O documento resume:
1) O Dia Internacional da Mulher e mensagens sobre o papel e importância das mulheres.
2) Breve histórico sobre a participação de enfermeiras brasileiras na Força Expedicionária Brasileira durante a Segunda Guerra Mundial.
3) Como as mulheres da Força Expedicionária Brasileira simbolizaram as virtudes femininas brasileiras e receberam reconhecimento pelo seu serviço.
1. JB NEWS
Informativo Nr. 1.984
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Editoria: IrJeronimo Borges – JP-2307-MT/SC
Academia Catarinense Maçônica de Letras (Membro)
Loja Templários da Nova Era nr. 91(Obreiro)
Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Membro Honorário)
Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (Correspondente)
Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (Correspondente)
Nesta edição:
Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet
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www.google.com.br
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informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
Saudações, Prezado Irmão!
Índice do JB News nr. 1.984 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 8 de março de 2016
Bloco 1–Almanaque
Bloco 2- Opinião – Mario Gentil Costa – “Como ‘Entender’ a Pintura Abstrata”
Bloco 3-IrValdemar Sansão Dia Internacional da Mulher (Mensagem do D ia)
Bloco 4-IrFábio Gilgen da Silva – Letra “G” – um breve paralelo judaico
Bloco 5-IrJosé Anselmo Cícero de Sá – Como o Maçom poderá tornar-se “Livre e de Bons Costumes”
Bloco 6-IrJosé Maurício Guimarães – A Simplicidade da Leitura na Maçonaria
Bloco 7-Destaques JB – Versos do Irmão e Poeta Ramindo Augusto Corado
2. JB News – Informativo nr. 1.984 – Florianópolis (SC) terça-feira, 8 de março de 2016 Pág. 2/34
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1 – ALMANAQUE
Hoje é o 68º dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Quarto Minguante)
Faltam 298 dias para terminar este ano bissexto
É o 127º ano da Proclamçaõ da República;
194º da Independência do Brasil e
516º ano do Descobrimento do Brasil
Salve o Dia Internacional da Mulher!
Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico,
POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar
atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado.
Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária.
L I V R O S
3. JB News – Informativo nr. 1.984 – Florianópolis (SC) terça-feira, 8 de março de 2016 Pág. 3/34
1618 - Johannes Kepler formula a terceira lei de movimento dos planetas;
1669 - O vulcão Etna, que ainda hoje está ativo na Itália, causou a morte de mais de vinte mil
pessoas. A erupção destruiu a cidade de Catânia;
1694 - É fundada a Casa da Moeda do Brasil;
1702 - Inesperadamente, Ana Stuart, a irmã de Maria II, torna-se Rainha da Inglaterra, Escócia e
Irlanda após a morte de Guilherme III;
1817 - É fundada a Bolsa de Valores de Nova Iorque;
1844 - O rei Óscar I sobe ao trono da Suécia-Noruega;
1857 - Ataque incendiário da polícia causa morte de cento e vinte e nove operárias da fábrica Cotton,
em Nova Iorque;
1884 - Susan B. Anthony perante os membros do Comitê de Justiça da Câmara dos Representantes
solicita que seja feita uma emenda à Constituição dos Estados Unidos que garanta às mulheres o
direito ao voto;
1888 - Frederico III é proclamado Imperador da Alemanha (Kaiser) e rei da Prússia;
1911 - É celebrado pela primeira vez o Dia Internacional da Mulher;
1917 - Revolução Russa: Protestos e greves desencadeados por mulheres em São Petersburgo
marcam o início da Revolução de Fevereiro (23 de fevereiro no calendário juliano);
1918
o Ocorre o primeiro caso de gripe espanhola, o começo de uma devastadora pandemia;
o Guerra civil finlandesa: início da Batalha de Tampere entre as forças vermelha e branca;
1921 - O presidente do governo espanhol, Eduardo Dato, é assassinado quando saía do edifício do
parlamento em Madrid;
1942
o Segunda Guerra Mundial: Os neerlandeses rendem-se às forças japonesas na ilha de Java;
o Segunda Guerra Mundial: Rangum em Burma é conquistada pelos japoneses;
1943 - Segunda Guerra Mundial: As tropas japonesas contra-atacam as forças dos Estados Unidos
da América na "Colina 700" em Bougainville, Papua-Nova Guiné, na batalha que duraria cinco
dias;
1950 - A União Soviética anuncia a existência de sua bomba atômica;
1957 - O Egipto reabre o Canal do Suez;
1965 - Guerra do Vietnã: 3.500 fuzileiros navais estado-unidenses chegam ao Vietnã do Sul, sendo as
primeiras tropas de combate americanas no Vietnã;
1966 - Guerra do Vietnã: A Austrália anuncia que irá aumentar substancialmente o número de suas
tropas no Vietnã;
1971 - Guerra Colonial Portuguesa: A Acção Revolucionária Armada, vinculada ao PCP, ataca a
Base Aérea de Tancos;
1974 - É inaugurado o Aeroporto Internacional Charles de Gaulle em Paris, França;
1983 - O presidente estado-unidense Ronald Reagan chama a União Soviética de "Império do Mal";
1985 - Explosão de um carro-bomba mata 85 pessoas e fere 175 em frente a uma mesquita de
Beirute, Líbano;
2007 - George H. W. Bush visita pela segunda vez o Brasil
Eventos históricos - (Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki)
Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
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Mario Gentil Costa- (Florianópolis)
magenco@terra.com.br
http://magenco.blog.uol.com.br
“COMO ‘ENTENDER’ A PINTURA ABSTRATA”
A maioria acha a pintura abstrata uma escapatória de quem não sabe pintar. Eu
compreendo tal reação e tenho explicação para ela, tirada de conjeturas bem antigas.
Confesso que, até a adolescência, influenciado por conceitos dogmáticos oriundos da
geração anterior à minha - meus avós e meus pais - buscava sempre, na apreciação da
arte plástica, a única coisa que não deve ser buscada: o entendimento.
Quantas vezes, frequentando uma exposição de artista abstrato, ouvi a meu lado o
seguinte comentário:
“- Que significa isso? Eu não entendo...”
Ela, a pintura, não existe para ser entendida; existe, isso sim, para ser sentida,
como a música. Uma toca o sentido da visão; a outra, o da audição. Formas, cores e
traços são como notas musicais; são emoção pura; bastam o equilíbrio, o ritmo e a
harmonia, ao passo que a arte das palavras exige, além disso tudo, o conteúdo, o
significado, a compreensão, sob pena de não dizer nada. Em outros termos, em
literatura, não basta sentir; há que entender. Por isso, nunca misturei as coisas. Daí
minha rejeição a textos herméticos e tortuosos, seja na prosa, seja no verso. E tomara
que o leitor também tenha descoberto esta diferença crucial. Se assim for, parabéns!
Ponto a seu favor.
Acho mais: literatura, além do mesmo impulso criativo que é exigido do músico ou
do pintor/escultor, demanda um alto grau de competência gramatical, no que se refere
ao manuseio do texto, que deve oferecer ao leitor absoluta correção e coerência.
Daí o abismo que existe entre uma petição jurídica lógica, convincente e bem
formulada e uma história bem contada ou um poema; caso contrário, qualquer advogado
que redigisse bem seria um escritor ou um poeta. E, como sabemos, a maioria não é.
Seu texto pode ser irretocável do ponto de vista sintático, mas em geral é seco, direto,
objetivo, pragmático.
Eis a disparidade entre a arte e a técnica. Atingido esse diferencial, a sensibilidade
se encarrega do resto. Se ela existir, o resultado é um só: a admiração, a perda do
fôlego, o aplauso.
Mario Gentil Costa – MaGenCo - 2016
2 – Opinião – “Como ‘Entender’ a Pintura Abstrata”
Mario Gentil Costa (Magenco)
6. JB News – Informativo nr. 1.984 – Florianópolis (SC) terça-feira, 8 de março de 2016 Pág. 6/34
valdemar.sansao@gmail.com
MENSAGEM DO DIA – DIA INTERNACIONAL DA MULHER
Valdemar Sansão
Dia 08 de março
DIA INTERNACIONAL DA MULHER
Ela busca cooperação, é mais agregadora e usa mais as palavras que o homem.
Dia Internacional da mulher - A História Universal, a cada página lembra feitos praticados
por homens movidos pelo seu valor pessoal pelo amor de uma causa, por ambição de vitória ou
na concorrência pela inteligência, na defesa da pátria ou da própria honra até em luta sangrenta, -
enquanto que pouco se diz ali a respeito da mulher. Então, se aparecer, excepcionalmente, uma
mulher a causar, também, impacto por sua bravura, é considerada um ser extraordinário e singular.
Consagra-se como heroína e benemérita, conquistando a imortalidade de seu nome.
Continuando a análise proposta, impõe-se de imediato a pergunta: qual é, então, o sentimento
que impele a mulher a ir além de sua natural missão de esposa e mãe, a praticar atos de maior
destaque, de admiração e, através dos mesmos feitos, registrar glórias perante a humanidade?
É o mais sagrado dos sentimentos: o amor. Este é que lhe dá forças para sublimar seu coração e
encher-se de coragem para ajudar o amado na luta de todos os dias, cheia de trabalhos, dissabores
e perigos. É somente o amor que faz a mulher não recuar de nenhum perigo, por medonho ou
sangrento que seja, até o supremo sacrifício da vida, ainda mais quando ao lado daquele que a
conquistou e a realizou, e de quem, assim sendo, será suprema ventura. Tudo fará para merecê-lo
e conservá-lo e, venerando-o, far-se-á venerada.
A mulher brasileira na FEB - Extinta a FEB (Força Expedicionária Brasileira), seus feitos e
vitórias sobreviverão eternos no coração da nacionalidade, como síntese do valor de nossa gente e
símbolo de vocação democrática do povo brasileiro.
3 – Dia Internacional da Mulher
Mensagem do dia do Ir Valdemar Sansão
7. JB News – Informativo nr. 1.984 – Florianópolis (SC) terça-feira, 8 de março de 2016 Pág. 7/34
Neste rol de heróis, incluímos o valoroso contingente de enfermeiras. Coube-lhe, além da
missão humanitária, simbolizar as virtudes da mulher brasileira, entre homens e mulheres de
várias nacionalidades, no convívio cotidiano dos hospitais e enfermarias, na luta pela liberdade e
em sua presença espiritual nos céus da Itália, trabalhando denodadamente, cumpriu o seu dever,
oferecendo ao Brasil e ao mundo uma contribuição, uma certeza.
Com o regresso da FEB à pátria, vieram as manifestações de reconhecimento público.
Escreveram-se artigos, poesias, romances, livros. Cidades e vilas deram nomes de expedicionários
à ruas e praças, a clubes e sociedades.
Pintaram-se telas, ergueram-se monumentos, organizaram-se museus e coleções; emitiram-se
selos postais em sua memória. Milhões de conterrâneos sabem dar notícias dos “pracinhas
brasileiros, que viajando para a Itália, transformaram-se em guerreiros”.
E nossas enfermeiras? Exemplos inexcedíveis de bravura, de amor, de ternura, de venerável
resignação, dificilmente superados por outras mulheres. O Brasil muito lhes deve. A admiração,
como figura da História Pátria. Apesar disso um fato se apresenta claro e insofismável: O
Contingente de Enfermeiras Brasileiras na FEB, enfrentando com os combatentes, todas as
dificuldades da guerra, continua sendo desconhecido. Suas vidas, seus nomes, seus heróicos
feitos, suas personalidades, enfim, grande parte do que se lhe refere, conserva-se obscuro.
Mulher na Maçonaria – A Maçonaria reserva um lugar de destaque à Mulher, especialmente
nas obras caritativas, com a ornamentação das Lojas em dias festivos e com as demais atividades
sociais e artísticas.
Na Iniciação, o Neófito recebe dois pares de luvas brancas; uma para uso próprio e a outra para
ser doada à mulher que mais estima. O maçom deve respeitar toda mulher, parente ou não, pois
isso diz respeito a moral e aos costumes. Esse respeito não se limita às “cunhadas” ou às
“sobrinhas” (filhas de maçons), mas a toda mulher, observando-a e tratando-a como um ser
humano virtuoso e obra maravilhosa do Criador. O maçom deve levar sua esposa à Loja para que
confraternize com o grupo feminino, oferecendo um ambiente social honrado.
Rumo da Maçonaria – Com a evolução e a modernidade atuais, a mulher está conquistando, ao
lado do homem, um lugar igual. Não tardará que a Maçonaria feminina venha a ter um destaque
maior e um desenvolvimento natural.
Em são consciência, na Maçonaria e em seus Rituais nada existe de que a mulher não possa
participar, e em sua antiga tradição nada há que justifique a recusa e afastamento do elemento
feminino das cerimônias e iniciações maçônicas.
8. JB News – Informativo nr. 1.984 – Florianópolis (SC) terça-feira, 8 de março de 2016 Pág. 8/34
De um modo geral, são raros aqueles que têm uma opinião formada e super embasada sobre a
admissão da cara-metade do homem nos templos maçônicos, hoje tão vazios em toda a parte, só
lhes poderia dar maior colorido e vitalidade, e enriquecer sua cultura, sua moral e sua utilidade
social. Tornaria a Loja maçônica mais completa em seu significado filosófico-espiritual e mais
autêntica em seu conteúdo simbólico, a ser verdadeira (como o é) a lenda maçônica de que uma
Loja é o símbolo do universo, o universo, em miniatura. Ora, no universo de Deus, não há
nenhuma distinção entre sexos; não existem ali leis masculinas e leis femininas; as leis são iguais
para todos, homens e mulheres, anjos e humanos, vivos e mortos. Portanto, sob o critério
filosófico, a Maçonaria se destina tanto ao homem como à mulher, complementos que são um do
outro e destinados como estão a constituir a família como base celular de uma sociedade bem
organizada.
O primeiro Escrito com o nome de Freemason que aparece, é um ato do Parlamento do ano de
1350, 25º do reinado de Eduardo I, regulamentando a profissão de pedreiro; é meticuloso, mas
omisso em relação à mulher. Depois vem o chamado “Manuscrito Régio” ou “Manuscrito de
Halliwell”, descoberto por um antiquário não maçom e aparentemente sacerdote católico, no
Museu Britânico de Dnodez, escrito em 1390 e publicado no Magazine Free-mason de junho de
1815, porém que, segundo alguns autores, era cópia de um escrito mais antigo.
Trata-se de um pequeno livro em papel de vitela, redigido em poema, com 794 versos em inglês
antigo: Dos versos 97 aos 794, que são de estrito teor legal maçônico, não se encontra nenhuma
consignação de ser a Maçonaria privativa tão-só do homem. Bem ao contrário, deparam-se ali
provas de que a Maçonaria Operativa daquela época tinha, no mínimo, a colaboração feminina.
Com efeito, em seu artigo 10º, versos 203 e 204, se lê: que nenhum Mestre suplante outro, sendo
que procedam entre si como irmão e irmã. No ponto 9º versos 351 e 352 se dizem: amavelmente
servindo-nos todos, como se fossemos irmã e irmão. Em todo esse histórico documento, básico
para uma autêntica enumeração dos “Antigos limites”, ou Landmarks, existe, só uma proibição: a
de admitir como Aprendizes os servos (verso 129) e os inválidos (verso 154). Também a
Constituição de Iorque (cf. YORK, Carta ou Constituição), de 926, em seu artigo 11º assinala a
condição obrigatória de o candidato à Iniciação não ser servo, inválido ou de maus costumes,
porém nada expressa contra a iniciação da mulher. Igualmente nada se encontra em outros
documentos antigos, como o “Manuscrito de Watson”, datado de 1440, o qual coincide bastante
com o “Manuscrito Régio” e com o “Manuscrito de Rawlison”, levando o nome de quem o
descobriu na Biblioteca Bodleina de Oxford.
Afinal, no regulamento elaborado em Londres, em 27 de dezembro de 1663, numa assembleia
geral, em que Henry Jermin, Conde de Santo Albano, foi eleito Grão-Mestre, consta em seu artigo
2º que “ninguém seria admitido na confraria que não fosse são de corpo, de nascimento honrado,
de boa reputação e submissão às leis do país”. Ainda uma vez nenhuma referência à mulher.
Mais recentes ainda são as Constituições da Grande Loja de Hamburgo e os Estatutos da Grande
Loja e da Dieta Alemã. Essas Constituições foram aceitas e aprovadas em 10 de março de 1782,
sendo Frederico Guilherme da Prússia o Grão-Mestre e Protetor da Ordem. Elas reproduzem com
esmerada exatidão os “Antigos Limites”, sob a denominação mais moderna de “Charges
Landmarks”, e nenhuma alusão fazem à mulher ou contra a sua admissão na Maçonaria.
Conclusão – Destinamos este trabalho aos estudiosos em criteriosas e exaustivas pesquisas para
que procure vencer a escassez de dados históricos, preencher as lacunas e esclarecer os pontos
controversos da história. E, atingir o objetivo, integralmente.
PS - O Dia Internacional da Mulher foi adotado pelas Nações Unidas, para lembrar as
conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres, mas também a discriminação e a
violência a que muitas delas ainda são submetidas em todo o mundo.
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Ir Fábio Gilgen da Silva
Loja Simbólica Enoch Vieira dos Santos.
Londrina
http://www.samauma.biz/novo/portal/letra-g-um-breve-paralelo-judaico/#more-7880
LETRA “G”: UM BREVE PARALELO JUDAICO
Introdução
Quando jovem, tinha como propósito seguir carreira militar. Fiz o teste para a AMAN – Academia
Militar das Agulhas Negras, simultaneamente com o CPOR (curso de oficiais da reserva do
Exército) na cidade onde morava.
Não fui aprovado naquele ano para a AMAN, mas entrei com facilidade no curso de oficiais
temporários. Por um golpe do destino, nesse período houve modificações no requisito da idade
para a Academia e terminei o curso como 2º tenente da reserva, mas sem possibilidades de
ingresso na carreira definitiva pelos novos critérios.
Aprendi muitas coisas boas no exército e constatei que a disciplina e padrões são muito favoráveis
à prática da justiça e equilíbrio. Entre as coisas da “vida de caserna” me chamou a atenção que,
em um país continental como o Brasil, um oficial poderia trabalhar em Boa Vista – RO e ser
transferido para Uruguaiana – RS sem problemas com procedimentos, normas, interpretações:
tudo estava previsto e devidamente regulamentado.
A maçonaria é alicerçada em princípios saudáveis baseados na ética, justiça, respeito, família,
estudo – similares a alguns conceitos da caserna, além do respeito e interesse por opiniões
diferentes.
Ao chegar à maçonaria, não pude deixar de perceber alguns conceitos familiares:
O local de reuniões é uma réplica do Templo de Salomão, há o nome de D-us em hebraico no
oriente (Tetragrama), lêem-se passagens bíblicas em rituais, há até um “padroeiro” como a
religião católica. Sabemos que a maçonaria não é uma religião, mas afirmar que ela é agnóstica,
como muitos defendem veementemente, me parece uma fuga do óbvio: o ecletismo religioso é
evidente na maçonaria latina.
4 – Letra “G” – um breve paralelo judaico
Fábio Gilgen da Silva
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Sou judeu anussim (forçados, em hebraico). Muitos brasileiros, portugueses e espanhóis
mantiveram essa memória em suas famílias, que tiveram que se converter publicamente ao
catolicismo, mas praticavam o judaísmo em suas casas – e manterem suas famílias livres das
fogueiras da inquisição… O judaísmo é uma religião conhecida pelo estudo e, principalmente,
pelo questionamento e discussão.
Quero apresentar nesse breve trabalho uma ótica interessante sobre a letra “G”, mantendo a
filosofia dos pedreiros, mas mostrar curiosas alegorias que podem ajudar no desbaste de nossas
pedras brutas.
Letra “G” – Geometria
A Estrela Flamejante é um pentagrama de profundo simbolismo iniciático desde a mais remota
Antiguidade. Esta figura alude aos cinco sentidos do Homem e às forças sutis da Natureza. No seu
interior, inscreve-se o “G”, simbolizando o Grande Geômetra ou Grande Arquiteto do Universo.
A compreensão da Geometria, na verdadeira tradição dos livres construtores de templos, não era
considerada uma disciplina como as outras, nem sequer distinta delas, mas sim um sistema de
referência fundamental, um sistema a partir do qual se efetuavam todos os percursos intelectuais,
morais e espirituais.
No mundo estático da Idade média, a fé implicava confiança absoluta em relação às hierarquias,
com a emblemática solidez da afirmação selada pela Igreja. Só os pedreiros-livres, estudiosos da
Geometria, constituíam uma exceção em relação ao imobilismo do dogmatismo reinante. Um
geômetra, quando se inclina perante a palavra do mestre não o faz por ela proceder dele, mas sim
por ela ter sido demonstrada. A relação mestre-aluno não assenta nem na confiança nem na
submissão, é sim determinada pelo próprio exercício da transmissão de um conhecimento. O
mestre diz ao seu aprendiz: “eis o que eu afirmo, eis como eu provo o que afirmo, e tu só o
saberás depois de o teres verificado por ti próprio, com os teus instrumentos, o esquadro e o
compasso”.
De outro modo, não teriam sido erigidos ao longo dos séculos os edifícios majestosos dos
templos, cuja perenidade testemunha a correção das bases operativas usadas na sua construção.
Assim, é pela Geometria e pelo aprofundar do seu estudo que se introduz o espírito de pesquisa e
se instala na consciência um modo de atuar que subverte o dogma da fé e conduz ao racionalismo.
Reconheçamos que o mesmo pensamento que se desenvolveu a fim de estabelecer os planos dos
templos e das catedrais preparou a supremacia da razão.
Partindo desta filosofia operativa dos primitivos construtores-livres, embora trilhando uma via
atribulada e cheia de avanços e retrocessos, a moderna maçonaria especulativa amadureceu a idéia
de que um homem pode ser digno de estima sem partilhar a mesma religião do seu irmão. Numa
perspectiva dinâmica do mundo que se contrapõe ao imobilismo dogmático, o maçom, sem
renunciar à sua própria fé, toma em consideração todas as ideologias e instala na sua consciência a
idéia da tolerância, isto é, a idéia segundo a qual nenhum discurso tem o monopólio do
verdadeiro, do bom e do belo, e que cada coisa é o estado transitório de uma perpétua
metamorfose.
Pelo esquadro e pelo compasso, pelo estudo da Geometria, o maçom aprende que o espírito é o
estado etéreo da matéria e que esta é o estado sólido do espírito, que as propriedades se
diferenciam, mas não a natureza, que a movimentação social se torna fluída e as fronteiras entre as
castas pouco nítidas e que a tradição se torna criativa porque cada um faz surgir sentimentos
novos dos mesmos textos, caindo os muros que separam os homens.
É por isso que a via iniciática da Maçonaria se mostra capaz de voltar a unir Fé e Razão, Matéria e
Espírito, Ação e Meditação e de recriar o homem total que retorna à Unidade Primordial, fazendo
desaparecer os guetos e transformando todos os homens em irmãos.
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Conceitos de Guimátria
“Desvenda meus olhos para que eu possa perceber as maravilhas (ocultas) em Tua Torá”.(Salmo
119:18)
Imagem acima: escaneamento da página do verso citado, dos Salmos em Hebraico – Editora
Sefer
Os mestres judeus ensinam que há quatro níveis de interpretação no estudo da Torá. O primeiro
nível, Pshat, é o significado literal do Texto Sagrado. O segundo nível, Remez, é o significado
figurativo, o ensinamento insinuado, contido em cada uma das palavras e dos versos dos Cinco
Livros de Moisés. O terceiro nível, Drush, é o significado interpretativo e homilético – o
ensinamento moral e filosófico que a Torá visa transmitir. Por fim, o quarto nível e o mais
profundo é chamado de Sod, segredo – é o significado esotérico e místico das palavras da Torá,
popularmente chamado de Cabalá. Pshat, Remez, Drush e Sod formam um acróstico em hebraico,
a palavra Pardês, que significa “Pomar”. Estudar a Torá em seus quatro níveis significa adentrar-
se pelo “Pomar de D-us”, ou seja, no Paraíso.
O Zohar, que é a obra fundamental do misticismo judaico, assim afirma: “Se você não aceita ou
acredita na tradição mística, chamada “Alma da Torá”, obviamente não compartilhou da
Revelação da Torá, no Monte Sinai”. Em outras palavras, um estudo da Torá que não inclua seus
segredos é um corpo sem alma.
Apresentaremos aqui uma introdução a uma faceta dos níveis de interpretação da Torá: a
Guimátria, ou Numerologia Judaica. Antes de enveredarmos pelos ensinamentos básicos da
Guimátria, é fundamental ressaltar um princípio do judaísmo: de que D-us, ao outorgar a Torá no
Monte Sinai ao povo de Israel, entregou a Moisés não apenas a Torá Escrita, mas transmitiu-lhe,
também, a Torá Oral. O núcleo desta é o Talmud, que explica e elucida a Torá Escrita e suas leis.
Um dos famosos ensinamentos do Talmud é a afirmação de Rabi Eliezer ben Yossi Haglili, que
formula 32 regras para explicar a Torá. A 29ª regra é a Guimátria. Este sistema de numerologia
judaica baseia-se no fato de cada uma das 22 letras do alfabeto hebraico, do Alef ao Tav, possuir
um valor numérico. As primeiras nove letras estão associadas às unidades (1, 2, 3, …, 9); as 9
letras seguintes estão associadas às dezenas (10, 20, 30, …, 90); e as últimas quatro estão
associadas às centenas (100, 200, 300, 400).
Associando números às letras hebraicas
A Torá possui 304.805 letras, formando 79.976 palavras. Ao analisar o verbo “contar”, podemos
defini-lo como: “verificar o número”, “a quantidade de”, “computar”. O verbo contar também
significa – em alguns idiomas além do português – “narrar” ou “relatar”, como em “contar uma
história”. Desta forma, fica ressaltada a interação muito íntima entre números e letras, já que o
verbo contar pode englobar os dois significados.
A palavra grega “geometria”, um ramo da matemática que estuda as dimensões e suas relações
numéricas, assemelha-se à palavra hebraica “Guimátria”, que, na língua portuguesa é chamada de
“gemátria”. Mais tarde, surgiu o termo latino “gramática” para identificar o estudo da língua.
Outra vez, vê-se a ligação entre números e letras, pois “Guimátria”, “Geometria” e “Gramática”
tem a mesma etimologia. É notável que Guimátria faça lembrar duas outras palavras da língua
grega: Gama e Tria. Sabe-se que a letra Gama é a terceira – Tria – do alfabeto grego, assim como
12. JB News – Informativo nr. 1.984 – Florianópolis (SC) terça-feira, 8 de março de 2016 Pág. 12/34
a letra Guímel também é a terceira letra do alfabeto hebraico, possuindo um valor numérico de
três.
Quando pedreiros planejavam construir algo, começavam por desenvolver um projeto, uma planta.
De forma similar, o Midrash (estudos de história) cita que D-us, ao criar este mundo, utilizou a
Torá como sua planta e as letras do alfabeto hebraico como agentes criadores. As letras hebraicas
do Lashon Hakodesh, a Língua Sagrada, são consideradas como “pedras”, enquanto as letras das
demais línguas são os “tijolos”. Pedras são criadas por D-us, tijolos são feitos pelos homens.
A Guimátria confirma uma curiosidade: a palavra hebraica Kochav significa “estrela”. Esta
palavra é composta das letras Kaf, Vav, Kaf e Beit e pode ser desmembrada em dois conjuntos de
duas letras cada. O primeiro conjunto, com as letras Kaf (valor numérico 20) e Vav (6), soma 26 e
é o valor numérico do Tetragrama (o Nome mais elevado de D’us = 10+5+6+5); o segundo, com
as letras Kaf (20) e Beit (2), somam 22, em uma alusão ao número de letras que compõem o
alfabeto hebraico. Daí, deduzimos que a Luz Divina ilumina todo o espectro do Universo, gerado
pela combinação das 22 letras do alfabeto hebraico. Essa alusão está muito relacionada com o
conceito da estrela flamígera na maçonaria.
Letra “G” em Hebraico – Guímel
Guímel
Conceito A busca de recompensa e punição no contexto do mundo físico.
Significado Um camelo; uma ponte; desmame; benevolência.
Formato Um corpo (o vav) caminhando (o yud ligado, como um pé).
Número 3
Espaço Marte.
Tempo Segunda-feira.
Alma Ouvido direito.
Dom Riqueza.
Arquétipo Yitschac.
Canal De biná a guevurá.
É incrível notar que a letra Guímel equivale ao número 3, como mostramos
anteriormente. Vemos na maçonaria o triângulo, os 3 pontos e outras alegorias que remetem,
entre outras verdades, à intenção pretendida no desbaste da pedra bruta para a cúbica (ou polida) –
que tem as 3 dimensões devidamente trabalhada.
Vemos que no 3º dia da criação do universo, segundo a Torá, aconteceu de fato o início da obra
de “arquitetura” de D-us (G.A.D.U.). Antes desse dia ou período de número “3” – algarismo
guímel – as águas ainda encobriam toda a Terra. Não havia um único ponto seco. E disse Deus:
“Que as águas que se encontram abaixo dos céus se acumulem em uma só área, e o solo seco será
visto.”
As montanhas apareceram e grandes vales se formaram. Todas as águas desceram a estes vales e
apareceu o solo. D-us chamou o solo seco de Terra e os lugares repletos de água, de mares. E D-us
colocou a areia para segurar as águas. E viu D-us que era bom. Quando a Terra estava seca, D-us
disse:
“Que da terra brotem vegetais, ervas que germinem, árvores cujo tronco tem o mesmo gosto do
fruto e que produzem frutos, cada qual segundo sua espécie, junto com suas sementes.”
Imediatamente surgiram ervas, flores e árvores com frutos que cobriram todo o solo. E viu D-us
que era bom. Assim passou mais uma noite e mais um dia, completando o terceiro dia da Criação.
A aplicação da Guimátria, assim como a própria Torá, é infinita. Fica subentendido que, na visão
judaica, cada número (letra) tem o seu significado e o seu porquê, tanto no conceito positivo como
13. JB News – Informativo nr. 1.984 – Florianópolis (SC) terça-feira, 8 de março de 2016 Pág. 13/34
no negativo – pois D-us criou o mundo onde predomina a dualidade e a pluralidade. Com
exceção de D-us, tudo no mundo tem o seu oposto.
Não podemos deixar de mencionar o Pirkei Avot, um dos tratados mais estudados da Mishná:
“Rabi Eleazar, filho de Hismá, dizia: Os cálculos das épocas do ano e a numerologia judaica
(Guimátria) são os aperitivos da sabedoria”. Muitos dos sábios judeus, tais como os rabinos
Moshe Cordovero, Shlomo Alkabets, Avraham Abuláfia, Yossef Gikatilla, Nathan Nata ben
Shlomo Spira, o Arizal, o Baal Haturim (que fez seus comentários das parashiot, ou “porções” da
Torá, embasados principalmente na Guimátria), entre muitos outros, concordavam que a ciência
da Guimátria estimula a alma e atiça a vontade de se aproximar, cada vez mais, da Infinita
Sabedoria de D-us.
Que possa ser a vontade do G.A.D.U. iluminar os nossos caminhos para que possamos entrar
numa nova era e navegar no mar do conhecimento com grande sabedoria e, principalmente, com
muita paz e felicidade.
Alfabeto Hebraico – Valor Numérico
Imagem acima: Alfabeto Hebraico e o número correspondente à cada letra
Um breve paralelo judaico
Seminário de Aprendizes e Companheiros 2013
Outubro/2013
Londrina/PR
Sumário
Resumo
Introdução
“G” – Geometria
Conceitos de Guimátria
Letra “G” em hebraico
Alfabeto Hebraico (Anexo)
Bibliografia
Revista Morashá, Edição 54 – setembro de 2006
Zumerkorn, David, Numerologia Judaica e seus mistérios , Ed. Maayanot
Site Portal Maçônico Português
C.’.M.’. Fábio Gilgen da Silva
outubro/2013
14. JB News – Informativo nr. 1.984 – Florianópolis (SC) terça-feira, 8 de março de 2016 Pág. 14/34
Irmão José Anselmo Cícero de Sá (33º. REAA)
VM da Loja Estrela da Distinção Maçônica Brasil nr. 953 (GOB/GOERJ)
Academia de Artes, Ciências e Letras do Estado do Rio de Janeiro
Cadeira nr. 29 - Patrono: Quintino Bocaiuva –
COMO O MAÇOM PODERÁ TORNAR-SE
“LIVRE E DE BONS COSTUMES”
A Maçonaria através dos seus ensinamentos nos mostra que desde épocas mais remotas, tem
como escopo primacial dedicar-se ao aprimoramento espiritual e moral da Humanidade, elevando
Templos à Virtude e Cavando Masmorras aos Vícios, pugnando pelos direitos dos homens e pela
Justiça, pregando o amor fraterno, procurando congregar esforços para uma maior compreensão entre
os homens, a fim de que possa ser estabelecido o laço indissolúvel de uma verdadeira fraternidade,
sem distinção de raças nem de crenças, condição indispensável para que haja realmente Paz,
Harmonia e Concórdia entre os povos.
No mundo da atualidade conturbado pela incompreensão, pela falta de amor ao próximo e pela
ganância, mais do que nunca é necessário que cresça no coração dos Irmãos o ardor do ideal
maçônico que se harmonize pelo desejo de espalhar luz sobre seus semelhantes, tornando-os bons e
caritativos e que possam ser orientados e guiados na trajetória que os levem o mais próximo possível
da perfeição, tendo em vista que não nos é possível alcançar a total perfeição, considerando que o
nosso Planeta é ainda um mundo de provas e expiações.
A qualidade ou condição de livre, assim atribuído a qualquer coisa, importa na liberdade de ação
sobre ela, sem qualquer oposição, que não se funde em restrição de ordem legal e, principalmente
moral. Em decorrência de ser livre, vem a liberdade, que é faculdade de se fazer ou não fazer o que se
quer, de pensar como se entende, de ir, vir e ficar em qualquer parte, quando e como se queira,
exercer qualquer atividade, tudo conforme a livre determinação da pessoa, quando não haja regra
proibitiva para a prática do ato ou não se institua princípio restritivo ao exercício da atividade.
É bem verdade que a maçonaria é uma escola de aperfeiçoamento moral, onde o homem vai
aprimorar-se não somente em seu próprio benefício, como em benefício dos seus semelhantes,
desenvolvendo qualidades que os possibilitam serem, cada vez mais, úteis à coletividade.
Não nos esqueçamos, porém, que de uma pedra impura jamais conseguiremos fazer um
brilhante, por maior que sejam nossos esforços. O conceito maçônico de homem livre é diferente, é
bem mais elevado do que o conceito jurídico. Para ser livre não basta ter liberdade de locomoção para
qualquer lugar. Goza de liberdade o homem que não é escravo de suas paixões vis, que não se deixa
dominar pela torpeza dos seus instintos de fera humana.Não é livre, quem não desfruta da verdadeira
liberdade, quem está escravizado a vícios, quem não consegue libertar-se de suas tentações. Não é
homem livre, quem se degrada, se condena, sacrifica voluntariamente a sua liberdade, porque os seus
baixos instintos se sobrepuseram às suas qualidades, anulando-as. Ser livre é o que dispõe da
necessária força moral para evitar todos os vícios que infamam que desonram que degradam.
O supremo ideal de liberdade é livrar-se de todas as propensões para o mal, despojar-se de todas
as tendências condenáveis, sair do caminho das sombras e seguir pela estrada que conduz à prática do
bem, que aproxima o homem da perfeição intangível.
5 – Como o Maçom poderá tornar-se “Livre e de Bons Costumes”
José Anselmo Cícero de Sá
Hercule Spoladore
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Ser livre é ir mais além, é buscar outro espaço, outras dimensões, é ampliar a órbita da vida é
não estar acorrentado. É não viver obrigatoriamente entre quatro paredes. Sendo livre, e por
consequência desfrutando de liberdade, o homem deve sempre pautar sua vida pelos preceitos dos
bons costumes, que é expressão usada para designar o complexo de regras e princípios impostos pela
moral, os quais traçam a norma de conduta dos indivíduos em suas relações domésticas e sociais, para
que estas se articulem seguindo as elevadas finalidades da própria vida humana.
Os bons costumes referem-se mais propriamente à honestidade, a honradez, a probidade o zelo
pelas famílias, ao recato das pessoas e a dignidade ou decoro social. A ideia e o sentido dos bons
costumes não se afastam da ideia ou sentido da moral e da ética, pois os princípios que os regulam
são, inequivocamente, fundados nelas. Assim, para que o maçom possa tornar-se “Livre e de Bons
Costumes” deve possuir pelo menos as seguintes características:
Não confundir liberdade, que é direito sagrado, com o abuso que é defeito, ele crê no Grande
Arquiteto do Universo, que é Deus, (Inteligência suprema, causa primária de todas as coisas) e o Ser
Supremo que nos orienta para o bem;
Ser leal com todos, pois quem assim não procede torna-se desleal consigo mesmo e trai os
seus mais sagrados compromissos com os ditames da Sublime Ordem, que é a Maçonaria;
Cultivar a fraternidade, porque ela é a base fundamental da maçonaria, é somente através da
sua prática que poderemos conseguir uma humanidade mais coesa, possibilitando, assim uma
convivência menos sofredora;
Tem por norma recusar agradecimentos porque se satisfaz com o prazer de haver contribuído
para amparar a um seu semelhante;
Não se abate jamais, não se revolta com as derrotas, porque vencer ou perder são
contingências da vida do homem. Procura sempre ser nobre na vitória e sereno na derrota, porque
sabe triunfar sobre os seus impulsos, dominando-os;
Praticar o bem porque sabe que é amparando o próximo e tentando suavizar as suas dores,
que nos aperfeiçoamos;
Abomina o vício, porque este é o contrário da virtude, que ele deve cultivar. O maçom, livre e
de bons costumes, é amigo da família, porque ela é a base fundamental da humanidade. O mau chefe
de família não tem qualidades morais para ser maçom;
Não humilha os fracos, os inferiores, porque entende ser covardia, e a maçonaria não é abrigo
de covardes; Trata a todos fraternalmente para não trair os seus juramentos de fraternidade. Não se
desvia do caminho da moral, isto porque sabe que quem dele se afasta, incompatibiliza-se com os
objetivos da Ordem maçônica;
Não se envaidece, não alardeia suas qualidades, não vê no auxílio ao semelhante um gesto
excepcional, porque este é um dever de solidariedade humana, cuja prática constitui um prazer.
Não promete senão aquilo que pode cumprir. Uma promessa não cumprida pode provocar
inimizade. Não odeia, o ódio destrói somente a amizade constrói.
Não investe contra a reputação de qualquer pessoa, porque isto é trair os sentimentos de
fraternidade, não ter apego aos cargos, porque isto é cultivar a vaidade, (sentimento mesquinho,
incompatível com a elevação dos sentimentos que o bom maçom deve cultivar). Os vaidosos buscam
posições em que se destaquem; os verdadeiros maçons buscam o trabalho em que façam destacar a
Maçonaria. O valor da existência de um maçom é julgado pelos seus atos, pelo exercício do bem e da
caridade. Quando ele conseguir colocar em prática estas características, poderá dizer, então, que
é realmente “LIVRE E DE BONS COSTUMES”.
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IrJosé Maurício Guimarães
Venerável Mestre e fundador da Loja Maçônica de
Pesquisas “Quatuor Coronati” Pedro Campos de Miranda
jurisdicionada à Grande Loja Maçônica de Minas Gerais.
A SIMPLICIDADE DA LEITURA NA MAÇONARIA
José Maurício Guimarães
Mesmo se você for um maçom "que não gosta de ler",
peço sua atenção - dedique alguns minutos no exame do que
estou escrevendo hoje.
O JB News, do Irmão Jerônimo Borges, publicou
recentemente um artigo de Kurt Prober intitulado "Por que os
Maçons não leem?". O texto foi escrito em janeiro de 1979 e
publicado na Revista Maçônica "A Trolha", n.º 38 de
dezembro de 1988 (o Irmão Kurt Prober nasceu em Berlim, em
12 de março de 1909. Viveu no Brasil e dedicou-se à
Maçonaria brasileira com maior afinco do que muitos de
nossos conterrâneos e contemporâneos; abraçou o Brasil como
segunda pátria e faleceu no Rio de Janeiro em 23 de março de
2008.)
Prober inicia sua reflexão dizendo que o mal de o
maçom não ler "não é somente nosso, mas sim Universal,
embora entre nós muito agravado". Sim; temos que admitir,
envergonhados, que entre nós, trinta e sete anos após o escrito, nosso país ainda não é
suficientemente alfabetizado. Como a Maçonaria é uma amostragem da sociedade em que vivemos
(embora socialmente refinada em termos econômicos, educacionais e sociais) podemos dizer, com
exagerado otimismo, que 97% de nossos membros são homens plenamente alfabetizados; os
outros 3% estariam na faixa da alfabetização básica, porém muito adequada e bem acima daqueles
que apenas leem textos curtos e extraem deles informações esparsas. Creio que temos um índice
bastante satisfatório de alfabetização total em nossa Ordem e, por isso mesmo, não acho que seja a
educação precária o motivo da falta de leitura em nossas fileiras.
Prober alega também que existe o mito de que "a Maçonaria não precisa de divulgação
escrita, por ser ela uma agremiação tradicional onde tudo é comunicado oralmente". Mesmo
assim, ainda ouso discordar, pois é essencial para o maçom que ele leia pelo menos os rituais e as
6 – A Simplicidade da Leitura na Maçonaria
José Maurício Guimarães
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instruções; é fundamental para sua vida em Loja e na Potência que ele leia e detenha pleno
domínio das leis maçônicas, constituições, regulamentos, regimentos, balaústres, atos, decretos, e
circulares. Isto sem falar no domínio dos números e das operações aritméticas, das mais básicas às
mais complexas, relativamente aos balancetes, prestações de contas, demonstrações de extratos
bancários, etc. Os maçons são capazes de tudo isso, e quanto às leis, sabemos que todos se
transformam em "exímios juristas" quando se trata de defenderem seus direitos ou para punirem
nos tribunais maçônicos aqueles que lhes são adversos. Fico com um pé atrás nessa questão de
"comunicação oral" uma vez que, na maioria das vezes, as instruções em Loja deixam muito a
desejar sendo meras e deficientes leituras das instruções e eivadas de interpretações equivocadas
dos princípios expostos, assim como erros graves na transmissão de sinais toques e palavras.
O que tem acontecido, como resposta a essa indigência cultural e intelectual da Maçonaria
nas Lojas, é a grande afluência de Irmãos para os grupos de discussão na internet e a grande
multiplicação dos sites sobre Maçonaria.
Nos dias de hoje o que falta é criatividade e iniciativa para a elaboração de projetos que
justifiquem a existência da Maçonaria. Miguel de Unamuno (romancista, poeta, filósofo, ensaísta e
dramaturgo espanhol) dizia que "ler muito é um dos caminhos para a originalidade. Uma pessoa será
tão mais original e peculiar quanto mais conhecer o que disseram os outros".
Não quero desautorizar as interpretações de Kurt Prober que reconheço como um
expoente Maçonaria; estou apenas fazendo uma reflexão sobre o que ele escreveu. Mesmo a falta
de interesse, a falta de entusiasmo, de motivação íntima ou a simples preguiça apontadas por ele
não me parecem ser a raiz do problema.
Uma analogia: temos nas Lojas, como em toda a população nacional, grandes
apaixonados pelo futebol e muitas pessoas são capazes de reproduzir, de memória, os detalhes
das crônicas futebolísticas; compram revistas de esportes e sabem citar, "de cor e salteado", todas
as escalações de todos os times e da seleção brasileira de 1950 até os dias de hoje. Ainda assim
esses prodigiosos são incapazes de dizer qual é a Palavra do Grau de Mestre. Não estou
exagerando, façam um teste!
Em verdade, os "maçons" que não leem são aqueles que NÃO GOSTAM DE
MAÇONARIA - esta é a dura realidade, não se assustem nem caiam de costas. Repito: são
pessoas que gostam de "ir à maçonaria", mas não gostam de Maçonaria. Entraram "na
maçonaria" mas não sabem (nem conseguirão descobrir) o que é a Maçonaria: gostam de ir à Loja
uma vez por semana para, como disse Irmão Rosemiro Pereira Leal, praticarem "uma terapêutica
de alívio da sobrecarga existencial [...] refúgio ou o asilo para a prática inconsciente do drama de
nossa angústia pessoal [...] sem a consciência de saber o porquê e a finalidade de estar juntos"
(LEAL. Morfologia do rito maçônico, p. 150).
Quando não, os maçons que repudiam a leitura comparecem aos encontros ritualísticos e
sociais na qualidade de falastrões, apenas para exibirem uma "boa conversa", uma lábia ou suas
espertezas como eternos parasitas e cobiçadores de cargos. Esquecem-se da máxima: "se fores
dissimulado, serás descoberto”.
O maçom simples lê sim, compreende o que lê e é capaz de cooperar nas instruções da
Loja, elevando o status da Maçonaria. Exemplo dessa ausência de pretensão e pureza foi o Irmão
Antônio Augusto Alves D'Almeida (1911-1998), ex-Venerável da Loja "Moral e Razão" da
Grande Loja Maçônica de Minas Gerais. Mestre Antônio Augusto, maçom com "M" maiúsculo, de
origem e profissão modestíssimas, dizia ter encontrado um livro (ou livros) num amontoado de
ferro-velho em sua propriedade, vindo a fazer daquela literatura a base de seus conhecimentos e da
"escolinha de domingo" criada por ele, onde lecionava, com acerto e seriedade, as máximas da
ritualística e da ética maçônicas. Antônio Augusto Alves D'Almeida foi, entre nós, o protótipo do
homem visualizado por Unamuno: leu muito os tais livros e tornou-se original. Em 1992, o então
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Grão-Mestre Celso Sérgio Ferreira ressuscitou um esquecido Círculo de Estudos Maçônicos de
1960 e confiou sua direção ao Mestre Antônio Augusto. Esta foi a semente da futura Escola
Maçônica "Mestre Antônio Augusto Alves D’Almeida", definitivamente criada por outro Grão-
Mestre, o saudoso Tomaz Luiz Naves, em 25 de agosto de 2003, cinco anos após a partida pra o
Oriente Eterno do velho Mestre do "ferro-velho". Hoje a Escola Maçônica da GLMMG é um dos
destaques de nossa instituição, cumprindo relevante papel na formação daqueles que entendem o
valor do estudo e da leitura.
Antônio Augusto Alves D’Almeida gostava da Maçonaria, amava a Maçonaria; plantou
uma ideia nova sobre estudo maçônico na mente de todos que o conheceram e dos que ainda
seguem seu exemplo de simplicidade e apóstolo da verdade: sem aparatos, sem gritos, sem
tonitruante voz-grossa ou o dedo em riste para fingir autoridade. Visto por este prisma, o artigo de
Kurt Prober fala com acerto sobre os grandes maçons do passado que não se tornaram Grandes
porque foram eleitos para algum cargo, mas porque "estudaram e leram tudo quanto aparecia de
impresso, escreveram e publicaram livros, e assim foram ensinando os seus irmãos
contemporâneos e atuais."
Pensem nisso os novos "líderes da maçonaria": se persistir o atual estado de coisas, todos
os esforços empreendidos para a glória de suas personalidades será dissolvido na espuma do
tempo, pois a velocidade dos meios de comunicação varre da memória das instituições os nomes
que estão na contramão da originalidade.
Por conta desse desinteresse pela leitura, do desprezo pelo passado e pouco caso pelos
homens que construíram a Maçonaria, vemos hoje os acervos escritos das Lojas e das Potências à
beira do precipício da destruição - e por serem mal acondicionados, expostos à umidade, à
ferrugem e ao mofo, prevejo que, dentro de mais ou menos 15 anos tudo estará reduzido a pó. Para
os que só acreditam naquilo que é dito em latim, aí vai: "memento, quaeso, quod sicut lutum
feceris me et in pulverem reduces me" (livro de Jó 10:9) - que traduzo: lembra-te de que me
formaste do pó e hás de me fazer voltar ao pó da terra... donde, para o nosso desapontamento e
desespero, Kurt Prober narra a seguinte tragédia no texto a que me refiro:
"... do Boletim do Grande Oriente do Brasil, editado continuamente de 1871 até 1976,
com poucas interrupções, perfazendo um total de, digamos, 800 números, creio que só existe um
único conjunto completo, que é o da minha biblioteca, e nem o GOB possui uma coleção
completa, faltando-lhe, creio, quase 8 anos" (ele escreveu isso em 1979 e não posso afirmar que
esta situação ainda persista).
Informou-me o Irmão João Guilherme Ribeiro: que
"... lamentavelmente, o mesmo aconteceria com o formidável acervo dele (Kurt
Prober). Antes de morrer, por três anos, Kurt Prober, de quem fui muito amigo, tentou vender
esse acervo, devidamente catalogado em um sistema que ele mesmo inventara. Não houve uma
única instituição maçônica que se predispusesse a comprar a biblioteca mais completa e melhor
organizada jamais reunida. Belo exemplo de cultura deram esses dirigentes... Não me perguntem
o que aconteceu com o acervo. Já ouvi de tudo, cada coisa mais deprimente do que a outra".
Termino com lamentationes, na mais pura liturgia medieval: "Sic transit gloria mundi",
diz o Memento mori.
::::::::::::
Convido você para visitar o meu novo site e inscrever-se
nele: http://josemauricioguimaraes.com.br/index.html
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(as letras em vermelho significam que a Loja completou
ou está completando aniversário)
GOSC
https://www.gosc.org.br
Data Nome Oriente
05/03/2005 Aurora Florianópolis
10/03/1972 Templários da Justiça Lages
15/03/1998 Estrela do Sul Lages
18/03/1998 Jacy Daussen São José
18/03/2011 Monteiro Lobato Itajaí
19/03/1993 III Milênio Curitibanos
19/03/1994 Renascer da Luz Criciúma
20/03/1949 Januário Corte Florianópolis
23/03/1996 Pedra Cintilante Itapema
24/03/1998 Fiel Amizade Florianópolis
30/03/1998 Amigos para Sempre Joinville
30/03/1999 Círculo da Luz Joinville
31/03/1975 Estrela do Mar Balneário Camboriú
31/03/2011 Colunas do Arquiteto Ituporanga
Lojas Aniversariantes de Santa Catarina
Mês de Março
7 – Destaques JB
Resenha Final
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GOB/SC –
http://www.gob-sc.org.br/gobsc
Data Nome Oriente
03.03.2012 Guardiões das Virtudes - 4198 Biguaçú
14.03.1981 Estrela do Planalto -2119 Canoinhas
16.03.1899 União III Luz E Trab. 664 Porto União
16.03.2005 Cavaleiros da Luz - 3657 Florianópolis
19.03.2004 Quintessência - 3572 Bombinhas
21.03.1990 Luz da Acácia - 2586 Jaraguá do Sul
21.03.2009 Acácia de Balneário - 3978 Baln. Camboriú
29.03.1973 Acácia Joinvilense - 1937 Joinville
29.03.1973 Gênesis - 2701 Tubarão
29.03.2012 União Palhocense - 4236 Palhoça
30.03.2006 Luz da Porta do Vale - 3764 Itajaí
GLSC -
http://www.mrglsc.org.br
Data Nome da Loja Oriente
11.03.2003 Fraternidade Itajaiense nr. 85 Itajaí
17.03.2010 Fonte de Luz nr. 102 Chapecó
18.03.1989 Tríplice Fraternidade nr. 48 Dionísio Cerqueira
20.03.2009 Acácia Itajaiense II nr. 100 Itajaí
21.03.1940 Cruzeiro do Sul nr. 05 Joaçaba
24.03.2010 Loja do Sol nr. 103 Blumenau
28.03.1970 Pitágoras nr. 15 Florianópolis
30.03.1995 Leão de Judá nr. 62 Florianópolis
21. JB News – Informativo nr. 1.984 – Florianópolis (SC) terça-feira, 8 de março de 2016 Pág. 21/34
Homenagem ao Dia Internacional da Mulher
Meu nome é MULHER!
(Estes lindos versos nos foi enviado, mas sem o nome do autor)
Eu era a Eva
Criada para a felicidade de Adão
Mais tarde fui Maria
Dando à luz aquele
Que traria a salvação
Mas isso não bastaria
Para eu encontrar perdão.
Passei a ser Amélia
A mulher de verdade
Para a sociedade
Não tinha a menor vaidade
Mas sonhava com a igualdade.
Muito tempo depois decidi:
Não dá mais!
Quero minha dignidade
Tenho meus ideais!
Hoje não sou só esposa ou filha
Sou pai, mãe, arrimo de família
Sou caminhoneira, taxista,
Piloto de avião, policial feminina,
Operária em construção ..
Ao mundo peço licença
Para atuar onde quiser
Meu sobrenome é COMPETÊNCIA
E meu nome é MULHER
22. JB News – Informativo nr. 1.984 – Florianópolis (SC) terça-feira, 8 de março de 2016 Pág. 22/34
FERNANDO ZAMORA EMPOSSADO NOVO GRÃO-MESTRE DA
GRANDE LOJA DO ESTADO DO ACRE
No último dia 5 (sábado) a Maçonaria brasileira esteve concentrada em Rio Branco, no
Acre, com a posse do novo Grão-Mestre Fernando Zamora (centro) e de toda a sua
Diretoria, para o período administrativo 2016/2018. A grande e muito bem organizada festa,
contou com a presença de mais de 800 pessoas e das mais representativas delegações
maçônicas. Na edição de amanhã o JB News trará a cobertura completa do evento.
23. JB News – Informativo nr. 1.984 – Florianópolis (SC) terça-feira, 8 de março de 2016 Pág. 23/34
TRIBUNAL DE JUSTIÇA MAÇONICO
Foram empossados no Tribunal de Justiça Maçônico do Grande Oriente do Brasil, os Irmãos:
JUIZ LAURO JOSÉ CARDOSO – PRESIDENTE; JUIZ CELSO GARCIA - VICE-
PRESIDENTE e JUIZ ALONSO MORO TORRES – SECRETÁRIO.
A cerimônia ocorreu no dia 4/3/2016, as 15 hs no GOB/SC com a presença das seguintes
autoridades maçônicas: Eminente Ir. Adalberto Aluizio Eyng, Grão Mestre do GOB/SC; Poderoso
Ir. Altair Salézio Rodrigues, Vice Grão Mestre do GOB/SC; Ilustres Irs. Paulo Ernani da Cunha
Tatim, Presidente do Tribunal eleitoral Maçônico do GOB/SC; Nestor Tengaten, Secretário da
Poderosa APAEL do GOB/SC representando o Presidente; Marcio Luiz Pereira e Jayme Eduardo
Garcia Prates, Subprocuradores do GOB/SC; Veneráveis Irs. Paulo Velloso e Ruben Luz da Costa
respectivamente Veneráveis das Lojas Prof. Mâncio da Costa e Laelia Purpurata. Também
presentes os MM. Eduardo Secretário da Loja alicerce da Arte Real e Oseias membro da Loja
Prof. Mâncio da Costa.
Os Juízes membros do Tribunal de Justiça Maçônico presentes, além dos eleitos já nominados,
são os Il. Irs. Celso Pereira dos Santos; Mauro Dutra; Moacir Lisboa da Costa; Nilto Osvaldo
Rodrigues; Rubens Adriano Zappelini e Valdir Batista Bastos.
Veja os demais registros no link fotográfico a seguir:
https://picasaweb.google.com/103634428674850958508/TribunalMaconicoGOBSC?authkey
=Gv1sRgCK2brZbOk_X3jgE
24. JB News – Informativo nr. 1.984 – Florianópolis (SC) terça-feira, 8 de março de 2016 Pág. 24/34
Loja Filadélfia realiza confraternização
(do Ir Glauber Santos Soares, correspondente em Vitória da Conquista)
Neste sábado dia 05 de Março de 2016 a Loja Maçonica Filadélfia através dos seus obreiros
realizaram uma confraternização com a finalidade em parabenizar os aniversariantes do
mês. Em especial foi realizado também o Chá de Fralda do nosso querido sobrinho Issac que
está chegando, filho no casal Walter Bento e Joyce Pires.
25. JB News – Informativo nr. 1.984 – Florianópolis (SC) terça-feira, 8 de março de 2016 Pág. 25/34
Obreiro da Loja Filadélfia vence campeonato de Xadrez
(do Ir Glauber Santos Soares, correspondente em Vitória da Conquista)
O irmão Williem Barreto obreiro da Loja Filadélfia vence o Aberto de Xadrez AABB
região sudoeste este é o maior evento da modalidade no interior da Bahia.
Mais uma troféu para a coleção desse irmão que hoje se encontra entre os 100
melhores enxadrista do Brasil.
Após essa Vitória o irmão acumula mais pontos no ranking da FIDE (Federação
Internacional de Xadrez), buscando a cada campeonato o reconhecimento como Mestre.
Mestre de Xadrez, Mestre Enxadrista ou Mestre Xadrezista é o enxadrista que
detenha qualquer um dos títulos vitalícios concedidos pela FIDE, pelas confederações
nacionais de enxadrismo e pela ICCF. Os enxadristas que estão na iminência de se
tornarem mestres recebem o título de Candidato a Mestre.
26. JB News – Informativo nr. 1.984 – Florianópolis (SC) terça-feira, 8 de março de 2016 Pág. 26/34
LOJA MAÇÔNICA AMOR AO PRÓXIMO Nº 0295 – GOB
PARAÍBA DO SUL / RJ
PALÁCIO MAÇÔNICO DE PARAÍBA DO SUL
A Loja Maçônica Amor ao Próximo, com seus 141 anos de fundação, jurisdicionada ao
Grande Oriente do Brasil, realizou no dia 27 de Fevereiro de 2016, Sessão Magna de recebimento
do Título de Palácio Maçônico de Paraíba do Sul para o Prédio onde funciona a ARLS Amor ao
Próximo nº 0295.
A belíssima Sessão Histórica, foi presidida pelo Venerável Mestre Paulo Celso
Soares da Silva e contou com a ilustre presença de Irmãos representando as várias Lojas da região.
O Grão Mestre do Grande Oriente do Brasil no Rio de Janeiro, Eminente Irmão
Edimo Muniz Pinho acompanhado do Grão Mestre Adjunto Aíldo Virginio Carolino e sua
comitiva estiveram presentes e fizeram a entrega do Ato nº 13.087 de 23 de Fevereiro de 2016,
que autoriza a denominação de Palácio Maçônico de Paraíba do Sul ao edifício onde funciona a
Loja Amor ao Próximo, bem como um quadro com o Título a ser afixado no lado externo do
Templo.
Grão Mestre do GOB / RJ Edimo Muniz Pinho – Venerável Mestre Paulo Celso Soares da
Silva e Grão Mestre Adjunto Aíldo Virginio Carolino
Participaram também da Sessão Magna, o Presidente da Poderosa Assembléia Estadual
Legislativa Irmão Luiz Carlos Costa e sua comitiva, dentre as várias autoridades maçônicas, o
Presidente da Câmara Municipal de Paraíba do Sul José Claudio de Almeida, dentre as várias
autoridades municipais, o Mestre Conselheiro do Capítulo Sulparaíbano da Ordem Demolay para
o Brasil, Imprensa escrita e falada, Cunhadas, Sobrinhos e ilustres convidados.
27. JB News – Informativo nr. 1.984 – Florianópolis (SC) terça-feira, 8 de março de 2016 Pág. 27/34
28. JB News – Informativo nr. 1.984 – Florianópolis (SC) terça-feira, 8 de março de 2016 Pág. 28/34
Irmão Orador Helio Macacchero Junior abrindo o Livro da Lei na Primeira Epístola de
João cap 4 – versículos 7 e 8 e lendo o texto para o fortalecimento espiritual da Sessão e
meditação.
Recebimento do Título de Palácio Maçônico de Paraíba do Sul
Além da entrega do Título de Palácio Maçônico de Paraíba do Sul, o Eminente Irmão
Edimo Muniz Pinho, fez entrega de Medalhas de relevantes serviços prestados à Ordem Maçônica
aos Irmãos: Antonio Maximiano de Oliveira, José Basilio Filho, Nelson Silva Tavares e Julio
Cesar de Souza Pedroso.
29. JB News – Informativo nr. 1.984 – Florianópolis (SC) terça-feira, 8 de março de 2016 Pág. 29/34
Leitura de Atos para entrega das Medalhas de Relevantes Serviços Prestados à Ordem
Maçônica
Grão Mestre Descerra a Placa alusiva ao Palácio Maçônico
Saudação ao Pavilhão Nacional
Ao final da Sessão, no salão de banquetes da Loja, a Fraternidade Feminina Cruzeiro
do Sul Amor ao Próximo, ofereceu um coquetel aos cunhados e convidados.
30. JB News – Informativo nr. 1.984 – Florianópolis (SC) terça-feira, 8 de março de 2016 Pág. 30/34
Caxias do Sul – Monumento à Maçonaria
31. JB News – Informativo nr. 1.984 – Florianópolis (SC) terça-feira, 8 de março de 2016 Pág. 31/34
32. JB News – Informativo nr. 1.984 – Florianópolis (SC) terça-feira, 8 de março de 2016 Pág. 32/34
Os vídeos são pesquisados ou repassados, em sua maioria, por irmãos colaboradores do JB News.
1 – Sinta como vivem os povos no gelo:
http://www.youtube.com/embed/xKy2lLNQYrI?rel=0
2 – O primeiro, original, é o "a Votre Toast", da ópera Carmen, pelo baixo americano Teddy
Tahu Rodhes, - espetacular! - incluindo a mezzo-soprano Alina Garanca, no Metropolitan
Opera House, em New York.
https://www.youtube.com/watch?v=uCJaDJGIjQE
3 – A história da Música contada com humor.
http://www.youtube.com/embed/If_T1Q9u6FM/?feature=player_embed
4 – Tatuagem Criminal - Desvendando Segredos
https://www.youtube.com/watch?v=Cr6UsUt_Xko
5 – Emoção:
https://www.youtube.com/embed/e-y581HdWfY?rel=0
6 – Este desempenho é feito por 38 estudantes de sexo masculinos e 34 estudantes do sexo
feminino (72) do Japão, da Universidade do Atleta.
http://www.youtube.com/embed/Ba8IH6EfGqU
7 – Filme do dia: (Guerra de Canudos).
https://www.youtube.com/watch?v=P4OYhj7Io0E
33. JB News – Informativo nr. 1.984 – Florianópolis (SC) terça-feira, 8 de março de 2016 Pág. 33/34
Ir Raimundo Augusto Corado
MI e Deputado Federal pela Loja Templo de Salomão nº 2737
Membro das Lojas União e Trabalho Mimosense nr. 3.170 e
Irmão Paulo Roberto Machado nr. 3.182
Barreiras – GOB/BA. Escreve as terças e quintas-feiras
raimundoaugusto.corado@gmail.com
MINHA PEDRA
Autor: Raimundo Augusto Corado.
Barreiras, 26 de março de 2015.
Bruta Polida
Tenho em mim uma Pedra;
Que me incomoda e machuca;
Que me encoraja e me medra;
Com aspecto de Pedra Bruta.
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É uma pedra cheia de arestas;
Pontiaguda, cortante, inacabada;
Mesmo as pedras como estas;
Será polida, se bem trabalhada.
Laborando honestamente;
Polindo a pedra diariamente;
Pra ser na obra inserida.
Sob a trolha da maçonaria;
Formará perfeita esquadria;
Por ser agora pedra polida.