Este documento fornece informações sobre um informativo maçônico chamado JB News. Ele contém sete blocos de conteúdo, incluindo artigos sobre maçonaria, poesia e um almanaque de eventos históricos. O documento também anuncia que Florianópolis sediará um encontro de estudos e pesquisas maçônicas em outubro.
Notícias maçônicas e históricas do dia 17 de setembro
1. JB NEWS
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Editoria: Ir Jeronimo Borges
Academia Catarinense Maçônica de Letras
Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte
Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro
Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário
Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário
Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente
Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente
Homenagem do JB News aos Irmãos de Mogi das Cruzes – SP
Saudações, Prezado Irmão!
Índice do JB News nr. 2.177 – Florianópolis (SC) –sábado, 17 de setembro de 2016
Bloco 1-Almanaque
Bloco 2-IrBarbosa Nunes – Museu do Amanhã – Artigo nr. 292
Bloco 3-IrMario López Rico – Voluntad – La Clave del Desarollo Interno
Bloco 4-IrPaulo Roberto – A “Igualdade” Maçônica
Bloco 5-IrAilton Elisiário – Primeiros Escritos
Bloco 6-IrAdemar Valsechi – Coluna da Harmonia nr. 47
Bloco 7-Destaques JB – Breviário Maçônico p/o dia 17 de setembro. Versos do Irmão e Poeta Adilson
Zotovici
2. JB News – Informativo nr. 2.177 – Florianópolis (SC) – sábado, 17 de setembro de 2016 Pág. 2/28
Livros de artigos nos Graus de
Aprendiz, Companheiro e Mestre
Publicados na Revista O PRUMO.
Durante o período de 1970 a 2015.
Pedidos: site http://www.gosc.org.br
Ou pelo telefone: (48) 3952-3300
Nesta edição:
Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet
– Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e
www.google.com.br
Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste
informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
1 – ALMANAQUE
Hoje é o 261º dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Cheia)
Faltam 105 para terminar este ano bissexto
Dia do Transportador Rodoviário de Carga e
dia Mundial de Limpeza de Rios s Praia
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POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar
atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado.
Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária.
LIVROS
3. JB News – Informativo nr. 2.177 – Florianópolis (SC) – sábado, 17 de setembro de 2016 Pág. 3/28
17 de setembro
1630 – Fundada nos E.U.A., a cidade de Boston.
1665 – Morreu em Madrid, o rei Filipe III de Portugal.
1702 – Faleceu em Upsala, Olof Rudbeck, médico sueco, prof. e cientista,
nascido em 1630, que identificou em 1659 o sistema linfático, como meio de
transporte das células imunitárias do corpo humano.
1742 – Instalada a Loja Zu den Drei Kanonem, a primeira Loja austríaca.
1743 – Nasceu em Ribemont, Marie Jean Antoine Nicolas Caritat, marquês de
Condorcet, filósofo, matemático e político, aderiu à revolução francesa,
presidiu à assembleia legislativa, companheiro de Thomas Payne, tendo os dois
votado contra a morte do rei. Matemático, nomeado secretário perpétuo da
Academia das Ciências e da Academia de França, crítico do pensamento
reacionário. Fundou o sensualismo francês, que esteve na base dos ideólogos e
inventou a matemática social que pretendia fazer a aplicação do cálculo às então
chamadas ciências morais e políticas. Pretendeu elevar o racionalismo ao que qualificou
como "espírito matemático". Considerou que a única obrigação social consistia em
obedecer à razão e à vontade coletiva da maioria. Definiu o poder legislativo como aquele
que declarar quais as regras comuns de ação que parecem ser, de acordo com o
pensamento da maioria, mais conformes à razão. Em vez da vontade geral, falou numa
razão geral, onde a maioria não tinha autoridade nem poder por simples questões
aritméticas. Criticou o método de Montesquieu, considerando-o empírico. Defendeu o
princípio da unidade de ação, considerando que o sistema social devia ser dirigido por uma
ação única, limitada e regulada pela lei. Repeliu a ideia do sentimento religioso, concebeu
a história como um aperfeiçoamento da humanidade, estudou as possibilidades da
capacidade de nutrição da Terra em face da população e adventou o controle da
natalidade. Publicou toda a Obra de Voltaire, e escreveu sobre economia política: Tratado
sobre o Cálculo Integral e o Esboço de um Quadro Histórico dos
Progressos do Espírito Humano, maçon, membro da Loja Nove Irmãs
(29/3/1794).
1757 – Nasceu em Paracatu, Minas Gerais, Francisco de Melo Franco,
médico por Coimbra e escritor, liberal e iniciado maçon (22/7/1823).
1768 – Faleceu, Manuel da Maia, engenheiro de mérito, um
dos projetistas e reconstrutores de Lisboa, após o terramoto de 1755,
fortificações de Abrantes e de Tancos, edifício do Ministério das Finanças
(Terreiro do Paço) e do Aqueduto das Águas Livres, maçon.
1787 – Proclamada a primeira e única constituição dos E.U.A..
1793 – Publicada em Paris a lei dos suspeitos de Robespierre “todo aquele que nada
tenha feito contra a liberdade, nada fez por ela”, entre abril de 1793 e julho de 1794
foram executadas 2.596 pessoas por causa desta lei, a época do terror.
EFEMÉRIDES DO DIA -Ir Daniel Madeira de Castro (Lisboa)
(Fonte: Livro das Efemérides - Históricas, Políticas, Maçônicas e Sociais - 2016)
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1895 – Morreu, Filipe Inês Ferreira, natural de Tremês, Santarém, advogado, iniciado
maçon na Loja Madrugada, de Lisboa, com o nome simbólico de Febus Moniz, foi pres. do
C.O. em 1937 e G.M. interino do G.O.L.U. de 19/5 a 12/6/1937.
1819 – Instalada a G.L. de Mecldenburg.
1835 – Proibidos em Portugal os enterros nas igrejas, passando para cemitérios
públicos.
1844 – Instalação da G.L. do Michigan dos Maçons Livres e Aceites, a anterior, de 1826,
desapareceu por causa do movimento anti-maçónico nos E.U.A..
1850 – Nasceu em Freixo-de-Espada-à-Cinta, Abílio Manuel da Guerra
Junqueiro, jornalista e poeta. Educado no catolicismo, formou-se em direito
por Coimbra, deputado, antimonárquico e anti-clerical, iniciador em 1911 do
movimento socialista português, combateu o romantismo e o
conservadorismo, colaborou em A Lanterna Mágica e Artes e Letras.
Publicou, entre outras obras: Musa em Férias, Os Veteranos da Liberdade,
Os Simples e Ensaios Espirituais e A Lei da Vida. Autodefiniu-se assim: "Os
políticos consideram-me um poeta; os poetas, um político; os católicos
julgam-me um ímpio; os ateus, um crente" (7/7/1923).
1851 – O capítulo Bom Acord nº 70, de Alberdeen, Escócia, outorga a carta patente
para uma Loja de Mestres de Marca na Inglaterra.
1856 – Instalados em Montevideu o G.O. do Uruguai e o Sup. Cons. do
R.E.A.A. para o Uruguai.
1857 – Instalação da G.L. do Nebraska dos Maçons
Antigos, Livres e Aceites.
1862 – Batalha de Antietam aquela onde houve o maior número de
mortes num único dia na guerra civil e em toda a história dos E.U.A..
1871 – Abertura do túnel de Monte Cenis, na Itália.
1889 – Nasceu no Baragal, Celorico de Basto, Fausto Cardoso de Figueiredo,
farmacêutico e empresário, pres. da C.P., obreiro do fomento turístico da Costa
do Estoril, desenvolveu a Sociedade Estoril Praia, Casino Estoril, eletrificou a
linha ferroviária Lisboa-Cascais, hotéis, golfe, etc., deputado republicano,
iniciado maçon em 1913 na Loja Acácia, de Lisboa, com o nome simbólico de
Adamastor, irradiado em 1922 por falta de pagamento (5/4/1950).
1900 – Proclamação da Commonwealth da Austrália, uma união federal de
sete colónias.
1901 – Nasceu em Vila do Conde, José Maria dos Reis Pereira, que usou o pseudónimo de
José Régio, dramaturgo, poeta, crítico e ensaísta. Lic. em Coimbra, prof. do secundário
no Porto, Portalegre e Vila do Conde. Fundou a revista Presença em Coimbra e residiu
trinta anos no Alentejo. Poemas do Deus e do Diabo, Benilde ou a Virgem Mãe, Jogo da
Cabra Cega e A Velha Casa, são algumas das suas obras (22/12/1969).
1906 – Decreto instalador em Rio Maior da Loja Amor e Justiça, n° 269 do G.O.L., no
R.E.A.A., abatida depois de 1926.
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1922 – Nasceu em Kaxicane, região de Icolo e Bengo, António Agostinho
Neto, poeta, médico e político. Fez os estudos liceais em Luanda, formou-
se em medicina em Lisboa, colaborou com diversas publicações periódicas
em Angola, Portugal e Brasil. Preso várias vezes pela P.I.D.E. e depois da
evasão de Portugal em 1962, juntou-se a Lúcio Lara, Mário Pinto de
Andrade e Viriato da Cruz que já dirigiam o M.P.L.A., passando a ser desde
essa data a pres.. Foi o primeiro pres. da república de Angola cuja
independência proclamou a 11/11/75. Como político sempre defendeu a língua portuguesa
e relações privilegiadas com Portugal. Publicou: Náusea, Quatro Poemas, Com Olhos
Secos, Sagrada Esperança, A Renúncia Impossível e Poesia (10/9/1979).
1944 – Começou a batalha de Arnhem, na Holanda, que vai até o dia 25 e é
considerado o último êxito do Exército alemão, também considerado o dia do fracasso do
gen. britânico Montgomery, tendo havido mais de 1400 soldados mortos.
1945 – Instalada em Paris a G.L. de França, pratica essencialmente o R.E.A.A., de
inspiração deísta, tem atualmente cerca de 650 lojas e 24.000 membros.
1946 – Instalada a guerra civil na Grécia.
1978 – Assinado em Camp David, nos E.U.A., o acordo de paz entre o Egito e Israel.
1983 – O papa João Paulo II condenou o uso de todos os métodos contracetivos, com
toda a firmeza, incluindo o uso de pílulas e preservativos.
1987 – Assinado no Canadá, entre 24 nações um protocolo em que se adaptaram medidas
para evitar o deteriorar da camada de ozono.
1994 – Faleceu em Londres, Karl Raimund Popper (28/7/1902).
2001 – A Organização Mundial do Comércio aprovou o texto de adesão da China.
1742 Fundação da Loja Zu den Drei Kanonem, a primeira Loja austríaca.
1844 Fundação da Grande Loja de Michigan, dos Maçons Livres e Aceitos, USA. A anterior, de 1826,
desapareceu por causa do movimento anti-maçônico nos Estados Unidos.
1851 O Capítulo Bom Acord nº 70, de Alberdeen, Escócia, outorga Carta Constitutiva para uma Loja de
Mestres de Marca na Inglaterra.
1856 Verificada a instalação do Supremo Conselho e do Grande Oriente do Uruguai
1857 Fundação da Grande Loja de Nebraska dos Maçons Antigos, Livres e Aceitos.
1875 Foram anistiados os bispos de Recife, Dom Vital de Oliveira, e de Belém, Dom Antônio de Macedo
Costa. Haviam sido presos por desacato ao governo imperial no incidente conhecido como Questão
Religiosa.
1986 Fundação da Loja Universo nr. 43, (GLSC) Florianópolis
1993 Fundação da Loja Universo, II nr. 57 (GLSC) Florianópolis
2000 Fundação da Loja Universo III nr. 77 (GLSC) Florianópolis
Fatos maçônicos do dia
Fonte: O Livro dos Dias (Ir João Guilherme) e acervo pessoal
6. JB News – Informativo nr. 2.177 – Florianópolis (SC) – sábado, 17 de setembro de 2016 Pág. 6/28
Florianópolis vai sediar nos dias 14 e 15 de outubro o
XXIII Encontro de Estudos e Pesquisas Maçônicas
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INFORMATIVO BARBOSA NUNES
Artigo nr. 292
MUSEU DO AMANHÃ
AMANHÃ, PARA ONDE VAMOS?
Ao início deste artigo, registro agradecimentos aos maçons, cunhadas, sobrinhos e
amigos que me prestigiaram no dia 23 de agosto, comparecendo à sessão da Câmara
Municipal do Rio de Janeiro, quando recebi o título de Cidadão Carioca. Entre eles
conterrâneos goianos e maçons, Secretário Chefe do Gabinete Militar do Governo de Goiás,
representando o governador Marconi Perillo, Coronel Adailton Florentino, o Coronel Victor
Dragalzew, representando a Loja Maçônica João XXIII, Conselheiro Federal do GOB, José
Ricardo Roquette e Múcio Bonifácio, Presidente da Assembleia Federal Maçônica.
No dia seguinte, já como cidadão carioca, em companhia de minha companheira Vera
Lúcia Brandão Barbosa, fomos conhecer o Museu do Amanhã. Nave viva, ideia de
magnitude emanando de um globo suspenso no átrio de entrada. Uma elevação sobre a Baía
de Guanabara e o bailado da cobertura seguindo o sol em ritmo imantado. É um museu de
perguntas e possibilidades, do mundo contemporâneo e do caminho entre o hoje e o
amanhã. Propõe-se a imaginar como vamos viver daqui para frente, mostra como ocupamos
o planeta. O Amanhã ajuda a responder o título deste artigo, “Amanhã, para onde vamos?”
2 –Museu do Amanhã - Amanhã, Para Onde Vamos?
- Barbosa Nunes, artigo nr. 292
8. JB News – Informativo nr. 2.177 – Florianópolis (SC) – sábado, 17 de setembro de 2016 Pág. 8/28
Construído ao lado da histórica Praça Mauá, projeto do arquiteto espanhol Santiago
Calatrava, com cerca de 30 mil metros quadrados, jardins, espelhos d’água, ciclovia e área
de lazer. O prédio tem 15 mil metros quadrados, utilizando água da Baía de Guanabara na
climatização, reutilizada no espelho d’água. Inspirado pela paisagem da zona portuária e da
Baía de Guanabara. No telhado, grandes estruturas de aço que se movimentam como asas.
Considerado de terceira geração, que destina-se a expor as mudanças, perguntas e a
exploração de possibilidades futuras para a humanidade.
A visita ao Museu provoca sentimentos diferentes. Dúvida, incerteza, abalo, empatia
e até mesmo esperança podem se alternar naqueles que compreenderem o recado da
narrativa, que no fim, quer mesmo a alienação sobre os desafios da existência no século
XXI, concluindo que é preciso fazer alguma coisa rápido. Logo. Hoje.
Entrei em estado de muita reflexão e preocupação sobre os estudos e conclusões nos
textos gravados artisticamente em paineis, registrando aqui alguns.
“Maior parte da população futura nascerá em regiões de pobreza”. “Habitaremos um
mundo com escassez de recursos naturais”. “Primeira pessoa que chegará aos 150 anos já
pode ter nascido”. “Mais pessoas e maior longevidade”. “Transformações no clima global”.
“Muitas espécies talvez não suportem as alterações ambientais”. “Nossas escolhas
energéticas resultarão em mudanças climáticas suaves ou extremas”. “Seres híbridos, ao
mesmo tempo naturais e artificiais, se tornarão comuns”.
“O futuro não está pronto e acabado. A cada dia, a cada escolha, o rio do Tempo se
abre sobre um delta de Amanhãs possíveis. O curso que a realidade irá seguir depende cada
vez mais de nós, como atores do Antropoceno, na construção do porvir. Sabemos que a
única certeza sobre o futuro é que haverá o inesperado, mas as Ciências nos indicam as
grandes tendências que muito provavelmente moldarão as próximas décadas: seremos ainda
mais numerosos, com alguns vivendo por muito tempo; habitaremos um mundo mais urbano
e interconectado, porem mais desigual; experimentaremos intensas modificações do clima e
alterações da biodiversidade; entenderemos aceleradamente as fronteiras do conhecimento;
multiplicaremos tecnologias para aplicá-las a nossos corpos, mentes e vidas. Como
sociedade, como seres vivos, como humanos, nosso desafio comum será o de inventar
rumos, rotas e caminhos para navegarmos entre o que somos hoje e o que poderemos vir a
ser. Curiosidade, espírito e imaginação: e o que precisamos para nos lançar ao mar”.
A cada sala científica, de conhecimentos e de evolução acontecida e que deverá
acontecer, vamos nos conscientizando de que o Amanhã pode ser difícil para as próximas
gerações, que dependem muito de nós neste momento. Registro mais um texto reflexivo do
Museu do Amanhã.
“A humanidade não vive isolada da natureza. Estamos inseridos em enormes teias de
biodiversidade, ecossistemas variados, complexos e delicados. Cada tonelada de gás
carbônico lançado na atmosfera, cada hectare desmatado, cada área de mineração aberta,
tem consequências. É como uma gota na superfície de um lago: ao cair, inicia um processo
que afeta todo o sistema.
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Nossas ações alteram a biodiversidade, a estabilidade climática, a oferta de recursos
naturais e até a vida de outros humanos. Em nome da produção máxima e do lucro
desmedido, poluímos, desmatamos e consumimos levando o planeta ao limite e colocando
nossa própria civilização em risco. Se no Antropoceno deixamos marcas irreversíveis na
Terra, também devemos repensar forma como nos relacionamos com o planeta, com as
espécies que o compartilham conosco e com os outros humanos com quem vivemos em
sociedade”.
“A transformação do conhecimento humano será cada vez mais acelerada no
Amanhã. Hoje, podemos apenas vislumbrar alguns dos caminhos pelos quais a
engenhosidade humana nos conduzirá. Vivemos em um mundo altamente conectado, onde a
computação e a inteligência artificial alcançarão níveis impensáveis. Biologia sintética,
robótica, nanotecnologia, entre outros campos, podem abrir portas para infinitas
possibilidades. Poderemos, inclusive, iniciar a colonização de novos mundos! Mas como
estará o nosso próprio planeta? A poluição e os impactos da ação humana podem levar o
ambiente alem do seu limite de renovação. O crescimento descontrolado das zonas urbanas
pode multiplicar as megalópoles e suas extremas desigualdades. A intolerância e a ganância
poderão perpetuar a violência, a segregação e a exploração. Como será o futuro que
criaremos? Qual é o papel de cada um de nós na construção do Amanhã?
Vale a pena passar horas e horas no Museu do Amanhã, do Rio de Janeiro, cada um
que visita sai preocupado, mas consciente de que somos construtores do futuro pelas nossas
ações atuais. E com este texto final, sugiro conhecer o Museu do Amanhã. Meditemos
também, com possíveis leituras em grupos e nas Lojas Maçônicas.
“Nossas ações, por menores que pareçam, são capazes de mudar o mundo. A cada
momento, fazemos escolhas sobre os nossos modos de vida. Se nos conectarmos com o
planeta e uns com os outros, seremos uma ponte para um futuro sustentável. Cada um de
nós faz o seu Amanhã. E juntos fazemos os nossos – os Amanhãs que queremos”.
Barbosa Nunes, advogado, ex-radialista, membro da AGI, delegado de polícia aposentado, professor e
maçom do Grande Oriente do Brasil - barbosanunes@terra.com.br
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O Irmão Mario López Rico
é de La Coruña – Espanha.
Escreve aos sábados.
Responsável pela publicação espanhola
Retales de Masononeria
mario.lopezrico@yahoo.es - retalesdemasoneria.blogspot.com.es
Voluntad – La clave del desarrollo interno
“Hay una fuerza motriz más poderosa que el vapor y la electricidad, la voluntad”
Albert Einstein
Del mismo modo que antes de aprender a andar aprendemos a
gatear, o antes de multiplicar aprendemos a sumar. Al hablar de
desarrollo personal podemos decir que sucede algo parecido.
Cuando queremos aprender algo nuevo el proceso es lento y
pausado, nada se aprende de repente y, en el caso del desarrollo
interior y espiritual el proceso es especialmente lento y casi
imperceptible. Nada sucede bruscamente.
Usted tiene dudas y desea respuestas, para ello precisa crecer
interna y espiritualmente pero usted se desespera porque estos
cambios son lentos. Asi tiene que ser y así es siempre. Los cambios están ahí, preparando el
terreno para que podamos encontrar las respuestas, solo que nos vamos adaptando a ellos sin
darnos cuenta del proceso. Si el cambio fuera algo espectacular y súbito, si tuviese lugar nada
más quererlo, quedaríamos atontados y, lo más probable, no seríamos capaces de comprender lo
que había pasado. Decían los antiguos místicos – y lo siguen a decir – muy sabiamente, que el
iniciado tiene que acostumbrarse poco a poco a la claridad antes de poder ver la Luz Mayor.
Mientras nosotros nos desesperamos, los pequeños cambios van sucediendo poco a poco, sin
apenas notarlo. Pensamos, entonces, que nuestros estudios y ejercicios místicos no están siendo
realizados correctamente o que no surten efecto. Mientras piensa así esos simples estudios y/o
ejercicios están colaborando para que una gran transformación interna se realice. El crisol está a
pleno rendimiento, pero el fruto de su mezcla, el oro alquímico que usted busca precisa de su
tiempo para ser producido.
Pero no es para todos. Esa transformación es siempre más rápida en quien tiene una preparación
interior previa. Usted tiene esa preparación o no sería masón, rosacruz o, siendo profano, no
estaría leyendo esto. En el mundo espiritual o en el crecimiento interior, lo semejante atrae a lo
semejante. Esta es una ley que usted tiene que mantener siempre viva en su consciencia. Continúe,
3 – Voluntad – La Clave del desarollo interno
- Mario López Rico
11. JB News – Informativo nr. 2.177 – Florianópolis (SC) – sábado, 17 de setembro de 2016 Pág. 11/28
por lo tanto, a realizar sus estudios y/o ejercicios y aproveche esos pocos minutos de cada día para
desligarse del mundo exterior y sentir su Yo interior. Hágalo por usted.
Existe otro punto que también es bueno comentar. Muchos dicen que el camino de la evolución
espiritual y el desarrollo interior es arduo y difícil. Que solamente algunos consiguen recorrerlo
hasta el final. ¿Pero por qué ha de ser así? ¿Por qué solamente unos pocos elegidos han de tener el
privilegio de conseguir trillar un camino que puede llevar a todo el mundo al perfecto
conocimiento del ser humano, el universo y, sobre todo, de uno mismo? ¿Por qué no todos lo
consiguen?
La respuesta es muy simple: porque no lo desean. Es cierto que puede parecer que lo desean
porque nadie niega que desea mejorarse, pero una cosa es decirlo y otra dedicarse a ello. El
camino es exigente porque los frutos son suculentos. La mejor fruta nunca se encuentra en las
ramas bajas, donde todo el mundo puede cogerla, sino en las ramas más altas, donde no todo el
mundo está dispuesto a subir y puede madurar con más calma. Para seguir en el camino del
desarrollo interior el hombre precisa tener una voluntad firme e intensa y, sobre todo, estar
dispuesto a seguir hacia delante con los grandes cambios que van a suceder durante el camino. No
es normal aceptar los cambios al comienzo, el Ser Humano es animal de costumbre y todo cambio
va en contra de la costumbre. Solo una voluntad férrea y decidida doblegará al Yo interior a
aceptar los nuevos cambios y a usarlos para conseguir otros.
Los cambios serán mínimos, cada dia un poco o casi nada, pero cierto amanecer, de repente,
descubrirá que aquello que tanto le agradaba antes ha pasado a no tener mayor significado que su
simple existencia; comprenderá que aquello que lo incomodaba no le afecta más; percibirá que su
horizonte de conocimientos se torna cada vez más amplio a cada momento y que todos sus valores
antiguos están siendo substituidos; dará valor a aquello que realmente lo tiene y dejará de lado
aquello que solo posee un valor temporal durante esta vida terrenal.
El problema mayor para aceptar estos cambios radica en que, a su alrededor, los demás no
cambiarán y no compartirán sus cambios. Serán muy pocas las personas que comprendan y
acepten su nuevo modo de entender el mundo y de vivir. Y es entonces cuando el iniciado ha de
ejercer una infinita compresión.
En la obra de Marilyn Fergunson “A conspiraçao Aquariana” se explica muy bien este problema:
“El cambio de paradigma personal es como la travesía del océano hacia el Nuevo Mundo. El
emigrante, por mucho que lo intente, no puede persuadir a todos los amigos y seres queridos
para que emprendan el viaje. Los que se quedan atrás no consiguen entender por qué el mundo
familiar no le es suficiente. Porqué abandona la tierra natal, a la que estaba acostumbrado. Pero
aún, porqué los afectos no se lo impiden.
Y el emigrante aprende que no se puede de hecho restablecer el Viejo Mundo en el nuevo
continente. La Nueva Inglaterra no es Inglaterra; la Nueva Escocia no es Escocia. La distancia
enflaquece la antigua realidad y la comunicación se vuelve difícil, pungente. Las cartas enviadas
al Viejo Mundo no pueden evocar todos los valles y picos que arrastran al emigrante
inexorablemente a través de lo desconocido.
La transformación personal en marcha hace que el individuo de aleje del Viejo Mundo – a veces
de modo abrupto – con más frecuencia a lo largo de los años.
12. JB News – Informativo nr. 2.177 – Florianópolis (SC) – sábado, 17 de setembro de 2016 Pág. 12/28
Si el vigoroso interés en el proceso transformador y la búsqueda de un significado no son
compartidos por los cónyuges, es probable que el matrimonio sufra. Con el pasar del tiempo, las
diferencias pueden parecer más y más pronunciadas, los viejos cismas mayores. Muchas
amistades y relaciones antiguas se pierden; nuevas amistades, hasta incluso un nueva red de
apoyos, tomarán su lugar. Basados en los valores compartidos, estos nuevos relacionamientos
son incluso más intensos.
Parientes, colegas, amigos y cónyuges, comprensiblemente amenazados por estos cambios,
muchas veces ejercerán presión sobre el individuo para que abandone las prácticas o amistades
envueltas en la trasformación. Estas presiones sirven apenas para aumentar las diferencias. No
se detiene un emigrante intentando reavivar sus esperanzas en el Viejo Mundo”
El iniciado tiene que ejercer una infinita comprensión o no será capaz de seguir adelante sin
enfrentamientos que a nada conducen. Pero que pueden alejarle de su camino. Deje a los demás
seguir su camino y usted continúe por el suyo. Usted llama la atención porque ahora es diferente.
El que quiera verlo lo verá y le podrá seguir. No hace falta que cada día lo pregone y defienda.
Del mismo modo que el faro le indica al barco el camino seguro sin obligarle a ir por dicho
camino, así debe usted obrar: Marque el camino y olvídese del resto. Quien quiera seguirle que le
siga.
Este problema de incomprensión que le exige a usted una gran compresión pondrá a prueba su
voluntad de seguir adelante en todo momento. Un deseo pasajero, creado apenas por
insatisfacciones en su vida o con quien le rodea, no causa un impulso duradero y fuerte para llegar
al fin. Tan pronto como satisfaga su modo de vivir abandonará el camino del desarrollo interior.
Solo el hombre que desea evolucionar internamente, con dependencia de que las condiciones
exteriores sean buenas o malas y de la incomprensión de quienes le rodean, conseguirá una
excelente resultado y verá, poco a poco, surgir dentro de si su YO interior alumbrando con una
LUZ y una fuerza que ni imaginaba poseer.
Pero para ello hace falta mucha Voluntad para poner un pie delante del otro; para comprender a
quien no nos comprende; para aceptar los pequeños y grandes cambios de nuestro Ser…
Si, la base de todo desarrollo interno es la Voluntad.
Sobre el autor
Mario López Rico es maestro masón y trabaja actualmente su logia madre Renacimiento
54 – La Coruña – España, bajo la Obediencia de la Gran Logia de España, donde fue
iniciado el 20 de Noviembre de 2007 y fue reconocido como maestro el 22 de Abril de
2010.
A partir del año 2011 comienza a subir la escalera masónica filosófica del REAA siendo
también, en la actualidad, Maestro de la Marca – Nauta del Arco Real, Compañero del
Arco Real de Jerusalén y Super excelent master (grado cuarto y último de los Royal & Select Master – Rito york)
Miembro Fundador Capitulo Semper Fidelis nº 36 de Masones del Arco Real el 18 – Oct – 2014
Miembro Fundador Consejo Mesa de Salomón nº 324 de Maestros Reales y Selectos (Masonería Criptica) el 20 –
Feb - 2016
13. JB News – Informativo nr. 2.177 – Florianópolis (SC) – sábado, 17 de setembro de 2016 Pág. 13/28
Ir. Paulo Roberto -
MI da Loja Pitágoras nr. 15
Membro da Academia Catarinense Maçônica de Letras e
Grande Secretário Adjunto Guarda-Selos da GLSC.
Escreve aos sábados neste espaço.
prp.ephraim58@terra.com.br
Paulo Roberto
A “IGUALDADE” MAÇÔNICA
A Maçonaria universal adota em seu ideário a trilogia “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”,
inspirada no lema da Revolução Francesa de 1789, “Liberté, Egalité et Fraternité”, expressão de
autoria atribuída ao filósofo Jean-Jacques Rousseau.
Jean- Jacques Rousseau
Mas, inicialmente, procuraremos passar aos grandes interessados do pensamento filosófico acima,
o real significado da palavra “Igualdade” para os atuais adeptos da Instituição Maçônica
Universal.
IGUALDADE, uma das três palavras formadoras do maior lema maçônico que se tem
conhecimento. A Maçonaria em si reconhece que todos os homens nascem iguais e as únicas
distinções que admite são o “mérito”, o “talento”, a “sabedoria”, a “virtude” e o “trabalho.” (Isso
em conformidade com o ‘Diccionario Enciclopédico Abreviado de la Masoneria’).
Do mesmo modo se sabe que “Não as roupas, porém as virtudes fazem os homens se tornarem
iguais.” (Agora em conformidade com Fedro, epígrafe da ‘Fábula XIV’).
Sabe-se sim, que “A igualdade diante da lei é a igualdade diante de Deus traduzida em linguagem
política.” (Segundo Victor Hugo em sua ‘Literatura e Filosofia’).
Podemos dizer que “O amor à igualdade, em uma democracia, limita a ambição a um só desejo, à
felicidade de prestar à pátria maiores serviços que os demais cidadãos.” (Montesquieu, ‘L’Esprit
des Lois’, Livro II, 5.).
“Temos para nós, essas verdades como evidentes por si próprias: todos os homens são criados
iguais; que eles são criados pelo Criador com direitos iguais e inalienáveis; que, entre estes, estão:
4 – A “Igualdade” Maçônica
Paulo Roberto
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a vida, a liberdade e a procura da felicidade.” (Thomas Jefferson, ‘O Pensamento Vivo de
Jefferson’).
Lembremos que “O mal da igualdade é que a desejamos só com os nossos superiores.” (Henry
Becque, ‘Pensées’).
De início, convém considerar devidamente o conceito maçônico de Igualdade. Em tese, para a
Maçonaria, a Igualdade não deve ser considerada como um nivelamento totalitário dos homens,
inclusive com a anulação ou desconhecimento dos valores morais e intelectuais. Não. Seria uma
irreverência inominável, um antagonismo com os seus princípios seculares de exaltação do
Homem que se sobreleva aos demais, pela sua Cultura, pela sua Moral superior, pelos seus
trabalhos em benefício do próximo, enfim, pela sua luta em prol da grandeza da Humanidade.
De outro modo, a “Igualdade” proclamada pela Instituição Maçônica consiste em não levar em
consideração, o poderio pecuniário de alguns homens, os seus privilégios sociais, a sua posição no
mundo profano como uma decorrência de cargos públicos conquistados nem sempre de modo
digno, de castas ou de etnias ou ainda, de credos religiosos.
O poder de possuir grandes fortunas não assegura a ninguém, em face da Maçonaria,
considerações especiais, sobretudo quando o dinheiro não é colocado a serviço da Humanidade,
quando o seu possuidor não beneficia o Homem, com o amparo que lhe deve conceder,
contribuindo para a melhoria de sua vida. Pensando bem, nesse caso, o que se distingue, não é o
dinheiro em si e sim as benfeitorias feitas pelo mesmo. Sabe-se, pois, que não é propriamente o
homem considerado rico, endinheirado e sim o benfeitor, que é tido em mais elevado conceito.
Não devendo porquanto se dizer que, assim, se deve estabelecer uma desigualdade, de vez que o
menos provido de dinheiro não poderia beneficiar tanto o seu semelhante. Também não ocorre tal,
porque se toma em consideração a proporcionalidade entre aquilo que um possui e o que atribui
aos demais. Muitas e muitas das vezes, um homem dando o décuplo do que outro deu, ainda
pouco dá isso se analisarmos a disparidade de suas posses econômico- financeiras.
Aqui, convém não se esquecer, que nem sempre, o acúmulo de dinheiro foi feito de modo
louvável, com procedimentos honestos, sem sacrifícios dos menos providos cujas difíceis
emergências são desumanamente exploradas por uma insaciável ganância. Pelo simples fato de
alguém descender de uma família de renome, de títulos nobiliárquicos, não tem o seu ingresso
garantido na Maçonaria, nem muito menos acessos aos denominados graus superiores. Se
pensarmos bem, o homem deve se impor pelo seu valor, pelos seus próprios méritos e não
invocando o nome de seus antepassados e o que esses fizeram. Ele deve fazer também, realizações
que o torne digno da família, que a engrandeça. Tendo um mérito excepcional, daquele que,
procedendo do nada, consegue elevar-se a ponto de transformar-se em orgulho de sua própria
família. Nenhum valor terá para a Instituição Maçônica, o ocupante de um elevado cargo, desde
que ele não o dignifique, não o saiba honrar. Devemos partir do princípio de que não são cargos
que honram os homens e sim os homens que necessitam de cargos para os engrandecerem...
Em hipótese alguma a Maçonaria em si, é para reconhecer as castas sociais porque no íntimo está
firmemente convencida de que os homens nascem todos iguais e somente se distinguem através de
seus méritos. Para a Instituição, tanto valor possui um operário honesto, livre e de bons costumes,
quanto alguém com grandes poderes financeiros. Os mesmos se podem igualar pelo cumprimento
dos seus deveres para com a Humanidade, sem que tampouco se distinga o poder aquisitivo que
tenham.
Relembrando, quando no século XIX, Eugène Henri Brisson foi eleito Presidente da Câmara dos
Deputados da França, ocupava em sua Loja um cargo secundário, da qual era Venerável Mestre,
justamente o porteiro da Câmara, Jules Duvernois. Esse ocupante do Primeiro Malhete da Loja
renunciou para que pudesse eleger para seu substituto o primeiro mandatário daquele Poder
Legislativo, o Deputado Eugène Henri Brisson. Foi quando, esse pedindo a palavra, enalteceu as
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grandes qualidades maçônicas de seu Venerável Jules Duvernois que por unanimidade foi
aclamado e eleito uma vez mais, para dar continuidade ao cargo que até então exercia em sua Loja
maçônica.
Fato semelhante aconteceu com Félix Faure; quando foi eleito, também no transcorrer do século
XIX, Presidente da França, era Venerável Mestre de sua Loja, um auxiliar subalterno da
Presidência da República: na primeira vez que Félix Faure compareceu à Loja maçônica, depois
de sagrado Presidente da República, o seu funcionário quis passar-lhe o Primeiro Malhete da
Oficina. Félix Faure recusou-o, declarando que a Presidência não poderia estar em mãos mais
dignas. Ele era o Primeiro Mandatário da Nação fora daquele recinto, mas, ali, era um Obreiro
como os outros e estava pronto para cumprir as ordens de seu Venerável Mestre, com relevante
justiça, elevado ao cargo através de seus muitos méritos maçônicos. Na época variadas
publicações de Maçonaria, incluindo a “La Chaine d’Union” editada trimestralmente, divulgaram
o caso para ser anotado como exemplo pertinente àquele tempo e ao futuro.
A Maçonaria não só não estabelece distinções entre raças como também combate todos os
preconceitos étnicos. Ela discordou formalmente da atitude antimaçônica adotada por Lojas norte-
americanas, principalmente nos séculos XIX e XX que se negavam em receber Irmãos
representantes da raça negra. Considerando inclusive que era um atentado contra todos os
princípios maçônicos de “Igualdade”. Os méritos dos homens não devem e não podem ser
aferidos pela sua cor de tez, isto é, pela sua raça. Pois, em todas as raças, existem homens
corretos, bons, dignos, assim como, também os há maus, incorretos e indignos. Tampouco a
Maçonaria seleciona os homens pela sua religião, seita e/ou doutrina. Ela não pode ser
considerada um órgão deste ou daquele segmento religioso ou de confissão de fé. Ela respeita a
crença de todos, acolhendo homens de todas as religiões, justamente porque não é anti-religiosa.
O que a Instituição Maçônica exige é que todos os seus membros tenham uma crença, que
acreditem em um Ente considerado Superior, a quem todos devemos respeitar, impedindo sim, da
prática de atos atentatórios à “Moral” e aos “Bons Costumes”, que visem prejudicar enfim, aos
demais seres existentes.
Por exemplo, pelo fato da Maçonaria ter em suas fileiras, elementos protestantes, não se deve
denominá-la de anticatólica; como também por aceitar católicos, não deve ser considerada
antiprotestante. Em tese a Maçonaria não é nem católica, nem protestante, nem islâmica, etc. Ela
não é uma instituição dependente desta ou daquela religião. A Maçonaria sobrepõe-se a todas as
religiões porque confraterniza em seus Templos, os seguidores de todos os segmentos religiosos.
Assim sendo, todos os maçons, não importando o exercício de seus cargos na vida profana, a sua
situação financeira, a sua raça ou a sua religião, são todos igualados por um mesmo título:
“Irmão”. Sim, são todos irmãos, constituintes da família Universal, que é a “Humanidade”, por
cujo bem-estar e felicidade, devem sempre propugnar.
Lembremos que o talento, a cultura, as virtudes, os trabalhos devotadamente realizados em prol da
Humanidade é que elevam os maçons perante os Irmãos, que os distinguem. Como a Maçonaria
combate a “ignorância”, que deixa o indivíduo em um ambiente entenebrecido, incapacitado para
raciocinar com segurança, impossibilitado de amplitude de compreensão, deve,
consequentemente, exaltar os Irmãos de reconhecida cultura e dedicados aos diversos estudos
ofertados pela Real Arte. Os mesmos compreendem bem melhor os problemas que afligem a
humanidade, hoje conturbada pelas decorrências de tormentosas crises; estão mais aptos,
inquestionavelmente, a sugerir soluções para eles mesmos. Ademais, disso, através de seus
estudos estão bem mais capacitados a entender melhor a beleza ofertada pelo simbolismo
maçônico, à grandeza de suas finalidades humanitárias e a esclarecer aos Irmãos.
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Uma verdade que cumpre reconhecer é que nem todos os maçons se interessam pelos estudos
oferecidos pela Instituição. É bom que se observe, que em alguns países, absurdamente, existem
maçons de graus elevados, incapazes de discorrer sobre a simbologia maçônica, de interpretar
devidamente os rituais e, até, de fazer alguma explanação acerca de algumas “lendas maçônicas”.
Igualmente, merecem mais considerações, os que demonstram mais acentuadamente alguns
sentimentos maçônicos, como desenvolvido espírito de tolerância, incapazes de exasperarem-se
porque são contrariados em suas idéias, porque são derrotados em eleições, que estão sempre
prestes a sair em auxílio dos demais, que fazer questão de que a mão esquerda não perceba o que a
direita oferta, isto é, conservar ignoradas dos demais, as suas ações porque não são praticadas para
divulgação.
Recordando... Lembremos que o piso das Lojas deve ser dividido em triângulos brancos e pretos,
esse contraste de cores tanto pode simbolizar bons e maus momentos de nossa existência, assim
como, as desigualdades sociais que, ali no Templo, devem ficar em posição inferiorizada, calcadas
pelos pés de todos os Irmãos, sem haver nenhum tipo de distinção.
Encerrando, na vida profana, praticamente impõe-se imperiosamente ao maçom, o dever de
manter os postulados de “Igualdade” acima expostos, cumprindo distinguir os homens pelos seus
méritos, por suas ações e não pelo seu poder de abastança ou pelas posições sociais hierárquicas
ocupadas pelos mesmos.
Convém ainda lembrar que todos conhecemos Irmãos que infelizmente ignoram praticamente toda
a Simbologia Maçônica, ou seja, que nada estudam. O que sabem é apenas por ouvir alguém dizer.
Talvez, atualmente, esse seja um dos grandes problemas da Maçonaria mundial. Já chegaram a
recomendar que devesse haver provas, exames, etc. Em que Irmãos demonstrassem estar
capacitados às ascensões aos diversos graus de seus ritos. Deveriam inclusive ser arguidos sobre
assuntos concernentes ao seu grau para que então pudessem ser elevados ao próximo de seu
escalonamento.
Além disso, tornando indispensável se saber, se os procedimentos desses Irmãos na vida profana
podem ser considerados corretos, por exemplo, se eles não são alcoólatras, frequentadores de
locais considerados antros da sociedade. Resumindo... Se esses Irmãos são ou não, “Homens
Livres e de Bons Costumes”. Melhor esclarecendo, talvez, para a sociedade atual, convém
registrar essa idéia, apenas, como fazendo parte de um pensamento utópico...
Bibliografia:
CAVALCANTE DE ALBUQUERQUE, A. T. – “Obras...”
“verba volant, scripta manent”
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O Irmão Ailton Elisiário,
é membro da Academia Paraibana de Letras Maçônicas.
Publicação desta crônica também no
Jornal da Paraíba e Paraiabaonline.
Campina Grande - PB.
PRIMEIROS ESCRITOS
Os escritores quando indagados sobre suas primeiras obras às vezes manifestam suas
relações com elas, exprimindo seus sentimentos do passado vistos sob o julgamento do presente.
Em geral, essas obras foram escritas senão quando da fase adolescente de suas vidas, de pouca
vivência, pois em processo de formação, as foram em épocas mais avançadas da vida, embora
com mais experiência, mas sem a prática literária capaz de burilar visões da realidade.
Há aqueles que confessam que jamais escreveria aqueles poemas ou prosas, fazendo
questão até de esquecê-los, como se jamais os tivesse escrito. É o caso, por exemplo, de Coelho
Neto, Príncipe dos Prosadores Brasileiros, que tendo escrito Rapsódias confessa que jamais o
escreveria se tivesse de fazê-lo novamente, pois era pensamento de um jovem de apenas 15 anos
de idade. Há aqueles que afirmam sempre revisitam seus escritos, como Sérgio Pinto, que em O
Cristal dos Verões reproduziu poemas do seu primeiro livro Gestos Lúcidos, já que não tem por
hábito relegar ao segundo plano o que escreve. E há aqueles que reescrevem os textos primeiros,
aplicando-lhes modificações buscando melhorá-los em suas reapresentações.
Eu deslizo a pena sobre o papel desde a minha juventude. Hoje, a pena é um teclado e o
papel a tela de um computador. Nas folhas ou na tela as ideias correm segundo o pensamento,
traduzindo a visão do momento. Mas, não costumo me arrepender do que escrevi, rasgando a
folha de papel escrita ou deletando o texto digitado. Às vezes, tomo o que escrevi e o coloco em
outro texto, tal qual lá está ou mesmo modificado, conforme a necessidade.
Mas, o que é importante não é o que foi escrito e sim o conceito daquilo que ali se encontra
descrito. E conceitos se alteram no tempo segundo as transformações da sociedade, que lhes dão
novas conotações. É o caso de um texto da minha juventude que guardo em meus arquivos, para
apontar-me a profunda mudança de época de minha vida, que não ouso sequer mostra-lo e muito
menos divulga-lo. É que embora quando o escrevi aquele era o meu conceito e mais até, um
conceito coletivo, o que seria possivelmente interpretado como injúria se hoje fosse publicado,
passível que seria talvez de responder a processo judicial por isto.
Este sim, jamais ousaria dar-lhe publicidade, embora não me arrependa de tê-lo escrito,
porque assim não era interpretado à época de sua elaboração. Apenas afirmo isto para demonstrar
como quem escreve, ou mesmo fala, pode ser mal interpretado ou mesmo vítima de má fé, quando
uma sua assertiva é retirada de um contexto específico para fazê-lo valer noutro contexto
determinado, se lhe deturpando o pensamento.
Quem escreve, mormente o escritor, deve ter grande responsabilidade com o que escreve,
não só pelo que possa transmitir, mas também pela utilização do que escreve em espaço
inadequado ou sem as devidas ponderações. Quem escreve produz efeitos e efeitos têm
consequências, portanto, se se deve ter cuidado no falar, muito mais ainda no escrever.
5–Primeiros Escritos -
Ailton Elisiário
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Coluna da Harmonia
O Irmão Ademar Valsechi escreve aos sábados.
É MI da Loja Templários da Nova Era – 33º. REAA – membro da Academia
Catarinense Maçônica de Letras, ex-Grande Mestre de Harmonia, atual Grande
Secretário de Cultura da GLSC e autor do Livro “A Arte da Música Através do
Tempo e na Maçonaria” além da Coletânea em MP3 de Músicas para Ocasiões
Maçônicas. - valsechibr@gmail.com
Coluna da Harmonia – Nr. 47
Grandes Mestres da Música Universal
Claudio Monteverdi (1.567 – 1.643) – 1ª parte
Casado, teve três filhos. Sobreviveram Francesco que se tornou músico e
Massimiliano que se formou em medicina. Ordenou-se padre em 1632, alguns anos
após a morte de sua esposa.
Foi maestro de música na corte de Mântra e depois, regente do coro da Basílica
de San Marco, Veneza. Monteverdi introduziu na música sacra os modos e
expressões da ópera. Na verdade o “Orfeu” de 1607 é a primeira ópera que merece
esse nome. É o verdadeiro criador do gênero. É a primeira vez na história da música
que aparece a orquestra, composta de uma multidão de instrumentos de cordas.
Para ilustrar a 47ª Coluna da Harmonia, sugerimos a faixa musical de Claudio
monteverdi: “Ciaccona pos Zefiro Torna”.
113Monteverdi - Ciaccona after Zefiro torna The Galileo Project [FULL AUDIO].mp3
6 – Coluna da Harmonia nr. 47
Ademar Valsechi
19. JB News – Informativo nr. 2.177 – Florianópolis (SC) – sábado, 17 de setembro de 2016 Pág. 19/28
(as letras em vermelho significam que a Loja completou
ou está completando aniversário)
GLSC -
http://www.mrglsc.org.br
GOSC
https://www.gosc.org.br
Data Nome da Loja Oriente
01.09.1952 Fraternidade Blumenauense nr. 06 Blumenau
05.09.1996 Fraternidade Chapecó nr. 63 Chapecó
08.09.1982 Sentinela do Sul nr. 29 Tubarão
17.09.1986 Universo nr. 43 Florianópolis
17.09.1993 Universo II – nr. 57 Florianópolis
17.09.2000 Universo III nr. 77 Florianópolis
20.09.1991 Acácia da Arte Real nr. 50 Florianópolis
22.09.1982 Fraternidade Josefense nr. 30 São José
25.09.1978 Harmonia e Fraternidade nr. 22 Joinville
27.09.2000 Colunas da Fraternidade nr. 78 Blumenau
Data Nome da Loja Oriente
03/09/1993 Treue Freundschaft Florianópolis
09/09/1969 Liberdade E Justiça Canoinhas
09/09/1991 Cavaleiros Da Luz Blumenau
16/09/2003 Ordem e Fraternidade Florianópolis
18/09/2009 Colunas do Oriente Tijucas
20/09/1948 Luiz Balster Caçador
20/09/2008 Acácia da Serra Rio Negrinho
25/09/2002 Fraternidade Tresbarrense Três Barras
27/09/2010 João Marcolino Costa Sto. Amaro da Imperatriz
28/09/1993 Colunas da Fraternidade Balneário Camboriú
30/09/2010 Triângulo Equilíbrio e Consciência Mafra
7 – Destaques (Resenha Final)
Lojas Aniversariantes de Santa Catarina
Mês de setembro
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GOB/SC –
http://www.gob-sc.org.br/gobsc
Data Loja Oriente
01.09.64 Harmonia e Trabalho - 2816 Florianópolis
03.09.05 Retidão e Cultura - 3751 Florianópolis
08.09.04 Cruzeiro do Sul - 3631 Florianópolis
09.09.10 Reg. Guabirubense - 4100 Brusque
10.09.96 Reg. Lagunense - 2984 Laguna
11.09.10 Cruz e Sousa de Estudos e Pesq. do Rito de York Florianópolis
12.09.23 Paz e Amor V - 0998 São Francisco do Sul
12.09.97 Otávio Rosa 3184 São Pedro de Alcântara
15.09.94 Herbert Jurk - 2818 Rio dos Cedros
18.09.10 Frat. Guabirubense - 4116 Brusque
19.09.08 Cavaleiros Templários - 3968 Fraiburgo
22.09.09 Acácia De Itapoá-4044 Itapoá
30.09.93 União Catarinense - 2764 Florianópolis
Família
“Em uma família nem todos tem as mesmas especialidades,
habilidades ou comportamento. No entanto, não há comparação
ou críticas. Todos vivem juntos com muito amor, sob a
autoridade dos pais. Esta é a família ideal. Nela precisamos ser
flexíveis, nos ajustar e ter um grande coração, de modo a
acomodar tudo e todos com suas diferentes personalidades,
mantendo uma visão constante de amor e misericórdia. Isso
exige a prática da doçura, humildade e respeito mútuo.”
José Aparecido dos Santos
TIM: 044-9846-3552
E-mail: aparecido14@gmail.com
Visite nosso site: www.ourolux.com.br
"Tudo o que somos é o resultado dos nossos pensamentos".
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Um Grato Registro
O Irmão Matteo Maglia, atualmente Maestro Venerabile dela R:.L:. Acacia 669
all'Oriente di Roma, nos envia uma grata mensagem. Um filme percorreu nossa mente
retroagindo cenas dos dias 15 e 16 de abril de 2013 quando juntos estivemos na
capital italiana. Antes dos três registros fotográficos daqueles inesquecíveis dias da
Expedição Maçônica Brasil/Itália, que foi coordenada pelo Amigo e Irmão Paulo
Queiroga, de Belo Horizonte, aqui está a mensagem do fratello Matteo Maglia:
“Lhe agradeço por suas fraternas palavras e posso lhe asegurar que aqui no
Oriente de Roma sempre a gente, os Irmãos se lembram de vossa muito
agradavel contribução aos nossos trabalhos arquitetonicos no abril 2013. Faz
tempo que estou refletindo sobre a importancia de viajar no Brasil do Sul e
conhecer o estado de SC e Floripa em particular, essa isla bonita, que ainda não
conheço.
Um forte e fraterno abraço ao Irmão, Amigo e Diretor da minha revista
preferida: JB !
Matteo Maglia - (Maestro Venerabile della
R:.L:. Acacia 669 all'Oriente di Roma)
Inviato da iPhone - Il giorno 16 set 2016, alle ore 00:55, Info JB News
<info@jbnews33.com.br> ha scritto:
Recordando os inesquecíveis momentos da Expedição Maçônica, em Roma
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Expedição Maçônica: Visita à Loja Acácia nr. 669, de Roma em 15 de abril de 2013
(foto JB News)
23. JB News – Informativo nr. 2.177 – Florianópolis (SC) – sábado, 17 de setembro de 2016 Pág. 23/28
ARLS Interação e Ciência - GOB/SC
24. JB News – Informativo nr. 2.177 – Florianópolis (SC) – sábado, 17 de setembro de 2016 Pág. 24/28
(do Ir Fernando Fernandes) - Na noite de quarta-feira (14/09) reuniu-se pela terceira vez,
desde sua fundação, a mais nova Loja Maçônica do Grande Oriente do Brasil - Santa
Catarina, a Loja Interação e Ciência.
Para quem ainda não conhece, a Loja Interação e Ciência foi idealizada por Irmãos
das Lojas Adonhiramitas da Grande Florianópolis que desejavam frequentar uma Loja
no Rito Escocês Antigo e Aceito.
Com a presença de Irmãos de 7 lojas diferentes do GOB/SC visitantes, e em especial
do Venerável Irmão Valmor Silveira Neto, Coordenador da 14ª Circunscrição do
GOB/SC, foi aprovada, por unanimidade, a nova administração, que contará com a
Venerabilidade do Irmão Valbério, Correspondente do JB News.
Aos Irmãos integrantes do quadro de obreiros da Loja, fica registrado os nossos votos
de Saúde, Força e União.
25. JB News – Informativo nr. 2.177 – Florianópolis (SC) – sábado, 17 de setembro de 2016 Pág. 25/28
Ir Marcelo Angelo de Macedo, 33∴
MI da Loja Razão e Lealdade nº 21
Or de Cuiabá/MT, GOEMT-COMAB-CMI
Tel: (65) 3052-6721 divulga diariamente no
JB News o Breviário Maçônico, Obra de autoria do saudoso IrRIZZARDO DA CAMINO,
cuja referência bibliográfica é: Camino, Rizzardo da, 1918-2007 - Breviário Maçônico /
Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014 - ISBN 978-85.370.0292-6)
Padrinho
Para o dia 17 de setembro
O maçom que propõe um candidato à Iniciação transforma-se em Padrinho desse
candidato, que logo após Iniciado assume a condição de Mestre.
Para a apresentação de uma candidato por meio de uma proposta colocada na Bolsa
das Proposições, o proponente deve possuir o Grau de Mestre Maçom.
A decisão de apresentar um candidato deve ser bem estudada e ter do candidato pleno
conhecimento de seu viver, pois a Iniciação fará com que esse candidato passe a fazer
parte da Família Maçônica.
A responsabilidade do proponente é moral; a sua leviandade porá em risco todo
grupo.
Por sua vez, as sindicâncias feitas devem ser rigorosas e só ser submetidas à
aprovação quando realmente o sindicato resultar plenamente apto para ingressar no
grupo.
Todo discípulo tem o seu Mestre; o padrinho passa a ser o Mestre “particular” do
Neófito, e esse deve seguir os seus ensinamentos até que, por sua vez, atinja o
mestrado e possa propor profanos e assim tomar o lugar de quem lhe foi Mestre.
Em um cadeia sucessiva, o quadro de uma Loja ampliasse e constitui o núcleo da
Ordem.
O maçom deve empenhar-se para que seu Mestre o Oriente; deve ser ativo e colocar
as suas dúvidas para que sejam resolvidas.
Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 279.
26. JB News – Informativo nr. 2.177 – Florianópolis (SC) – sábado, 17 de setembro de 2016 Pág. 26/28
LOJA MAÇÔNICA AMOR E LUZ 1159 (GOEG/GOB)
Data da Fundação: 02/07/1938
E-mail: amoreluz4@bol.com.br.
Endereço: RUA RUI BARBOSA. CENTRO - Cidade: PIRES DO RIO - GO
Sessão: SEXTA Rito: ESCOCÊS
27. JB News – Informativo nr. 2.177 – Florianópolis (SC) – sábado, 17 de setembro de 2016 Pág. 27/28
1 –
Como amar-se mais e controlar as suas
emoções...
2 –
Acabe com as dores nos pés com esses 6
ótimos exercícios
3 –
Natureza: Confira as fotos mais belas de
cavalos selvagens!
4 – Alentejo
o-melhor-do-alentejo.pdf
5 – Tyrol
Tyrol.pps
6 – Belezas da Itália:
bellezas de italia - vu.pps
7 – Filme do dia: “A Lenda de Grendel” - dublado
Adaptado de um poema anglo-saxão chamado Beowulf, o filme é um conto medieval que trata de uma batalha
do valente soldado contra uma força mitológica e também traz momentos de beleza poética únicos, já que se
trata de um verdadeiro épico universal. Apesar de não ser tão conhecido entre os brasileiros, o filme tem tudo
para agradar quem gosta de bons filmes de ação, reunido aventura e uma faceta mais fantástica. O soldado
parte em uma caçada em busca dessa criatura, e aos mesmos tempos precisa lidar com jogos internos e
também caso de amor. A típica história do herói mítico bem filmada e bem contada.
https://www.youtube.com/watch?v=l85uYezwu1Q
28. JB News – Informativo nr. 2.177 – Florianópolis (SC) – sábado, 17 de setembro de 2016 Pág. 28/28
O Irmão Adilson Zotovici,
escreve aos sábados neste espaço
adilsonzotovici@gmail.com
VIOLÊNCIA
Real e triste melodrama
O que passo a versar agora
Tão aflitivo o panorama
Que há pelo Brasil afora !
A violência se inflama
Ao dia a dia se incorpora
Qual lesto cancro se esparrama
O tempo todo, desde a aurora !
De autoridades se assenhora
Sem combate o seu diagrama,
Sua audácia mortal apavora
Do rincão à urbe se chora
E com veemência o povo clama
Basta à violência, sem demora !
Adilson Zotovici
ARLS Chequer Nassif-169