1. JB NEWS
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Editoria: Ir Jeronimo Borges
Academia Catarinense Maçônica de Letras
Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte
Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro
Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário
Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário
Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente
Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente
Macapá. Homenagem do JB News aos leitores daquela capital.
Saudações, Prezado Irmão!
Índice do JB News nr. 2.160 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 31 de agosto de 2016
Bloco 1-Almanaque
Bloco 2-IrAilton Elisiário – Violência na Paraíba (Crônica semanal)
Bloco 3-IrJosé Ronaldo Alves - Os Dez Mandamentos: o mais antigo guia ético-moral ainda ecoa em ...
Bloco 4-IrLaurindo Roberto Gutierrez – O Óbolo de São Pedro
Bloco 5-IrRui Jung Neto – Rito Schröder Coluna nr. 32
Bloco 6-IrPedro Juk – Perguntas e Respostas – do Ir Geraldo M. de Souza (Cristais Paulista – SP)
Bloco 7-Destaques JB – Breviário Maçônico p/o dia 31 de agosto. Versos do Irmão e Poeta Adilson Zotovici
2. JB News – Informativo nr. 2.160 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 31 de agosto de 2016 Pág. 2/33
Autor: Ir Rubens Barros de Azevedo (Natal RN)
APRESENTAÇÃO DA 2ª EDIÇÃO DO LIVRO - VIVER
MELHOR: É POSSÍVEL?
Nesta edição:
Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet
– Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e
www.google.com.br
Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste
informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
1 – ALMANAQUE
Hoje é o 244º dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Quarto Minguante)
Faltam 122 para terminar este ano bissexto
Dia Nacional do Nutricionista
Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico,
POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar
atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado.
Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária.
LIVROS
3. JB News – Informativo nr. 2.160 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 31 de agosto de 2016 Pág. 3/33
1982 Fundação da Loja Solidariedade nr. 28, Florianópolis – GLSC
2006 Fundação da Associação das Lojas Maçônicas de Campinas e Região, com sede em Campinas – SP
31 de agosto
S. RAIMUNDO NONATO – Nascido de cesariana em Portello, Catalunha, em 1204, após a morte de
sua mãe em parto, foi eleito pela mãe de Deus seu advogado, membro da Ordem dos Mercedários,
ordenado em 1222. Trabalhou no norte de África, onde ficou cativeiro, dizendo-se que os mouros lhe
fecharam a boca com um aloquete, tais eram os seus dotes de conversão. Nomeado cardeal em Espanha
pelo papa Gregório IX, cooperou na fundação da Ordem de S. Maria das Mercês, morreu a 1240 em
Cardona, Barcelona. Tinha familiaridade com o anjo Custódio que o despertava de noite e o convidava à
oração. Foram-lhe atribuídos milagres, e tem culto local. Padroeiro das parteiras, crianças e mulheres
grávidas.
1290 — Ordenada pelo rei Eduardo I a expulsão dos judeus de Inglaterra.
1535 — Excomungado pelo papa o rei Henrique VIII de Inglaterra (12/2/1534).
1794 — Entregue a carta patente do Rito Escocês Filosófico, à Loja Saint Jean de la Persecu-
tée, de Avinhão, pela Loja-Mãe deste rito em Marselha, de Avinhão o Rito estendeu-se a Paris,
Bélgica e
Países Baixos. Há registos que apontam que este rito fora formado em 1786. A sua sede atual é
em
Namur, Bélgica.
1825 — Por proposta do maçon Aaron H. Palmer, ex-V.M. da Loja Holand, n°16, foi fundado em Nova
Iorque o Banco Maçónico dos Estados de Nova Iorque, em favor dos filhos dos órfãos de maçons.
1846 – Descoberta do planeta Neptuno.
1864 — Nasceu em Lisboa, Álvaro Simões de Oliveira Soares Andrea, oficial da marinha,
carbonário e revolucionário, cavaleiro de Torre e Espada, participou nas campanhas de Gaza e
no combate de Macontene (1896) e papel destacado no 5 de Outubro, iniciado maçon em 1905
na Loja Simpatia e União de Lisboa com o nome simbólico de major Tomás Andrea
(14/8/1939).
1867 — Faleceu em Paris, Charles Baudelaire (9/4/1821).
EFEMÉRIDES DO DIA -Ir Daniel Madeira de Castro
(Fonte: Livro das Efemérides - Históricas, Políticas, Maçônicas e Sociais - 2016)
Fatos maçônicos do dia
Fonte: O Livro dos Dias (Ir João Guilherme) e acervo pessoal
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1888 — Assassina a sua primeira vítima, Mary Ann (Polly) Nichols, em Londres, Jack o Estripador.
1890 — Começou a construção em Braga do santuário do Sameiro.
1901 — Começaram a circular às 4.40h da madrugada, os primeiros carros
elétricos em Lisboa, cuja rede foi completamente eletrificada em 1905.
1904 — Faleceu na Figueira da Foz, João Jacinto Fernandes, paladino da instrução popular.
1911 — Primeiro número do periódico A Madrugada, da Liga Republicana das Mulheres Portuguesas,
fundado por maçonas.
1915 — Alemanha e Áustria dividiram a Polónia em dois distritos: Varsóvia para a
Alemanha e Kielce para os austríacos.
1916 — A República abriu uma exceção à abolição da pena de morte no "caso de guerra
com país estrangeiro, em tanto que a aplicação dessa pena seja indispensável e apenas no
teatro de guerra", esta medida foi muito controversa e discutida, nomeadamente pelo
deputado socialista Costa Júnior.
1921 — Instalada em Fall River, E.U.A., a Loja Luz, n° 404 do G.O.L.U., no R. F.,
abateu colunas em 6/3/1926.
1936 — Nasceu em Lourenço Marques, Otelo Nuno Romão Saraiva de Carvalho, capitão em Angola de
1961/3 e também na Guiné entre 1970/3, o principal dinamizador do movimento de contestação ao dec.
lei n° 353/73, que deu origem ao Movimento dos Capitães e ao M.F.A.. Responsável pelo sector
operacional da Comissão Coordenadora do M.F.A., dirigiu as operações do 25 de Abril, a partir do posto
de comando no Quartel da Pontinha, graduado em brigadeiro, nomeado cte. da Copcon e cte. da Região
Militar de Lisboa a 13/7/1975, membro do Conselho da Revolução criado em 14/3/1975. Em maio do
mesmo ano integrou, com Costa Gomes e Vasco Gonçalves o diretório, estrutura política de cúpula
durante o quarto e quinto governos provisórios. Conotado com a ala mais radical do M.F.A., veio a ser
preso em consequência do 25 de novembro. Solto três meses mais tarde, candidato às eleições
presidenciais de 1976 e de 1980. Em 1985 foi preso por causa das F.P.-25 e libertado cinco anos mais
tarde, após recurso da sentença condenatória, ficou a aguardar julgamento em liberdade provisória, e em
1996 a Assembleia da República aprovou uma amnistia que o beneficiou.
1944 – As tropas russas entraram em Bucareste.
1957 — Declarada a independência da Malásia.
1958 — Faleceu no Estoril, Armando Manuel Marques Guedes, maçon (7/12/1886).
1962 — Proclamada a independência de Trinidad y Tobago.
1963 — Faleceu em Paris, Georges Braque (13/5/1882).
1969 — Conseguiu concretizar pela primeira vez a ligação entre dois computadores e estabelecer
comunicação entre eles, Leonard Kleinrock, prof. da UCLA na Califórnia, por isso considerado o pai da
net, que se viria em 1990 a concretizar com a internet.
1990 — Assinado o acordo de reunificação da Alemanha, pela República Federal Alemã e pela
República Democrática Alemã.
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1991 — Declarada a independência do Uzbequistão e passa a integrar a Comunidade dos Estados
Independentes (CEI).
— Declarada a independência do Quirguistão.
1994 — O I.R.A. anunciou o fim da violência na Irlanda.
1997 — Faleceu em Paris, a princesa Diana de Inglaterra, Lady Di, de acidente
automóvel no túnel das Almas, junto à Torre Eiffel, quando viajava com o seu
namorado Dodi al Fayed.
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O Irmão Ailton Elisiário,
é membro da Academia Paraibana de Letras Maçônicas.
Publicação simultânea desta crônica às quartas-feiras
no JB News, Jornal da Paraíba e Paraiabaonline.
prof.elisiario@uol.com.br
VIOLÊNCIA NA PARAÍBA
O tema da violência é uma constante na vida da sociedade brasileira. A questão da segurança
pública tem sido o item mais discutido nos diversos foros e continua sendo o mais preocupante.
Na Paraíba o problema tem se agravado significativamente, haja vista que na classificação dos
estados mais violentos do país, ela saiu do 16° lugar que ocupava em 2000 para o 6° lugar em
2016, conforme a 5ª edição do Mapa da Violência 2015 publicado pela Faculdade Latino
Americana de Ciências Sociais.
O Mapa da Violência 2016 apontou a Paraíba como o 6° estado em número de mortes a
cada 100 mil habitantes. Em 10 anos, a escalada da violência na Paraíba foi de 472 homicídios por
arma de fogo em 2004 para 1.246 em 2014, um acréscimo de 164,0%. Esses dados fazem parte do
estudo "Homicídios por Armas de Fogo no Brasil" elaborado pelo sociólogo Júlio Jacobo
Waiselfsz e publicado pela Flacso Brasil.
Pelo Mapa da Violência 2015, no período 2002 a 2012 os óbitos por arma de fogo em João
Pessoa passaram de 210 para 504, um acréscimo de 140,0% e, em Campina Grande, de 180 para
174, um decréscimo de 3,33%, ocupando respectivamente estas cidades o 23° e 98° lugares. Esses
dados são do estudo "Mortes Matadas por Armas de Fogo", elaborado por Júlio Jacobo Waiselfsz
e divulgado pela UNESCO - Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a
Cultura.
2 – Violência na Paraíba
Ailton Elisiário
7. JB News – Informativo nr. 2.160 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 31 de agosto de 2016 Pág. 7/33
Já o Atlas da Violência 2016, do Forum Brasileiro de Segurança Pública, registra em 2014 a
taxa de homicídio por 100 mil habitantes de João Pessoa em 64,36 e a de Campina Grande em
48,95. Em 2015 foram registrados 470 casos de homicídios em João Pessoa e 148 em Campina
Grande.
Tais estudos também apontam que determinados segmentos da população são mais afetados
pela violência por homicídios: os jovens, as mulheres e os afrodescendentes. A vitimização
juvenil no Nordeste é a mais alta das regiões brasileiras, atingindo a Paraíba 333 óbitos por 100
mil habitantes em 2012, acima da média do Brasil que foi de 285. Em 2014 a taxa de homicídio de
jovens foi de 76,9.
A taxa de óbitos feminina foi de 4,9 por cada 100 mil habitantes em 2012, superior à média
brasileira que foi 2,6. A vitimização negra na Paraíba que foi de 563,7% em 2003 pulou para
1.170,9% em 2012, muito acima da média nacional que foi de 72,5% em 2003 e 142,0% em 2012,
significando que na Paraíba proporcionalmente para cada branco vítima de arma de fogo morrem
mais de 10 negros, vítimas de homicídio intencional.
O Atlas denota ainda que a criminalidade vem crescendo com velocidade e que vem se
estendendo para as localidades menores e pacíficas, explicado isto como decorrência da
deterioração das condições de segurança nessas localidades. De certo, a insegurança está
visivelmente presente em todos os lugares, mormente com as quase que diárias explosões de
bancos e correios e os assaltos à mão armada de lojas comerciais. Vê-se que não há política de
segurança pública eficiente nem perspectivas de melhoria e que o aparato policial é insuficiente e
mal equipado, razões pelas quais as localidades menores se tornam alvos fáceis para as ações dos
criminosos.
Bem que o poder público deveria estar promovendo o respeito pela vida com políticas de
segurança pública e de inclusão social com a criação de empregos. Mas, está a permitir a violência
e o seu crescimento, dando margem à morte matada, como João Cabral de Melo Neto se referia
em Vida e Morte Severina: “E foi morrida essa morte, irmãos das almas, essa foi morte morrida
ou foi matada? Até que não foi morrida, irmão das almas, esta foi morte matada, numa
emboscada.”
A figuração da Paraíba em 6° lugar no conjunto dos estados brasileiros e, especialmente, de
João Pessoa como a 3ª cidade mais violenta do país incomoda e muito. A sociedade reclama da
inércia governamental e exige providências urgentes. O Movimento Fui Assaltado, que registra e
denuncia os casos de assalto a pessoas em João Pessoa iniciou uma campanha em outdoor
cobrando do Governo do Estado medidas contra a crescimento da violência no Estado. "Segurança
é direito nosso, não vamos parar até que ele seja respeitado", dizem os organizadores.
8. JB News – Informativo nr. 2.160 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 31 de agosto de 2016 Pág. 8/33
O Ir.·. José Ronaldo Viega Alves*
escreve às quartas-feiras e domingos.
Loja Saldanha Marinho, “A Fraterna”
Santana do Livramento – RS
ronaldoviega@hotmail.com
OS DEZ MANDAMENTOS: O MAIS ANTIGO GUIA ÉTICO-MORAL AINDA
ECOA EM NOSSO MUNDO MODERNO? O MAÇOM E OS DEZ
MANDAMENTOS.
“O Direito surgiu muito antes dos hebreus. Os babilônios deram o tom ao
estabelecer normas claras a respeito da justiça: olho por olho, dente por dente, um
slogan repetido pelos autores da Bíblia. Os romanos vieram vários séculos depois,
com todo o arcabouço, ainda hoje muito moderno, de códigos tributários, civis e
criminais. Mas existe algo no texto bíblico que influencia o ocidente cristão e o
mundo muçulmano mais do qualquer outro povo, por mais poderoso e brilhante
que ele tenha sido. Mais do que uma lista de regras, muitas delas absurdas e
defasadas aos olhos modernos, os hebreus deixaram como legado todo um
código de ética e de comportamento.” (Cordeiro, pág. 7, 2016)
INTRODUÇÃO
As leis e a religião andavam juntas na sociedade hebraica, lá nos tempos bíblicos, por
isso, no Decálogo, algumas normas se referem ao comportamento entre os humanos, e outras, ao
relacionamento destes com a divindade. O Direito, propriamente dito, só foi adquirir um
tratamento mais técnico a partir dos romanos. Mas, em termos de organização e de representação
da essência dos ideais e das crenças do universo judaico, o Decálogo conseguiu concentrar tudo
isso. A partir daí, para judeus e cristãos o Decálogo foi cada vez foi mais popularizado no interior
das sinagogas e das igrejas, além de que, seus preceitos éticos evoluíram praticamente para uma
aceitação universal.
3 – OS DEZ MANDAMENTOS: O MAIS ANTIGO GUIA ÉTICO-MORAL AINDA ECOA
EM NOSSO MUNDO MODERNO? O MAÇOM E OS DEZ MANDAMENTOS –
José Ronaldo Viega Alves
9. JB News – Informativo nr. 2.160 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 31 de agosto de 2016 Pág. 9/33
Mas, se o mundo tem sofrido grandes transformações nos últimos tempos, se a ética anda
em baixa, muito ainda deve permanecer dessa influência. Impossível não lembrarmos que até
algumas gerações atrás, em nossa sociedade, pelo menos, não seria exagero afirmar que se sabia
de cor os Mandamentos ou se tinha conhecimento do quanto eles governavam, em termos de
influência, os corações e as mentes.
Hoje, é bem possível que o filme “Os Dez Mandamentos” de 1956, com a direção de
Cecil B. de Mille e a atuação impecável de Charlton Heston, sirva como a grande referência para
o assunto ‘dez mandamentos’ do que a lembrança sobre quais eram eles mesmo, ou ainda, da sua
importante
influência sobre as leis que regem o Direito desde os seus primórdios, além de todo um alcance
que passa pelo imaginário e herança de toda a humanidade.
Fernando Savater é um filósofo espanhol, com passagens por várias universidades
espanholas, que possui uma obra numerosa e é tido como um dos pensadores mais respeitados do
mundo.
Pois, entre os tantos assuntos que ele abordou em seus livros, resolveu escrever um
livro em especial, sobre esse que, logo de cara, aguça e muito a nossa curiosidade: os dez
mandamentos e a sua disseminação e história pelo mundo afora.
No mundo atual, sabemos que os mandamentos estão um tanto que fora de moda e
usando do pensamento de Savater que às vezes pende para uma análise um tanto irônica das
situações que se apresentam, ele diz que as pessoas temem muito mais uma série de mandamentos
que as assoberbam e as escravizam durante o seu dia-a-dia em nossa sociedade moderna, do que a
ameaça aquela do castigo divino que pairou por séculos sobre as cabeças do Ocidente quando
incorressem nas transgressões dos mandamentos.
Assim, a exemplo de incontáveis temas maçônicos, para os quais existem
desdobramentos e versões diferentes, os mandamentos possuem também versões e interpretações
um pouco diferentes.
Devemos considerar então que a respeito do tema Dez Mandamentos vamos
encontrar algumas diferenças quando estudarmos a sua divisão por católicos e protestantes, ou que
eles foram reiterados e enfatizados por Jesus Cristo no Novo Testamento, ou que houve duas
versões também no ato da sua recepção por Moisés no alto do Monte Horeb (que também é
conhecido por Monte Sinai), e que a primeira versão foi destruída pelo próprio Moisés, ou que
alguns preceitos se alongam e que outros são concisos, além de que há duas versões no Pentateuco
(vide na sequência), enfim, há muito para se descobrir quando há interesse em saber mais.
A BÍBLIA, OS DEZ MANDAMENTOS E AS VERSÕES DO ÊXODO E DO
DEUTERONÔMIO
Constam no Pentateuco (nome como é conhecida no Ocidente a Toráh dos judeus e
que compreende os cinco primeiros livros) duas versões do Decálogo. Uma aparece no Gênesis
20, e outra aparece em Deuteronômio 5. As duas versões praticamente concordam entre si, exceto
no quarto mandamento, pois, no Êxodo é dito que esta lei deveria ser obedecida como uma
obrigação diante do Senhor, e já no Deuteronômio, há uma razão um pouco diferente: o indivíduo
deverá ser vir ao próximo, dando-lhe o descanso em memória à servidão de que foram vítimas no
Egito, quando naquela ocasião nenhum israelita podia descansar. (Champlin, pág. 125, 2008)
OS DEZ MANDAMENTOS (PARA QUEM NÃO ESTÁ LEMBRADO)
De uma forma bem resumida, na sequência, veremos os Dez Mandamentos,
cumprindo especificar que há algumas variações, no entanto, basicamente são:
10. JB News – Informativo nr. 2.160 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 31 de agosto de 2016 Pág. 10/33
1- Amar a Deus sobre todas as coisas.
2- Não tomar o seu santo nome em vão.
3- Santificar o dia do Senhor.
4- Honrar pai e mãe.
5- Não matar.
6- Não pecar contra a castidade.
7- Não furtar.
8- Não levantar falso testemunho.
9- Não desejar a mulher do próximo.
10- Não cobiçar os bens alheios.
Essencialmente esses são os Dez Mandamentos ou Decálogo. Podemos num correr de
olhos, já perceber que eles contemplam entre outras coisas, o Monoteísmo, que pedem respeito
aos genitores e à vida alheia, à veracidade... enfim, alguns são voltados para obrigações religiosas
e outros para o comportamento em sociedade.
OS DEZ MANDAMENTOS NO JUDAÍSMO
Em hebraico, o Decálogo, é “asseret há-dibrot”. Para os judeus somente os dois
primeiros mandamentos, que estão na primeira pessoa, foram proferidos por Deus e dirigidos à
Israel; os demais foram todos enunciados pelo próprio Moisés. Do ponto de vista dos cristãos,
esses detalhes são contraditórios. Os “Dez Ditos” que é a tradução do hebraico para o que
conhecemos por Decálogo, conta a declaração de abertura “Eu sou o Senhor seu Deus”, como
sendo o primeiro dos Dez.
Alguns aspectos interessantes que vale a pena sabermos:
“As 620 letras do Decálogo simbolizam os 613 Mandamentos (mitsvot). Mais as sete leis de Noé.
Ele é lido na sinagoga durante a leitura da Torá na festa de Shavuot, que comemora a revelação
no Sinai. Usa-se uma salmodia especial e a congregação fica de pé em sinal de respeito. O
Decálogo não aparece na liturgia para não suscitar a crença herética de que somente os Dez
Mandamentos tiveram origem divina e que as outras parte da Torá não vieram de Deus.”
OS DEZ MANDAMENTOS E A MAÇONARIA
Os dez Mandamentos, ou ainda Decálogo, contém em si todo o sistema religioso e
moral de Moisés, e serviu de pilar maior para o Judaísmo.
Na concepção de Aslan, os Dez Mandamentos, não são obrigatórios para um Maçom
como Maçom, pois, parte-se do pressuposto que a Maçonaria deve ser uma Instituição tolerante e
cosmopolita, não sendo possível obrigar os seus membros a seguirem dogmas e preceitos de
natureza religiosa, embora, os mesmos obedeçam àqueles que são referentes aos landmarks
quando falam da crença na imortalidade da alma e na crença em Deus. (Aslan, pág. 359, 2012)
COMENTÁRIOS:
Os Dez Mandamentos bíblicos, conforme já foi mencionado, também são conhecidos
por Decálogo. Os Maçons também possuem um Decálogo. O Irmão Nicola Aslan, em se referindo
a esse Decálogo Maçônico, passa a informação de que na obra clássica do Irmão Albert Pike
“Morals and Dogma...”, ele publicou um Decálogo da Maçonaria que nas palavras do próprio Pike
é uma lei para os seus Iniciados.
Além do mais, a título de ilustração, é bom sabermos que no “Dicionário
Maçônico” do Irmão Joaquim Gervásio de Figueiredo, sob o verbete “Mandamentos”, constam 12
preceitos, que ele elencou e que define como oriundos da Franco-Maçonaria.
11. JB News – Informativo nr. 2.160 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 31 de agosto de 2016 Pág. 11/33
E finalizando, sem que entremos em detalhes, os Irmãos aqueles que já fazem parte
dos Graus de Perfeição, sabem que tanto na decoração do Templo, como numa das instruções
atinentes ao Grau 4, há uma série de perguntas e respostas referentes ao Decálogo.
CONCLUSÃO
Ainda que, admitamos que os tempos sejam outros e que os Dez Mandamentos já não
impressionam como antigamente, estão presentes em nossos códigos de conduta desde tempos
muito antigos, e ainda que, o cinema e a literatura resgatem-nos muito melhor do que nós
atualmente o fazemos, ainda povoam o imaginário de muita gente pelo mundo, e ecoam sim, mais
em determinadas culturas, e em outras menos.
E se o Maçom não tem nenhuma obrigatoriedade para com o Decálogo, conforme
Aslan, de um ponto de vista que o coloca na condição de estar aderindo aos dogmas e preceitos
religiosos pertencentes à uma religião em particular, isso não impede que possa pressentir sua
influência na legislação moral que cumpre, nos Mandamentos da Franco-Maçonaria (Vide
Dicionário de J.G.Figueiredo, pág. 247), ou ainda no Decálogo Maçônico de autoria do Irmão
Albert Pike. (Vide Dicionário de Aslan, págs. 358/360).
Há um grande simbolismo contido nas Tábuas da Lei, desde o seu começo: a lei foi
escrita em tábuas de pedra pelo próprio Deus, e nos países orientais a pedra simbolizava
perpetuidade, no caso, a perpetuidade da lei ali contida.
Mas, o próprio filósofo Savater é que nos dá a maior lição sobre os Dez
Mandamentos, e da sua serventia em nosso mundo atual:
“’No matarás’ o ‘No mentirás’ son preceptos con los que cualquiera puede estar de acuerdo.
Hay otros mandamientos, en cambio, que han perdido vigencia, que no son vistos como
instrumentos para frenar el deseo. Lo que debemos asumir no es la vigencia de uno o outro
mandamiento, sino la Idea de que vivir en la civilización implica aceptar un conjunto
determinado de mandamientos que regulen de alguna forma la vida en sociedad.”
FONTES BIBLIOGRÁFICAS:
ASLAN, Nicola. “Grande Dicionário Enciclopédico de Maçonaria e Simbologia” – Editora Maçônica “A
Trolha” Ltda. 3ª Edição – 2012
BÍBLIA SAGRADA – Almeida Revista e Atualizada – Sociedade Bíblica do Brasil - 2011
CHAMPLIN, R.N. “Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia” – Hagnos Editora – 9ª Edição - 2008
CORDEIRO, Tiago. “Os Dez Mandamentos” - Editora Escala -1ª Edição – 2016
FIGUEIREDO, Joaquim Gervásio de. “Dicionário de Maçonaria” – Editora Pensamento.
SAVATER, Fernando. “Los Diez Mandamientos en el siglo XXI” – Debolsillo, 2012 – 5ª Edición –
Buenos Aires – Argentina
UNTERMAN, Alan. “Dicionário Judaico de Lendas e Tradições” – Jorge Zahar Editor - 1992
12. JB News – Informativo nr. 2.160 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 31 de agosto de 2016 Pág. 12/33
Ir.´. Laurindo Roberto Gutierrez
Loja de Pesquisas Maçônicas Brasil – Londrina-Pr
Loja Francisco X. Ferreira de Pesq.´. Maçônicas – Porto Alegre RS –
O Óbolo de São Pedro
O Óbolo de São Pedro ( denarius Sancti Petri ) é uma prática que remonta à Igreja cristã primitiva,
para sustentar materialmente aqueles que tinham a missão de anunciar o Evangelho a fim de
entregar-se inteiramente ao seu ministério. É uma expressão legítima e emblemática do
catolicismo que além do simbólico tem valor prático, usado para auxiliar os irmãos. O saldo da
coleta do óbolo na Igreja, é usado também para socorrer as dioceses pobres, institutos religiosos e
na reconstrução de igrejas em áreas devastadas por desastres naturais, entre outros.
Também no Espiritismo o Óbolo da viúva tem grande valor simbólico pela prática da caridade.
“Aquele cuja intenção é desprovida de qualquer interesse pessoal, deve consolar-se de sua
impotência de fazer o bem que desejaria, lembrando que o óbolo do pobre, tirado de sua própria
privação, pesa mais na balança de Deus que o ouro do rico, que dá sem privar-se de nada”. “
Fora da caridade não há salvação” ensina Chico Xavier.
Na maçonaria, embora não tenha nome de Santo, o Óbolo ( antiga moeda Grega de baixo valor
que valia 1/6 do dracma e peso 0,72 g) é igualmente importante. É depositado no Tronco de
beneficência, do Frances “tronc”, antiga caixa de esmolas. A ação de doar é como oferenda ao
G.´. A.´. D.´. U.´. que deve ser repassada às viúvas e necessitados. Não contribuir com o tronco
de solidariedade é negar a prática da caridade às cunhadas viúvas e a seus dependentes. Nos dias
de hoje, devido às modestas doações dos irmãos ao tronco de solidariedade, as quantias são
insuficientes para fazer caridade, e em alguns casos mais prementes o Venerável costuma pedir
um “reforço” aos irmãos.
Mesmo sendo o Tronco de Beneficência, ritualístico e as doações “de acordo com o que mandar
seu coração” algumas lojas adotaram o sistema de incluir na mensalidade de cada irmão certa
quantia para ter um tronco mais próximo das necessidades. A palavra Óbolo significa Esmola,
portanto, dá quem pode, ou quer, não por força de uma decisão da Loja. Podemos discutir o
assunto “do meio dia à meia noite” e não chegaremos a uma conclusão sobre essa nova
modalidade de cobrança ou motivo do valor irrisório arrecadado nas Lojas. O que parece é que as
diretorias das Lojas não mostraram competência na solução desse caso, que envolve pouco valor
monetário, mas de importância transcendental pelo simbolismo. A doação do Óbolo tem
importância tamanha que nenhuma sessão maçônica deve ser encerrada sem o giro do Tronco de
Solidariedade.
4 – O Óbolo de São Pedro
– Laurindo Roberto Gutierrez
13. JB News – Informativo nr. 2.160 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 31 de agosto de 2016 Pág. 13/33
32ª Coluna do Rito Schröder –
31 de agosto de 2016
O Rito Schröder, composto pelos Rituais das Lojas de Aprendiz (com a Loja de Mesa
e a Loja de Funeral), Companheiro e Mestre Maçom, é um Sistema de Ensino
maçônico adotado a partir de 29 de junho de 1801 por algumas das mais antigas Lojas
na Alemanha e, conforme o prefácio do Ritual de 1960 da Loja ABSALOM: “... até em
continentes distantes, onde maçons de origem germânica operam de acordo com o
Rito de Schröder... (que) ocupa uma posição de destaque entre os ritos maçônicos por
sua concordância com o Rito da Grande Loja-Mãe, da Inglaterra (Londres, 1717), na
eliminação de todos os aditamentos inseridos no final do Século XVIII, no espírito de
puro humanismo, presente em seu cerimonial e no brilho da linguagem clássica do
Alemão”.
No último dia de cada mês o JB News apresenta aos seus leitores esta coluna sob a coordenação
do Ven. Ir. Rui Jung Neto, ex-V.M. da Cinq. Ben. A.R.L.S. "Concordia et Humanitas" Nr. 56 -
Ao Or. de Porto Alegre – GLMERGS, e membro do Colegiado Diretor do “Colégio de Estudos do
Rito Schröder Ir. Gouveia”.
Na coluna deste mês reproduzimos trabalho de nossa autoria publicado originalmente nos
Opúsculos “UNIVERSUM” da Loja Maçônica de Estudos e Pesquisas “UNIVERSUM –
GLMERGS.
Boa leitura e até a nossa 33ª Coluna em setembro de 2016!
OS RITUAIS DE “SCHRÖDER”,
“O SISTEMA DA ESTRITA OBSERVÂNCIA TEMPLÁRIA” E O “REGIME ESCOCÊS RETIFICADO”
Muitos questionam se os Rituais de Schröder descenderiam do Sistema da Estrita Observância
Templária ou ainda, se seriam uma variação do Regime Escocês Retificado. Buscando responder
estas questões e conhecer um pouco sobre estes outros dois sistemas de ensino maçônico, realizei
a pesquisa que resultou no trabalho ora apresentado.
Cabe inicialmente considerar que, o que no Brasil chamamos genericamente de “Rito”, na Europa
Continental do Século XVIII denominava-se: “Sistema”, “Regime”, “Rito” ou simplesmente
5 –Rito Schröder – Coluna nr. 32ª
Rui Jung Neto
14. JB News – Informativo nr. 2.160 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 31 de agosto de 2016 Pág. 14/33
“Ritual”. Desta forma, denominaremos os “Ritos” abordados no presente estudo como o “Sistema
da Estrita Observância Templária”, o “Regime Escocês Retificado” e os “Rituais de Schröder”.
Modernamente, porém, o conceito de “Rito” universalizou-se, com a exceção da Maçonaria
inglesa. Na Inglaterra, em decorrência da antiga tradição, ainda hoje o sistema que conhecemos no
Brasil como sendo “Rito de York”, na verdade o “Ritual Emulação”, é denominado de “Emulation
Ritual” ou, simplesmente “Craft”, ou seja, “Ofício”.
Antes de analisar as origens de cada um dos três “Ritos” precisamos estudar, ainda que
resumidamente, a controvertida origem dos chamados "altos graus". Ao fazê-lo, verificamos que
a teoria geralmente aceita indica que teriam surgido na França a partir de 1737 [1]
, influenciados:
pelo discurso do Cavaleiro Andrew Michael Ramsay, então “Orador Geral da Ordem”; pelos
chamados “Mestres Escoceses”, surgidos na França em 1742 para “reformar a Maçonaria e
devolver a dignidade às Lojas”, sendo apontados por muitos autores como a principal base dos
“sistemas dos altos graus”; pela criação, em 1743, em Lyon do “Grau de Kadosch” [2]
(segundo
Gould: “a origem de todos os Ritos Templários”); pela criação, em 1751, pelo Barão von Hund
do primeiro Capítulo Templário do “Sistema da Estrita Observância” [3]
- apontado como o grande
incentivador dos “Ritos Templários”; e, pela criação em Paris em 1754, do Capítulo de Clermont,
com os seus sete graus.
Modernamente reforçou-se a teoria de que os “Ritos Escoceses” teriam mesmo surgido na Escócia
o que continua sendo controverso, mas não abordarei esta hipótese por não ser esse o objetivo
deste trabalho.
Pelo foco do presente trabalho ser a relação com os “Rituais de Schröder” é importante relatar
que, nas províncias de língua alemã, os “graus de cavalaria” passaram a conquistar as Lojas a
partir de 1751 através da ação entusiástica do Barão Karl Gotthelf von Hund und Alten-Grotkau,
criador e principal divulgador da “Excelsa Ordem dos Cavaleiros do Templo Sagrado de
Jerusalém". Sistema este que ficou conhecido como o “Sistema da Estrita Observância Templária"
ou, simplesmente, “Estrita Observância”, por exigir um juramento de obediência incondicional
aos chamados "Superiores Desconhecidos da Ordem”, superiores estes que seriam secretos e
revelados somente aos Irmãos colados no mais alto grau do sistema.
Barão von Hund
[1]
Fonte: Grand Lodge of British Columbia and Yukon A.F. & A. M. Updated: 2005/11/01
freemasonry.bcy.ca/biography/ramsay_a/ramsay_a.html
2
Fonte: Robert Freke Gould, History of Freemasonry,vol v, p. 141. Also see Claude Antoine Thory (1759/05/26 - 1827/10/?), Acta Latomorum, ou
Chronologie de l'Histoire de la Franche-Maçonnerie française et étrangère ... ouvrage orné de figures. Paris, 1815. vol. i, p. 52.
3
Fonte: Robert Freke Gould, History of Freemasonry. vol. v, pp. 99 - 113. Cf.Albert G. Mackey Encyclopedia of Freemasonry: Hund's death noted as 8
November, 1776. - Grand Lodge of British Columbia and Yukon A.F. & A. M. Updated: 2006/06/15 -freemasonry.bcy.ca/biography/hund_k/hund_k.html
15. JB News – Informativo nr. 2.160 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 31 de agosto de 2016 Pág. 15/33
Por acreditar e divulgar que a Franco-Maçonaria descendia da “Ordem dos Templários”, o que
encantava e arregimentava a nobreza e fascinava os plebeus, a influência da “Estrita Observância"
alastrou-se na Maçonaria germânica e europeia em geral, exceto na Inglaterra.
Paralelamente, em 1773, o Barão de Weiler iniciou a “Retificação das Lojas Alemãs a partir da
Estrita Observância”, dando origem ao denominado “Regime Retificado da Alemanha”, também
conhecido como “Maçonaria Reformada da Alemanha”, provocando o surgimento na França, em
1775, dos chamados “Diretórios Escoceses” de Lyon, Bordeaux e Estrasburgo, que adotaram o
mesmo sistema de graus complementares e Lojas capitulares, com a mesma crença de se originar
da Ordem dos Templários e os mesmos problemas em relação às “Lojas de São João” (ou
simbólicas) [4]
.
Admitindo quatro graus além dos três universais, a "Estrita Observância" e o ““Regime Retificado
da Alemanha” transformaram as antigas Lojas azuis (“Blue Lodges”) (i.é, Lojas simbólicas), em
Lojas capitulares, passando a trabalhar dos Graus 1 ao 7. Com isto, os Irmãos dos “graus
superiores” tinham ascendência inclusive sobre os (Veneráveis) Mestres das Lojas que já naquela
época eram eleitos e reconhecidos como autoridades máximas pelos Irmãos dos quadros das
Oficinas, abaixo apenas do Grão-Mestre.
Este movimento capitular semelhante ao deflagrado pelos chamados “Mestres Escoceses” [5
] que
passaram a usurpar a autoridade dos Veneráveis Mestres e a tentar assumir o governo das Lojas,
desgostou muitos Irmãos e o descontentamento gerou um forte movimento de oposição.
Por outro lado, havia uma preocupação das autoridades, principalmente, governamentais e
eclesiásticas, de que estes sistemas visassem restaurar a “Ordem dos Cavaleiros do Templo de
Jerusalém”, conhecida como “Ordem dos Templários”, cuja proscrição ainda vigia.
Todos estes movimentos culminariam com o “Convento de Wilhelmsbad”, em 1782, o qual
visava, segundo as palavras do Grão-Mestre Geral da Ordem, Duque de Brunswick-Luneburg,
"conhecer enfim qual era a razão de ser da Franco-Maçonaria e os fins aos quais ela se
destinava". Ao longo dos debates, ficou evidente a necessidade de reformar os sistemas
maçônicos em vigor e determinar a verdadeira ligação dos Templários com a Maçonaria.
4
Fonte: Jean Ferré - "A História da Franco-Maçonaria (1248-1782)" - pág. 313 a 326.
5
Fonte: Nicola Aslan: - “Grande Dicionário Enciclopédico de Maçonaria e Simbologia” – Vol. III – pág. 688.
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Wilhelmsbad em 1783
Realizado entre 15 de julho e 30 de setembro de 1782, sob a presidência do Grão-Mestre Geral da
Estrita Observância e do Regime Retificado da Alemanha, Ferdinand, Duque de Brunswick-
Luneburg e cunhado de Frederico II, a Maçonaria Europeia, com exceção da Inglaterra e da
Suécia, que não enviaram representantes, decidiu depois de muitas e acaloradas discussões: que a
Fraternidade Maçônica não descendia da Ordem dos Templários e que, por esta razão, aboliria
definitivamente o Sistema da "Estrita Observância", separando definitivamente as Lojas azuis das
Lojas “escocesas” (Lojas formadas pelos “mestres escoceses” e outros “altos graus”); restaurar a
autoridade do (Venerável) Mestre da Loja e sugerir para os Graus de Aprendiz, Companheiro e
Mestre, um Ritual que se aproximava do sistema da Grande Loja de Londres, a ser elaborado por
uma comissão especialmente designada.
Ferdinand, Duque de Brunswick-Luneburg
Para aplacar a reação dos adeptos dos dois sistemas capitulares, concordou-se que, “em nome da
tradição”, o Regime Retificado conservaria por razões lendárias os usos e costumes Templários e
o Grau dos Cavaleiros chamar-se-ia a partir de então, “Cavaleiros Benfeitores”, conservando na
França o nome consagrado de “Cavaleiros Benfeitores da Cidade Santa”. Para revisar os seus
novos rituais foi designado o Ir. Jean-Baptiste Willermoz – um dos mais célebres maçons de seu
tempo – católico praticante, místico apaixonado, seguidor de Martinez de Pasqually e amigo de
Saint-Martin. Willermoz já havia apresentado e aprovado os Rituais do “Regime Retificado” no
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“Convento das Gálias” em 1778, sendo estes os Rituais que seriam revisados e novamente
aprovados pelo Convento de 1782.
O Regime que se originou do trabalho de Willermoz ainda hoje é praticado, principalmente na
França, com o nome de “Regime Escocês Retificado” (R.E.R.) e, recentemente, foi oficializado
pelo GOB com o nome de “Rito Escocês Retificado”. (Desde 2008 é praticado pelo GOB e pela
GLESP).
Desta forma, resumimos as origens e os efeitos da "Estrita Observância" e do “Regime ou Rito
Escocês Retificado”, mas ainda resta explicar como surgiram os “Rituais de Schröder”.
Em paralelo a atribuição dada ao Ir. Willermoz, foi também criada pelo Convento de
Wilhelmsbad, uma comissão para recuperar os rituais tradicionais dos três Graus Azuis da
Maçonaria Inglesa. Porém, este grupo de trabalho não conseguia cumprir seu objetivo. Por um
lado, a Grande Loja de Londres jamais autorizou a impressão dos seus Rituais, dificultando o
acesso às cerimônias praticadas na Inglaterra. Por outro, o Grão-Mestre Provincial da Grande Loja
de Hamburgo, Ir. Von Exter, ele mesmo alto oficial da "Estrita Observância", impedia a
aprovação dos rituais propostos pela comissão.
Os trabalhos arrastaram-se até 1788, quando o Ir. FRIEDRICH LUDWIG SCHRÖDER, reeleito
(Venerável) Mestre da Loja "EMANUEL", foi convidado para integrar a comissão e, em 1790, pela
sua elevada cultura maçônica e profana, para assumir a presidência dos trabalhos. Apesar do
entusiasmo, do trabalho exaustivo e do aporte monetário de Schröder, somente em 29/06/1801,
sob o governo de um novo Grão-Mestre, os novos Rituais ficariam prontos e seriam aprovados
pela Assembleia dos (Veneráveis) Mestres das Lojas da Grande Loja Provincial de Hamburgo,
nascendo oficialmente o Rito que, anos mais tarde, ficaria conhecido pelo nome do seu principal
idealizador.
F.L. Schröder – G.M.
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Conclusão:
O “Sistema da Estrita Observância” e o “Regime Escocês Retificado – R.E.R.”, descendem dos
sistemas de “altos graus” surgidos na França e popularizados na Europa Continental. Já os Rituais
de Schröder, foram escritos exatamente para restaurar o “Antigo Ritual” da Maçonaria Inglesa dos
Três Graus de São João e, por isso, não sofreu influência e, ainda mais, procurou deliberadamente
afastar-se de todas as práticas dos outros dois sistemas de ensino maçônico. Curioso observar que,
tanto os rituais do R.E.R., quanto o sistema que posteriormente seria conhecido como “os Rituais
ou o Rito de Schröder”, foram oficialmente adotados a partir da autorização concedida pelo
Convento de Wilhelmsbad de 1782.
Agradecimento:
- ao Ir. Antonio Carlos Lopes Cavalheiro, Relator nomeado pela Loja “UNIVERSUM” N° 147,
pela crítica apurada e detalhada que provocou diversas correções no presente trabalho e, através
da pesquisa suscitada, o aumento do conhecimento acerca do tema;
- ao Ir. Rui Aurélio De Lacerda Badaró, do “Colégio de Estudos do Rito Schröder - Ir. Gouveia”,
pela revisão do texto e das anotações para esta republicação.
Ir. Rui Jung Neto, ex-V.M. da
Cinq. Ben. Aug. e Resp. Loja Simb. “Concordia et Humanitas”, N° 56 - GLMERGS
Loja Maçônica de Estudos e Pesquisas “UNIVERSUM” N 147 – GLMERGS
Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisa Maçônicas (Chico da Botica) – GORGS
Colégio de Estudos do Rito Schröder - Ir. Gouveia - Colegiado Diretor
Or. de Porto Alegre, original publicado em novembro de 2007, revisado em agosto de 2016.
Bibliografia:
1) "Grande Dicionário Enciclopédico de Maçonaria" - Ir. Nicola Aslan - Editora "A Trolha".
2) "Frederico, o Grande, e a Maçonaria" - Ir. Kurt Prober - edição de 1993.
3) "Origem e Fontes do Ritual Schröder" - Ir. Hans H. Solf - Loja "Quatuor Coronati" Nr. 2076 - Londres, edição
de 1979 – Tradução dos Veneráveis Irmãos Kurt Max Hauser (P.G.M.), Samuel Herbert Jones (P.M.), Antônio
Gouveia Medeiros (P.G.M.) e Rui Jung Neto (P.M.).
4) Boletins do Colégio de Estudos do Rito Schröder – Ir. Gouveia.
5) ”O Convento das Gálias (1778)” e “O Convento de Wilhelmsbad (1782)” – capítulos do livro "A História da
Franco-Maçonaria (1248-1782)" de Jean Ferré - Editora Madras.
6) Diversos artigos publicados no site da Grand Lodge of British Columbia and Yukon A. F. & A. M.
Δ
VII SEMINÁRIO Nacional do Rito Schröder – Ir. Kurt Max Hauser
Ao Or. de Porto Alegre – RS - 11 e 12/11/2016
Visite o site: www.viiseminarioschroder.concordia56.org
Δ
Conheça o Colégio de Estudos do Rito Schröder - Ir. Gouveia:
www.colegioschroder.org.br
Δ
19. JB News – Informativo nr. 2.160 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 31 de agosto de 2016 Pág. 19/33
Este Bloco é produzido pelo Ir. Pedro Juk,
Loja Estrela de Morretes, 3159 - Morretes – PR
Avental dos expertos
Em 19/02/2016 o Respeitável Irmão Geraldo Marques de Sousa, Loja Cristais Paulista, 4.181, REAA,
GOSC-GOB, Oriente de Cristais Paulista, Estado de São Paulo, formula a seguinte questão.
sousa-geraldo@uol.com.br
O Primeiro e Segundo Experto na condução dos Candidatos, dentro do Templo,
usam aventais pelo lado do avesso?
Considerações:
Aventais nunca foram feitos para usar no lado avesso. Isso é pura invenção, e até um
modo desrespeitoso para com esse importante paramento maçônico (o verdadeiro traje do
maçom) pelo lado contrário.
Infelizmente aqui no Brasil, ainda existem rituais que insistem nessas práticas
equivocadas, como acontece em casos da cerimônia de Exaltação, quando em parte dela todos
usam contraditoriamente o Avental pelo lado avesso. Toda essa bobagem é fruto de um
esdrúxulo procedimento que supõe a prática momentânea de sentimento de pesar ou dor pela
morte de alguém.
Esses entendidos deveriam saber que a Câmara do Meio é emblematicamente
representada pela dor da perda do Mestre e isso já está explícito na decoração e adereços da
Loja nessa oportunidade, porém nunca na obrigatoriedade de se vestir o Avental pelo seu lado
contrário.
6 – Perguntas & Respostas
Pedro Juk
Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo,
Loja, Oriente, Rito e Potência.
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Isso é um verdadeiro disparate litúrgico que foi inventado no simbolismo do REAA por
ocasião de cópia de práticas próprias do Grau 18 no tempo das hoje já extintas Lojas
Capitulares. Atualmente essa prática é comum no Grau Capitular (que nada tem a ver com luto),
pois o Avental desse Grau possui verdadeiramente duas faces que, obviamente, fazem parte da
liturgia do Capítulo e assim e usado.
Como enganosamente forraram o Avental de Mestre do simbolismo escocês com a
cor negra (que deveria ser vermelha), logo alguns inventores supersticiosos viram no costume
capitular de usar o avental pelos dois lados à oportunidade para também inverter o lado do
Avental do Mestre (agora negro) como um símbolo da consternação. Assim, pela lei do menor
esforço e em nome das “pardalices maçônicas”, além de oficializarem equivocadamente a cor
negra no avesso do Avental de Mestre do REAA, ainda lhe deram um sentido imaginoso de ser
usado às vezes pelo lado avesso.
Só para ilustrar, houve tempos em que certos Aventais inclusive traziam
representados no seu forro ridiculamente o símbolo da morte, de tal modo que quando vestidos
ao contrário, mais pareciam aglomerações de bandeiras de piratas ou uma convenção de
corsários.
Embora equivocado, porém sem o símbolo estilizado da morte, o Ritual de Mestre do
REAA em vigência no GOB infelizmente ainda prevê (para todos os obreiros) esse barbarismo
ritualístico - o de se usar pelo lado avesso as insígnias em determinada parte da cerimônia de
Exaltação (veja a partir da página 99 até a 128). Desse modo, até que as coisas possam ser
corrigidas, mesmo errado, cumpre-se o Ritual.
Agora no que diz respeito especificamente aos Expertos nas cerimônias usarem o
Avental pelo lado avesso, para mim é novidade (durma-se com um barulho desses). Se existe
essa previsão, mesmo que equivocada, ela se restringe apenas para cerimônia de Exaltação
como anteriormente mencionada, todavia extensiva a todos os Irmãos, nunca somente aos
Expertos e muito menos nas cerimônias Iniciação e Elevação. Isso não está previsto
ritualisticamente.
T.F.A. –
PEDRO JUK –
jukirm@hotmail.com –
Abr/2016
21. JB News – Informativo nr. 2.160 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 31 de agosto de 2016 Pág. 21/33
(as letras em vermelho significam que a Loja completou
ou está completando aniversário)
GLSC -
http://www.mrglsc.org.br
Data Nome Oriente
08.08.1997 Fraternidade das Termas nr. 68 Palmitos
13.08.1986 Harmonia nr. 42 Itajaí
13.08.1993 Albert Mackey nr. 56 Tubarão
15.08.1946 Presidente Roosevelt nr. 2 Criciúma
16.08.1999 Caminhos da Verdade nr. 92 Gaspar
17.08.1999 Ambrósio Peters nr. 74 Florianópolis
18.08.2011 Fraternidade Itapema nr. 104 Itapema
20.08.1985 Eduardo Teixeira nr. 41 Camboriú
30.08.1978 Obreiros de Jaraguá do Sul nr. 23 Jaraguá do Sul
30.08.1991 Sentinela do Vale nr. 54 Braço do Norte
31.08.1982 Solidariedade nr. 28 Florianópolis
GOSC
https://www.gosc.org.br
Data Nome da Loja Oriente
02/08/1989 Fraternidade Imaruiense Imaruí
09/08/2003 Templários da Boa Ordem Jaguaruna
10/08/2002 Energia das Águas Gravatal
14/08/1985 Justiça E Liberdade Joinville
16/08/2005 José Abelardo Lunardelli São José
19/08/1995 Brusque Deutsche Loge Brusque
20/08/2011 Triângulo Talhadores da Pedra Itá
21/08/2002 Harmonia do Continente Florianópolis
26/08/2002 Templários da Arca Sagrada Blumenau
7 – Destaques (Resenha Final)
Lojas Aniversariantes de Santa Catarina
Mês de agosto
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GOB/SC –
http://www.gob-sc.org.br/gobsc
Data Loja Oriente
06.08.05 Arquitetos Da Paz - 3698 Blumenau
06.08.05 Delta Brasileiro - 3691 Florianópolis
07.08.99 União Do Sul - 3260 Criciúma
10.08.10 Colunas De Jaraguá - 4081 Jaraguá do Sul
12.08.96 Perseverança E Fidelidade - 2968 Araranguá
16.08.05 Novo Horizonte - 4185 Camboriú
18.08.07 Cavaleiros Do Contestado - 3878 Canoinhas
20.08.94 Vale Do Tijucas - 2817 Tijucas
20.08.94 Luz Do Sinai - 2845 Joinville
20.08.00 Estrela De Herval - 3334 Joaçaba
20.08.00 União Das Termas - 3335 Sto. Amaro da Imperatriz
20.08.04 Frat. Jaraguaense - 3620 Jaraguá do Sul
22.08.96 Campeche -2998 Florianópolis
26.08.02 União Navegantina - 3460 Navegantes
29.08.97 Horizonte De Luz - 3085 Xanxerê
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Graus Filosóficos: Iniciação ao Grau 4
(Aos Irmãos Mestres das Lojas da GLSC da Grande Florianópolis)
Às EEXC.: LLOJ.: DE PERF.: “LUZ E MEDITAÇÃO” E “MANOEL GOMES”,
sediadas em Florianópolis e São José, SC, informam que vão realizar no dia 08/10/2016, às 9:00
horas, Sessão Conjunta Magna de Iniciação no Grau 4, de Mestre Secreto, destinada à Mestres
Maçons, detentores da terceira instrução de Mestre Maçom.
As sessões das EEXC LLOJ DE PERF, oferecem condições da participação
de todos os IIr sem exceção, não atrapalhando ou prejudicando de forma alguma a participação
dos IIrnas Lojas Simbólicas.
À EXC.: LOJ.:DE PERF.: “LUZ E MEDITAÇÃO”, trabalha quinzenalmente, na
primeira e terceira terça feira do mês, no Templo do Condomínio Itacorubi, Florianópolis, SC,
com início da sessão as 20:00 horas. Contato com o IrANTÔNIO ORLANDO FERRARO
JÚNIOR, através do telefone (48) 32491117, Cel. (48) 99815044 ou 96530734 e inda pelo e-mail:
ferraroja@brturbo.com.br.
À EXC.:LOJ.: DE PERF.: “MANOEL GOMES”, trabalha quinzenalmente, no
primeiro e terceiro sábado do mês, no Templo do Condomínio Padre Roma, com início da sessão
as 9:00 horas. Contato com o IrHAMILTON SILVA BEZ BATTI, através do telefone (48)
32441798 / 32513103, Cel. (48) 99813160, e inda pelo e-mail: hbezbatti@hotmail.com.
Solicite ao Ven.: M.: de sua Loja Simbólica a sua indicação para ser iniciado.
24. JB News – Informativo nr. 2.160 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 31 de agosto de 2016 Pág. 24/33
FUNDAÇÃO HERMON: TESTES DE ACUIDADE VISUAL
(Ir Paulo Velloso) - Neste último dia 26 de agosto, sexta feira, estiverem na
FUNDAÇÃO HERMON, Unidade de Laguna-SC, os Irmãos Rudney Raulino,
Presidente da Fundação Hermon, Ivan Luiz Ecco, Diretor Pedagógico da Fundação,
ambos obreiros da ARLS Padre Roma 16 da Grande Loja de Santa Catarina, João
Batista Habkost, Diretor Executivo da Fundação, membro da ARLS Universo II,
também da GLSC Catarina, Paulo Roberto Velloso, Técnico em Óptica e Venerável
Mestre da ARLS Prof. Mâncio da Costa do GOB, para a realização de Testes de
Visão nas crianças da Fundação Hermon, Unidade de Laguna. Todas as crianças
passaram pelo teste e aquelas que apresentaram alguma dificuldade de visão foram
encaminhadas ao Oftalmologista para um exame médico mais detalhado.
Também foram capacitadas as professoras da Unidade para a continuação deste
trabalho, bem como foram deixadas tabelas específicas com as quais os testes poderão
ter continuidade com as próprias professoras..
As fotos do Evento poderão ser vistas no link:
https://plus.google.com/111683640450683414114/posts/CjEPgyMiQMd
Paulo Velloso M.'.M.'.
Técnico em Óptica
Cel. (48) 8408-2446
paulo@paulovelloso.com.br
25. JB News – Informativo nr. 2.160 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 31 de agosto de 2016 Pág. 25/33
iniciação na Loja Luz do Sertão, Feira de Santana - BA.
Complexo Maçônico de Feira de Santana.
(Irmão Edward Santos) Nesta Sexta-Feira dia - 26-08-16 na Loja Maç.´. Luz do
Sertão, Rito Schrode, sobre a presidência do Ven.´. M.´. Ir.´. Halailton Soares
Santana, foi realizada Sessão Magna de Iniciação de dois(2) novos Irmãos: Gilberto
Ribeiro Santos Filho e Rafael Ferreira Lima.Com a presença de vários Veneráveis
com suas respectivas comitivas e Irmãos, de Feira de Santana-BA. e Região.
Após a iniciação o Ven.´. M.´. Ir.´. Halailton Santana, fez a entrega de três mimos
(Medalhas da Loja), . Após a cerimônia de iniciação de forma eficiente, transmitindo
a todos os presentes o fiel do processo iniciático. Convidou os presentes e familiares
dos novos irmãos, para um jantar, que será servido no salão de eventos da Loja.
A festa foi animada pela Banda de Musica da Policia Militar sob a maestria do Ir.´.
Afrânio Soares Santana, 1º Tem. PM. O Ven.´. M,´. Ir.´. Halailton Soares Santana,
que é Irmão de sangue do Maestro. Juntamente com a presidente da Fraternidade
Feminina, a cunhada Claudiana Santana, deu as boas -vindas as novas cunhadas e a
todos os presentes.
26. JB News – Informativo nr. 2.160 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 31 de agosto de 2016 Pág. 26/33
27. JB News – Informativo nr. 2.160 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 31 de agosto de 2016 Pág. 27/33
28. JB News – Informativo nr. 2.160 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 31 de agosto de 2016 Pág. 28/33
29. JB News – Informativo nr. 2.160 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 31 de agosto de 2016 Pág. 29/33
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Ir Marcelo Angelo de Macedo, 33∴
MI da Loja Razão e Lealdade nº 21
Or de Cuiabá/MT, GOEMT-COMAB-CMI
Tel: (65) 3052-6721 divulga diariamente no
JB News o Breviário Maçônico, Obra de autoria do saudoso IrRIZZARDO DA CAMINO,
cuja referência bibliográfica é: Camino, Rizzardo da, 1918-2007 - Breviário Maçônico /
Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014 - ISBN 978-85.370.0292-6)
BREVIÁRIO MAÇÔNICO
Para o dia 31 de agosto
O NOVEL IRMÃO
Após os trâmites da Iniciação, quando o maçom acompanha passo a passo todas as
provas e assiste ao debate final vitorioso, finda a cerimônia, terá diante de si um novo
irmão.
O primeiro gesto será o abraço fraternal, recebendo um “filho pródigo” que
perambulava entre profanos, ansioso para rejuntar-se na família maçônica.
Toda a humanidade é uma irmandade única, embora a maioria esteja desviada da
trilha correta.
Todos devem amar-se uns aos outros, embora isso seja uma utopia; mas sendo todos
filhos de um só Criador, a Família Universal deveria apresentar outro comportamento.
Sabemos, porém, que não é assim, então,d entro da Loja, abraçando quem há poucas
horas passadas era um mero profano, palpita em ambos os corações a satisfação do
reencontro.
Esse abraço constitui o propósito do bem-querer ao novo advindo, é o selo de uma
amizade sem fim que jamais poderá ser afetada, seja qual for o motivo. É um bom
propósito e uma oportunidade de espargir amor, especialmente neste mundo de tantas
contradições.
Portanto, torna-se preciosa a participação da Iniciação desse novel irmão; é como
assistir a um novo nascimento; a participação de acolher um novo membro da família
maçônica.
Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 262.
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O Irmão Adilson Zotovici,
escreve aos sábados neste espaço.
Estes versos foram escritos durante
as manifestações políticas no Senado brasileiro.
CIRCO DE HORRORES
Tanto já se tem falado
De ética, de valores,
A um povo já cansado
Por tantos enganadores
Um grupo alienado
Arena e gladiadores
Negando o comprovado
Com seus urdidos clamores
Parece até engraçado
Desempenho dos atores
Mas muito triste, um pecado !
São excelências, doutores,
Palco chamado Senado
Qual grande circo de horrores
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