
Da mesma forma, ele tem uma bolsa usada para levar alegria e alento. Nós temos o
Tronco que é a nossa Bolsa de Beneficência.
Se ele é representado por um velho barbudo, é por já ter passado pela tenra idade
do aprendizado, ter vivido a juventude do companheiro e, agora, na 3ª Idade,
trabalha para tornar a sociedade mais feliz. Também não nos lembramos de já
termos visto o Mestre Hiram de barba feita.
Ao entrar no recinto sagrado do Lar, ele vê uma estrela flamejante, a Estrela de
Belém, sobre uma árvore que, normalmente, é simbolizada por um pinheiro, mas bem
poderia ser outra, pois a acácia é por ele conhecida.
Papai Noel não é uma fantasia. É símbolo!
Assim, nós, Maçons Simbólicos, acreditamos que podemos mudar a projeção de um
passado negativo ou, simplesmente, garantir um futuro PRESENTEANDO ALGUÉM.
3 – Papai Noel existe!
Sérgio Quirino Guimarães
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Não se trata de simples expressão materialista da entrega de um objeto, mas uma
clara demonstração de carinho, afeição e atenção para com alguém.
Nosso “PRESENTEAR”, dar um “PRESENTE” é um tempo verbal que caracteriza o
momento que devemos viver e atuar junto aos nossos e à sociedade, ou seja,
ESTARMOS PRESENTE.
Papais-noéis existem, assim como nós, Maçons existimos!
FORA DOS TEMPLOS, A SOCIEDADE ESPERA E ASPIRA PELO NOSSO
PRESENTE!
Que tenhamos e, principalmente, construamos um Feliz Natal para todos.
Fraternalmente
Sérgio Quirino – Grande Segundo Vigilante – GLMMG
Sérgio Quirino - ARLS Presidente Roosevelt 025 - GLMMG
Contato: 0 xx 31 8853-2969 / quirino@roosevelt.org.br
Facebook: (exclusivamente assuntos maçônicos) Sergio Quirino Guimaraes
Os artigos publicados refletem a opinião do autor exclusivamente como um Irmão Maçom.
Os conteúdos expostos não reproduzem necessariamente a ideia ou posição de nenhum grupo, cargo ou entidade maçônica.
JB News – Informativo nr. 2.279– Gramado (RS) – segunda-feira, 26 de dezembro de 2016 Pág. 7/23
Ir Descartes,
MM da Loja Salvador Allende
Lisboa - GOL
A CADEIA DE UNIÃO E OS SEUS SÍMBOLOS
NO RITO ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO (REAA)
Tem este pequeno estudo o objectivo de dar um contributo para o conhecimento de um acto de cariz
litúrgico, da transmissão da chamada «Palavra do Semestre», quando na realidade a
Cadeia de União, encerra um conjunto de conceitos mais vastos de natureza
filosófica que se integram no R.’.E.’.A.’.A.’., como um dos alicerces da Nossa
Augusta Ordem.
Na sua origem, encontramos vários ramos do conhecimento humano e raízes
esotéricas e filosóficas, oriundas também da chamada Maçonaria Operativa, como
são exemplos os Mistérios de Ceres, os Egípcios, Rosacrucianos, alquimistas e dos
Essênios.
É um facto que a primeira descrição da “Cadeia de União” remonta a 1696, no
Manuscrito de Edimburgo e aquilo que se aproxima do mesmo acto ritual, tinha
como objectivo transmitir a “Palavra de Mestre”, que era nesses textos designada
por Makaboe (macabeu=martelo).
No entanto, referência documentais precisas, à expressão “Palavra
Semestral”, encontramo-las, em 28 de Agosto de 1773, data da instalação como
Grão-Mestre do Grande Oriente de França, do Duque de Chartes, mais tarde duque
de Orléans, passando a mesma a ser adoptada regularmente a partir de 1777.
A origem da expressão “Cadeia de União”, está referenciada com a Loja
Ferdinand “O Venturoso”, instalada em Viena, em 1778.
Também Mozart, iniciado em 1784, na Loja Beneficência da Áustria, compôs
em 1791 o cântico: “Irmãos, Colocai as Mãos na Cadeia de União…”, cântico
este que veio a ser adoptado como o hino da Maçonaria na Alemanha.
O relembramos alguns destes conceitos simbólicos do nosso Rito
(R.’.E.’.A.’.A.’.), é transportá-los para a nossa realidade e actualidade.
A União dos Irmãos faz parte dos princípios gerais da Maçonaria, que
considera nas suas Constituições, Irmão, todos os maçons, quaisquer que sejam as
raças, nacionalidades, convicções ou crenças. Também nos antigos Landmarks se
estabelece que a Maçonaria é um centro permanente de união fraterna, onde
reinam a tolerância e a frutuosa harmonia entre os homens e que os maçons
devem mutuamente, ajuda e protecção fraternal uns para com os outros, mesmo
no fim da vida.
Relembremo-nos que na iniciação o neófito compromete-se a viver em união
com os Irmãos e através do juramento, a ajudar e a defender os mesmos em tudo
o que puder e fôr necessário. Também e reciprocamente, através do Venerável,
4 – A Cadeia de União e os seus Símbolos no REAA
Descartes
JB News – Informativo nr. 2.279– Gramado (RS) – segunda-feira, 26 de dezembro de 2016 Pág. 8/23
este juramento é reforçado com o compromisso dos irmãos da Loja ao receberem o
novo Ir.’. a apoiarem-no na sua vida e na sua honra.
A maçonaria, acredita que o desenvolvimento e o estudo dos seus obreiros
através da simbologia, permite a que cada um dos Ir.’. ao exercitarem as suas
potencialidades pessoais possam encontrar o caminho e a compreensão do
significado do conceito de União entre os I Ir.’., e da sua importância para a própria
Ordem.
Quais os símbolos que caracterizam a União dos IIr.’.:
As Romãs:
As romãzeiras são árvores originárias da Mesopotâmia e da Pérsia. Para
Righetto, o símbolo representado pelas romãs semi-abertas que sobrepõem os
capitéis das colunas no painel do Grau de Aprendiz, são as Lojas e os Maçons
espalhados pela Terra, e lembra-nos, pelas suas sementes intimamente unidas, a
Fraternidade e União que devem reinar entre os homens, representando a
Harmonia social.
O Pavimento Mosaico:
O Pavimento Mosaico que é formado pela associação de quadrados brancos e
negros, dispostos alternadamente, simbolizando para os Maçons a sua União,
independentemente dos seus credos, raças e posições sociais ou políticas.
A Corda de Oitenta e Um Nós:
São extensos os seus significados, mas nenhum como este símbolo nos
mostra tão claramente a importância da unidade maçónica. Quando as Sociedades
de Pedreiros foram dissolvidas com a criação de Escolas de Construtores,
floresceram os ensinamentos místicos e esotéricos que já vinham a ser estudados
pelos grupos que recebiam influências dos grupos da chamada maçonaria
operativa. Quando Aceitos pela Maçonaria, embora não fossem pedreiros, passaram
a gozar dos mesmos direitos, tendo nascido então o título de Maçon (Pedreiro)
Livre e Aceito que hoje somos todos nós, conhecidos como especulativos. Uma das
origens da Corda de Oitenta e Um Nós, por ocasião do uso da “Palavra do
Semestre”, em Cadeia de União, na casa de Folie-Titon, em Paris, na data da
tomada de posse de Louis Philippe de Orléans, como Grão-Mestre do Grande
Oriente de França, já atrás referida, e, 1773, estavam presentes 81 irmãos em
união fraterna e a decoração da abóboda celeste representava 81 estrelas.
Os laços representam a Cadeia de União e uma laçada, lembrando ao Maçon que é
preciso ter cuidado de não se transformar em “nó”, o que simbolizaria o egoísmo, a
interrupção e o estrangulamento da fraternidade que deve existir entre os Irmãos.
Quanto à corda, os seus fios por si só, embora débeis, juntos formam um corpo
forte e simbolizam a União e a Força dos IIr.’.
O R.’.E.’.A.’.A.’. é formado por trinta e três Graus, sendo três simbólicos e os
restantes filosóficos. Todos os Graus adoptam a formação da Cadeia de União,
como posturas e características de cada Grau, sendo certo que a “Palavra do
Semestre” só é comunicada ao Grau de Aprendiz.
Inicialmente a formação da “Cadeia de União” foi utilizada para a comunicação
da Palavra Semestral ou Palavra do Semestre que provém do Grão-Mestre e que é
transmitida pelas diversas Cadeias de União para desempenhar um papel
congregador da Ordem, assumindo, no entanto, um papel ampliado e uma
finalidade da afirmação do papel alargado e místico da Loja.
JB News – Informativo nr. 2.279– Gramado (RS) – segunda-feira, 26 de dezembro de 2016 Pág. 9/23
Ao encerrar os trabalhos da Loja, a Cadeia de União é formada no centro do
Templo, e composta por elos exactamente iguais que unidos pela solidariedade,
pelo amor e pela fraternidade constituem um todo; a fragilidade de um dos elos
põe em perigo toda a Cadeia, por isso a preocupação do Venerável será também o
de manter estes elos, sempre unidos, justos e perfeitos.
Formada através de um círculo obrigatoriamente fechado, do cruzamento dos
braços e através do toque das mãos e pelos pés, com o objectivo de unir “os corpos
e as mentes” de ouvido a ouvido o Venerável Mestre transmite a “Palavra do
Semestre”, cuja senha actualizada e sigilosa, comprova que o participante da
Cadeia de União é membro da Loja e cumpre as suas obrigações.
Finalizando a Cadeia de União, através de um movimento três vezes ondular,
varrendo todos os membros da Loja com a harmonia e paz interior, simboliza-se a
Igualdade e a Fraternidade mais pura que se estende do Oriente ao Ocidente do
Templo. O Venerável Mestre ao invocar as preocupações gerais e particulares da
Loja, da Obediência e da Humanidade, transforma-nos em verdadeiros Irmãos,
orientados pelo G.’.A.’.D.’.U.’., numa verdadeira Corrente de União Universal.
Que a sabedoria do G.’.A.’.D.’.U.’. nos inspire no nosso dia-a-dia, nos nossos
gestos e atitudes pessoais uns com os outros como Irmãos, a bem da nossa
Respeitável Loja, do nosso Rito e da nossa Obediência.
Ir.’. Descartes, M’.’.M.’.
R.’.L.’. Salvador Allende
G.’.O.’.L.’.
BIBLIOGRAFIA
-A.H. de Oliveira Martins, in “Dicionário de Maçonaria Portuguesa”, Lisboa, Delta, 1986, vol. F, pág. 236
-Alban, Gilbert, in “Guide du Maître Franc-Maçon”, Paris, Éditions Detrad 1995
-Biederman, Hans, in “Knaus Lexikon des Symboles”, trad Fr., Paris LGF, 1996, Coord. Michel Cazenave, 1989
-Boucher, Jules, “A Simbólica Maçónica”, S. Paulo, Editora Pensamento (Museu Maçónico Português-refª 1000)
-Camino, Rizzardo da, in “Dicionário Maçónico”, S. Paulo, Madras, 2006
-Chevalier, Jean/Gheerbrant Alain, in “Dictionnaire des Symboles”, Paris, Lafont, 1982
-Daza, Juan Carlos, in “Diccionario Akal de Franco Masoneria”, Madrid, Ediciones Akal, 1997
-Guénon, René in “Simbolos Fundamentales de la Ciência Sagrada”, compilação de Michel Valson, R.’.L.’.S.’. Cibéles, nº 131-
Gran Logia de Espãna; “Introdução ao Estudo Geral da Doutrina Indú”, Paris, Éditions Veja, 1965
-Maltez, José Adelino, in “Abecedário Simbiótico”, Lisboa, Campos da Comunicação, 2011
-Saunier, Eric, in “Encyclopédie de Franc-Maçonnerie”, Paris, Librarie Générale Française, 2000
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Ir∴ Valter Cardoso Junior
M∴M∴ da Loja Delta Do Norte
Florianópolis – GOB/SC
“A PEDRA”
“Antes de mais nada, a pedra é. Ela permanece E, o que é mais importante, ela serve
para bater. Antes mesmo de pegar nela para bater, o homem vai de encontro a ela. Não
necessariamente com o corpo, mas pelo menos com a vista. Ele verifica assim sua
dureza, seu poder. O rochedo revela-lhe qualquer coisa que transcende a precariedade
de sua condição humana: um modo de ser absoluto. A sua resistência, a sua inércia, as
suas proporções, tal como os seus contornos estranhos, não são humanos: eles atestam
uma presença que fascina, aterroriza, trai e ameaça. Na sua grandeza e na sua dureza,
5 – “A Pedra”
Valter Cardoso Júnior
JB News – Informativo nr. 2.279– Gramado (RS) – segunda-feira, 26 de dezembro de 2016 Pág. 11/23
na sua forma ou na sua cor, o homem encontra uma realidade e uma força que
pertencem a um mundo diferente do mundo profano de que ele faz parte”.
(Mircea Eliade em seu livro “Tratado de História das Religiões” pag. 175, Parte VI
em que ele trata de “As pedras sagradas: Epifanias, sinais e formas”.)
Manos, estava aqui fazendo uma pequena reflexão sobre as benesses que nos são
oferecidas pelo Grande Arquiteto do Universo e, me veio à mente como a pedra é tão
importante para a história da humanidade, não somente pela utilidade que representou em
antigas eras, mas também pela beleza que ela ainda representa em nossas praias e morros e,
ainda mais como elemento essencial nas construções em todas as suas formas arquitetônicas.
Nesta viagem reflexiva, também não foi difícil lembrar, das tantas disciplinas que
faziam parte do Currículo Escolar de minha última passagem Universitária quando me
diplomei como Cientista da Religião.
Muitas foram às áreas do saber de que nos aproximamos, lá pesquisamos e estudamos
Antropologia, Sociologia, Filosofia, Psicologia, História, Geografia, Textos e Narrativas
Religiosas, Cosmovisão das Religiões, Ética, Didática, Docência e, tantas outras disciplinas.
Toda via esta minha viagem reflexiva, me levou a uma disciplina em especial
“Epistemologia do Fenômeno Religioso”. A palavra Epistemologia de origem grega é um
ramo da filosofia que trata da natureza em sua forma geral e que estabelece mais
aproximadamente a relação entre o sujeito e o objeto do conhecimento.
Entendo que a epistemologia no seu conteúdo geral se preocupa com o que nós
humanos acreditamos, incluindo ai a verdade e tudo aquilo que aceitamos como verdade,
que evidentemente não é igual para todo ser.
Bom lembrar que devemos estar em constante busca pela verdade, mais ao mesmo
tempo ter certeza que não é ela um pré-requisito para nossas crenças. Todos nós possuímos
as nossas verdades e, precisamos reconhecer que o caminho que nos leva a busca destas
verdades é o grande néctar que sustenta a nossa caminhada.
De outra forma neste universo imenso, ainda existe espaço para muitas similitudes no
que se refere aos chamados fenômenos religiosos, parece-nos que existe um fator comum
nesta experiência, diria não religiosa mais de religiosidade entre todos os homens.
No livro, As variedades da Experiência Religiosa, o autor William James, nos deixou
uma frase que considero importante nesta questão do fenômeno religioso, disse ele: “Todo
fenômeno religioso tem sua história e sua derivação de antecedentes naturais”, ou seja,
desde o surgimento do primeiro homem no solo do planeta terra, ele tinha uma visão
embora primitiva, de que havia algo muito mais forte alem do seu mundo.
Verdade é que pelo desconhecimento, o homem simplesmente venerava a sua maneira
tudo aquilo que havia na natureza e que lhe permitia viver, eram árvores e florestas, eram
pedras e, tudo mais.
Dentro do conteúdo desta cadeira “Epistemologia do Fenômeno Religioso” foi muito
gratificante a aproximação do que passei a conhecer como HIEROFANIA, cujo significado
seria a manifestação do SAGRADO e, na busca de sua origem encontrei que vêem do grego,
onde Hieros significa – SAGRADO e Faneia significa MANIFESTO, que de forma direta
significa - “Manifestação do Sagrado”.
Desde épocas remotas o homem na sua forma primitiva, conseguia ver em coisas que
até hoje consideramos profanas, como sagradas, como já falei por várias vezes, poderiam vir
das mais diversas origens, desde árvores, espaços, pedras e hoje modernamente, imagens,
profetas, etc.
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Este termo como aprendemos lá no próprio curso foi introduzido pelo grande
antropólogo Mircea Eliade, uma presença marcante em nossas leituras e, ele nos trouxe
hierofania, como forma de se referir à existência do sagrado, manifestada através de objetos
existentes na própria natureza, de uma forma oposta o chamado mundo profano.
Eliade em um dos seus livros “Tratado de História das Religiões” explica que:
“Para aqueles que têm uma experiência religiosa, a natureza como um
todo é susceptível de se revelar com sacralidade cósmica. O Cosmos como
um todo pode se tornar uma hierofania . O homem das sociedades
arcaicas tende a viver tanto quando possível o sagrado, ou na privacidade
dos objetos consagrados. A sociedade moderna habita um mundo
dessacralizado.”
O homem sente sem saber explicar, este algo que transcende e se transforma em seu
interior e que chamamos de sagrado, este sagrado que surge de modos diferentes em
qualquer lugar do mundo profano e, como bem deixou registrado Micea Eliade:
“O sagrado pode se manifestar em qualquer objeto do mundo profano,
assim, este assume repentinamente a condição de sagrado. O objeto passa
a ser outra coisa e, contudo, continua a ser ele mesmo. Uma pedra, uma
árvore, etc. Podem repentinamente revelar alguma coisa de sagrado”.
Lembro que lá no meio acadêmico quando estudávamos este tema, eu trouxe aos
colegas de curso um exemplo, de algo profano que em determinado momento se transforma
em sagrado, era a manifestação de euforia quando de um gol no futebol, este esporte
considerado profano e que neste momento nos faz vibrar e nos emociona ao ponto de
sentirmos um momento de intensa felicidade.
Verdade é que por mais que viajemos no passado, sempre virá a tona, que na história
da humanidade a Pedra tem uma grande ligação, tenha sido como arma para defesa diante
do desconhecido, ou mesmo para quebrar sementes ou cortar raízes, o que significa que
facilitavam sim a vida de nossos antepassados.
A evolução é algo que não pode ser muito freada, ela vem muitas vezes de forma
natural em alguns seres humanos e estes orientando outros, criando-se o domínio e a técnica
que auxiliavam e auxiliam na sobrevivência do ser humano como um todo.
Certo mesmo é que a religiosidade é diferente da religião, pois enquanto a religião é
criação humana, a religiosidade é esta força intrínseca que nasce com o ser humano e
transcende de acordo com o seu entendimento, percepção, aprendizado e evolução.
Devo confessar que esta maneira de entender, reforça a minha idéia de que dentro
desta religiosidade “A Pedra” teve um valor inestimável, tanto que eram inclusive utilizadas
para representar muito de seus deuses.
Na verdade, se mantivermos nossa viagem ao longo do tempo e, com estudos mais
profundos, vamos verificando que “A Pedra” permanece presente na história da civilização
humana, com sua importância e participação.
Como negar esta força inexplicável que “A Pedra”, exerceu e até hoje exerce na vida
do ser humano, desde a criação de suas primeiras ferramentas, que representava na época
uma tecnologia das mais avançadas, até os dias de hoje, para a arquitetura moderna.
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(“Figuras representativas de pedras trabalhadas para manuseio do ser pré-humano,
também conhecido como ferramenta de pedra talhada).
Portanto acredito que devemos nos acostumar com a hierofania em qualquer lugar e
em qualquer tempo nos vários setores da vida, seja fisiológica, econômica, social e espiritual:
tudo que o ser humano operou, sentiu, encontrou ou amou pode se transformar em objeto
hierofânico.
Segundo Mircea Eliade, está em dialética com a idéia de profano: O
sagrado está no mundo e, ao mesmo tempo, se opõe ao mundo. Uma
pedra é e sempre será uma pedra, mas quanto ao significado hierofânico
ou dimensão simbólica será uma pedra especial, pois nela se manifesta de
alguma maneira, o Sagrado. Nesta perspectiva, a noção de sagrado não
depende apenas de uma “experiência subjetiva” (sensações), mas também
de um “elemento objetivo” (pedra) que funciona como “sinal” na
manifestação do Sagrado.
Ainda sobre esta questão de tornar sagrado algo profano, fez relembra-se do filme
“Os Deuses devem estar Loucos”, quando derrepente uma garrafa de um refrigerante muito
conhecido é jogado fora por um piloto de um pequeno avião e, cai sobre a cabeça de um
indígena de uma tribo desconhecida.
A partir daquele momento esta garrafa acaba se tornando um objeto sagrado vindo
dos céus e que se tornou útil para aquela comunidade sendo utilizado por todos em várias
tarefas de seus dia a dia.
Todavia, tempos depois surgem os tradicionais problemas da incompreensão humana,
os ciúmes, as intrigas, os interesses individuais em detrimento do coletivo e, aquele indígena
que até então com seu povo utilizava aquele objeto como algo vindo de uma força maior,
sentiu que a paz da tribo estava sendo ameaçada e, viu-se obrigado a empreender uma
corrida desenfreada em busca do fim do mundo para devolver aquele objeto a quem havia
mandado.
A ENERGIA DA PEDRA NO MUNDO MAÇONICO
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Assim também para a Maçonaria as pedras têm um valor imensurável,
posto que a própria origem desta instituição tenha muito haver com elas,
uma vez que é herdeira do conhecimento de várias associações de
construtores, principalmente daquelas manifestadas durante a idade
média. A representação simbólica das pedras está intimamente ligada à
vida de um Maçom, desde sua iniciação, seu primeiro trabalho realizado
á frente do irmão primeiro vigilante, onde ele ainda não percebe a
riqueza existente nesse gesto.
(Texto “A Pedra Bruta e suas Aplicações Filosóficas” do Ir∴ Geraldo Batista de
Camargo – A∴M∴ARGBLS Fênix de Brasilia nº1959 – D.F.-via site www.maconaria
net/portal/index.../13-a-pedra-bruta-e-suas-aplicações-filosoficas.htm
Para a Maçonaria, o ser humano criação do Grande Arquiteto do Universo, é colocado
como centro de sua preocupação e trabalha pela crescente melhora de suas condições vitais
e, a eles oferece constantes oportunidades de estudar e estudar sempre na busca pela
verdade.
A Maçonaria como instituição laica e, portanto que respeita todas as religiões, pois é
sabedora que todas têm suas verdades, vê nestes seres um ser finito corporalmente, chamado
ao infinito espiritualmente, pois acredita que o espírito prevalece sempre sobre a matéria.
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No que tange a religiosidade a maçonaria também entende que este é um fator
intrínseco ao ser humano e que, portanto desperta uma atitude dinâmica de busca e de
realização, objetivando sempre razões para a sua existência terrena, visualizando sempre o
Criador Maior.
Para a Maçonaria, portanto este fenômeno religioso que estamos a falar, esta
vinculado a cultura e as tradições dos povos durante todos os tempos. A Maçonaria como
instituição milenar cuja tempo de existência perde-se ao longo da história, sempre soube que
necessitava de ritos que permitissem ao maçom, atingir conhecimentos filosóficos em todas
as suas dimensões, quer biologicamente, psicologicamente ou sociologicamente falando.
Nós maçons entendemos como fenômeno sagrado, aquilo que se nos apresenta e que
mostra diante de nós em forma de energias fortes como a luz que guia nossas vidas. A
religiosidade Maçônica que como sempre lembramos nada te a ver com Religião é expressa
através de gestos, palavras, toques, ritos e atitudes e, em cada um destes momentos estamos
sempre experimentando momentos sagrados.
Como deixou registrado nosso Ir∴ Leon Zeldis no livro “Estudos Maçônicos - História,
Simbolismo, Filosofia”:
“A definição cientifica ou química da Pedra, não nos interessa. Basta
dizer que a Pedra é o componente não metálico da rocha e que aparece
em muitas e diversas formas, cores e graus de dureza, e fragilidade. As
Pedras servem para construir gigantescos edifícios e para adornar as
finas jóias, seu uso é indispensável, tanto na arte, como na indústria.
Consideramos que não é possível uma correta compreensão da
Maçonaria, se não conhecemos, mesmo que seja, parcialmente, a rica
mitologia e filosofia, relacionada com a matéria-prima do pedreiro, do
entalhador – A Pedra”.
Dentro da rica história mitológica maçônica, muito nos aproximamos da “Pedra”
elemento profano, transformado em Sagrado, assim como aconteceu com Jacó e a Pedra
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sobre a qual deixou repousar sua cabeça e, teve um sonho onde via uma escada apoiada ao
chão e com a outra ponta tocando o céu.
Por esta escada subiam e desciam anjos e no alto estava o Senhor que teria lhe dito,
“Eu sou o Senhor, Deus de teu pai Abraão, o Deus de Isaac. E profetizou, a ti e tua
descendência darei a terra sobre a qual estás deitado.
Tua descendência será como o pó da terra e te expandirás para o ocidente e para o
oriente, para o norte e para o sul. Em ti e em tua descendência serão abençoadas todas as
famílias da terra.
Ao despertar e ainda assustado com o próprio sonho, Jacó tomou a pedra que lhe
servira de travesseiro, e a construiu em estela (monumento monolítico feito em pedra) e,
derramando óleo por cima chamou o local de Betel ( casa de Deus).
Esta e apenas um dos muitos exemplos desta relação do ser humano com “A Pedra”,
presente em todas as culturas sejam religiosas ou não, afinal está sem duvida alguma é uma
das mais antigas manifestações que giraram em torno do ser humano.
Desde o primeiro momento o aprendiz de maçom em sua iniciação já passa a ter
contato com o simbolismo, com o rito e a riqueza filosófica maçônica representada pela
“Pedra”.
A primeira Pedra, chamada Bruta é a que representa o Aprendiz de Maçom, e a ele é
apresentado como a grande busca pelo aperfeiçoamento constante e necessário, cavando
masmorras aos vícios, edificando templos a virtude, buscando sempre direitos que venham a
ser úteis para a sociedade como um todo.
Desta forma, nós maçons vamos aos pouco nos familiarizando com a filosofia
representada pela Pedra. Quando bruta nos encontramos no início da busca de nosso
aperfeiçoamento moral e, burilando-a pouco a pouco através de nosso crescimento e
evolução, vamos transformando aquela Pedra em “Polida”ou seja, o aparar de arestas,
quando ai sim passamos de Aprendiz para Companheiro Maçom, num esforço que depende
única e exclusivamente de cada um de nós Maçons.
Se para tudo que sonhamos realizar, existe a necessidade de um pontapé inicial, vemos
que a lapidação da Pedra Bruta é esta alavanca a ser trabalhada para evolução do espírito
de um Maçom e o necessário domínio na arte de construir.
Por mais que estudemos e alcancemos graus de elevação maçônicos, haverá sempre a
necessidade de constante aprimoramento, o reforço constante em cada degrau da Escada de
Jacó para nosso benefício e, também da evolução de todos, pois afinal o mais importante não
somos nós partículas individuais do TODO mais toda a sua composição.
A constante necessidade do burilar nossa Pedra Bruta.
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Para o grande escritor maçônico Rizzardo da Camino, em seu livro “A
Pedra Bruta” de 1996 nos deixa este fragmento que bem representa o que até aqui
quis trazer a respeito da “Pedra”. Disse o autor:
“A idade da Pedra e o seu manuseio pelo homem das cavernas; a
sua elaboração, primeiramente, como utensílio para a caça e a
pesca e depois, como arma de defesa e agressão, seguindo-se a
utilização das pedras roliças para a construção de abrigos. Os
monumentos paleológicos . Finalmente, o seu desbastamento, a
escultura, a obra de arte, religiosa e principalmente ... como
símbolo do próprio homem, convertido em Pedra Bruta de Lojas
Maçônicas. A Pedra como terapia, como adorno ou como
marcos de memórias, testemunho de eventos; pedras tumulares,
enfim Pedras como gemas preciosas, como minério, pedras,
pedras... e pedras”.
Ainda neste mesmo livro Rizzardo nos lembra que “os homens constroem
em torno de si, muralhas e não deixam ninguém entrar. Fecham-se para a luz”,
uma triste realidade que se tornou constante lá fora no mundo profano e que a
Maçonaria dentro de seu espaço Sagrado, repete constantemente para todos nós
maçons da necessidade de abrirmos nossos corações e mentes, afiando nossos
instrumentos de trabalho e burilando de forma constante as arestas de nossa
“Pedra Bruta”.
Manos era esta minha reflexão de hoje, que concluo com este fragmento
poético, cuja autoria não consegui encontrar, mas que denota que pelo menos os
Poetas possuem ainda a sensibilidade de nos passar tão belos raciocínios.
Ao falar sobre “A Pedra”, disse um poeta anônimo: O distraído nela tropeçou. O
bruto a usou como projétil. O empreendedor, usando-a, construiu. O camponês,
cansado da lida, dela fez assento. Para os meninos foi brinquedo. Já, para Davi
serviu para matar o gigante Golias. Michelangelo extraiu-lhe a mais bela escultura.
Drummond a poetizou ( no meio do caminho tinha uma pedra). Em todos esses casos,
a diferença não estava na pedra, mas no homem!
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Este Bloco está sendo produzido
pelo Irmão Pedro Juk, às segundas,
quartas e sextas-feiras
Saudação e cobridor interno
Em 16/05/2016 o Respeitável Irmão Joaquim Iran de Souza Nunes, Loja Bento Gonçalves, REAA,
GOB, sem declinar o nome do Oriente, Estado do Rio Grande do Sul, solicita a seguinte informação:
jisnunes@hotmail.com
Mais uma vez volto à presença do Irmão para sanar uma dúvida. O Venerável de
minha Loja apresentou uma instrução referente à Circulação em Loja. A meu ver modificando
tudo o que havia ultimamente aprendido. Eis: No ocidente faz-se saudação ao Delta toda vez
que cruzar o eixo. O Guarda Interno senta no eixo (frente a frente com o Venerável);
Questionado por mim, o mesmo mostrou-me essa modificação que teria sido oriunda de um
seminário. Esse seminário é legal?
Considerações:
Nem esse seminário, nem essa aberração ritualística podem ser considerados legais.
1 - A circulação em Loja no REAA é feita somente no Ocidente e no sentido horário,
sempre que um Irmão em deslocamento passa da Coluna do Norte para a do Sul, ou vice-versa.
6 – Perguntas & Respostas
Pedro Juk
Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência.
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Na mesma Coluna, não existe circulação. O limite entre uma e outra Coluna é o eixo longitudinal
imaginário (equador do Templo) e Ocidente é todo o espaço do recinto da Loja que se limita na
sua largura pelas paredes Norte e Sul e no seu comprimento pela parede oriental até o desnível
(degrau e balaustrada) do Oriente. No Oriente não existe circulação, apenas existe a regra de
que nele se ingressa vindo da Coluna do Norte e dele se retira para a Coluna do Sul.
A saudação é feita pelo Sinal do Grau e apenas ao Venerável Mestre quando se entra e sai
do Oriente em Loja aberta ou quando da entrada formal em Loja depois do início dos trabalhos
logo após a Marcha do Grau – nesse caso saúdam-se as Luzes da Loja (o Venerável, o Primeiro
e o Segundo Vigilante).
Um Obreiro ao entrar ou sair do Oriente, estando com a(s) mão(s) ocupada(s), faz apenas
uma parada rápida e formal, sem inclinação com o corpo ou maneio com a cabeça. Não há
nenhuma saudação ao Delta, nem no Ocidente e nem no Oriente. Ratifica-se: saudação é feita
apenas e tão somente ao Venerável Mestre ou às Luzes da Loja conforme as passagens
anteriormente mencionadas.
2 - O Cobridor Interno toma assento no interior do Templo na Coluna do Sul, junto à porta.
Estando presente também o Guarda Externo no interior, ele senta em posição análoga ao do
Cobridor Interno, porém na Coluna do Norte. Nem o Cobridor Interno e nem o Guarda Externo
ocupam lugar sobre o eixo do Templo.
Concluindo, alerto que esse nosso Venerável Mestre (e o Orador também) precisa
urgentemente consultar o Ritual em vigência (edição 2009) do GOB, ao contrário de ficar
“inventando” procedimentos hauridos de seminários que possam tenham determinado essas
barbaridades ritualísticas.
T.F.A.
Pedro Juk
jukirm@hotmail.com
Jul2016.
Exegese Simbólica
para o Aprendiz Maçom
I Tomo - Rito Escocês Antigo e Aceito e Trabalhos de Emulação
Autor – Ir. Pedro Juk - Editora – A trolha, Londrina 2.012 – Segunda
Edição. www.atrolha.com.br - Objetivo – Introdução a interpretação
simbólica maçônica. Conteúdo – Resumo histórico das origens da
Maçonaria – Operativa, Especulativa e Moderna. Apreciação – Sistema
Latino e Inglês – Rito Escocês Antigo e Aceito e Trabalho de Emulação.
Tema Central – Origens históricas do Painel da Loja de Aprendiz e da Tábua de Delinear.
Enfoque – Exegese do conteúdo dos Painéis (Ritualística e Liturgia, História, Ética e Filosofia).
Extenso roteiro bibliográfico.
https://www.trolha.com.br/loja/
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(as letras em vermelho significam que a Loja completou
ou está completando aniversário)
GLSC -
http://www.mrglsc.org.br
GOSC
https://www.gosc.org.br
Data Nome Oriente
01/12/2004 Lysis Brandão da Rocha Florianópolis
01/12/2009 Poço Grande do Rio Tubarão Tubarão
11/12/1993 Phoenix Jaraguá do Sul
13/12/1983 Nova Aurora Criciúma
18/12/1991 Obreiros da Paz Fraiburgo
20/12/2003 Luz Templária Curitibanos
21/12/1999 Silvio Ávila Içara
22/12/1992 Ademar Nunes Florianópolis
Data Nome da Loja Oriente
02/12 Fraternidade e Justiça Blumenau
02/12 Lauro Muller São José
06/12 Fraternidade Criciumense Criciúma
07/12 Voluntas Florianópolis
09/12 Igualdade Criciumense Criciumense
11/12 Xaver Arp Joinville
13/12 Padre Roma II São José
14/12 Montes de Sião Chapecó
7 – Destaques (Resenha Final)
Lojas Aniversariantes de Santa Catarina
Mês de Dezembro
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GOB/SC –
http://www.gob-sc.org.br/gobsc
Data Nome Oriente
01.12.04 Luz de São Miguel - 3639 São Miguel do Oeste
02.12.06 Colunas de Antônio Carlos - 3824 Florianópolis
04.12.08 Seara de Luz - 3961 Chapecó
05.12.85 25 de Agosto - 2383 Chapecó
08.12.10 Estrela do Oriente - 4099 Tubarão
11.12.96 Justiça e Paz - 3009 Joinville
11.12.97 União Adonhiramita -3129 São Pedro de Alcântara
11.12.01 Paz do Hermon - 3416 Joinville
12.12.96 Fênix do Sul - 3041 Florianópolis
13.12.52 Campos Lobo - 1310 Florianópolis
13.13.11 Luz do Oriente - 4173 Morro da Fumaça
16.12.96 A Luz Vem do Oriente - 3014 Castelo Branco
16.12.03 Philantropia e Liberdade - 3557 Brusque
17.12.96 Luz do Ocidente - 3015 Chapecó
17.12.96 Perseverança - 3005 Florianópolis
20.12.77 Xv de Novembro - 1998 Caçador
28.12.96 Livre Pensar - 3153 Piçarras
28.12.96 Luz de Navegantes - 3033 (30/06/2010) Navegantes
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Ir Marcelo Angelo de Macedo, 33∴
MI da Loja Razão e Lealdade nº 21
Or de Cuiabá/MT, GOEMT-COMAB-CMI
Tel: (65) 3052-6721 divulga diariamente no
JB News o Breviário Maçônico, Obra de autoria do saudoso IrRIZZARDO DA CAMINO,
cuja referência bibliográfica é: Camino, Rizzardo da, 1918-2007 - Breviário Maçônico /
Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014 - ISBN 978-85.370.0292-6)
Dia 26 de dezembro:
O Simbolismo
O Simbolismo é a ciência interpretativa dos símbolos.
O Símbolo é apresentado para expressar um objeto, um instrumento, uma joia, bem
como para atingir resultados mais filosóficos, mais esotéricos, mais místicos e mais
espirituais; por exemplo: o Sol é o símbolo da luz; o cordeiro é o símbolo da
Simplicidade e da Candura; a Pomba é o símbolo da Paz.
A Filosofia Maçônica apresenta-se por meio de símbolos; esses símbolos, embora
estáticos e comuns, expressam conceitos os mais profundos. Surge a viabilidade do
"dialogar" com os símbolos; a contemplação de um símbolo dentro de uma Loja
maçônica desperta na mente outras situações, imagens e conceitos.
Apesar de o símbolo se apresentar como um objeto estático, a sua interpretação altera-
se constantemente, porque a mente humana é que busca no símbolo a resposta que
almeja, de que necessita.
Paralelamente, a Maçonaria possui a "linguagem simbólica", usando expressões
próprias, só por ela conhecidas e que identificam o maçom quando na presença de
outro irmão
O maior Símbolo da Natureza é o homem.
O maior Símbolo da Maçonaria é o maçom.
Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 379.
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O Irmão Adilson Zotovici,
Loja Chequer Nassif-169
de São Bernardo do Campo – GLESP
escreve aos sábados e
esporadicamente em dias alternados
adilsonzotovici@gmail.com
R E C O N H E C I D O
Nesses simples versos auguro
Seguires um sóbrio roteiro
Trilhares caminho seguro
Da obra a qual és herdeiro
Per si, só sinais, conjeturo
Quais não ultrapassam canteiro,
Não farão de ti no futuro
Um justo e perfeito obreiro
Com maço forte e cinzel duro,
Se fraternal o tempo inteiro,
Erguerás aprumado muro
Serás alvenéu sobranceiro
E reconhecido, asseguro...
“Segue ali um livre pedreiro “!
Adilson Zotovici
ARLS Chequer Nassif-169

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  • 1. JB NEWS Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Editoria: Ir Jeronimo Borges Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente Academia Catarinense Maçônica de Letras Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte Este informativo está sendo editado em Gramado (RS) Saudações, Prezado Irmão! Índice do JB News nr. 2.279 – Gramado (RS) – segunda-feira , 26 de dezembro de 2016 Bloco 1-Almanaque Bloco 2-IrJuarez de Oliveira Castro – Recesso Maçônico (crônica semanal Foco & Ação) Bloco 3-IrSérgio Quirino Guimarães – Papai Noel existe! Bloco 4-IrDescartes – A Cadeia de União e os seus Símbolos no REAA Bloco 5-IrValter Cardoso Júnior – “A Pedra” Bloco 6-IrPedro Juk – Perguntas & Respostas – do IrJoaquim Iran de Souza Nunes Bloco 7-Destaques JB – Breviário Maçônico p/o dia 26 de dezembro e versos do Irmão e Poeta Adilson Zotovici
  • 2. JB News – Informativo nr. 2.279– Gramado (RS) – segunda-feira, 26 de dezembro de 2016 Pág. 2/23 26 de dezembro 1792 - Julgamento de Luiz XVI, em Paris 1941 - Primeiro-Ministro do Reino Unido Nesta edição: Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet – Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e www.google.com.br Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores. 1 – ALMANAQUE Hoje é o 361 dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Quarto Minguante) Faltam 5 dias para terminar este ano bissexto Dia Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado. Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossa mala direta. EVENTOS HISTÓRICOS (Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki) Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
  • 3. JB News – Informativo nr. 2.279– Gramado (RS) – segunda-feira, 26 de dezembro de 2016 Pág. 3/23  1559 – É eleito o Papa Pio IV, sucedendo ao Papa Paulo IV.  1695 – Emancipação política da primeira capital do Piauí (Brasil), Oeiras.  1788 – Inconfidência Mineira: reunião conspiratória na casa do tenente-coronel Francisco de Paula Freire de Andrade.  1792 – Julgamento final de Luís XVI da França começa em Paris.  1825 – É aberto o Canal de Erie.  1845 – O Texas torna-se o 28º estado estadunidense.  1898 – Marie Curie anunciava a descoberta da pechblenda à Academia de Ciências de Paris.  1929 – O deputado federal brasileiro Sousa Filho é assassinado a tiros por Simões Lopes no plenário da Câmara dos Deputados.  1933  A rádio FM é patenteada.  A empresa de produção de automóveis Nissan é organizada em Tóquio, Japão.  1941 – Winston Churchill é nomeado novo primeiro-ministro do Reino Unido.  1943 – Segunda Guerra Mundial: O navio de guerra alemão Scharnhorst é afundado.  1944 – Segunda Guerra Mundial: A ofensiva alemã nas Ardenas é retida pelas tropas americanas em Bastogne (Bélgica).  1947 – 66 centímetros de neve caem em 16 horas na cidade de Nova Iorque.  1963 – Lançamento, em nível nacional, no Brasil, da Campanha da Fraternidade.  1975 – Primeiro voo da aeronave Tupolev Tu-144.  1977 – É promulgada a lei que institui o divórcio no Brasil.  1979 – Tropas da União Soviética invadem o Afeganistão.  1982 – O Homem do Ano da revista Time foi dado pela primeira vez a um não-humano, o computador.  1986 – A primeira telenovela de longa duração estadunidense, Search for Tomorrow, passa seu episódio final após 36 anos no ar.  1995 – Emancipado o município de Esperança do Sul no Rio Grande do Sul, Brasil.  2003 – Um sismo de magnitude 6,5 devasta a antiga cidade persa de Bam, no Irã, causando pelo menos 30 000 mortos.  2004 – Um terramoto no Oceano Índico, provoca tsunami que causa destruição no Sudeste Asiático, no Subcontinente Indiano, e atingindo também a Somália. 1778 Morre no Desterro D. Pedro de Zeballos que, um ano antes, havia comandado as forças espanholas que ocuparam a ilha de Santa Catarina. 1839 Pela segunda vez a vila de Lages cai nas mãos dos republicanos. 1884 O Conde D’Eu, nesta data, visita a colônia Grão-Pará e anuncia o seu desejo de que fosse dada denominação de Orleans ao sítio onde hoje se ergue a cidade do mesmo nome. 1892 Instalado, nesta data, o município de Nova Trento. 1948 Morre, nesta data, em Blumenau, Curt Hering, destacado industrial e político blumenauense. 1961 Instalados os municípios de Garopaba, Guarujá do Sul, São João do Sul e Treze de Maio. 1962 Instalado o município de São Martinho. 1967 Instalado o município de Maracajá. Fatos históricos de santa catarina
  • 4. JB News – Informativo nr. 2.279– Gramado (RS) – segunda-feira, 26 de dezembro de 2016 Pág. 4/23 Recesso Maçônico Não teremos reunião durante esses meses de final e começo de ano, cortando aquela sensação e hábito que sentimos de toda semana de ir à Loja. É o que chamamos de “Recesso Maçônico”. A repetição de toda semana ir à Loja é um comportamento adquirido quando do juramento feito em nossa Iniciação. A partir daí, do juramento, passou a ser sagrado esse hábito de participar das reuniões programadas e dela ser peça atuante no desenvolvimento da celebração semanal da Loja. Antes mesmo de sermos iniciados, uma comissão de sindicância pergunta qual o tempo que temos para dedicar à Maçonaria, além de ressaltar que um dia da semana é destinada a uma sessão, com um ambiente especial para aprender, aperfeiçoar os costumes, e, sobretudo praticar a tolerância e a fraternidade. Esse hábito adquirido de participação semanal a uma reunião, com as mesmas regras e práticas ritualísticas passa a ser um costume que se impregna em cada um, e quando há a falta do compromisso deixa um vácuo muito grande, um vazio. Por mais que se queira preencher esse vazio com outra tarefa, sempre estará faltando algo para esse preenchimento. Não nos satisfaz. Isto porque na sessão nós trabalhamos para “adaptar nosso espírito às grandes afeições e só concebemos ideias sólidas de virtude, porque somente regulando nossos costumes pelos eternos princípios da moral é que poderemos dar à nossa alma esse equilíbrio de forças e de sensibilidade que constitui a ciência da vida”, diz o nosso Ritual. Lembro essa passagem porque o nosso trabalho é penoso e quando nos fizemos Maçons, foi-nos dito que devemos nos sujeitar com satisfação às regras ditas pela Maçonaria. E uma das regras é participar semanalmente das sessões. O hábito é saudável quando a sua repetição constante nos leva a caminhos sadios, e como disse o escritor, médico e empresário americano, Olison Swett Marden (1850- 1924): “O início de um hábito é como um fio invisível, mas a cada vez que o repetimos o ato reforça o fio, acrescenta-lhe outro filamento, até que se torna um enorme cabo, e nos prende de forma irremediável, no pensamento e ação”. Assim é o nosso compromisso com a Maçonaria. Cada vez que nos reunimos vamos-nos fortificando e nos tornando um enorme “cabo que nos prende de forma irremediável, no pensamento e ação”. Autor Juarez de Oliveira Castro Mestre Maçom (Instalado) Membro efetivo da Loja Alferes Tiradentes Nº 20 Florianópolis – Santa Catarina. 2 – Recesso Maçônico - (Foco & Ação) Juarez de Oliveira Castro
  • 5. JB News – Informativo nr. 2.279– Gramado (RS) – segunda-feira, 26 de dezembro de 2016 Pág. 5/23 Ano 10 - artigo 52 - número sequencial 597 – 25 dezembro 2016 Saudações, estimado Irmão! PAPAI NOEL EXISTE! Como acreditar numa fantasia desta Irmão Quirino? Da mesma forma que acreditamos que somos “Pedreiros”. Perceba que Papai Noel usa luvas brancas e as usa pelos mesmos motivos pelos quais nós a usamos. A verticalidade da chaminé é a mesma da Escada de Jacó. Ele e nós, neste transito da vida, somos motivados pelas virtudes teologais da Fé, Esperança e Caridade. Da mesma forma, ele tem uma bolsa usada para levar alegria e alento. Nós temos o Tronco que é a nossa Bolsa de Beneficência. Se ele é representado por um velho barbudo, é por já ter passado pela tenra idade do aprendizado, ter vivido a juventude do companheiro e, agora, na 3ª Idade, trabalha para tornar a sociedade mais feliz. Também não nos lembramos de já termos visto o Mestre Hiram de barba feita. Ao entrar no recinto sagrado do Lar, ele vê uma estrela flamejante, a Estrela de Belém, sobre uma árvore que, normalmente, é simbolizada por um pinheiro, mas bem poderia ser outra, pois a acácia é por ele conhecida. Papai Noel não é uma fantasia. É símbolo! Assim, nós, Maçons Simbólicos, acreditamos que podemos mudar a projeção de um passado negativo ou, simplesmente, garantir um futuro PRESENTEANDO ALGUÉM. 3 – Papai Noel existe! Sérgio Quirino Guimarães
  • 6. JB News – Informativo nr. 2.279– Gramado (RS) – segunda-feira, 26 de dezembro de 2016 Pág. 6/23 Não se trata de simples expressão materialista da entrega de um objeto, mas uma clara demonstração de carinho, afeição e atenção para com alguém. Nosso “PRESENTEAR”, dar um “PRESENTE” é um tempo verbal que caracteriza o momento que devemos viver e atuar junto aos nossos e à sociedade, ou seja, ESTARMOS PRESENTE. Papais-noéis existem, assim como nós, Maçons existimos! FORA DOS TEMPLOS, A SOCIEDADE ESPERA E ASPIRA PELO NOSSO PRESENTE! Que tenhamos e, principalmente, construamos um Feliz Natal para todos. Fraternalmente Sérgio Quirino – Grande Segundo Vigilante – GLMMG Sérgio Quirino - ARLS Presidente Roosevelt 025 - GLMMG Contato: 0 xx 31 8853-2969 / quirino@roosevelt.org.br Facebook: (exclusivamente assuntos maçônicos) Sergio Quirino Guimaraes Os artigos publicados refletem a opinião do autor exclusivamente como um Irmão Maçom. Os conteúdos expostos não reproduzem necessariamente a ideia ou posição de nenhum grupo, cargo ou entidade maçônica.
  • 7. JB News – Informativo nr. 2.279– Gramado (RS) – segunda-feira, 26 de dezembro de 2016 Pág. 7/23 Ir Descartes, MM da Loja Salvador Allende Lisboa - GOL A CADEIA DE UNIÃO E OS SEUS SÍMBOLOS NO RITO ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO (REAA) Tem este pequeno estudo o objectivo de dar um contributo para o conhecimento de um acto de cariz litúrgico, da transmissão da chamada «Palavra do Semestre», quando na realidade a Cadeia de União, encerra um conjunto de conceitos mais vastos de natureza filosófica que se integram no R.’.E.’.A.’.A.’., como um dos alicerces da Nossa Augusta Ordem. Na sua origem, encontramos vários ramos do conhecimento humano e raízes esotéricas e filosóficas, oriundas também da chamada Maçonaria Operativa, como são exemplos os Mistérios de Ceres, os Egípcios, Rosacrucianos, alquimistas e dos Essênios. É um facto que a primeira descrição da “Cadeia de União” remonta a 1696, no Manuscrito de Edimburgo e aquilo que se aproxima do mesmo acto ritual, tinha como objectivo transmitir a “Palavra de Mestre”, que era nesses textos designada por Makaboe (macabeu=martelo). No entanto, referência documentais precisas, à expressão “Palavra Semestral”, encontramo-las, em 28 de Agosto de 1773, data da instalação como Grão-Mestre do Grande Oriente de França, do Duque de Chartes, mais tarde duque de Orléans, passando a mesma a ser adoptada regularmente a partir de 1777. A origem da expressão “Cadeia de União”, está referenciada com a Loja Ferdinand “O Venturoso”, instalada em Viena, em 1778. Também Mozart, iniciado em 1784, na Loja Beneficência da Áustria, compôs em 1791 o cântico: “Irmãos, Colocai as Mãos na Cadeia de União…”, cântico este que veio a ser adoptado como o hino da Maçonaria na Alemanha. O relembramos alguns destes conceitos simbólicos do nosso Rito (R.’.E.’.A.’.A.’.), é transportá-los para a nossa realidade e actualidade. A União dos Irmãos faz parte dos princípios gerais da Maçonaria, que considera nas suas Constituições, Irmão, todos os maçons, quaisquer que sejam as raças, nacionalidades, convicções ou crenças. Também nos antigos Landmarks se estabelece que a Maçonaria é um centro permanente de união fraterna, onde reinam a tolerância e a frutuosa harmonia entre os homens e que os maçons devem mutuamente, ajuda e protecção fraternal uns para com os outros, mesmo no fim da vida. Relembremo-nos que na iniciação o neófito compromete-se a viver em união com os Irmãos e através do juramento, a ajudar e a defender os mesmos em tudo o que puder e fôr necessário. Também e reciprocamente, através do Venerável, 4 – A Cadeia de União e os seus Símbolos no REAA Descartes
  • 8. JB News – Informativo nr. 2.279– Gramado (RS) – segunda-feira, 26 de dezembro de 2016 Pág. 8/23 este juramento é reforçado com o compromisso dos irmãos da Loja ao receberem o novo Ir.’. a apoiarem-no na sua vida e na sua honra. A maçonaria, acredita que o desenvolvimento e o estudo dos seus obreiros através da simbologia, permite a que cada um dos Ir.’. ao exercitarem as suas potencialidades pessoais possam encontrar o caminho e a compreensão do significado do conceito de União entre os I Ir.’., e da sua importância para a própria Ordem. Quais os símbolos que caracterizam a União dos IIr.’.: As Romãs: As romãzeiras são árvores originárias da Mesopotâmia e da Pérsia. Para Righetto, o símbolo representado pelas romãs semi-abertas que sobrepõem os capitéis das colunas no painel do Grau de Aprendiz, são as Lojas e os Maçons espalhados pela Terra, e lembra-nos, pelas suas sementes intimamente unidas, a Fraternidade e União que devem reinar entre os homens, representando a Harmonia social. O Pavimento Mosaico: O Pavimento Mosaico que é formado pela associação de quadrados brancos e negros, dispostos alternadamente, simbolizando para os Maçons a sua União, independentemente dos seus credos, raças e posições sociais ou políticas. A Corda de Oitenta e Um Nós: São extensos os seus significados, mas nenhum como este símbolo nos mostra tão claramente a importância da unidade maçónica. Quando as Sociedades de Pedreiros foram dissolvidas com a criação de Escolas de Construtores, floresceram os ensinamentos místicos e esotéricos que já vinham a ser estudados pelos grupos que recebiam influências dos grupos da chamada maçonaria operativa. Quando Aceitos pela Maçonaria, embora não fossem pedreiros, passaram a gozar dos mesmos direitos, tendo nascido então o título de Maçon (Pedreiro) Livre e Aceito que hoje somos todos nós, conhecidos como especulativos. Uma das origens da Corda de Oitenta e Um Nós, por ocasião do uso da “Palavra do Semestre”, em Cadeia de União, na casa de Folie-Titon, em Paris, na data da tomada de posse de Louis Philippe de Orléans, como Grão-Mestre do Grande Oriente de França, já atrás referida, e, 1773, estavam presentes 81 irmãos em união fraterna e a decoração da abóboda celeste representava 81 estrelas. Os laços representam a Cadeia de União e uma laçada, lembrando ao Maçon que é preciso ter cuidado de não se transformar em “nó”, o que simbolizaria o egoísmo, a interrupção e o estrangulamento da fraternidade que deve existir entre os Irmãos. Quanto à corda, os seus fios por si só, embora débeis, juntos formam um corpo forte e simbolizam a União e a Força dos IIr.’. O R.’.E.’.A.’.A.’. é formado por trinta e três Graus, sendo três simbólicos e os restantes filosóficos. Todos os Graus adoptam a formação da Cadeia de União, como posturas e características de cada Grau, sendo certo que a “Palavra do Semestre” só é comunicada ao Grau de Aprendiz. Inicialmente a formação da “Cadeia de União” foi utilizada para a comunicação da Palavra Semestral ou Palavra do Semestre que provém do Grão-Mestre e que é transmitida pelas diversas Cadeias de União para desempenhar um papel congregador da Ordem, assumindo, no entanto, um papel ampliado e uma finalidade da afirmação do papel alargado e místico da Loja.
  • 9. JB News – Informativo nr. 2.279– Gramado (RS) – segunda-feira, 26 de dezembro de 2016 Pág. 9/23 Ao encerrar os trabalhos da Loja, a Cadeia de União é formada no centro do Templo, e composta por elos exactamente iguais que unidos pela solidariedade, pelo amor e pela fraternidade constituem um todo; a fragilidade de um dos elos põe em perigo toda a Cadeia, por isso a preocupação do Venerável será também o de manter estes elos, sempre unidos, justos e perfeitos. Formada através de um círculo obrigatoriamente fechado, do cruzamento dos braços e através do toque das mãos e pelos pés, com o objectivo de unir “os corpos e as mentes” de ouvido a ouvido o Venerável Mestre transmite a “Palavra do Semestre”, cuja senha actualizada e sigilosa, comprova que o participante da Cadeia de União é membro da Loja e cumpre as suas obrigações. Finalizando a Cadeia de União, através de um movimento três vezes ondular, varrendo todos os membros da Loja com a harmonia e paz interior, simboliza-se a Igualdade e a Fraternidade mais pura que se estende do Oriente ao Ocidente do Templo. O Venerável Mestre ao invocar as preocupações gerais e particulares da Loja, da Obediência e da Humanidade, transforma-nos em verdadeiros Irmãos, orientados pelo G.’.A.’.D.’.U.’., numa verdadeira Corrente de União Universal. Que a sabedoria do G.’.A.’.D.’.U.’. nos inspire no nosso dia-a-dia, nos nossos gestos e atitudes pessoais uns com os outros como Irmãos, a bem da nossa Respeitável Loja, do nosso Rito e da nossa Obediência. Ir.’. Descartes, M’.’.M.’. R.’.L.’. Salvador Allende G.’.O.’.L.’. BIBLIOGRAFIA -A.H. de Oliveira Martins, in “Dicionário de Maçonaria Portuguesa”, Lisboa, Delta, 1986, vol. F, pág. 236 -Alban, Gilbert, in “Guide du Maître Franc-Maçon”, Paris, Éditions Detrad 1995 -Biederman, Hans, in “Knaus Lexikon des Symboles”, trad Fr., Paris LGF, 1996, Coord. Michel Cazenave, 1989 -Boucher, Jules, “A Simbólica Maçónica”, S. Paulo, Editora Pensamento (Museu Maçónico Português-refª 1000) -Camino, Rizzardo da, in “Dicionário Maçónico”, S. Paulo, Madras, 2006 -Chevalier, Jean/Gheerbrant Alain, in “Dictionnaire des Symboles”, Paris, Lafont, 1982 -Daza, Juan Carlos, in “Diccionario Akal de Franco Masoneria”, Madrid, Ediciones Akal, 1997 -Guénon, René in “Simbolos Fundamentales de la Ciência Sagrada”, compilação de Michel Valson, R.’.L.’.S.’. Cibéles, nº 131- Gran Logia de Espãna; “Introdução ao Estudo Geral da Doutrina Indú”, Paris, Éditions Veja, 1965 -Maltez, José Adelino, in “Abecedário Simbiótico”, Lisboa, Campos da Comunicação, 2011 -Saunier, Eric, in “Encyclopédie de Franc-Maçonnerie”, Paris, Librarie Générale Française, 2000
  • 10. JB News – Informativo nr. 2.279– Gramado (RS) – segunda-feira, 26 de dezembro de 2016 Pág. 10/23 Ir∴ Valter Cardoso Junior M∴M∴ da Loja Delta Do Norte Florianópolis – GOB/SC “A PEDRA” “Antes de mais nada, a pedra é. Ela permanece E, o que é mais importante, ela serve para bater. Antes mesmo de pegar nela para bater, o homem vai de encontro a ela. Não necessariamente com o corpo, mas pelo menos com a vista. Ele verifica assim sua dureza, seu poder. O rochedo revela-lhe qualquer coisa que transcende a precariedade de sua condição humana: um modo de ser absoluto. A sua resistência, a sua inércia, as suas proporções, tal como os seus contornos estranhos, não são humanos: eles atestam uma presença que fascina, aterroriza, trai e ameaça. Na sua grandeza e na sua dureza, 5 – “A Pedra” Valter Cardoso Júnior
  • 11. JB News – Informativo nr. 2.279– Gramado (RS) – segunda-feira, 26 de dezembro de 2016 Pág. 11/23 na sua forma ou na sua cor, o homem encontra uma realidade e uma força que pertencem a um mundo diferente do mundo profano de que ele faz parte”. (Mircea Eliade em seu livro “Tratado de História das Religiões” pag. 175, Parte VI em que ele trata de “As pedras sagradas: Epifanias, sinais e formas”.) Manos, estava aqui fazendo uma pequena reflexão sobre as benesses que nos são oferecidas pelo Grande Arquiteto do Universo e, me veio à mente como a pedra é tão importante para a história da humanidade, não somente pela utilidade que representou em antigas eras, mas também pela beleza que ela ainda representa em nossas praias e morros e, ainda mais como elemento essencial nas construções em todas as suas formas arquitetônicas. Nesta viagem reflexiva, também não foi difícil lembrar, das tantas disciplinas que faziam parte do Currículo Escolar de minha última passagem Universitária quando me diplomei como Cientista da Religião. Muitas foram às áreas do saber de que nos aproximamos, lá pesquisamos e estudamos Antropologia, Sociologia, Filosofia, Psicologia, História, Geografia, Textos e Narrativas Religiosas, Cosmovisão das Religiões, Ética, Didática, Docência e, tantas outras disciplinas. Toda via esta minha viagem reflexiva, me levou a uma disciplina em especial “Epistemologia do Fenômeno Religioso”. A palavra Epistemologia de origem grega é um ramo da filosofia que trata da natureza em sua forma geral e que estabelece mais aproximadamente a relação entre o sujeito e o objeto do conhecimento. Entendo que a epistemologia no seu conteúdo geral se preocupa com o que nós humanos acreditamos, incluindo ai a verdade e tudo aquilo que aceitamos como verdade, que evidentemente não é igual para todo ser. Bom lembrar que devemos estar em constante busca pela verdade, mais ao mesmo tempo ter certeza que não é ela um pré-requisito para nossas crenças. Todos nós possuímos as nossas verdades e, precisamos reconhecer que o caminho que nos leva a busca destas verdades é o grande néctar que sustenta a nossa caminhada. De outra forma neste universo imenso, ainda existe espaço para muitas similitudes no que se refere aos chamados fenômenos religiosos, parece-nos que existe um fator comum nesta experiência, diria não religiosa mais de religiosidade entre todos os homens. No livro, As variedades da Experiência Religiosa, o autor William James, nos deixou uma frase que considero importante nesta questão do fenômeno religioso, disse ele: “Todo fenômeno religioso tem sua história e sua derivação de antecedentes naturais”, ou seja, desde o surgimento do primeiro homem no solo do planeta terra, ele tinha uma visão embora primitiva, de que havia algo muito mais forte alem do seu mundo. Verdade é que pelo desconhecimento, o homem simplesmente venerava a sua maneira tudo aquilo que havia na natureza e que lhe permitia viver, eram árvores e florestas, eram pedras e, tudo mais. Dentro do conteúdo desta cadeira “Epistemologia do Fenômeno Religioso” foi muito gratificante a aproximação do que passei a conhecer como HIEROFANIA, cujo significado seria a manifestação do SAGRADO e, na busca de sua origem encontrei que vêem do grego, onde Hieros significa – SAGRADO e Faneia significa MANIFESTO, que de forma direta significa - “Manifestação do Sagrado”. Desde épocas remotas o homem na sua forma primitiva, conseguia ver em coisas que até hoje consideramos profanas, como sagradas, como já falei por várias vezes, poderiam vir das mais diversas origens, desde árvores, espaços, pedras e hoje modernamente, imagens, profetas, etc.
  • 12. JB News – Informativo nr. 2.279– Gramado (RS) – segunda-feira, 26 de dezembro de 2016 Pág. 12/23 Este termo como aprendemos lá no próprio curso foi introduzido pelo grande antropólogo Mircea Eliade, uma presença marcante em nossas leituras e, ele nos trouxe hierofania, como forma de se referir à existência do sagrado, manifestada através de objetos existentes na própria natureza, de uma forma oposta o chamado mundo profano. Eliade em um dos seus livros “Tratado de História das Religiões” explica que: “Para aqueles que têm uma experiência religiosa, a natureza como um todo é susceptível de se revelar com sacralidade cósmica. O Cosmos como um todo pode se tornar uma hierofania . O homem das sociedades arcaicas tende a viver tanto quando possível o sagrado, ou na privacidade dos objetos consagrados. A sociedade moderna habita um mundo dessacralizado.” O homem sente sem saber explicar, este algo que transcende e se transforma em seu interior e que chamamos de sagrado, este sagrado que surge de modos diferentes em qualquer lugar do mundo profano e, como bem deixou registrado Micea Eliade: “O sagrado pode se manifestar em qualquer objeto do mundo profano, assim, este assume repentinamente a condição de sagrado. O objeto passa a ser outra coisa e, contudo, continua a ser ele mesmo. Uma pedra, uma árvore, etc. Podem repentinamente revelar alguma coisa de sagrado”. Lembro que lá no meio acadêmico quando estudávamos este tema, eu trouxe aos colegas de curso um exemplo, de algo profano que em determinado momento se transforma em sagrado, era a manifestação de euforia quando de um gol no futebol, este esporte considerado profano e que neste momento nos faz vibrar e nos emociona ao ponto de sentirmos um momento de intensa felicidade. Verdade é que por mais que viajemos no passado, sempre virá a tona, que na história da humanidade a Pedra tem uma grande ligação, tenha sido como arma para defesa diante do desconhecido, ou mesmo para quebrar sementes ou cortar raízes, o que significa que facilitavam sim a vida de nossos antepassados. A evolução é algo que não pode ser muito freada, ela vem muitas vezes de forma natural em alguns seres humanos e estes orientando outros, criando-se o domínio e a técnica que auxiliavam e auxiliam na sobrevivência do ser humano como um todo. Certo mesmo é que a religiosidade é diferente da religião, pois enquanto a religião é criação humana, a religiosidade é esta força intrínseca que nasce com o ser humano e transcende de acordo com o seu entendimento, percepção, aprendizado e evolução. Devo confessar que esta maneira de entender, reforça a minha idéia de que dentro desta religiosidade “A Pedra” teve um valor inestimável, tanto que eram inclusive utilizadas para representar muito de seus deuses. Na verdade, se mantivermos nossa viagem ao longo do tempo e, com estudos mais profundos, vamos verificando que “A Pedra” permanece presente na história da civilização humana, com sua importância e participação. Como negar esta força inexplicável que “A Pedra”, exerceu e até hoje exerce na vida do ser humano, desde a criação de suas primeiras ferramentas, que representava na época uma tecnologia das mais avançadas, até os dias de hoje, para a arquitetura moderna.
  • 13. JB News – Informativo nr. 2.279– Gramado (RS) – segunda-feira, 26 de dezembro de 2016 Pág. 13/23 (“Figuras representativas de pedras trabalhadas para manuseio do ser pré-humano, também conhecido como ferramenta de pedra talhada). Portanto acredito que devemos nos acostumar com a hierofania em qualquer lugar e em qualquer tempo nos vários setores da vida, seja fisiológica, econômica, social e espiritual: tudo que o ser humano operou, sentiu, encontrou ou amou pode se transformar em objeto hierofânico. Segundo Mircea Eliade, está em dialética com a idéia de profano: O sagrado está no mundo e, ao mesmo tempo, se opõe ao mundo. Uma pedra é e sempre será uma pedra, mas quanto ao significado hierofânico ou dimensão simbólica será uma pedra especial, pois nela se manifesta de alguma maneira, o Sagrado. Nesta perspectiva, a noção de sagrado não depende apenas de uma “experiência subjetiva” (sensações), mas também de um “elemento objetivo” (pedra) que funciona como “sinal” na manifestação do Sagrado. Ainda sobre esta questão de tornar sagrado algo profano, fez relembra-se do filme “Os Deuses devem estar Loucos”, quando derrepente uma garrafa de um refrigerante muito conhecido é jogado fora por um piloto de um pequeno avião e, cai sobre a cabeça de um indígena de uma tribo desconhecida. A partir daquele momento esta garrafa acaba se tornando um objeto sagrado vindo dos céus e que se tornou útil para aquela comunidade sendo utilizado por todos em várias tarefas de seus dia a dia. Todavia, tempos depois surgem os tradicionais problemas da incompreensão humana, os ciúmes, as intrigas, os interesses individuais em detrimento do coletivo e, aquele indígena que até então com seu povo utilizava aquele objeto como algo vindo de uma força maior, sentiu que a paz da tribo estava sendo ameaçada e, viu-se obrigado a empreender uma corrida desenfreada em busca do fim do mundo para devolver aquele objeto a quem havia mandado. A ENERGIA DA PEDRA NO MUNDO MAÇONICO
  • 14. JB News – Informativo nr. 2.279– Gramado (RS) – segunda-feira, 26 de dezembro de 2016 Pág. 14/23 Assim também para a Maçonaria as pedras têm um valor imensurável, posto que a própria origem desta instituição tenha muito haver com elas, uma vez que é herdeira do conhecimento de várias associações de construtores, principalmente daquelas manifestadas durante a idade média. A representação simbólica das pedras está intimamente ligada à vida de um Maçom, desde sua iniciação, seu primeiro trabalho realizado á frente do irmão primeiro vigilante, onde ele ainda não percebe a riqueza existente nesse gesto. (Texto “A Pedra Bruta e suas Aplicações Filosóficas” do Ir∴ Geraldo Batista de Camargo – A∴M∴ARGBLS Fênix de Brasilia nº1959 – D.F.-via site www.maconaria net/portal/index.../13-a-pedra-bruta-e-suas-aplicações-filosoficas.htm Para a Maçonaria, o ser humano criação do Grande Arquiteto do Universo, é colocado como centro de sua preocupação e trabalha pela crescente melhora de suas condições vitais e, a eles oferece constantes oportunidades de estudar e estudar sempre na busca pela verdade. A Maçonaria como instituição laica e, portanto que respeita todas as religiões, pois é sabedora que todas têm suas verdades, vê nestes seres um ser finito corporalmente, chamado ao infinito espiritualmente, pois acredita que o espírito prevalece sempre sobre a matéria.
  • 15. JB News – Informativo nr. 2.279– Gramado (RS) – segunda-feira, 26 de dezembro de 2016 Pág. 15/23 No que tange a religiosidade a maçonaria também entende que este é um fator intrínseco ao ser humano e que, portanto desperta uma atitude dinâmica de busca e de realização, objetivando sempre razões para a sua existência terrena, visualizando sempre o Criador Maior. Para a Maçonaria, portanto este fenômeno religioso que estamos a falar, esta vinculado a cultura e as tradições dos povos durante todos os tempos. A Maçonaria como instituição milenar cuja tempo de existência perde-se ao longo da história, sempre soube que necessitava de ritos que permitissem ao maçom, atingir conhecimentos filosóficos em todas as suas dimensões, quer biologicamente, psicologicamente ou sociologicamente falando. Nós maçons entendemos como fenômeno sagrado, aquilo que se nos apresenta e que mostra diante de nós em forma de energias fortes como a luz que guia nossas vidas. A religiosidade Maçônica que como sempre lembramos nada te a ver com Religião é expressa através de gestos, palavras, toques, ritos e atitudes e, em cada um destes momentos estamos sempre experimentando momentos sagrados. Como deixou registrado nosso Ir∴ Leon Zeldis no livro “Estudos Maçônicos - História, Simbolismo, Filosofia”: “A definição cientifica ou química da Pedra, não nos interessa. Basta dizer que a Pedra é o componente não metálico da rocha e que aparece em muitas e diversas formas, cores e graus de dureza, e fragilidade. As Pedras servem para construir gigantescos edifícios e para adornar as finas jóias, seu uso é indispensável, tanto na arte, como na indústria. Consideramos que não é possível uma correta compreensão da Maçonaria, se não conhecemos, mesmo que seja, parcialmente, a rica mitologia e filosofia, relacionada com a matéria-prima do pedreiro, do entalhador – A Pedra”. Dentro da rica história mitológica maçônica, muito nos aproximamos da “Pedra” elemento profano, transformado em Sagrado, assim como aconteceu com Jacó e a Pedra
  • 16. JB News – Informativo nr. 2.279– Gramado (RS) – segunda-feira, 26 de dezembro de 2016 Pág. 16/23 sobre a qual deixou repousar sua cabeça e, teve um sonho onde via uma escada apoiada ao chão e com a outra ponta tocando o céu. Por esta escada subiam e desciam anjos e no alto estava o Senhor que teria lhe dito, “Eu sou o Senhor, Deus de teu pai Abraão, o Deus de Isaac. E profetizou, a ti e tua descendência darei a terra sobre a qual estás deitado. Tua descendência será como o pó da terra e te expandirás para o ocidente e para o oriente, para o norte e para o sul. Em ti e em tua descendência serão abençoadas todas as famílias da terra. Ao despertar e ainda assustado com o próprio sonho, Jacó tomou a pedra que lhe servira de travesseiro, e a construiu em estela (monumento monolítico feito em pedra) e, derramando óleo por cima chamou o local de Betel ( casa de Deus). Esta e apenas um dos muitos exemplos desta relação do ser humano com “A Pedra”, presente em todas as culturas sejam religiosas ou não, afinal está sem duvida alguma é uma das mais antigas manifestações que giraram em torno do ser humano. Desde o primeiro momento o aprendiz de maçom em sua iniciação já passa a ter contato com o simbolismo, com o rito e a riqueza filosófica maçônica representada pela “Pedra”. A primeira Pedra, chamada Bruta é a que representa o Aprendiz de Maçom, e a ele é apresentado como a grande busca pelo aperfeiçoamento constante e necessário, cavando masmorras aos vícios, edificando templos a virtude, buscando sempre direitos que venham a ser úteis para a sociedade como um todo. Desta forma, nós maçons vamos aos pouco nos familiarizando com a filosofia representada pela Pedra. Quando bruta nos encontramos no início da busca de nosso aperfeiçoamento moral e, burilando-a pouco a pouco através de nosso crescimento e evolução, vamos transformando aquela Pedra em “Polida”ou seja, o aparar de arestas, quando ai sim passamos de Aprendiz para Companheiro Maçom, num esforço que depende única e exclusivamente de cada um de nós Maçons. Se para tudo que sonhamos realizar, existe a necessidade de um pontapé inicial, vemos que a lapidação da Pedra Bruta é esta alavanca a ser trabalhada para evolução do espírito de um Maçom e o necessário domínio na arte de construir. Por mais que estudemos e alcancemos graus de elevação maçônicos, haverá sempre a necessidade de constante aprimoramento, o reforço constante em cada degrau da Escada de Jacó para nosso benefício e, também da evolução de todos, pois afinal o mais importante não somos nós partículas individuais do TODO mais toda a sua composição. A constante necessidade do burilar nossa Pedra Bruta.
  • 17. JB News – Informativo nr. 2.279– Gramado (RS) – segunda-feira, 26 de dezembro de 2016 Pág. 17/23 Para o grande escritor maçônico Rizzardo da Camino, em seu livro “A Pedra Bruta” de 1996 nos deixa este fragmento que bem representa o que até aqui quis trazer a respeito da “Pedra”. Disse o autor: “A idade da Pedra e o seu manuseio pelo homem das cavernas; a sua elaboração, primeiramente, como utensílio para a caça e a pesca e depois, como arma de defesa e agressão, seguindo-se a utilização das pedras roliças para a construção de abrigos. Os monumentos paleológicos . Finalmente, o seu desbastamento, a escultura, a obra de arte, religiosa e principalmente ... como símbolo do próprio homem, convertido em Pedra Bruta de Lojas Maçônicas. A Pedra como terapia, como adorno ou como marcos de memórias, testemunho de eventos; pedras tumulares, enfim Pedras como gemas preciosas, como minério, pedras, pedras... e pedras”. Ainda neste mesmo livro Rizzardo nos lembra que “os homens constroem em torno de si, muralhas e não deixam ninguém entrar. Fecham-se para a luz”, uma triste realidade que se tornou constante lá fora no mundo profano e que a Maçonaria dentro de seu espaço Sagrado, repete constantemente para todos nós maçons da necessidade de abrirmos nossos corações e mentes, afiando nossos instrumentos de trabalho e burilando de forma constante as arestas de nossa “Pedra Bruta”. Manos era esta minha reflexão de hoje, que concluo com este fragmento poético, cuja autoria não consegui encontrar, mas que denota que pelo menos os Poetas possuem ainda a sensibilidade de nos passar tão belos raciocínios. Ao falar sobre “A Pedra”, disse um poeta anônimo: O distraído nela tropeçou. O bruto a usou como projétil. O empreendedor, usando-a, construiu. O camponês, cansado da lida, dela fez assento. Para os meninos foi brinquedo. Já, para Davi serviu para matar o gigante Golias. Michelangelo extraiu-lhe a mais bela escultura. Drummond a poetizou ( no meio do caminho tinha uma pedra). Em todos esses casos, a diferença não estava na pedra, mas no homem!
  • 18. JB News – Informativo nr. 2.279– Gramado (RS) – segunda-feira, 26 de dezembro de 2016 Pág. 18/23 Este Bloco está sendo produzido pelo Irmão Pedro Juk, às segundas, quartas e sextas-feiras Saudação e cobridor interno Em 16/05/2016 o Respeitável Irmão Joaquim Iran de Souza Nunes, Loja Bento Gonçalves, REAA, GOB, sem declinar o nome do Oriente, Estado do Rio Grande do Sul, solicita a seguinte informação: jisnunes@hotmail.com Mais uma vez volto à presença do Irmão para sanar uma dúvida. O Venerável de minha Loja apresentou uma instrução referente à Circulação em Loja. A meu ver modificando tudo o que havia ultimamente aprendido. Eis: No ocidente faz-se saudação ao Delta toda vez que cruzar o eixo. O Guarda Interno senta no eixo (frente a frente com o Venerável); Questionado por mim, o mesmo mostrou-me essa modificação que teria sido oriunda de um seminário. Esse seminário é legal? Considerações: Nem esse seminário, nem essa aberração ritualística podem ser considerados legais. 1 - A circulação em Loja no REAA é feita somente no Ocidente e no sentido horário, sempre que um Irmão em deslocamento passa da Coluna do Norte para a do Sul, ou vice-versa. 6 – Perguntas & Respostas Pedro Juk Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência.
  • 19. JB News – Informativo nr. 2.279– Gramado (RS) – segunda-feira, 26 de dezembro de 2016 Pág. 19/23 Na mesma Coluna, não existe circulação. O limite entre uma e outra Coluna é o eixo longitudinal imaginário (equador do Templo) e Ocidente é todo o espaço do recinto da Loja que se limita na sua largura pelas paredes Norte e Sul e no seu comprimento pela parede oriental até o desnível (degrau e balaustrada) do Oriente. No Oriente não existe circulação, apenas existe a regra de que nele se ingressa vindo da Coluna do Norte e dele se retira para a Coluna do Sul. A saudação é feita pelo Sinal do Grau e apenas ao Venerável Mestre quando se entra e sai do Oriente em Loja aberta ou quando da entrada formal em Loja depois do início dos trabalhos logo após a Marcha do Grau – nesse caso saúdam-se as Luzes da Loja (o Venerável, o Primeiro e o Segundo Vigilante). Um Obreiro ao entrar ou sair do Oriente, estando com a(s) mão(s) ocupada(s), faz apenas uma parada rápida e formal, sem inclinação com o corpo ou maneio com a cabeça. Não há nenhuma saudação ao Delta, nem no Ocidente e nem no Oriente. Ratifica-se: saudação é feita apenas e tão somente ao Venerável Mestre ou às Luzes da Loja conforme as passagens anteriormente mencionadas. 2 - O Cobridor Interno toma assento no interior do Templo na Coluna do Sul, junto à porta. Estando presente também o Guarda Externo no interior, ele senta em posição análoga ao do Cobridor Interno, porém na Coluna do Norte. Nem o Cobridor Interno e nem o Guarda Externo ocupam lugar sobre o eixo do Templo. Concluindo, alerto que esse nosso Venerável Mestre (e o Orador também) precisa urgentemente consultar o Ritual em vigência (edição 2009) do GOB, ao contrário de ficar “inventando” procedimentos hauridos de seminários que possam tenham determinado essas barbaridades ritualísticas. T.F.A. Pedro Juk jukirm@hotmail.com Jul2016. Exegese Simbólica para o Aprendiz Maçom I Tomo - Rito Escocês Antigo e Aceito e Trabalhos de Emulação Autor – Ir. Pedro Juk - Editora – A trolha, Londrina 2.012 – Segunda Edição. www.atrolha.com.br - Objetivo – Introdução a interpretação simbólica maçônica. Conteúdo – Resumo histórico das origens da Maçonaria – Operativa, Especulativa e Moderna. Apreciação – Sistema Latino e Inglês – Rito Escocês Antigo e Aceito e Trabalho de Emulação. Tema Central – Origens históricas do Painel da Loja de Aprendiz e da Tábua de Delinear. Enfoque – Exegese do conteúdo dos Painéis (Ritualística e Liturgia, História, Ética e Filosofia). Extenso roteiro bibliográfico. https://www.trolha.com.br/loja/
  • 20. JB News – Informativo nr. 2.279– Gramado (RS) – segunda-feira, 26 de dezembro de 2016 Pág. 20/23 (as letras em vermelho significam que a Loja completou ou está completando aniversário) GLSC - http://www.mrglsc.org.br GOSC https://www.gosc.org.br Data Nome Oriente 01/12/2004 Lysis Brandão da Rocha Florianópolis 01/12/2009 Poço Grande do Rio Tubarão Tubarão 11/12/1993 Phoenix Jaraguá do Sul 13/12/1983 Nova Aurora Criciúma 18/12/1991 Obreiros da Paz Fraiburgo 20/12/2003 Luz Templária Curitibanos 21/12/1999 Silvio Ávila Içara 22/12/1992 Ademar Nunes Florianópolis Data Nome da Loja Oriente 02/12 Fraternidade e Justiça Blumenau 02/12 Lauro Muller São José 06/12 Fraternidade Criciumense Criciúma 07/12 Voluntas Florianópolis 09/12 Igualdade Criciumense Criciumense 11/12 Xaver Arp Joinville 13/12 Padre Roma II São José 14/12 Montes de Sião Chapecó 7 – Destaques (Resenha Final) Lojas Aniversariantes de Santa Catarina Mês de Dezembro
  • 21. JB News – Informativo nr. 2.279– Gramado (RS) – segunda-feira, 26 de dezembro de 2016 Pág. 21/23 GOB/SC – http://www.gob-sc.org.br/gobsc Data Nome Oriente 01.12.04 Luz de São Miguel - 3639 São Miguel do Oeste 02.12.06 Colunas de Antônio Carlos - 3824 Florianópolis 04.12.08 Seara de Luz - 3961 Chapecó 05.12.85 25 de Agosto - 2383 Chapecó 08.12.10 Estrela do Oriente - 4099 Tubarão 11.12.96 Justiça e Paz - 3009 Joinville 11.12.97 União Adonhiramita -3129 São Pedro de Alcântara 11.12.01 Paz do Hermon - 3416 Joinville 12.12.96 Fênix do Sul - 3041 Florianópolis 13.12.52 Campos Lobo - 1310 Florianópolis 13.13.11 Luz do Oriente - 4173 Morro da Fumaça 16.12.96 A Luz Vem do Oriente - 3014 Castelo Branco 16.12.03 Philantropia e Liberdade - 3557 Brusque 17.12.96 Luz do Ocidente - 3015 Chapecó 17.12.96 Perseverança - 3005 Florianópolis 20.12.77 Xv de Novembro - 1998 Caçador 28.12.96 Livre Pensar - 3153 Piçarras 28.12.96 Luz de Navegantes - 3033 (30/06/2010) Navegantes
  • 22. JB News – Informativo nr. 2.279– Gramado (RS) – segunda-feira, 26 de dezembro de 2016 Pág. 22/23 Ir Marcelo Angelo de Macedo, 33∴ MI da Loja Razão e Lealdade nº 21 Or de Cuiabá/MT, GOEMT-COMAB-CMI Tel: (65) 3052-6721 divulga diariamente no JB News o Breviário Maçônico, Obra de autoria do saudoso IrRIZZARDO DA CAMINO, cuja referência bibliográfica é: Camino, Rizzardo da, 1918-2007 - Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014 - ISBN 978-85.370.0292-6) Dia 26 de dezembro: O Simbolismo O Simbolismo é a ciência interpretativa dos símbolos. O Símbolo é apresentado para expressar um objeto, um instrumento, uma joia, bem como para atingir resultados mais filosóficos, mais esotéricos, mais místicos e mais espirituais; por exemplo: o Sol é o símbolo da luz; o cordeiro é o símbolo da Simplicidade e da Candura; a Pomba é o símbolo da Paz. A Filosofia Maçônica apresenta-se por meio de símbolos; esses símbolos, embora estáticos e comuns, expressam conceitos os mais profundos. Surge a viabilidade do "dialogar" com os símbolos; a contemplação de um símbolo dentro de uma Loja maçônica desperta na mente outras situações, imagens e conceitos. Apesar de o símbolo se apresentar como um objeto estático, a sua interpretação altera- se constantemente, porque a mente humana é que busca no símbolo a resposta que almeja, de que necessita. Paralelamente, a Maçonaria possui a "linguagem simbólica", usando expressões próprias, só por ela conhecidas e que identificam o maçom quando na presença de outro irmão O maior Símbolo da Natureza é o homem. O maior Símbolo da Maçonaria é o maçom. Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 379.
  • 23. JB News – Informativo nr. 2.279– Gramado (RS) – segunda-feira, 26 de dezembro de 2016 Pág. 23/23 O Irmão Adilson Zotovici, Loja Chequer Nassif-169 de São Bernardo do Campo – GLESP escreve aos sábados e esporadicamente em dias alternados adilsonzotovici@gmail.com R E C O N H E C I D O Nesses simples versos auguro Seguires um sóbrio roteiro Trilhares caminho seguro Da obra a qual és herdeiro Per si, só sinais, conjeturo Quais não ultrapassam canteiro, Não farão de ti no futuro Um justo e perfeito obreiro Com maço forte e cinzel duro, Se fraternal o tempo inteiro, Erguerás aprumado muro Serás alvenéu sobranceiro E reconhecido, asseguro... “Segue ali um livre pedreiro “! Adilson Zotovici ARLS Chequer Nassif-169