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JB NEWS
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Editoria: Ir Jeronimo Borges
Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro
Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário
Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário
Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente
Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente
Academia Catarinense Maçônica de Letras
Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte
O JB News saúda os Irmãos leitores de São João de Meriti - RJ –
Imagem enviada pelo Ir. Jorge Raimundo (Publique aqui a imagem de sua cidade: jbnews@floripa.com.br)
Saudações, Prezado Irmão!
Índice do JB News nr. 2.313 – Florianópolis (SC) – domingo , 29 de janeiro de 2017
Bloco 1-Almanaque
Bloco 2-IrNewton Agrella – O “Simbolismo” como corrente Literária e a Maçonaria
Bloco 3-IrJoão Ivo Girardi – Arte Real
Bloco 4-IrJosé Ronaldo Viega Alves – Um vício ou pecado tão antigo como o mundo: a inveja ...
Bloco 5-IrHercule Spoladore – Loja “Bouclier D’Honneur” – a primeira do REAA no Brasil
Bloco 6-IrJoão Anatalino Rodrigues – Aspirai os dons melhores
Bloco 7-Destaques JB – Breviário Maçônico p/o dia 29 de janeiro e versos do Irmão e Poeta
Sinval Santos da Silveira
JB News – Informativo nr. 2.313– Florianópolis (SC), domingo, 29 de janeiro de 2017 - Pág. 2/39
29 de janeiro

1712 — Início das negociações do Tratado de Utrecht que pôs fim à guerra de sucessão espanhola.
 1810 — A invasão de Andaluzia pelos franceses provoca o descrédito da Junta Central, que põe seus
poderes no Conselho de Regência, constituído na ilha do Leão (atual São Fernando, em Cadiz).
 1820 — Jorge IV ascende ao trono do Reino Unido e Hanôver.
 1825 — É fundada a faculdade de medicina do Porto.
 1834 — Combate de Pernes entre liberais e absolutistas (Portugal).
 1861 — Kansas torna-se o 34º estado norte-americano.
 1886 — Karl Benz, inventa o primeiro motor automóvel movido a gasolina.
 1888 — Um incêndio destrói o Teatro Variedades de Madri (Espanha).
 1890 — Equador e Estados Unidos reconhecem a República do Brasil (v. Proclamação da República
Brasileira).
Nesta edição:
Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet
– Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e
www.google.com.br
Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste
informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
1 – ALMANAQUE
Hoje é o 27º dia do Calendário Gregoriano.
Faltam 338 dias para terminar o ano de 2017
- Lua Nova às 21h07–
Dia do Hanseniano, e dia de Combate à Incontinência Urinária (Portugal)
É o 128º ano da Proclamçaõ da República;
195º da Independência do Brasil e
517º ano do Descobrimento do Brasil
Colabore conosco. Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço
eletrônico, POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebe o JB News, para evitar
atropelos em nossas remesssas diárias por mala direta. Obrigado.
EVENTOS HISTÓRICOS
(Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki) Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
JB News – Informativo nr. 2.313– Florianópolis (SC), domingo, 29 de janeiro de 2017 - Pág. 3/39
 1942 — Homologado o Protocolo do Rio de Janeiro que estabeleceu fronteiras provisórias entre
o Equador e Peru.
 1943 — Os presidentes Roosevelt, dos EUA, e Getúlio Vargas, do Brasil, se encontram na cidade de Natal,
no Rio Grande do Norte. Tratam, entre outras, do envio de tropas brasileiras para combater na Europa.
 1948 — O delegado soviético do Conselho de Segurança da ONU, Andrei Gromiko, pede a destruição de
todas as bombas atômicas existentes no mundo.
 1960 — O Presidente Juscelino Kubitschek recebe Dwight Eisenhower, presidente dos Estados Unidos,
em Brasília. A visita do líder norte-americano foi um dos pontos marcantes de seu governo.
 1963 — A Comunidade Econômica Europeia repulsa a petição de ingresso da Grã-Bretanha.
 1976 — Fundação do Joinville Esporte Clube.
 1979 — A província de Cidade Real passa por graves inundações, devido a chuvas torrenciais.
 1981 — Adolfo Suárez abandona seu cargo de presidente do Governo espanhol e do partido União de
Centro Democrático.
 1986 — Um avião DC-3 da Aerocalifórnia cai perto do aeroporto de Mochis (México), causando a morte de
seus 21 ocupantes.
 1991 — O Congresso da Somália Unificada nomeia Alí Mahdi Mohamed como novo presidente do país.
 1999 — Um quadro de Velázquez é adquirido por um colecionador anônimo, na cerimônia de homenagem
aos quatrocentos anos após sua morte. O primeiro ato ocorreu quando a Christie's leiloou o quadro Santa
Rufina por US$ 8,1 milhões.
 2005 — Gilberto Gil é aplaudido pelo discurso em defesa do Software Livre no Fórum Social Mundial.
 2006 — Tempestade de neve no Centro e Sul de Portugal (incluindo Lisboa).
1781 Nasce, em Lisboa, Francisco José de Souza Soares de Andréa. Fez carreira militar no Brasil, tendo
alcançado o marechalato e recebido o título de Barão de Caçapava. Governou a Província de Santa
Catarina entre os anos de 1839 a 1840.
1869 Morre, na capital catarinense, o padre Joaquim Gomes de Oliveira Paiva, o Arcipreste Paiva. Foi
ilustre orador sacro, político e literato.
1953 Lei nº 817, desta data, criou a Comarca de Videira.
1920 Fundação da Loja Tupy nr. 955 de Araçatuba (GOB/SP)
1929 Fundação da Loja Libertas nr. 35 de São Paulo (GLESP)
1990 Fundação do Grande Oriente do Estado da Bahia
Fatos históricos de santa Catarina
Fatos maçônicos do dia
Fonte: O Livro dos Dias 20ª edição (Ir João Guilherme) e acervo pessoal
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Vem aí o IX Chuletão Templário.
O evento filantrópico Maçônico
Loja “Templários da Nova Era”
Em Florianópolis visite o hotel da Família Maçônica. Marina’s Palace Hotel
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O Ir Newton Agrella -
M I Gr 33 escreve aos domingos.
É membro ativo da Loja Luiz Gama Nr. 0464
e Loja Estrela do Brasil nr. 3214
REAA - GOSP - GOB
newagrella@gmail.com
O "SIMBOLISMO"
COMO CORRENTE LITERÁRIA
E A MAÇONARIA
Ao nos referirmos ao simbolismo contido nos 3 Graus da Maçonaria Universal como base de sua
essência doutrinária não há como deixar de fazer uma analogia a uma corrente literária que se
revelou pródiga em grandes autores brasileiros como Cruz e Souza e Alphonsus de Guimarães.
Estes foram os mais notáveis representantes da corrente literária chamada de "Simbolismo" tanto
no segmento da Prosa quanto da Poesia (broquéis)
O que nos remete a essa comparação são justamente as características marcantes dessa Escola
Literária à nossa Sublime Ordem no seu plano cultista e conceptista.
Aspectos temáticos como a morte, a transcendência espiritual, a integração cósmica, o
esoterismo, o mistério, o sagrado e o conflito entre matéria e espírito dentre outras características
denotam como essa escola literária que chegou ao Brasil vinda da Europa no final do Século 19
tanto se conflui com o perfil de nossa ordem iniciática.
No tocante ao plano formal as "sinestesias" que nada mais são que a relação de planos sensoriais
diferentes, mas que se coadunam entre si, como por exemplo: o gosto com o cheiro, ou a visão
com o tato constituem-se em outro relevante exemplo dessa correlação. O termo serve para
descrever uma Figura de Linguagem e uma série de fenômenos provocados pelas sensações.
2 – O “Simbolismo” como corrente Literária e a Maçonaria
Newton Agrella
JB News – Informativo nr. 2.313– Florianópolis (SC), domingo, 29 de janeiro de 2017 - Pág. 6/39
Outra analogia que se pode estabelecer entre o "Simbolismo" na Literatura e o Conceptismo
Maçônico diz respeito as imagens surpreendentes, a sonoridade das palavras, a predominância de
substantivos e o emprego de maiúsculas, utilizadas com a finalidade de dar um valor absoluto a
certos termos.
Observe-se que a própria linguagem maçônica está recheada de vocábulos muito particulares a
sua natureza, emprestando-lhe um caráter único e diferenciado de toda e qualquer outra doutrina,
inclusive abrigando linguajares inerentes exclusivamente aos Iniciados em seus augustos
mistérios.
Nas obras do escritor brasileiro Alphonsus de Guimarães como "Setenário das Dores de Nossa
Senhora" (1899) e Dona Mística (1899) observa-se claramente que sua Poesia desenvolve-se em
torno de um misticismo marcado pela morte, e que se revela como objeto de adoração.
Nada que não se possa estabelecer uma relação causal com o processo que envolve o
entrelaçamento, as conjecturas e o ápice que se traduz na Lenda do 3o.Grau.
Importante destacar que o "Simbolismo" , como corrente literária, se preocupava com a
linguagem e com o Rigor Formal, tal qual a Maçonaria em sua exegese.
Vale ainda mencionar que essa corrente literária apresentava uma estética marcada pela
subjetividade, elemento presente no misticismo e na sugestão sensorial, algo que em certa
proporção também se aplica ao ritualismo maçônico, como por exemplo no Rito Adonhiramita -
cujas peculiaridades litúrgicas se pronunciam através de sua profunda espiritualidade, a
circunavegação em forma do símbolo do Infinito e seu caráter singular místico e esotérico que se
tipificam inclusive na forma de tratamento entre os Irmãos que revelam o apreço, respeito e
confiança entre si.
Esse paralelismo entre a Literatura e a Maçonaria é apenas um exercício para sublimar o caráter
cultural e intelectual que caminham lado a lado rumo a nossa evolução.
Fraternalmente
Newton Agrella
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O Ir. João Ivo Girardi joaogira@terra.com.br da Loja
“Obreiros de Salomão” nr. 39 de Blumenau é autor do
“Vade-Mécum Maçônico – Do Meio-Dia à Meia-Noite”
Premiado com a Comenda do Mérito Cultural Maçônico
“Aquiles Garcia” 2016 da GLSC e com a Ordem do Mérito Templário
da Loja Templários da Nova Era.
escreve às quartas-feiras e domingos.
ARTE REAL
“ A arte diz o indizível; exprime o inexprimível, traduz o intraduzível”. (Da Vinci).
1. Arte: Prática de criar formas perceptíveis expressivas do sentimento humano. O valor
essencial da arte está na criação estética, i.e., na sua capacidade de transmitir os sentimentos
mais autênticos da natureza humana, com um sentido de universalidade, gerando seu
permanente fascínio.
2. Origem do Nome: Não há uma uniformidade literária quanto a origem. Eis algumas:
(...) Em 1640, Carlos I, rei da Inglaterra, protetor da Maçonaria, foi executado e a monarquia caiu.
Os nobres descontentes se abrigaram na Maçonaria para trabalhar em prol da Monarquia. Em
1660, voltando novamente o regime monárquico, subiu ao trono inglês Carlos II e, por gratidão ao
trabalho dos maçons, pela volta à monarquia, foi chamada de Arte Real.
(...) A Maçonaria é assim chamada porque se supõe que ela tenha sido encontrada por dois reis -
os reis de Israel e Tiro - e por causa disso, ela foi subsequentemente encorajada e financiada
pelos monarcas em todos os países. (Albert Mackey, O Simbolismo da Maçonaria).
(...) A Maçonaria é chamada de Arte Real graças à Alquimia, para qual a Grande Obra, ou Obra
do Sol era chamada de Arte Real (ponto cardeal da Doutrina maçônica, a qual identifica o Sol
com a Luz do Conhecimento e da Razão) e graças também, as Corporações de Ofício da Idade
Média; estas, além de ligadas à Igreja, eram subordinadas ao poder real e, muitas vezes, ao
feudal.
(...) Uma das antigas definições da Maçonaria, por se exercer ali a arte superior: a de conhecer e
realizar o Eu. O primeiro a empregar a expressão foi James Anderson nas Constituições de
1723; significa o conceito superior, o que está em destaque, surgiu pela influência da época em
que a realeza dominava todos os aspectos sociais. O Grande Oriente da França em 1774
substitui a antiga designação pela qual hoje é usada: Ordem Maçônica. A prática do processo
iniciático tem sido sempre denominada Arte Real, porque essa Arte faz do Iniciado um Rei, um
Mestre (Senhor) de si e da Natureza.
3 – Arte Real
João Ivo Girardi
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(...) Para que o maçom se conscientize de que sua vida constitui um constante trabalho real,
deve manter-se alerta e fazer de seu trabalho, sem tréguas, uma obra de arquitetura espiritual. A
realeza aqui significa nobreza no sentido espiritual, que em última análise é o início da
construção do templo interno.
(...) Seja como for, a denominação Arte Real (muito pouco democrática aos olhos de algumas
pessoas), aplicada à Maçonaria, indica simultaneamente sua transcendência e faz transparecer,
ao mesmo tempo, o trabalho que é preciso empreender para alcançar a perfeição da Arte.
(...) Nome dado à Maçonaria pelos maçons, que a consideram acima de tudo, um ideal de vida.
(...) Este termo é empregado em Maçonaria, abusivo e inadequado. Origina-se das Constituições
de Anderson, que em 1923 o empregou pela primeira vez, no sentido de expressar a arte de
edificar com o emprego da Geometria e da Arquitetura. Com o surgimento da Maçonaria
Especulativa, a construção deixou de ser,exclusivamente uma obra material, pois havia
necessidade de reconstruir o homem espiritual, espalhado nos Evangelhos. Diz-se hoje, Arte
Real, o trabalho maçônico, sem distinção alguma e isto cria muitas dificuldades em conceituar o
trabalho da fraternidade.
3. Nossa Arte: Sacerdotal e Real: Conheça o maçom o caráter sacerdotal e real de sua Arte,
aquela Ars Régia, da qual os mesmos reis podem vangloriar-se de ser adeptos, por quanto
constitui talvez o maior lustre e o melhor distintivo da verdadeira realeza. Saiba o maçom que
esta qualidade, bem entendida e realizada, o faz igual aos reis um verdadeiro
Melquisedequc ou Rei de Justiça, sacerdote do Altíssimo, o seja Iniciado e Ministro do
Poder Supremo. Em que na época atual o triunfo dos ideais democráticos haja relegado a
condição de rei a um puro formalismo exterior, ou simples relíquia do passado, a qualidade real
que se encerra em tal nome, uma vez seja individualmente realizada, será sempre o privilégio
mais apreciável e a característica de toda Individualidade Superior. Rei é pois, quem rege, ou
seja o contrário de escravo. Reger é dominar, exercer autoridade e domínio, autoridade e
domínio que hão de ser retos, justos e perfeitos, ou seja o domínio do superior sobre o inferior.
As palavras regra e retitude tem mesma etimologia que rei: reinar é pois obrar retamente, ou seja
conforme a uma regra superior. O atributo zedeck justiça, retitude agregado ao hebraico melek
rei para formar o nome de Melquesidec, significa o Rei por excelência enquanto tal qualidade o
caracteriza como tal. É interessante também notar que se agrega o título de Rei de Salem, quer
dizer: Rei de Integridade, Paz e Perfeição, qualidades estas que encarna o verdadeiro Adepto da
Arte Real, sacerdote ou ministro da Suprema Realidade. Cada um de nós, cada maçom e cada
homem, pode ser, por própria eleição, rei ou escravo em seu próprio domínio individual, segundo
conforme sua conduta a Regra da Retitude, convertendo-se em sacerdote do mais elevado Ideal
que intimamente se revela e que tem o poder de levar em sua vida o reino da justiça, da paz e da
perfeição.
A este mesmo reino individual se refere Jesus quando nos disse, em seu Sermão da
Montanha: Ninguém pode servir a dois senhores; Com efeito, ou odiará a um e amará o outro, ou
se apegará ao primeiro e desprezará o segundo. Não podeis servir a Deus (a Realidade) e a
Mammon (a Ilusão, o dinheiro). Portanto os digo: Não os oprimais por vossa vida, pelo que
haveis de comer nem por vosso corpo, que haveis de vestir: não é a vida mais que o alimento, e
o corpo que o vestido? Porque os gentios (profanos ou pagãos no sentido de escravos da ilusão)
buscam todas estas coisas; que vosso Pai celeste (o Princípio de vida em nós) sabe que todas
estas coisas tem necessidade. Mas busca primeiro o Reino de Deus e sua Justiça (ou retitude), e
todas estas coisas lhe serão agregadas. Esta há de ser, pois, a atitude do Verdadeiro maçom ou
Obreiro do Grande Arquiteto, buscando primeiro (em seu esforço para executar planos) sua
Glória ou expressão, e por onde, seu Reino: o reino da Real em sua consciência individual, o
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reino da Retidão e da Justiça em sua vida. Assim se converterá ele também num verdadeiro
Melquisedeque, Rei de Salem, Sacerdote do Altíssimo. (Fonte: Maçonaria Revelada, Maxell
Egens).
Nota: Melquisedeque, cujo nome significa rei de justiça, foi um rei de Salém (Jerusalém) e
sacerdote do Deus Altíssimo (Gen 14:18-20; Hb 5:6-11).
4. Rituais: (...) o Mestre guia os Aprendizes no trabalho indicado por ele, traçando o caminho
que eles devem seguir para o aperfeiçoamento, a fim de poderem progredir nos trabalhos da
Arte Real.
(...) Tornai-vos investigadores da Verdade; aperfeiçoai-vos na arte suprema do pensamento -
a Arte Real, que é o objeto das iniciações maçônicas; penetrai nos nossos Mistérios.
(...) A Prancheta da Loja serve para o Mestre desenhar e traçar. Simbolicamente exprime que
o Mestre guia os Aprendizes no trabalho indicado por ele, traçando o caminho que eles devem
seguir para o aperfeiçoamento, a fim de poderem progredir nos trabalhos da Arte Real.
Últimos Reis da Inglaterra Maçons
Eduardo VII: do Reino Unido 1. (em inglês: Albert Edward; 1841-1910) foi Rei do Reino Unido
da Grã-Bretanha e Irlanda, rei de 15 países da Commonwealth e Imperador da Índia. Filho
primogênito da Rainha Vitória, Eduardo VII foi o primeiro monarca britânico da Casa de Saxe-
Coburgo-Gota. Reinou de 22 de Janeiro de 1901 até à sua morte, em 6 de Maio de 1910.
2. Maçonaria: A eleição de Albert Edward, príncipe de Gales, como Grão-Mestre em 1874, deu
grande impulso à Ordem, pois além de partidário era divulgador da Maçonaria. O príncipe
aparecia regularmente em público, tanto na Inglaterra quanto no exterior, como Grão-Mestre
inaugurando edifícios públicos, pontes, estaleiros e igrejas com cerimonial maçônico. A presença
dele assegurou publicidade e notícias sobre reuniões maçônicas em toda a imprensa local e
nacional. Rei da Inglaterra: Iniciado em 1868 em Estocolmo pelo rei da Suécia, Grão-Mestre
tradicional da Franco-Maçonaria sueca. Grão-Mestre da Grande Loja Unida da Inglaterra em
1875, quando era príncipe de Gales, foi ele quem tomou a decisão de romper todas as relações
interobedienciais com o Grande Oriente da França depois que, em 1877, a Ordem tendo riscado
de sua Constituição a obrigação da crença em Deus, Grande Arquiteto do Universo, se tornou
irregular e foi banida da Franco-Maçonaria universal por todas as obediências regulares do
mundo. Depois de coroado, Eduardo VII obteve o título de Protetor da Grande Loja, e o seu
irmão, o duque de Connaught, sucedeu-o na grã-mestria. Morreu em 6 de maio de 1910,
deixando a lembrança de um maçom exemplarmente fiel, assim como de um grande rei que tinha
sido o artífice da Entente cordiale com a França. (Do livro, Dicionário da Franco-Maçonaria e dos
Franco-Maçons, Alec Mellor). Entente Cordiale foi uma série de acordos assinados em 8 de abril
de 1904 entre o Reino Unido e a Terceira República Francesa. Além das preocupações
imediatas de expansão colonial abordadas pelo acordo, a assinatura da Entente Cordiale marcou
o fim de quase um milênio de conflitos intermitentes entre as duas nações e seus Estados
antecessores, e a formalização da coexistência pacífica que já existia desde o fim das guerras
napoleônicas em 1815. Escotismo: Um dos principais impulsores do escotismo foi o Rei da
Inglaterra, Eduardo VII. Ele havia sido iniciado na Maçonaria de Estolcomo pelo Rei da Suécia,
Carlos XV, em 1868. Na Inglaterra, atuou como Venerável na Loja Príncipe de Gales nº 259,
onde iniciou a seu irmão, o duque de Connaught. O Rei Jorge VI por sua parte, foi iniciado
maçonicamente em dezembro de 1919 dentro de uma loja de oficiais da marinha. Após quatro
anos de sua iniciação, ocupou o cargo de Venerável Mestre. Em 25 de abril de 1925 o duque de
Connaught o designa Grão Primeiro Vigilante da Loja Unida da Inglaterra. Fruto da estreita
relação de Baden Powell com este monarca, foi a condecoração de Baden Powell com a Ordem
do Mérito de 1937. (Grande Loja da Inglaterra, Inglaterra, Jorge VI).
JB News – Informativo nr. 2.313– Florianópolis (SC), domingo, 29 de janeiro de 2017 - Pág. 10/39
George VI: Rei da Inglaterra: 1. (1895-1952) foi o terceiro monarca britânico do Palácio de
Windsor, de 1936 até à sua morte, em 1952. Foi ainda o último Imperador da Índia, até 1947. Era
filho do rei George V do Reino Unido. George VI, até então Duque de Yorrk, subiu ao trono após
a abdicação do seu irmão mais velho Eduardo VIII. Casou com Elizabeth Bowes-Lyon em 1923,
com quem teve duas filhas: a Rainha Elizabeth II, que casou com Filipe, Duque de Edimburgo e a
Prindesa Margarida, que casou com Lord Snowdon e se divorciou mais tarde. Antecedentes:
Seu pai: George V (1865-1936) foi Rei do Reino Unido de 1910 até à sua morte. Era o segundo
filho do Rei Eduardo VII do Reino Unido e da princesa Alexandra da Dinamarca, então Príncipes
de Gales. Jorge V morreu em 1936 e foi sucedido pelo filho mais velho. Seu irmão: Eduardo VIII
(1894-1972) foi Rei do Reino Unido de 20 de Janeiro de 1936 até à sua abdicação a 11 de
Dezembro no mesmo ano. Era o filho mais velho do Rei Georege V do Reino Unido. Como filho
mais velho de Jorge V, Eduardo foi feito Príncipe de Gales em 1910 depois da ascensão do pai à
coroa. Em 1930 Eduardo conheceu Wallis Simpson, uma americana em processo de divórcio por
quem se apaixonou. A relação amorosa não foi aceite pela família real, que se recusou receber
Eduardo na presença dela e resultou num afastamento de Eduardo do pai e irmãos. Em Janeiro
de 1936, Eduardo tornou-se Rei e manifestou a sua intenção de casar com Mrs Simpson assim
que o divórcio dela fosse declarado. A ideia provocou uma onda de protestos da família real, dos
políticos e da Igreja Anglicana. Após ver a sua sugestão de realizar um casamento morganático
(O sasamento morganático é aquele em um(a) nobre, príncipe (princesa) ou rei (rainha) desposa
alguém de posição social inferior, normalmente da plebe) ser rejeitada, Eduardo VIII tomou uma
decisão drástica. Em Dezembro do mesmo ano, anunciou a sua abdicação, argumentando que
seria incapaz de carregar o peso da coroa sem o apoio da mulher que amava. A coroa passou
então para o seu irmão mais novo e Eduardo tornou-se Duque de Windsor, revertendo à sua
condição de príncipe do Reino Unido. Sua filha: A rainha Elizabeth II (1926). A rainha é
também chefe da Comunidade Britânica, governante suprema da Igreja da Inglaterra. Ela reina
com esses títulos desde a morte de seu pai, rei George VI, em 6 de Fevereiro de 1952.
Atualmente é a chefe de Estado que está no poder há mais tempo na Europa, nas Américas,
África e Oceânia, sendo a segunda no mundo, superada apenas pelo Rei Rama IX da Tailândia.
Curiosidades: Elizabeth II é a mais velha monarca britânica de todos os tempos. O recorde
pertencia à rainha Vitória I, que viveu 81 anos, sete meses e 29 dias, morrendo em 1901. Um
marco que a sua trineta alcançou no dia 20 de Dezembro de 2007, às 17.00. Foi a primeira
rainha a celebrar o 60.º aniversário de casamento. Foi a primeira rainha a ter um primeiro-
ministro nascido no seu reinado (Tony Blair). Para destronar Vitória no recorde do mais longo
reinado, terá de reinar até 9 de Setembro de 2015. Aos 93 anos, rainha Elizabeth II não pensa
em abdicar do trono em favor do filho aparente herdeiro da coroa britânica, príncipe Charles.
2. Vida Maçônica: O rei George VI foi iniciado na Loja Marinha Real em 1919 quando ainda
duque de York, continuou maçom ativo depois da sua ascensão ao trono em 1938, participando
das cerimônias e empossando três Grão-Mestres, o duque de Kent em 1939, o conde de
Harewood em 1943 e e o duque de Devonshire em 1948. Durante toda a sua vida proclamou
sua ligação profunda à Ordem, da qual foi um membro exemplar. O seu avental figura no museu
da Grande Loja da Escócia.
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O Ir.·. José Ronaldo Viega Alves*
escreve às quartas-feiras e domingos.
Loja Saldanha Marinho, “A Fraterna”
Santana do Livramento – RS
ronaldoviega@hotmail.com
UM VÍCIO OU PECADO TÃO ANTIGO COMO O MUNDO:
A INVEJA. UMA VISÃO MAÇÔNICA SOBRE O TEMA.
“Dentro da Maçonaria constatamos, infelizmente, a presença de invejosos
que sofrem quando alguém é eleito para cargo elevado, ou quando um autor
lança uma nova obra, ou quando um Irmão recebe uma condecoração. (...) É
dentro da Loja que exercitamos a reação contra a inveja, e o mundo profano
há de se beneficiar com isso. (Excerto do verbete “Inveja”, retirado do “Vade-
Mécum Maçônico” de autoria do Irmão João Ivo Girardi)
INTRODUÇÃO
“Para promover o bem-estar da humanidade, levantando templos à virtude e
cavando masmorras ao vício.” Essa frase que é dita logo no início da sessão, durante a
Abertura dos Trabalhos, é a resposta do Irmão 1º Vigilante ao Venerável Mestre, remetendo-
nos ao Ritual, o que faz supor que um Maçom vai ouvi-la centenas de vezes durante a sua vida
maçônica. Provavelmente, verá também a apresentação de dezenas de trabalhos, onde, em
meio à infinidade de temas pertinentes ao universo maçônico, as virtudes, de um modo geral,
são um tema recorrente.
Nomeiam-se as virtudes, discorre-se sobre cada uma delas enaltecendo-as,
reafirmam-se eventualmente sobre o incorporá-las e desenvolvê-las na prática diária. O que
pode ser traduzido também, por trabalhar a pedra-bruta, voltando-se para o aperfeiçoamento
constante, vencendo as paixões, sendo tolerante, humilde e bom, praticando a caridade,
esses, os grandes objetivos.
Surge uma dúvida, porém, e não é para questionar o que estamos fazendo, mas, o
que estamos deixando de fazer. Será que nessa caminhada, nessa sua trajetória na vida
maçônica, todo maçom poderá mesmo ficar imune a algum vício?
Vejamos, sob o ângulo do cristianismo, algumas ligações: são sete os pecados
considerados capitais, são sete aqueles que são considerados vícios de conduta, e esses são
nas palavras de São Tomás de Aquino, os comandantes dos outros vícios subordinados. E se
são vistos como vícios, deu para entender que, quando a Maçonaria fala acerca de manter
entre os seus objetivos maiores, a reunião dos maçons para cavar masmorras ao vício, os
vícios esses não podem ser outros tão diferentes, daqueles que são considerados ou ditos
pecados capitais e seus subordinados, o que serve ainda de reforço à ideia de que os vícios
estão mais vivos do que nunca. Por exemplo: será que nenhum Maçom nunca sofreu de
alguma “pontinha de inveja”, em relação a algum Irmão? Formulo a pergunta nestes termos,
4 – Um vício ou pecado tão antigo como o mundo: a inveja. Uma
visão maçônica sobre o tema. José Ronaldo Viega Alves
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pelo fato de associá-la diretamente ao pequeno texto retirado do “Vade-Mécum Maçônico”, e
que aparece logo acima após o título do presente trabalho, onde o foco é sobre a inveja, e que
faço questão de repetir: é velha como o mundo.
Eu disse ainda há pouco, que nesse tempo todo de Maçonaria, ouvimos bastante o
discorrer sobre as virtudes, como se todos fossemos especialistas em virtudes, mas, fico a
pensar sobre o outro lado da moeda, ou sobre a expressão “cavar masmorras ao vício”, se a
expressão é utilizada é porque a existência do vício é admitida, embora nada se fale sobre eles
ou sobre os vícios que poderiam acometer a um Maçom (e aqui podemos tomar o vocábulo
vício no seu sentido de imperfeição), para sua melhor aceitação ou entendimento daqueles que
assim acharem melhor.
A palavra vício, se voltarmos no tempo e reportarmo-nos à nossa cerimônia da
Iniciação, ela aparece em determinado momento quando é descrita como o oposto da virtude, e
um hábito desgraçado que nos arrasta para o mal. Trazemos, já de muito antes, a concepção
sob a ótica religiosa, de que o vício é um pecado. Pode ainda ser definido como uma
deformidade, além de que muitos são os vícios em que podemos incorrer durante a nossa vida.
Vejamos um desses que são nominados pecados, um desses vícios, uma dessas disposições
da alma do ser humano àquilo que é o oposto da virtude: a inveja. E a título de ilustração: ela
acompanha a humanidade desde o seu começo. Não é à toa, que a respeito dela existem
aproximadamente 50 citações ou alusões no Livro Sagrado. Digamos então, que a escolha se
deve ao fato de ser um vício bastante enraizado.
Então, não dá para fazer com que a tal inveja desapareça de cena simplesmente,
não dá para escamoteá-la, ignorá-la, se ela está por aí desde que o mundo é mundo, e
ademais incorreríamos numa certa hipocrisia se nos declarássemos imunes a esse mal. E tem
um ditado que aqui se adapta muito bem: “O oleiro inveja o oleiro e não o carpinteiro.”
Nós Maçons, somos plenamente conscientes de que devemos nos esmerar em
levantar templos à virtude, como bem sabemos, mas, por outro lado, é fundamental que
estejamos sempre cuidando de não fraquejarmos ante os vícios, ou defeitos, ou pecados, seja
qual deles for, pois, mesmo aparando as nossas arestas constantemente, somos seres
humanos, e consta do ser humano em sua natureza, em seu DNA, o ser egoísta e se ressentir
com facilidade ante o sucesso do seu semelhante, o que traduzindo é o mesmo que dizer que
estamos sujeitos a apresentar defeitos eventualmente. Por isso, a citação lá do começo, por
isso, volto a frisar, sobre o exemplo lá do começo. Aliás, porque alguém deveria registrar a
presença essa (vale dizer que poderia ser qualquer outro dos ditos “pecados capitais”) da
inveja, em nosso meio? Não pode ser de graça, não.
É necessário filosofar, refletir, exercitar o “conhece-te a ti mesmo”, o que tem a ver
com aquela “mea culpa”, necessária, de vez em quando, como se voltássemos lá naquele
ambiente, uma espécie de Câmara de Reflexão, e nos fosse dada a oportunidade de estar a
sós novamente com os nossos pensamentos mais íntimos, mais verdadeiros, e também os
mais sombrios. Exercício fundamental, eu diria, para o Maçom, e que deveria ser repetido.
Uma “inclinação para o mal” é outro significado para o pecado, assim como,
servindo também para uma definição sobre o vício. Ainda que o pecado contenha mais
nuances, à luz do pensamento filosófico cristão, ou da fé cristã, se não escutarmos antes a
nossa consciência moral, sempre haverá um espaço para o surgimento do vício ou do pecado.
Os sete pecados capitais são: o orgulho, a preguiça, a ira, a inveja, a gula, a
luxúria e a avareza. E não são vícios? E com quantos deles nos debatemos em nossos
pensamentos?
Mas, para os sete pecados capitais, como contrapartida há os antídotos, ou seja,
as sete virtudes capitais. A humildade versus a soberba; a disciplina versus a preguiça; a
caridade versus a inveja; a castidade versus a luxúria; a paciência versus a ira; a generosidade
versus a avareza e a temperança versus a gula. É da ótica cristã e católica? É. Mas, e não são
faróis iluminando o caminho?
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OS MAÇONS:
LIVRES E DE BONS COSTUMES. LIVRES DO MAL?
Os Maçons estão livres do mal? Uma resposta consciente, visceral, diria que não,
pois, somos todos imperfeitos, e dizendo isso, dizemos tudo. Somente o Grande Arquiteto do
Universo é perfeito. Portanto, mesmo que busquemos a perfeição, somos e estaremos sujeitos
aos pecados e aos vícios, pois, somos humanos. Pois é, e longe de pensar que esse tema seja
um tabu dentro da Ordem, a verdade primeira, é que ele ainda deve ser um tema ainda não
suficientemente explorado. Faltam discutir alguns temas de um ponto de vista mais filosófico?
Respondo à maneira judaica, ou seja, com outra(s) pergunta(s): Não somos livres-pensadores?
Não ouvimos dizer que os Maçons devem ler Filosofia? Ou qual seria o objetivo de alguns
graus serem intitulados filosóficos?
No caso específico da Inveja, esse que escolhi aleatoriamente, será que não é
ingênuo da nossa parte acreditar peremptoriamente que pelo simples fato de sermos Maçons
estamos imunes a todos os males, contra esse que é um dos sete pecados capitais à luz do
Cristianismo, que é combatido por praticamente todas as religiões, e que está presente no
mundo, com direito a papel de destaque, pelo menos, desde Caim e Abel?
Pelo exposto no excerto que consta após o título deste trabalho, e pelos exemplos
de situações que podemos imaginar (com certeza, não constam todas ali, todas as que podem
ser elencadas), torna-se evidente que essa reação negativa, ou esse vício, mesmo em um
ambiente maçônico poderá ocorrer.
Um sentimento negativo, tão velho como o mundo e que se encontra alastrado por
todos os cantos, sendo potencializado em função dos estilos de vida que as pessoas
escolheram em nosso mundo moderno, onde a prevalência da cultura da posse, onde o culto
aos cargos, posições de destaque e poder, infinito poder, muitas vezes até, pelo simples prazer
de ostentar, tudo ficando muito visível e sem pudor nenhum. Aliás, já tem vício em nosso
mundo moderno que já não é encarado como tal, no máximo um pecadilho.
Falava-se sobre inveja no mundo antigo, dos males advindos dela, e continuamos
falando. Isso é bom ou ruim?
Aliás, o tema inveja está presente nos escritos dos filósofos desde a antiguidade.
Platão, no Timeu presume que nosso mundo foi moldado por um deus que ele chama de
Demiurgo. Sobre o Demiurgo, e por intermédio de Timeu é dito o seguinte: “era bom, e no bom
nenhuma inveja, de nenhuma maneira, pode surgir. Assim, sendo sem inveja, ele desejava que
todas as coisas devessem ser tão próximas quanto possível de serem como ele. (...)”
Então para ser bom, não deveriam restar requícios nenhum desse que é um
sentimento puramente negativo, mas, parece que isso só acontece mesmo com quem esteja
acima dos simples mortais.
No ambiente maçônico, será que temos certo receio de detectar a sua presença,
de ter que ouvir sobre ela, de ter que admitir que ela exista, ainda que, camaleônica, eis que:
oculta,exibida, saliente, disfarçada, em doses menores, em doses maiores... Por que falamos
tão pouco sobre os vícios e como podem afetar os seres humanos, ou falamos deles como se
fossem suposições, ou até, aquele tipo de coisa que somente acontece com o vizinho?
Seres humanos, antes de sermos Maçons, portanto, longe, muito longe de
estarmos isentos sim. Envidar esforços para combatê-la com todas as nossas forças interiores
sempre que detectarmos a sua sombra se insinuando (ou aquilo que se chama de “pontinha de
inveja”, expressão inventada certamente com o intuito de dar uma suavizada no assunto) é
assim que o Maçom deve enfrentar e superar essas situações. É mesmo de se refletir sempre
sobre esse assunto.
A INVEJA E AS SUAS APARIÇÕES NA BÍBLIA
No Antigo Testamento, mandamentos proibindo o sentimento da inveja são
encontrados nos livros de Salmos, Provérbios, além de outros contextos. Há uma citação do
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Eclesiastes (4:4) que faz uma interessante observação: os homens são exortados a trabalhar e
a desenvolverem as suas habilidades, sempre que sentirem inveja de alguém. Assim, haverá
uma coisa boa resultante de uma atitude negativa. Há exemplos sobre a inveja onde
personagens bíblicos sucumbiram a ela, o que poderá ser encontrado nas vidas de Jacó e
Esaú, Raquel e Lia, os irmãos de José e ele mesmo, além de estar presente nos relatos de
Hamã e Mordecai no Livro de Ester.
No Novo Testamento, é digno de citar que Paulo na lista que preparou sobre os
vícios humanos, colocou a inveja em posição de destaque associada ao homicídio e ao ódio
contra Deus. O personagem que viveu o caso mais trágico, sendo vítima da inveja foi o próprio
Jesus Cristo.
UM EXEMPLO PARA SER LEVADO EM CONTA
O presente trabalho não pretende explorar o assunto na sua totalidade e até pelo
fato de que assim como foi escolhida a inveja para inaugurar a discussão, outros “vícios &
pecados” poderiam, cada um deles merecer semelhante abordagem.
Sem fazer apologia, mas, sempre buscando o que de melhor as religiões tem a nos
oferecer, seja ela qual for, o conhecido conferencista espírita Divaldo Pereira Franco, em uma
entrevista, quando perguntado sobre os grandes adversários que se interpõem entre o homem
e Deus, respondeu assim:
“O mais vigoroso obstáculo no caminho de todo ser humano encontra-se dentro dele mesmo,
sob a forma do egoísmo, que é o gerador dos outros verdugos de nossa existência, como o
ciúme, a inveja, a maledicência e o ressentimento, que o perturbam e o desnorteiam.”
CONCLUSÃO
Eu diria então, que o ambiente maçônico jamais deveria abrigar qualquer tipo de
sentimento negativo, a exemplo da inveja ou outro qualquer e até pelo que escolhemos
conscientemente cultivar, mas, somos humanos, e passíveis de estar corrigindo o nosso rumo
seguidamente. A exemplo do citado anteriormente e que era provindo da Bíblia, o Livro da Lei,
ali onde os homens são exortados a trabalhar e a desenvolverem as suas habilidades,
praticando a caridade que é sinônimo de amor ao próximo, portanto, um contraponto à inveja.
Sendo assim, pratiquemos então, a caridade. Tudo o que é negativo, a exemplo dos sete
pecados capitais, deve ser repelido, deve ser evitado em nosso meio. Devemos burilar
constantemente a nossa pedra, daí a importância do SER e do ESTAR Maçom, de levantarmos
templos às virtudes e de cavarmos masmorras ao vício. Se não eliminarmos na raiz, o mal que
teima sempre em vingar, como é mesmo que vamos modificar o mundo, levando a nossa
mensagem de tolerância, de fraternidade, de solidariedade, de amor ao próximo, de vontade
por força de nossas ações, para que o mundo seja algum dia um lugar bem melhor para se
morar?
CONSULTAS BIBLIOGRÁFICAS:
Revistas:
REVISTA DAS RELIGIÕES, Edição 10, Junho de 2004: “Obreiros dos Espíritos” – Entrevista com
Divaldo Pereira Franco, por Lauro Henriques Jr.
REVISTA DAS RELIGIÕES, Edição 11, Julho de 2004: “Qual a Origem dos Sete Pecados Capitais?
Artigo da autoria de Eduardo Villela.
Livros:
CHAMPLIN, R.N. “Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia” – Volume 3 – Editora Hagnos – 9ª
Edição - 2008
GIRARDI, João Ivo. “Do Meio-Dia à Meia-Noite – Vade-Mécum Maçônico” – Nova Letra Gráfica e
Editora Ltda. 2ª Edição – 2008
GRANT, Edward. “História da Filosofia Natural” – Madras Editora Ltda. 2009
RITUAL E INSTRUÇÕES DO GRAU DE APRENDIZ-MAÇOM DO RITO ESCOCÊS ANTIGO E
ACEITO – PORTO ALEGRE – GORGS 2010-2013
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O Ir Hercule Spoladore –
Loja de Pesquisas Maçônicas “Brasil”-
Londrina – PR – escreve aos domingos
hercule_spolad@sercomtel.com.br
LOJA “BOUCLIER D’HONNEUR”
–REAA – RIO DE JANEIRO, 1822
Sabemos que o Rito Escocês Antigo e Aceito, depois de ter assumido este nome, já que
de inicio não levava o nome Escocês, era o Rito dos Antigos e Aceitos Maçons e que foi
fundado a partir de 1801 em Charleston, EUA, do 4º ao 33 graus e não do 1º ao 33º.
Ele teve a partir dos Estados Unidos uma volta para a França e através de lá, por meio
das chamadas cartas patentes, distribuídas apenas para alguns Grandes Inspetores Gerais do
Rito o direito de fundar Consistórios e até Supremos Conselhos, em outros países.
Um dos exilados de 1823 por D. Pedro Iº, juntamente com os Andradas, que não era
maçom nesta época, era um baiano de nome Francisco Gomes Brandão que depois adotou o
nome de Francisco Gê Acayaba Montezuma foi iniciado na França, chegou ao último grau e em
suas andanças pela Europa, em Bruxelas conseguiu uma carta patente (não sabemos qual foi
o critério) em 12.03.1829 que autorizava a fundar um Supremo Conselho no Brasil.
Ele voltou ao Brasil, segundo consta, no mesmo dia da abdicação de D.Pedro Iº em
07.04.1831. Em 12.11 1832 funda o Supremo Conselho do grau 33 do Brasil, que inicialmente
não estava ligado nem ao Grande Oriente do Passeio e nem ao Grande Oriente do Brasil, por
sinal potências adversárias entre si, e nem havia razão de ser, pois ambas nesta época,
adotavam o Rito Moderno (Francês) que nada tem a ver com um Supremo Conselho que é
especifico para o REAA.
Acresça-se que ao fundar o Supremo Conselho, Montezuma não o fez regularmente com
base exigida em três lojas simbólicas do Rito como co-fundadoras. Também não podia, pois
não havia o REAA oficialmente no Brasil nesta época.
A primeira Loja escocesa do Brasil, assim nos ensina os historiadores maçônicos teria
sido a Loja “Educação e Moral”, fundada por Gonçalves Ledo em 17.03.1829 e instalada
posteriormente no Rito Escocês pelo Tenente General João Paulo dos Santos Barreto que
tinha uma patente do Grande Oriente da França para fundar até Consistório, mas não para
fundar um Supremo Conselho.
5 – Loja “Bouclier D’Honneur” – A primeira do REAA no Brasil
Hercule Spoladore
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Esta Loja foi filiada ao Grande Oriente do Brasil até 08.06.1832, quando foi declarada
irregular e eliminada. Estava filiada ao Grande Oriente do Passeio quando este resolveu em
13.09.1834 adotar oficialmente o REAA. Quinze Lojas adotaram o Rito e a partir dai proliferou a
tal ponto que hoje no Brasil 95% das Lojas pertencem a este sistema maçônico.
O Grande Oriente do Passeio foi fundado em 1830 e instalado em 24.06.1831 através de
três Lojas simbólicas, a saber, “Vigilância da Pátria”, “União” e “Sete de Abril”.
O Grande Oriente do Brasil fundado em 17.06.1822, como Grande Oriente Brasílico ou
Brasiliano, fechado por D.Pedro I em 21.10.1822, tendo encerrado as suas atividades em
25.10.1822, foi reinstalado por José Bonifácio em 23.11.1831. Trabalhava também no Rito
Moderno ou Francês.
O Grande Oriente Brasílico, Brasiliano ou até Brasiliense como querem alguns autores
em 17.06.1822 foi fundado em realidade pela Loja “Comércio e Artes” do Rito Adorinhamita, a
qual dias após a sua fundação, se fragmentou em três Lojas, a saber, “Comércio e Artes na
Idade do Ouro”, “União e Tranqüilidade” e “Esperança de Niterói”, para preencher os requisitos
normais de fundação de um Grande Oriente.
E esta Potência foi fundada no Rito Moderno ou Francês, trazendo algumas práticas e
costumes usados pelo Rito Adonhiramita tais como o codinome que cada obreiro deste Rito
usa (nome histórico), mas que não existe no Rito Moderno, alem do um calendário pseudo-
hebraico que começa no dia 21 de Março, quando no calendário do Rito Francês, inicia no dia
01 de Março.
Este fato traria muitas confusões por parte de alguns historiadores na conversão para o
nosso calendário gregoriano confusões estas que persistem até a presente data para os menos
informados.
Se o Grande Oriente do Passeio só reconheceu o REAA em 13.09.1834, o Grande
Oriente do Brasil só o adotou em 26.11.1837, porem continuando o Rito Moderno como o seu
Rito oficial.
Estas explanações em linhas gerais, sem entrar em pormenores nos entraves, cisões e
brigas da época entre maçons e entre as duas Potências enfocadas, quando Lojas que eram
eliminadas de uma Potência eram abrigadas pela outra, alem de uma política de bastidores
bastante acirrada, onde se disputava o poder alem da vaidade reinante.
Estas são as informações que temos com relação à entrada do Rito Escocês
Antigo e Aceito no Brasil. Diga-se de passagem, acontecidas após a fundação do
Supremo Conselho do grau 33 do Brasil, ou a partir da instalação da Loja Educação e
Moral, como querem alguns autores.
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Entretanto, nos dias 19 à 21.03.1981 quando foi realizado o 1º Congresso da Academia
Brasileira Maçônica de Letras de saudosa memória, a qual no momento está em sono
cataléptico fundada pelo inesquecível Irmão Morivald de Calvet Fagundes, um trabalho
enviado ao Congresso por um Irmão argentino de nome ALCIBIADES LAPPAS tendo sua
tese sido aprovada, e publicado no livro “Formação Histórica da Maçonaria” 1º Volume, (Anais
do 1º Congresso Internacional de História e Geografia), cujas pesquisas foram realizadas na
Sessão de Manuscritos da Biblioteca Nacional de Paris (Coleções Maçônicas FM2, 558).
Esta tese que teve como tema: “Algumas revelações sobre os inícios da Maçonaria
no Brasil” foi traduzido pelo Irmão Fernando Fagundes e teve como relator simplesmente
Kurt Prober, um dos mais bem informados maçons brasileiros.
LAPPAS nos informa em um dos tópicos de sua tese através de seu bem elaborado
trabalho, que durante os meses de março e abril de 1822, no Rio de Janeiro um grupo de
Maçons estrangeiros que aqui residiam, realizaram as reuniões preliminares com a finalidade
de se fundar uma Loja.
E esta foi fundada no dia 20.05.1822 com o nome de ”BOUCLIER D’HONNEUR” cuja
tradução para o português é “ESCUDO DE HONRA” no Rito Escocês Antigo e Aceito.
Seriam quinze Irmãos, os seus fundadores:
“Venerável Mestre: Clovis Ramel, natural de Lyon, de 37 anos coronel da Artilharia e membro
da Legião do Sul, grau 33”;
Primeiro Vigilante: François Manquoel, natural de Toulouse de 46 anos, veterinário, membro da
Academia do Brasil;
Segundo Vigilante: Pierre Schilts, natural de Colmar, de 34 anos, comerciante;
Orador: Pougi, natural de Alais (sic) 60 anos, proprietário;
Secretário: Jean Sobra, natural de Bayona, 26 anos, comissário Pagador da Marinha;
Tesoureiro: N. Fagnoli, natural de Milão, com 40 anos de idade, proprietário de restaurante;
Hispitaleiro: N. Candida, natural de Lisboa, de 32 anos comissário pagador do Exército;
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Grande Experto: Julián Alvarez, natural de Buenos Aires, 46 anos Ex-Secretário de Estado ex-
Venerável Mestre, grau 33º;
Primeiro Experto: Conde Ernest de Tourville;
Segundo Experto: François Fabre, natural de Milão, 28 anos padeiro;
Mestre de Cerimônias: Louis Troyon, natural de Genebra, 45 anos comerciante;
Bibliotecário: Cavaleiro Louis de Porcete (?) de Provença, 50 anos coronel de cavalaria;
Chanceler: Mariano Pablo Rosquellas, natural de Madri, 29 anos, professor de música da
Academia do Brasil;
Arquiteto: Jean Baptiste Debret, natural de Paris, 42 anos, pintor da Academia do Brasil;
Delegado junto às lojas do Peru e Chile: Charles Renaré, natural de Rouen, de 46 anos, oficial
da Marinha Francesa”.
Os fundadores e demais Irmãos que vieram compor o quadro eram intelectuais artistas,
negociantes, políticos nobres, e alguns eram portadores do grau 33 no REAA, ou altos graus
superiores.
Os fundadores cotizaram-se para conseguir uma importância, que deveriam levar ao
Grande Oriente da França, para terem sua Carta Constitutiva. E também para a aquisição de
rituais em idioma francês, aventais, diplomas do grau 18 e outros materiais indispensáveis para
trabalharem no REAA.
A petição de filiação ao Grande Oriente da França foi apoiada pela Loja francesa “Os
Amigos Reunidos” (Les Amis Reunis) da qual copiaram o regimento interno.
Foi desenhado o selo da Loja que era composto de dois círculos em cujo interior havia
um compasso esquadro entrelaçados e no centro a data de 1822, em torno da inscrição “L:. du
Bouclier D’Honneur, Or:. De R:.J:.”
Os fundadores usavam uma jóia distintiva que consistia num nível de ouro, pendente de
uma fita violeta que deveria ficar aderida no cordão de cada grau.
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Aproveitaram a ocasião para fundar no mesmo dia um Capítulo que possivelmente teve
o mesmo nome da Loja. Seria a primeira Loja Capitular das muitas, que existiram no Brasil.
O número de Irmãos aumentou consideravelmente, a ponto de daí a dois meses terem
quase cinqüenta membros. Deveriam ser a maioria, por filiação, já que eram maçons em seus
pais de origem, a maior parte com graus acima do 15.
Entre eles estavam o Dr. Pachtou, médico suíço, August de Saint’Hilaire, nobre,
naturalista, francês, Jacques Casimiro de Tourville, nobre francês, engenheiro, François Vial,
francês, nobre, Johan Moritz (João Maurício) Rugendas, alemão, Julian Alvares, argentino,
político.
Predominava nesta Loja os franceses, mas havia também Irmãos italianos, alemães,
portugueses e espanhóis suíço e um importante argentino.
A Loja depois de fundada, começou a ter contratempos. Por esta ocasião, em menos de
um mês, em 17.06.1822 foi fundado o Grande Oriente Brasílico, Brasiliano ou Brasiliense,
conforme os autores, que começou a pressionar a Loja para aderir ao mesmo.
Mas eles não aceitaram porque, o Grande Oriente Brasílico era político-revolucionário,
cujo principal escopo era a Independência do Brasil e alem do mais, trabalhavam no Rito
Moderno ou Francês e queiram ou não, era uma Potência irregular naquela época. Alem do
mais, já haviam solicitado filiação ao Grande Oriente da França, Potência regular e já tinham
fundado até um Capítulo Rosa-Cruz e a finalidade do grupo Loja “Bouclier D’Honneur” era
simplesmente uma Loja maçônica para reunir amigos e Irmãos longe de suas pátrias.
Como demorasse a Carta Constitutiva, a Loja resolveu a trabalhar assim mesmo no
REAA, e instalou as autoridades em 06.07.1822. O Grande Oriente da França só daria a Carta
Constitutiva em 01.12.1823.
“Interessante que numa das atas componentes do “Livro de Ouro da Maçonaria
Brasileira”, mais precisamente na 12ª sessão 28º dia do 5°mês do ano de 5.882 da V.L.”, ou
seja, no dia 17.08.1822, consta no Grande Oriente Brasílico a presença de vários membros da
Loja “Bouclier D’Honneur”, que haviam sido convocados pelo Grande Promotor, tanto os que
formaram a acusação, quanto os que haviam pedido audiência à Grande Loja para se
defenderem.
Parece que se tratava de uma briga interna dentro da Loja “Bouclier D’Honneur” e que
foram solicitar mediação junto ao Grande Oriente Brasílico (?). É muito estranho porque, esta
Loja apesar de ser estrangeira em terras brasileiras, nada tinha a ver com o Grande Oriente
Brasílico, pois ela havia solicitado filiação ao Grande Oriente da França com a documentação
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já tramitando e o Grande Oriente Brasílico era uma Potência autônoma, não tendo naquele
momento reconhecimento do Grande Oriente da França e de nenhuma outra Potência.
O que não se entende é, porque procuraram o Grande Oriente Brasílico e não o Grande
Oriente da França.
Esta Loja foi muito importante porque ela contou em seu quadro com homens de ciência,
políticos importantes em seus países de origem, nobres e artistas que vieram ajudar a
organizar e constituir a Academia Real de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro. Mencionaremos
alguns deles merecem citação.
Jean Baptiste Debret. Veio o Brasil 26.01.1816 para participar da dita Academia. Era
pintor e desenhista famoso em todo o mundo. Na Academia foi professor de Pintura Histórica.
Pintou D.João VI, a Arquiduquesa Leopoldina, Sagração de D.Pedro Iº, Aclamação de D.Pedro
(esboço) uma bandeira do Brasil, o escudo real. Voltou a França em 1831 e publicou um livro
“Viagem pitoresca e histórica ao Brasil” em três tomos em 1834/39. No Rio de Janeiro existe a
Fundação “Raimundo Otoni de Castro Maia” que tem mais de trezentos e cinqüenta originais
de Debret. Ele pintava o quotidiano, os costumes as paisagens brasileiras. Suas gravuras são
reproduzidas até a presente data em muitos livros didáticos ou de história do Brasil.
Mariano Pablo Rosquellas, músico, compositor nascido em Madri, estudou na Itália.
Famoso em seu pais, aonde chegou a ser músico de câmara da corte do Rei de Espanha, Dom
Fernando. Por suas idéias liberais, teve que exilar e assim chegou ao Brasil convidado para
participar da Academia, onde foi professor alem de ter sido violinista da Capela Real. Do Brasil
foi para Argentina, onde apresentou várias óperas. Depois para a Bolívia onde fundou uma
Filarmônica.
Johan Mortiz (Mauricio) Rugendas, alemão – pintor e desenhista veio para o Brasil em 1821,
Fez inúmeros desenhos que estão nos arquivos da Academia de Ciências da Rússia. Visitou inúmeros
países da América do Sul. Reuniu seus trabalhos e publicou um livro “Viagem pitoresca ao Brasil” em
luxuosa encadernação. Voltou ao Brasil em 1847. Documentou a exemplo de Debret aspectos naturais
e sociais do quotidiano brasileiro. Sua obra tem sido divulgada em sucessivas edições brasileiras. Ela
consta de pinturas e desenhos de pessoas paisagens, de escravos, enfim do dia a dia da época em
que aqui ele esteve, tanto do Brasil como de outros países da América do Sul.
August Saint’Hilaire francês, naturalista e cientista famoso pertencente à Academia de
Ciências de Paris, veio para o Brasil em 1816. Suas contribuições à Fitografia e Botânica
brasileiras são notáveis. Escreveu inúmeros livros sobre o assunto.
Julian Baltazar Mariano José Luis Alvares, argentino, seguiu inicialmente a carreira
eclesiástica, foi jornalista, advogado político lutou pela Independência da Argentina e atuou na
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Secretaria do novo governo, junto ao General San Martin. Foi Venerável da Loja
“Independência” de Buenos Aires. Influiu de forma decisiva na formação da República Oriental
do Uruguai, tomando parte na Assembléia Constituinte. Foi deputado e Ministro do Supremo
Tribunal de Justiça. Ao falecer em 1843, deram-lhe as honras de Brigadeiro-General.
Não podemos dizer que se tratasse de uma Loja contrária aos princípios do Grande
Oriente Brasílico que naquela época somente almejava a Independência, pois a Loja era
composta pela maioria de europeus, ligados ao comércio e às ciências e artes e não eram de
Portugal, que no caso seriam considerados naquele momento histórico, inimigos do Brasil.
Se formos analisar, a Loja realmente existiu. Ela foi a introdutora do REAA no Brasil em
1822, fundou o primeiro Capítulo do Rito em terras brasileiras e teve em suas fileiras, homens
importantes como Debret, Saint’Hilaire, Rugendas alem de outros não menos importantes.
A tese não informa quanto tempo durou esta Loja, quando teria abatido colunas e o que
aconteceu com ela.
A julgar pela data que o Grande Oriente da França lhe teria dado a Carta Constitutiva em
01.12.1823 ela teria durado no mínimo, mais de um ano.
Sabe-se que seus membros tiveram problemas internos. Não se sabe mais nada a partir
daí sobre esta Loja. Mas que ela existiu isso é fato comprovado.
D.Pedro Iº havia fechado a Maçonaria no Brasil em 25.10.1822, mas a do Grande
Oriente Brasílico, por entender que este conspirava contra o trono. Não se sabe se houve
perseguição contra a Loja francesa.
Porque nossos escritores maçônicos que escrevem sobre o REAA, a não ser Kurt
Prober em seu livro “Catálogos dos Selos de Maçons Brasileiros” não deram a dimensão que o
fato exigia? Porque se calaram? Porque não citaram, pelo menos de passagem que existiu
uma Loja do REAA no Brasil em 1822 e que ela seria a introdutora do Rito no Brasil? Afinal o
REAA não é universal? Uma Loja que introduz um rito num país, mesmo que composta de
estrangeiros residentes naquele país não terá que ser necessariamente, uma loja “nacional”.
Deixando patriotadas e sofismas de lado, foi necessário que um Irmão argentino
trouxesse para nós, a lume um fato tão importante e que nossos escritores simplesmente não
tomaram conhecimento, e continuaram a nos contar uma outra história que já estamos
cansados de saber, ou seja, que REAA foi praticado pela primeira vez no Brasil em 1829
através da Loja “Educação e Moral”.
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Não nos interessa se a Loja “Bouclier D’Honneur” era uma Loja fundada por brasileiros
ou estrangeiros. O fato é que ela foi fundada em terras brasileiras trazendo para nós o REAA
antes que aqui qualquer Loja ou Potência o tivesse adotado. Isto não pode ser ignorado.
Achamos que é tempo de se estudar mais o assunto e se for preciso, revisar...
Hercule Spoladore – Loja de Pesquisas Brasil
BIBLIOGRAFIA
CASTELLANI, José - “História do Grande Oriente do Brasil”
A Maçonaria na História do Brasil –
Gráfica e Editora Maçônica do Grande Oriente do Brasil – Brasília – 1993
PIRES, Joaquim da Silva “O Suposto Rito de York e outros Estudos”
Editora Maçônica "A Trolha” Ltda.
Londrina - 2000
PROBER, Kurt “Cadastro Geral das Lojas Maçônicas do Brasil”
Rio de Janeiro, 1975
PROBER, Kurt “História do Supremo Conselho do Brasil do grau 33”
Livraria Kosmos, Editora – Rio de Janeiro, 1981
PROBER, Kurt “Catálogo dos Selos de Maçons Brasileiros”
Paquetá-Rio de Janeiro, 1984
SCHRANN, Renato Mauro “Biografia de Maçons Brasileiros”
Papa Livros Editora- Florianópolis - 1999
“FORMAÇÃO HISTÓRICA DA MAÇONARIA”
(Anais do 1º Congresso Internacional de História e Geografia 1º Volume)
ACADEMIA BRASILEIRA MAÇÔNICA DE LETRAS, Rio de Janeiro 1983.
BOLETINS DO GRANDE ORIENTE DO BRASIL
NÚMEROS 06, 07, 08, 09, E 10 REFERENTES AOS MESES DE JUNHO,
JULHO, AGOSTO SETEMBRO E OUTUBRO DE 1923
(Livro de Ouro da Maçonaria Brasileira)
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O Irmão João Anatalino Rodrigues
escreve às quintas-feiras e domingos.
É premiado com a Ordem do Mérito Templário
da Loja Templários da Nova Era.
jjnatal@gmail.com -
www.joaoanatalino.recantodasletras.com.br
O CAMINHO MAIS EXCELENTE
É assim que o apóstolo Paulo nos ensina:
Que os homens as boas obras encorajem.
Pois elas são como a água pura que mina,
E nunca seca por pior que seja a estiagem.
Mas aspirar aos dons melhores quer dizer,
Que nós devemos desejar a competência;
Por amor em tudo que tivermos de fazer,
E o resto deixar por conta da Providência.
Pois quando o homem se esmera na ação,
Tudo que ele faz, o leva a bom resultado,
Por que na obra está sua alma e o coração.
E quem tudo faz de coração e boa mente,
Nunca será confundido nem abandonado;
E isso se chama “caminho mais excelente”.
“Aspirai aos dons melhores”
Há muitas coisas no mundo para as quais a nossa sabedoria jamais encontrará explicações
definitivas. Mas no terreno das possibilidades humanas não há necessidade de feitiçarias para
realizarmos os prodígios mais fantásticos. Nesse mundo, sapos se transformam em príncipes
com muito mais facilidade e naturalidade do que nas fábulas infantis.1
Não é preciso cozinhar
poções mágicas ou lançar encantamentos, nem recitar fórmulas cabalísticas para captar
energias desconhecidas. Elas já existem dentro de nós e só precisamos descobrir como
acioná-las. No campo das habilidades humanas também não se fazem milagres. Tudo se
resume em saber interpretar as mensagens que o mundo nos envia e trabalhá-las
2- “Sapos em príncipes” é o título de um livro clássico de Bandler e Grinder. Foi publicado no Brasil pela Summus Editorial.
6 – Aspirai os dons melhores
João Anatalino Rodrigues
JB News – Informativo nr. 2.313– Florianópolis (SC), domingo, 29 de janeiro de 2017 - Pág. 24/39
adequadamente para gerar as respostas que daremos a elas. E depois executá-las com
eficiência.
Afinal, se analisarmos a vida das pessoas que se tornaram verdadeiros vetores para a
humanidade, em todas iremos encontrar alguns traços comuns de organização neurológica.
Não consigo acreditar que suas qualidades lhes tenham sido outorgadas pela liberalidade de
uma divindade que resolveu premiar, por qualquer razão, um ou outro ser humano, deixando o
resto da humanidade patinando numa cruel mediocridade. Pensar assim é atribuir a um Pai
amoroso, que tudo fez por um grande ato de amor, uma imensa injustiça. E, como disse Jesus,
“ se vós que sois mau, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais não vos dará o
Pai que está no céu?”
E isso tudo temos certeza que Ele já nos deu. Podemos não saber qual é o montante dos
nossos recursos e o limite da nossa capacidade, mas essa ignorância não significa que somos
desprovidos desse manancial. O mundo é como um grande quebra cabeças. Cada um de nós
é uma peça que se encaixa em algum lugar dele. Descobrir qual é esse lugar é a nossa missão
de vida. Talvez por isso tenhamos que nascer e viver muitas vidas, até que consigamos nos
encaixar no espaço que cabe ás nossas almas. E isso fatalmente terá que acontecer, pois
como nos ensinou o apóstolo, todas as almas conhecerão a misericórdia de Deus.
E importante não esquecer que todas as pessoas que fizeram uma diferença na história
viveram suas vidas com um senso inabalável de missão. Isso quer dizer que eles acreditavam,
realmente, que o que faziam era bom, útil, certo e verdadeiro. Podem até duvidar disso em
algum momento de suas vidas, mas jamais deixaram que a dúvida contaminasse suas crenças,
de maneira a enfraquecê-las. Na verdade, eles sempre acreditaram que podiam vencer e
venceram.
A fé é uma certeza que não comporta dúvidas. A dúvida contamina a crença e diminui o
ímpeto da ação, por que nos faz dispersar a energia que devemos colocar nelas.
Dessa forma, creio ser mais útil acreditar que a habilidade para realizar grandes feitos é
prerrogativa comum de toda a humanidade, o que significa que, o que alguém já foi capaz de
fazer, todo ser humano é, pois somos todos oriundos da mesma célula mater que deu origem
à vida. Essa é uma proposição da PNL que merece ser repetida constantemente.
Primeiro é preciso acreditar que é possível. Em seguida, aprender a fórmula correta de
fazer. Com esse conhecimento, estruturar um plano de ação. E por fim, agir. E quando tivermos
obtido o resultado desejado, usufruir dele sem culpa, pois certamente o teremos merecido. É
bem como disse o Apóstolo São Paulo: “ Aspirai aos dons melhores: eu vos mostrarei um
caminho mais excelente.”
JB News – Informativo nr. 2.313– Florianópolis (SC), domingo, 29 de janeiro de 2017 - Pág. 25/39
(as letras em vermelho significam que a Loja completou
ou está completando aniversário)
GLSC -
http://www.mrglsc.org.br
GOSC
https://www.gosc.org.br
Data Nome Oriente
01/01/2003 Fraternidade Joinvillense Joinville
26/01/1983 Humânitas Joinville
31/01/1998 Loja Maçônica Especial União e
Fraternidade do Mercosul Ir
Hamilton Savi nr. 70
Florianópolis (só trabalha no
recesso maçônico)
11/02/1980 Toneza Cascaes Orleans
13/02/2011 Entalhadores de Maçaranduba Massaranduba
17/02/2000 Samuel Fonseca Florianópolis
21/02/1983 Lédio Martins São José
21/02/2006 Pedra Áurea do Vale Taió
22/02/1953 Justiça e Trabalho Blumenau
Data Nome da Loja Oriente
11.01.1957 Pedro Cunha nr. 11 Araranguá
18.01.2006 Obreiros de Salomão nr. 39 Blumenau
15.02.2001 Pedreiros da Liberdade nr. 79 Florianópolis
21.02.1903 Fraternidade Lagunense nr. 10 Laguna
25.02.1997 Acácia Blumenauense nr. 67 Blumenau
25.02.2009 Caminho da Luz nr. 99 Brusque
7 – Destaques (Resenha Final)
Lojas Aniversariantes de Santa Catarina
Mêses de janeiro e fevereiro
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GOB/SC –
http://www.gob-sc.org.br/gobsc
Data Nome Oriente
07.01.77 Prof. Mâncio da Costa - 1977 Florianópolis
14.01.06 Osmar Romão da Silva - 3765 Florianópolis
25.01.95 Gideões da Paz - 2831 Itapema
06.02.06 Ordem e Progresso - 3797 Navegantes
11.02.98 Energia e Luz -3130 Tubarão
29.02.04 Luz das Águas - 3563 Corupá
Associação de Médicos Maçons
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LOJA LIBERTAS - 1080,
completa hoje 96 anos –
Oriente: SÃO PAULO/SP.
O JB News homenageia nesta edição a Loja Libertas nr. 1080,
de São Paulo, jurisdicionada ao GOSP, pela passagem
neste 29 de janeiro dos seus 96 anos de feliz existência.
Era a Loja que pertenceu o ex-presidente da república,
Jânio da Silva Quadros.
A Loja Libertas nr. 1080, trabalha à Rua Professor
José Landulfo nr. 138, Vila Mariana, no REAA
e suas reuniões são às 20h00 das 1ª e 3ª terças feiras do mês.
As informações que se seguem foram gentilmente enviadas pelo Irmão
Reginaldo dos Santos Ermida.
HISTÓRIA DA FUNDAÇÃO DA LOJA LIBERTAS
Em meados do século XIX até o século XX a imigração de Italianos para o Brasil foi bastante intensa,
influenciando nos usos e costumes das comunidades extravagantes aos povoados que surgiam com a
intensificação do fluxo migratório.
Entre estes, Italianos, que buscavam novas oportunidades de vida , dissidentes que buscavam asilo
político no Brasil devido aos conflitos reinantes à época na Itália e clandestinos.
De certo, nestes grupos de Italianos que povoaram a Capital de São Paulo existiam maçons, sentiam a
necessidade de continuar seus estudos nos augustos mistérios de nossa sublime instituição e tão logo
chegaram, fundaram lojas maçônicas e aos poucos buscavam filiá-las a uma determinada Potência
Maçônica.
Em 02.06.1894 foi fundada a Loja Maçônica Giuseppe Mazzini e em 01.05.1901 foi fundada a loja
Maçônica Giustizia. Estas Lojas fundiram-se em 04.05.1904 e adotaram o nome de Loja Maçônica
Giustizia e Giuseppe Mazzini. Esta nova Loja Maçônica resultante da fusão, após lutas ideológicas e
confronto de ideias e pensamentos livres resolveu em Assembleia fundar uma nova potência Maçônica,
pois não se sentiam confortáveis pela forma com que a Maçonaria estava sendo conduzida à época.
Assim, em 09.01.1916 fundaram o Grande Oriente de São Paulo Autônomo perdurando esta Potência
até 1926.
Em 1916 coexistiam no Estado de São Paulo 04 (quatro) Potências Maçônicas regulares:
a) Grande Oriente de São Paulo Autônomo;
b) Grande Oriente Espúrio;
c) Grande Oriente de São Paulo;
d) Grande Oriente do Brasil.
Todas estas Potências, surgiram de dissidências do G O B , exceção feita ao Grande Oriente de São
Paulo Autônomo que foi fundado pela Loja embrião da LIBERTAS, juntamente com as demais Lojas
Italianas.
A LOJA LIBERTAS, foi fundada em 29 de Janeiro de 1921 pelos Irmãos Italianos da Loja "Giustizia e
Giuseppe Mazzini", o qual participavam deste processo revolucionário de ideias e práticas maçônicas
vividas.
Em princípio estes irmãos ficaram na dúvida de qual potência filiar a LOJA LIBERTAS recém fundada e
até mesmo este cenário de luta doutrinária e comportamental pelo qual passava a Maçonaria Paulista,
de certo modo impossibilitou uma escolha tempestiva, cabendo a decisão de filiação à conveniência dos
irmãos pela Potência que preenchesse melhor os requisitos de estrutura de poder e comando, pois
JB News – Informativo nr. 2.313– Florianópolis (SC), domingo, 29 de janeiro de 2017 - Pág. 28/39
nossos irmãos fundadores eram bastante atuantes e objetivavam solidificar seus princípios em um
ambiente favorável e harmonizado.
Esta dúvida de qual Potência filiar-se persistiu por aproximadamente 02 (dois) anos, ficando a LOJA
LIBERTAS neste período sem vinculação a nenhuma Potência Maçônica.
Então, em 07.06.1922 ocorreu a filiação da LOJA LIBERTAS ao Grande Oriente de São Paulo Autônomo
por decisão dos irmãos do quadro em assembleia de 09.11.1921, permanecendo pouco tempo, filiando-
se em seguida ao Grande Oriente e Supremo Conselho do Grau 33 da Maç para o Estado de São Paulo
(Grande Oriente de São Paulo - Fundado pelo Ir José Adriano Marrey Júnior). Em 1925, após o
Congresso da Maçonaria Simbólica Brasileira o Grande Oriente de São Paulo voltou a ser federado ao
Grande Oriente do Brasil, passando, assim, a LOJA LIBERTAS ao GOB.
Praticamente todas as Lojas que tinham em seu quadro a totalidade de irmãos Italianos trabalhavam no
idioma Italiano, apontando em seus registros, pranchas, balaústres, ofícios e demais documentos no
idioma de sua pátria mãe. Assim, a LOJA LIBERTAS trabalhava no idioma Italiano até 25.04.1923, onde
em sessão foi aprovada a proposta do Ir Ignácio Assmam para que os IIr da LOJA LIBERTAS
falassem e confeccionassem seus documentos, ofícios, pranchas, etc. em Português. Todos os
documentos em Italiano foram traduzidos para o Português.
Por alguns anos os trabalhos transcorreram justos e perfeitos e neste período o fato mais relevante foi
a fundação da Biblioteca da LIBERTAS, criada em 09.02.1927 por proposta do Ir.-. João Gabriel
Sant'Anna.
PACIFICAÇÃO DA FAMÍLIA MAÇÔNICA PAULISTA
Como anteriormente mencionadas estas 04 (quatro) Potências Maçônicas surgiram como dissidentes
do Grande Oriente do Brasil (GOB), com exceção do Grande Oriente de São Paulo Autônomo, e no
mesmo ano de 1926 por consenso entre todos os irmãos dissidentes, resolveram unificar todas estas
Potências Maçônicas junto ao Grande Oriente do Brasil.
Este período de harmonia entre os irmãos denomina-se como "Pacificação da Família Maçônica
Paulista".
A LOJA LIBERTAS, por sua vez, não aceitou esta imposição e resolveu manter-se neutra e continuar
filiada ao Grande Oriente de São Paulo, não aceitando a incorporação ao GOB proposta pelo Congresso
da Maçonaria Simbólica Brasileira e nem aceitar a unificação de todas as potências proposta em 1926
pelo dito consenso, pois acreditava na liberdade e não podia pactuar com manobras políticas que
poderiam trazer danos não só para a Maçonaria, mas atingindo frontalmente os ideais pelo qual a Loja
sempre lutou.
Em 01.03.1933 foi aprovado em sessão por unanimidade de votos o desligamento da LOJA LIBERTAS
da Potência Grande Oriente de São Paulo, mantendo-se firme em suas convicções.
Em 16.07.1933 a LOJA LIBERTAS filiou-se a Sereníssima Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo
( GLESP).
Em 04.02.1935 retirou-se da Sereníssima Grande Loja e em 15.04.1935 foi Decretado o ingresso da
LOJA LIBERTAS no Grande Oriente do Brasil (GOB).
Após 18.10.1937 a LOJA LIBERTAS e as demais Lojas do Estado de São Paulo foram fechadas por
iniciativa do então Presidente da República Exmo. Sr. Getúlio Vargas, reabrindo em 27.12.1939. Após
estes 26 meses a LOJA LIBERTAS reinicia seus trabalhos, agora subordinados ao Grande Oriente de São
Paulo e obedecendo a Constituição do Grande Oriente do Brasil (GOB).
Como curiosidade, em 19.06.1940 a LOJA LIBERTAS, em sessão, deliberou pela eliminação do seu
quadro de 60 (sessenta) IIr em virtude do não comparecimentos às sessões desde o reinício dos
trabalhos após os 26 meses de recesso.
Em 28.04.1948 a LOJA LIBERTAS recebe o título de Benemérita, concedido pela Convenção dos
Veneráveis.
SEPARAÇÃO DOS GRAUS SIMBÓLICOS DOS GRAUS FILOSÓFICOS NAS LOJAS MAÇÔNICAS FILIADAS
AO G O B
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Nos idos de 1956 foi promulgada uma nova Constituição e Regulamento Geral pelo Grande Oriente do
Brasil que passou a exigir das lojas filiadas uma total separação entre Graus Simbólicos e Graus
Filosóficos.
Até a separação, era praxe das lojas maçônicas figurarem como "Capitulares", sendo a administração
do 1º malhete unificada e mais complexa, com responsabilidades maiores do que as atuais, pois a
Presidência da loja era obrigado a dirigir os trabalhos nos Graus Simbólicos e Filosóficos, cobrindo o
templo aos irmãos que não fossem dos Graus Superiores.
Com esta separação as lojas só podiam funcionar nos 03(três) Graus Simbólicos e se desejassem
deveriam constituir seu "Capítulo" próprio, sujeitando-se às regras de eleição, administração e demais
exigências impostas ao funcionamento de uma Loja "Capitular" regular.
Assim procedeu a LOJA LIBERTAS, constituiu seu próprio "Capítulo", sendo sua Carta Constitutiva
expedida em 23.09.1959, atendendo aos anseios de IIr do quadro que estavam em estudos e
necessitavam de instrução nos Graus Superiores, facilitando desta maneira o acesso de nossos irmãos
às instruções e mantendo, assim, o prestígio da LOJA LIBERTAS.
Em sessão especial, no dia 19.11.1964 é constituída a "SOCIEDADE CULTURAL E RECREATIVA
PELICANO", Sociedade Civil nos moldes da legislação vigente.
Em 19.08.1971 foi deliberada a separação e desvinculação total da LOJA LIBERTAS e da SOCIEDADE
CULTURAL E RECREATIVA PELICANO.
A SOCIEDADE CULTURAL E RECREATIVA PELICANO foi transformada na Loja Maçônica Pelicano e
depois passou a chamar-se Loja Maçônica Aurélio de Souza que é subordinada ao Grande Oriente
Paulista. Com a transformação da SOCIEDADE CULTURAL E RECREATIVA PELICANO em Loja Maçônica
regular e por deliberação dos Ir do quadro, foi votado a transferência de bens (móveis e imóveis) para
que esta pudesse seguir seu caminho, agora caminhando com suas próprias pernas.
Em 16.07.1973 foi deliberado pelos IIr do quadro, o desligamento da LOJA LIBERTAS do Grande
Oriente do Brasil(GOB) passando para o Grande Oriente de São Paulo Independente, liderado pelo Grão
Mestre Danylo José Fernandes, Ir do quadro da LIBERTAS.
RETORNO À GLESP
Este quadro histórico perdurou até 16.07.1982, quando a LOJA LIBERTAS, retirou-se do Grande
Oriente de São Paulo Independente e filiou-se a Sereníssima Grande Loja Maçônica do Estado de São
Paulo (2ª filiação à GLESP) por não concordar em filiar-se ao Grande Oriente Paulista.
RETORNO AO GOB/GOSP.
Em abril de 2006, a LOJA LIBERTAS, por discordar das decisões tomadas pelo Sereníssimo Grão Mestre
da GLESP, Pedro Luiz Galliardi, a Loja LIBERTAS decidiu pelo retorno ao Grande Oriente do Brasil, com
total apoio, do então, Eminente Grão Mestre do Grande Oriente de São Paulo, Ir Claudio Roque
Buonno Ferreira, sendo regularizada conforme ato publicado no Boletim Oficial nº 11 de junho de 2006
como segue: “Ato 5959 de 29.05.06 – Fica deferido o pedido de Regularização da Loja LIBERTAS,
fundada em 29 de janeiro de 1921, ao Oriente de São Paulo, Estado de São Paulo, autorizando a
expedição da Carta Constitutiva, para que possa trabalhar nos Graus Simbólicos do Rito Escocês Antigo
e Aceito, sendo registrada no Cadastro Geral de Lojas com o título distintivo de Augusta e Respeitável
Loja Simbólica LIBERTAS nº 1080 e federada ao Grande Oriente do Brasil.”
CONDECORAÇÃO
Em dezembro de 2006, a LOJA LIBERTAS – Nº1080 recebeu a condecoração de Estrela da Distinção
Maçônica, conforme ato publicado no Boletim Oficial “6587 de 21.11.06 – Fica concedida a Condecoração da
Estrela da Distinção Maçônica à Augusta e Respeitável Loja Simbólica LIBERTAS nº 1080, ao Oriente de São Paulo, Estado
de São Paulo.”
Em outubro de 2008, sem nenhum motivo foi decidido o retorno da LOJA LIBERTAS à GLESP, mas por
discordar desse retorno, 8(oito) IIr do quadro mais 12(doze) outros IIr , decidiram manter as colunas
da LOJA LIBERTAS – Nº 1080 Federada ao Grande Oriente do Brasil e filiada ao Grande Oriente de São
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Paulo, tendo o total apoio do Eminente Grão Mestre Ir Benedito Marques Ballouk Filho. Com essa
decisão os IIr , reestruturaram a LOJA LIBERTAS-Nº1080.
EVOLUÇÃO DO ESTANDARTE
Na época da fundação da LOJA LIBERTAS esta era subordinada ao Grande Oriente de São Paulo
Autônomo e seu Estandarte era na cor vermelha (sangue), com um Pelicano desenhado simbolizando
que a loja era "Capitular". Este Estandarte foi elaborado pelo Ir Cezar Cohen em 11.07.1924.
A 1ª mudança de subordinação a uma Potência Maçônica não provocou mudanças no estandarte,
permanecendo igual ao do período de fundação da Loja.
Com a filiação ao Grande Oriente do Brasil (GOB) e a exigência de separação dos Graus Simbólicos dos
Graus Filosóficos, houve a necessidade de mudar somente a simbologia do Estandarte, mantendo-se a
cor vermelha do mesmo. Assim, optou-se pela retirada da figura do Pelicano e a inserção da Estátua da
Liberdade, pois esta simbologia nova que adquiriu o Estandarte certamente condensou todo o
sentimento depositado no nome da LOJA LIBERTAS, ou seja, a busca da Liberdade pelos irmãos
imigrantes Italianos que vislumbravam uma vida melhor em um novo solo. Esta mudança ocorreu em
29.01.1959 (data do 38º aniversário de fundação da LOJA LIBERTAS).
Com a 2ª filiação da Loja LIBERTAS à GLESP (1982), houve a necessidade de mudança da cor do
Estandarte e este passou a ser na cor azul celeste.
Com a manutenção da LOJA LIBERTAS – Nº 1080 federada ao Grande Oriente do Brasil, os IIr
estudam o retorno do estandarte para a cor vermelha, mantendo todas as imagens.
RESUMO
I. 1° Estandarte: Na cor vermelha com um pelicano desenhado;
II. 2° Estandarte (Filiação ao GOB e Separação dos Graus Simbólicos e Filosóficos): Na cor vermelha
com o desenho da estátua da Liberdade;
III. 3º Estandarte (2a Filiação à GLESP): Desenho atual e na cor azul celeste.
NOME "LIBERTAS"?
LIBERTAS é uma palavra do latim Clássico, significando Liberdade, Tornar Livre e Isento de Restrição
Externa ou Coação Física ou Moral.
A LOJA LIBERTAS com toda esta luta que desempenhou ao longo do tempo nunca mudou seu nome
original. Sempre se chamou LIBERTAS e lutaremos para que assim continue, porque este nome traduz
o espírito dos irmãos Italianos, fundadores da Loja, na busca da Liberdade.
Desejavam a liberdade e a consagração dos bons costumes. Esta liberdade de pensar, de externar
estes pensamentos, de interagir com o mundo físico, de buscar a verdade, a sabedoria e o bem estar
da Pátria e da Humanidade em geral.
Estes irmãos virtuosos que nos deixaram este legado de luta, sacrifícios e vitórias, também deixaram o
nome da Loja LIBERTAS para que todos os seus membros nunca se esqueçam de que a liberdade é o
maior bem e o mais precioso dos tesouros da vida humana, devendo todos os homens verdadeiramente
livres conservá-lo em lugar de destaque, orgulhando-se dos feitos conquistados em seu nome e
sentindo profunda alegria e contentamento de servir a este propósito de liberdade, pois será este
legado que deixaremos para os nossos irmãos futuros, ou seja, deixaremos o espírito guerreiro de
conquista da liberdade individual e coletiva através da moral e dos bons costumes, lutando contra os
grilhões dos opressores que a todo o momento figuram no cotidiano das sociedades e tentam cercear a
convicção íntima dos homens da prática do bem e influenciá-los para o descrédito das instituições pelo
fomento do caos, da corrupção e da indiferença do homem pelo homem.
Em resumo, este é o espírito da Augusta e Respeitável, Benfeitora, Grande Benfeitora, Estrela da
Distinção Maçônica Loja Simbólica LIBERTAS – Nº 1080 uma loja de luta, dinâmica, que preserva o
respeito pelos valores da manifestação do espírito humano, que forneceu inúmeras sementes para
germinarem em outros solos, expandindo a família maçônica pela dissidência de opiniões e
consagrando a dialética dos costumes, valorizando a síntese do pensamento livre.
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LOCAIS OCUPADOS PELA ARLS LIBERTAS
AO LONGO DA HISTÓRIA COMO TEMPLO
1° templo Rua Amaral Gurgel, 73 (1921);
2° templo Rua José Bonifácio, 30 (1921);
3° templo Rua da Glória, 14¡16 (1923);
4º templo Rua Conde do Pinhal (1923);
5° templo Rua Tabatinguera (1931);
6° templo Rua São Joaquim, 457 (1937);
7° templo Rua Aurora, 817/7° And (1978);
8° templo Rua ]andaia, 150 (20.02.1997 - templo próprio);
9º templo Rua Eduardo Ferreira França, 364 (2008);
10º templo Rua Afonso Celso,999 (2010), e
11º templo Rua Professor José Landulfo, 138 (2012)
ALGUNS IRMÃOS DE DESTAQUE DA LOJA LIBERTAS - MINI CURRICULUM
JOÃO CABANAS (Coronel)
Registro n.° 153 de 01.10.1934, nascido em 29.06.1895, natural de São Paulo, Profissão Oficial
Aposentado da Força Pública da Divisão de Cavalaria.
Participou ativamente da Revolução de 1932 sendo mentor e combatente conhecido como Tenente
Cabanas. Iniciado na LIBERTAS em 01.10.1934 e regularizado pelo Placet n.o 19.233 de 18.06.1959,
Elevado ao Grau de Companheiro Maçon em 10.12.1934 e Exaltado ao Grau de Mestre Maçon em
08.04.1935 Diploma n.0 14.444 de 08.03.1964, Cadastro Geral na Ordem n.° 27.182 .
Em 19.07.1937 foi agraciado com o título de Benemérito da Loja libertas. Dados históricos informam
que o irmão Cabanas chegou ao Grau 18 em 15.02.1950.
Ocupou os Cargos Maçônicos de Deputado Federal e Representante da Soberana Assembléia Federal do
período de 1953 a 1954 e de 1957 a 1959 respectivamente. Em sessão de 27.02.1969 foi concedido o
título de Maçon Emérito cujo Diploma foi entregue em 27.03.1969 em nosso templo na Rua São
Joaquim, 457.
Não consta em nossos arquivos a passagem do irmão Cabanas para o Oriente Eterno.
JÂNIO DA SILVA QUADROS
Registro n° 250, nascido em 25.01.1917, natural de Campo Grande/MS, Profissão Advogado, Iniciado
na LIBERTAS em 07.08.1946 pelo Placet 7956 publicado no Boletim Semanal n.° 637 de 11.04.1946 do
GOSP, Elevado em 23.10.1946 ao Grau de Companheiro e Cerimônia de exaltação em 02.04.1947,
porem não compareceu a cerimônia permanecendo, desta maneira, como Companheiro Maçon.
Desligado a pedido Placet em 25.06.1947 expedido pelo GOSP no Grau de Companheiro. Solicitou
regularização em 31.10.1949 a qual lhe foi negada. Nesta mesma data solicitou filiação na Loja Monte
Líbano, conforme Boletim 669 do GOSP.
Ocupou diversos cargos públicos, em especial o de Presidente da República Federativa do Brasil na
década de 61 e o de Governador do Estado de São Paulo. Foi personagem importante na história do
Brasil, em especial aos fatos que o obrigaram a renunciar à Presidência.
MANOEL DE NÓBREGA
Registro n.° 299, nascido em 18.02.1913, natural de Niterói/RJ, Profissão Radialista, Iniciado na
LIBERTAS em 06.04.1949 Placet de Iniciação n.° 11.050 de 29.03.1949, Elevado ao Grau de
Companheiro Maçon em 18.05.1949 e Exaltado ao Grau de Mestre Maçom em 27.07.1949 Diploma de
Mestre Maçom n.º 8.636 de 25.03.1950, Cadastro n.° 46.414. Agraciado com a medalha "José
Bonifácio" categoria "C" por Decreto n.º 335 de 17.05.1968.
Quite Placet n.° 850.969 de 24.10.1968. Ficou bastante conhecido com o programa de rádio e televisão
denominado "A Praça da Alegria”.
DANYLO JOSÉ FERNANDES
Registro n.° 460, nascido em 25.02.1923, natural de São José do Rio Preto/São Paulo, Profissão de
Contador, Advogado e Juiz de Direito, Iniciado na LIBERTAS em 20.03.1958 pelo Placet do GOB de
iniciação n.o 18.449 de 04.03.1958, Elevado em 24.07.1958 ao Grau de Companheiro Maçom e
Exaltado ao Grau de Mestre Maçon em 04.12.1958 Diploma expedido pelo GOB n° 12.820 e Cadastro
n.° 62.788. Atingiu o Grau máximo da Maçonaria (Grau 33 - Grande Inspetor Geral da Ordem) em
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11.11.1969 conforme Pr.-.371-Decreto n° 69 de 11.11.1969 do Supremo Conselho do Rito Esc .Ant e
Ac para os Estados Unidos do Brasil ;GOB).
Cumpre ressaltar, que após grande luta dos irmãos do quadro, desde o Ato 252 de 16.01.1963 nossos
irmãos do quadro trabalhavam pelo Ante Projeto da Constituição do Grande Oriente de São Paulo
independente do GOB, fato consumado em 1969 com a eleição do Irmão Danylo José Fernandes como
Sereníssimo Grão Mestre do Grande Oriente de São Paulo, potência Maçônica regular, justa e perfeita.
Este valoroso irmão foi um dos fundadores da Sociedade Civil Pelicano e ocupou o cargo de Sereníssimo
Grão Mestre do Grande Oriente de São Paulo, já independente, por 08 (oito) anos, período de 1969 a
1977. Durante longo período este nosso irmão lutou pela unificação da maçonaria Paulista (Grande
Oriente de São Paulo e Grande Loja do Estado de São Paulo) sem lograr êxito, mas deixando a semente
lançada da harmonia entre os irmãos dessas potências.
Recebeu o título de Maçom Emérito em dezembro de 1978 título concedido pelo Colégio de Grão
Mestres da Maçonaria Brasileira. Passou para o Oriente eterno em 28.01.1979.
Em sua homenagem foi fundada a Loja Maçônica "Danylo José Fernandes" ao Or da Capital -
R E A A obediente ao Grande Oriente de São Paulo funcionando na Rua São Joaquim, 457, através do
ATO n.° 872 de 05.03.1979. As homenagens não pararam e em prol de seus relevantes serviços foi
criada medalha "Danylo José Fernandes" conferida para Maçons com 25 (Vinte e Cinco) anos de
atividade Maçônica em Lojas do Grande Oriente de São Paulo, através do Decreto n.° 673 de
06.03.1979 e através da Lei 2.839 o Fórum da Penha (profano) recebeu seu nome em reconhecimento
pelos seus serviços que este Irmão prestou à justiça profana.
CARMO ANTÔNIO SILVESTRE PALMIERI
Registro nº 535, nascido em 01.01.1929, natural de São Paulo/São Paulo, Profissão Advogado, Iniciado
na LIBERTAS em 18.11.1965 pelo Placet do GOB de iniciação nº 22.432 de 09.11.1965, Elevado ao
Grau de Companheiro Maçon em 26.05.1966 e Exaltado ao Grau de Mestre Maçon em 20.10.1966
Diploma expedido pelo GOB n° 15.585 de 26.10.1966 e Cadastro Geral da Ordem n.° 80.045. Atingiu o
Grau 30 no GOB em 14.10.1981 e atingiu o Grau máximo da Maçonaria (Grau 33 - Grande Inspetor
Geral da Ordem) em 14.06.1997 conforme Patente n° 45.775 do Supremo Conselho do Grau 33 do Rito
Esc Ant e Ac para a República Federativa do Brasil.
Em 31.07.1975 recebeu Diploma e Medalha conferido pela Sociedade Geográfica Brasileira por
reconhecimento de seus méritos. Este irmão valoroso ocupou diversos cargos na ordem destacando-se
como 2º Tesoureiro do Pelicano Associação Cultural e Filantrópica, Grande Secretário da Grande
Secretaria de Relações Públicas do Grande Oriente de São Paulo nomeado através do Ato no 725 de
30.11.1976, Membro efetivo do Conselho Superior da Sociedade Cultural, Filosófica e Assistencial
LIBERTAS (hoje chamado de Conselho de Fundadores) e no Capítulo Libertas foi seu Aterzata.
Na Libertas GLESP ocupou os cargos de Secretário, Chanceler, Orador, 10 Diácono, 20 Diácono,
Hospitaleiro, Arquiteto, Porta Estandarte, 20 Experto e finalmente o Cargo de Venerável Mestre
Administração de 1999 a 2000, Instalado e Empossado em 24.06.1999.
Foi agraciado com a Medalha "José Bonifácio" classe B através do Ato nº 745 de 20.06.1977 e
Decretado Maçon Emérito em 28.06.1993 através do Decreto no 264 do Sereníssimo Grão Mestre da
Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo.
Foi homenageado em 29.01.1996 com mimo e medalha comemorativa pela sua dedicação à ordem e
assiduidade.
Foi através de sua luta, em conjunto com outros irmãos, que em 12.09.1996 foi aprovado a proposta
para aquisição do templo da Rua Jandaia, 150, sendo a compra concluída em 12.11.1996 com o termo
lavrado nº 220 Tabelião de Notas e escriturado no Livro 2.952, fls. 068.
Na oportunidade da 1ª sessão no templo próprio o Ir Carmo Antonio Silvestre Palmieri ocupava o
cargo de Orador e disse: "Neste dia se completam 32 anos que se fez proposta para que a Libertas
comprasse um imóvel e que hoje se torna realidade, pois esta é a 1ª reunião em templo próprio".
No 1º trimestre de 2002 foi eleito Presidente do Conselho de Mestres Instalados da Libertas.
Este notável Ir também participou da idealização e concretização como membro fundador do Asilo de
Carapicuíba.
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O Ir Carmo Antonio Silvestre Palmieri, foi agraciado com a Condecoração de Cruz da Perfeição Maçônica
conforme Ato publicado no Boletim Oficial Nº 16 de setembro de 2009 “11941 de 05.08.2009 - Fica concedida a
Condecoração de Cruz da Perfeição Maçônica ao Irmão CARMO ANTÔNIO SILVESTRE PALMIERI, Cadastro 235283, membro
da Augusta e Respeitável Loja Simbólica LIBERTAS nº 1080, ao Oriente de SÃO PAULO, Estado de SÃO PAULO.”
Através do Ato “22.138, de 03.12.2015 – Fica concedida a Condecoração da Ordem do Mérito D.
Pedro I ao Sapientíssimo Irmão CARMO ANTÔNIO SILVESTRE PALMIERI, Cadastro 080.045, membro da
Augusta e Respeitável Loja Simbólica LIBERTAS Nº 1.080, Oriente de SÃO PAULO, Estado de SÃO
PAULO.”
Assim, como se pode notar nosso Irmão Carmo Antonio Silvestre Palmieri é uma pessoa de muita luz e
extrema bondade e se hoje temos a LOJA LIBERTAS – Nº 1080, filiada ao Grande Oriente de São Paulo
e federada ao Grande Oriente do Brasil, em pé e caminhando firme no seu propósito devemos tributo a
este valoroso e incontestável "Pedreiro", pois de sua luta e esforço nasceu a oportunidade de consumar
a construção do grande edifício social e fraternal que este Construtor Livre nos proporcionou. Que a
verdadeira luz sempre encontre abrigo em seu generoso coração e que possamos sempre lembrarmos
de que possuímos um grande Pai, que não concorre com o Grande Geômetra, mas é seu instrumento
de sabedoria, harmonia e exemplo de como um verdadeiro Maçom deve agir.
RELAÇÃO DE "VENERÁVEIS MESTRES" DA LOJA LIBERTAS AO LONGO DE SUA HISTÓRIA
1921 à 1923 - Vicente Ferraiolo
1923 à 1924 - Ângelo Noschese
1924 à 1925 - Ernesto Rossi
1925 à 1926 - Amadeu Casalanguida
1926 à 1927 - Francisco Barone
1927 à 1928 - Armando Pinto
1928 à 1929 - Francisco Barone
1929 à 1930 - Armando Pinto
1930 à 1931 - João Nunes Ferreira
1931 à 1932 - Manoel Rezende
1932 à 1933 - Raphael Anastácio
1933 à 1934 - Carlos Garcia
1934 à 1935 - Manoel Rezende
1935 a junho de 1935 - Armando Pinto
Junho de 1935 à 1936 - Raphael Anastácio
1936 à 1937 - Alfredo Bernardes Figueiredo
1937 à outubro de 1937 - Carlos Garcia
Outubro de 1937 à dezembro de 1939 - Trabalhos suspensos pelo Governo
Dezembro de 1939 a março de 1940 - Caetano de Léo
1940 à 1941 - Manoel Rezende
1941 à 1942 - Caetano de Léo
1942 à 1947 -]osé Nfldo Borelli
1947 à 1948 -]osé Antônio de Oliveira
1948 à 1952 - Henrique Arcuri
1952 à 1953 - Plácido José Afonso
1953 à 1954 - Henrique Arcuri
1954 à 1956 -]oão da Matta e Silva
1956 à setembro de 1963 - Gregório Canossa
Setembro de 1963 à 1965 - Euclides Alves de Oliveira
1965 à 1969 - Álvaro de Lima Novaes
1969 à 1971 - Adair Frasetto
1971 à 1973 - Vicente Campilongo
1973 à 1974 -]osé Adolfo Vencovsky
1974 à 1975 - Genézio Pereira de Ávila
1975 à 1976 - Domingos Antônio Ubirajara Friguglietti
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1976 à 1978 - Adhemar de Castro
1978 à novembro de 1979 - Sinésio Amorim
Novembro de 1979 à abril de 1980 - Assumiu o 1º Vig Valentim Senatore
Abril de 1980 à janeiro de 1981 – Del. Especial GOSP Oswaldo Lagos Faria
Janeiro de 1981 à junho de 1981 - Ary Panse
1981 à 1983 - Elias Kauffmann
1983 à 1985 - Carlos Bevilaqua
1985 à 1987 - Antônio Filardi Luiz
1987 à 1988 - Osmar de Souza Amorim
1988 à 1989 -]oaquim Norberto Carneiro de Carvalho
1989 à 1990 -]oão Luiz Augusto da Silveira
1990 à 1991 - Joaquim Roque de Carvalho
1991 à 1992 - Sérgio Peres Manna
1992 à 1993 - Paulo César Augusto Silveira
1993 à 1994 - Arménio Augusto Carneiro de Carvalho
1994 à 1995 - Waldir Mocelin
1995 à 1996 - Rinaldo Schoub
1996 à 1997 - Eliseu Antônio Zanon
1997 à 1998 - Francisco Antônio Salmeron
1998 à 1999 - Sérgio Luiz Novaes de Palma
1999 à 2000 - Carmo Antônio Silvestre Palmieri
2000 à 2001 - Ricardo Ramilli
2001 à 2002 - Antônio Carlos Augusto Silveira
2002 à 2003 - Valdir Almaci Acras
2003 à 2004 – Rogério Mancini
2004 à 2005 – Ezequiel Henrique Cinacchi
2005 à 2006 – Luiz Carlos Augusto Silveira
2006 à 2007 – Sérgio José Pacheco
2007 à 2008 – Marcos Leandro Pires
2008 à outubro de 2008 – Carlos Augusto Caruso de Almeida
Outubro de 2008 à Fevereiro de 2009 – Carmo Antonio Silvestre Palmieri
Fevereiro de 2009 à 2011– Reginaldo dos Santos Ermida
2011 à 2013 – Marçal Carvalho Duarte de Oliveira
2013 à 2015 – Pérsio José Verona Saconi
2015 à 2016 – Rodolpho Villa dos Santos Ermida
2016 à 2017 – Marcelo Villano
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A.R.L.S. “Alvorada da Sabedoria” nº 4.285
CONVOCAÇÃO e CONVITE
ATENÇÃO: MUDANÇA DE LOCAL
O Secretário da Loja, que subscreve, convoca todos os Irmãos do quadro, com base no
inciso V do Artº 116 do Regulamento Geral da Federação e convida todos os demais Irmãos, para
a 50ª Sessão da A.R.L.S. “Alvorada da Sabedoria” nº 4.285, a primeira sessão ritualística do ano,
dia 14 de fevereiro, terça-feira, quando a palestra a cargo do Poderoso Ir. Altair Salésio
Rodrigues, Grão-Mestre Adjunto do GOB-SC, com o tema
“Como Está Estruturado o GOB-SC”.
A sessão será no Templo Maçônico da Fraternidade da Arte Real (FAR), situado à rua Presidente
Gama Rosa, 36, Trindade, Florianópolis, logo após o TRITI (Terminal de ônibus Integrado da
Trindade).
Programação:
20:15 h: encontro no átrio do Templo;
20:30 h: início da sessão.
Após a sessão, será oferecido uma ágape com um bom whisky.
Ir. Ruben Luz da Costa, Secretário
Wisdom Dawn Lodge
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Ir Marcelo Angelo de Macedo, 33∴
MI da Loja Razão e Lealdade nº 21
Or de Cuiabá/MT, GOEMT-COMAB-CMI
Tel: (65) 3052-6721 divulga diariamente no
JB News o Breviário Maçônico, Obra de autoria do saudoso IrRIZZARDO DA CAMINO,
cuja referência bibliográfica é: Camino, Rizzardo da, 1918-2007 - Breviário Maçônico /
Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014 - ISBN 978-85.370.0292-6)
Dia 29 de janeiro:
O Amém
É a palavra procedente do hebraico que conclui uma prece, com o significado de
afirmação e louvor; é sinônimo da expressão "assim seja".
Trata-se de uma "autoafirmação", usada, também, na liturgia maçônica. O valor está
no fato de ser pronunciada em voz alta, porque o "som" que produz tem a faculdade
de "fazer subir" a prece ao alto; é usada, outrossim, como mantra.
É expressão de aprovação; em certas seitas religiosas, os crentes a pronunciam,
abusivamente, para demonstrar a aprovação durante um sermão, um testemunho, ou
mesmo um cântico; temos o "tríplice" amém cantado, usado para o encerramento de
uma cerimônia religiosa.
A aprovação, contudo, pode ser apenas mental, cujo "som" é percebido pelos mais
sensitivos.
O amém silente penetra com maior facilidade por ocasião do culto que se realiza do
templo interior.
O maçom, ao pronunciar o amém, deve ser equilibrado e aplica-lo com sabedoria e no
momento oportuno.
Amém!
Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 48.
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Feira de Santana-BA (do arquivo)
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O Irmão e poeta Sinval Santos da
Silveira *
escreve aos domingos
Feliz de quem esteve em teus braços,
desfrutando de um admirável amor !
Na troca das emoções, nenhum momento
foi perdido !
JB News – Informativo nr. 2.313– Florianópolis (SC), domingo, 29 de janeiro de 2017 - Pág. 39/39
Foi a semeadura da felicidade, a ressonância
da saudade, cheirosa flor que não secou !
As marcas deixadas em minha essência, são
testemunhas de uma feliz existência, que
os anos, mesmo apressados e distraídos, não
conseguiram apagar.
Duradouros momentos e olhares profundos de
ternura, levaram ao pranto o apaixonado
poeta, que escreveu lindas histórias de amor !
Como uma "obra de arte", mareou os meus
olhos e, de encantamento, o incauto coração !
Hoje, vejo passos paralelos aos teus passos, e
que não são os meus...
Nada restou, além das verdades.
E o tempo, arrependido por apressado haver
sido, pede silêncio para dizer que, mesmo
assim, foi maravilhoso te amar !
Veja mais poemas do autor, Clicando no seu BLOG:
http://poesiasinval.blogspot.com
* Sinval Santos da Silveira -
MI da Loja Alferes Tiradentes nr. 20 - Florianópolis

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  • 1. JB NEWS Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Editoria: Ir Jeronimo Borges Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente Academia Catarinense Maçônica de Letras Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte O JB News saúda os Irmãos leitores de São João de Meriti - RJ – Imagem enviada pelo Ir. Jorge Raimundo (Publique aqui a imagem de sua cidade: jbnews@floripa.com.br) Saudações, Prezado Irmão! Índice do JB News nr. 2.313 – Florianópolis (SC) – domingo , 29 de janeiro de 2017 Bloco 1-Almanaque Bloco 2-IrNewton Agrella – O “Simbolismo” como corrente Literária e a Maçonaria Bloco 3-IrJoão Ivo Girardi – Arte Real Bloco 4-IrJosé Ronaldo Viega Alves – Um vício ou pecado tão antigo como o mundo: a inveja ... Bloco 5-IrHercule Spoladore – Loja “Bouclier D’Honneur” – a primeira do REAA no Brasil Bloco 6-IrJoão Anatalino Rodrigues – Aspirai os dons melhores Bloco 7-Destaques JB – Breviário Maçônico p/o dia 29 de janeiro e versos do Irmão e Poeta Sinval Santos da Silveira
  • 2. JB News – Informativo nr. 2.313– Florianópolis (SC), domingo, 29 de janeiro de 2017 - Pág. 2/39 29 de janeiro  1712 — Início das negociações do Tratado de Utrecht que pôs fim à guerra de sucessão espanhola.  1810 — A invasão de Andaluzia pelos franceses provoca o descrédito da Junta Central, que põe seus poderes no Conselho de Regência, constituído na ilha do Leão (atual São Fernando, em Cadiz).  1820 — Jorge IV ascende ao trono do Reino Unido e Hanôver.  1825 — É fundada a faculdade de medicina do Porto.  1834 — Combate de Pernes entre liberais e absolutistas (Portugal).  1861 — Kansas torna-se o 34º estado norte-americano.  1886 — Karl Benz, inventa o primeiro motor automóvel movido a gasolina.  1888 — Um incêndio destrói o Teatro Variedades de Madri (Espanha).  1890 — Equador e Estados Unidos reconhecem a República do Brasil (v. Proclamação da República Brasileira). Nesta edição: Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet – Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e www.google.com.br Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores. 1 – ALMANAQUE Hoje é o 27º dia do Calendário Gregoriano. Faltam 338 dias para terminar o ano de 2017 - Lua Nova às 21h07– Dia do Hanseniano, e dia de Combate à Incontinência Urinária (Portugal) É o 128º ano da Proclamçaõ da República; 195º da Independência do Brasil e 517º ano do Descobrimento do Brasil Colabore conosco. Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebe o JB News, para evitar atropelos em nossas remesssas diárias por mala direta. Obrigado. EVENTOS HISTÓRICOS (Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki) Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
  • 3. JB News – Informativo nr. 2.313– Florianópolis (SC), domingo, 29 de janeiro de 2017 - Pág. 3/39  1942 — Homologado o Protocolo do Rio de Janeiro que estabeleceu fronteiras provisórias entre o Equador e Peru.  1943 — Os presidentes Roosevelt, dos EUA, e Getúlio Vargas, do Brasil, se encontram na cidade de Natal, no Rio Grande do Norte. Tratam, entre outras, do envio de tropas brasileiras para combater na Europa.  1948 — O delegado soviético do Conselho de Segurança da ONU, Andrei Gromiko, pede a destruição de todas as bombas atômicas existentes no mundo.  1960 — O Presidente Juscelino Kubitschek recebe Dwight Eisenhower, presidente dos Estados Unidos, em Brasília. A visita do líder norte-americano foi um dos pontos marcantes de seu governo.  1963 — A Comunidade Econômica Europeia repulsa a petição de ingresso da Grã-Bretanha.  1976 — Fundação do Joinville Esporte Clube.  1979 — A província de Cidade Real passa por graves inundações, devido a chuvas torrenciais.  1981 — Adolfo Suárez abandona seu cargo de presidente do Governo espanhol e do partido União de Centro Democrático.  1986 — Um avião DC-3 da Aerocalifórnia cai perto do aeroporto de Mochis (México), causando a morte de seus 21 ocupantes.  1991 — O Congresso da Somália Unificada nomeia Alí Mahdi Mohamed como novo presidente do país.  1999 — Um quadro de Velázquez é adquirido por um colecionador anônimo, na cerimônia de homenagem aos quatrocentos anos após sua morte. O primeiro ato ocorreu quando a Christie's leiloou o quadro Santa Rufina por US$ 8,1 milhões.  2005 — Gilberto Gil é aplaudido pelo discurso em defesa do Software Livre no Fórum Social Mundial.  2006 — Tempestade de neve no Centro e Sul de Portugal (incluindo Lisboa). 1781 Nasce, em Lisboa, Francisco José de Souza Soares de Andréa. Fez carreira militar no Brasil, tendo alcançado o marechalato e recebido o título de Barão de Caçapava. Governou a Província de Santa Catarina entre os anos de 1839 a 1840. 1869 Morre, na capital catarinense, o padre Joaquim Gomes de Oliveira Paiva, o Arcipreste Paiva. Foi ilustre orador sacro, político e literato. 1953 Lei nº 817, desta data, criou a Comarca de Videira. 1920 Fundação da Loja Tupy nr. 955 de Araçatuba (GOB/SP) 1929 Fundação da Loja Libertas nr. 35 de São Paulo (GLESP) 1990 Fundação do Grande Oriente do Estado da Bahia Fatos históricos de santa Catarina Fatos maçônicos do dia Fonte: O Livro dos Dias 20ª edição (Ir João Guilherme) e acervo pessoal
  • 4. JB News – Informativo nr. 2.313– Florianópolis (SC), domingo, 29 de janeiro de 2017 - Pág. 4/39 Vem aí o IX Chuletão Templário. O evento filantrópico Maçônico Loja “Templários da Nova Era” Em Florianópolis visite o hotel da Família Maçônica. Marina’s Palace Hotel Praia de Canasvieiras - Reservas : (48) 3266-0010 – 32660271 Irmão tem desconto especial. Aproveite a temporada.
  • 5. JB News – Informativo nr. 2.313– Florianópolis (SC), domingo, 29 de janeiro de 2017 - Pág. 5/39 O Ir Newton Agrella - M I Gr 33 escreve aos domingos. É membro ativo da Loja Luiz Gama Nr. 0464 e Loja Estrela do Brasil nr. 3214 REAA - GOSP - GOB newagrella@gmail.com O "SIMBOLISMO" COMO CORRENTE LITERÁRIA E A MAÇONARIA Ao nos referirmos ao simbolismo contido nos 3 Graus da Maçonaria Universal como base de sua essência doutrinária não há como deixar de fazer uma analogia a uma corrente literária que se revelou pródiga em grandes autores brasileiros como Cruz e Souza e Alphonsus de Guimarães. Estes foram os mais notáveis representantes da corrente literária chamada de "Simbolismo" tanto no segmento da Prosa quanto da Poesia (broquéis) O que nos remete a essa comparação são justamente as características marcantes dessa Escola Literária à nossa Sublime Ordem no seu plano cultista e conceptista. Aspectos temáticos como a morte, a transcendência espiritual, a integração cósmica, o esoterismo, o mistério, o sagrado e o conflito entre matéria e espírito dentre outras características denotam como essa escola literária que chegou ao Brasil vinda da Europa no final do Século 19 tanto se conflui com o perfil de nossa ordem iniciática. No tocante ao plano formal as "sinestesias" que nada mais são que a relação de planos sensoriais diferentes, mas que se coadunam entre si, como por exemplo: o gosto com o cheiro, ou a visão com o tato constituem-se em outro relevante exemplo dessa correlação. O termo serve para descrever uma Figura de Linguagem e uma série de fenômenos provocados pelas sensações. 2 – O “Simbolismo” como corrente Literária e a Maçonaria Newton Agrella
  • 6. JB News – Informativo nr. 2.313– Florianópolis (SC), domingo, 29 de janeiro de 2017 - Pág. 6/39 Outra analogia que se pode estabelecer entre o "Simbolismo" na Literatura e o Conceptismo Maçônico diz respeito as imagens surpreendentes, a sonoridade das palavras, a predominância de substantivos e o emprego de maiúsculas, utilizadas com a finalidade de dar um valor absoluto a certos termos. Observe-se que a própria linguagem maçônica está recheada de vocábulos muito particulares a sua natureza, emprestando-lhe um caráter único e diferenciado de toda e qualquer outra doutrina, inclusive abrigando linguajares inerentes exclusivamente aos Iniciados em seus augustos mistérios. Nas obras do escritor brasileiro Alphonsus de Guimarães como "Setenário das Dores de Nossa Senhora" (1899) e Dona Mística (1899) observa-se claramente que sua Poesia desenvolve-se em torno de um misticismo marcado pela morte, e que se revela como objeto de adoração. Nada que não se possa estabelecer uma relação causal com o processo que envolve o entrelaçamento, as conjecturas e o ápice que se traduz na Lenda do 3o.Grau. Importante destacar que o "Simbolismo" , como corrente literária, se preocupava com a linguagem e com o Rigor Formal, tal qual a Maçonaria em sua exegese. Vale ainda mencionar que essa corrente literária apresentava uma estética marcada pela subjetividade, elemento presente no misticismo e na sugestão sensorial, algo que em certa proporção também se aplica ao ritualismo maçônico, como por exemplo no Rito Adonhiramita - cujas peculiaridades litúrgicas se pronunciam através de sua profunda espiritualidade, a circunavegação em forma do símbolo do Infinito e seu caráter singular místico e esotérico que se tipificam inclusive na forma de tratamento entre os Irmãos que revelam o apreço, respeito e confiança entre si. Esse paralelismo entre a Literatura e a Maçonaria é apenas um exercício para sublimar o caráter cultural e intelectual que caminham lado a lado rumo a nossa evolução. Fraternalmente Newton Agrella
  • 7. JB News – Informativo nr. 2.313– Florianópolis (SC), domingo, 29 de janeiro de 2017 - Pág. 7/39 O Ir. João Ivo Girardi joaogira@terra.com.br da Loja “Obreiros de Salomão” nr. 39 de Blumenau é autor do “Vade-Mécum Maçônico – Do Meio-Dia à Meia-Noite” Premiado com a Comenda do Mérito Cultural Maçônico “Aquiles Garcia” 2016 da GLSC e com a Ordem do Mérito Templário da Loja Templários da Nova Era. escreve às quartas-feiras e domingos. ARTE REAL “ A arte diz o indizível; exprime o inexprimível, traduz o intraduzível”. (Da Vinci). 1. Arte: Prática de criar formas perceptíveis expressivas do sentimento humano. O valor essencial da arte está na criação estética, i.e., na sua capacidade de transmitir os sentimentos mais autênticos da natureza humana, com um sentido de universalidade, gerando seu permanente fascínio. 2. Origem do Nome: Não há uma uniformidade literária quanto a origem. Eis algumas: (...) Em 1640, Carlos I, rei da Inglaterra, protetor da Maçonaria, foi executado e a monarquia caiu. Os nobres descontentes se abrigaram na Maçonaria para trabalhar em prol da Monarquia. Em 1660, voltando novamente o regime monárquico, subiu ao trono inglês Carlos II e, por gratidão ao trabalho dos maçons, pela volta à monarquia, foi chamada de Arte Real. (...) A Maçonaria é assim chamada porque se supõe que ela tenha sido encontrada por dois reis - os reis de Israel e Tiro - e por causa disso, ela foi subsequentemente encorajada e financiada pelos monarcas em todos os países. (Albert Mackey, O Simbolismo da Maçonaria). (...) A Maçonaria é chamada de Arte Real graças à Alquimia, para qual a Grande Obra, ou Obra do Sol era chamada de Arte Real (ponto cardeal da Doutrina maçônica, a qual identifica o Sol com a Luz do Conhecimento e da Razão) e graças também, as Corporações de Ofício da Idade Média; estas, além de ligadas à Igreja, eram subordinadas ao poder real e, muitas vezes, ao feudal. (...) Uma das antigas definições da Maçonaria, por se exercer ali a arte superior: a de conhecer e realizar o Eu. O primeiro a empregar a expressão foi James Anderson nas Constituições de 1723; significa o conceito superior, o que está em destaque, surgiu pela influência da época em que a realeza dominava todos os aspectos sociais. O Grande Oriente da França em 1774 substitui a antiga designação pela qual hoje é usada: Ordem Maçônica. A prática do processo iniciático tem sido sempre denominada Arte Real, porque essa Arte faz do Iniciado um Rei, um Mestre (Senhor) de si e da Natureza. 3 – Arte Real João Ivo Girardi
  • 8. JB News – Informativo nr. 2.313– Florianópolis (SC), domingo, 29 de janeiro de 2017 - Pág. 8/39 (...) Para que o maçom se conscientize de que sua vida constitui um constante trabalho real, deve manter-se alerta e fazer de seu trabalho, sem tréguas, uma obra de arquitetura espiritual. A realeza aqui significa nobreza no sentido espiritual, que em última análise é o início da construção do templo interno. (...) Seja como for, a denominação Arte Real (muito pouco democrática aos olhos de algumas pessoas), aplicada à Maçonaria, indica simultaneamente sua transcendência e faz transparecer, ao mesmo tempo, o trabalho que é preciso empreender para alcançar a perfeição da Arte. (...) Nome dado à Maçonaria pelos maçons, que a consideram acima de tudo, um ideal de vida. (...) Este termo é empregado em Maçonaria, abusivo e inadequado. Origina-se das Constituições de Anderson, que em 1923 o empregou pela primeira vez, no sentido de expressar a arte de edificar com o emprego da Geometria e da Arquitetura. Com o surgimento da Maçonaria Especulativa, a construção deixou de ser,exclusivamente uma obra material, pois havia necessidade de reconstruir o homem espiritual, espalhado nos Evangelhos. Diz-se hoje, Arte Real, o trabalho maçônico, sem distinção alguma e isto cria muitas dificuldades em conceituar o trabalho da fraternidade. 3. Nossa Arte: Sacerdotal e Real: Conheça o maçom o caráter sacerdotal e real de sua Arte, aquela Ars Régia, da qual os mesmos reis podem vangloriar-se de ser adeptos, por quanto constitui talvez o maior lustre e o melhor distintivo da verdadeira realeza. Saiba o maçom que esta qualidade, bem entendida e realizada, o faz igual aos reis um verdadeiro Melquisedequc ou Rei de Justiça, sacerdote do Altíssimo, o seja Iniciado e Ministro do Poder Supremo. Em que na época atual o triunfo dos ideais democráticos haja relegado a condição de rei a um puro formalismo exterior, ou simples relíquia do passado, a qualidade real que se encerra em tal nome, uma vez seja individualmente realizada, será sempre o privilégio mais apreciável e a característica de toda Individualidade Superior. Rei é pois, quem rege, ou seja o contrário de escravo. Reger é dominar, exercer autoridade e domínio, autoridade e domínio que hão de ser retos, justos e perfeitos, ou seja o domínio do superior sobre o inferior. As palavras regra e retitude tem mesma etimologia que rei: reinar é pois obrar retamente, ou seja conforme a uma regra superior. O atributo zedeck justiça, retitude agregado ao hebraico melek rei para formar o nome de Melquesidec, significa o Rei por excelência enquanto tal qualidade o caracteriza como tal. É interessante também notar que se agrega o título de Rei de Salem, quer dizer: Rei de Integridade, Paz e Perfeição, qualidades estas que encarna o verdadeiro Adepto da Arte Real, sacerdote ou ministro da Suprema Realidade. Cada um de nós, cada maçom e cada homem, pode ser, por própria eleição, rei ou escravo em seu próprio domínio individual, segundo conforme sua conduta a Regra da Retitude, convertendo-se em sacerdote do mais elevado Ideal que intimamente se revela e que tem o poder de levar em sua vida o reino da justiça, da paz e da perfeição. A este mesmo reino individual se refere Jesus quando nos disse, em seu Sermão da Montanha: Ninguém pode servir a dois senhores; Com efeito, ou odiará a um e amará o outro, ou se apegará ao primeiro e desprezará o segundo. Não podeis servir a Deus (a Realidade) e a Mammon (a Ilusão, o dinheiro). Portanto os digo: Não os oprimais por vossa vida, pelo que haveis de comer nem por vosso corpo, que haveis de vestir: não é a vida mais que o alimento, e o corpo que o vestido? Porque os gentios (profanos ou pagãos no sentido de escravos da ilusão) buscam todas estas coisas; que vosso Pai celeste (o Princípio de vida em nós) sabe que todas estas coisas tem necessidade. Mas busca primeiro o Reino de Deus e sua Justiça (ou retitude), e todas estas coisas lhe serão agregadas. Esta há de ser, pois, a atitude do Verdadeiro maçom ou Obreiro do Grande Arquiteto, buscando primeiro (em seu esforço para executar planos) sua Glória ou expressão, e por onde, seu Reino: o reino da Real em sua consciência individual, o
  • 9. JB News – Informativo nr. 2.313– Florianópolis (SC), domingo, 29 de janeiro de 2017 - Pág. 9/39 reino da Retidão e da Justiça em sua vida. Assim se converterá ele também num verdadeiro Melquisedeque, Rei de Salem, Sacerdote do Altíssimo. (Fonte: Maçonaria Revelada, Maxell Egens). Nota: Melquisedeque, cujo nome significa rei de justiça, foi um rei de Salém (Jerusalém) e sacerdote do Deus Altíssimo (Gen 14:18-20; Hb 5:6-11). 4. Rituais: (...) o Mestre guia os Aprendizes no trabalho indicado por ele, traçando o caminho que eles devem seguir para o aperfeiçoamento, a fim de poderem progredir nos trabalhos da Arte Real. (...) Tornai-vos investigadores da Verdade; aperfeiçoai-vos na arte suprema do pensamento - a Arte Real, que é o objeto das iniciações maçônicas; penetrai nos nossos Mistérios. (...) A Prancheta da Loja serve para o Mestre desenhar e traçar. Simbolicamente exprime que o Mestre guia os Aprendizes no trabalho indicado por ele, traçando o caminho que eles devem seguir para o aperfeiçoamento, a fim de poderem progredir nos trabalhos da Arte Real. Últimos Reis da Inglaterra Maçons Eduardo VII: do Reino Unido 1. (em inglês: Albert Edward; 1841-1910) foi Rei do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda, rei de 15 países da Commonwealth e Imperador da Índia. Filho primogênito da Rainha Vitória, Eduardo VII foi o primeiro monarca britânico da Casa de Saxe- Coburgo-Gota. Reinou de 22 de Janeiro de 1901 até à sua morte, em 6 de Maio de 1910. 2. Maçonaria: A eleição de Albert Edward, príncipe de Gales, como Grão-Mestre em 1874, deu grande impulso à Ordem, pois além de partidário era divulgador da Maçonaria. O príncipe aparecia regularmente em público, tanto na Inglaterra quanto no exterior, como Grão-Mestre inaugurando edifícios públicos, pontes, estaleiros e igrejas com cerimonial maçônico. A presença dele assegurou publicidade e notícias sobre reuniões maçônicas em toda a imprensa local e nacional. Rei da Inglaterra: Iniciado em 1868 em Estocolmo pelo rei da Suécia, Grão-Mestre tradicional da Franco-Maçonaria sueca. Grão-Mestre da Grande Loja Unida da Inglaterra em 1875, quando era príncipe de Gales, foi ele quem tomou a decisão de romper todas as relações interobedienciais com o Grande Oriente da França depois que, em 1877, a Ordem tendo riscado de sua Constituição a obrigação da crença em Deus, Grande Arquiteto do Universo, se tornou irregular e foi banida da Franco-Maçonaria universal por todas as obediências regulares do mundo. Depois de coroado, Eduardo VII obteve o título de Protetor da Grande Loja, e o seu irmão, o duque de Connaught, sucedeu-o na grã-mestria. Morreu em 6 de maio de 1910, deixando a lembrança de um maçom exemplarmente fiel, assim como de um grande rei que tinha sido o artífice da Entente cordiale com a França. (Do livro, Dicionário da Franco-Maçonaria e dos Franco-Maçons, Alec Mellor). Entente Cordiale foi uma série de acordos assinados em 8 de abril de 1904 entre o Reino Unido e a Terceira República Francesa. Além das preocupações imediatas de expansão colonial abordadas pelo acordo, a assinatura da Entente Cordiale marcou o fim de quase um milênio de conflitos intermitentes entre as duas nações e seus Estados antecessores, e a formalização da coexistência pacífica que já existia desde o fim das guerras napoleônicas em 1815. Escotismo: Um dos principais impulsores do escotismo foi o Rei da Inglaterra, Eduardo VII. Ele havia sido iniciado na Maçonaria de Estolcomo pelo Rei da Suécia, Carlos XV, em 1868. Na Inglaterra, atuou como Venerável na Loja Príncipe de Gales nº 259, onde iniciou a seu irmão, o duque de Connaught. O Rei Jorge VI por sua parte, foi iniciado maçonicamente em dezembro de 1919 dentro de uma loja de oficiais da marinha. Após quatro anos de sua iniciação, ocupou o cargo de Venerável Mestre. Em 25 de abril de 1925 o duque de Connaught o designa Grão Primeiro Vigilante da Loja Unida da Inglaterra. Fruto da estreita relação de Baden Powell com este monarca, foi a condecoração de Baden Powell com a Ordem do Mérito de 1937. (Grande Loja da Inglaterra, Inglaterra, Jorge VI).
  • 10. JB News – Informativo nr. 2.313– Florianópolis (SC), domingo, 29 de janeiro de 2017 - Pág. 10/39 George VI: Rei da Inglaterra: 1. (1895-1952) foi o terceiro monarca britânico do Palácio de Windsor, de 1936 até à sua morte, em 1952. Foi ainda o último Imperador da Índia, até 1947. Era filho do rei George V do Reino Unido. George VI, até então Duque de Yorrk, subiu ao trono após a abdicação do seu irmão mais velho Eduardo VIII. Casou com Elizabeth Bowes-Lyon em 1923, com quem teve duas filhas: a Rainha Elizabeth II, que casou com Filipe, Duque de Edimburgo e a Prindesa Margarida, que casou com Lord Snowdon e se divorciou mais tarde. Antecedentes: Seu pai: George V (1865-1936) foi Rei do Reino Unido de 1910 até à sua morte. Era o segundo filho do Rei Eduardo VII do Reino Unido e da princesa Alexandra da Dinamarca, então Príncipes de Gales. Jorge V morreu em 1936 e foi sucedido pelo filho mais velho. Seu irmão: Eduardo VIII (1894-1972) foi Rei do Reino Unido de 20 de Janeiro de 1936 até à sua abdicação a 11 de Dezembro no mesmo ano. Era o filho mais velho do Rei Georege V do Reino Unido. Como filho mais velho de Jorge V, Eduardo foi feito Príncipe de Gales em 1910 depois da ascensão do pai à coroa. Em 1930 Eduardo conheceu Wallis Simpson, uma americana em processo de divórcio por quem se apaixonou. A relação amorosa não foi aceite pela família real, que se recusou receber Eduardo na presença dela e resultou num afastamento de Eduardo do pai e irmãos. Em Janeiro de 1936, Eduardo tornou-se Rei e manifestou a sua intenção de casar com Mrs Simpson assim que o divórcio dela fosse declarado. A ideia provocou uma onda de protestos da família real, dos políticos e da Igreja Anglicana. Após ver a sua sugestão de realizar um casamento morganático (O sasamento morganático é aquele em um(a) nobre, príncipe (princesa) ou rei (rainha) desposa alguém de posição social inferior, normalmente da plebe) ser rejeitada, Eduardo VIII tomou uma decisão drástica. Em Dezembro do mesmo ano, anunciou a sua abdicação, argumentando que seria incapaz de carregar o peso da coroa sem o apoio da mulher que amava. A coroa passou então para o seu irmão mais novo e Eduardo tornou-se Duque de Windsor, revertendo à sua condição de príncipe do Reino Unido. Sua filha: A rainha Elizabeth II (1926). A rainha é também chefe da Comunidade Britânica, governante suprema da Igreja da Inglaterra. Ela reina com esses títulos desde a morte de seu pai, rei George VI, em 6 de Fevereiro de 1952. Atualmente é a chefe de Estado que está no poder há mais tempo na Europa, nas Américas, África e Oceânia, sendo a segunda no mundo, superada apenas pelo Rei Rama IX da Tailândia. Curiosidades: Elizabeth II é a mais velha monarca britânica de todos os tempos. O recorde pertencia à rainha Vitória I, que viveu 81 anos, sete meses e 29 dias, morrendo em 1901. Um marco que a sua trineta alcançou no dia 20 de Dezembro de 2007, às 17.00. Foi a primeira rainha a celebrar o 60.º aniversário de casamento. Foi a primeira rainha a ter um primeiro- ministro nascido no seu reinado (Tony Blair). Para destronar Vitória no recorde do mais longo reinado, terá de reinar até 9 de Setembro de 2015. Aos 93 anos, rainha Elizabeth II não pensa em abdicar do trono em favor do filho aparente herdeiro da coroa britânica, príncipe Charles. 2. Vida Maçônica: O rei George VI foi iniciado na Loja Marinha Real em 1919 quando ainda duque de York, continuou maçom ativo depois da sua ascensão ao trono em 1938, participando das cerimônias e empossando três Grão-Mestres, o duque de Kent em 1939, o conde de Harewood em 1943 e e o duque de Devonshire em 1948. Durante toda a sua vida proclamou sua ligação profunda à Ordem, da qual foi um membro exemplar. O seu avental figura no museu da Grande Loja da Escócia.
  • 11. JB News – Informativo nr. 2.313– Florianópolis (SC), domingo, 29 de janeiro de 2017 - Pág. 11/39 O Ir.·. José Ronaldo Viega Alves* escreve às quartas-feiras e domingos. Loja Saldanha Marinho, “A Fraterna” Santana do Livramento – RS ronaldoviega@hotmail.com UM VÍCIO OU PECADO TÃO ANTIGO COMO O MUNDO: A INVEJA. UMA VISÃO MAÇÔNICA SOBRE O TEMA. “Dentro da Maçonaria constatamos, infelizmente, a presença de invejosos que sofrem quando alguém é eleito para cargo elevado, ou quando um autor lança uma nova obra, ou quando um Irmão recebe uma condecoração. (...) É dentro da Loja que exercitamos a reação contra a inveja, e o mundo profano há de se beneficiar com isso. (Excerto do verbete “Inveja”, retirado do “Vade- Mécum Maçônico” de autoria do Irmão João Ivo Girardi) INTRODUÇÃO “Para promover o bem-estar da humanidade, levantando templos à virtude e cavando masmorras ao vício.” Essa frase que é dita logo no início da sessão, durante a Abertura dos Trabalhos, é a resposta do Irmão 1º Vigilante ao Venerável Mestre, remetendo- nos ao Ritual, o que faz supor que um Maçom vai ouvi-la centenas de vezes durante a sua vida maçônica. Provavelmente, verá também a apresentação de dezenas de trabalhos, onde, em meio à infinidade de temas pertinentes ao universo maçônico, as virtudes, de um modo geral, são um tema recorrente. Nomeiam-se as virtudes, discorre-se sobre cada uma delas enaltecendo-as, reafirmam-se eventualmente sobre o incorporá-las e desenvolvê-las na prática diária. O que pode ser traduzido também, por trabalhar a pedra-bruta, voltando-se para o aperfeiçoamento constante, vencendo as paixões, sendo tolerante, humilde e bom, praticando a caridade, esses, os grandes objetivos. Surge uma dúvida, porém, e não é para questionar o que estamos fazendo, mas, o que estamos deixando de fazer. Será que nessa caminhada, nessa sua trajetória na vida maçônica, todo maçom poderá mesmo ficar imune a algum vício? Vejamos, sob o ângulo do cristianismo, algumas ligações: são sete os pecados considerados capitais, são sete aqueles que são considerados vícios de conduta, e esses são nas palavras de São Tomás de Aquino, os comandantes dos outros vícios subordinados. E se são vistos como vícios, deu para entender que, quando a Maçonaria fala acerca de manter entre os seus objetivos maiores, a reunião dos maçons para cavar masmorras ao vício, os vícios esses não podem ser outros tão diferentes, daqueles que são considerados ou ditos pecados capitais e seus subordinados, o que serve ainda de reforço à ideia de que os vícios estão mais vivos do que nunca. Por exemplo: será que nenhum Maçom nunca sofreu de alguma “pontinha de inveja”, em relação a algum Irmão? Formulo a pergunta nestes termos, 4 – Um vício ou pecado tão antigo como o mundo: a inveja. Uma visão maçônica sobre o tema. José Ronaldo Viega Alves
  • 12. JB News – Informativo nr. 2.313– Florianópolis (SC), domingo, 29 de janeiro de 2017 - Pág. 12/39 pelo fato de associá-la diretamente ao pequeno texto retirado do “Vade-Mécum Maçônico”, e que aparece logo acima após o título do presente trabalho, onde o foco é sobre a inveja, e que faço questão de repetir: é velha como o mundo. Eu disse ainda há pouco, que nesse tempo todo de Maçonaria, ouvimos bastante o discorrer sobre as virtudes, como se todos fossemos especialistas em virtudes, mas, fico a pensar sobre o outro lado da moeda, ou sobre a expressão “cavar masmorras ao vício”, se a expressão é utilizada é porque a existência do vício é admitida, embora nada se fale sobre eles ou sobre os vícios que poderiam acometer a um Maçom (e aqui podemos tomar o vocábulo vício no seu sentido de imperfeição), para sua melhor aceitação ou entendimento daqueles que assim acharem melhor. A palavra vício, se voltarmos no tempo e reportarmo-nos à nossa cerimônia da Iniciação, ela aparece em determinado momento quando é descrita como o oposto da virtude, e um hábito desgraçado que nos arrasta para o mal. Trazemos, já de muito antes, a concepção sob a ótica religiosa, de que o vício é um pecado. Pode ainda ser definido como uma deformidade, além de que muitos são os vícios em que podemos incorrer durante a nossa vida. Vejamos um desses que são nominados pecados, um desses vícios, uma dessas disposições da alma do ser humano àquilo que é o oposto da virtude: a inveja. E a título de ilustração: ela acompanha a humanidade desde o seu começo. Não é à toa, que a respeito dela existem aproximadamente 50 citações ou alusões no Livro Sagrado. Digamos então, que a escolha se deve ao fato de ser um vício bastante enraizado. Então, não dá para fazer com que a tal inveja desapareça de cena simplesmente, não dá para escamoteá-la, ignorá-la, se ela está por aí desde que o mundo é mundo, e ademais incorreríamos numa certa hipocrisia se nos declarássemos imunes a esse mal. E tem um ditado que aqui se adapta muito bem: “O oleiro inveja o oleiro e não o carpinteiro.” Nós Maçons, somos plenamente conscientes de que devemos nos esmerar em levantar templos à virtude, como bem sabemos, mas, por outro lado, é fundamental que estejamos sempre cuidando de não fraquejarmos ante os vícios, ou defeitos, ou pecados, seja qual deles for, pois, mesmo aparando as nossas arestas constantemente, somos seres humanos, e consta do ser humano em sua natureza, em seu DNA, o ser egoísta e se ressentir com facilidade ante o sucesso do seu semelhante, o que traduzindo é o mesmo que dizer que estamos sujeitos a apresentar defeitos eventualmente. Por isso, a citação lá do começo, por isso, volto a frisar, sobre o exemplo lá do começo. Aliás, porque alguém deveria registrar a presença essa (vale dizer que poderia ser qualquer outro dos ditos “pecados capitais”) da inveja, em nosso meio? Não pode ser de graça, não. É necessário filosofar, refletir, exercitar o “conhece-te a ti mesmo”, o que tem a ver com aquela “mea culpa”, necessária, de vez em quando, como se voltássemos lá naquele ambiente, uma espécie de Câmara de Reflexão, e nos fosse dada a oportunidade de estar a sós novamente com os nossos pensamentos mais íntimos, mais verdadeiros, e também os mais sombrios. Exercício fundamental, eu diria, para o Maçom, e que deveria ser repetido. Uma “inclinação para o mal” é outro significado para o pecado, assim como, servindo também para uma definição sobre o vício. Ainda que o pecado contenha mais nuances, à luz do pensamento filosófico cristão, ou da fé cristã, se não escutarmos antes a nossa consciência moral, sempre haverá um espaço para o surgimento do vício ou do pecado. Os sete pecados capitais são: o orgulho, a preguiça, a ira, a inveja, a gula, a luxúria e a avareza. E não são vícios? E com quantos deles nos debatemos em nossos pensamentos? Mas, para os sete pecados capitais, como contrapartida há os antídotos, ou seja, as sete virtudes capitais. A humildade versus a soberba; a disciplina versus a preguiça; a caridade versus a inveja; a castidade versus a luxúria; a paciência versus a ira; a generosidade versus a avareza e a temperança versus a gula. É da ótica cristã e católica? É. Mas, e não são faróis iluminando o caminho?
  • 13. JB News – Informativo nr. 2.313– Florianópolis (SC), domingo, 29 de janeiro de 2017 - Pág. 13/39 OS MAÇONS: LIVRES E DE BONS COSTUMES. LIVRES DO MAL? Os Maçons estão livres do mal? Uma resposta consciente, visceral, diria que não, pois, somos todos imperfeitos, e dizendo isso, dizemos tudo. Somente o Grande Arquiteto do Universo é perfeito. Portanto, mesmo que busquemos a perfeição, somos e estaremos sujeitos aos pecados e aos vícios, pois, somos humanos. Pois é, e longe de pensar que esse tema seja um tabu dentro da Ordem, a verdade primeira, é que ele ainda deve ser um tema ainda não suficientemente explorado. Faltam discutir alguns temas de um ponto de vista mais filosófico? Respondo à maneira judaica, ou seja, com outra(s) pergunta(s): Não somos livres-pensadores? Não ouvimos dizer que os Maçons devem ler Filosofia? Ou qual seria o objetivo de alguns graus serem intitulados filosóficos? No caso específico da Inveja, esse que escolhi aleatoriamente, será que não é ingênuo da nossa parte acreditar peremptoriamente que pelo simples fato de sermos Maçons estamos imunes a todos os males, contra esse que é um dos sete pecados capitais à luz do Cristianismo, que é combatido por praticamente todas as religiões, e que está presente no mundo, com direito a papel de destaque, pelo menos, desde Caim e Abel? Pelo exposto no excerto que consta após o título deste trabalho, e pelos exemplos de situações que podemos imaginar (com certeza, não constam todas ali, todas as que podem ser elencadas), torna-se evidente que essa reação negativa, ou esse vício, mesmo em um ambiente maçônico poderá ocorrer. Um sentimento negativo, tão velho como o mundo e que se encontra alastrado por todos os cantos, sendo potencializado em função dos estilos de vida que as pessoas escolheram em nosso mundo moderno, onde a prevalência da cultura da posse, onde o culto aos cargos, posições de destaque e poder, infinito poder, muitas vezes até, pelo simples prazer de ostentar, tudo ficando muito visível e sem pudor nenhum. Aliás, já tem vício em nosso mundo moderno que já não é encarado como tal, no máximo um pecadilho. Falava-se sobre inveja no mundo antigo, dos males advindos dela, e continuamos falando. Isso é bom ou ruim? Aliás, o tema inveja está presente nos escritos dos filósofos desde a antiguidade. Platão, no Timeu presume que nosso mundo foi moldado por um deus que ele chama de Demiurgo. Sobre o Demiurgo, e por intermédio de Timeu é dito o seguinte: “era bom, e no bom nenhuma inveja, de nenhuma maneira, pode surgir. Assim, sendo sem inveja, ele desejava que todas as coisas devessem ser tão próximas quanto possível de serem como ele. (...)” Então para ser bom, não deveriam restar requícios nenhum desse que é um sentimento puramente negativo, mas, parece que isso só acontece mesmo com quem esteja acima dos simples mortais. No ambiente maçônico, será que temos certo receio de detectar a sua presença, de ter que ouvir sobre ela, de ter que admitir que ela exista, ainda que, camaleônica, eis que: oculta,exibida, saliente, disfarçada, em doses menores, em doses maiores... Por que falamos tão pouco sobre os vícios e como podem afetar os seres humanos, ou falamos deles como se fossem suposições, ou até, aquele tipo de coisa que somente acontece com o vizinho? Seres humanos, antes de sermos Maçons, portanto, longe, muito longe de estarmos isentos sim. Envidar esforços para combatê-la com todas as nossas forças interiores sempre que detectarmos a sua sombra se insinuando (ou aquilo que se chama de “pontinha de inveja”, expressão inventada certamente com o intuito de dar uma suavizada no assunto) é assim que o Maçom deve enfrentar e superar essas situações. É mesmo de se refletir sempre sobre esse assunto. A INVEJA E AS SUAS APARIÇÕES NA BÍBLIA No Antigo Testamento, mandamentos proibindo o sentimento da inveja são encontrados nos livros de Salmos, Provérbios, além de outros contextos. Há uma citação do
  • 14. JB News – Informativo nr. 2.313– Florianópolis (SC), domingo, 29 de janeiro de 2017 - Pág. 14/39 Eclesiastes (4:4) que faz uma interessante observação: os homens são exortados a trabalhar e a desenvolverem as suas habilidades, sempre que sentirem inveja de alguém. Assim, haverá uma coisa boa resultante de uma atitude negativa. Há exemplos sobre a inveja onde personagens bíblicos sucumbiram a ela, o que poderá ser encontrado nas vidas de Jacó e Esaú, Raquel e Lia, os irmãos de José e ele mesmo, além de estar presente nos relatos de Hamã e Mordecai no Livro de Ester. No Novo Testamento, é digno de citar que Paulo na lista que preparou sobre os vícios humanos, colocou a inveja em posição de destaque associada ao homicídio e ao ódio contra Deus. O personagem que viveu o caso mais trágico, sendo vítima da inveja foi o próprio Jesus Cristo. UM EXEMPLO PARA SER LEVADO EM CONTA O presente trabalho não pretende explorar o assunto na sua totalidade e até pelo fato de que assim como foi escolhida a inveja para inaugurar a discussão, outros “vícios & pecados” poderiam, cada um deles merecer semelhante abordagem. Sem fazer apologia, mas, sempre buscando o que de melhor as religiões tem a nos oferecer, seja ela qual for, o conhecido conferencista espírita Divaldo Pereira Franco, em uma entrevista, quando perguntado sobre os grandes adversários que se interpõem entre o homem e Deus, respondeu assim: “O mais vigoroso obstáculo no caminho de todo ser humano encontra-se dentro dele mesmo, sob a forma do egoísmo, que é o gerador dos outros verdugos de nossa existência, como o ciúme, a inveja, a maledicência e o ressentimento, que o perturbam e o desnorteiam.” CONCLUSÃO Eu diria então, que o ambiente maçônico jamais deveria abrigar qualquer tipo de sentimento negativo, a exemplo da inveja ou outro qualquer e até pelo que escolhemos conscientemente cultivar, mas, somos humanos, e passíveis de estar corrigindo o nosso rumo seguidamente. A exemplo do citado anteriormente e que era provindo da Bíblia, o Livro da Lei, ali onde os homens são exortados a trabalhar e a desenvolverem as suas habilidades, praticando a caridade que é sinônimo de amor ao próximo, portanto, um contraponto à inveja. Sendo assim, pratiquemos então, a caridade. Tudo o que é negativo, a exemplo dos sete pecados capitais, deve ser repelido, deve ser evitado em nosso meio. Devemos burilar constantemente a nossa pedra, daí a importância do SER e do ESTAR Maçom, de levantarmos templos às virtudes e de cavarmos masmorras ao vício. Se não eliminarmos na raiz, o mal que teima sempre em vingar, como é mesmo que vamos modificar o mundo, levando a nossa mensagem de tolerância, de fraternidade, de solidariedade, de amor ao próximo, de vontade por força de nossas ações, para que o mundo seja algum dia um lugar bem melhor para se morar? CONSULTAS BIBLIOGRÁFICAS: Revistas: REVISTA DAS RELIGIÕES, Edição 10, Junho de 2004: “Obreiros dos Espíritos” – Entrevista com Divaldo Pereira Franco, por Lauro Henriques Jr. REVISTA DAS RELIGIÕES, Edição 11, Julho de 2004: “Qual a Origem dos Sete Pecados Capitais? Artigo da autoria de Eduardo Villela. Livros: CHAMPLIN, R.N. “Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia” – Volume 3 – Editora Hagnos – 9ª Edição - 2008 GIRARDI, João Ivo. “Do Meio-Dia à Meia-Noite – Vade-Mécum Maçônico” – Nova Letra Gráfica e Editora Ltda. 2ª Edição – 2008 GRANT, Edward. “História da Filosofia Natural” – Madras Editora Ltda. 2009 RITUAL E INSTRUÇÕES DO GRAU DE APRENDIZ-MAÇOM DO RITO ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO – PORTO ALEGRE – GORGS 2010-2013
  • 15. JB News – Informativo nr. 2.313– Florianópolis (SC), domingo, 29 de janeiro de 2017 - Pág. 15/39 O Ir Hercule Spoladore – Loja de Pesquisas Maçônicas “Brasil”- Londrina – PR – escreve aos domingos hercule_spolad@sercomtel.com.br LOJA “BOUCLIER D’HONNEUR” –REAA – RIO DE JANEIRO, 1822 Sabemos que o Rito Escocês Antigo e Aceito, depois de ter assumido este nome, já que de inicio não levava o nome Escocês, era o Rito dos Antigos e Aceitos Maçons e que foi fundado a partir de 1801 em Charleston, EUA, do 4º ao 33 graus e não do 1º ao 33º. Ele teve a partir dos Estados Unidos uma volta para a França e através de lá, por meio das chamadas cartas patentes, distribuídas apenas para alguns Grandes Inspetores Gerais do Rito o direito de fundar Consistórios e até Supremos Conselhos, em outros países. Um dos exilados de 1823 por D. Pedro Iº, juntamente com os Andradas, que não era maçom nesta época, era um baiano de nome Francisco Gomes Brandão que depois adotou o nome de Francisco Gê Acayaba Montezuma foi iniciado na França, chegou ao último grau e em suas andanças pela Europa, em Bruxelas conseguiu uma carta patente (não sabemos qual foi o critério) em 12.03.1829 que autorizava a fundar um Supremo Conselho no Brasil. Ele voltou ao Brasil, segundo consta, no mesmo dia da abdicação de D.Pedro Iº em 07.04.1831. Em 12.11 1832 funda o Supremo Conselho do grau 33 do Brasil, que inicialmente não estava ligado nem ao Grande Oriente do Passeio e nem ao Grande Oriente do Brasil, por sinal potências adversárias entre si, e nem havia razão de ser, pois ambas nesta época, adotavam o Rito Moderno (Francês) que nada tem a ver com um Supremo Conselho que é especifico para o REAA. Acresça-se que ao fundar o Supremo Conselho, Montezuma não o fez regularmente com base exigida em três lojas simbólicas do Rito como co-fundadoras. Também não podia, pois não havia o REAA oficialmente no Brasil nesta época. A primeira Loja escocesa do Brasil, assim nos ensina os historiadores maçônicos teria sido a Loja “Educação e Moral”, fundada por Gonçalves Ledo em 17.03.1829 e instalada posteriormente no Rito Escocês pelo Tenente General João Paulo dos Santos Barreto que tinha uma patente do Grande Oriente da França para fundar até Consistório, mas não para fundar um Supremo Conselho. 5 – Loja “Bouclier D’Honneur” – A primeira do REAA no Brasil Hercule Spoladore
  • 16. JB News – Informativo nr. 2.313– Florianópolis (SC), domingo, 29 de janeiro de 2017 - Pág. 16/39 Esta Loja foi filiada ao Grande Oriente do Brasil até 08.06.1832, quando foi declarada irregular e eliminada. Estava filiada ao Grande Oriente do Passeio quando este resolveu em 13.09.1834 adotar oficialmente o REAA. Quinze Lojas adotaram o Rito e a partir dai proliferou a tal ponto que hoje no Brasil 95% das Lojas pertencem a este sistema maçônico. O Grande Oriente do Passeio foi fundado em 1830 e instalado em 24.06.1831 através de três Lojas simbólicas, a saber, “Vigilância da Pátria”, “União” e “Sete de Abril”. O Grande Oriente do Brasil fundado em 17.06.1822, como Grande Oriente Brasílico ou Brasiliano, fechado por D.Pedro I em 21.10.1822, tendo encerrado as suas atividades em 25.10.1822, foi reinstalado por José Bonifácio em 23.11.1831. Trabalhava também no Rito Moderno ou Francês. O Grande Oriente Brasílico, Brasiliano ou até Brasiliense como querem alguns autores em 17.06.1822 foi fundado em realidade pela Loja “Comércio e Artes” do Rito Adorinhamita, a qual dias após a sua fundação, se fragmentou em três Lojas, a saber, “Comércio e Artes na Idade do Ouro”, “União e Tranqüilidade” e “Esperança de Niterói”, para preencher os requisitos normais de fundação de um Grande Oriente. E esta Potência foi fundada no Rito Moderno ou Francês, trazendo algumas práticas e costumes usados pelo Rito Adonhiramita tais como o codinome que cada obreiro deste Rito usa (nome histórico), mas que não existe no Rito Moderno, alem do um calendário pseudo- hebraico que começa no dia 21 de Março, quando no calendário do Rito Francês, inicia no dia 01 de Março. Este fato traria muitas confusões por parte de alguns historiadores na conversão para o nosso calendário gregoriano confusões estas que persistem até a presente data para os menos informados. Se o Grande Oriente do Passeio só reconheceu o REAA em 13.09.1834, o Grande Oriente do Brasil só o adotou em 26.11.1837, porem continuando o Rito Moderno como o seu Rito oficial. Estas explanações em linhas gerais, sem entrar em pormenores nos entraves, cisões e brigas da época entre maçons e entre as duas Potências enfocadas, quando Lojas que eram eliminadas de uma Potência eram abrigadas pela outra, alem de uma política de bastidores bastante acirrada, onde se disputava o poder alem da vaidade reinante. Estas são as informações que temos com relação à entrada do Rito Escocês Antigo e Aceito no Brasil. Diga-se de passagem, acontecidas após a fundação do Supremo Conselho do grau 33 do Brasil, ou a partir da instalação da Loja Educação e Moral, como querem alguns autores.
  • 17. JB News – Informativo nr. 2.313– Florianópolis (SC), domingo, 29 de janeiro de 2017 - Pág. 17/39 Entretanto, nos dias 19 à 21.03.1981 quando foi realizado o 1º Congresso da Academia Brasileira Maçônica de Letras de saudosa memória, a qual no momento está em sono cataléptico fundada pelo inesquecível Irmão Morivald de Calvet Fagundes, um trabalho enviado ao Congresso por um Irmão argentino de nome ALCIBIADES LAPPAS tendo sua tese sido aprovada, e publicado no livro “Formação Histórica da Maçonaria” 1º Volume, (Anais do 1º Congresso Internacional de História e Geografia), cujas pesquisas foram realizadas na Sessão de Manuscritos da Biblioteca Nacional de Paris (Coleções Maçônicas FM2, 558). Esta tese que teve como tema: “Algumas revelações sobre os inícios da Maçonaria no Brasil” foi traduzido pelo Irmão Fernando Fagundes e teve como relator simplesmente Kurt Prober, um dos mais bem informados maçons brasileiros. LAPPAS nos informa em um dos tópicos de sua tese através de seu bem elaborado trabalho, que durante os meses de março e abril de 1822, no Rio de Janeiro um grupo de Maçons estrangeiros que aqui residiam, realizaram as reuniões preliminares com a finalidade de se fundar uma Loja. E esta foi fundada no dia 20.05.1822 com o nome de ”BOUCLIER D’HONNEUR” cuja tradução para o português é “ESCUDO DE HONRA” no Rito Escocês Antigo e Aceito. Seriam quinze Irmãos, os seus fundadores: “Venerável Mestre: Clovis Ramel, natural de Lyon, de 37 anos coronel da Artilharia e membro da Legião do Sul, grau 33”; Primeiro Vigilante: François Manquoel, natural de Toulouse de 46 anos, veterinário, membro da Academia do Brasil; Segundo Vigilante: Pierre Schilts, natural de Colmar, de 34 anos, comerciante; Orador: Pougi, natural de Alais (sic) 60 anos, proprietário; Secretário: Jean Sobra, natural de Bayona, 26 anos, comissário Pagador da Marinha; Tesoureiro: N. Fagnoli, natural de Milão, com 40 anos de idade, proprietário de restaurante; Hispitaleiro: N. Candida, natural de Lisboa, de 32 anos comissário pagador do Exército;
  • 18. JB News – Informativo nr. 2.313– Florianópolis (SC), domingo, 29 de janeiro de 2017 - Pág. 18/39 Grande Experto: Julián Alvarez, natural de Buenos Aires, 46 anos Ex-Secretário de Estado ex- Venerável Mestre, grau 33º; Primeiro Experto: Conde Ernest de Tourville; Segundo Experto: François Fabre, natural de Milão, 28 anos padeiro; Mestre de Cerimônias: Louis Troyon, natural de Genebra, 45 anos comerciante; Bibliotecário: Cavaleiro Louis de Porcete (?) de Provença, 50 anos coronel de cavalaria; Chanceler: Mariano Pablo Rosquellas, natural de Madri, 29 anos, professor de música da Academia do Brasil; Arquiteto: Jean Baptiste Debret, natural de Paris, 42 anos, pintor da Academia do Brasil; Delegado junto às lojas do Peru e Chile: Charles Renaré, natural de Rouen, de 46 anos, oficial da Marinha Francesa”. Os fundadores e demais Irmãos que vieram compor o quadro eram intelectuais artistas, negociantes, políticos nobres, e alguns eram portadores do grau 33 no REAA, ou altos graus superiores. Os fundadores cotizaram-se para conseguir uma importância, que deveriam levar ao Grande Oriente da França, para terem sua Carta Constitutiva. E também para a aquisição de rituais em idioma francês, aventais, diplomas do grau 18 e outros materiais indispensáveis para trabalharem no REAA. A petição de filiação ao Grande Oriente da França foi apoiada pela Loja francesa “Os Amigos Reunidos” (Les Amis Reunis) da qual copiaram o regimento interno. Foi desenhado o selo da Loja que era composto de dois círculos em cujo interior havia um compasso esquadro entrelaçados e no centro a data de 1822, em torno da inscrição “L:. du Bouclier D’Honneur, Or:. De R:.J:.” Os fundadores usavam uma jóia distintiva que consistia num nível de ouro, pendente de uma fita violeta que deveria ficar aderida no cordão de cada grau.
  • 19. JB News – Informativo nr. 2.313– Florianópolis (SC), domingo, 29 de janeiro de 2017 - Pág. 19/39 Aproveitaram a ocasião para fundar no mesmo dia um Capítulo que possivelmente teve o mesmo nome da Loja. Seria a primeira Loja Capitular das muitas, que existiram no Brasil. O número de Irmãos aumentou consideravelmente, a ponto de daí a dois meses terem quase cinqüenta membros. Deveriam ser a maioria, por filiação, já que eram maçons em seus pais de origem, a maior parte com graus acima do 15. Entre eles estavam o Dr. Pachtou, médico suíço, August de Saint’Hilaire, nobre, naturalista, francês, Jacques Casimiro de Tourville, nobre francês, engenheiro, François Vial, francês, nobre, Johan Moritz (João Maurício) Rugendas, alemão, Julian Alvares, argentino, político. Predominava nesta Loja os franceses, mas havia também Irmãos italianos, alemães, portugueses e espanhóis suíço e um importante argentino. A Loja depois de fundada, começou a ter contratempos. Por esta ocasião, em menos de um mês, em 17.06.1822 foi fundado o Grande Oriente Brasílico, Brasiliano ou Brasiliense, conforme os autores, que começou a pressionar a Loja para aderir ao mesmo. Mas eles não aceitaram porque, o Grande Oriente Brasílico era político-revolucionário, cujo principal escopo era a Independência do Brasil e alem do mais, trabalhavam no Rito Moderno ou Francês e queiram ou não, era uma Potência irregular naquela época. Alem do mais, já haviam solicitado filiação ao Grande Oriente da França, Potência regular e já tinham fundado até um Capítulo Rosa-Cruz e a finalidade do grupo Loja “Bouclier D’Honneur” era simplesmente uma Loja maçônica para reunir amigos e Irmãos longe de suas pátrias. Como demorasse a Carta Constitutiva, a Loja resolveu a trabalhar assim mesmo no REAA, e instalou as autoridades em 06.07.1822. O Grande Oriente da França só daria a Carta Constitutiva em 01.12.1823. “Interessante que numa das atas componentes do “Livro de Ouro da Maçonaria Brasileira”, mais precisamente na 12ª sessão 28º dia do 5°mês do ano de 5.882 da V.L.”, ou seja, no dia 17.08.1822, consta no Grande Oriente Brasílico a presença de vários membros da Loja “Bouclier D’Honneur”, que haviam sido convocados pelo Grande Promotor, tanto os que formaram a acusação, quanto os que haviam pedido audiência à Grande Loja para se defenderem. Parece que se tratava de uma briga interna dentro da Loja “Bouclier D’Honneur” e que foram solicitar mediação junto ao Grande Oriente Brasílico (?). É muito estranho porque, esta Loja apesar de ser estrangeira em terras brasileiras, nada tinha a ver com o Grande Oriente Brasílico, pois ela havia solicitado filiação ao Grande Oriente da França com a documentação
  • 20. JB News – Informativo nr. 2.313– Florianópolis (SC), domingo, 29 de janeiro de 2017 - Pág. 20/39 já tramitando e o Grande Oriente Brasílico era uma Potência autônoma, não tendo naquele momento reconhecimento do Grande Oriente da França e de nenhuma outra Potência. O que não se entende é, porque procuraram o Grande Oriente Brasílico e não o Grande Oriente da França. Esta Loja foi muito importante porque ela contou em seu quadro com homens de ciência, políticos importantes em seus países de origem, nobres e artistas que vieram ajudar a organizar e constituir a Academia Real de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro. Mencionaremos alguns deles merecem citação. Jean Baptiste Debret. Veio o Brasil 26.01.1816 para participar da dita Academia. Era pintor e desenhista famoso em todo o mundo. Na Academia foi professor de Pintura Histórica. Pintou D.João VI, a Arquiduquesa Leopoldina, Sagração de D.Pedro Iº, Aclamação de D.Pedro (esboço) uma bandeira do Brasil, o escudo real. Voltou a França em 1831 e publicou um livro “Viagem pitoresca e histórica ao Brasil” em três tomos em 1834/39. No Rio de Janeiro existe a Fundação “Raimundo Otoni de Castro Maia” que tem mais de trezentos e cinqüenta originais de Debret. Ele pintava o quotidiano, os costumes as paisagens brasileiras. Suas gravuras são reproduzidas até a presente data em muitos livros didáticos ou de história do Brasil. Mariano Pablo Rosquellas, músico, compositor nascido em Madri, estudou na Itália. Famoso em seu pais, aonde chegou a ser músico de câmara da corte do Rei de Espanha, Dom Fernando. Por suas idéias liberais, teve que exilar e assim chegou ao Brasil convidado para participar da Academia, onde foi professor alem de ter sido violinista da Capela Real. Do Brasil foi para Argentina, onde apresentou várias óperas. Depois para a Bolívia onde fundou uma Filarmônica. Johan Mortiz (Mauricio) Rugendas, alemão – pintor e desenhista veio para o Brasil em 1821, Fez inúmeros desenhos que estão nos arquivos da Academia de Ciências da Rússia. Visitou inúmeros países da América do Sul. Reuniu seus trabalhos e publicou um livro “Viagem pitoresca ao Brasil” em luxuosa encadernação. Voltou ao Brasil em 1847. Documentou a exemplo de Debret aspectos naturais e sociais do quotidiano brasileiro. Sua obra tem sido divulgada em sucessivas edições brasileiras. Ela consta de pinturas e desenhos de pessoas paisagens, de escravos, enfim do dia a dia da época em que aqui ele esteve, tanto do Brasil como de outros países da América do Sul. August Saint’Hilaire francês, naturalista e cientista famoso pertencente à Academia de Ciências de Paris, veio para o Brasil em 1816. Suas contribuições à Fitografia e Botânica brasileiras são notáveis. Escreveu inúmeros livros sobre o assunto. Julian Baltazar Mariano José Luis Alvares, argentino, seguiu inicialmente a carreira eclesiástica, foi jornalista, advogado político lutou pela Independência da Argentina e atuou na
  • 21. JB News – Informativo nr. 2.313– Florianópolis (SC), domingo, 29 de janeiro de 2017 - Pág. 21/39 Secretaria do novo governo, junto ao General San Martin. Foi Venerável da Loja “Independência” de Buenos Aires. Influiu de forma decisiva na formação da República Oriental do Uruguai, tomando parte na Assembléia Constituinte. Foi deputado e Ministro do Supremo Tribunal de Justiça. Ao falecer em 1843, deram-lhe as honras de Brigadeiro-General. Não podemos dizer que se tratasse de uma Loja contrária aos princípios do Grande Oriente Brasílico que naquela época somente almejava a Independência, pois a Loja era composta pela maioria de europeus, ligados ao comércio e às ciências e artes e não eram de Portugal, que no caso seriam considerados naquele momento histórico, inimigos do Brasil. Se formos analisar, a Loja realmente existiu. Ela foi a introdutora do REAA no Brasil em 1822, fundou o primeiro Capítulo do Rito em terras brasileiras e teve em suas fileiras, homens importantes como Debret, Saint’Hilaire, Rugendas alem de outros não menos importantes. A tese não informa quanto tempo durou esta Loja, quando teria abatido colunas e o que aconteceu com ela. A julgar pela data que o Grande Oriente da França lhe teria dado a Carta Constitutiva em 01.12.1823 ela teria durado no mínimo, mais de um ano. Sabe-se que seus membros tiveram problemas internos. Não se sabe mais nada a partir daí sobre esta Loja. Mas que ela existiu isso é fato comprovado. D.Pedro Iº havia fechado a Maçonaria no Brasil em 25.10.1822, mas a do Grande Oriente Brasílico, por entender que este conspirava contra o trono. Não se sabe se houve perseguição contra a Loja francesa. Porque nossos escritores maçônicos que escrevem sobre o REAA, a não ser Kurt Prober em seu livro “Catálogos dos Selos de Maçons Brasileiros” não deram a dimensão que o fato exigia? Porque se calaram? Porque não citaram, pelo menos de passagem que existiu uma Loja do REAA no Brasil em 1822 e que ela seria a introdutora do Rito no Brasil? Afinal o REAA não é universal? Uma Loja que introduz um rito num país, mesmo que composta de estrangeiros residentes naquele país não terá que ser necessariamente, uma loja “nacional”. Deixando patriotadas e sofismas de lado, foi necessário que um Irmão argentino trouxesse para nós, a lume um fato tão importante e que nossos escritores simplesmente não tomaram conhecimento, e continuaram a nos contar uma outra história que já estamos cansados de saber, ou seja, que REAA foi praticado pela primeira vez no Brasil em 1829 através da Loja “Educação e Moral”.
  • 22. JB News – Informativo nr. 2.313– Florianópolis (SC), domingo, 29 de janeiro de 2017 - Pág. 22/39 Não nos interessa se a Loja “Bouclier D’Honneur” era uma Loja fundada por brasileiros ou estrangeiros. O fato é que ela foi fundada em terras brasileiras trazendo para nós o REAA antes que aqui qualquer Loja ou Potência o tivesse adotado. Isto não pode ser ignorado. Achamos que é tempo de se estudar mais o assunto e se for preciso, revisar... Hercule Spoladore – Loja de Pesquisas Brasil BIBLIOGRAFIA CASTELLANI, José - “História do Grande Oriente do Brasil” A Maçonaria na História do Brasil – Gráfica e Editora Maçônica do Grande Oriente do Brasil – Brasília – 1993 PIRES, Joaquim da Silva “O Suposto Rito de York e outros Estudos” Editora Maçônica "A Trolha” Ltda. Londrina - 2000 PROBER, Kurt “Cadastro Geral das Lojas Maçônicas do Brasil” Rio de Janeiro, 1975 PROBER, Kurt “História do Supremo Conselho do Brasil do grau 33” Livraria Kosmos, Editora – Rio de Janeiro, 1981 PROBER, Kurt “Catálogo dos Selos de Maçons Brasileiros” Paquetá-Rio de Janeiro, 1984 SCHRANN, Renato Mauro “Biografia de Maçons Brasileiros” Papa Livros Editora- Florianópolis - 1999 “FORMAÇÃO HISTÓRICA DA MAÇONARIA” (Anais do 1º Congresso Internacional de História e Geografia 1º Volume) ACADEMIA BRASILEIRA MAÇÔNICA DE LETRAS, Rio de Janeiro 1983. BOLETINS DO GRANDE ORIENTE DO BRASIL NÚMEROS 06, 07, 08, 09, E 10 REFERENTES AOS MESES DE JUNHO, JULHO, AGOSTO SETEMBRO E OUTUBRO DE 1923 (Livro de Ouro da Maçonaria Brasileira)
  • 23. JB News – Informativo nr. 2.313– Florianópolis (SC), domingo, 29 de janeiro de 2017 - Pág. 23/39 O Irmão João Anatalino Rodrigues escreve às quintas-feiras e domingos. É premiado com a Ordem do Mérito Templário da Loja Templários da Nova Era. jjnatal@gmail.com - www.joaoanatalino.recantodasletras.com.br O CAMINHO MAIS EXCELENTE É assim que o apóstolo Paulo nos ensina: Que os homens as boas obras encorajem. Pois elas são como a água pura que mina, E nunca seca por pior que seja a estiagem. Mas aspirar aos dons melhores quer dizer, Que nós devemos desejar a competência; Por amor em tudo que tivermos de fazer, E o resto deixar por conta da Providência. Pois quando o homem se esmera na ação, Tudo que ele faz, o leva a bom resultado, Por que na obra está sua alma e o coração. E quem tudo faz de coração e boa mente, Nunca será confundido nem abandonado; E isso se chama “caminho mais excelente”. “Aspirai aos dons melhores” Há muitas coisas no mundo para as quais a nossa sabedoria jamais encontrará explicações definitivas. Mas no terreno das possibilidades humanas não há necessidade de feitiçarias para realizarmos os prodígios mais fantásticos. Nesse mundo, sapos se transformam em príncipes com muito mais facilidade e naturalidade do que nas fábulas infantis.1 Não é preciso cozinhar poções mágicas ou lançar encantamentos, nem recitar fórmulas cabalísticas para captar energias desconhecidas. Elas já existem dentro de nós e só precisamos descobrir como acioná-las. No campo das habilidades humanas também não se fazem milagres. Tudo se resume em saber interpretar as mensagens que o mundo nos envia e trabalhá-las 2- “Sapos em príncipes” é o título de um livro clássico de Bandler e Grinder. Foi publicado no Brasil pela Summus Editorial. 6 – Aspirai os dons melhores João Anatalino Rodrigues
  • 24. JB News – Informativo nr. 2.313– Florianópolis (SC), domingo, 29 de janeiro de 2017 - Pág. 24/39 adequadamente para gerar as respostas que daremos a elas. E depois executá-las com eficiência. Afinal, se analisarmos a vida das pessoas que se tornaram verdadeiros vetores para a humanidade, em todas iremos encontrar alguns traços comuns de organização neurológica. Não consigo acreditar que suas qualidades lhes tenham sido outorgadas pela liberalidade de uma divindade que resolveu premiar, por qualquer razão, um ou outro ser humano, deixando o resto da humanidade patinando numa cruel mediocridade. Pensar assim é atribuir a um Pai amoroso, que tudo fez por um grande ato de amor, uma imensa injustiça. E, como disse Jesus, “ se vós que sois mau, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais não vos dará o Pai que está no céu?” E isso tudo temos certeza que Ele já nos deu. Podemos não saber qual é o montante dos nossos recursos e o limite da nossa capacidade, mas essa ignorância não significa que somos desprovidos desse manancial. O mundo é como um grande quebra cabeças. Cada um de nós é uma peça que se encaixa em algum lugar dele. Descobrir qual é esse lugar é a nossa missão de vida. Talvez por isso tenhamos que nascer e viver muitas vidas, até que consigamos nos encaixar no espaço que cabe ás nossas almas. E isso fatalmente terá que acontecer, pois como nos ensinou o apóstolo, todas as almas conhecerão a misericórdia de Deus. E importante não esquecer que todas as pessoas que fizeram uma diferença na história viveram suas vidas com um senso inabalável de missão. Isso quer dizer que eles acreditavam, realmente, que o que faziam era bom, útil, certo e verdadeiro. Podem até duvidar disso em algum momento de suas vidas, mas jamais deixaram que a dúvida contaminasse suas crenças, de maneira a enfraquecê-las. Na verdade, eles sempre acreditaram que podiam vencer e venceram. A fé é uma certeza que não comporta dúvidas. A dúvida contamina a crença e diminui o ímpeto da ação, por que nos faz dispersar a energia que devemos colocar nelas. Dessa forma, creio ser mais útil acreditar que a habilidade para realizar grandes feitos é prerrogativa comum de toda a humanidade, o que significa que, o que alguém já foi capaz de fazer, todo ser humano é, pois somos todos oriundos da mesma célula mater que deu origem à vida. Essa é uma proposição da PNL que merece ser repetida constantemente. Primeiro é preciso acreditar que é possível. Em seguida, aprender a fórmula correta de fazer. Com esse conhecimento, estruturar um plano de ação. E por fim, agir. E quando tivermos obtido o resultado desejado, usufruir dele sem culpa, pois certamente o teremos merecido. É bem como disse o Apóstolo São Paulo: “ Aspirai aos dons melhores: eu vos mostrarei um caminho mais excelente.”
  • 25. JB News – Informativo nr. 2.313– Florianópolis (SC), domingo, 29 de janeiro de 2017 - Pág. 25/39 (as letras em vermelho significam que a Loja completou ou está completando aniversário) GLSC - http://www.mrglsc.org.br GOSC https://www.gosc.org.br Data Nome Oriente 01/01/2003 Fraternidade Joinvillense Joinville 26/01/1983 Humânitas Joinville 31/01/1998 Loja Maçônica Especial União e Fraternidade do Mercosul Ir Hamilton Savi nr. 70 Florianópolis (só trabalha no recesso maçônico) 11/02/1980 Toneza Cascaes Orleans 13/02/2011 Entalhadores de Maçaranduba Massaranduba 17/02/2000 Samuel Fonseca Florianópolis 21/02/1983 Lédio Martins São José 21/02/2006 Pedra Áurea do Vale Taió 22/02/1953 Justiça e Trabalho Blumenau Data Nome da Loja Oriente 11.01.1957 Pedro Cunha nr. 11 Araranguá 18.01.2006 Obreiros de Salomão nr. 39 Blumenau 15.02.2001 Pedreiros da Liberdade nr. 79 Florianópolis 21.02.1903 Fraternidade Lagunense nr. 10 Laguna 25.02.1997 Acácia Blumenauense nr. 67 Blumenau 25.02.2009 Caminho da Luz nr. 99 Brusque 7 – Destaques (Resenha Final) Lojas Aniversariantes de Santa Catarina Mêses de janeiro e fevereiro
  • 26. JB News – Informativo nr. 2.313– Florianópolis (SC), domingo, 29 de janeiro de 2017 - Pág. 26/39 GOB/SC – http://www.gob-sc.org.br/gobsc Data Nome Oriente 07.01.77 Prof. Mâncio da Costa - 1977 Florianópolis 14.01.06 Osmar Romão da Silva - 3765 Florianópolis 25.01.95 Gideões da Paz - 2831 Itapema 06.02.06 Ordem e Progresso - 3797 Navegantes 11.02.98 Energia e Luz -3130 Tubarão 29.02.04 Luz das Águas - 3563 Corupá Associação de Médicos Maçons
  • 27. JB News – Informativo nr. 2.313– Florianópolis (SC), domingo, 29 de janeiro de 2017 - Pág. 27/39 LOJA LIBERTAS - 1080, completa hoje 96 anos – Oriente: SÃO PAULO/SP. O JB News homenageia nesta edição a Loja Libertas nr. 1080, de São Paulo, jurisdicionada ao GOSP, pela passagem neste 29 de janeiro dos seus 96 anos de feliz existência. Era a Loja que pertenceu o ex-presidente da república, Jânio da Silva Quadros. A Loja Libertas nr. 1080, trabalha à Rua Professor José Landulfo nr. 138, Vila Mariana, no REAA e suas reuniões são às 20h00 das 1ª e 3ª terças feiras do mês. As informações que se seguem foram gentilmente enviadas pelo Irmão Reginaldo dos Santos Ermida. HISTÓRIA DA FUNDAÇÃO DA LOJA LIBERTAS Em meados do século XIX até o século XX a imigração de Italianos para o Brasil foi bastante intensa, influenciando nos usos e costumes das comunidades extravagantes aos povoados que surgiam com a intensificação do fluxo migratório. Entre estes, Italianos, que buscavam novas oportunidades de vida , dissidentes que buscavam asilo político no Brasil devido aos conflitos reinantes à época na Itália e clandestinos. De certo, nestes grupos de Italianos que povoaram a Capital de São Paulo existiam maçons, sentiam a necessidade de continuar seus estudos nos augustos mistérios de nossa sublime instituição e tão logo chegaram, fundaram lojas maçônicas e aos poucos buscavam filiá-las a uma determinada Potência Maçônica. Em 02.06.1894 foi fundada a Loja Maçônica Giuseppe Mazzini e em 01.05.1901 foi fundada a loja Maçônica Giustizia. Estas Lojas fundiram-se em 04.05.1904 e adotaram o nome de Loja Maçônica Giustizia e Giuseppe Mazzini. Esta nova Loja Maçônica resultante da fusão, após lutas ideológicas e confronto de ideias e pensamentos livres resolveu em Assembleia fundar uma nova potência Maçônica, pois não se sentiam confortáveis pela forma com que a Maçonaria estava sendo conduzida à época. Assim, em 09.01.1916 fundaram o Grande Oriente de São Paulo Autônomo perdurando esta Potência até 1926. Em 1916 coexistiam no Estado de São Paulo 04 (quatro) Potências Maçônicas regulares: a) Grande Oriente de São Paulo Autônomo; b) Grande Oriente Espúrio; c) Grande Oriente de São Paulo; d) Grande Oriente do Brasil. Todas estas Potências, surgiram de dissidências do G O B , exceção feita ao Grande Oriente de São Paulo Autônomo que foi fundado pela Loja embrião da LIBERTAS, juntamente com as demais Lojas Italianas. A LOJA LIBERTAS, foi fundada em 29 de Janeiro de 1921 pelos Irmãos Italianos da Loja "Giustizia e Giuseppe Mazzini", o qual participavam deste processo revolucionário de ideias e práticas maçônicas vividas. Em princípio estes irmãos ficaram na dúvida de qual potência filiar a LOJA LIBERTAS recém fundada e até mesmo este cenário de luta doutrinária e comportamental pelo qual passava a Maçonaria Paulista, de certo modo impossibilitou uma escolha tempestiva, cabendo a decisão de filiação à conveniência dos irmãos pela Potência que preenchesse melhor os requisitos de estrutura de poder e comando, pois
  • 28. JB News – Informativo nr. 2.313– Florianópolis (SC), domingo, 29 de janeiro de 2017 - Pág. 28/39 nossos irmãos fundadores eram bastante atuantes e objetivavam solidificar seus princípios em um ambiente favorável e harmonizado. Esta dúvida de qual Potência filiar-se persistiu por aproximadamente 02 (dois) anos, ficando a LOJA LIBERTAS neste período sem vinculação a nenhuma Potência Maçônica. Então, em 07.06.1922 ocorreu a filiação da LOJA LIBERTAS ao Grande Oriente de São Paulo Autônomo por decisão dos irmãos do quadro em assembleia de 09.11.1921, permanecendo pouco tempo, filiando- se em seguida ao Grande Oriente e Supremo Conselho do Grau 33 da Maç para o Estado de São Paulo (Grande Oriente de São Paulo - Fundado pelo Ir José Adriano Marrey Júnior). Em 1925, após o Congresso da Maçonaria Simbólica Brasileira o Grande Oriente de São Paulo voltou a ser federado ao Grande Oriente do Brasil, passando, assim, a LOJA LIBERTAS ao GOB. Praticamente todas as Lojas que tinham em seu quadro a totalidade de irmãos Italianos trabalhavam no idioma Italiano, apontando em seus registros, pranchas, balaústres, ofícios e demais documentos no idioma de sua pátria mãe. Assim, a LOJA LIBERTAS trabalhava no idioma Italiano até 25.04.1923, onde em sessão foi aprovada a proposta do Ir Ignácio Assmam para que os IIr da LOJA LIBERTAS falassem e confeccionassem seus documentos, ofícios, pranchas, etc. em Português. Todos os documentos em Italiano foram traduzidos para o Português. Por alguns anos os trabalhos transcorreram justos e perfeitos e neste período o fato mais relevante foi a fundação da Biblioteca da LIBERTAS, criada em 09.02.1927 por proposta do Ir.-. João Gabriel Sant'Anna. PACIFICAÇÃO DA FAMÍLIA MAÇÔNICA PAULISTA Como anteriormente mencionadas estas 04 (quatro) Potências Maçônicas surgiram como dissidentes do Grande Oriente do Brasil (GOB), com exceção do Grande Oriente de São Paulo Autônomo, e no mesmo ano de 1926 por consenso entre todos os irmãos dissidentes, resolveram unificar todas estas Potências Maçônicas junto ao Grande Oriente do Brasil. Este período de harmonia entre os irmãos denomina-se como "Pacificação da Família Maçônica Paulista". A LOJA LIBERTAS, por sua vez, não aceitou esta imposição e resolveu manter-se neutra e continuar filiada ao Grande Oriente de São Paulo, não aceitando a incorporação ao GOB proposta pelo Congresso da Maçonaria Simbólica Brasileira e nem aceitar a unificação de todas as potências proposta em 1926 pelo dito consenso, pois acreditava na liberdade e não podia pactuar com manobras políticas que poderiam trazer danos não só para a Maçonaria, mas atingindo frontalmente os ideais pelo qual a Loja sempre lutou. Em 01.03.1933 foi aprovado em sessão por unanimidade de votos o desligamento da LOJA LIBERTAS da Potência Grande Oriente de São Paulo, mantendo-se firme em suas convicções. Em 16.07.1933 a LOJA LIBERTAS filiou-se a Sereníssima Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo ( GLESP). Em 04.02.1935 retirou-se da Sereníssima Grande Loja e em 15.04.1935 foi Decretado o ingresso da LOJA LIBERTAS no Grande Oriente do Brasil (GOB). Após 18.10.1937 a LOJA LIBERTAS e as demais Lojas do Estado de São Paulo foram fechadas por iniciativa do então Presidente da República Exmo. Sr. Getúlio Vargas, reabrindo em 27.12.1939. Após estes 26 meses a LOJA LIBERTAS reinicia seus trabalhos, agora subordinados ao Grande Oriente de São Paulo e obedecendo a Constituição do Grande Oriente do Brasil (GOB). Como curiosidade, em 19.06.1940 a LOJA LIBERTAS, em sessão, deliberou pela eliminação do seu quadro de 60 (sessenta) IIr em virtude do não comparecimentos às sessões desde o reinício dos trabalhos após os 26 meses de recesso. Em 28.04.1948 a LOJA LIBERTAS recebe o título de Benemérita, concedido pela Convenção dos Veneráveis. SEPARAÇÃO DOS GRAUS SIMBÓLICOS DOS GRAUS FILOSÓFICOS NAS LOJAS MAÇÔNICAS FILIADAS AO G O B
  • 29. JB News – Informativo nr. 2.313– Florianópolis (SC), domingo, 29 de janeiro de 2017 - Pág. 29/39 Nos idos de 1956 foi promulgada uma nova Constituição e Regulamento Geral pelo Grande Oriente do Brasil que passou a exigir das lojas filiadas uma total separação entre Graus Simbólicos e Graus Filosóficos. Até a separação, era praxe das lojas maçônicas figurarem como "Capitulares", sendo a administração do 1º malhete unificada e mais complexa, com responsabilidades maiores do que as atuais, pois a Presidência da loja era obrigado a dirigir os trabalhos nos Graus Simbólicos e Filosóficos, cobrindo o templo aos irmãos que não fossem dos Graus Superiores. Com esta separação as lojas só podiam funcionar nos 03(três) Graus Simbólicos e se desejassem deveriam constituir seu "Capítulo" próprio, sujeitando-se às regras de eleição, administração e demais exigências impostas ao funcionamento de uma Loja "Capitular" regular. Assim procedeu a LOJA LIBERTAS, constituiu seu próprio "Capítulo", sendo sua Carta Constitutiva expedida em 23.09.1959, atendendo aos anseios de IIr do quadro que estavam em estudos e necessitavam de instrução nos Graus Superiores, facilitando desta maneira o acesso de nossos irmãos às instruções e mantendo, assim, o prestígio da LOJA LIBERTAS. Em sessão especial, no dia 19.11.1964 é constituída a "SOCIEDADE CULTURAL E RECREATIVA PELICANO", Sociedade Civil nos moldes da legislação vigente. Em 19.08.1971 foi deliberada a separação e desvinculação total da LOJA LIBERTAS e da SOCIEDADE CULTURAL E RECREATIVA PELICANO. A SOCIEDADE CULTURAL E RECREATIVA PELICANO foi transformada na Loja Maçônica Pelicano e depois passou a chamar-se Loja Maçônica Aurélio de Souza que é subordinada ao Grande Oriente Paulista. Com a transformação da SOCIEDADE CULTURAL E RECREATIVA PELICANO em Loja Maçônica regular e por deliberação dos Ir do quadro, foi votado a transferência de bens (móveis e imóveis) para que esta pudesse seguir seu caminho, agora caminhando com suas próprias pernas. Em 16.07.1973 foi deliberado pelos IIr do quadro, o desligamento da LOJA LIBERTAS do Grande Oriente do Brasil(GOB) passando para o Grande Oriente de São Paulo Independente, liderado pelo Grão Mestre Danylo José Fernandes, Ir do quadro da LIBERTAS. RETORNO À GLESP Este quadro histórico perdurou até 16.07.1982, quando a LOJA LIBERTAS, retirou-se do Grande Oriente de São Paulo Independente e filiou-se a Sereníssima Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo (2ª filiação à GLESP) por não concordar em filiar-se ao Grande Oriente Paulista. RETORNO AO GOB/GOSP. Em abril de 2006, a LOJA LIBERTAS, por discordar das decisões tomadas pelo Sereníssimo Grão Mestre da GLESP, Pedro Luiz Galliardi, a Loja LIBERTAS decidiu pelo retorno ao Grande Oriente do Brasil, com total apoio, do então, Eminente Grão Mestre do Grande Oriente de São Paulo, Ir Claudio Roque Buonno Ferreira, sendo regularizada conforme ato publicado no Boletim Oficial nº 11 de junho de 2006 como segue: “Ato 5959 de 29.05.06 – Fica deferido o pedido de Regularização da Loja LIBERTAS, fundada em 29 de janeiro de 1921, ao Oriente de São Paulo, Estado de São Paulo, autorizando a expedição da Carta Constitutiva, para que possa trabalhar nos Graus Simbólicos do Rito Escocês Antigo e Aceito, sendo registrada no Cadastro Geral de Lojas com o título distintivo de Augusta e Respeitável Loja Simbólica LIBERTAS nº 1080 e federada ao Grande Oriente do Brasil.” CONDECORAÇÃO Em dezembro de 2006, a LOJA LIBERTAS – Nº1080 recebeu a condecoração de Estrela da Distinção Maçônica, conforme ato publicado no Boletim Oficial “6587 de 21.11.06 – Fica concedida a Condecoração da Estrela da Distinção Maçônica à Augusta e Respeitável Loja Simbólica LIBERTAS nº 1080, ao Oriente de São Paulo, Estado de São Paulo.” Em outubro de 2008, sem nenhum motivo foi decidido o retorno da LOJA LIBERTAS à GLESP, mas por discordar desse retorno, 8(oito) IIr do quadro mais 12(doze) outros IIr , decidiram manter as colunas da LOJA LIBERTAS – Nº 1080 Federada ao Grande Oriente do Brasil e filiada ao Grande Oriente de São
  • 30. JB News – Informativo nr. 2.313– Florianópolis (SC), domingo, 29 de janeiro de 2017 - Pág. 30/39 Paulo, tendo o total apoio do Eminente Grão Mestre Ir Benedito Marques Ballouk Filho. Com essa decisão os IIr , reestruturaram a LOJA LIBERTAS-Nº1080. EVOLUÇÃO DO ESTANDARTE Na época da fundação da LOJA LIBERTAS esta era subordinada ao Grande Oriente de São Paulo Autônomo e seu Estandarte era na cor vermelha (sangue), com um Pelicano desenhado simbolizando que a loja era "Capitular". Este Estandarte foi elaborado pelo Ir Cezar Cohen em 11.07.1924. A 1ª mudança de subordinação a uma Potência Maçônica não provocou mudanças no estandarte, permanecendo igual ao do período de fundação da Loja. Com a filiação ao Grande Oriente do Brasil (GOB) e a exigência de separação dos Graus Simbólicos dos Graus Filosóficos, houve a necessidade de mudar somente a simbologia do Estandarte, mantendo-se a cor vermelha do mesmo. Assim, optou-se pela retirada da figura do Pelicano e a inserção da Estátua da Liberdade, pois esta simbologia nova que adquiriu o Estandarte certamente condensou todo o sentimento depositado no nome da LOJA LIBERTAS, ou seja, a busca da Liberdade pelos irmãos imigrantes Italianos que vislumbravam uma vida melhor em um novo solo. Esta mudança ocorreu em 29.01.1959 (data do 38º aniversário de fundação da LOJA LIBERTAS). Com a 2ª filiação da Loja LIBERTAS à GLESP (1982), houve a necessidade de mudança da cor do Estandarte e este passou a ser na cor azul celeste. Com a manutenção da LOJA LIBERTAS – Nº 1080 federada ao Grande Oriente do Brasil, os IIr estudam o retorno do estandarte para a cor vermelha, mantendo todas as imagens. RESUMO I. 1° Estandarte: Na cor vermelha com um pelicano desenhado; II. 2° Estandarte (Filiação ao GOB e Separação dos Graus Simbólicos e Filosóficos): Na cor vermelha com o desenho da estátua da Liberdade; III. 3º Estandarte (2a Filiação à GLESP): Desenho atual e na cor azul celeste. NOME "LIBERTAS"? LIBERTAS é uma palavra do latim Clássico, significando Liberdade, Tornar Livre e Isento de Restrição Externa ou Coação Física ou Moral. A LOJA LIBERTAS com toda esta luta que desempenhou ao longo do tempo nunca mudou seu nome original. Sempre se chamou LIBERTAS e lutaremos para que assim continue, porque este nome traduz o espírito dos irmãos Italianos, fundadores da Loja, na busca da Liberdade. Desejavam a liberdade e a consagração dos bons costumes. Esta liberdade de pensar, de externar estes pensamentos, de interagir com o mundo físico, de buscar a verdade, a sabedoria e o bem estar da Pátria e da Humanidade em geral. Estes irmãos virtuosos que nos deixaram este legado de luta, sacrifícios e vitórias, também deixaram o nome da Loja LIBERTAS para que todos os seus membros nunca se esqueçam de que a liberdade é o maior bem e o mais precioso dos tesouros da vida humana, devendo todos os homens verdadeiramente livres conservá-lo em lugar de destaque, orgulhando-se dos feitos conquistados em seu nome e sentindo profunda alegria e contentamento de servir a este propósito de liberdade, pois será este legado que deixaremos para os nossos irmãos futuros, ou seja, deixaremos o espírito guerreiro de conquista da liberdade individual e coletiva através da moral e dos bons costumes, lutando contra os grilhões dos opressores que a todo o momento figuram no cotidiano das sociedades e tentam cercear a convicção íntima dos homens da prática do bem e influenciá-los para o descrédito das instituições pelo fomento do caos, da corrupção e da indiferença do homem pelo homem. Em resumo, este é o espírito da Augusta e Respeitável, Benfeitora, Grande Benfeitora, Estrela da Distinção Maçônica Loja Simbólica LIBERTAS – Nº 1080 uma loja de luta, dinâmica, que preserva o respeito pelos valores da manifestação do espírito humano, que forneceu inúmeras sementes para germinarem em outros solos, expandindo a família maçônica pela dissidência de opiniões e consagrando a dialética dos costumes, valorizando a síntese do pensamento livre.
  • 31. JB News – Informativo nr. 2.313– Florianópolis (SC), domingo, 29 de janeiro de 2017 - Pág. 31/39 LOCAIS OCUPADOS PELA ARLS LIBERTAS AO LONGO DA HISTÓRIA COMO TEMPLO 1° templo Rua Amaral Gurgel, 73 (1921); 2° templo Rua José Bonifácio, 30 (1921); 3° templo Rua da Glória, 14¡16 (1923); 4º templo Rua Conde do Pinhal (1923); 5° templo Rua Tabatinguera (1931); 6° templo Rua São Joaquim, 457 (1937); 7° templo Rua Aurora, 817/7° And (1978); 8° templo Rua ]andaia, 150 (20.02.1997 - templo próprio); 9º templo Rua Eduardo Ferreira França, 364 (2008); 10º templo Rua Afonso Celso,999 (2010), e 11º templo Rua Professor José Landulfo, 138 (2012) ALGUNS IRMÃOS DE DESTAQUE DA LOJA LIBERTAS - MINI CURRICULUM JOÃO CABANAS (Coronel) Registro n.° 153 de 01.10.1934, nascido em 29.06.1895, natural de São Paulo, Profissão Oficial Aposentado da Força Pública da Divisão de Cavalaria. Participou ativamente da Revolução de 1932 sendo mentor e combatente conhecido como Tenente Cabanas. Iniciado na LIBERTAS em 01.10.1934 e regularizado pelo Placet n.o 19.233 de 18.06.1959, Elevado ao Grau de Companheiro Maçon em 10.12.1934 e Exaltado ao Grau de Mestre Maçon em 08.04.1935 Diploma n.0 14.444 de 08.03.1964, Cadastro Geral na Ordem n.° 27.182 . Em 19.07.1937 foi agraciado com o título de Benemérito da Loja libertas. Dados históricos informam que o irmão Cabanas chegou ao Grau 18 em 15.02.1950. Ocupou os Cargos Maçônicos de Deputado Federal e Representante da Soberana Assembléia Federal do período de 1953 a 1954 e de 1957 a 1959 respectivamente. Em sessão de 27.02.1969 foi concedido o título de Maçon Emérito cujo Diploma foi entregue em 27.03.1969 em nosso templo na Rua São Joaquim, 457. Não consta em nossos arquivos a passagem do irmão Cabanas para o Oriente Eterno. JÂNIO DA SILVA QUADROS Registro n° 250, nascido em 25.01.1917, natural de Campo Grande/MS, Profissão Advogado, Iniciado na LIBERTAS em 07.08.1946 pelo Placet 7956 publicado no Boletim Semanal n.° 637 de 11.04.1946 do GOSP, Elevado em 23.10.1946 ao Grau de Companheiro e Cerimônia de exaltação em 02.04.1947, porem não compareceu a cerimônia permanecendo, desta maneira, como Companheiro Maçon. Desligado a pedido Placet em 25.06.1947 expedido pelo GOSP no Grau de Companheiro. Solicitou regularização em 31.10.1949 a qual lhe foi negada. Nesta mesma data solicitou filiação na Loja Monte Líbano, conforme Boletim 669 do GOSP. Ocupou diversos cargos públicos, em especial o de Presidente da República Federativa do Brasil na década de 61 e o de Governador do Estado de São Paulo. Foi personagem importante na história do Brasil, em especial aos fatos que o obrigaram a renunciar à Presidência. MANOEL DE NÓBREGA Registro n.° 299, nascido em 18.02.1913, natural de Niterói/RJ, Profissão Radialista, Iniciado na LIBERTAS em 06.04.1949 Placet de Iniciação n.° 11.050 de 29.03.1949, Elevado ao Grau de Companheiro Maçon em 18.05.1949 e Exaltado ao Grau de Mestre Maçom em 27.07.1949 Diploma de Mestre Maçom n.º 8.636 de 25.03.1950, Cadastro n.° 46.414. Agraciado com a medalha "José Bonifácio" categoria "C" por Decreto n.º 335 de 17.05.1968. Quite Placet n.° 850.969 de 24.10.1968. Ficou bastante conhecido com o programa de rádio e televisão denominado "A Praça da Alegria”. DANYLO JOSÉ FERNANDES Registro n.° 460, nascido em 25.02.1923, natural de São José do Rio Preto/São Paulo, Profissão de Contador, Advogado e Juiz de Direito, Iniciado na LIBERTAS em 20.03.1958 pelo Placet do GOB de iniciação n.o 18.449 de 04.03.1958, Elevado em 24.07.1958 ao Grau de Companheiro Maçom e Exaltado ao Grau de Mestre Maçon em 04.12.1958 Diploma expedido pelo GOB n° 12.820 e Cadastro n.° 62.788. Atingiu o Grau máximo da Maçonaria (Grau 33 - Grande Inspetor Geral da Ordem) em
  • 32. JB News – Informativo nr. 2.313– Florianópolis (SC), domingo, 29 de janeiro de 2017 - Pág. 32/39 11.11.1969 conforme Pr.-.371-Decreto n° 69 de 11.11.1969 do Supremo Conselho do Rito Esc .Ant e Ac para os Estados Unidos do Brasil ;GOB). Cumpre ressaltar, que após grande luta dos irmãos do quadro, desde o Ato 252 de 16.01.1963 nossos irmãos do quadro trabalhavam pelo Ante Projeto da Constituição do Grande Oriente de São Paulo independente do GOB, fato consumado em 1969 com a eleição do Irmão Danylo José Fernandes como Sereníssimo Grão Mestre do Grande Oriente de São Paulo, potência Maçônica regular, justa e perfeita. Este valoroso irmão foi um dos fundadores da Sociedade Civil Pelicano e ocupou o cargo de Sereníssimo Grão Mestre do Grande Oriente de São Paulo, já independente, por 08 (oito) anos, período de 1969 a 1977. Durante longo período este nosso irmão lutou pela unificação da maçonaria Paulista (Grande Oriente de São Paulo e Grande Loja do Estado de São Paulo) sem lograr êxito, mas deixando a semente lançada da harmonia entre os irmãos dessas potências. Recebeu o título de Maçom Emérito em dezembro de 1978 título concedido pelo Colégio de Grão Mestres da Maçonaria Brasileira. Passou para o Oriente eterno em 28.01.1979. Em sua homenagem foi fundada a Loja Maçônica "Danylo José Fernandes" ao Or da Capital - R E A A obediente ao Grande Oriente de São Paulo funcionando na Rua São Joaquim, 457, através do ATO n.° 872 de 05.03.1979. As homenagens não pararam e em prol de seus relevantes serviços foi criada medalha "Danylo José Fernandes" conferida para Maçons com 25 (Vinte e Cinco) anos de atividade Maçônica em Lojas do Grande Oriente de São Paulo, através do Decreto n.° 673 de 06.03.1979 e através da Lei 2.839 o Fórum da Penha (profano) recebeu seu nome em reconhecimento pelos seus serviços que este Irmão prestou à justiça profana. CARMO ANTÔNIO SILVESTRE PALMIERI Registro nº 535, nascido em 01.01.1929, natural de São Paulo/São Paulo, Profissão Advogado, Iniciado na LIBERTAS em 18.11.1965 pelo Placet do GOB de iniciação nº 22.432 de 09.11.1965, Elevado ao Grau de Companheiro Maçon em 26.05.1966 e Exaltado ao Grau de Mestre Maçon em 20.10.1966 Diploma expedido pelo GOB n° 15.585 de 26.10.1966 e Cadastro Geral da Ordem n.° 80.045. Atingiu o Grau 30 no GOB em 14.10.1981 e atingiu o Grau máximo da Maçonaria (Grau 33 - Grande Inspetor Geral da Ordem) em 14.06.1997 conforme Patente n° 45.775 do Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Esc Ant e Ac para a República Federativa do Brasil. Em 31.07.1975 recebeu Diploma e Medalha conferido pela Sociedade Geográfica Brasileira por reconhecimento de seus méritos. Este irmão valoroso ocupou diversos cargos na ordem destacando-se como 2º Tesoureiro do Pelicano Associação Cultural e Filantrópica, Grande Secretário da Grande Secretaria de Relações Públicas do Grande Oriente de São Paulo nomeado através do Ato no 725 de 30.11.1976, Membro efetivo do Conselho Superior da Sociedade Cultural, Filosófica e Assistencial LIBERTAS (hoje chamado de Conselho de Fundadores) e no Capítulo Libertas foi seu Aterzata. Na Libertas GLESP ocupou os cargos de Secretário, Chanceler, Orador, 10 Diácono, 20 Diácono, Hospitaleiro, Arquiteto, Porta Estandarte, 20 Experto e finalmente o Cargo de Venerável Mestre Administração de 1999 a 2000, Instalado e Empossado em 24.06.1999. Foi agraciado com a Medalha "José Bonifácio" classe B através do Ato nº 745 de 20.06.1977 e Decretado Maçon Emérito em 28.06.1993 através do Decreto no 264 do Sereníssimo Grão Mestre da Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo. Foi homenageado em 29.01.1996 com mimo e medalha comemorativa pela sua dedicação à ordem e assiduidade. Foi através de sua luta, em conjunto com outros irmãos, que em 12.09.1996 foi aprovado a proposta para aquisição do templo da Rua Jandaia, 150, sendo a compra concluída em 12.11.1996 com o termo lavrado nº 220 Tabelião de Notas e escriturado no Livro 2.952, fls. 068. Na oportunidade da 1ª sessão no templo próprio o Ir Carmo Antonio Silvestre Palmieri ocupava o cargo de Orador e disse: "Neste dia se completam 32 anos que se fez proposta para que a Libertas comprasse um imóvel e que hoje se torna realidade, pois esta é a 1ª reunião em templo próprio". No 1º trimestre de 2002 foi eleito Presidente do Conselho de Mestres Instalados da Libertas. Este notável Ir também participou da idealização e concretização como membro fundador do Asilo de Carapicuíba.
  • 33. JB News – Informativo nr. 2.313– Florianópolis (SC), domingo, 29 de janeiro de 2017 - Pág. 33/39 O Ir Carmo Antonio Silvestre Palmieri, foi agraciado com a Condecoração de Cruz da Perfeição Maçônica conforme Ato publicado no Boletim Oficial Nº 16 de setembro de 2009 “11941 de 05.08.2009 - Fica concedida a Condecoração de Cruz da Perfeição Maçônica ao Irmão CARMO ANTÔNIO SILVESTRE PALMIERI, Cadastro 235283, membro da Augusta e Respeitável Loja Simbólica LIBERTAS nº 1080, ao Oriente de SÃO PAULO, Estado de SÃO PAULO.” Através do Ato “22.138, de 03.12.2015 – Fica concedida a Condecoração da Ordem do Mérito D. Pedro I ao Sapientíssimo Irmão CARMO ANTÔNIO SILVESTRE PALMIERI, Cadastro 080.045, membro da Augusta e Respeitável Loja Simbólica LIBERTAS Nº 1.080, Oriente de SÃO PAULO, Estado de SÃO PAULO.” Assim, como se pode notar nosso Irmão Carmo Antonio Silvestre Palmieri é uma pessoa de muita luz e extrema bondade e se hoje temos a LOJA LIBERTAS – Nº 1080, filiada ao Grande Oriente de São Paulo e federada ao Grande Oriente do Brasil, em pé e caminhando firme no seu propósito devemos tributo a este valoroso e incontestável "Pedreiro", pois de sua luta e esforço nasceu a oportunidade de consumar a construção do grande edifício social e fraternal que este Construtor Livre nos proporcionou. Que a verdadeira luz sempre encontre abrigo em seu generoso coração e que possamos sempre lembrarmos de que possuímos um grande Pai, que não concorre com o Grande Geômetra, mas é seu instrumento de sabedoria, harmonia e exemplo de como um verdadeiro Maçom deve agir. RELAÇÃO DE "VENERÁVEIS MESTRES" DA LOJA LIBERTAS AO LONGO DE SUA HISTÓRIA 1921 à 1923 - Vicente Ferraiolo 1923 à 1924 - Ângelo Noschese 1924 à 1925 - Ernesto Rossi 1925 à 1926 - Amadeu Casalanguida 1926 à 1927 - Francisco Barone 1927 à 1928 - Armando Pinto 1928 à 1929 - Francisco Barone 1929 à 1930 - Armando Pinto 1930 à 1931 - João Nunes Ferreira 1931 à 1932 - Manoel Rezende 1932 à 1933 - Raphael Anastácio 1933 à 1934 - Carlos Garcia 1934 à 1935 - Manoel Rezende 1935 a junho de 1935 - Armando Pinto Junho de 1935 à 1936 - Raphael Anastácio 1936 à 1937 - Alfredo Bernardes Figueiredo 1937 à outubro de 1937 - Carlos Garcia Outubro de 1937 à dezembro de 1939 - Trabalhos suspensos pelo Governo Dezembro de 1939 a março de 1940 - Caetano de Léo 1940 à 1941 - Manoel Rezende 1941 à 1942 - Caetano de Léo 1942 à 1947 -]osé Nfldo Borelli 1947 à 1948 -]osé Antônio de Oliveira 1948 à 1952 - Henrique Arcuri 1952 à 1953 - Plácido José Afonso 1953 à 1954 - Henrique Arcuri 1954 à 1956 -]oão da Matta e Silva 1956 à setembro de 1963 - Gregório Canossa Setembro de 1963 à 1965 - Euclides Alves de Oliveira 1965 à 1969 - Álvaro de Lima Novaes 1969 à 1971 - Adair Frasetto 1971 à 1973 - Vicente Campilongo 1973 à 1974 -]osé Adolfo Vencovsky 1974 à 1975 - Genézio Pereira de Ávila 1975 à 1976 - Domingos Antônio Ubirajara Friguglietti
  • 34. JB News – Informativo nr. 2.313– Florianópolis (SC), domingo, 29 de janeiro de 2017 - Pág. 34/39 1976 à 1978 - Adhemar de Castro 1978 à novembro de 1979 - Sinésio Amorim Novembro de 1979 à abril de 1980 - Assumiu o 1º Vig Valentim Senatore Abril de 1980 à janeiro de 1981 – Del. Especial GOSP Oswaldo Lagos Faria Janeiro de 1981 à junho de 1981 - Ary Panse 1981 à 1983 - Elias Kauffmann 1983 à 1985 - Carlos Bevilaqua 1985 à 1987 - Antônio Filardi Luiz 1987 à 1988 - Osmar de Souza Amorim 1988 à 1989 -]oaquim Norberto Carneiro de Carvalho 1989 à 1990 -]oão Luiz Augusto da Silveira 1990 à 1991 - Joaquim Roque de Carvalho 1991 à 1992 - Sérgio Peres Manna 1992 à 1993 - Paulo César Augusto Silveira 1993 à 1994 - Arménio Augusto Carneiro de Carvalho 1994 à 1995 - Waldir Mocelin 1995 à 1996 - Rinaldo Schoub 1996 à 1997 - Eliseu Antônio Zanon 1997 à 1998 - Francisco Antônio Salmeron 1998 à 1999 - Sérgio Luiz Novaes de Palma 1999 à 2000 - Carmo Antônio Silvestre Palmieri 2000 à 2001 - Ricardo Ramilli 2001 à 2002 - Antônio Carlos Augusto Silveira 2002 à 2003 - Valdir Almaci Acras 2003 à 2004 – Rogério Mancini 2004 à 2005 – Ezequiel Henrique Cinacchi 2005 à 2006 – Luiz Carlos Augusto Silveira 2006 à 2007 – Sérgio José Pacheco 2007 à 2008 – Marcos Leandro Pires 2008 à outubro de 2008 – Carlos Augusto Caruso de Almeida Outubro de 2008 à Fevereiro de 2009 – Carmo Antonio Silvestre Palmieri Fevereiro de 2009 à 2011– Reginaldo dos Santos Ermida 2011 à 2013 – Marçal Carvalho Duarte de Oliveira 2013 à 2015 – Pérsio José Verona Saconi 2015 à 2016 – Rodolpho Villa dos Santos Ermida 2016 à 2017 – Marcelo Villano
  • 35. JB News – Informativo nr. 2.313– Florianópolis (SC), domingo, 29 de janeiro de 2017 - Pág. 35/39 A.R.L.S. “Alvorada da Sabedoria” nº 4.285 CONVOCAÇÃO e CONVITE ATENÇÃO: MUDANÇA DE LOCAL O Secretário da Loja, que subscreve, convoca todos os Irmãos do quadro, com base no inciso V do Artº 116 do Regulamento Geral da Federação e convida todos os demais Irmãos, para a 50ª Sessão da A.R.L.S. “Alvorada da Sabedoria” nº 4.285, a primeira sessão ritualística do ano, dia 14 de fevereiro, terça-feira, quando a palestra a cargo do Poderoso Ir. Altair Salésio Rodrigues, Grão-Mestre Adjunto do GOB-SC, com o tema “Como Está Estruturado o GOB-SC”. A sessão será no Templo Maçônico da Fraternidade da Arte Real (FAR), situado à rua Presidente Gama Rosa, 36, Trindade, Florianópolis, logo após o TRITI (Terminal de ônibus Integrado da Trindade). Programação: 20:15 h: encontro no átrio do Templo; 20:30 h: início da sessão. Após a sessão, será oferecido uma ágape com um bom whisky. Ir. Ruben Luz da Costa, Secretário Wisdom Dawn Lodge
  • 36. JB News – Informativo nr. 2.313– Florianópolis (SC), domingo, 29 de janeiro de 2017 - Pág. 36/39 Ir Marcelo Angelo de Macedo, 33∴ MI da Loja Razão e Lealdade nº 21 Or de Cuiabá/MT, GOEMT-COMAB-CMI Tel: (65) 3052-6721 divulga diariamente no JB News o Breviário Maçônico, Obra de autoria do saudoso IrRIZZARDO DA CAMINO, cuja referência bibliográfica é: Camino, Rizzardo da, 1918-2007 - Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014 - ISBN 978-85.370.0292-6) Dia 29 de janeiro: O Amém É a palavra procedente do hebraico que conclui uma prece, com o significado de afirmação e louvor; é sinônimo da expressão "assim seja". Trata-se de uma "autoafirmação", usada, também, na liturgia maçônica. O valor está no fato de ser pronunciada em voz alta, porque o "som" que produz tem a faculdade de "fazer subir" a prece ao alto; é usada, outrossim, como mantra. É expressão de aprovação; em certas seitas religiosas, os crentes a pronunciam, abusivamente, para demonstrar a aprovação durante um sermão, um testemunho, ou mesmo um cântico; temos o "tríplice" amém cantado, usado para o encerramento de uma cerimônia religiosa. A aprovação, contudo, pode ser apenas mental, cujo "som" é percebido pelos mais sensitivos. O amém silente penetra com maior facilidade por ocasião do culto que se realiza do templo interior. O maçom, ao pronunciar o amém, deve ser equilibrado e aplica-lo com sabedoria e no momento oportuno. Amém! Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 48.
  • 37. JB News – Informativo nr. 2.313– Florianópolis (SC), domingo, 29 de janeiro de 2017 - Pág. 37/39 Feira de Santana-BA (do arquivo)
  • 38. JB News – Informativo nr. 2.313– Florianópolis (SC), domingo, 29 de janeiro de 2017 - Pág. 38/39 O Irmão e poeta Sinval Santos da Silveira * escreve aos domingos Feliz de quem esteve em teus braços, desfrutando de um admirável amor ! Na troca das emoções, nenhum momento foi perdido !
  • 39. JB News – Informativo nr. 2.313– Florianópolis (SC), domingo, 29 de janeiro de 2017 - Pág. 39/39 Foi a semeadura da felicidade, a ressonância da saudade, cheirosa flor que não secou ! As marcas deixadas em minha essência, são testemunhas de uma feliz existência, que os anos, mesmo apressados e distraídos, não conseguiram apagar. Duradouros momentos e olhares profundos de ternura, levaram ao pranto o apaixonado poeta, que escreveu lindas histórias de amor ! Como uma "obra de arte", mareou os meus olhos e, de encantamento, o incauto coração ! Hoje, vejo passos paralelos aos teus passos, e que não são os meus... Nada restou, além das verdades. E o tempo, arrependido por apressado haver sido, pede silêncio para dizer que, mesmo assim, foi maravilhoso te amar ! Veja mais poemas do autor, Clicando no seu BLOG: http://poesiasinval.blogspot.com * Sinval Santos da Silveira - MI da Loja Alferes Tiradentes nr. 20 - Florianópolis