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JB NEWS
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Editoria: Ir Jeronimo Borges
Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro
Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário
Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário
Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente
Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente
Academia Catarinense Maçônica de Letras
Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte
O JB News saúda os Irmãos leitores de Uberaba – MG Lema: “Cidade das Sete Colinas”
– SP
Saudações, Prezado Irmão!
Índice do JB News nr. 2.232 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 10 de novembro de 2016
Bloco 1-Almanaque
Bloco 2-IrRui Bandeira – Os landmarks da Maçonaria Regular: a Regra em... – Terceiro Landmark
Bloco 3-IrJoão Anatalino Rodrigues – As duas faces da Arquitetura – Maçonaria e Arquitetura
Bloco 4-IrSérgio Quirino Guimarães – Sic Transit Gloria Mundi ?
Bloco 5-IrValter Cardoso Júnior – O Espírito e a Espiritualidade na Visão de um Maçom
Bloco 6-IrPeri Silveira – Saudações em Loja
Bloco 7-Destaques JB – Breviário Maçônico p/o dia 10 de novembro e versos do Irmão e Poeta
Raimundo Augusto Corado
JB News – Informativo nr. 2.232– Florianópolis (SC) – quinta-feira, 10 de novembro de 2016 Pág. 2/35
10 de novembro
 1444 - Ocorre a Batalha de Varna, a mais importante batalha da Cruzada de Varna.
 1549 - Convocado o conclave para escolher o sucessor do Papa Paulo III.
 1619 - René Descartes teve uma visão em sonho de um novo sistema matemático e científico.
 1848 - Ocorre a primeira batalha da Revolução Praieira em Abreu e Lima (Povoado de Maricota).
 1859 - Segunda Guerra de Independência Italiana: acordo de paz pelo Tratado de Zurique: a França recebe
a Lombardia, entregue depois ao Piemonte-Sardenha, e a Áustria conserva Veneza (veja
também Risorgimento);
 1871 - Henry Stanley encontra-se com David Livingstone em Ujiji, na atual Tanzânia.
 1884 - Giuseppe Melchiorre Sarto, futuro Papa Pio X, é elevado a Bispo de Mântua.
 1896 - Publicação de Le bordereau - memorando que supostamente incriminaria o oficial francês Alfred
Dreyfus por alta-traição (veja também Caso Dreyfus).
 1896 - Prudente de Morais afasta-se do poder, por motivos de saúde, deixando o governo brasileiro entregue
ao seu vice-presidente, Manuel Vitorino.
 1928 - Lançada no Rio de Janeiro a revista semanal ilustrada O Cruzeiro.
 1937 - Instaurada a Terceira República Brasileira.
 1945 - Fundação do partido político brasileiro Libertador.
 1955 - Fundação da escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel.
 1969 - Lançado o programa de televisão educacional para crianças Sesame Street (Vila Sésamo)
nos Estados Unidos.
Nesta edição:
Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet
– Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e
www.google.com.br
Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste
informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
1 – ALMANAQUE
Hoje é o 315 dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Quarto Crescente)
Faltam 51 dias para terminar este ano bissexto
Dia do Trigo e dia da Esquadra Brasileira
Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico,
POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar
atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado.
Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária.
EVENTOS HISTÓRICOS
(Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki) Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
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 1971 - Criado o grupo musical Secos & Molhados, do qual Ney Matogrosso fazia parte.
 1975 - Resolução 3379 da Assembleia Geral das Nações Unidas considera que o sionismo equivale
a racismo.
 1982 - Iúri Andropov é indicado a Secretário-Geral do Partido Comunista da União Soviética.
 2006 - Sport Lisboa e Benfica entra para o livro do Guiness por ser o clube com mais sócios no mundo
(160.398 sócios).
 2009 - Apagão deixa parte do Brasil sem energia desde a noite até a madrugada seguinte devido a uma
falha na Usina Hidrelétrica de Itaipu.
 2014 - Lançamento do último álbum da banda britânica Pink Floyd, intitulado "The Endless River".
1734 Despacho da Câmara da Laguna, dirigido ao governador de São Paulo, informava ter o capitão-mor
Francisco Brito Peixoto, promovido a abertura do caminho daquela vila até a província do Rio Grande.
1749 Ordem de S.M. D. João V governador de Santa Catarina, determinava que este governo assistisse com
medicamentos no primeiro ano, aos colonos açorianos estabelecidos na capitania.
1697 Nasce William Hogarth, notável pintor e gravador inglês, severo e irônico crítico da sociedade de seu
tempo. Foi Grand Steward (Grande Mordomo) da Primeira Grande Loja.
1877 O Grande Oriente de França rejeita a invocação ao Grande Arquitewto do Universo.
1937 Golpe de Estado torna Getúlio Vargas ditador. A implantação do Estado Novo, de inspiração facista, leva
a arrolhar a imprensa e a fechar inúmeras Lojas nos Estados. Muitas continuaram a funcionar
secretamente. No Distrito Federal, o Grande Oriente do Brasil continuou a funcionar, mas sob pressão.
Vêm disso o decreto 1.179, propondo a eliminação dos irmãos contrários do regime, e o decreto 1.519,
que propunha uma nova trilogia: Ordem – Fraternidade – Sabedoria.
2001 Fundação da Loja Arte Real Santamarense nr. 83, de Palhoça GLSC.
Fatos maçônicos do dia
Fonte: O Livro dos Dias (Ir João Guilherme) e acervo pessoal
Fatos históricos de santa catarina
De Irmão para Irmão
As publicidades veiculadas nas edições do JB News são cortesia deste informativo, como
apoio aos irmãos em suas atividades profissionais.
Valorize-os, preferindo o que está sendo anunciado.
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Em Florianópolis visite Marinas Palace Hotel
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Ir Jorge Sarobe (Loja Templários da Nova Era)
Cunhada Gladys Sarobe – Contadores
• Área Societária : Abertura /Regularização/Fechamento de empresas
• Área Trabalhista: Elaboração de folha de pagamento
• Área Fiscal : Planejamento Tributário
• Área Contábil: Empresas e Condomínios
• Cálculos Periciais
• Imposto de Renda Pessoa Física e Jurídica
Rua dos Ilhéus, 46 - Sala 704 - Centro - Florianópolis - SC CEP 88010-560
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Ir Rui Bandeira
Obreiro da R. L. Mestre Affonso Domingues, n.º 5
da Grande Loja Legal de Portugal/GLRP.
Escreve às quintas-feiras neste espaço.
Este e outros artigos de sua autoria
podem ser lidos no blog
http://a-partir-pedra.blogspot.com.br
Landmarks da Maçonaria Regular:
a Regra em 12 Pontos
Terceiro LANDMARK
A Maçonaria é uma ordem, à qual não podem pertencer senão homens livres e de bons
costumes, que se comprometem a pôr em prática um ideal de paz.
A primeira noção que o terceiro Landmark nos transmite é a da masculinidade da
Maçonaria Regular. Esta regra possibilita a crítica de que a Maçonaria seria misógina,
na medida em que exclui a possibilidade de integração de pessoas do sexo feminino.
Apontam ainda os críticos que, se se percebe a adoção desta regra no século XVIII e
antes, não tem ela já cabimento nos dias de hoje, com a emancipação da mulher
inerente à evolução da sociedade (de tipo ocidental, digo eu, já que, infelizmente, por
esse mundo fora, em muitos locais não é bem assim...).
Não está, porém, caduca nem anacrónica esta regra. Nem revela a mesma qualquer
misoginia. A masculinidade da Maçonaria Regular resulta de uma constatação que se
afigura evidente: a diferença na forma de pensar e sentir entre os sexos. É comum
ouvir-se e ler-se a frase de que "os homens são de Marte, as mulheres de Vénus", a
qual pretende, precisamente, ilustrar essa diferença entre os sexos. Essa realidade é
incontornável: os homens e as mulheres são diferentes, reagem diferentemente, e isto
independentemente das diferenças causadas pelas influências sociais ou de educação
(que também contribuem, e muito, para acentuar as diferenças entre sexos).
Buscando a Maçonaria Regular o aperfeiçoamento individual dos seus membros, todas
as normas de conduta, todos os ensinamentos, todas as formas de estímulo a esse
aperfeiçoamento têm em conta a mentalidade masculina, as reações masculinas. Não
são, assim, adequados ao género feminino que não seria por eles motivado.
Vi já escrito - com uma inteligente ironia, reconheça-se - que, assim sendo, então
estaria demonstrada a misoginia dos maçons, que considerariam que só os homens
são suscetíveis de aperfeiçoamento. Também esta crítica não é justa. Poder-se-ia
devolver a ironia, retorquindo que isso sucedia porque os maçons reconheciam serem
as mulheres já perfeitas... Mas, de ironia em ironia, ganharia o debate da questão em
2 – Os Landmarks da Maçonaria Regular: a Regra em 12 pontos
Terceiro Landmark - Rui Bandeira
JB News – Informativo nr. 2.232– Florianópolis (SC) – quinta-feira, 10 de novembro de 2016 Pág. 6/35
humor o que perdia em seriedade. A razão da injustiça dessa crítica é outra. Ao
defender-se que a organização e a forma de funcionamento e de interação entre os
maçons está dirigida a influenciar a mentalidade masculina no sentido do
aperfeiçoamento do indivíduo, não se está a extrair a consequência da impossibilidade
de aperfeiçoamento das mulheres. Afirma-se apenas que o aperfeiçoamento de pessoas
do sexo feminino deve ser induzido, influenciado, por diferentes formas de estímulo.
Tão só.
Daí que, reclamando os Maçons Regulares para si a masculinidade da Maçonaria, não
deixam estes de respeitar e saudar estruturas semelhantes que as mulheres criaram
destinadas a idêntico objetivo e que são designadas por Maçonaria Feminina. Que,
naturalmente, é interdita aos homens... Sem que isso autorize considerar tais
estruturas como viciadas de feminismo e antagonismo ao género masculino...
Uma corrente de pensamento criou o que chama de Maçonaria mista, o Direito
Humano, isto é, uma estrutura integrando homens e mulheres e destinada ao seu
aperfeiçoamento. O objetivo é respeitável, ainda que, pessoalmente, me permita
duvidar da eficácia da utilização do "mínimo divisor comum" entre ambos os sexos
para a obtenção de tal desiderato. Mas tal não é Maçonaria, muito menos Maçonaria
Regular. Será algo de semelhante, algo de aparentado, seguramente respeitável, mas
tão só.
Mas este terceiro Landmark não estipula apenas a masculinidade da Maçonaria.
Expressamente menciona que a Maçonaria integra homens livres. Originalmente, esta
expressão excluía os escravos, que não dispunham de liberdade em sua pessoa. Hoje,
abolida a escravatura, a menção respeita à liberdade de determinação dos membros
da Maçonaria. Que devem, consequentemente, abster-se de todos os atos que afetem
essa liberdade de determinação, designadamente o consumo de substâncias que a
prejudiquem ou alterem.
Têm ainda os maçons de serem "de bons costumes", isto é, em especial serem
honestos, mas também terem um comportamento socialmente aceitável, até porque só
poderá influenciar a sociedade o maçom aperfeiçoado que pela sociedade seja aceite...
Há quem entenda que esta menção aos bons costumes visa a exclusão da Maçonaria
dos homossexuais. Não irei tão longe. Digo apenas que, onde for socialmente aceitável
a homossexualidade, não existe exclusão; onde for socialmente inaceitável, ela existe.
Finalmente, este Landmark afirma expressamente que a Maçonaria é reservada aos
que se comprometem a pôr em prática um ideal de paz. Esta afirmação não exclui o
acesso à Maçonaria dos militares. Embora profissionalmente se preparem para fazer a
guerra, se necessário, tal não exclui que pretendam assegurar e garantir a Paz e que,
muitas vezes, sejam necessários para a assegurar.
Este Landmark implica assim um permanente trabalho dos maçons em prol da Paz e
da resolução dos problemas entre homens e sociedades por via pacífica, isto é, no seio
da Legalidade Democrática.
Rui Bandeira
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O Irmão João Anatalino Rodrigues,
é palestrante, escritor e colunista do
JB News. Escreve às quintas-feiras e domingos.
Encontra-se no momento na Austrália, mas
estará no dia 19 do corrente em Florianópolis
na Loja “Templários da Nova Era”
jjnatal@gmail.com -
www.joaoanatalino.recantodasletras.com.br
As duas faces da Arquitetura –
Maçonaria e Arquitetura
A mais antiga das artes aprendidas pelo ser humano foi a arquitetura. Pelo menos, foi a
necessidade de construir um abrigo para si e para sua prole que o motivou a pensar nas melhores
formas estruturais para essas fábricas, e desse exercício intelectual ele derivou uma das maiores
concepções que o engenho humano já produziu.
Sim, pois não há entre as ocupações humanas, com exceção, talvez da medicina, uma só que
se compare á arquitetura, em termos de emulação para a totalidade do ser; a ela podem ser
associadas todas as emanações da pessoa humana, enquanto obra que se desenvolve no domínio
das realidades manifestadas no mundo físico, ou como virtude que se inscreve no domínio mais
sutil do espírito. Por isso é que a essa nobre arte sempre se associou uma
atividade operativa, que se transformou numa das mais respeitadas
ciências do acervo cultural da humanidade, e uma atividade especulativa,
que se completa no mais recôndito das estruturas psíquicas do homem,
que é onde se desenvolvem todas as etapas do processo que faz dele uma
consciência, uma alma e um espírito.
A arte de construir exige intensa atividade nos dois domínios em
que o ser humano se formata. No domínio do imenso, que é o domínio da matéria, da técnica, da
ciência, da sabedoria epistêmica, organizada, profana, é preciso trabalhar intensamente com a
mente e com as mãos para dar forma aos objetos que se cria; e no domínio do ínfimo, que é a
região onde a energia criadora se enrola sobre si mesma, criando as grandes realidades do espírito,
é preciso um grande trabalho de organização, para que a sinergia promovida por esse processo não
resulte no descalabro da mente, ao invés de formatar uma consciência superior.
A arquitetura apresenta, pois essas duas faces. Uma que é profana, operativa, exotérica, e
outra, que é sagrada, especulativa, esotérica. A primeira destina-se a construir o mundo do
imenso, onde se situam todas as realidades físicas. A segunda ocupa-se em construir o mundo do
infinito, que se hospeda no território do espírito, vida cósmica que não se manifesta em formas,
mas que existe e é o verdadeiro estofo de onde tudo emana.
Todo homem é arquiteto de si mesmo e do cosmo. Constrói para fora de si o mundo em que
vive e para dentro de si o mundo em que quer viver. Nesse sentido é preciso que ele tenha
consciência do que faz, e aprenda a fazê-lo cada vez melhor, pois o mundo de dentro e o mundo
de fora são reflexos um do outro, e a cada melhoria produzida em um o outro dela se beneficia na
mesma proporção. Por isso, diziam os hermetistas, tudo que existe fora é igual ao existe dentro, e
o que há em cima é igual ao que há em baixo.
Nesse velho adágio hermético não existe apenas a formulação misteriosa de uma
sensibilidade que não se define em construções lógicas, mas sim uma sabedoria muitas vezes
milenária, suficientemente testada e produtora de extraordinários resultados práticos para a arte de
3 – As duas faces da Arquitetura – Maçonaria e Arquitetura
João Anatalino Rodrigues
JB News – Informativo nr. 2.232– Florianópolis (SC) – quinta-feira, 10 de novembro de 2016 Pág. 8/35
bem viver e do bem pensar. Ela diz, simplesmente, que um ser humano completo não pode ser
construído em uma única direção. Que ele precisa crescer por dentro, no domínio do espírito, e
para fora, no território da moral e da virtude. Essas duas direções do ser humano não são
mutuamente exclusivas, mas sim completivas em cada ação que se pratica e em cada pensamento
que se emite. Por isso é preciso aprender a pensar para agir e agir para um melhor pensar.
A Maçonaria é a arte de construir o edifício da moral social, objetivo profano, exotérico,
coletivo; é também a arte de construir o edifício do espírito, objetivo sagrado, esotérico,
individual. Pela edificação do primeiro realiza-se a Vontade do Grande Arquiteto do Universo,
que tem nos seres humanos os seus Demiurgos da produção universal, e pela realização do
segundo conclui-se o projeto do Ser Universal que é a totalização de todo o real existente,
manifestado num ponto único de densidade energética, que é o Espírito Primordial, o próprio
espírito do Grande Arquiteto em sua real essência.
Em todo ser humano há um maçom operativo e um maçom especulativo. Por isso, a Maçonaria
é uma arte, uma filosofia, um processo, um magistério, um plano e uma prática de vida. Daí o
apelido que se lhe dá, de Arte Real.
Todo mundo sabe que não se constroem edifícios sem um plano, sem um alicerce, sem uma
estruturação. O formato das construções, das obras, de tudo que a mão humana produz, já foi
elaborado antes na mente de alguém. O plano do real manifestado no mundo físico é uma imagem
que se forma primeiramente no mundo das ideias. O cosmo, em sua totalidade, esteve desde
sempre na mente divina. Dali emergiu, em suas primeiras manifestações, e continua emergindo,
eternamente, em ondas de luz que se formatam em realidades físicas. Da mesma forma, as obras
humanas são ondas de luz que fluem, primeiro em forma de pensamentos, e depois se formatam
em obras.
Para formatar realidades físicas há que se aprender as fórmulas de sua construção. Esse
magistério constitui o objetivo das ciências e das técnicas, e do seu cultivo depende a melhoria das
condições de vida do homem. É preciso estudá-las, é preciso entendê-las, desenvolvê-las e ensiná-
las aos nossos descendentes. Esse é o trabalho das nossas escolas, das nossas universidades, das
nossas associações culturais, corporativas, comunitárias e filantrópicas.
Da mesma forma, não se fazem indivíduos úteis a uma sociedade livre, justa e fraterna se não
através de um adequado magistério. Esse magistério, entretanto, não se desenvolve nos bancos das
nossas universidades nem nas atividades das nossas associações laicas e nas nossas unidades de
produção. É, na verdade, mais um produto de igrejas, de taumaturgos solitários e de sociedades de
pensamento, como a Maçonaria, por exemplo. Em todas essas unidades se executa tarefa de
aperfeiçoamento de espíritos, que, em ultima análise, se assemelha a um trabalho prático de
construção.
O maçom completo, que realmente aproveitou o magistério, sabe por que foi iniciado nessa arte
e que dele se espera obra de lavor manual e obra de verdadeiro espírito. A primeira é
consequência das conquistas de cada dia, na árdua tarefa de viver e tornar a vida mais feliz para
quem, de alguma forma, pratica interação com ele; a segunda advém como conquista do espírito
de quem, efetivamente, assimilou e viveu de acordo com esse magistério. Essa é a grande
conquista da Maçonaria e quem realmente a entendeu e praticou sabe do que estamos falando.
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Ano 06 - artigo 26 - número sequencial 360–
Saudações estimado Irmão,
compreendemos realmente o
SIC TRANSIT GLORIA MUNDI ?
Há algumas frases e mesmo simples palavras que aparecem nos rituais maçônicos e passam
despercebidos por todos nós. Acreditamos que estão ali apenas para compor um contexto maior ou
mais significativo. Na verdade estas frases são as verdadeiras instruções e as simples palavras,
“sementes de mostarda”. É preciso à leitura crítica e o espírito especulativo para realmente
entender o que é o Grau. Alguém em sã consciência pode acreditar que podemos transmitir toda
filosofia, toda ética, toda moral e todos as instruções do Grau de Aprendiz em um livro de menos
de 100 páginas? O que recebemos de nossas Potências (rituais) é apenas um “Fio de Ariadne”.
Retornando ao tema, precisamos primeiro traduzir literalmente e corretamente a frase: “Sic transit
gloria mundi” = “Assim passa a glória DO mundo”. Destaquei o “DO” para que os Irmãos
verifiquem no seu ritual se consta “DO” ou “NO”, se estiver impresso “NO”, por favor, sem
constrangimento corrijam. Certamente foi um erro de digitação. É preciso a correção para não se
perder toda a essência da instrução. Observem bem:
 Assim passa a glória no Mundo! Se fica para trás (passa) a glória NO mundo profano,
levamos ela (a glória) para o outro mundo?
 Assim passa a glória do Mundo! Podemos compreender que as glórias (títulos, medalhas,
diplomas, honrarias), passam, ficam aqui! É preciso algo mais, do que ser simplesmente
INICIADO (ter um início).

Lembre-se em que momento é usado esta frase e trancem paralelos com outra muito interessante:
“Se és apegado às distinções humanas, retira-te, pois nós aqui não as conhecemos.” Eu
particularmente creio que a frase mais correta seria: “O quam cito transito gloria mundi” (o quão
rapidamente passa a glória do mundo). Esta frase consta no livro Imitação de Cristo, escrito por
volta do ano de 1418 pelo Monge Tomás de Kempis. Então foi desse livro que a Maçonaria pegou
a frase? Não! Por mais incrível que possa parecer, copiamos a frase e o momento, de uma das
mais importantes liturgias da Igreja Católicas. Somente os Irmãos que nascem antes da década de
4 – Sic Transit Gloria Mundi ?
Sérgio Quirino Guimarães
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60 é que podem se lembrar de como eram as coroações papais até Paulo VI. O Papa recém
escolhido, após uma missa, sentava em trono finamente trabalhado que tinha do lado rente aos pés
dois travessões. Depois de acomodado, era erguido por 12 homens (6 de cada lado) e partia em
promissão pela Praça de São Pedro. Durante suas “viagens”, por 3 vezes, o Mestre de Cerimônias
se punha a sua frente e segurando pedacinhos de panos em brasa (que soltavam fumaça) dizia em
voz alta e enérgica: “- Sancte Pater, sic transit gloria mundi!” (Santo Padre, assim passa a glória
do mundo!). E a cada parada o Mestre de Cerimônias dizia três vezes, ou seja, 3 vezes 3. Este
trono móvel tem o nome de Sedia Gestatória, hoje usam o tal do “Papamóvel” (blindado).
Realmente não há como mantermos as tradições, afinal o mundo está em constante transformação.
Podemos e devemos adequar os nossos labores a realidade profana, mas jamais permitir o
sacrilégio dos nossos princípios, da moral, da ética e das instruções maçônicas. Mesmos nos mais
escabrosos caminhos, a retidão de nossos passos devem deixar pegadas de homens justos e de
bons costumes, afinal sabemos da transitoriedade da matéria e de tudo que a cerca. “Só levamos
da vida, a vida que a gente leva.”
De acordo com o PROMAÇOM cujo programa visa à integração das Lojas Maçônicas, segue em
anexo, o quadro com as atividades das Lojas que se reúnem na avenida Brasil 478 e, de algumas
situadas fora do Palácio Maçônico.
Fraternalmente
Quirino
Sérgio Quirino - ARLS Presidente Roosevelt 025 - GLMMG
Contato: 0 xx 31 8853-2969 / quirino@roosevelt.org.br
Facebook: (exclusivamente assuntos maçônicos) Sergio Quirino Guimaraes Guimaraes
Os artigos publicados refletem a opinião do autor exclusivamente como um Irmão Maçom.
Os conteúdos expostos não reproduzem necessariamente a ideia ou posição de nenhum grupo, cargo ou entidade maçônica.
JB News – Informativo nr. 2.232– Florianópolis (SC) – quinta-feira, 10 de novembro de 2016 Pág. 11/35
Ir∴ VALTER CARDOSO JUNIOR
M∴M∴ da A∴R∴L∴S∴ DELTA DO NORTE
Florianópolis – SC - GOB
O ESPIRITO E A ESPIRITUALIDADE
NA VISÃODE UM MAÇOM.
Final do Século XX princípio do século XXI e, o mundo esta cada vez mais estudando os
aspectos inerentes ao ser humano e, que até então eram estudados apenas pelas religiões ou
filosofias religiosas. A ciência e a Religião finalmente aproximaram-se, deram-se as mãos e em
muitos aspectos estão buscando um entendimento que visa o bem estar da humanidade.
Assim a dimensão das coisas do espírito e da espiritualidade na vida humana vem
encontrando aberturas para discussões e descobertas, nas maiores comunidades acadêmicas e entre
cientistas de dezenas de países pelo mundo.
5 – O Espírito e a Espiritualidade na Visão de um Maçom
Valter Cardoso Júnior
JB News – Informativo nr. 2.232– Florianópolis (SC) – quinta-feira, 10 de novembro de 2016 Pág. 12/35
É fora de dúvidas, que nossa Maçonaria, nos ensina a busca constante do aperfeiçoamento
moral e intelectual em todos os sentidos de nossas atividades e o melhor, não nos impõe limites à
livre e consciente busca pela verdade em prol de nosso aperfeiçoamento.
Confesso que muito se escreveu sobre este tema espírito e espiritualidade, todavia
permanecem as dúvidas sobre as reais diferenças existentes entre espírito e alma e de
espiritualidade com espiritualismo e, que aqui vou considerar como uma discussão ora
desnecessária, buscando focar apenas em Espírito (Alma e Consciência) e Espiritualidade
(Espiritualismo), como vem sendo colocado na mesa de discussão, das buscas de respostas e
aprimoramento do conhecimento.
SOBRE ESPIRITO
Sempre bom lembrar que as religiões surgem ao longo dos tempos e em diferentes regiões
geográficas, inspiradas pelas histórias vividas pelos povos, através da arte, da política, pelo
pensamento filosófico e tantas outras influências que sabemos ter existido, sendo assim cada uma
delas tem suas verdades e suas próprias identidades.
Assim, pois, nossa Maçonaria como entidade laica e, que respeita da mesma forma e, em
todos os sentidos, todas as entidades religiosas ou não, mantém sempre a tolerância e o respeito às
diferenças.
Evidentemente que esta forma do pensar maçônico torna-se base de sustentação para
seguirmos em nossos estudos e, é muito importante para que possamos prosseguir em nossa
evolução.
Reforço esta importância de pensamento com dois fragmentos de grandes pensadores, o
primeiro o grande Mahatma Gandhi:
“Como a abelha que colhe o mel de diversas flores, a pessoa sábia aceita a essência das diversas
escrituras e vê somente o bem em todas as religiões”,
E, o segundo grande Einstein:
“Todas as religiões, todas as artes e todas as ciências são o ramo de uma mesma árvore.
Todas essas aspirações visam ao enobrecimento da vida humana, elevando-a acima da esfera da
existência puramente material e conduzindo o indivíduo para a liberdade”.
Pois bem, inicialmente vou expressar meu entendimento sobre “Espírito” este que para nós
maçons, prevalecem sobre nosso corpo material, permitindo-nos o poder da movimentação e da
comunicação.
Se voltarmos aos antigos egípcios, veremos que estes já haviam desenvolvido uma crença
na qual havia um elemento que dava vida ao corpo físico, e davam-lhe o nome de KA que era para
eles uma força que continuava existindo mesmo após a morte física.
Michelangelo di Lodovico Buonarrroti Simoni, mais conhecido simplesmente como
Michelangelo, que foi um dos pintores mais extraordinários da história da arte no Ocidente, que
viveu entre os anos de 1475 á 1564, italiano, além de extraordinários trabalhos deixados como o
Teto da Capela Sistina, deixou este fragmento que demonstra da forma simples e do pensar
artisticamente, o que seja “espírito” , disse este grande artista:
JB News – Informativo nr. 2.232– Florianópolis (SC) – quinta-feira, 10 de novembro de 2016 Pág. 13/35
Michelangelo
“DENTRO DE UM BLOCO DE MÁRMORE HABITA UMA LINDA ESTÁTUA”
E, sobre este fragmento deixou dito nosso Ir∴ M∴M∴Arabutan Alves Marinho, no site
https://focoartereal.blogspot.com , esta maravilhosa concepção:
É lógico, desta forma pensarmos, decodificando a alegoria da frase deixada por
Michelangelo, que a matéria no caso o mármore, cumpre o papel de envolver uma criação mais
superior do que a forma bruta apresentada pelo bloco. E que o paciente e contínuo trabalho do
cinzel faz emergir sob a forma de obra de arte. No seu conceito normal, a matéria é qualquer
substância sólida, liquida ou gasosa que ocupa lugar no espaço. Existem, ainda, conceitos
subjetivos sobre o termo Matéria, porém interessa-nos, sobremaneira a definição posta pela
filosofia que ensina “o que é transformado ou utilizado pelo trabalho do homem para um
determinado fim”.
E nosso Ir∴Arabutan, conclui ainda que: (...) “O corpo humano é um Templo Sagrado,
emprestado, com pouca durabilidade, que o Espírito tem o compromisso de zelar e de utilizar com
sabedoria e equilíbrio”.
Fica, pois, claro para mim que o espírito faz de nosso corpo físico o seu habita-te e, de
acordo com nossa evolução e crescimento através de nossos estudos e a prática do bem, erguendo
templos as virtudes e cavando constantemente masmorras aos vícios, se manifesta através de
idéias e pensamentos, que irão gerar as boas e poderosas energias de transformação do novo
homem de bem e de bons costumes que precisamos nos transformar a cada novo momento.
Como já escrevi, reiteradas vezes, o homem desde sempre recebeu do Grande Arquiteto do
Universo o poder do pensar e de admitir a existência de algo “superior”a sua volta, reforço com o
que escreveu o grande estudioso Mircea Eliade:
(...) “O homem toma conhecimento do sagrado porque este se manifesta, se mostra como
algo absolutamente diferente do profano”.
Numa visão maçônica, nosso Ir∴ Ambrosio Peters, da Loja Acácia da Ilha, em seu artigo
“Evolucionismo”, pag.93, do livro “Coletânea Prumo de Artigos 1970/2010, deixou registrado
que:
“O homem certamente se tornou o único ser do planeta dotado do poder de percepção
suficiente para conceber o Universo como um todo, para procurar compreender o milagre da vida
que lhe deu origem, para tentar vislumbrar o futuro à procura do que o seu destino final lhe
reservará. (...) Provavelmente o homem busca, e essa é uma característica exclusiva da espécie
humana, uma hipotética dilatação da vida na imortalidade, para satisfazer o seu instinto de
sobrevivência.
Todas estas observações que trago sobre o “espírito” é por não conceber que alguém possa
conhecer o efetivo mecanismo de sua vida terrena e seus porquês, sem que conheça antes de tudo
este poder que habita interiormente o nosso corpo físico.
Poder este que foi concebido pelo grande criador desde o acionamento do primeiro motor
da “vida” e, que proporcionou aos seres vivos o movimento, a animação de seus corpos e o poder
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extraordinário do pensar e, do realizar o que chamamos do necessário e constante
aperfeiçoamento.
Interessante é que o grande Aurélio Agostinho, o Santo Agostinho de Hipona, conhecido
Bispo cristão e teólogo católico, nascido no ano de 354 d.C., meditou o tempo todo de sua vida
sobre a sua identidade, e a dualidade desta.
SANTO AGOSTINHO
Segundo se lê no livro “Solilóquios” escrito por Santo Agostinho, ele teve, como grande
descoberta, encontrar a verdade em seu próprio interior, através do conhecimento de si mesmo.
Para ele o homem exterior identificava-se com o que temos em comum com outros animais, e o
homem interior que identifica o diferencial do propriamente humano.
Neste dialogo consigo mesmo ou como que ele chamou de alter ego, conclui, como escrito
as fls.118 deste livro que:
Então a alma é imortal, como afirmaram tuas razões, ao acreditar que a verdade que habita
um corpo é imortal, e não há como retirá-la de seu lugar com a morte do corpo. Procure se afastar
agora de tua própria sombra, entrando dentro de ti mesmo e não temas nenhuma morte em ti, a
não ser a dúvida de que é imortal.
Outro momento de grande importância sobre este tema da imortalidade do espírito ocorreu
com o grande Sócrates, filósofo Ateniense que viveu entre os séculos 469 e 399 a.C. ele que havia
sido condenado à morte.
No dia seguinte, quando já havia bebido o veneno mortal e seu corpo ia perdendo aos
poucos a sensibilidade, Critonum de seus alunos perguntou-lhe: Sócrates onde queres que te
enterremos? Ao que o filósofo semiconsciente murmurou:
- JÁ TE DISSE AMIGO, NINGUÉM PODE ENTERRAR SÓCRATES... QUANTO A
ESTE INVÓLUCRO, ENTERRAI-O ONDE QUIZERDES. NÃO SOU EU... EU SOU A
MINHA ALMA... E ASSIM EXPIROU ESSE HOMEM QUE TINHA DESCOBERTO O
SEGREDO DA FELICIDADE, QUE NEM A MORTE LHE PÔDEROUBAR. CONHECIA-SE
A SI MESMO, O SEU VERDADEIRO EU DIVINO, ETERNO, IMORTAL.
Outro momento interessante de minha pesquisa foi quando encontrei no livro “O caminho
da Felicidade” do Catarinense de São Ludgero em Santa Catarina, Humberto Hohden, que viveu
entre os anos de 1893 e 1981, Padre Jesuíta, grande filósofo, educador e Teólogo, quando de
forma inteligente e até poética as paginas 116, texto “Não creias numa morte real”, escreveu:
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“Quando um ovinho de borboleta “morre” para seu estado primitivo, não morre a vida
interna do ovo, morre apenas o invólucro externo dele, a fim de possibilitar à vida latente e
pequenina uma expansão maior e mais bela, quer dizer que a morte do ovinho é, na realidade, uma
ressurreição, um nascimento para uma vida maior. Morre a pequena vida do ovinho para que
possa viver a vida maior da lagarta. Quando, semanas mais tarde, a lagarta também “morre” e se
imobiliza no misterioso ataúde da crisálida ou do casulo, mas uma vez essa pseudo-morte preludia
uma nova vida, mais ampla e plena que as duas etapas anteriores. Finalmente, vem a terceira
“morte” desse inseto em evolução, e o acaso dessa terceira fase da vida é a alvorada da vida mais
deslumbrante que vai despontar – a borboleta. Em cada nova metamorfose, o inseto morre com a
mesma tranqüilidade com que nasce e renasce, porque sabe instintivamente que essas vicissitudes
de luz e trevas, de movimento e imobilidade, de expansão e contração são necessárias para atingir
a meta final de sua evolução. O inseto não é capaz de crear uma falsa teologia ou filosofia sobre si
mesmo e, por isso, não teme a morte, prelúdio de uma vida nova”
Concluo este pensar de um maçom sobre o que seja espírito, trazendo a definição do grande
escritor maçom Rizzardo da Camino em seu “Dicionário Maçônico” na pagina 160 quando define:
ESPÍRITO - Espírito é a presença no homem da Divindade. (...) Para a Maçonaria o
Espírito é a presença do Grande Arquiteto do Universo no maçom, ingressando nele durante a sua
iniciação, permanecendo nele eternamente, já que a morte é considerada uma simples
transferência de orientes, o Oriente Terrestre, que é a Loja Maçônica, e o Oriente Eterno, que esta
localizado onde existe a Harmonia Absoluta, o Seio de “Abraão”dos hebreus.
Sem dúvida alguma nossa iniciação na Maçonaria é um processo que permite colocar em
evidência aquilo que já existe dentro de cada um de nós, que é inerente e, que a maçonaria auxilia-
nos permitindo-nos descobrir os mecanismos que nos levam à constante lapidação de nossa pedra
bruta e, fazendo-nos erguer fortes colunas em nossos templos pessoais.
Exatamente nesta semana nosso querido Ir∴ Luiz Alberto da Silveira postou em seu face
book estas informações que sustentam ainda mais as questões do espírito.
Mano Luiz trás para nosso conhecimento que um livro intitulado “Biocentrism – How Life
anda de Cosciousness Are the Keys to Understanding the Nature of the Universe”, contém a noção
de que a vida não acaba quando o corpomorre, e pode durar para sempre.
Ainda segundo o Mano Luiz, o autor desta publicação Dr. Robert Lanza, que foi votado
pelo NY Times como o 3º cientista mais importante ainda vivo, não tem dúvida de que isto seja
possível. O cientista tem pregado o biocentrismo e ensina que a vida e a consciência são
fundamentais para o Universo. ‘’ É a consciência que cria o universo material e não o contrário.
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Havia lido nesta minha pesquisa alguns cientistas também falando de que a consciência
permanece mesmo após a morte, ou seja, percebi que estes estudiosos apenas utilizam
diferentemente de nós, “Consciência” substituindo “espírito”, uma questão puramente de uso de
palavras.
Fecha o Mano Luiz, lembrando que:
A Teoria quântica mostra que após a morte, a consciência (espírito/alma) pode ir para outra
dimensão (universo). Eleve o pensamento aos seus amados que partiram para outras moradas com
alegria de ter vivido com eles na terra. O encontro e re-encontro pode ser possível em outra
dimensão após concluída sua missão terrena,
Verdade é, que cada vez mais Ciência e Religião tem se dado as mãos nestes últimos
tempos e, fica confirmado diante do que se tem lido nos estudos disponibilizados por todos os
envolvidos neste seguimento.
Ainda neste mês de outubro/2016, tive oportunidade de ler através do site
www.benjaminleite.com.br – reportagem sobre o tema “Cientistas demonstram que nossa “alma “não
morre: ela retorna ao universo.
Nesta reportagem os Cientistas acreditam ter desenvolvido uma teoria que esclarece algo
sobre a misteriosa natureza da consciência – ou “alma”, seu mecanismo no cérebro e, quem sabe,
seu destino final após a morte.
Tomo a liberdade, de colocar boa parte do texto neste trabalho por entender que enriquece o
que deixou dito o Ir∴ Luiz Alberto e mesmo o que pretendo deixar neste meu trabalho sobre este
assunto.
Diz o texto citado:
Desde 1996, o Dr. Stuart Hameroff, emérito do Departamento de Anestesiologia e
Psicologia e Diretor do Centro de Estudos da Consciência, da Universidade do Arizona, junto com
Sir Roger Penrose, físico matemático da Universidade de Oxford, desenvolveram uma Teoria
Quântica da Consciência, que define que a alma fica alojada em microtúbulos das células
cerebrais. “A origem da consciência reflete o nosso lugar no Universo, a natureza de nossa
existência. Será que a consciência evolui de complexas operações computacionais entre os
neurônios do cérebro, como a maiorias dos cientistas afirmam? Ou a consciência, em algum
sentido, esteve aqui o tempo todo, como as abordagens espirituais afirmam?” questionaram
Hameroff e Penrose em uma revisão da sua teoria. “Isso abre uma potencial Caixa de Pandora,
mas nossa teoria acomoda ambos os pontos de vista”, acrescentaram. As experiências da
consciência seriam um efeito da gravidade quântica nesses microtúbulos, que atuam como canais
para a transferência da informação responsável pela consciência. “Quando o coração para de
bater, o sangue para de correr e os microtúbulos perdem seu estado quântico. A informação
quântica nos microtúbulos não é destruída, não pode ser destruída. Ela é simplesmente distribuída
e dissipada pelo Universo”, explica Hameroff.
Verdade é, que a ciência esta cada vez mais se aproximando da religião no sentido de que
somos criações em que uma parte que as religiões chamam de espírito e os cientistas de
consciência permanecem, mesmo depois da morte física.
Como Maçons, somos conscientes de que não podemos deixar de aproveitar toda a gama de
orientações e ensinamentos que nossa Instituição nos oferece, permitindo-nos a busca constante e
necessária para nossa evolução espiritual.
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Todavia, precisamos estar certos de que nada valerá a pena, se não nos tornarmos
multiplicadores deste aprendizado maravilhoso e, mais ainda, colocarmos em prática e, retirando
constantemente o véu das letras para que possamos nos aproximar cada vez mais dos caminhos
que nos levarão a constante busca da verdade.
Nosso Ir∴ Eleutério Nicolau da Conceição,quando enriqueceu nossos conhecimentos com
as chamadas - Doze Aulas de Maçonaria -, na de número cinco, cujo tema é “Herança Filosófica
III”, pag. 75, deixou dito que :
O ideário maçônico encontrou suas principais referências no Iluminismo. O principio da
liberdade de pensar, o livre exame das questões, com fundamentos nas luzes da razão. (...) Assim,
durante os séculos XVII e XVIII surgiram pensadores que decidiram retomar as antigas questões
existenciais quanto à posição da humanidade frente ao universo. Abandonando o tradicional
paradigma religioso, procuraram sua fundamentação na razão, na capacidade de compreensão
humana, revigorada com as crescentes descobertas da ciência.
Definir desde quando existe a nossa Instituição é muito difícil e na realidade sem
necessidade, mas, fica muito claro que este período que muitos pensadores chamaram de a “idade
da razão” e o movimento intelectual por ela caracterizado “Iluminismo” permitiu sim uma
aproximação das questões até então discutidas apenas no âmbito das religiões, com a ciência e, a
maçonaria não ficaria fora desta visão, haja vista que muitos cientistas da época também faziam
parte de nossa Instituição
Assim, apoiado na fundamentação Maçônica e seus referenciais, que nos ensina a constante
necessidade de estudarmos sempre, com a liberdade de pensamentos, de forma laica e de respeito
às diferenças, é que cada um de nós maçons, podemos sem medo expressar nossas idéiase, deixar
para discussão temas como este que aqui proponho depois de um trabalho de muita pesquisa e
leitura – “O Espírito e a Espiritualidade na visão de um Maçom”.
Nosso Ir∴ Rui Bandeira, nos deixou este fragmento, que faz parte de sua prancha
arquitetônica intitulada “O Maçom, a vida e a morte” e, que considero seu conteúdo como base
primordial para estas idéias que aqui estou trazendo.
Só pode ser admitido maçom regular quem seja crente num Criador, qualquer que seja a sua
concepção Dele, e creia na vida para além desta vida. Só assim faz sentido o processo iniciático
maçônico, só assim éprofícuo o labor de análise, interpretação e aprofundamento da simbologia
maçônica.
Quando iniciados na Maçonaria, ouvimos esta afirmativa que se tornou um grande
ensinamento e base para os meus estudos, qual seja: “O espírito prevalece sobre a matéria”, já que
a morte é considerada uma simples transferência de Orientes.
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Na realidade não podemos negar de que desde os primórdios da humanidade discutimos e
criamos teorias a respeito do que existe após a morte física.
SOBRE ESPIRITUALIDADE
Como até aqui falei de Espírito como algo inerente ao ser humano e que habita nosso corpo
físico, para falar de espiritualidade tenho que efetivamente ligá-la ao Espírito, sendo no meu
entender, a Espiritualidade, uma emanação de tudo que é pensado e exercido pelo Espírito.
Confesso que muitas vezes me vejo titubeante em conceituar estes dois termos,
Espiritualidade e Espiritualismo, pois vejo muitas pessoas e até eu mesmo empregando uma ou
outra como tivessem o mesmo sentido.
Não é difícil ouvirmos constantemente alguém falar de outra pessoa dizendo – Poxa como
ela é espiritualizada – ou, Poxa como ela tem espiritualidade – ou seja, um ou outro termo
(Espiritualidade/espiritualismo e seus derivados) acaba definindo como aquela pessoa tem o
caráter ligado a bondade, ao amor ao próximo e, outros tantos predicados.
Assim éque todos os indivíduos membros de uma instituição religiosa são orientados para
olharem a espiritualidade como uma dimensão do ser humano, que busca encaminhar sua forma
de vida consciente da efetiva busca do encontro com o Ser Maior.
Nestas condições me permito afirmar que tanto Espiritualidade como Espiritualismo
pertencem no mínimo ao mesmo tronco existencial do ser humano e, que precisamos lembrar não
esta ligada a nenhuma religião ou filosofia religiosa, por este motivo na Maçonaria como entidade
Laica podemos discorrer e estudar sobre este tema de forma muito tranqüila.
Não podemos negar que mesmo o individuo que não pertença a uma religião pode ser
espiritualizado, dependendo de como leva sua vida e adota sua maneira de pensar e viver em
relação ao mundo.
De outra forma muitas vezes aquele individuo que pertence a uma religião pode não ser
espiritualizado, pois sabemos não basta decorar as teorias de sua religião, sem praticá-las e vive-
las conscientemente.
Na Maçonaria podemos ver com facilidade onde se encaixa cada maçom, pois somos
orientados para que busquemos constantemente a nossa evolução espiritual, trabalhando sempre
pensando num mundo melhor e mais justo para todos.
Quando nosso Ir∴ Rizzardo da Camino em seu Dicionário Maçônico conceitua o que seja
Espiritualidade, ele diz: “
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“Espiritualidade é a condição de quem pende filosoficamente para os conceitos relacionados
com o Espírito. Diz-se quando um homem é espiritual, que ele concebe a vida de forma elevada,
desprezando os bens materiais”.
E o mesmo Ir∴ Rizzardo também conceitua o que seja Espiritualismo dizendo que:
“Espiritualismo é a tendência que o homem possui inata, a meditar sobre outros valores que
não sejam o interesse às coisas materiais e passageiras. Mesmo para os adeptos de um rígido
materialismo, os momentos de Espiritualismo surgem com freqüência. Um mero e fugaz momento
de meditação conduz a um instante de Espiritualismo. A Maçonaria aproveita estes “instantes”e
faz de sua liturgia momentos de profundos atos de Espiritualismo.
Isto me faz acreditar cada vez mais da proximidade que existe entre a conceituação destes
dois termos, fazendo com que eu acredite que Espiritualidade é efetivamente viver com o espírito
e por conseqüência é também uma dimensão inerente ao ser humano desde sempre.
É tão forte esta Espiritualidade no ser humano que considero como grande parte de nossa
existência, aonde vamos aos poucos nos construindo e evoluindo sempre, pois não nascemos
prontos.
No site maçônico/Net–Loja Convergência (G.O.L.), LCMI∴ Lisboa Portugal,
encontramos este fragmento que bem conceitua o que seja espiritualidade:
“Entendo que a espiritualidade é uma dimensão da condição humana, mais do que o bem
exclusivo de Igrejas, Religiões ou Escolas de pensamento. É na sua própria interioridade que cada
Maçom deve descobrir a verdade, longe de qualquer ensinamento ou sistema dogmático que lhe
seja administrado do exterior. A tolerância é uma das principais virtudes da Maçonaria e do
Maçon. Trata-se de uma atitude interior que repousa no respeito pela pessoa humana, pela
liberdade de pensamento e pelo percurso intelectual e espiritual de cada um. É neste pressuposto
que assenta a minha afirmação de que a Espiritualidade Maçônica é uma Espiritualidade
Libertária”.
A Espiritualidade é tão importante nas discussões do mundo atual que me permito falar do
tema, também já no sentido mais cientifico, pois como deixou dito Marisa Campio Mûller,
doutora em Psicologia Clinica e Coordenadora do Grupo de Pesquisa Psicologia da Saúde do
Programa de Pós-Graduação em Psicologia da PUCRS.
A idéia de que ciência e espiritualidade são áreas antagônicas já faz parte do passado.
Pesquisas feitas em países como o Brasil, Canadá e Estados Unidos buscam provar como
experiências de caráter espiritual ajudam a melhoras a qualidade de vida das pessoas. Essa
tendência vem se firmando há alguns anos e ganha maior destaque com o aumento dos estudos
sobre o assunto.
Entendo assim, como membro de nossa Maçonaria, que espiritualidade deve ser aqui
pensada de forma desassociada de religião, lembrando que a busca cientifica e a busca espiritual
são sem dúvida alguma as duas grandes investigações da humanidade, buscando respostas
principalmente por que nascemos, vivemos e um dia temos que partir para o Oriente Eterno.
O homem desde seus primórdios sempre procurou e procura respostas para estes grandes
questionamentos, buscando encontrar uma ordem em nossa consciência.
Não podemos ignorar que o conhecimento adquirido por todas as pessoas que vieram antes
de nós, é base de sustentação para que consigamos caminhos sólidos para novas e necessárias
descobertas.
Muitos estudiosos sempre deixam registrados que na busca cientifica, por exemplo, a nossa
compreensão é cumulativa, afirmando estes que (‘’’) O que Newton fez em toda uma vida nós
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podemos aprender em dois ou três anos de estudos universitários, e trabalhar sobre este
conhecimento para descobrir cada vez mais.
No site www.sociedadeteosofica.org.br, lemos um texto de Padmanabhan Krishna que
deixou dito, que (...) a melhor abordagem da espiritualidade independe de denominações, e,
portanto, é universal, como a ciência. Assim como não existe uma ciência indiana ou americana,
existe apenas uma mente religiosa: a que alcançou o amor, a compaixão, a paz, a harmonia. Não é
uma mente hindu, cristã nem budista. Tanto a mente religiosa esta em busca da verdade, que ela
encara como desconhecida, também a ciência encara a verdade como desconhecido e,
continuamente purifica seus modelos na tentativa de se aproximar dela. É a nossa ilusão que nos
divide em diferentes comunidades religiosas. As diferentes religiões institucionalizadas são
subprodutos históricos da busca espiritual do homem e precisam ser distinguidas da busca em si.
A humanidade precisa continuar com as investigações cientificas e espirituais, sem se envolver
demais com seus subprodutos.
A questão da Espiritualidade vista de forma cientifica e como um fator inerente ao ser
humano, recebeu no final do século passado e início deste século XXI uma descoberta bastante
interessante, o chamado Quociente Spiritual.
Sabemos que no início do século XX, o (QI) Quociente de Inteligência era a medida
definitiva da inteligência humana. Somente agora em meados da década de 90 (século passado), a
descoberta da inteligência Emocional (QE) mostrou que não bastava a pessoa ser um gênio se não
soubesse lidar com as emoções.
Agora mais recentemente, como afirmei acima, Cientistas de vários países, descobriram e
apontam como um novo quociente, o da Inteligência Espiritual que recebeu a sigla de QS dado a
palavra espiritual em inglês Spiritual.
Segundo eles este Quociente ajudaria a lidar com as questões essenciais e pode ser a chave
para uma nova era também no mundo dos negócios.
Não faz muito tempo, Dana Zohar autora do livro “Quociente Espiritual”, concedeu uma
entrevista a Revista Exame em Porto Alegre durante o 30º Congresso Mundial de Treinamento e
Desenvolvimento da International Federation of Training and Development Organization
(IFTDO), onde afirmou, entre outras colocações, de que Cientistas descobriram que todo ser
humano tem o que chamaram de “Ponto de Deus”, no cérebro e, que esta área seria a responsável
pelas experiências espirituais das pessoas.
Segundo Dana Zohar, a existência deste terceiro tipo de inteligência aumenta os horizontes
das pessoas, e as torna mais criativas e se manifesta em sua necessidade de encontrar um
significado para a vida.
Seu livro baseia-se no QS (Quociente Spiritual) cuja pesquisa somente neste início de
século foi divulgada pelos cientes de várias partes do mundo.
Para Dana, baseada nas novas descobertas, ter alto quociente espiritual (QS), implica na
capacidade de o ser humano usar o espiritual para ter uma vida mais rica e mais cheia de sentido,
adequado senso de finalidade e direção pessoal.
Ainda segundo Dana, o “QS”, aumenta nossa criatividade e, nos impulsiona. É com ela que
abordamos e solucionamos problemas de sentido e valor. O QS, esta ligado à necessidade humana
de ter propósito na vida. È ele que usamos para desenvolver valores éticos e crenças que vão
nortear nossas ações.
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Tudo que influência a inteligência passa pelo cérebro e seus prolongamentos neurais. Um
tipo de organização neural permite ao homem realizar um pensamento racional, lógico. O QS tem
a ver com o que algo significa para mim, e não apenas, como as coisas afetam minha emoção e
como eu reajo a isso. A espiritualidade sempre esteve presente na história da humanidade, conclui
ela.
Desde cedo a Maçonaria nos ensina a necessidade constante de
estudarmos com a visão sempre em busca da verdade assim, espero ter trazido esta visão sobre
Espírito e Espiritualidade e possa de alguma forma estabelecer novas possibilidades de
discutirmos estas questões.
No site www.maconaria.net/portal/indexnosso Ir∴ L∴ C∴ da Loja Convergência (GOL – Lisboa,
Portugal)em seu trabalho “Espiritualidade Maçônica” nos deixou dito que:
É na sua própria interioridade que cada Maçom deve descobrir a verdade, longe de qualquer
ensinamento ou sistema dogmático que lhe seja administrado do exterior. Ao contrário da maioria
das religiões ocidentais, a Maçonaria ensina-nos que a verdade é algo que se deve procurar! Não
existe, contudo, qualquer incompatibilidade, para cada maçom, entre o método maçônico
(chamemos-lhe assim) e a verdade revelada de sua religião (se ele a tiver), desde que ele se
mantenha um livre pensador...
Verdade é que tanto as chamadas religiões e a ciência, estão realmente buscando o
entendimento sobre estas questões Espírito e Espiritualidade e ambos afirmando de que o ser
humano sempre percebeu a presença desta força universal que sempre existiu embora não muito
perceptível conscientemente.
Concluo com as palavras de nosso Ir∴ Charles Evaldo Boller quando de seu trabalho
maçônico “Sentidos Humanos e Espiritualidade”, quando disse que:
“O homem evolui, num maior ou menor grau, para o conhecimento intelectual e espiritual:
O conhecimento intelectual é tudo o que é possível de ser medido, aferido, possuído ou
disponibilizado mediante alguma técnica. (...) A reconstrução do templo do maçom acontece a
cada grau e está repleta de tensão e desespero. (...) São muitas as considerações que permitem
afirmar e aceitar a existência da energia interna que muda a forma de ver o mundo e de relacionar-
se com ele, de perceber que o mundo é como um imenso campo energético. (...) O objetivo central
de todos os graus de Maçonaria é o exercício de fortalecimento da ESPIRITUALIDADE.
Bibliografia
AGOSTINHO, Santo – SOLILÓQUIOS – Coleções Grandes Obras do Pensamento Universal -36
– Editora Escala – São Paulo -2003
ROHDEN, Huberto – A CAMINHO DA FELICIDADE – São Paulo – Editora Martin Claret
Ltda. – 2013- São Paulo.
TEIXEIRA, Evilazio Francisco Borges, MÛLLER, Marisa Campio , DA SILVA, Juliana Dors
Tigre –“ESPIRITUALIDADE E QUALIDADE DE VIDA” – Porto Alegre – EDIPUCRS – 2004.
DA CAMINO, Rizzardo – “DICIONÁRIO MAÇONICO – Madras Editora Ltda – São Paulo –
2001.
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Ir Peri Silveira
M.I. da Loja “Bento Gonçalves” N° 28 – R.E.A.A.
Porto Alegre RS - G.L.M.E.R.G.S
Loja de Estudos e Pesquisas Acácia Canoense N° 252 – Canoas-RS
Membro do Colégio de Estudos do Rito Schröder Ir. Gouveia
SAUDAÇÃO EM LOJA
Saudação designa o ato ou efeito de saudar, cumprimentar por palavras ou por gestos. Em
Maçonaria há regras específicas para se fazer a saudação, tais como o local, o momento, a quem e
como fazê-las.
Sendo o local um Templo Maçônico, tratando-se de Loja Simbólica, e em se estando em
“Loja Aberta”, trabalhando-se no Rito Escocês Antigo e Aceito – R.E.A.A., temos que a
Saudação, através do Sinal é feita, necessariamente, sempre que se adentrar ao Templo, após o
início dos trabalhos, ou sair definitivamente, às três Luzes – Venerável Mestre, 1° e 2° Vigilantes.
Deverá também ser feito o Sinal de Saudação quando da aproximação a um Irmão para qualquer
providência e que será por ele correspondida. E, ainda, sempre que, em giro, quando for transpor a
linha correspondente ao Equador, eixo central do Templo, deverá ser feito em Saudação ao Delta,
o qual simboliza o G.A.D.U.
Já a Saudação verbalizada, com concomitante armação do Sinal de Ordem, é feita às
autoridades presentes representativas da Obediência Simbólica à qual a Loja é jurisdicionada e da
própria Loja, sendo que, estando presente o Grão-Mestre, seja o titular ou outro oficial no
exercício do cargo, será a ele feita primeiramente a Saudação. Após, então, saúda-se às três Luzes
– Venerável Mestre, 1° Vigilante e 2° Vigilante. No seguimento aos demais obreiros, podendo ser
feita saudação especial a Irmão visitante que possa ser merecedor, tais como Grão-Mestre
Adjunto, Grão-Mestre de outra Obediência, ex-Grão-Mestre ou Venerável de outra Loja. Observe-
se que, quando se faz a saudação pelo Sinal não se faz a verbalização, eis que seria um bis in
idem.
O próprio Regulamento Geral da Grande Loja Maçônica do Estado do Rio Grande do Sul
ao estabelecer tratamento para as autoridades maçônicas (art. 91) o faz para o Grão-Mestre, o
Grão-Mestre Adjunto, ex-Grão-Mestres e ex-G.M. Adjuntos e ex-Deputados do G.M., membros
da Administração e outros, ou seja, tão somente para autoridades vinculadas à Maçonaria
Simbólica.
Observe-se, ainda, que o próprio Ritual de Aprendiz do Rito Escocês Antigo e Aceito –
R.E.A.A. da GLMERS, ainda à página 18, é bem explícito quando dispõe que:
6 – Saudações em Loja
Peri Silveira
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“O Presidente tem o título de Venerável Mestre; os demais são indistinta e
simplesmente intitulados IRMÃOS, sendo absolutamente proibido dar, a quem quer
que seja, título ou designação que expressamente não esteja determinado nos
Rituais; também, não se conhecem graus superiores ao de Mestre Maçom.” (grifo
nosso).
E que não se diga, como por vezes querem impingir como “verdades”, que tal expressão foi
colocada por alguma “Comissão de Liturgia”, eis que ipsis litteris consta em texto do “famoso”
Ritual de 1928, à página 18.
E ainda, à pág. 19 do Ritual acima referido, “Nas sessões, todos os Irmãos devem usar seus
aventais e demais insígnias dos graus simbólicos que possuírem.” (grifamos).
Dentro desse enfoque, o Manual de Normas e Procedimentos do R.E.A.A. da GLMERS
dispõe em II – NORMAS GERAIS DE COMPORTAMENTO RITUALÍSTICO em seu item 5
que:
“No Livro de Presenças, somente devem constar o Grau Simbólico do Maçom:
Aprendiz, Companheiro, Mestre, ou a sua dignidade de Mestre Instalado. Não é
permitido o uso de paramentos e condecorações de outros graus, que não os do
simbolismo.” (grifamos).
Sobre todas estas verificações destaca-se recomendação feita quando da XV Assembleia
Geral Ordinária da CMSB – CONFEDERAÇÃO DA MAÇONARIA SIMBÓLICA DO BRASIL
realizada em Porto Alegre, em julho de 1986, nos seguintes termos:
“RECOMENDAM – 11- Que, as confederadas proíbam os seus obreiros de usarem,
no simbolismo, sinais, paramentos, comendas ou alusões outras dos Graus Filosóficos,
por contrariar tal procedimento os princípios de regularidade maçônica”. (Súmulas
das Mesas Redondas, Assembleias e Conferências – Coleção C.M.S.B. ed. 1987).
Desde já podemos certamente afirmar que nos trabalhos maçônicos realizados em Lojas
Simbólicas ficam vedadas quaisquer saudações que não as vinculadas ao Simbolismo.
Todavia, creio que ainda se torna interessante apresentar uma serie de manifestações a
respeito da separação e limites entre Graus Simbólicos e os chamados Graus Filosóficos, não
interessando a que Rito estes se vinculem, seja Escocês Antigo e Aceito, Escocês Retificado, York
(norte-americano com seus graus da Marca e demais), Francês ou Adonhiramita.
Ao exame dos Landmarks, compilação Mackey, constata-se descrito como seu segundo
Landmark, o seguinte:
“2° - A divisão da Maçonaria Simbólica em três graus é um Landmark que tem
sido preservado de alterações melhor do que qualquer outro, embora ainda aqui o
daninho espírito inovador tenha deixado suas marcas e que, pela ruptura da parte
JB News – Informativo nr. 2.232– Florianópolis (SC) – quinta-feira, 10 de novembro de 2016 Pág. 24/35
conclusiva do terceiro grau, uma falta de uniformidade foi criada a respeito do
ensino final no grau de Mestre; daí, o Real Arco da Inglaterra, Escócia, Irlanda e
América e os Altos Graus estão praticando uma forma diferente no modo de conduzir
o neófito à grande finalidade da Maçonaria Simbólica. Em 1813, a Grande Loja da
Inglaterra justificou o antigo Landmark ao decretar, solenemente, que a Antiga
Instituição Maçônica consistia nos três graus de Aprendiz, Companheiro e Mestre-
Maçom, incluindo o Santo Real Arco. A ruptura, porém, nunca foi sanada e o
Landmark, embora por todos reconhecido em sua integridade, ainda continua a ser
violado.” (pág. 47, fascículo “Constituição” GLMERS, ed. 2014). (grifamos).
Não esquecer que Albert Gallatin Mackey, maçom norte-americano, também autor da
Encyclopedia of Freemasonry, nasceu em Charleston (1807/1881), tendo sido, no transcorrer de
sua vida, inclusive, Soberano Grande Comendador do Supremo Conselho do Grau 33 do R.E.A.A.
Por isso, cremos, que devidamente separados administrativamente os Graus Simbólicos
(Grandes Lojas e Grandes Orientes) dos chamados de filosóficos (Supremos Conselhos, Supremo
Grande Capítulo e outros), cabe observar que nos EEUU é dado um direcionamento para os
últimos no sentido de suplementação, denominando-os por vezes de Graus “adicionais”. Vejamos:
“Os Ritos Escocês e de York – O Rito Escocês Antigo e Aceito e o a Rito de York são
os dois maiores Corpos suplementares da Maçonaria. Ricos em história e
simbolismo, eles conferem Graus adicionais que oferecem aos maçons oportunidade
de continuar seus estudos na Ordem...” (O Livro Completo dos Maçons, Barb Karg e
John K. Young, pág. 93, Ed. Madras).
E há um complemento como N.E (pág. 42): “O Rito Escocês praticado nos Estados
Unidos são os altos Graus filosóficos. Nos EEUU não existe Loja Simbólica no
R.E.A.A.” Observamos, todavia, que incorre em equívoco neste último tópico, eis
que na Grande Loja da Louisiana há 10 Lojas Simbólicas que trabalham no Rito
Escocês. (Maçonaria Universal – As Américas, Kent Henderson/Tony Pope, Ed.
Madras).
Ainda, de trazer à colação, manifestação de Harry Carr, pesquisador e estudioso, ex-
Secretário da Loja de Estudos e Pesquisas “Quatuor Coronati Lodge, N° 2076, Londres, sobre o
tema:
“Nos Estados Unidos e em outros países onde o Rito Escocês Antigo e Aceito se
estabeleceu de modo muito intenso, o título “Rito de York” é aplicado ao sistema mais
antigo de graus adicionais que incluem o Grau da Marca, com a série de graus
pertencendo ao Arco Real, às Ordens da Cruz Vermelha, Cavaleiros da Malta, Cavaleiros
Templários, etc., cada um com Estatutos ou Regulamentos separados. O R.E.A.A. é
obrigado pelas suas constituições a não ter jurisdição sobre os Graus do Ofício. Para
ambos os Ritos, o único elo com a Maçonaria “Azul” é que os Irmãos não podem entrar
nas suas Ordens a menos que já tenham adquirido os três graus regulares da Maçonaria
Simbólica.” (O Ofício do Maçom, pág. 263, Ed. Madras).
JB News – Informativo nr. 2.232– Florianópolis (SC) – quinta-feira, 10 de novembro de 2016 Pág. 25/35
Nesse sentido, Pedro Juk (33º R.E.A.A.) expressa que “não raras vezes, diríamos, e até com
bastante frequência, fato que nos serve como exemplo, encontramos Irmãos de longa estada na
Ordem que, sem sequer conceber a diferença entre um e outro Rito, imaginam talvez que a
Maçonaria Universal como um todo possua trinta e três Graus. Estes comumente dizem:
‘Galgados um a um subindo os degraus da Escada de Jacó” (sic). Esquecem eles que a pura
Maçonaria possui apenas e tão somente três Graus – o restante é mera particularidade dos
Ritos, ou trabalhos.” (Exegese Simbólica para o Aprendiz Maçom- Ed. “A Trolha”, 2007, pág.
17). – grifamos.
Ainda na mesma obra, pág. 21, Juk coloca “pois é claro e cristalino que a plenitude
maçônica é alcançada quando o Obreiro atinge o terceiro Grau e nada mais, isso independe do
Rito a que ele possa pertencer. O restante são sistemas próprios de aperfeiçoamento, lembrando
que nem todos os ritos possuem Graus além do simbolismo, fato que não os torna menos
importantes nesse particular.”
Nesse diapasão, basta ver-se o que prescreve o art. 71 da Constituição da GLMERS, i. é.,
“Os maçons adquirem a plenitude dos direitos maçônicos quando investidos no grau de Mestre-
Maçom, condição essa, entre outras, exigida para exercer o direito de votar e ser votado.”
E nem poderia ser diferente, eis que a Grande Loja Maçônica do Estado do Rio Grande do
Sul possui sob sua jurisdição Lojas Maçônicas que realizam seus trabalhos também nos Ritos
Schroder e York (aqui considerado o Rito York como o Inglês e não o norte-americano) que não
possuem Graus denominados filosóficos.
Então, finalizando, pode-se certamente afirmar que, em Lojas Simbólicas, nos trabalhos
maçônicos realizados, deverão ser proferidas e sinalizadas tão somente saudações que se
coadunam e vinculam ao Simbolismo.
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(as letras em vermelho significam que a Loja completou
ou está completando aniversário)
GLSC -
http://www.mrglsc.org.br
GOSC
https://www.gosc.org.br
Data Nome da Loja Oriente
05.11.1997 União do Vale nr. 69 Blumenau
10.11.2001 Arte Real Santamarense nr. 83 Sto. Amaro da Imperatriz
14.11.1983 Obreiros da Liberdade, nr. 37 Xaxim
14.11.1983 29 de Setembro nr. 38 S. Miguel do Oeste
17.11.1950 14 de Julho nr. 03 Florianópolis
17.11.1986 Templários da Arte Real nr. 44 Blumenau
17.111993 Rei David nr. 58 Florianópolis
18.11.1993 Ottokar Dörffel nr. 59 Joinville
19.111996 Ordem e Progresso nr. 65 Joaçaba
19.11.2003 Fraternidade Lourenciana nr. 86 S. Lourenço do Oeste
19.11.1996 Manoel Gomes nr. 24 Florianópolis
21.11.1986 Liberdade e Justiça nr. 45 Abelardo Luz
21.11.1994 Fraternidade Capinzalense nr. 52 Capinzal
21.11.1992 União e Verdade nr. 53 Florianópolis
24.11.1982 Ary Batalha nr. 31 Florianópolis
Data Nome da Loja Oriente
02/11/1991 Seixas Neto Florianópolis
03/11/1971 Acácia dos Campos Campos Novos
03/11/2010 Colunas da Sabedoria Joinville
07/11/2001 Zodiacal Florianópolis
11/11/2005 Harmonia e Perseverança Itajaí
15/11/1979 Ciência e Trabalho Tubarão
22/11/1997 Templários da Liberdade Pinhalzinho
25/11/1977 Fraternidade Catarinense Florianópolis
7 – Destaques (Resenha Final)
Lojas Aniversariantes de Santa Catarina
Mês de Novembro
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GOB/SC –
http://www.gob-sc.org.br/gobsc
Data Nome da Loja Oriente
03.11.99 Delta do Norte - 3273 Florianópolis
04.11.81 Palmeira da Paz - 2121 Blumenau
09.11.10 Regeneração Guabirubense, 4100 Brusque
12.11.99 União e Justiça - 3274 Chapecó
15.11.01 Verdes Mares - 3426 Camboriú
15.11.96 Verde Vale - 3838 Blumenau
19.11.80 União Brasileira - 2085 Florianópolis
19.11.04 Verdade e Justiça - 3646 Florianópolis
21.11.69 Jerônimo Coelho - 1820 Florianópolis
22.11.95 Luz da Verdade - 2933 Lages
24.11.92 Nereu de O. Ramos - 2744 Florianópolis
25.11.04 Luz e Frat Rionegrinhense -3643 Rio Negrinho
25.L1.06 Obreiros da Terra Firme - 3827 Florianópolis
29.11.11 Ciência e Misticismo - 4177 São José
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LOJA MAÇÔNICA FRATERNIDADE BRAZILEIRA
DE ESTUDOS E PESQUISAS
XXIII ENCONTRO DE ESTUDOS E PESQUISAS MAÇÔNICAS
CARTA DE FLORIANÓPOLIS
Aos quinze dias do mês de outubro de 2016, os Maçons, na busca do saber para o
constante aperfeiçoamento pessoal e aprimoramento dos conhecimentos maçônicos,
reuniram-se na cidade de FLORIANÓPOLIS/SC, para a realização do XXIII Encontro de
Estudos e Pesquisas Maçônicas, promovido pela Loja Maçônica Fraternidade Brazileira de
Estudos e Pesquisas do oriente de Juiz de Fora/MG, com o apoio do Grande Oriente de
Santa Catarina e do Grande Oriente de Minas Gerais, após ouvirem e debaterem sobre os
temas: “COMO DEFINIR VOCAÇÃO MAÇÔNICA” e “A MAÇONARIA NAS
REDES SOCIAIS” proclamam aos maçons espalhados pelos quatro cantos do Brasil, a
síntese de seus trabalhos como contribuição ao fortalecimento e engrandecimento da
Maçonaria no Brasil.
Para tanto, recomendam:
- Que as Lojas e Potências conceituem as características e habilidades necessárias para os
candidatos à Ordem, de maneira a proporcionar condições para despertar, pós-iniciação, a
vocação maçônica - fator preponderante para o comprometimento nos valores e princípios
maçônicos.
- A participação proativa dos maçons nos aspectos sociais de sua comunidade, desde que
fundamentados nos valores da Ordem.
- Que as Potências e Lojas, estabeleçam um código de conduta para regular a participação
dos maçons nas redes sociais.
- A constante instrução em Loja da função social da maçonaria, como Ciência, Filosofia,
Moral e Ética e, o seu consequente inter-relacionamento no ambiente virtual como fator de
adaptação, renovação e evolução de seus propósitos.
- Que a simplicidade, como princípio basilar da Ordem, deve ser perseguida
incessantemente pelos maçons.
- A prudência e o cuidado necessários ao trato e participação em manifestações e
movimentos sociais que possam macular a Instituição, por atitudes e comportamentos
profanos ou midiáticos não condizentes com os princípios e valores da Ordem.
- O exercício da lógica e da razão em contraposição à emoção, para que o maçom não seja
induzido ao erro comum, fator de discórdia, ignorância e intolerância no mundo atual, que
impedem a manifestação da verdade.
Florianópolis/SC, 15 de outubro de 2016
Coordenador do Encontro: Miguel Simão Neto
Relator: Antonio Campos Silva Junior
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www.acodontologia.com.br
Visite o site da Loja
Professor Mâncio da Costa nr. 1977
www.manciodacosta.mvu.com.br
Florianópolis
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Loja Acácia do Cariri nr. 40 (REAA) –
Reunião: Sábado Fundação: 09/03/1975.
R. José Pinheiro – Crato (GLMCE)
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1 –
É hora de deixar sua
positividade
florescer...
2 –
A arte feita com um
simples jornal:
Conheça Chie
Hitosuyama!
3 –
Este teste científico
vai comprovar a
saúde da sua visão!
4 –
Você tem gato ou um
cão que adora
sentar-se onde não
devia..
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5 –
Veja as mais belas
flores que
influenciam o corpo
e a mente!
6 -
Essas citações te
ajudarão a ver o
futuro com outros
olhos!
7 – Filme do dia “Poder Além da Vida” – legendado
caminho do esvaziamento para o despertar da consciência. Poderes chamados Shids que são acentuados
pela visão do terceiro olho conhecido como o olho de Shiva ou Shivanetra. Existe treinamento para isso e
meditação é fundamental. A consciência humana é única na terra, ocupamos nossos pensamentos com
aquilo que alguns querem para manter-nos subdesenvolvidos e submetidos ao dinheiro $$$, então 99%
corre atrás da mesma coisa $$$ e não desvia suas atenções para o auto aprimoramento. Nesta sociedade
somos os seres mais infelizes do planeta, somos mais infelizes que os diversos animais do reino! Porém os
animais do reino não podem viajar como nós com suas consciências, os animais vivem sem indagações. Nós
vivemos com muitas possibilidades infinitas de evolução mas a única coisa que não fazemos é evoluir!
https://www.youtube.com/watch?v=ru7RMHpQPqc
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AMIZADE.
Autor: Raimundo A. Corado
Barreiras, 10 de janeiro de 2016
Calor humano é sinônimo de estima;
É afago que faz duradoura a vida;
Amizade é algo que nunca termina;
Perto ou longe, será sempre sentida.
Nos momentos de alegria ou de dor;
Com largo sorriso ou mesmo choroso;
Sempre traz um abraço acalentador;
Pois provem de um coração bondoso.
Das maravilhas, amizade é uma delas;
Dentre tantas, incluídas nas mais belas;
Que atrai amor e confiabilidade.
Sinônimo de amor e de gratidão;
Nasce no âmago do coração;
E se transforma em cumplicidade.
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JB News - Informativo sobre maçonaria e eventos históricos

  • 1. JB NEWS Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Editoria: Ir Jeronimo Borges Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente Academia Catarinense Maçônica de Letras Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte O JB News saúda os Irmãos leitores de Uberaba – MG Lema: “Cidade das Sete Colinas” – SP Saudações, Prezado Irmão! Índice do JB News nr. 2.232 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 10 de novembro de 2016 Bloco 1-Almanaque Bloco 2-IrRui Bandeira – Os landmarks da Maçonaria Regular: a Regra em... – Terceiro Landmark Bloco 3-IrJoão Anatalino Rodrigues – As duas faces da Arquitetura – Maçonaria e Arquitetura Bloco 4-IrSérgio Quirino Guimarães – Sic Transit Gloria Mundi ? Bloco 5-IrValter Cardoso Júnior – O Espírito e a Espiritualidade na Visão de um Maçom Bloco 6-IrPeri Silveira – Saudações em Loja Bloco 7-Destaques JB – Breviário Maçônico p/o dia 10 de novembro e versos do Irmão e Poeta Raimundo Augusto Corado
  • 2. JB News – Informativo nr. 2.232– Florianópolis (SC) – quinta-feira, 10 de novembro de 2016 Pág. 2/35 10 de novembro  1444 - Ocorre a Batalha de Varna, a mais importante batalha da Cruzada de Varna.  1549 - Convocado o conclave para escolher o sucessor do Papa Paulo III.  1619 - René Descartes teve uma visão em sonho de um novo sistema matemático e científico.  1848 - Ocorre a primeira batalha da Revolução Praieira em Abreu e Lima (Povoado de Maricota).  1859 - Segunda Guerra de Independência Italiana: acordo de paz pelo Tratado de Zurique: a França recebe a Lombardia, entregue depois ao Piemonte-Sardenha, e a Áustria conserva Veneza (veja também Risorgimento);  1871 - Henry Stanley encontra-se com David Livingstone em Ujiji, na atual Tanzânia.  1884 - Giuseppe Melchiorre Sarto, futuro Papa Pio X, é elevado a Bispo de Mântua.  1896 - Publicação de Le bordereau - memorando que supostamente incriminaria o oficial francês Alfred Dreyfus por alta-traição (veja também Caso Dreyfus).  1896 - Prudente de Morais afasta-se do poder, por motivos de saúde, deixando o governo brasileiro entregue ao seu vice-presidente, Manuel Vitorino.  1928 - Lançada no Rio de Janeiro a revista semanal ilustrada O Cruzeiro.  1937 - Instaurada a Terceira República Brasileira.  1945 - Fundação do partido político brasileiro Libertador.  1955 - Fundação da escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel.  1969 - Lançado o programa de televisão educacional para crianças Sesame Street (Vila Sésamo) nos Estados Unidos. Nesta edição: Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet – Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e www.google.com.br Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores. 1 – ALMANAQUE Hoje é o 315 dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Quarto Crescente) Faltam 51 dias para terminar este ano bissexto Dia do Trigo e dia da Esquadra Brasileira Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado. Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária. EVENTOS HISTÓRICOS (Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki) Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
  • 3. JB News – Informativo nr. 2.232– Florianópolis (SC) – quinta-feira, 10 de novembro de 2016 Pág. 3/35  1971 - Criado o grupo musical Secos & Molhados, do qual Ney Matogrosso fazia parte.  1975 - Resolução 3379 da Assembleia Geral das Nações Unidas considera que o sionismo equivale a racismo.  1982 - Iúri Andropov é indicado a Secretário-Geral do Partido Comunista da União Soviética.  2006 - Sport Lisboa e Benfica entra para o livro do Guiness por ser o clube com mais sócios no mundo (160.398 sócios).  2009 - Apagão deixa parte do Brasil sem energia desde a noite até a madrugada seguinte devido a uma falha na Usina Hidrelétrica de Itaipu.  2014 - Lançamento do último álbum da banda britânica Pink Floyd, intitulado "The Endless River". 1734 Despacho da Câmara da Laguna, dirigido ao governador de São Paulo, informava ter o capitão-mor Francisco Brito Peixoto, promovido a abertura do caminho daquela vila até a província do Rio Grande. 1749 Ordem de S.M. D. João V governador de Santa Catarina, determinava que este governo assistisse com medicamentos no primeiro ano, aos colonos açorianos estabelecidos na capitania. 1697 Nasce William Hogarth, notável pintor e gravador inglês, severo e irônico crítico da sociedade de seu tempo. Foi Grand Steward (Grande Mordomo) da Primeira Grande Loja. 1877 O Grande Oriente de França rejeita a invocação ao Grande Arquitewto do Universo. 1937 Golpe de Estado torna Getúlio Vargas ditador. A implantação do Estado Novo, de inspiração facista, leva a arrolhar a imprensa e a fechar inúmeras Lojas nos Estados. Muitas continuaram a funcionar secretamente. No Distrito Federal, o Grande Oriente do Brasil continuou a funcionar, mas sob pressão. Vêm disso o decreto 1.179, propondo a eliminação dos irmãos contrários do regime, e o decreto 1.519, que propunha uma nova trilogia: Ordem – Fraternidade – Sabedoria. 2001 Fundação da Loja Arte Real Santamarense nr. 83, de Palhoça GLSC. Fatos maçônicos do dia Fonte: O Livro dos Dias (Ir João Guilherme) e acervo pessoal Fatos históricos de santa catarina De Irmão para Irmão As publicidades veiculadas nas edições do JB News são cortesia deste informativo, como apoio aos irmãos em suas atividades profissionais. Valorize-os, preferindo o que está sendo anunciado.
  • 4. JB News – Informativo nr. 2.232– Florianópolis (SC) – quinta-feira, 10 de novembro de 2016 Pág. 4/35 Em Florianópolis visite Marinas Palace Hotel Rua Manoel Mancellos Moura, 630 - Reservas: 3266-0010 – 3266-0271 O hotel dos Irmãos, na Praia de Canasvieiras (Mesmo na temporada o Irmão sempre tem desconto especial) Ir Jorge Sarobe (Loja Templários da Nova Era) Cunhada Gladys Sarobe – Contadores • Área Societária : Abertura /Regularização/Fechamento de empresas • Área Trabalhista: Elaboração de folha de pagamento • Área Fiscal : Planejamento Tributário • Área Contábil: Empresas e Condomínios • Cálculos Periciais • Imposto de Renda Pessoa Física e Jurídica Rua dos Ilhéus, 46 - Sala 704 - Centro - Florianópolis - SC CEP 88010-560 contato@sarobecontabilidade.com.br Fones: (48) 3266-0069 - (48) 3334-2500 Visite o Site: www.sarobecontabilidade.com.br
  • 5. JB News – Informativo nr. 2.232– Florianópolis (SC) – quinta-feira, 10 de novembro de 2016 Pág. 5/35 Ir Rui Bandeira Obreiro da R. L. Mestre Affonso Domingues, n.º 5 da Grande Loja Legal de Portugal/GLRP. Escreve às quintas-feiras neste espaço. Este e outros artigos de sua autoria podem ser lidos no blog http://a-partir-pedra.blogspot.com.br Landmarks da Maçonaria Regular: a Regra em 12 Pontos Terceiro LANDMARK A Maçonaria é uma ordem, à qual não podem pertencer senão homens livres e de bons costumes, que se comprometem a pôr em prática um ideal de paz. A primeira noção que o terceiro Landmark nos transmite é a da masculinidade da Maçonaria Regular. Esta regra possibilita a crítica de que a Maçonaria seria misógina, na medida em que exclui a possibilidade de integração de pessoas do sexo feminino. Apontam ainda os críticos que, se se percebe a adoção desta regra no século XVIII e antes, não tem ela já cabimento nos dias de hoje, com a emancipação da mulher inerente à evolução da sociedade (de tipo ocidental, digo eu, já que, infelizmente, por esse mundo fora, em muitos locais não é bem assim...). Não está, porém, caduca nem anacrónica esta regra. Nem revela a mesma qualquer misoginia. A masculinidade da Maçonaria Regular resulta de uma constatação que se afigura evidente: a diferença na forma de pensar e sentir entre os sexos. É comum ouvir-se e ler-se a frase de que "os homens são de Marte, as mulheres de Vénus", a qual pretende, precisamente, ilustrar essa diferença entre os sexos. Essa realidade é incontornável: os homens e as mulheres são diferentes, reagem diferentemente, e isto independentemente das diferenças causadas pelas influências sociais ou de educação (que também contribuem, e muito, para acentuar as diferenças entre sexos). Buscando a Maçonaria Regular o aperfeiçoamento individual dos seus membros, todas as normas de conduta, todos os ensinamentos, todas as formas de estímulo a esse aperfeiçoamento têm em conta a mentalidade masculina, as reações masculinas. Não são, assim, adequados ao género feminino que não seria por eles motivado. Vi já escrito - com uma inteligente ironia, reconheça-se - que, assim sendo, então estaria demonstrada a misoginia dos maçons, que considerariam que só os homens são suscetíveis de aperfeiçoamento. Também esta crítica não é justa. Poder-se-ia devolver a ironia, retorquindo que isso sucedia porque os maçons reconheciam serem as mulheres já perfeitas... Mas, de ironia em ironia, ganharia o debate da questão em 2 – Os Landmarks da Maçonaria Regular: a Regra em 12 pontos Terceiro Landmark - Rui Bandeira
  • 6. JB News – Informativo nr. 2.232– Florianópolis (SC) – quinta-feira, 10 de novembro de 2016 Pág. 6/35 humor o que perdia em seriedade. A razão da injustiça dessa crítica é outra. Ao defender-se que a organização e a forma de funcionamento e de interação entre os maçons está dirigida a influenciar a mentalidade masculina no sentido do aperfeiçoamento do indivíduo, não se está a extrair a consequência da impossibilidade de aperfeiçoamento das mulheres. Afirma-se apenas que o aperfeiçoamento de pessoas do sexo feminino deve ser induzido, influenciado, por diferentes formas de estímulo. Tão só. Daí que, reclamando os Maçons Regulares para si a masculinidade da Maçonaria, não deixam estes de respeitar e saudar estruturas semelhantes que as mulheres criaram destinadas a idêntico objetivo e que são designadas por Maçonaria Feminina. Que, naturalmente, é interdita aos homens... Sem que isso autorize considerar tais estruturas como viciadas de feminismo e antagonismo ao género masculino... Uma corrente de pensamento criou o que chama de Maçonaria mista, o Direito Humano, isto é, uma estrutura integrando homens e mulheres e destinada ao seu aperfeiçoamento. O objetivo é respeitável, ainda que, pessoalmente, me permita duvidar da eficácia da utilização do "mínimo divisor comum" entre ambos os sexos para a obtenção de tal desiderato. Mas tal não é Maçonaria, muito menos Maçonaria Regular. Será algo de semelhante, algo de aparentado, seguramente respeitável, mas tão só. Mas este terceiro Landmark não estipula apenas a masculinidade da Maçonaria. Expressamente menciona que a Maçonaria integra homens livres. Originalmente, esta expressão excluía os escravos, que não dispunham de liberdade em sua pessoa. Hoje, abolida a escravatura, a menção respeita à liberdade de determinação dos membros da Maçonaria. Que devem, consequentemente, abster-se de todos os atos que afetem essa liberdade de determinação, designadamente o consumo de substâncias que a prejudiquem ou alterem. Têm ainda os maçons de serem "de bons costumes", isto é, em especial serem honestos, mas também terem um comportamento socialmente aceitável, até porque só poderá influenciar a sociedade o maçom aperfeiçoado que pela sociedade seja aceite... Há quem entenda que esta menção aos bons costumes visa a exclusão da Maçonaria dos homossexuais. Não irei tão longe. Digo apenas que, onde for socialmente aceitável a homossexualidade, não existe exclusão; onde for socialmente inaceitável, ela existe. Finalmente, este Landmark afirma expressamente que a Maçonaria é reservada aos que se comprometem a pôr em prática um ideal de paz. Esta afirmação não exclui o acesso à Maçonaria dos militares. Embora profissionalmente se preparem para fazer a guerra, se necessário, tal não exclui que pretendam assegurar e garantir a Paz e que, muitas vezes, sejam necessários para a assegurar. Este Landmark implica assim um permanente trabalho dos maçons em prol da Paz e da resolução dos problemas entre homens e sociedades por via pacífica, isto é, no seio da Legalidade Democrática. Rui Bandeira
  • 7. JB News – Informativo nr. 2.232– Florianópolis (SC) – quinta-feira, 10 de novembro de 2016 Pág. 7/35 O Irmão João Anatalino Rodrigues, é palestrante, escritor e colunista do JB News. Escreve às quintas-feiras e domingos. Encontra-se no momento na Austrália, mas estará no dia 19 do corrente em Florianópolis na Loja “Templários da Nova Era” jjnatal@gmail.com - www.joaoanatalino.recantodasletras.com.br As duas faces da Arquitetura – Maçonaria e Arquitetura A mais antiga das artes aprendidas pelo ser humano foi a arquitetura. Pelo menos, foi a necessidade de construir um abrigo para si e para sua prole que o motivou a pensar nas melhores formas estruturais para essas fábricas, e desse exercício intelectual ele derivou uma das maiores concepções que o engenho humano já produziu. Sim, pois não há entre as ocupações humanas, com exceção, talvez da medicina, uma só que se compare á arquitetura, em termos de emulação para a totalidade do ser; a ela podem ser associadas todas as emanações da pessoa humana, enquanto obra que se desenvolve no domínio das realidades manifestadas no mundo físico, ou como virtude que se inscreve no domínio mais sutil do espírito. Por isso é que a essa nobre arte sempre se associou uma atividade operativa, que se transformou numa das mais respeitadas ciências do acervo cultural da humanidade, e uma atividade especulativa, que se completa no mais recôndito das estruturas psíquicas do homem, que é onde se desenvolvem todas as etapas do processo que faz dele uma consciência, uma alma e um espírito. A arte de construir exige intensa atividade nos dois domínios em que o ser humano se formata. No domínio do imenso, que é o domínio da matéria, da técnica, da ciência, da sabedoria epistêmica, organizada, profana, é preciso trabalhar intensamente com a mente e com as mãos para dar forma aos objetos que se cria; e no domínio do ínfimo, que é a região onde a energia criadora se enrola sobre si mesma, criando as grandes realidades do espírito, é preciso um grande trabalho de organização, para que a sinergia promovida por esse processo não resulte no descalabro da mente, ao invés de formatar uma consciência superior. A arquitetura apresenta, pois essas duas faces. Uma que é profana, operativa, exotérica, e outra, que é sagrada, especulativa, esotérica. A primeira destina-se a construir o mundo do imenso, onde se situam todas as realidades físicas. A segunda ocupa-se em construir o mundo do infinito, que se hospeda no território do espírito, vida cósmica que não se manifesta em formas, mas que existe e é o verdadeiro estofo de onde tudo emana. Todo homem é arquiteto de si mesmo e do cosmo. Constrói para fora de si o mundo em que vive e para dentro de si o mundo em que quer viver. Nesse sentido é preciso que ele tenha consciência do que faz, e aprenda a fazê-lo cada vez melhor, pois o mundo de dentro e o mundo de fora são reflexos um do outro, e a cada melhoria produzida em um o outro dela se beneficia na mesma proporção. Por isso, diziam os hermetistas, tudo que existe fora é igual ao existe dentro, e o que há em cima é igual ao que há em baixo. Nesse velho adágio hermético não existe apenas a formulação misteriosa de uma sensibilidade que não se define em construções lógicas, mas sim uma sabedoria muitas vezes milenária, suficientemente testada e produtora de extraordinários resultados práticos para a arte de 3 – As duas faces da Arquitetura – Maçonaria e Arquitetura João Anatalino Rodrigues
  • 8. JB News – Informativo nr. 2.232– Florianópolis (SC) – quinta-feira, 10 de novembro de 2016 Pág. 8/35 bem viver e do bem pensar. Ela diz, simplesmente, que um ser humano completo não pode ser construído em uma única direção. Que ele precisa crescer por dentro, no domínio do espírito, e para fora, no território da moral e da virtude. Essas duas direções do ser humano não são mutuamente exclusivas, mas sim completivas em cada ação que se pratica e em cada pensamento que se emite. Por isso é preciso aprender a pensar para agir e agir para um melhor pensar. A Maçonaria é a arte de construir o edifício da moral social, objetivo profano, exotérico, coletivo; é também a arte de construir o edifício do espírito, objetivo sagrado, esotérico, individual. Pela edificação do primeiro realiza-se a Vontade do Grande Arquiteto do Universo, que tem nos seres humanos os seus Demiurgos da produção universal, e pela realização do segundo conclui-se o projeto do Ser Universal que é a totalização de todo o real existente, manifestado num ponto único de densidade energética, que é o Espírito Primordial, o próprio espírito do Grande Arquiteto em sua real essência. Em todo ser humano há um maçom operativo e um maçom especulativo. Por isso, a Maçonaria é uma arte, uma filosofia, um processo, um magistério, um plano e uma prática de vida. Daí o apelido que se lhe dá, de Arte Real. Todo mundo sabe que não se constroem edifícios sem um plano, sem um alicerce, sem uma estruturação. O formato das construções, das obras, de tudo que a mão humana produz, já foi elaborado antes na mente de alguém. O plano do real manifestado no mundo físico é uma imagem que se forma primeiramente no mundo das ideias. O cosmo, em sua totalidade, esteve desde sempre na mente divina. Dali emergiu, em suas primeiras manifestações, e continua emergindo, eternamente, em ondas de luz que se formatam em realidades físicas. Da mesma forma, as obras humanas são ondas de luz que fluem, primeiro em forma de pensamentos, e depois se formatam em obras. Para formatar realidades físicas há que se aprender as fórmulas de sua construção. Esse magistério constitui o objetivo das ciências e das técnicas, e do seu cultivo depende a melhoria das condições de vida do homem. É preciso estudá-las, é preciso entendê-las, desenvolvê-las e ensiná- las aos nossos descendentes. Esse é o trabalho das nossas escolas, das nossas universidades, das nossas associações culturais, corporativas, comunitárias e filantrópicas. Da mesma forma, não se fazem indivíduos úteis a uma sociedade livre, justa e fraterna se não através de um adequado magistério. Esse magistério, entretanto, não se desenvolve nos bancos das nossas universidades nem nas atividades das nossas associações laicas e nas nossas unidades de produção. É, na verdade, mais um produto de igrejas, de taumaturgos solitários e de sociedades de pensamento, como a Maçonaria, por exemplo. Em todas essas unidades se executa tarefa de aperfeiçoamento de espíritos, que, em ultima análise, se assemelha a um trabalho prático de construção. O maçom completo, que realmente aproveitou o magistério, sabe por que foi iniciado nessa arte e que dele se espera obra de lavor manual e obra de verdadeiro espírito. A primeira é consequência das conquistas de cada dia, na árdua tarefa de viver e tornar a vida mais feliz para quem, de alguma forma, pratica interação com ele; a segunda advém como conquista do espírito de quem, efetivamente, assimilou e viveu de acordo com esse magistério. Essa é a grande conquista da Maçonaria e quem realmente a entendeu e praticou sabe do que estamos falando.
  • 9. JB News – Informativo nr. 2.232– Florianópolis (SC) – quinta-feira, 10 de novembro de 2016 Pág. 9/35 Ano 06 - artigo 26 - número sequencial 360– Saudações estimado Irmão, compreendemos realmente o SIC TRANSIT GLORIA MUNDI ? Há algumas frases e mesmo simples palavras que aparecem nos rituais maçônicos e passam despercebidos por todos nós. Acreditamos que estão ali apenas para compor um contexto maior ou mais significativo. Na verdade estas frases são as verdadeiras instruções e as simples palavras, “sementes de mostarda”. É preciso à leitura crítica e o espírito especulativo para realmente entender o que é o Grau. Alguém em sã consciência pode acreditar que podemos transmitir toda filosofia, toda ética, toda moral e todos as instruções do Grau de Aprendiz em um livro de menos de 100 páginas? O que recebemos de nossas Potências (rituais) é apenas um “Fio de Ariadne”. Retornando ao tema, precisamos primeiro traduzir literalmente e corretamente a frase: “Sic transit gloria mundi” = “Assim passa a glória DO mundo”. Destaquei o “DO” para que os Irmãos verifiquem no seu ritual se consta “DO” ou “NO”, se estiver impresso “NO”, por favor, sem constrangimento corrijam. Certamente foi um erro de digitação. É preciso a correção para não se perder toda a essência da instrução. Observem bem:  Assim passa a glória no Mundo! Se fica para trás (passa) a glória NO mundo profano, levamos ela (a glória) para o outro mundo?  Assim passa a glória do Mundo! Podemos compreender que as glórias (títulos, medalhas, diplomas, honrarias), passam, ficam aqui! É preciso algo mais, do que ser simplesmente INICIADO (ter um início).  Lembre-se em que momento é usado esta frase e trancem paralelos com outra muito interessante: “Se és apegado às distinções humanas, retira-te, pois nós aqui não as conhecemos.” Eu particularmente creio que a frase mais correta seria: “O quam cito transito gloria mundi” (o quão rapidamente passa a glória do mundo). Esta frase consta no livro Imitação de Cristo, escrito por volta do ano de 1418 pelo Monge Tomás de Kempis. Então foi desse livro que a Maçonaria pegou a frase? Não! Por mais incrível que possa parecer, copiamos a frase e o momento, de uma das mais importantes liturgias da Igreja Católicas. Somente os Irmãos que nascem antes da década de 4 – Sic Transit Gloria Mundi ? Sérgio Quirino Guimarães
  • 10. JB News – Informativo nr. 2.232– Florianópolis (SC) – quinta-feira, 10 de novembro de 2016 Pág. 10/35 60 é que podem se lembrar de como eram as coroações papais até Paulo VI. O Papa recém escolhido, após uma missa, sentava em trono finamente trabalhado que tinha do lado rente aos pés dois travessões. Depois de acomodado, era erguido por 12 homens (6 de cada lado) e partia em promissão pela Praça de São Pedro. Durante suas “viagens”, por 3 vezes, o Mestre de Cerimônias se punha a sua frente e segurando pedacinhos de panos em brasa (que soltavam fumaça) dizia em voz alta e enérgica: “- Sancte Pater, sic transit gloria mundi!” (Santo Padre, assim passa a glória do mundo!). E a cada parada o Mestre de Cerimônias dizia três vezes, ou seja, 3 vezes 3. Este trono móvel tem o nome de Sedia Gestatória, hoje usam o tal do “Papamóvel” (blindado). Realmente não há como mantermos as tradições, afinal o mundo está em constante transformação. Podemos e devemos adequar os nossos labores a realidade profana, mas jamais permitir o sacrilégio dos nossos princípios, da moral, da ética e das instruções maçônicas. Mesmos nos mais escabrosos caminhos, a retidão de nossos passos devem deixar pegadas de homens justos e de bons costumes, afinal sabemos da transitoriedade da matéria e de tudo que a cerca. “Só levamos da vida, a vida que a gente leva.” De acordo com o PROMAÇOM cujo programa visa à integração das Lojas Maçônicas, segue em anexo, o quadro com as atividades das Lojas que se reúnem na avenida Brasil 478 e, de algumas situadas fora do Palácio Maçônico. Fraternalmente Quirino Sérgio Quirino - ARLS Presidente Roosevelt 025 - GLMMG Contato: 0 xx 31 8853-2969 / quirino@roosevelt.org.br Facebook: (exclusivamente assuntos maçônicos) Sergio Quirino Guimaraes Guimaraes Os artigos publicados refletem a opinião do autor exclusivamente como um Irmão Maçom. Os conteúdos expostos não reproduzem necessariamente a ideia ou posição de nenhum grupo, cargo ou entidade maçônica.
  • 11. JB News – Informativo nr. 2.232– Florianópolis (SC) – quinta-feira, 10 de novembro de 2016 Pág. 11/35 Ir∴ VALTER CARDOSO JUNIOR M∴M∴ da A∴R∴L∴S∴ DELTA DO NORTE Florianópolis – SC - GOB O ESPIRITO E A ESPIRITUALIDADE NA VISÃODE UM MAÇOM. Final do Século XX princípio do século XXI e, o mundo esta cada vez mais estudando os aspectos inerentes ao ser humano e, que até então eram estudados apenas pelas religiões ou filosofias religiosas. A ciência e a Religião finalmente aproximaram-se, deram-se as mãos e em muitos aspectos estão buscando um entendimento que visa o bem estar da humanidade. Assim a dimensão das coisas do espírito e da espiritualidade na vida humana vem encontrando aberturas para discussões e descobertas, nas maiores comunidades acadêmicas e entre cientistas de dezenas de países pelo mundo. 5 – O Espírito e a Espiritualidade na Visão de um Maçom Valter Cardoso Júnior
  • 12. JB News – Informativo nr. 2.232– Florianópolis (SC) – quinta-feira, 10 de novembro de 2016 Pág. 12/35 É fora de dúvidas, que nossa Maçonaria, nos ensina a busca constante do aperfeiçoamento moral e intelectual em todos os sentidos de nossas atividades e o melhor, não nos impõe limites à livre e consciente busca pela verdade em prol de nosso aperfeiçoamento. Confesso que muito se escreveu sobre este tema espírito e espiritualidade, todavia permanecem as dúvidas sobre as reais diferenças existentes entre espírito e alma e de espiritualidade com espiritualismo e, que aqui vou considerar como uma discussão ora desnecessária, buscando focar apenas em Espírito (Alma e Consciência) e Espiritualidade (Espiritualismo), como vem sendo colocado na mesa de discussão, das buscas de respostas e aprimoramento do conhecimento. SOBRE ESPIRITO Sempre bom lembrar que as religiões surgem ao longo dos tempos e em diferentes regiões geográficas, inspiradas pelas histórias vividas pelos povos, através da arte, da política, pelo pensamento filosófico e tantas outras influências que sabemos ter existido, sendo assim cada uma delas tem suas verdades e suas próprias identidades. Assim, pois, nossa Maçonaria como entidade laica e, que respeita da mesma forma e, em todos os sentidos, todas as entidades religiosas ou não, mantém sempre a tolerância e o respeito às diferenças. Evidentemente que esta forma do pensar maçônico torna-se base de sustentação para seguirmos em nossos estudos e, é muito importante para que possamos prosseguir em nossa evolução. Reforço esta importância de pensamento com dois fragmentos de grandes pensadores, o primeiro o grande Mahatma Gandhi: “Como a abelha que colhe o mel de diversas flores, a pessoa sábia aceita a essência das diversas escrituras e vê somente o bem em todas as religiões”, E, o segundo grande Einstein: “Todas as religiões, todas as artes e todas as ciências são o ramo de uma mesma árvore. Todas essas aspirações visam ao enobrecimento da vida humana, elevando-a acima da esfera da existência puramente material e conduzindo o indivíduo para a liberdade”. Pois bem, inicialmente vou expressar meu entendimento sobre “Espírito” este que para nós maçons, prevalecem sobre nosso corpo material, permitindo-nos o poder da movimentação e da comunicação. Se voltarmos aos antigos egípcios, veremos que estes já haviam desenvolvido uma crença na qual havia um elemento que dava vida ao corpo físico, e davam-lhe o nome de KA que era para eles uma força que continuava existindo mesmo após a morte física. Michelangelo di Lodovico Buonarrroti Simoni, mais conhecido simplesmente como Michelangelo, que foi um dos pintores mais extraordinários da história da arte no Ocidente, que viveu entre os anos de 1475 á 1564, italiano, além de extraordinários trabalhos deixados como o Teto da Capela Sistina, deixou este fragmento que demonstra da forma simples e do pensar artisticamente, o que seja “espírito” , disse este grande artista:
  • 13. JB News – Informativo nr. 2.232– Florianópolis (SC) – quinta-feira, 10 de novembro de 2016 Pág. 13/35 Michelangelo “DENTRO DE UM BLOCO DE MÁRMORE HABITA UMA LINDA ESTÁTUA” E, sobre este fragmento deixou dito nosso Ir∴ M∴M∴Arabutan Alves Marinho, no site https://focoartereal.blogspot.com , esta maravilhosa concepção: É lógico, desta forma pensarmos, decodificando a alegoria da frase deixada por Michelangelo, que a matéria no caso o mármore, cumpre o papel de envolver uma criação mais superior do que a forma bruta apresentada pelo bloco. E que o paciente e contínuo trabalho do cinzel faz emergir sob a forma de obra de arte. No seu conceito normal, a matéria é qualquer substância sólida, liquida ou gasosa que ocupa lugar no espaço. Existem, ainda, conceitos subjetivos sobre o termo Matéria, porém interessa-nos, sobremaneira a definição posta pela filosofia que ensina “o que é transformado ou utilizado pelo trabalho do homem para um determinado fim”. E nosso Ir∴Arabutan, conclui ainda que: (...) “O corpo humano é um Templo Sagrado, emprestado, com pouca durabilidade, que o Espírito tem o compromisso de zelar e de utilizar com sabedoria e equilíbrio”. Fica, pois, claro para mim que o espírito faz de nosso corpo físico o seu habita-te e, de acordo com nossa evolução e crescimento através de nossos estudos e a prática do bem, erguendo templos as virtudes e cavando constantemente masmorras aos vícios, se manifesta através de idéias e pensamentos, que irão gerar as boas e poderosas energias de transformação do novo homem de bem e de bons costumes que precisamos nos transformar a cada novo momento. Como já escrevi, reiteradas vezes, o homem desde sempre recebeu do Grande Arquiteto do Universo o poder do pensar e de admitir a existência de algo “superior”a sua volta, reforço com o que escreveu o grande estudioso Mircea Eliade: (...) “O homem toma conhecimento do sagrado porque este se manifesta, se mostra como algo absolutamente diferente do profano”. Numa visão maçônica, nosso Ir∴ Ambrosio Peters, da Loja Acácia da Ilha, em seu artigo “Evolucionismo”, pag.93, do livro “Coletânea Prumo de Artigos 1970/2010, deixou registrado que: “O homem certamente se tornou o único ser do planeta dotado do poder de percepção suficiente para conceber o Universo como um todo, para procurar compreender o milagre da vida que lhe deu origem, para tentar vislumbrar o futuro à procura do que o seu destino final lhe reservará. (...) Provavelmente o homem busca, e essa é uma característica exclusiva da espécie humana, uma hipotética dilatação da vida na imortalidade, para satisfazer o seu instinto de sobrevivência. Todas estas observações que trago sobre o “espírito” é por não conceber que alguém possa conhecer o efetivo mecanismo de sua vida terrena e seus porquês, sem que conheça antes de tudo este poder que habita interiormente o nosso corpo físico. Poder este que foi concebido pelo grande criador desde o acionamento do primeiro motor da “vida” e, que proporcionou aos seres vivos o movimento, a animação de seus corpos e o poder
  • 14. JB News – Informativo nr. 2.232– Florianópolis (SC) – quinta-feira, 10 de novembro de 2016 Pág. 14/35 extraordinário do pensar e, do realizar o que chamamos do necessário e constante aperfeiçoamento. Interessante é que o grande Aurélio Agostinho, o Santo Agostinho de Hipona, conhecido Bispo cristão e teólogo católico, nascido no ano de 354 d.C., meditou o tempo todo de sua vida sobre a sua identidade, e a dualidade desta. SANTO AGOSTINHO Segundo se lê no livro “Solilóquios” escrito por Santo Agostinho, ele teve, como grande descoberta, encontrar a verdade em seu próprio interior, através do conhecimento de si mesmo. Para ele o homem exterior identificava-se com o que temos em comum com outros animais, e o homem interior que identifica o diferencial do propriamente humano. Neste dialogo consigo mesmo ou como que ele chamou de alter ego, conclui, como escrito as fls.118 deste livro que: Então a alma é imortal, como afirmaram tuas razões, ao acreditar que a verdade que habita um corpo é imortal, e não há como retirá-la de seu lugar com a morte do corpo. Procure se afastar agora de tua própria sombra, entrando dentro de ti mesmo e não temas nenhuma morte em ti, a não ser a dúvida de que é imortal. Outro momento de grande importância sobre este tema da imortalidade do espírito ocorreu com o grande Sócrates, filósofo Ateniense que viveu entre os séculos 469 e 399 a.C. ele que havia sido condenado à morte. No dia seguinte, quando já havia bebido o veneno mortal e seu corpo ia perdendo aos poucos a sensibilidade, Critonum de seus alunos perguntou-lhe: Sócrates onde queres que te enterremos? Ao que o filósofo semiconsciente murmurou: - JÁ TE DISSE AMIGO, NINGUÉM PODE ENTERRAR SÓCRATES... QUANTO A ESTE INVÓLUCRO, ENTERRAI-O ONDE QUIZERDES. NÃO SOU EU... EU SOU A MINHA ALMA... E ASSIM EXPIROU ESSE HOMEM QUE TINHA DESCOBERTO O SEGREDO DA FELICIDADE, QUE NEM A MORTE LHE PÔDEROUBAR. CONHECIA-SE A SI MESMO, O SEU VERDADEIRO EU DIVINO, ETERNO, IMORTAL. Outro momento interessante de minha pesquisa foi quando encontrei no livro “O caminho da Felicidade” do Catarinense de São Ludgero em Santa Catarina, Humberto Hohden, que viveu entre os anos de 1893 e 1981, Padre Jesuíta, grande filósofo, educador e Teólogo, quando de forma inteligente e até poética as paginas 116, texto “Não creias numa morte real”, escreveu:
  • 15. JB News – Informativo nr. 2.232– Florianópolis (SC) – quinta-feira, 10 de novembro de 2016 Pág. 15/35 “Quando um ovinho de borboleta “morre” para seu estado primitivo, não morre a vida interna do ovo, morre apenas o invólucro externo dele, a fim de possibilitar à vida latente e pequenina uma expansão maior e mais bela, quer dizer que a morte do ovinho é, na realidade, uma ressurreição, um nascimento para uma vida maior. Morre a pequena vida do ovinho para que possa viver a vida maior da lagarta. Quando, semanas mais tarde, a lagarta também “morre” e se imobiliza no misterioso ataúde da crisálida ou do casulo, mas uma vez essa pseudo-morte preludia uma nova vida, mais ampla e plena que as duas etapas anteriores. Finalmente, vem a terceira “morte” desse inseto em evolução, e o acaso dessa terceira fase da vida é a alvorada da vida mais deslumbrante que vai despontar – a borboleta. Em cada nova metamorfose, o inseto morre com a mesma tranqüilidade com que nasce e renasce, porque sabe instintivamente que essas vicissitudes de luz e trevas, de movimento e imobilidade, de expansão e contração são necessárias para atingir a meta final de sua evolução. O inseto não é capaz de crear uma falsa teologia ou filosofia sobre si mesmo e, por isso, não teme a morte, prelúdio de uma vida nova” Concluo este pensar de um maçom sobre o que seja espírito, trazendo a definição do grande escritor maçom Rizzardo da Camino em seu “Dicionário Maçônico” na pagina 160 quando define: ESPÍRITO - Espírito é a presença no homem da Divindade. (...) Para a Maçonaria o Espírito é a presença do Grande Arquiteto do Universo no maçom, ingressando nele durante a sua iniciação, permanecendo nele eternamente, já que a morte é considerada uma simples transferência de orientes, o Oriente Terrestre, que é a Loja Maçônica, e o Oriente Eterno, que esta localizado onde existe a Harmonia Absoluta, o Seio de “Abraão”dos hebreus. Sem dúvida alguma nossa iniciação na Maçonaria é um processo que permite colocar em evidência aquilo que já existe dentro de cada um de nós, que é inerente e, que a maçonaria auxilia- nos permitindo-nos descobrir os mecanismos que nos levam à constante lapidação de nossa pedra bruta e, fazendo-nos erguer fortes colunas em nossos templos pessoais. Exatamente nesta semana nosso querido Ir∴ Luiz Alberto da Silveira postou em seu face book estas informações que sustentam ainda mais as questões do espírito. Mano Luiz trás para nosso conhecimento que um livro intitulado “Biocentrism – How Life anda de Cosciousness Are the Keys to Understanding the Nature of the Universe”, contém a noção de que a vida não acaba quando o corpomorre, e pode durar para sempre. Ainda segundo o Mano Luiz, o autor desta publicação Dr. Robert Lanza, que foi votado pelo NY Times como o 3º cientista mais importante ainda vivo, não tem dúvida de que isto seja possível. O cientista tem pregado o biocentrismo e ensina que a vida e a consciência são fundamentais para o Universo. ‘’ É a consciência que cria o universo material e não o contrário.
  • 16. JB News – Informativo nr. 2.232– Florianópolis (SC) – quinta-feira, 10 de novembro de 2016 Pág. 16/35 Havia lido nesta minha pesquisa alguns cientistas também falando de que a consciência permanece mesmo após a morte, ou seja, percebi que estes estudiosos apenas utilizam diferentemente de nós, “Consciência” substituindo “espírito”, uma questão puramente de uso de palavras. Fecha o Mano Luiz, lembrando que: A Teoria quântica mostra que após a morte, a consciência (espírito/alma) pode ir para outra dimensão (universo). Eleve o pensamento aos seus amados que partiram para outras moradas com alegria de ter vivido com eles na terra. O encontro e re-encontro pode ser possível em outra dimensão após concluída sua missão terrena, Verdade é, que cada vez mais Ciência e Religião tem se dado as mãos nestes últimos tempos e, fica confirmado diante do que se tem lido nos estudos disponibilizados por todos os envolvidos neste seguimento. Ainda neste mês de outubro/2016, tive oportunidade de ler através do site www.benjaminleite.com.br – reportagem sobre o tema “Cientistas demonstram que nossa “alma “não morre: ela retorna ao universo. Nesta reportagem os Cientistas acreditam ter desenvolvido uma teoria que esclarece algo sobre a misteriosa natureza da consciência – ou “alma”, seu mecanismo no cérebro e, quem sabe, seu destino final após a morte. Tomo a liberdade, de colocar boa parte do texto neste trabalho por entender que enriquece o que deixou dito o Ir∴ Luiz Alberto e mesmo o que pretendo deixar neste meu trabalho sobre este assunto. Diz o texto citado: Desde 1996, o Dr. Stuart Hameroff, emérito do Departamento de Anestesiologia e Psicologia e Diretor do Centro de Estudos da Consciência, da Universidade do Arizona, junto com Sir Roger Penrose, físico matemático da Universidade de Oxford, desenvolveram uma Teoria Quântica da Consciência, que define que a alma fica alojada em microtúbulos das células cerebrais. “A origem da consciência reflete o nosso lugar no Universo, a natureza de nossa existência. Será que a consciência evolui de complexas operações computacionais entre os neurônios do cérebro, como a maiorias dos cientistas afirmam? Ou a consciência, em algum sentido, esteve aqui o tempo todo, como as abordagens espirituais afirmam?” questionaram Hameroff e Penrose em uma revisão da sua teoria. “Isso abre uma potencial Caixa de Pandora, mas nossa teoria acomoda ambos os pontos de vista”, acrescentaram. As experiências da consciência seriam um efeito da gravidade quântica nesses microtúbulos, que atuam como canais para a transferência da informação responsável pela consciência. “Quando o coração para de bater, o sangue para de correr e os microtúbulos perdem seu estado quântico. A informação quântica nos microtúbulos não é destruída, não pode ser destruída. Ela é simplesmente distribuída e dissipada pelo Universo”, explica Hameroff. Verdade é, que a ciência esta cada vez mais se aproximando da religião no sentido de que somos criações em que uma parte que as religiões chamam de espírito e os cientistas de consciência permanecem, mesmo depois da morte física. Como Maçons, somos conscientes de que não podemos deixar de aproveitar toda a gama de orientações e ensinamentos que nossa Instituição nos oferece, permitindo-nos a busca constante e necessária para nossa evolução espiritual.
  • 17. JB News – Informativo nr. 2.232– Florianópolis (SC) – quinta-feira, 10 de novembro de 2016 Pág. 17/35 Todavia, precisamos estar certos de que nada valerá a pena, se não nos tornarmos multiplicadores deste aprendizado maravilhoso e, mais ainda, colocarmos em prática e, retirando constantemente o véu das letras para que possamos nos aproximar cada vez mais dos caminhos que nos levarão a constante busca da verdade. Nosso Ir∴ Eleutério Nicolau da Conceição,quando enriqueceu nossos conhecimentos com as chamadas - Doze Aulas de Maçonaria -, na de número cinco, cujo tema é “Herança Filosófica III”, pag. 75, deixou dito que : O ideário maçônico encontrou suas principais referências no Iluminismo. O principio da liberdade de pensar, o livre exame das questões, com fundamentos nas luzes da razão. (...) Assim, durante os séculos XVII e XVIII surgiram pensadores que decidiram retomar as antigas questões existenciais quanto à posição da humanidade frente ao universo. Abandonando o tradicional paradigma religioso, procuraram sua fundamentação na razão, na capacidade de compreensão humana, revigorada com as crescentes descobertas da ciência. Definir desde quando existe a nossa Instituição é muito difícil e na realidade sem necessidade, mas, fica muito claro que este período que muitos pensadores chamaram de a “idade da razão” e o movimento intelectual por ela caracterizado “Iluminismo” permitiu sim uma aproximação das questões até então discutidas apenas no âmbito das religiões, com a ciência e, a maçonaria não ficaria fora desta visão, haja vista que muitos cientistas da época também faziam parte de nossa Instituição Assim, apoiado na fundamentação Maçônica e seus referenciais, que nos ensina a constante necessidade de estudarmos sempre, com a liberdade de pensamentos, de forma laica e de respeito às diferenças, é que cada um de nós maçons, podemos sem medo expressar nossas idéiase, deixar para discussão temas como este que aqui proponho depois de um trabalho de muita pesquisa e leitura – “O Espírito e a Espiritualidade na visão de um Maçom”. Nosso Ir∴ Rui Bandeira, nos deixou este fragmento, que faz parte de sua prancha arquitetônica intitulada “O Maçom, a vida e a morte” e, que considero seu conteúdo como base primordial para estas idéias que aqui estou trazendo. Só pode ser admitido maçom regular quem seja crente num Criador, qualquer que seja a sua concepção Dele, e creia na vida para além desta vida. Só assim faz sentido o processo iniciático maçônico, só assim éprofícuo o labor de análise, interpretação e aprofundamento da simbologia maçônica. Quando iniciados na Maçonaria, ouvimos esta afirmativa que se tornou um grande ensinamento e base para os meus estudos, qual seja: “O espírito prevalece sobre a matéria”, já que a morte é considerada uma simples transferência de Orientes.
  • 18. JB News – Informativo nr. 2.232– Florianópolis (SC) – quinta-feira, 10 de novembro de 2016 Pág. 18/35 Na realidade não podemos negar de que desde os primórdios da humanidade discutimos e criamos teorias a respeito do que existe após a morte física. SOBRE ESPIRITUALIDADE Como até aqui falei de Espírito como algo inerente ao ser humano e que habita nosso corpo físico, para falar de espiritualidade tenho que efetivamente ligá-la ao Espírito, sendo no meu entender, a Espiritualidade, uma emanação de tudo que é pensado e exercido pelo Espírito. Confesso que muitas vezes me vejo titubeante em conceituar estes dois termos, Espiritualidade e Espiritualismo, pois vejo muitas pessoas e até eu mesmo empregando uma ou outra como tivessem o mesmo sentido. Não é difícil ouvirmos constantemente alguém falar de outra pessoa dizendo – Poxa como ela é espiritualizada – ou, Poxa como ela tem espiritualidade – ou seja, um ou outro termo (Espiritualidade/espiritualismo e seus derivados) acaba definindo como aquela pessoa tem o caráter ligado a bondade, ao amor ao próximo e, outros tantos predicados. Assim éque todos os indivíduos membros de uma instituição religiosa são orientados para olharem a espiritualidade como uma dimensão do ser humano, que busca encaminhar sua forma de vida consciente da efetiva busca do encontro com o Ser Maior. Nestas condições me permito afirmar que tanto Espiritualidade como Espiritualismo pertencem no mínimo ao mesmo tronco existencial do ser humano e, que precisamos lembrar não esta ligada a nenhuma religião ou filosofia religiosa, por este motivo na Maçonaria como entidade Laica podemos discorrer e estudar sobre este tema de forma muito tranqüila. Não podemos negar que mesmo o individuo que não pertença a uma religião pode ser espiritualizado, dependendo de como leva sua vida e adota sua maneira de pensar e viver em relação ao mundo. De outra forma muitas vezes aquele individuo que pertence a uma religião pode não ser espiritualizado, pois sabemos não basta decorar as teorias de sua religião, sem praticá-las e vive- las conscientemente. Na Maçonaria podemos ver com facilidade onde se encaixa cada maçom, pois somos orientados para que busquemos constantemente a nossa evolução espiritual, trabalhando sempre pensando num mundo melhor e mais justo para todos. Quando nosso Ir∴ Rizzardo da Camino em seu Dicionário Maçônico conceitua o que seja Espiritualidade, ele diz: “
  • 19. JB News – Informativo nr. 2.232– Florianópolis (SC) – quinta-feira, 10 de novembro de 2016 Pág. 19/35 “Espiritualidade é a condição de quem pende filosoficamente para os conceitos relacionados com o Espírito. Diz-se quando um homem é espiritual, que ele concebe a vida de forma elevada, desprezando os bens materiais”. E o mesmo Ir∴ Rizzardo também conceitua o que seja Espiritualismo dizendo que: “Espiritualismo é a tendência que o homem possui inata, a meditar sobre outros valores que não sejam o interesse às coisas materiais e passageiras. Mesmo para os adeptos de um rígido materialismo, os momentos de Espiritualismo surgem com freqüência. Um mero e fugaz momento de meditação conduz a um instante de Espiritualismo. A Maçonaria aproveita estes “instantes”e faz de sua liturgia momentos de profundos atos de Espiritualismo. Isto me faz acreditar cada vez mais da proximidade que existe entre a conceituação destes dois termos, fazendo com que eu acredite que Espiritualidade é efetivamente viver com o espírito e por conseqüência é também uma dimensão inerente ao ser humano desde sempre. É tão forte esta Espiritualidade no ser humano que considero como grande parte de nossa existência, aonde vamos aos poucos nos construindo e evoluindo sempre, pois não nascemos prontos. No site maçônico/Net–Loja Convergência (G.O.L.), LCMI∴ Lisboa Portugal, encontramos este fragmento que bem conceitua o que seja espiritualidade: “Entendo que a espiritualidade é uma dimensão da condição humana, mais do que o bem exclusivo de Igrejas, Religiões ou Escolas de pensamento. É na sua própria interioridade que cada Maçom deve descobrir a verdade, longe de qualquer ensinamento ou sistema dogmático que lhe seja administrado do exterior. A tolerância é uma das principais virtudes da Maçonaria e do Maçon. Trata-se de uma atitude interior que repousa no respeito pela pessoa humana, pela liberdade de pensamento e pelo percurso intelectual e espiritual de cada um. É neste pressuposto que assenta a minha afirmação de que a Espiritualidade Maçônica é uma Espiritualidade Libertária”. A Espiritualidade é tão importante nas discussões do mundo atual que me permito falar do tema, também já no sentido mais cientifico, pois como deixou dito Marisa Campio Mûller, doutora em Psicologia Clinica e Coordenadora do Grupo de Pesquisa Psicologia da Saúde do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da PUCRS. A idéia de que ciência e espiritualidade são áreas antagônicas já faz parte do passado. Pesquisas feitas em países como o Brasil, Canadá e Estados Unidos buscam provar como experiências de caráter espiritual ajudam a melhoras a qualidade de vida das pessoas. Essa tendência vem se firmando há alguns anos e ganha maior destaque com o aumento dos estudos sobre o assunto. Entendo assim, como membro de nossa Maçonaria, que espiritualidade deve ser aqui pensada de forma desassociada de religião, lembrando que a busca cientifica e a busca espiritual são sem dúvida alguma as duas grandes investigações da humanidade, buscando respostas principalmente por que nascemos, vivemos e um dia temos que partir para o Oriente Eterno. O homem desde seus primórdios sempre procurou e procura respostas para estes grandes questionamentos, buscando encontrar uma ordem em nossa consciência. Não podemos ignorar que o conhecimento adquirido por todas as pessoas que vieram antes de nós, é base de sustentação para que consigamos caminhos sólidos para novas e necessárias descobertas. Muitos estudiosos sempre deixam registrados que na busca cientifica, por exemplo, a nossa compreensão é cumulativa, afirmando estes que (‘’’) O que Newton fez em toda uma vida nós
  • 20. JB News – Informativo nr. 2.232– Florianópolis (SC) – quinta-feira, 10 de novembro de 2016 Pág. 20/35 podemos aprender em dois ou três anos de estudos universitários, e trabalhar sobre este conhecimento para descobrir cada vez mais. No site www.sociedadeteosofica.org.br, lemos um texto de Padmanabhan Krishna que deixou dito, que (...) a melhor abordagem da espiritualidade independe de denominações, e, portanto, é universal, como a ciência. Assim como não existe uma ciência indiana ou americana, existe apenas uma mente religiosa: a que alcançou o amor, a compaixão, a paz, a harmonia. Não é uma mente hindu, cristã nem budista. Tanto a mente religiosa esta em busca da verdade, que ela encara como desconhecida, também a ciência encara a verdade como desconhecido e, continuamente purifica seus modelos na tentativa de se aproximar dela. É a nossa ilusão que nos divide em diferentes comunidades religiosas. As diferentes religiões institucionalizadas são subprodutos históricos da busca espiritual do homem e precisam ser distinguidas da busca em si. A humanidade precisa continuar com as investigações cientificas e espirituais, sem se envolver demais com seus subprodutos. A questão da Espiritualidade vista de forma cientifica e como um fator inerente ao ser humano, recebeu no final do século passado e início deste século XXI uma descoberta bastante interessante, o chamado Quociente Spiritual. Sabemos que no início do século XX, o (QI) Quociente de Inteligência era a medida definitiva da inteligência humana. Somente agora em meados da década de 90 (século passado), a descoberta da inteligência Emocional (QE) mostrou que não bastava a pessoa ser um gênio se não soubesse lidar com as emoções. Agora mais recentemente, como afirmei acima, Cientistas de vários países, descobriram e apontam como um novo quociente, o da Inteligência Espiritual que recebeu a sigla de QS dado a palavra espiritual em inglês Spiritual. Segundo eles este Quociente ajudaria a lidar com as questões essenciais e pode ser a chave para uma nova era também no mundo dos negócios. Não faz muito tempo, Dana Zohar autora do livro “Quociente Espiritual”, concedeu uma entrevista a Revista Exame em Porto Alegre durante o 30º Congresso Mundial de Treinamento e Desenvolvimento da International Federation of Training and Development Organization (IFTDO), onde afirmou, entre outras colocações, de que Cientistas descobriram que todo ser humano tem o que chamaram de “Ponto de Deus”, no cérebro e, que esta área seria a responsável pelas experiências espirituais das pessoas. Segundo Dana Zohar, a existência deste terceiro tipo de inteligência aumenta os horizontes das pessoas, e as torna mais criativas e se manifesta em sua necessidade de encontrar um significado para a vida. Seu livro baseia-se no QS (Quociente Spiritual) cuja pesquisa somente neste início de século foi divulgada pelos cientes de várias partes do mundo. Para Dana, baseada nas novas descobertas, ter alto quociente espiritual (QS), implica na capacidade de o ser humano usar o espiritual para ter uma vida mais rica e mais cheia de sentido, adequado senso de finalidade e direção pessoal. Ainda segundo Dana, o “QS”, aumenta nossa criatividade e, nos impulsiona. É com ela que abordamos e solucionamos problemas de sentido e valor. O QS, esta ligado à necessidade humana de ter propósito na vida. È ele que usamos para desenvolver valores éticos e crenças que vão nortear nossas ações.
  • 21. JB News – Informativo nr. 2.232– Florianópolis (SC) – quinta-feira, 10 de novembro de 2016 Pág. 21/35 Tudo que influência a inteligência passa pelo cérebro e seus prolongamentos neurais. Um tipo de organização neural permite ao homem realizar um pensamento racional, lógico. O QS tem a ver com o que algo significa para mim, e não apenas, como as coisas afetam minha emoção e como eu reajo a isso. A espiritualidade sempre esteve presente na história da humanidade, conclui ela. Desde cedo a Maçonaria nos ensina a necessidade constante de estudarmos com a visão sempre em busca da verdade assim, espero ter trazido esta visão sobre Espírito e Espiritualidade e possa de alguma forma estabelecer novas possibilidades de discutirmos estas questões. No site www.maconaria.net/portal/indexnosso Ir∴ L∴ C∴ da Loja Convergência (GOL – Lisboa, Portugal)em seu trabalho “Espiritualidade Maçônica” nos deixou dito que: É na sua própria interioridade que cada Maçom deve descobrir a verdade, longe de qualquer ensinamento ou sistema dogmático que lhe seja administrado do exterior. Ao contrário da maioria das religiões ocidentais, a Maçonaria ensina-nos que a verdade é algo que se deve procurar! Não existe, contudo, qualquer incompatibilidade, para cada maçom, entre o método maçônico (chamemos-lhe assim) e a verdade revelada de sua religião (se ele a tiver), desde que ele se mantenha um livre pensador... Verdade é que tanto as chamadas religiões e a ciência, estão realmente buscando o entendimento sobre estas questões Espírito e Espiritualidade e ambos afirmando de que o ser humano sempre percebeu a presença desta força universal que sempre existiu embora não muito perceptível conscientemente. Concluo com as palavras de nosso Ir∴ Charles Evaldo Boller quando de seu trabalho maçônico “Sentidos Humanos e Espiritualidade”, quando disse que: “O homem evolui, num maior ou menor grau, para o conhecimento intelectual e espiritual: O conhecimento intelectual é tudo o que é possível de ser medido, aferido, possuído ou disponibilizado mediante alguma técnica. (...) A reconstrução do templo do maçom acontece a cada grau e está repleta de tensão e desespero. (...) São muitas as considerações que permitem afirmar e aceitar a existência da energia interna que muda a forma de ver o mundo e de relacionar- se com ele, de perceber que o mundo é como um imenso campo energético. (...) O objetivo central de todos os graus de Maçonaria é o exercício de fortalecimento da ESPIRITUALIDADE. Bibliografia AGOSTINHO, Santo – SOLILÓQUIOS – Coleções Grandes Obras do Pensamento Universal -36 – Editora Escala – São Paulo -2003 ROHDEN, Huberto – A CAMINHO DA FELICIDADE – São Paulo – Editora Martin Claret Ltda. – 2013- São Paulo. TEIXEIRA, Evilazio Francisco Borges, MÛLLER, Marisa Campio , DA SILVA, Juliana Dors Tigre –“ESPIRITUALIDADE E QUALIDADE DE VIDA” – Porto Alegre – EDIPUCRS – 2004. DA CAMINO, Rizzardo – “DICIONÁRIO MAÇONICO – Madras Editora Ltda – São Paulo – 2001.
  • 22. JB News – Informativo nr. 2.232– Florianópolis (SC) – quinta-feira, 10 de novembro de 2016 Pág. 22/35 Ir Peri Silveira M.I. da Loja “Bento Gonçalves” N° 28 – R.E.A.A. Porto Alegre RS - G.L.M.E.R.G.S Loja de Estudos e Pesquisas Acácia Canoense N° 252 – Canoas-RS Membro do Colégio de Estudos do Rito Schröder Ir. Gouveia SAUDAÇÃO EM LOJA Saudação designa o ato ou efeito de saudar, cumprimentar por palavras ou por gestos. Em Maçonaria há regras específicas para se fazer a saudação, tais como o local, o momento, a quem e como fazê-las. Sendo o local um Templo Maçônico, tratando-se de Loja Simbólica, e em se estando em “Loja Aberta”, trabalhando-se no Rito Escocês Antigo e Aceito – R.E.A.A., temos que a Saudação, através do Sinal é feita, necessariamente, sempre que se adentrar ao Templo, após o início dos trabalhos, ou sair definitivamente, às três Luzes – Venerável Mestre, 1° e 2° Vigilantes. Deverá também ser feito o Sinal de Saudação quando da aproximação a um Irmão para qualquer providência e que será por ele correspondida. E, ainda, sempre que, em giro, quando for transpor a linha correspondente ao Equador, eixo central do Templo, deverá ser feito em Saudação ao Delta, o qual simboliza o G.A.D.U. Já a Saudação verbalizada, com concomitante armação do Sinal de Ordem, é feita às autoridades presentes representativas da Obediência Simbólica à qual a Loja é jurisdicionada e da própria Loja, sendo que, estando presente o Grão-Mestre, seja o titular ou outro oficial no exercício do cargo, será a ele feita primeiramente a Saudação. Após, então, saúda-se às três Luzes – Venerável Mestre, 1° Vigilante e 2° Vigilante. No seguimento aos demais obreiros, podendo ser feita saudação especial a Irmão visitante que possa ser merecedor, tais como Grão-Mestre Adjunto, Grão-Mestre de outra Obediência, ex-Grão-Mestre ou Venerável de outra Loja. Observe- se que, quando se faz a saudação pelo Sinal não se faz a verbalização, eis que seria um bis in idem. O próprio Regulamento Geral da Grande Loja Maçônica do Estado do Rio Grande do Sul ao estabelecer tratamento para as autoridades maçônicas (art. 91) o faz para o Grão-Mestre, o Grão-Mestre Adjunto, ex-Grão-Mestres e ex-G.M. Adjuntos e ex-Deputados do G.M., membros da Administração e outros, ou seja, tão somente para autoridades vinculadas à Maçonaria Simbólica. Observe-se, ainda, que o próprio Ritual de Aprendiz do Rito Escocês Antigo e Aceito – R.E.A.A. da GLMERS, ainda à página 18, é bem explícito quando dispõe que: 6 – Saudações em Loja Peri Silveira
  • 23. JB News – Informativo nr. 2.232– Florianópolis (SC) – quinta-feira, 10 de novembro de 2016 Pág. 23/35 “O Presidente tem o título de Venerável Mestre; os demais são indistinta e simplesmente intitulados IRMÃOS, sendo absolutamente proibido dar, a quem quer que seja, título ou designação que expressamente não esteja determinado nos Rituais; também, não se conhecem graus superiores ao de Mestre Maçom.” (grifo nosso). E que não se diga, como por vezes querem impingir como “verdades”, que tal expressão foi colocada por alguma “Comissão de Liturgia”, eis que ipsis litteris consta em texto do “famoso” Ritual de 1928, à página 18. E ainda, à pág. 19 do Ritual acima referido, “Nas sessões, todos os Irmãos devem usar seus aventais e demais insígnias dos graus simbólicos que possuírem.” (grifamos). Dentro desse enfoque, o Manual de Normas e Procedimentos do R.E.A.A. da GLMERS dispõe em II – NORMAS GERAIS DE COMPORTAMENTO RITUALÍSTICO em seu item 5 que: “No Livro de Presenças, somente devem constar o Grau Simbólico do Maçom: Aprendiz, Companheiro, Mestre, ou a sua dignidade de Mestre Instalado. Não é permitido o uso de paramentos e condecorações de outros graus, que não os do simbolismo.” (grifamos). Sobre todas estas verificações destaca-se recomendação feita quando da XV Assembleia Geral Ordinária da CMSB – CONFEDERAÇÃO DA MAÇONARIA SIMBÓLICA DO BRASIL realizada em Porto Alegre, em julho de 1986, nos seguintes termos: “RECOMENDAM – 11- Que, as confederadas proíbam os seus obreiros de usarem, no simbolismo, sinais, paramentos, comendas ou alusões outras dos Graus Filosóficos, por contrariar tal procedimento os princípios de regularidade maçônica”. (Súmulas das Mesas Redondas, Assembleias e Conferências – Coleção C.M.S.B. ed. 1987). Desde já podemos certamente afirmar que nos trabalhos maçônicos realizados em Lojas Simbólicas ficam vedadas quaisquer saudações que não as vinculadas ao Simbolismo. Todavia, creio que ainda se torna interessante apresentar uma serie de manifestações a respeito da separação e limites entre Graus Simbólicos e os chamados Graus Filosóficos, não interessando a que Rito estes se vinculem, seja Escocês Antigo e Aceito, Escocês Retificado, York (norte-americano com seus graus da Marca e demais), Francês ou Adonhiramita. Ao exame dos Landmarks, compilação Mackey, constata-se descrito como seu segundo Landmark, o seguinte: “2° - A divisão da Maçonaria Simbólica em três graus é um Landmark que tem sido preservado de alterações melhor do que qualquer outro, embora ainda aqui o daninho espírito inovador tenha deixado suas marcas e que, pela ruptura da parte
  • 24. JB News – Informativo nr. 2.232– Florianópolis (SC) – quinta-feira, 10 de novembro de 2016 Pág. 24/35 conclusiva do terceiro grau, uma falta de uniformidade foi criada a respeito do ensino final no grau de Mestre; daí, o Real Arco da Inglaterra, Escócia, Irlanda e América e os Altos Graus estão praticando uma forma diferente no modo de conduzir o neófito à grande finalidade da Maçonaria Simbólica. Em 1813, a Grande Loja da Inglaterra justificou o antigo Landmark ao decretar, solenemente, que a Antiga Instituição Maçônica consistia nos três graus de Aprendiz, Companheiro e Mestre- Maçom, incluindo o Santo Real Arco. A ruptura, porém, nunca foi sanada e o Landmark, embora por todos reconhecido em sua integridade, ainda continua a ser violado.” (pág. 47, fascículo “Constituição” GLMERS, ed. 2014). (grifamos). Não esquecer que Albert Gallatin Mackey, maçom norte-americano, também autor da Encyclopedia of Freemasonry, nasceu em Charleston (1807/1881), tendo sido, no transcorrer de sua vida, inclusive, Soberano Grande Comendador do Supremo Conselho do Grau 33 do R.E.A.A. Por isso, cremos, que devidamente separados administrativamente os Graus Simbólicos (Grandes Lojas e Grandes Orientes) dos chamados de filosóficos (Supremos Conselhos, Supremo Grande Capítulo e outros), cabe observar que nos EEUU é dado um direcionamento para os últimos no sentido de suplementação, denominando-os por vezes de Graus “adicionais”. Vejamos: “Os Ritos Escocês e de York – O Rito Escocês Antigo e Aceito e o a Rito de York são os dois maiores Corpos suplementares da Maçonaria. Ricos em história e simbolismo, eles conferem Graus adicionais que oferecem aos maçons oportunidade de continuar seus estudos na Ordem...” (O Livro Completo dos Maçons, Barb Karg e John K. Young, pág. 93, Ed. Madras). E há um complemento como N.E (pág. 42): “O Rito Escocês praticado nos Estados Unidos são os altos Graus filosóficos. Nos EEUU não existe Loja Simbólica no R.E.A.A.” Observamos, todavia, que incorre em equívoco neste último tópico, eis que na Grande Loja da Louisiana há 10 Lojas Simbólicas que trabalham no Rito Escocês. (Maçonaria Universal – As Américas, Kent Henderson/Tony Pope, Ed. Madras). Ainda, de trazer à colação, manifestação de Harry Carr, pesquisador e estudioso, ex- Secretário da Loja de Estudos e Pesquisas “Quatuor Coronati Lodge, N° 2076, Londres, sobre o tema: “Nos Estados Unidos e em outros países onde o Rito Escocês Antigo e Aceito se estabeleceu de modo muito intenso, o título “Rito de York” é aplicado ao sistema mais antigo de graus adicionais que incluem o Grau da Marca, com a série de graus pertencendo ao Arco Real, às Ordens da Cruz Vermelha, Cavaleiros da Malta, Cavaleiros Templários, etc., cada um com Estatutos ou Regulamentos separados. O R.E.A.A. é obrigado pelas suas constituições a não ter jurisdição sobre os Graus do Ofício. Para ambos os Ritos, o único elo com a Maçonaria “Azul” é que os Irmãos não podem entrar nas suas Ordens a menos que já tenham adquirido os três graus regulares da Maçonaria Simbólica.” (O Ofício do Maçom, pág. 263, Ed. Madras).
  • 25. JB News – Informativo nr. 2.232– Florianópolis (SC) – quinta-feira, 10 de novembro de 2016 Pág. 25/35 Nesse sentido, Pedro Juk (33º R.E.A.A.) expressa que “não raras vezes, diríamos, e até com bastante frequência, fato que nos serve como exemplo, encontramos Irmãos de longa estada na Ordem que, sem sequer conceber a diferença entre um e outro Rito, imaginam talvez que a Maçonaria Universal como um todo possua trinta e três Graus. Estes comumente dizem: ‘Galgados um a um subindo os degraus da Escada de Jacó” (sic). Esquecem eles que a pura Maçonaria possui apenas e tão somente três Graus – o restante é mera particularidade dos Ritos, ou trabalhos.” (Exegese Simbólica para o Aprendiz Maçom- Ed. “A Trolha”, 2007, pág. 17). – grifamos. Ainda na mesma obra, pág. 21, Juk coloca “pois é claro e cristalino que a plenitude maçônica é alcançada quando o Obreiro atinge o terceiro Grau e nada mais, isso independe do Rito a que ele possa pertencer. O restante são sistemas próprios de aperfeiçoamento, lembrando que nem todos os ritos possuem Graus além do simbolismo, fato que não os torna menos importantes nesse particular.” Nesse diapasão, basta ver-se o que prescreve o art. 71 da Constituição da GLMERS, i. é., “Os maçons adquirem a plenitude dos direitos maçônicos quando investidos no grau de Mestre- Maçom, condição essa, entre outras, exigida para exercer o direito de votar e ser votado.” E nem poderia ser diferente, eis que a Grande Loja Maçônica do Estado do Rio Grande do Sul possui sob sua jurisdição Lojas Maçônicas que realizam seus trabalhos também nos Ritos Schroder e York (aqui considerado o Rito York como o Inglês e não o norte-americano) que não possuem Graus denominados filosóficos. Então, finalizando, pode-se certamente afirmar que, em Lojas Simbólicas, nos trabalhos maçônicos realizados, deverão ser proferidas e sinalizadas tão somente saudações que se coadunam e vinculam ao Simbolismo.
  • 26. JB News – Informativo nr. 2.232– Florianópolis (SC) – quinta-feira, 10 de novembro de 2016 Pág. 26/35 (as letras em vermelho significam que a Loja completou ou está completando aniversário) GLSC - http://www.mrglsc.org.br GOSC https://www.gosc.org.br Data Nome da Loja Oriente 05.11.1997 União do Vale nr. 69 Blumenau 10.11.2001 Arte Real Santamarense nr. 83 Sto. Amaro da Imperatriz 14.11.1983 Obreiros da Liberdade, nr. 37 Xaxim 14.11.1983 29 de Setembro nr. 38 S. Miguel do Oeste 17.11.1950 14 de Julho nr. 03 Florianópolis 17.11.1986 Templários da Arte Real nr. 44 Blumenau 17.111993 Rei David nr. 58 Florianópolis 18.11.1993 Ottokar Dörffel nr. 59 Joinville 19.111996 Ordem e Progresso nr. 65 Joaçaba 19.11.2003 Fraternidade Lourenciana nr. 86 S. Lourenço do Oeste 19.11.1996 Manoel Gomes nr. 24 Florianópolis 21.11.1986 Liberdade e Justiça nr. 45 Abelardo Luz 21.11.1994 Fraternidade Capinzalense nr. 52 Capinzal 21.11.1992 União e Verdade nr. 53 Florianópolis 24.11.1982 Ary Batalha nr. 31 Florianópolis Data Nome da Loja Oriente 02/11/1991 Seixas Neto Florianópolis 03/11/1971 Acácia dos Campos Campos Novos 03/11/2010 Colunas da Sabedoria Joinville 07/11/2001 Zodiacal Florianópolis 11/11/2005 Harmonia e Perseverança Itajaí 15/11/1979 Ciência e Trabalho Tubarão 22/11/1997 Templários da Liberdade Pinhalzinho 25/11/1977 Fraternidade Catarinense Florianópolis 7 – Destaques (Resenha Final) Lojas Aniversariantes de Santa Catarina Mês de Novembro
  • 27. JB News – Informativo nr. 2.232– Florianópolis (SC) – quinta-feira, 10 de novembro de 2016 Pág. 27/35 GOB/SC – http://www.gob-sc.org.br/gobsc Data Nome da Loja Oriente 03.11.99 Delta do Norte - 3273 Florianópolis 04.11.81 Palmeira da Paz - 2121 Blumenau 09.11.10 Regeneração Guabirubense, 4100 Brusque 12.11.99 União e Justiça - 3274 Chapecó 15.11.01 Verdes Mares - 3426 Camboriú 15.11.96 Verde Vale - 3838 Blumenau 19.11.80 União Brasileira - 2085 Florianópolis 19.11.04 Verdade e Justiça - 3646 Florianópolis 21.11.69 Jerônimo Coelho - 1820 Florianópolis 22.11.95 Luz da Verdade - 2933 Lages 24.11.92 Nereu de O. Ramos - 2744 Florianópolis 25.11.04 Luz e Frat Rionegrinhense -3643 Rio Negrinho 25.L1.06 Obreiros da Terra Firme - 3827 Florianópolis 29.11.11 Ciência e Misticismo - 4177 São José
  • 28. JB News – Informativo nr. 2.232– Florianópolis (SC) – quinta-feira, 10 de novembro de 2016 Pág. 28/35 LOJA MAÇÔNICA FRATERNIDADE BRAZILEIRA DE ESTUDOS E PESQUISAS XXIII ENCONTRO DE ESTUDOS E PESQUISAS MAÇÔNICAS CARTA DE FLORIANÓPOLIS Aos quinze dias do mês de outubro de 2016, os Maçons, na busca do saber para o constante aperfeiçoamento pessoal e aprimoramento dos conhecimentos maçônicos, reuniram-se na cidade de FLORIANÓPOLIS/SC, para a realização do XXIII Encontro de Estudos e Pesquisas Maçônicas, promovido pela Loja Maçônica Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas do oriente de Juiz de Fora/MG, com o apoio do Grande Oriente de Santa Catarina e do Grande Oriente de Minas Gerais, após ouvirem e debaterem sobre os temas: “COMO DEFINIR VOCAÇÃO MAÇÔNICA” e “A MAÇONARIA NAS REDES SOCIAIS” proclamam aos maçons espalhados pelos quatro cantos do Brasil, a síntese de seus trabalhos como contribuição ao fortalecimento e engrandecimento da Maçonaria no Brasil. Para tanto, recomendam: - Que as Lojas e Potências conceituem as características e habilidades necessárias para os candidatos à Ordem, de maneira a proporcionar condições para despertar, pós-iniciação, a vocação maçônica - fator preponderante para o comprometimento nos valores e princípios maçônicos. - A participação proativa dos maçons nos aspectos sociais de sua comunidade, desde que fundamentados nos valores da Ordem. - Que as Potências e Lojas, estabeleçam um código de conduta para regular a participação dos maçons nas redes sociais. - A constante instrução em Loja da função social da maçonaria, como Ciência, Filosofia, Moral e Ética e, o seu consequente inter-relacionamento no ambiente virtual como fator de adaptação, renovação e evolução de seus propósitos. - Que a simplicidade, como princípio basilar da Ordem, deve ser perseguida incessantemente pelos maçons. - A prudência e o cuidado necessários ao trato e participação em manifestações e movimentos sociais que possam macular a Instituição, por atitudes e comportamentos profanos ou midiáticos não condizentes com os princípios e valores da Ordem. - O exercício da lógica e da razão em contraposição à emoção, para que o maçom não seja induzido ao erro comum, fator de discórdia, ignorância e intolerância no mundo atual, que impedem a manifestação da verdade. Florianópolis/SC, 15 de outubro de 2016 Coordenador do Encontro: Miguel Simão Neto Relator: Antonio Campos Silva Junior
  • 29. JB News – Informativo nr. 2.232– Florianópolis (SC) – quinta-feira, 10 de novembro de 2016 Pág. 29/35
  • 30. JB News – Informativo nr. 2.232– Florianópolis (SC) – quinta-feira, 10 de novembro de 2016 Pág. 30/35 www.acodontologia.com.br Visite o site da Loja Professor Mâncio da Costa nr. 1977 www.manciodacosta.mvu.com.br Florianópolis
  • 31. JB News – Informativo nr. 2.232– Florianópolis (SC) – quinta-feira, 10 de novembro de 2016 Pág. 31/35 Loja Acácia do Cariri nr. 40 (REAA) – Reunião: Sábado Fundação: 09/03/1975. R. José Pinheiro – Crato (GLMCE)
  • 32. JB News – Informativo nr. 2.232– Florianópolis (SC) – quinta-feira, 10 de novembro de 2016 Pág. 32/35 1 – É hora de deixar sua positividade florescer... 2 – A arte feita com um simples jornal: Conheça Chie Hitosuyama! 3 – Este teste científico vai comprovar a saúde da sua visão! 4 – Você tem gato ou um cão que adora sentar-se onde não devia..
  • 33. JB News – Informativo nr. 2.232– Florianópolis (SC) – quinta-feira, 10 de novembro de 2016 Pág. 33/35 5 – Veja as mais belas flores que influenciam o corpo e a mente! 6 - Essas citações te ajudarão a ver o futuro com outros olhos! 7 – Filme do dia “Poder Além da Vida” – legendado caminho do esvaziamento para o despertar da consciência. Poderes chamados Shids que são acentuados pela visão do terceiro olho conhecido como o olho de Shiva ou Shivanetra. Existe treinamento para isso e meditação é fundamental. A consciência humana é única na terra, ocupamos nossos pensamentos com aquilo que alguns querem para manter-nos subdesenvolvidos e submetidos ao dinheiro $$$, então 99% corre atrás da mesma coisa $$$ e não desvia suas atenções para o auto aprimoramento. Nesta sociedade somos os seres mais infelizes do planeta, somos mais infelizes que os diversos animais do reino! Porém os animais do reino não podem viajar como nós com suas consciências, os animais vivem sem indagações. Nós vivemos com muitas possibilidades infinitas de evolução mas a única coisa que não fazemos é evoluir! https://www.youtube.com/watch?v=ru7RMHpQPqc
  • 34. JB News – Informativo nr. 2.232– Florianópolis (SC) – quinta-feira, 10 de novembro de 2016 Pág. 34/35 AMIZADE. Autor: Raimundo A. Corado Barreiras, 10 de janeiro de 2016 Calor humano é sinônimo de estima; É afago que faz duradoura a vida; Amizade é algo que nunca termina; Perto ou longe, será sempre sentida. Nos momentos de alegria ou de dor; Com largo sorriso ou mesmo choroso; Sempre traz um abraço acalentador; Pois provem de um coração bondoso. Das maravilhas, amizade é uma delas; Dentre tantas, incluídas nas mais belas; Que atrai amor e confiabilidade. Sinônimo de amor e de gratidão; Nasce no âmago do coração; E se transforma em cumplicidade.
  • 35. JB News – Informativo nr. 2.232– Florianópolis (SC) – quinta-feira, 10 de novembro de 2016 Pág. 35/35