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JB NEWS
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Editoria: Ir Jeronimo Borges
Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro
Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário
Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário
Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente
Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente
Academia Catarinense Maçônica de Letras
Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte
O JB News saúda os Irmãos leitores de Marabá (PA) – Imagem enviada pelo Ir Zé Roberto
(Publique aqui a imagem de sua cidade: jbnews@floripa.com.br)
Saudações, Prezado Irmão!
Índice do JB News nr. 2.329 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 14 de fevereiro de 2017
Bloco 1-Almanaque
Bloco 2-IrOsvaldo Pereira Rocha – Fevereiro e o Carnaval
Bloco 3-IrSérgio Quirino – WhatsApp e a Maçonaria
Bloco 4-IrJorge Muniz Barreto – O Valer dos Sentimentos - Origem da Aclamação do Rito Moderno
Bloco 5-IrHernani Cidade – Do Mito da Fundação de Lisboa por Ulisses
Bloco 6-IrCharles Evaldo Boller – O Abrasivo que afia o Cinzel ( do Site O Ponto Dentro do Círculo)
Bloco 7-Destaques JB – Breviário Maçônico p/o dia 14 de fevereiro e hoje com versos do Irmão e Poeta
Raimundo Augusto Corado (Barreiras – BA)
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Hercule Spoladore – A Bíblia de– A Bíblia de Jefferson
Hercule Spoladore – A Bíblia de Jefferson
14 de fevereiro
 842 — Pronunciamentos do Juramentos de Estrasburgo: o primeiro documento em que se identificam
indícios de haver uma língua francesa dissociada do latim.
 1130 — Começa o pontificado do Papa Inocêncio II.
 1516 — O povoado de Castelo de Alegrete tem novo foral por D. Manuel I.
 1630 — Dá-se início à fase de resistência às Invasões holandesas do Brasil.
 1663 — Canadá se torna uma província da França.
 1782 — Criada a Companhia dos Guarda Marinha da Armada Portuguesa.
 1786 — Portugal proíbe a importação de meias de seda de cor.
 1793 — França anexa Mónaco; Combate de Cagliari entre as tropas do Reino da Sardenha e
da França Revolucionária (vitória do Reino da Sardenha).
 1797 — Batalha naval do Cabo de São Vicente.
 1821 — Fundação do Condado de Fayette (Illinois), EUA.
Nesta edição:
Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet
– Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e
www.google.com.br
Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste
informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
1 – ALMANAQUE
Hoje é o 45º dia do Calendário Gregoriano.
Faltam 320 dias para terminar o ano de 2017
- Lua Cheia -
Dia Mu
É o 128º ano da Proclamçaõ da República;
195º da Independência do Brasil e
517º ano do Descobrimento do Brasil
Colabore conosco. Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço
eletrônico, POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebe o JB News, para evitar
atropelos em nossas remesssas diárias por mala direta. Obrigado.
EVENTOS HISTÓRICOS
(Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki) Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
JB News – Informativo nr. 2.329– Florianópolis (SC), terça-feira, 14 de fevereiro de 2017 - Pág. 3/30
 1850 — Fundação do Condado de Clinch, Geórgia, EUA.
 1858 — Fundação da Associação Comercial de Porto Alegre, entidade histórica do Rio Grande do Sul.
 1859 — Oregon torna-se o 33º estado norte-americano.
 1871 — Fundação do Condado de Maricopa, Arizona, EUA.
 1878 — Guerra do Pacífico: a Bolívia realiza um leilão dos bens apreendidos da
empresa chilena Antofagasta Nitrate & Railway Company. No mesmo dia, 200 soldados/tropas chilenas
desembarcaram e ocuparam a cidade portuária de Antofagasta, sem resistência.
 1893 — O Havaí é anexado aos Estados Unidos.
 1912 — Arizona torna-se o 48º estado norte-americano.
 1927 — Terramoto na Iugoslávia deixa 700 mortos.
 1929 — Massacre do Dia de São Valentim, em que sete Gângsters rivais de Al Capone são assassinados
em Chicago.
 1939 — Lançamento ao mar do couraçado alemão Bismarck.
 1940 — Segunda Guerra Mundial: a Grã-Bretanha anuncia que armará os navios mercantes no Mar do
Norte.
 1944 — Revolta antijaponesa em Java.
 1946 — ENIAC, o primeiro computador inteiramente eletrônico, é introduzido na Universidade da
Pensilvânia.
 1950 — A China e a URSS assinam em Moscovo o Tratado de Amizade, válido por trinta anos.
 1956 — Nikita Khrushchev denuncia, no XX Congresso da PCUS, o regime de Stalin.
 1961 — Descoberta do elemento químico Laurêncio pelos cientistas Albert Ghiorso, Torbjorn Sikkeland,
Almon Larsh e Robert M. Latimer no Laboratório de Radiação Berkeley.[desambiguação necessária]
 1966 — O dólar australiano foi introduzido no valor de dois dólares por uma libra, ou dez shillings por dólar.
 1972 — EUA abrandam as restrições comerciais impostas à China.
 1979
 Quatro homens armados seqüestram o embaixador dos EUA no Afeganistão. Mais tarde, ele seria morto
em um tiroteio com a polícia.
 Guerrilheiros iranianos atacam a embaixada dos EUA em Teerão.
 1980 — Inundações causam a morte de mais de 200 pessoas no Irã.
 1981 — Incêndio atinge sede da TV Record
 1983 — Ariel Sharon assume o cargo de ministro de Defesa de Israel.
 1986 — Termina a campanha eleitoral para a 2ª volta das eleições presidenciais portuguesas, entre os
candidatos Mário Soares e Freitas do Amaral.
 1988
 Alfredo Stroessner é reeleito presidente do Paraguai pela oitava vez.
 Três integrantes da OLP e ligados a Yasser Arafat são assassinados no Chipre.
 1989 — É proferida pelo aiatolá Khomeini a fatwa ordenando a execução do escritor Salman Rushdie pelo
conteúdo do livro "Versículos Satânicos" ("Versos Satânicos" no Brasil) interpretado como desabonador
ao Islã.
 1990 — A queda de um avião índiano causa a morte de 91 pessoas.
 1990 — É aprovado o Projeto de Ortografia Unificada da Língua Portuguesa.
 1998 — Fidel Castro ordena a libertação de 318 presos políticos e de delito comum.
 2002 — Pesquisadores americanos conseguem clonar um gato, que se torna a sexta espécie a passar por
este processo.
 2003 — A ovelha Dolly é sacrificada aos seis anos de vida em função de sofrer de uma
doença pulmonar degenerativa incurável.
 2005
 Maibara, no Japão, recebe o estatuto de cidade.
 O antigo primeiro-ministro do Líbano Rafik Hariri é morto num atentado bombista em Beirute
 Casamento do jogador de futebol Ronaldo com a modelo e apresentadora da MTV Daniella Cicarelli. É
desfeito oficialmente em 11 de maio do mesmo ano.
 É lançado oficialmente o site de compartilhamento de vídeos chamado You Tube
 2011 — Aos 34 anos, o atacante Ronaldo encerra sua carreira profissional.
JB News – Informativo nr. 2.329– Florianópolis (SC), terça-feira, 14 de fevereiro de 2017 - Pág. 4/30
1871 Decreto nº 4.692, desta data, concede a Manuel de Araújo Guimarães, por um prazo de 50 anos,
o privilégio para lavrar carvão de pedra em Araranguá.
1890 Inauguração da Estação Telegráfica de Tijucas.
1904 Inauguração da Estação Telegráfica de São Joaquim.
1904 Morre Francisco Tolentino de Souza. Presidiu a Assembleia Estadual que elaborou a primeira
Constituição Republicana do Estado.
1949 Instalação do município de Ituporanga, criado pela Lei nº 247, de 30 de dezembro de 1948.
1728 O Grão-Mestre duque de Wharton constitui a primeira Loja maçônica fora da Inglaterra, em
Madrid.
1860 Fundação da Grande Comanderia de Cavaleiros Templários - Rito York
1860 Formado o GC de Rhode Island
1860 Formado o GC KT do New Jersey
1922 Formado o GC Críptico o Arisona
Os Irmãos Templários te esperam nos Ingleses para uma
“Templar Bier” e gostosos petiscos de cair a espada,
digo, de cair o queixo.
O “Templar Bier” nos Ingleses, à rua geral nr. 6040,
é o novo ponto de encontro dos Maçons de Florianópolis.
Fatos históricos de santa Catarina
Fatos maçônicos do dia
Fonte: O Livro dos Dias 20ª edição (Ir João Guilherme) e acervo pessoal
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LANÇAMENTO
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Todos os dias dá para pinçar alguma coisa para discutir em Loja e enriquecer a
sessão.
(O JB News só usa para o seu 1º. Bloco, informações fornecidas pelo
“O Livro dos Dias”)
Dia após dia, está em O Livro dos Dias, em sua 21ª Edição!
Aproveite para conferir em
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De Irmão para Irmão
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como apoio aos irmãos em suas atividades profissionais.
Valorize-os, preferindo o que está sendo anunciado.
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Osvaldo Pereira Rocha*
Grão-Mestre “Ad Vitam” do GOAM.
Colaborador do JB News - Registro DRT/MA 53.
São Luiz - MA
E-mail rocha.osvaldo@uol.com.br
site www.osvaldopereirarocha.com.br
FEVEREIRO E O CARNAVAL
Para glória do Grande Arquiteto do Universo.
Eu era criança quando ouvi falar sobre o carnaval, com as pessoas definindo-o como uma festa
do Demônio da qual participavam os bêbados, irresponsáveis em geral e até os tresloucados,
que haviam se esquecido da existência de Deus e se entregaram ao Satanás e, depois,
arrependidos, voltavam à razão é pediam a Deus perdão pelos seus pecados, e Deus, todo
misericordioso, os perdoava.
No mês de fevereiro, mesmo sendo o menor mês do ano, há muito para comemorar. Apesar de
não ter data fixa, o carnaval geralmente é comemorado no mesmo de fevereiro. Mesmo com a
tradição pagã, a data em que a festa a é comemorada ou celebrada é definida pelo calendário
cristão e pode acontecer no mês de março. No Brasil, a referida festa é feriado nacional e neste
fevereiro acontece no dia 28, em uma terça-feira.
Comentam-se à boca miúda que no período carnavalesco os casais se separam, saindo marido
para um lado desconhecido de sua mulher e vice-versa, mas que, na quarta-feira seguinte ao
feriado, de cinzas, voltam a conviverem alegres e felizes, como se nada tivesse acontecido.
E em São Luís do Maranhão acontecem os preparativos para a aludida festa desde janeiro, o
pré-carnaval, e o carnaval é, de fato, comemorado nos quatro dias que antecedem a data, ou
seja, sexta-feira, sábado, domingo e segunda-feira. E ainda tem a festança do “lava prato”, no
domingo seguinte, na cidade de São José de Ribamar, integrante da Grande São Luís.
Esta Cidade Cultural, Patrimônio da Humanidade, capital do Estado do Maranhão, São Luís
exibe na avenida, nas ruas e praças suas escolas de samba e os seus blocos carnavalescos, que
encantam a todos os maranhenses e aos visitantes em geral, além dos bailes nos clubes. O
carnaval maranhense é considerado um dos dez melhores do Brasil, fator que atrai muitos
turistas. Eu propriamente, contudo, gosto mais é de assistir o carnaval pela TV me
deslumbrando, por exemplo, com os desfiles das escolas de samba cariocas, paulistas, de
2 – Fevereiro e o Carnaval
Osvaldo Pereira Rocha
JB News – Informativo nr. 2.329– Florianópolis (SC), terça-feira, 14 de fevereiro de 2017 - Pág. 7/30
Recife-PE e de Salvador-Bahia e assim evitando as chuvas e os eventuais assaltos e ou
acidentes automobilísticos.
Todavia, gosto mesmo é dos festejos juninos, no mês de junho, do dia 24 ao dia 30, quando
são festejados e ou louvados São João Batista, São Pedro e São Paulo, me deslumbrando com o
bumba-meu-boi, de zabumba, orquestra e de matraca, este que é o máximo; a dança do
cacuriá, do tambor-de-crioula, a portuguesa, todos com belas fantasias ou vestimentas.
Em fevereiro também são comemorados o Dia Nacional do Gráfico, dia 7 e o Dia do Atleta
Profissional, no dia 10. E, para alegria pessoal minha e de meus familiares, os aniversários de
minha neta Lorena Lima Rocha e da minha companheira Maria do Socorro Nascimento de
Oliveira, dia 10 e do meu filho Alexandre Magno Cardoso Rocha, dia 25. Parabéns e muitas
felicidades para elas e ele!
Finalmente, este articulista roga ao Grande Arquiteto do Universo para que proteja todos os
carnavalescos e os assistentes, os gráficos, os atletas profissionais, os aniversariantes
supracitados, todos os meus familiares, os maranhenses e os brasileiros em geral.
*Colaborador, registro DRT/MA nº 53. Site www.osvaldopereirarocha.com.br
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Ano 11- artigo 07 - número sequencial 604 -12 fevereiro 2017
Saudações, estimado Irmão!
WHATSAPP E A MAÇONARIA
A perpetuidade da Maçonaria se funda justamente na manutenção de
nossas tradições, sem nos tornamos arcaicos. Arcaico, aqui, se refere ao
antiquado, obsoleto e não ao tradicionalismo: do latim traditio, que é
“passar adiante” ou “entregar” algo.
No compartilhamento das instruções, transmitimos os valores morais e
éticos contidos nos símbolos, gestos e marchas. Através da ritualística e
por meio do conteúdo da lenda e do respeito à hierarquia, buscamos o
sentido da formação do Ser.
Tudo o que é novo causa algum tipo de atrito entre o “antigo” e o “moderno”. Assim foi quando
os balaústres começaram a ser gravados, já que prometemos nada grafar.
Hoje, não há conflitos quanto ao uso de computadores para a lavratura. Mas, já ocorreram
embates quanto à substituição do Livro de Atas lavrado à caneta, na reunião pela folha
impressa numa “profana impressora” (já que ela estaria fora do Templo) em data posterior a
reunião.
O que dizer, então, da luz elétrica, da harmonização feita por pen drive em micro system e dos
aparelhos de ar condicionado?
O PROBLEMA DAS “MODERNIDADES”
NÃO ESTÁ NO USO, MAS NO MAU USO.
O aplicativo WhatsApp, esta fantástica ferramenta de comunicação, aproximação e
estreitamento de laços tem, frequentemente, provocado exatamente o contrário.
WhatsApp vem da expressão em inglês “What’s up?” substituindo o “up” por app, de
“application program”. Se traduzido para o português a expressão tem significa:
- E aí? - O que esta acontecendo? - Qual é o problema?
O aplicativo tem este nome justamente para que possamos compreender sua missão.
A plataforma destina-se a mensagens rápidas, objetivas e direcionadas.
Sejamos sinceros: O que temos praticado são, na maioria das vezes, desvirtuamentos. Nos
grupos criados sob o tema “Filosofia”, vemos Irmãos postando imagens e textos sobre futebol;
grupos de Lojas Maçônicas com cenas de nudez, grupos de Hospitalaria onde o assunto
3 – WhatsApp e a Maçonaria
Sérgio Quirino
JB News – Informativo nr. 2.329– Florianópolis (SC), terça-feira, 14 de fevereiro de 2017 - Pág. 9/30
predominante é política partidária.
Algumas reflexões:
Se você acorda cedo, parabéns! Mas, é realmente necessário enviar um mero “Bom dia”, às 5,
6, 7 horas da manhã, para todos os 20 grupos que você e a maioria de seus Irmãos fazem
parte?
Doação de sangue para um moribundo, córneas sobrando, 500 cadeiras de rodas para doação,
vagas de empregos em multinacionais, sequestrados, perdidos e abandonados em hospitais etc,
essas mensagens devem ser multiplicadas somente se confirmada a veracidade da informação.
Seja criativo. Crie sua própria mensagem. O simples “copiar/colar” e enviar para todos os
grupos, só serve para encher a memória dos celulares. Se você recebeu aquela “linda
mensagem” provavelmente todos nós já a recebemos.
Entre nós Maçons, imagens e filmes de violência, agregam alguma coisa?
Mensagens de WhatsApp são como flechas. Depois de lançadas, não tem como pará-las. Na
maioria das vezes, os Irmãos miram um alvo e acertam outros.
No calor e na intempestividade de se manifestar, magoamos, afastamos e destruímos fraternas
relações.
A MODERNIDADE SERÁ SEMPRE O PRÓXIMO PASSO. MANTENHA SEUS SENTIDOS
EM ALERTA, A MENTE ABERTA E O CORAÇÃO PURO. TEMOS A OBRIGAÇÃO DE USAR
TODAS AS FERRAMENTAS A NÓS APRESENTADAS APENAS E EXCLUSIVAMENTE
PARA EDIFICAR, SEJA AGENTE MODIFICADOR DAS VIBRAÇÕES DOS SEUS GRUPOS
PARA QUE HAJA JUSTIÇA E PERFEIÇÃO.
Este artigo foi inspirado no livro “CAIBALION – OS SETE PRINCÍPIOS HERMÉTICOS” que na
página 29 há o estudo do Princípio da Vibração: “Nada está parado; tudo se move, tudo vibra”
Neste décimo primeiro ano de compartilhamento de instruções maçônicas mantemos a intenção
primaz de fomentar os Irmãos a desenvolverem o tema tratado e apresentarem Prancha de
Arquitetura, enriquecendo o Quarto-de-Hora-de-Estudos das Lojas.
Precisamos incentivar os Obreiros da Arte Real ao salutar hábito da leitura como ferramenta de
enlevo cultural, moral, ético e de formação maçônico.
Fraternalmente
Sérgio Quirino – Grande Segundo Vigilante – GLMMG
Sérgio Quirino - ARLS Presidente Roosevelt 025 – GLMMG
Contato: 0 xx 31 98853-2969 / quirino@roosevelt.org.br
Facebook: (exclusivamente assuntos maçônicos) Sergio Quirino Guimaraes Guimaraes
Os artigos publicados refletem a opinião do autor exclusivamente como um Irmão Maçom.
Os conteúdos expostos não reproduzem necessariamente a ideia ou posição de nenhum grupo, cargo ou entidade maçônica.
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Ir Jorge Muniz Barreto, MI
ARLS Lealdade 3058, Rito Moderno, GOB-SC
ARLS Delta Brasileiro3691, Rito Brasileiro, GOB-SC
Quatour Coronati Lodge nº 2076 da UGLE (Membro Correspondente)
muniz.barreto@gmail.com
O VALE DOS SENTIMENTOS
Origem da Aclamação do Rito Moderno
(Uma Fábula)
No meio da cordilheira da Himalaia havia um lugar que podia ser chamado Vale dos
Sentimentos e lá moravam todos os sentimentos do mundo. Cada qual com seu nome: a
Alegria, a Tristeza, a Sabedoria, a Determinação e outros. Apesar de serem tão diferentes, se
davam muito bem. Até os Sentimentos como o a Soberba, a Tristeza e a Vaidade não tinham
problemas entre si. Eram todas mulheres lindas. Mas era lá no fundo do vale, na última
casinha, morava o mais bonito dos sentimentos: o Amor. Ele era tão bom que, quando os
outros sentimentos chegavam perto dele, ficavam mudados. Isso acontecia porque dentre
todos eles o Amor era o melhor. E amava a todas aquelas mulheres, sem distinção. Sua vida
era amar. Até os sentimentos dos meninos, orgulho, medo, eram por ele amados.
Porém, no mesmo vale, num lugar mais afastado havia um castelo. Lá neste castelo
também morava um sentimento, só que não tinha nada de bom. Era o lar da Raiva. Com ela
moravam outros sentimentos semelhantes, a Vingança, o Ódio, etc. A Raiva, era uma megera
que de tão ruim, não gostava dos outros moradores do vale. Por isso, quando acordava de mau
humor, fazia de tudo para estragar a beleza do lugar. Certo dia teve uma idéia. Foi até seu
laboratório e então preparou uma poção, a mais esquisita e estraga prazeres de que se tem
notícia. A fumaça que se ergueu da poção tomou conta do lugar e do vale todo; e se
transformou numa tempestade como nunca se tinha visto antes.
4 –O VALE DOS SENTIMENTOS – Origem da Aclamação do Rito
Moderno – (Fábula) - Jorge Muniz Barreto
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Quando o vale se encheu de raios, chuva e vento, todos correram para se proteger. Um
menino. o Egoísmo foi o primeiro a se esconder, deixando todos para trás. A Alegria deu
risadas de alívio por ter se salvado rapidinho. A Riqueza recolheu tudo o que era seu, antes de
se abrigar. A Tristeza, a Sabedoria... a Vaidade... Todos conseguiram chegar em suas casas a
tempo, ...menos o Amor.
Ele estava tão preocupado em ajudar os outros sentimentos que acabou ficando para
trás. Então uma coisa ruim aconteceu: Um raio cortou os céus. Ouviu-se um estrondo
gigantesco e um corpo caiu ao solo. A Raiva se alegrou, deu sua tarefa por cumprida e retirou-
se para dormir.
Quando a tempestade passou, os sentimentos todos puderam abrir suas janelas aliviados.
Mas ao saírem, eles sentiram uma coisa diferente no ar.
-Que aconteceu com o amor? - perguntavam entre si.
-Ele não se mexe - afirmou outro dos sentimentos.
-Tá tão parado que até parece que morreu - exclamou outro.
Nesse momento a Tristeza começou a chorar; o Orgulho não aceitava. Disse que tudo era
mentira. A Riqueza afirmava que era um desperdício e a Alegria, pela primeira vez, verteu
lágrimas pelos olhos. Então uma coisa estranha começou a acontecer. Os sentimentos
começaram a ter desavenças porque sem o Amor para uni-los, as diferenças apareceram. A
situação já estava bem ruim quando eles repararam que estavam sendo observados. Um
encapuzado que eles nunca tinham visto antes. Ele se ajoelhou na frente do Amor... tocou-o
calmamente... e ele abriu os olhos.
- Ele não morreu. O amor não morreu! - gritaram os outros sentimentos.
Foi ai que todos puderam ver o rosto da estranho. Ele era ela, uma mulher linda e seu
nome era Compreensão. Todos comemoraram, porque o Amor estava vivo e sempre estará!
Porque não há nada que possa acabar com o amor, enquanto a Compreensão estiver ao seu
lado para ajudá-lo.
A paz voltou a reinar no Vale dos Sentimentos. O Amor e a Compreensão se casaram e
tiveram três filhas. Os nomes delas são: Liberdade, Igualdade e Fraternidade. E moram juntas
hoje e para todo o sempre no Vale dos Sentimentos, bem lá no fundo daquele recanto que se
chama CORAÇÃO.
Referência: baseado em
http://www.inf.ufsc.br/~j.barreto/Amor.htm (escrito em 08/01/2006).
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Professor Hernâni
Cidade (1887-1975)
Irmão Hernâni Cidade
Grande Loja Legal de Portugal/GLRP
Lisboa
adon.hernani.cidade@gmail.com
Do Mito da Fundação de Lisboa por Ulisses
O painel de azulejos que agora vamos abordar neste conjunto, constitui o 14º tema. Pode ser o
primeiro dos restantes 13 temas, o último, dependendo do circuito, ou ainda, se quisermos, um
único, comum e que remata ambos os sentidos da narrativa visual patente nos painéis. Ele conta-
nos o Mito da Fundação de Lisboa por Ulisses no Reino das Ophiusas.
A fonte de inspiração do artista para este painel foi a Farsa Auto da Lusitânia de Gil Vicente.
Alusivo a esse mito, se pode ler no painel (quadro em baixo no meio) o poema e Fernando Pessoa:
O Mito é o Nada que é tudo… Assim a lenda se escorre
Este que aqui aportou A entrar na realidade
Foi por não ser existindo E a fecundá-la decorre
Sem existir nos bastou
Por não ter vindo foi vindo
E nos creou
Fernando Pessoa
Fig.1 - Painel da fundação mitológica de Lisboa existente numa das paredes do túnel de acesso
entre a estação do Rossio e a estação do metropolitano dos Restauradores
Ulisses é uma figura mitológica grega, cuja personagem nos surge na Ilíada e Odisseia de
Homero. O comum das narrativas histórico-mitológicas aponta a Ulisses como o fundador da
cidade de Lisboa. Ulisses – Ollisipo - Lisabona – Lisboa, teria sido esta (uma das…) a evolução
etimológica do nome da cidade. No entanto, apontam-se outras origens ainda mais remotas e
perdidas no tempo. Uma delas, aponta Elysa, bisneto de Noé como um dos seus fundadores.
Verificamos pois um recuo aos tempos diluvianos com personagens ligadas á fundação da cidade
de Lisboa mas que não irei aqui desenvolver mais.
Bom, conta a lenda que o Argonauta Ulisses numa das suas viagens aportou nestas terras e aqui
deu conta da existência de um reino de belezas naturais ímpares. Este reino, o Reino das Ofiusas
5 – Do Mito da Fundação de Lisboa por Ulisses
Hernani Cidade
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ou Terra das Serpentes governado por uma Deusa e conta-se, dela recebeu a ordem para aqui
fundar uma nova cidade. Esta terra das serpentes, segundo o historiador português Paulo Loução
no seu livro Portugal Terras de Mistérios, aponta que estas serpentes eram os Sábios-Iniciadores
de origem ariana-atlanta que aqui teriam chegado em tempos ainda mais remotos, fundando um
reino de grande sabedoria. Neste sentido, entende este historiador que o território português é por
isso um local votado a grandes mistérios ainda por desvelar. De facto a história portuguesa está
repleta de grandes mistérios. Ao longo do tempo e por diversos motivos (guerras, pilhagens,
cataclismos naturais, inquisição, etc) muitas das fontes desapareceram e isso deixou um enorme
espaço de interpretação esotérica da nossa história. É todo este património que o Mestre Lima de
Freitas nos lega nos seus catorze painéis de azulejos.
Fig. 2 - Encontro de Ulisses com a Deusa Lusitânia na Terra das Serpentes (Terra das Ophiusas) –
legenda dos elementos da composição
O painel no seu todo retracta o encontro mitológico de Ulisses na Terra das Serpentes com a
Deusa Lusitânia.
Da composição temos a seguinte legenda:
1 – Ulisses, O Argonauta; 2 – Serra de Sintra ou Solercia; 3 – Argos, a barca; 4 – A Deusa
Lusitânia da Terra das Ophiusas/Serpentes; 5 – Sereia; 6 – Escudo representando a Cabeça da
Medusa; 7 – Árvore do Paraíso com pomos e contendo serpentes enroscadas
Passemos à descrição dos elementos que compõem este painel de azulejos policromados.
Nesta composição, Ulisses é marcadamente o elemento masculino e a Deusa Lusitânia o elemento
feminino. A união dos dois géneros transmite-nos a ideia de génese de algo novo: 1+1=3
(3=Lisboa).
Ulisses surge de pé caminhando de encontro à Deusa demonstrando uma intenção, esta intenção é-
nos transmitida pela ideia do movimento da figura. Ulisses faz um percurso, ele vem de fora e
parece no instante em que contemplamos o painel, como que ele acabasse de entrar na
composição. Ele caminha do exterior para o interior. Ao caminhar, demonstra uma intenção activa
(contrária à acção passiva da rainha que se encontra sentada) de querer algo e esse algo, é a
ideia da fundação de Lisboa. A ideia de fundação deve aqui ser lida recorrendo a um outro
sinónimo, o de fecundação. Ulisses transporta na sua mão direita uma vara cujo significado
entendo ter uma natureza fálica, simbolizando e acentuando a natureza masculina desta figura. É
de realçar a forma da vara, ela está representada de uma maneira tosca ou se quisermos, numa
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JB News – Informativo nr. 2.329– Florianópolis (SC), terça-feira, 14 de fevereiro de 2017 - Pág. 14/30
forma Bruta, sem qualquer tratamento, o que pode querer significar uma certa natureza imperfeita
que tem de ser trabalhada, ou seja, a “Lisboa que há-de ser fundada. Por outro lado, apresenta-o
como um figura amistosa em nada condicente com a sua natureza guerreira que a história no
conta.
Ulisses como elemento masculino na composição, é aquele que transporta a semente da
fecundação. Esta mensagem de fecundação é-nos transmita também através da forma das suas
vestes. Estas estão representadas como que assopradas por acção do vento… um certo “vento
fecundador”. Remete-nos para o Vento Favónio, o Zéfiro, o vento que sopra do Oeste vindo o
Atlântico (e na composição o oceano fica do lado esquerdo) É o elemento Ar representado na
composição. Ou se quisermos, numa outra leitura, são “os ventos da mudança” de algo, o “vento
que trás novas notícias”, os ventos que na Primavera transportam as sementes que fecundarão
noutros locais. O Ar é movimento e libertação. A imagem do Ar está na base de toda uma
psicologia ascensional, cuja dualidade se prefigura no voo e na queda. Como tal, o Ar (o Céu) está
sempre associado ao elemento Terra, daí o encontro entre as duas personagens se fazer em terra.
O elemento Ar está também simbolicamente representado através do barco. O barco que viaja por
acção do vento, o mesmo vento que trouxe Ulisses à Terra das Serpentes. O barco que cruza e
navega as águas, e aqui temos presente um outro elemento, o elemento Água. É o casamento
alquímico da Água (representado simultaneamente pelo barco que aporta em Lisboa através do
Tejo) com a Terra (a Terra das Serpentes).
A natureza masculina de Ulisses é complementada ainda pelo símbolo presente na vela do “seu”
barco, trata-se de um símbolo solar. É a representação do Sol. É o elemento Fogo. É a natureza
activa geradora de energia. A energia necessária para os Trabalhos da fundação/fecundação de
Lisboa.
Reparemos agora em toda a composição que cerca a figura feminina da Deusa Ophiusa. Como
referimos anteriormente, Ulisses caminha do exterior para o interior. De facto ele está e assim
permanecerá sempre desse lado exterior. Não como um excluído mas como representação do que
é activo, da energia geradora/fecundadora, a perpétua mensagem da criação que sendo activo,
fecunda. A Deusa, numa postura passiva e simultaneamente receptiva, encontra-se dentro de uma
caverna. É o elemento Terra. Esta caverna representa o lado interior, receptivo, materno,
contemplativo, de reflexão esotérica, contrário mas complementar ao lado exterior, exotérico e
activo onde se encontra Ulisses. Esta caverna representa nesta composição e no meu entender, a
natureza uterina. O útero que recebe a semente, a semente que fecunda e germina (na Caverna)
para gerar um novo Ser como síntese de duas naturezas contrárias mas complementares entre si:
1-(Ulisses/Sol/Ouro/Mercúrio/Rubedo) + 1-(Rainha/Lua/Prata/Nigredo) = 3-
Lisboa/Sal/Síntese/Albedo.
A caverna é a representação simbólica do Athanor, o Forno Alquímico, o local de transmutação,
o que une as naturezas contrárias, Lisboa é pois o Sal, o composto da Síntese Alquímica.
A Água é o princípio de todas as coisas, disse Tales de Mileto, corria o século VI antes de Cristo.
Anaxímenes aceitou como elemento básico o Ar (também pode ser lidos como significado de
Céu) e Heraclito escolheu o Fogo. Empédocles, um século mais tarde, disse: A matéria é formada
por quatro elementos. E à tríade Água, Ar e Fogo juntou a Terra. E mais disse: Os elementos
unem-se pelo Amor e dissociam-se pelo Ódio.
JB News – Informativo nr. 2.329– Florianópolis (SC), terça-feira, 14 de fevereiro de 2017 - Pág. 15/30
Regressemos à discrição da Deusa. Curiosa é também a maneira como nos é apresentada, meio
vestida meio nua e deixando ver os seios. Os seios, simbolicamente representado o Leite Materno,
a fonte de alimento do “novo Ser” que há-de ser Lisboa. A roupagem branca desta figura
transmite-nos uma ideia de virgindade, de pureza e que também esvoaçam ao vento no mesmo
ritmo da roupagem de Ulisses. O mesmo vento bafeja ambas as figuras numa perfeita simbiose,
unindo-as numa só natureza.
A Deusa tem na sua mão um ceptro, símbolo do poder reinante, trata-se de um reino consolidado
nas suas duas naturezas; a material e a espiritual. Na sua cabeça um diadema destacando-se uma
serpente enaltece e acentua a sua soberania mas sobretudo incorpora a transmissão de sabedoria ao
nível do Plano Mental ou se quisermos, da Intuição feminina. Outras serpentes surgem na
composição e uma delas encontra-se enroscada na árvore. Como sabemos, a serpente enroscada é
o símbolo de ascese espiritual mas também da transmutação e da regeneração constante, pelo
facto de as serpentes mudarem de pele todos os anos. Talvez a sua interpretação simbólica neste
contexto pretenda transmitir-nos a “sabedoria oculta” a ascese cujo caminho apenas os Iniciados
conhecem... Fica a questão.
Fig.3 - Pormenores da figura da Deusa
A árvore é outro dos elementos de grande valor simbólico nesta composição. Ela é, segundo o
autor, a Árvore do Paraíso. Mas antes de passarmos à sua interpretação, detenhamo-nos um pouco
acerca do simbolismo esotérico da árvore. Segundo Manfred Lurker, o simbolismo das árvores
assenta em três sectores:
1 – A Árvore Cósmica – O Cosmos
2 – A Árvore da Vida – O Bios
3 – A Árvore do Conhecimento – O Logos
A Árvore Cósmica é uma árvore invertida que contém as suas raízes no Céu, no Mundo Divino.
Representa pelo seu movimento descendente, a ideia de Criação. A sua copa, presente no nível
terreno ou material, cobre o Mundo material com a sua ramagem. Localiza-se no centro do
Mundo e tudo gira em seu redor como se se tratasse de um eixo, o axis mundi.
A Árvore da Vida é por excelência a árvore da manifestação da Vida (Bio). Ela representa o ciclo
de regeneração das Estações do Ano. A Natureza que adormece durante o Solstício de Inverno
para renascer pujante no Solstício de Verão. A árvore surge em muitas mitologias com o
significado de imortalidade. A sua imortalidade em muitas tradições é-nos apresentada sob a
protecção ou custódia de um monstro, um dragão, uma serpente ou figura andrógina de ambas. Ela
é também o símbolo da Vida Eterna e sabemos nós hoje de que existem árvores com uma vida de
mais de três mil anos… Vencer o monstro que a protege, é desvelar um caminho iniciático oculto
que só o herói vencedor pode percorrer.
JB News – Informativo nr. 2.329– Florianópolis (SC), terça-feira, 14 de fevereiro de 2017 - Pág. 16/30
A Árvore do Conhecimento assim como a Árvore da Vida encontram-se directamente
relacionadas. Conhecimento e Sabedoria são objectivos tão difíceis de alcançar como própria
imortalidade. Atingir ambos os objectivos só se consegue com tenacidade e muitos sacrifícios.
A árvore a que o Mestre alude na sua composição, representa no contexto cristão a Árvore do
Paraíso. Árvore associada á lenda bíblica em que Eva é seduzida por uma serpente a comer da
Árvore do Conhecimento e em consequência deste gesto é expulsa do Paraíso. A sua
representação, as serpentes e a figura da Deusa que formam este triângulo simbólico, remete-nos
para um caminho de conquista da consciência. Trata-se de uma mensagem velada que Ulisses terá
de desvelar e essa mensagem é conquistar a sua Imortalidade que advirá da fundação de Lisboa. E
de facto Ulisses é o Mito que sobreviveu até aos dias de hoje.
Fig.4 - Árvore do Paraíso. Nela vemos enroscada de forma ascética uma serpente cuja posição se
conjuga com a existente no diadema. Na ramagem a cabeça da Medusa
Na mesma figura na ramagem da árvore um escudo (amuleto???) de aspecto solar apresenta-nos a
Cabeça da Medusa. Na mitologia grega trata-se de uma Górgona, uma das três filhas de Fórcis e
Ceto. Além de Medusa, "a impetuosa" quem a olhasse ficaria petrificado e as outras duas eram
Esteno, "a que oprime" e Euríale, "a que está ao largo".
Conta a lenda que as górgonas eram extremamente belas e os seus cabelos eram invejáveis;
todavia, eram desregradas e sem escrúpulos. Isso causou a irritação dos demais deuses,
principalmente da Deusa Atena, a Deusa da Sabedoria, cuja beleza das górgonas se comparava à
dela. Atena então, para não permitir que outras deusas fossem iguais a ela, deformou-lhes a
aparência e transformou os seus belos cabelos em ninhos de serpentes letais e violentas.
A imagem da Górgona nesta composição convida o espectador para uma reflexão acerca da
simbólica do ambíguo, pois a Medusa personifica a pessoa egoísta, a que age de forma impetuosa
e sem pensar nas consequências dos seus actos por isso a sua sina é viver para sempre sozinha ou
trazer morte para tudo que se chegue perto de si. A que não ascende, … petrifica.
Esteno possuía uma grande força física e mental, e apesar de não transformar os seres vivos em
pedra, era ainda mais temida. Segundo a Mitologia, foi a górgona que matou o maior número de
pessoas. O seu conceito é o da imposição, que obriga tudo e todos a agir conforme a sua vontade e
a verdade de outrem, mediante o uso da força. É o cruel exercício do poder, forçando todo ser
vivente a um comportamento pré-definido. É a antítese do Amor de Deus, que liberta e permite
escolhas.
Euríale era a única que nunca tirou a vida de nenhum ser humano, e apesar da forma monstruosa,
era tida como aquela cujas acções não traziam mal. É descrita como a mãe do Caos e do Destino.
Ambos representam a desordem e falta de controlo, a incapacidade de mudar ou transformar. São
pois a antítese do sacrifício de Cristo, que morreu para redenção, para nos ligar a único Deus e
nos mostrar que a nossa incapacidade não é o que nos define, e sim a nossa livre escolha por
acreditar na Graça (Graça é um dos elementos simbólicos que voltaremos a abordar num dos
JB News – Informativo nr. 2.329– Florianópolis (SC), terça-feira, 14 de fevereiro de 2017 - Pág. 17/30
temas) Em todos nós existe um pouco do que as três Górgonas representam, três realidades
personificadas e é sobre isso que devemos reflectir. É este o apelo simbólico de Lima de Freitas
presente nesta imagem.
Mais abaixo, uma figura andrógena. Corpo de mulher, alada e com pés de ave. Trata-se de uma
sereia. Não a comum, metade mulher metade peixe e habitando os mares embora também surja
simbolicamente representada assim, meio mulher meio pássaro. Faz alusão às sereias mitológicas
que tentaram seduzir Ulisses num dos mares por onde navegou mas conseguiu resistir porque foi
atado ao mastro da barca Argos. Esta é também uma sereia que representa a tentação pela fala,
pois como sabemos as sereias encantavam pelo seu belo canto. A mensagem é sobre o cuidado
que devemos ter sempre acerca do que ouvimos vindo dos outros.
Fig. 5 - Sereia meio mulher meio pássaro
Por fim a Serra de Solércia (ver fig 1 – ponto 2) ou Serra de Sintra. Solércia era nome pelo qual
era conhecida à época a serra de Sintra. A curiosidade simbólica reside no facto de solércia
significar astúcia, ardil, artimanha, embuscada. A imagem da serra está do mesmo lado de Ulisses
o que pode querer significar que as intenções da sua parte poderiam não ser boas. Mas as suas
intenções são boas como o prova a lenda, pois a figura de Ulisses surge desprovida de vestes
guerreiras e a Deusa, através da sua mão direita faz um gesto de acolhimento de boa recepção.
Curioso é também o facto de neste braço existir uma serpente enrolada em torno do pulso, o que
reforça que ao gesto está subjacente uma sábia decisão de acolhimento para uma Obra Maior, a da
fundação de Lisboa por Ulisses.
Com este painel se iniciou a descrição de um dos 14 temas. No próximo trabalho irei discorrer
acerca do primeiro dos painéis que se encontra na zona dos cais de passageiros. É um painel tal
como todos os outros de enorme cariz hermético. Nele se encontra um elemento extremamente
interessante e que é chave para desvelar todo o restante conjunto de painéis… Aguardemos pelo
próximo tema!!
JB News – Informativo nr. 2.329– Florianópolis (SC), terça-feira, 14 de fevereiro de 2017 - Pág. 18/30
Ir Charles Evaldo Boller
Curitiba – PR –
Charleseb@terra.com.br
O Ponto Dentro do Círculo
https://opontodentrodocirculo.wordpress.com
O Abrasivo que Afia o Cinzel
Publicado pelo Ir Luiz Marcelo Viegas
A gigantesca e verdadeira obra da Maçonaria é propiciar ao seu iniciado um lugar adequado
para a modificação da personalidade, a moderação de paixões e desejos e o desenvolvimento
de virtudes; numa escalada que inicia numa operação denominada: desbastar a pedra bruta.
6 – O Abrasivo que afia o Cinzel – (do Site O Ponto Dentro do
Círculo) – Charles Evaldo Boller
JB News – Informativo nr. 2.329– Florianópolis (SC), terça-feira, 14 de fevereiro de 2017 - Pág. 19/30
Esta atividade consiste no trabalho, básico e rústico, de arrancar da pedra, arestas,
deformidades e protuberâncias, de modo que ela possa vir a adaptar-se ao seu lugar reservado
numa importante construção.
Traduzindo, significa: o aprendiz recebe instrução, é dotado de ferramentas, de conhecimentos
elementares, é assistido por método e simbologia próprios que, manipulados por seu intelecto,
culminam em desenvolver suas capacidades racionais, intelectuais, lógicas e filosóficas nos
assuntos da Maçonaria.
E estas, por sua vez, o auxiliam a subir uma escada que parte de um ambiente onde domina a
matéria, e o eleva até um estágio onde ocorre a predominância do espírito sobre a matéria.
O interessante é que, o potencial adquirido com o uso da sua própria intelectualidade,
dependendo de suas raízes culturais, não o precipita na geração de dogmas que possam torná-
lo fanático; ao contrário, o treinamento o leva ao suave equilíbrio entre racionalidade e
espiritualidade.
Gradativamente, o processo “abre portas inefáveis” até então invisíveis. Sua sensibilidade lhe
revela, a cada reunião, no templo especialmente preparado para o seu desenvolvimento
pessoal, onde, sob efeito de sons e incenso, ocorre sua integração com a força do maçom, um
campo energético gerado pelo seu grupo de companheiros.
A vida mística e profunda da essência dos símbolos vai gradativamente revelando o que até
então não enxergava. Desvelando apenas uma parte onde ele mesmo é material de construção,
uma pedra que depois de trabalhada, constituirá parte integrante do grande templo moral da
humanidade.
Dentre as ferramentas de trabalho do aprendiz estão o maço e o inseparável cinzel que
desbastam a pedra bruta, ele mesmo. O cinzel representa o intelecto e ambos concorrem para
o mesmo objetivo. É exemplo de dualismo construtivo, eficaz e positivo.
O cinzel é o símbolo do trabalho inteligente. Seguro pela mão esquerda corresponde ao aspecto
passivo da consciência, à penetração, à receptividade intelectual, ao discernimento
especulativo, indispensável para descobrir as protuberâncias ou falhas da personalidade. Serve
de intermediário entre o homem e a natureza. Sozinho seu uso é quase nulo. Sem a ajuda do
maço ele não produz muita coisa, exige participação da outra ferramenta. Assemelhado com a
razão humana que, isolada, nada constrói. O cinzel carece da parte operativa, ação, força e
trabalho do maço.
A lógica representada pelo cinzel torna o aprendiz independente, sem torná-lo mesquinho. Sem
sua intervenção, o resultado do trabalho seria inútil, senão perigoso. A sua falta representa as
soluções aprisionadas no espírito. Além de ser emblema da escultura, arquitetura e belas artes,
é também a imagem da causticidade dos argumentos que permite destruir os sofismas do erro.
O cinzel é usado para o trabalho mais bruto, no alicerce de uma construção. Um trabalho
básico. É o aço aplicado sobre a pedra, ambos duros, mas, a dureza do cinzel é maior, ademais,
está afiado, daí sua capacidade de penetração, de corte das asperezas. Com ele corta-se fora o
JB News – Informativo nr. 2.329– Florianópolis (SC), terça-feira, 14 de fevereiro de 2017 - Pág. 20/30
que o homem tem de feroz, levando-o a uma condição mais elevada diante da natureza e
aproximando-o do conceito de Grande Arquiteto do Universo.
A Terra seria um deserto se os seres humanos deixassem de fazer por polidez o que são
incapazes de fazer por amor, e seria quase perfeito, se cada um conseguisse fazer por amor o
que só faz por polidez; isto porque, ela faz a pessoa parecer por fora, como deveria ser por
dentro.
Quem não for bastante delicado e cortês não pode ser muito bom.
Cerimônias são diferentes em cada país, mas a verdadeira cortesia é igual em todos os lugares.
Assim como a cera, naturalmente dura e rígida, torna-se, com um pouco de calor, tão moldável
que se pode levá-la a tomar a forma que se desejar. Também se pode, com um pouco de
cortesia e amabilidade, conquistar os obstinados e os hostis.
Partindo do princípio de que uma virtude não é natural, mas uma qualidade desenvolvida ao
longo do crescimento individual, do ponto de vista moral, a polidez é uma virtude. Como
exemplo: o que acorreria com as quatro virtudes cardeais: justiça, prudência, temperança e
coragem, se o indivíduo não é polido ou destituído de qualquer educação ou cortesia? Seriam
inúteis!
Sem a educação e o respeito não há como desenvolver virtudes. E como a polidez é algo de
aparente pouca importância, é neste “quase nada” que reside seu mérito. Ela pode ser definida
como o caráter ou a qualidade do que é polido, da fina educação, da gentileza.
É também uma forma do discurso que indica cortesia e civilidade daquele que fala. Ao que se
esforça no uso de expressões que atenuem o tom autoritário, do imperativo e outras fórmulas
de etiqueta linguística.
Adicionalmente, designa o indivíduo que possui grandes virtudes e elevada cultura e
conhecimento em determinadas áreas do saber.
Na luta para obter maior controle do espírito sobre a matéria, a polidez lustra o coração, de
modo que revele o não visto. Sua transparência é proporcional ao quanto foi polido.
Para quem mais poliu sua sensibilidade manifestam-se mais formas invisíveis e revelam-se
verdades para as quais a mais sofisticada racionalidade é impotente.
E o cinzel deve ser afiado continuamente, permanentemente, exigindo constante aporte de
novos conhecimentos, para não embotar. É a Polidez, o conhecimento aprofundado de temas
da vida que o afia. Afiar o cinzel significa receber fina educação, ser cortês e atencioso. E estas
são atividades nas quais denodadamente deve-se investir com força, com a ação do maço, e
gradativamente ir galgando a escada que leva à perfeição que pertence ao Grande Arquiteto do
Universo.
Autor: Charles Evaldo Boller
JB News – Informativo nr. 2.329– Florianópolis (SC), terça-feira, 14 de fevereiro de 2017 - Pág. 21/30
Bibliografia
CAMINO, Rizzardo da, Dicionário Maçônico, ISBN 85-7374-251-8, primeira edição, Madras Editora
limitada., 413 páginas, São Paulo, 2001;
Paraná, Grande Loja do, Ritual do Grau de Aprendiz Maçom do Rito Escocês Antigo e Aceito, terceira
edição, Grande Loja do Paraná, 98 páginas, Curitiba, 2001.
JB News – Informativo nr. 2.329– Florianópolis (SC), terça-feira, 14 de fevereiro de 2017 - Pág. 22/30
(as letras em vermelho significam que a Loja completou
ou está completando aniversário)
GLSC -
http://www.mrglsc.org.br
GOSC
https://www.gosc.org.br
Data Nome Oriente
01/01/2003 Fraternidade Joinvillense Joinville
26/01/1983 Humânitas Joinville
31/01/1998 Loja Maçônica Especial União e
Fraternidade do Mercosul Ir
Hamilton Savi nr. 70
Florianópolis (trabalha no
recesso maçônico)
11/02/1980 Toneza Cascaes Orleans
13/02/2011 Entalhadores de Maçaranduba Massaranduba
17/02/2000 Samuel Fonseca Florianópolis
21/02/1983 Lédio Martins São José
21/02/2006 Pedra Áurea do Vale Taió
22/02/1953 Justiça e Trabalho Blumenau
Data Nome da Loja Oriente
11.01.1957 Pedro Cunha nr. 11 Araranguá
18.01.2006 Obreiros de Salomão nr. 39 Blumenau
15.02.2001 Pedreiros da Liberdade nr. 79 Florianópolis
21.02.1903 Fraternidade Lagunense nr. 10 Laguna
25.02.1997 Acácia Blumenauense nr. 67 Blumenau
25.02.2009 Caminho da Luz nr. 99 Brusque
7 – Destaques (Resenha Final)
Lojas Aniversariantes de Santa Catarina
Mêses de janeiro e fevereiro
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GOB/SC –
http://www.gob-sc.org.br/gobsc
Data Nome Oriente
07.01.77 Prof. Mâncio da Costa - 1977 Florianópolis
14.01.06 Osmar Romão da Silva - 3765 Florianópolis
25.01.95 Gideões da Paz - 2831 Itapema
06.02.06 Ordem e Progresso - 3797 Navegantes
11.02.98 Energia e Luz -3130 Tubarão
29.02.04 Luz das Águas - 3563 Corupá
Vem aí o IX Chuletão Templário.
O evento filantrópico Maçônico
Loja “Templários da Nova Era”
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Nesta terça-feira tem Sessão na
Loja Alvorada da Sabedoria!
CONVOCAÇÃO e CONVITE
ATENÇÃO: MUDANÇA DE LOCAL
O Secretário da Loja, que subscreve, convoca todos os Irmãos do quadro, com base no
inciso V do Artº 116 do Regulamento Geral da Federação e convida todos os demais Irmãos, para
a 50ª Sessão da A.R.L.S. “Alvorada da Sabedoria” nº 4.285, a primeira sessão ritualística do ano,
dia 14 de fevereiro, terça-feira, quando a palestra a cargo do Poderoso Ir. Altair Salésio
Rodrigues, Grão-Mestre Adjunto do GOB-SC, com o tema
“Como Está Estruturado o GOB-SC”.
A sessão será no Templo Maçônico da Fraternidade da Arte Real (FAR), situado à rua Presidente
Gama Rosa, 36, Trindade, Florianópolis, logo após o TRITI (Terminal de ônibus Integrado da
Trindade).
Programação:
20:15 h: encontro no átrio do Templo;
20:30 h: início da sessão.
Após a sessão, será oferecido uma ágape com um bom whisky.
Ir. Ruben Luz da Costa, Secretário
Wisdom Dawn Lodge
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Ir Marcelo Angelo de Macedo, 33∴
MI da Loja Razão e Lealdade nº 21
Or de Cuiabá/MT, GOEMT-COMAB-CMI
Tel: (65) 3052-6721 divulga diariamente no
JB News o Breviário Maçônico, Obra de autoria do saudoso IrRIZZARDO DA CAMINO,
cuja referência bibliográfica é: Camino, Rizzardo da, 1918-2007 - Breviário Maçônico /
Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014 - ISBN 978-85.370.0292-6)
14 de fevereiro
O Avental
Aparentemente, o uso do avental sugere proteção, uma vez que cobre partes do baixo-
ventre, onde situa o órgão reprodutor.
O homem sempre teve a tendência de se proteger, primeiramente das intempéries,
depois de tudo que lhe era adverso ou inimigo.
Hoje, temos aventais de toda espécie, inclusive de chumbo, para proteger os que
lidam com radioatividade.
Em Maçonaria, contudo, essa proteção é simbólica e diz respeito ao cuidado para não
"manchar" o avental, mantendo-o imaculado, simbolizando pureza.
Porém, para o cotidiano, que lição nos apresenta o avental?
Em nossa imaginação maçônica, temos o dever de sempre usar o avental, mesmo que
não haja a matéria, mas apenas a imagem mental, porque assim teremos em nós,
desperto, o cuidado, o zelo e o propósito de servir.
A prática evangélica de maior bem-aventurança para quem serve, que para o servido,
é a lição que devemos preservar como proteção, não deixando livre o egoísmo e a
esperteza de "levar vantagem".
O avental deve ser "vestido"; logo, revistamo-nos permanentemente dessa proteção
simbólica, para que nossa vida seja proveitosa.
Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 63.
JB News – Informativo nr. 2.329– Florianópolis (SC), terça-feira, 14 de fevereiro de 2017 - Pág. 27/30
Monumento Maçônico no Cemitério de Gettysburgh
– maior batalha da Guerra Civil Americana. Tributo prestado aos Irmãos de ambos os lados ...
JB News – Informativo nr. 2.329– Florianópolis (SC), terça-feira, 14 de fevereiro de 2017 - Pág. 28/30
Os vídeos são pesquisados ou repassados, em sua maioria, por irmãos colaboradores do JB News.
1 – Peru:
Peru.pps
2 – Pintor surrealista da Ucrânia:
Pintor surrealista da Ucrânia.pps
3 – Origem doi conto do vigário:
Origem do conto do Vigario_FP.pdf
4 – Orquídeas do Vietnan:
Orchideas-de-Vietnam.pps
5 – Coimbra
Coimbra_.pps
6 - Castelos da Europa –
Castelos da Europa.pps
7 – Filme do dia: “Os Três Patetas) –
Os Três patetas.mp4
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1
AÇÕES E REPETIÇÕES
Autor: Raimundo A. Corado
Barreiras, 30 de janeiro de 2013.
A vida é um constante exercício;
Que nos automatiza a mente;
O corpo fica submisso;
E impõe limites na gente.
Nossas ações repetitivas;
De certo nos capacita;
E as experiências positivas;
Ao sucesso nos concita.
Tobias Barreto nos disse então;
Aprendizado vem da repetição;
Dos nossos atos praticados.
Repita, aprenda, cresça;
Vá em frente, erga a cabeça;
Terá de Deus o resultado.
1
Esta composição me arremessa aos tempos de faculdade, quando aprendi a exercitar o estudo durante a madrugada para que sobrasse
tempo para o trabalho diário visando o sustento do curso de da família. Ali aprendi que as coisas feitas de forma repetidas acabam se
tornando normais para quem as pratica. Confesso que nos primeiros meses foi duro, foi difícil ter que ir pra cama à três ou quatro da
manhã e acordar às sete. Depois, durante cinco anos, essa se tornou minha rotina, com a ajuda de Deus, é claro.
JB News – Informativo nr. 2.329– Florianópolis (SC), terça-feira, 14 de fevereiro de 2017 - Pág. 30/30

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  • 1. JB NEWS Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Editoria: Ir Jeronimo Borges Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente Academia Catarinense Maçônica de Letras Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte O JB News saúda os Irmãos leitores de Marabá (PA) – Imagem enviada pelo Ir Zé Roberto (Publique aqui a imagem de sua cidade: jbnews@floripa.com.br) Saudações, Prezado Irmão! Índice do JB News nr. 2.329 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 14 de fevereiro de 2017 Bloco 1-Almanaque Bloco 2-IrOsvaldo Pereira Rocha – Fevereiro e o Carnaval Bloco 3-IrSérgio Quirino – WhatsApp e a Maçonaria Bloco 4-IrJorge Muniz Barreto – O Valer dos Sentimentos - Origem da Aclamação do Rito Moderno Bloco 5-IrHernani Cidade – Do Mito da Fundação de Lisboa por Ulisses Bloco 6-IrCharles Evaldo Boller – O Abrasivo que afia o Cinzel ( do Site O Ponto Dentro do Círculo) Bloco 7-Destaques JB – Breviário Maçônico p/o dia 14 de fevereiro e hoje com versos do Irmão e Poeta Raimundo Augusto Corado (Barreiras – BA)
  • 2. JB News – Informativo nr. 2.329– Florianópolis (SC), terça-feira, 14 de fevereiro de 2017 - Pág. 2/30 Hercule Spoladore – A Bíblia de– A Bíblia de Jefferson Hercule Spoladore – A Bíblia de Jefferson 14 de fevereiro  842 — Pronunciamentos do Juramentos de Estrasburgo: o primeiro documento em que se identificam indícios de haver uma língua francesa dissociada do latim.  1130 — Começa o pontificado do Papa Inocêncio II.  1516 — O povoado de Castelo de Alegrete tem novo foral por D. Manuel I.  1630 — Dá-se início à fase de resistência às Invasões holandesas do Brasil.  1663 — Canadá se torna uma província da França.  1782 — Criada a Companhia dos Guarda Marinha da Armada Portuguesa.  1786 — Portugal proíbe a importação de meias de seda de cor.  1793 — França anexa Mónaco; Combate de Cagliari entre as tropas do Reino da Sardenha e da França Revolucionária (vitória do Reino da Sardenha).  1797 — Batalha naval do Cabo de São Vicente.  1821 — Fundação do Condado de Fayette (Illinois), EUA. Nesta edição: Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet – Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e www.google.com.br Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores. 1 – ALMANAQUE Hoje é o 45º dia do Calendário Gregoriano. Faltam 320 dias para terminar o ano de 2017 - Lua Cheia - Dia Mu É o 128º ano da Proclamçaõ da República; 195º da Independência do Brasil e 517º ano do Descobrimento do Brasil Colabore conosco. Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebe o JB News, para evitar atropelos em nossas remesssas diárias por mala direta. Obrigado. EVENTOS HISTÓRICOS (Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki) Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
  • 3. JB News – Informativo nr. 2.329– Florianópolis (SC), terça-feira, 14 de fevereiro de 2017 - Pág. 3/30  1850 — Fundação do Condado de Clinch, Geórgia, EUA.  1858 — Fundação da Associação Comercial de Porto Alegre, entidade histórica do Rio Grande do Sul.  1859 — Oregon torna-se o 33º estado norte-americano.  1871 — Fundação do Condado de Maricopa, Arizona, EUA.  1878 — Guerra do Pacífico: a Bolívia realiza um leilão dos bens apreendidos da empresa chilena Antofagasta Nitrate & Railway Company. No mesmo dia, 200 soldados/tropas chilenas desembarcaram e ocuparam a cidade portuária de Antofagasta, sem resistência.  1893 — O Havaí é anexado aos Estados Unidos.  1912 — Arizona torna-se o 48º estado norte-americano.  1927 — Terramoto na Iugoslávia deixa 700 mortos.  1929 — Massacre do Dia de São Valentim, em que sete Gângsters rivais de Al Capone são assassinados em Chicago.  1939 — Lançamento ao mar do couraçado alemão Bismarck.  1940 — Segunda Guerra Mundial: a Grã-Bretanha anuncia que armará os navios mercantes no Mar do Norte.  1944 — Revolta antijaponesa em Java.  1946 — ENIAC, o primeiro computador inteiramente eletrônico, é introduzido na Universidade da Pensilvânia.  1950 — A China e a URSS assinam em Moscovo o Tratado de Amizade, válido por trinta anos.  1956 — Nikita Khrushchev denuncia, no XX Congresso da PCUS, o regime de Stalin.  1961 — Descoberta do elemento químico Laurêncio pelos cientistas Albert Ghiorso, Torbjorn Sikkeland, Almon Larsh e Robert M. Latimer no Laboratório de Radiação Berkeley.[desambiguação necessária]  1966 — O dólar australiano foi introduzido no valor de dois dólares por uma libra, ou dez shillings por dólar.  1972 — EUA abrandam as restrições comerciais impostas à China.  1979  Quatro homens armados seqüestram o embaixador dos EUA no Afeganistão. Mais tarde, ele seria morto em um tiroteio com a polícia.  Guerrilheiros iranianos atacam a embaixada dos EUA em Teerão.  1980 — Inundações causam a morte de mais de 200 pessoas no Irã.  1981 — Incêndio atinge sede da TV Record  1983 — Ariel Sharon assume o cargo de ministro de Defesa de Israel.  1986 — Termina a campanha eleitoral para a 2ª volta das eleições presidenciais portuguesas, entre os candidatos Mário Soares e Freitas do Amaral.  1988  Alfredo Stroessner é reeleito presidente do Paraguai pela oitava vez.  Três integrantes da OLP e ligados a Yasser Arafat são assassinados no Chipre.  1989 — É proferida pelo aiatolá Khomeini a fatwa ordenando a execução do escritor Salman Rushdie pelo conteúdo do livro "Versículos Satânicos" ("Versos Satânicos" no Brasil) interpretado como desabonador ao Islã.  1990 — A queda de um avião índiano causa a morte de 91 pessoas.  1990 — É aprovado o Projeto de Ortografia Unificada da Língua Portuguesa.  1998 — Fidel Castro ordena a libertação de 318 presos políticos e de delito comum.  2002 — Pesquisadores americanos conseguem clonar um gato, que se torna a sexta espécie a passar por este processo.  2003 — A ovelha Dolly é sacrificada aos seis anos de vida em função de sofrer de uma doença pulmonar degenerativa incurável.  2005  Maibara, no Japão, recebe o estatuto de cidade.  O antigo primeiro-ministro do Líbano Rafik Hariri é morto num atentado bombista em Beirute  Casamento do jogador de futebol Ronaldo com a modelo e apresentadora da MTV Daniella Cicarelli. É desfeito oficialmente em 11 de maio do mesmo ano.  É lançado oficialmente o site de compartilhamento de vídeos chamado You Tube  2011 — Aos 34 anos, o atacante Ronaldo encerra sua carreira profissional.
  • 4. JB News – Informativo nr. 2.329– Florianópolis (SC), terça-feira, 14 de fevereiro de 2017 - Pág. 4/30 1871 Decreto nº 4.692, desta data, concede a Manuel de Araújo Guimarães, por um prazo de 50 anos, o privilégio para lavrar carvão de pedra em Araranguá. 1890 Inauguração da Estação Telegráfica de Tijucas. 1904 Inauguração da Estação Telegráfica de São Joaquim. 1904 Morre Francisco Tolentino de Souza. Presidiu a Assembleia Estadual que elaborou a primeira Constituição Republicana do Estado. 1949 Instalação do município de Ituporanga, criado pela Lei nº 247, de 30 de dezembro de 1948. 1728 O Grão-Mestre duque de Wharton constitui a primeira Loja maçônica fora da Inglaterra, em Madrid. 1860 Fundação da Grande Comanderia de Cavaleiros Templários - Rito York 1860 Formado o GC de Rhode Island 1860 Formado o GC KT do New Jersey 1922 Formado o GC Críptico o Arisona Os Irmãos Templários te esperam nos Ingleses para uma “Templar Bier” e gostosos petiscos de cair a espada, digo, de cair o queixo. O “Templar Bier” nos Ingleses, à rua geral nr. 6040, é o novo ponto de encontro dos Maçons de Florianópolis. Fatos históricos de santa Catarina Fatos maçônicos do dia Fonte: O Livro dos Dias 20ª edição (Ir João Guilherme) e acervo pessoal
  • 5. JB News – Informativo nr. 2.329– Florianópolis (SC), terça-feira, 14 de fevereiro de 2017 - Pág. 5/30 LANÇAMENTO R$50,00 Todos os dias dá para pinçar alguma coisa para discutir em Loja e enriquecer a sessão. (O JB News só usa para o seu 1º. Bloco, informações fornecidas pelo “O Livro dos Dias”) Dia após dia, está em O Livro dos Dias, em sua 21ª Edição! Aproveite para conferir em www.artedaleitura.com De Irmão para Irmão As publicidades aqui veiculadas são cortesia do JB News, como apoio aos irmãos em suas atividades profissionais. Valorize-os, preferindo o que está sendo anunciado.
  • 6. JB News – Informativo nr. 2.329– Florianópolis (SC), terça-feira, 14 de fevereiro de 2017 - Pág. 6/30 Osvaldo Pereira Rocha* Grão-Mestre “Ad Vitam” do GOAM. Colaborador do JB News - Registro DRT/MA 53. São Luiz - MA E-mail rocha.osvaldo@uol.com.br site www.osvaldopereirarocha.com.br FEVEREIRO E O CARNAVAL Para glória do Grande Arquiteto do Universo. Eu era criança quando ouvi falar sobre o carnaval, com as pessoas definindo-o como uma festa do Demônio da qual participavam os bêbados, irresponsáveis em geral e até os tresloucados, que haviam se esquecido da existência de Deus e se entregaram ao Satanás e, depois, arrependidos, voltavam à razão é pediam a Deus perdão pelos seus pecados, e Deus, todo misericordioso, os perdoava. No mês de fevereiro, mesmo sendo o menor mês do ano, há muito para comemorar. Apesar de não ter data fixa, o carnaval geralmente é comemorado no mesmo de fevereiro. Mesmo com a tradição pagã, a data em que a festa a é comemorada ou celebrada é definida pelo calendário cristão e pode acontecer no mês de março. No Brasil, a referida festa é feriado nacional e neste fevereiro acontece no dia 28, em uma terça-feira. Comentam-se à boca miúda que no período carnavalesco os casais se separam, saindo marido para um lado desconhecido de sua mulher e vice-versa, mas que, na quarta-feira seguinte ao feriado, de cinzas, voltam a conviverem alegres e felizes, como se nada tivesse acontecido. E em São Luís do Maranhão acontecem os preparativos para a aludida festa desde janeiro, o pré-carnaval, e o carnaval é, de fato, comemorado nos quatro dias que antecedem a data, ou seja, sexta-feira, sábado, domingo e segunda-feira. E ainda tem a festança do “lava prato”, no domingo seguinte, na cidade de São José de Ribamar, integrante da Grande São Luís. Esta Cidade Cultural, Patrimônio da Humanidade, capital do Estado do Maranhão, São Luís exibe na avenida, nas ruas e praças suas escolas de samba e os seus blocos carnavalescos, que encantam a todos os maranhenses e aos visitantes em geral, além dos bailes nos clubes. O carnaval maranhense é considerado um dos dez melhores do Brasil, fator que atrai muitos turistas. Eu propriamente, contudo, gosto mais é de assistir o carnaval pela TV me deslumbrando, por exemplo, com os desfiles das escolas de samba cariocas, paulistas, de 2 – Fevereiro e o Carnaval Osvaldo Pereira Rocha
  • 7. JB News – Informativo nr. 2.329– Florianópolis (SC), terça-feira, 14 de fevereiro de 2017 - Pág. 7/30 Recife-PE e de Salvador-Bahia e assim evitando as chuvas e os eventuais assaltos e ou acidentes automobilísticos. Todavia, gosto mesmo é dos festejos juninos, no mês de junho, do dia 24 ao dia 30, quando são festejados e ou louvados São João Batista, São Pedro e São Paulo, me deslumbrando com o bumba-meu-boi, de zabumba, orquestra e de matraca, este que é o máximo; a dança do cacuriá, do tambor-de-crioula, a portuguesa, todos com belas fantasias ou vestimentas. Em fevereiro também são comemorados o Dia Nacional do Gráfico, dia 7 e o Dia do Atleta Profissional, no dia 10. E, para alegria pessoal minha e de meus familiares, os aniversários de minha neta Lorena Lima Rocha e da minha companheira Maria do Socorro Nascimento de Oliveira, dia 10 e do meu filho Alexandre Magno Cardoso Rocha, dia 25. Parabéns e muitas felicidades para elas e ele! Finalmente, este articulista roga ao Grande Arquiteto do Universo para que proteja todos os carnavalescos e os assistentes, os gráficos, os atletas profissionais, os aniversariantes supracitados, todos os meus familiares, os maranhenses e os brasileiros em geral. *Colaborador, registro DRT/MA nº 53. Site www.osvaldopereirarocha.com.br
  • 8. JB News – Informativo nr. 2.329– Florianópolis (SC), terça-feira, 14 de fevereiro de 2017 - Pág. 8/30 Ano 11- artigo 07 - número sequencial 604 -12 fevereiro 2017 Saudações, estimado Irmão! WHATSAPP E A MAÇONARIA A perpetuidade da Maçonaria se funda justamente na manutenção de nossas tradições, sem nos tornamos arcaicos. Arcaico, aqui, se refere ao antiquado, obsoleto e não ao tradicionalismo: do latim traditio, que é “passar adiante” ou “entregar” algo. No compartilhamento das instruções, transmitimos os valores morais e éticos contidos nos símbolos, gestos e marchas. Através da ritualística e por meio do conteúdo da lenda e do respeito à hierarquia, buscamos o sentido da formação do Ser. Tudo o que é novo causa algum tipo de atrito entre o “antigo” e o “moderno”. Assim foi quando os balaústres começaram a ser gravados, já que prometemos nada grafar. Hoje, não há conflitos quanto ao uso de computadores para a lavratura. Mas, já ocorreram embates quanto à substituição do Livro de Atas lavrado à caneta, na reunião pela folha impressa numa “profana impressora” (já que ela estaria fora do Templo) em data posterior a reunião. O que dizer, então, da luz elétrica, da harmonização feita por pen drive em micro system e dos aparelhos de ar condicionado? O PROBLEMA DAS “MODERNIDADES” NÃO ESTÁ NO USO, MAS NO MAU USO. O aplicativo WhatsApp, esta fantástica ferramenta de comunicação, aproximação e estreitamento de laços tem, frequentemente, provocado exatamente o contrário. WhatsApp vem da expressão em inglês “What’s up?” substituindo o “up” por app, de “application program”. Se traduzido para o português a expressão tem significa: - E aí? - O que esta acontecendo? - Qual é o problema? O aplicativo tem este nome justamente para que possamos compreender sua missão. A plataforma destina-se a mensagens rápidas, objetivas e direcionadas. Sejamos sinceros: O que temos praticado são, na maioria das vezes, desvirtuamentos. Nos grupos criados sob o tema “Filosofia”, vemos Irmãos postando imagens e textos sobre futebol; grupos de Lojas Maçônicas com cenas de nudez, grupos de Hospitalaria onde o assunto 3 – WhatsApp e a Maçonaria Sérgio Quirino
  • 9. JB News – Informativo nr. 2.329– Florianópolis (SC), terça-feira, 14 de fevereiro de 2017 - Pág. 9/30 predominante é política partidária. Algumas reflexões: Se você acorda cedo, parabéns! Mas, é realmente necessário enviar um mero “Bom dia”, às 5, 6, 7 horas da manhã, para todos os 20 grupos que você e a maioria de seus Irmãos fazem parte? Doação de sangue para um moribundo, córneas sobrando, 500 cadeiras de rodas para doação, vagas de empregos em multinacionais, sequestrados, perdidos e abandonados em hospitais etc, essas mensagens devem ser multiplicadas somente se confirmada a veracidade da informação. Seja criativo. Crie sua própria mensagem. O simples “copiar/colar” e enviar para todos os grupos, só serve para encher a memória dos celulares. Se você recebeu aquela “linda mensagem” provavelmente todos nós já a recebemos. Entre nós Maçons, imagens e filmes de violência, agregam alguma coisa? Mensagens de WhatsApp são como flechas. Depois de lançadas, não tem como pará-las. Na maioria das vezes, os Irmãos miram um alvo e acertam outros. No calor e na intempestividade de se manifestar, magoamos, afastamos e destruímos fraternas relações. A MODERNIDADE SERÁ SEMPRE O PRÓXIMO PASSO. MANTENHA SEUS SENTIDOS EM ALERTA, A MENTE ABERTA E O CORAÇÃO PURO. TEMOS A OBRIGAÇÃO DE USAR TODAS AS FERRAMENTAS A NÓS APRESENTADAS APENAS E EXCLUSIVAMENTE PARA EDIFICAR, SEJA AGENTE MODIFICADOR DAS VIBRAÇÕES DOS SEUS GRUPOS PARA QUE HAJA JUSTIÇA E PERFEIÇÃO. Este artigo foi inspirado no livro “CAIBALION – OS SETE PRINCÍPIOS HERMÉTICOS” que na página 29 há o estudo do Princípio da Vibração: “Nada está parado; tudo se move, tudo vibra” Neste décimo primeiro ano de compartilhamento de instruções maçônicas mantemos a intenção primaz de fomentar os Irmãos a desenvolverem o tema tratado e apresentarem Prancha de Arquitetura, enriquecendo o Quarto-de-Hora-de-Estudos das Lojas. Precisamos incentivar os Obreiros da Arte Real ao salutar hábito da leitura como ferramenta de enlevo cultural, moral, ético e de formação maçônico. Fraternalmente Sérgio Quirino – Grande Segundo Vigilante – GLMMG Sérgio Quirino - ARLS Presidente Roosevelt 025 – GLMMG Contato: 0 xx 31 98853-2969 / quirino@roosevelt.org.br Facebook: (exclusivamente assuntos maçônicos) Sergio Quirino Guimaraes Guimaraes Os artigos publicados refletem a opinião do autor exclusivamente como um Irmão Maçom. Os conteúdos expostos não reproduzem necessariamente a ideia ou posição de nenhum grupo, cargo ou entidade maçônica.
  • 10. JB News – Informativo nr. 2.329– Florianópolis (SC), terça-feira, 14 de fevereiro de 2017 - Pág. 10/30 Ir Jorge Muniz Barreto, MI ARLS Lealdade 3058, Rito Moderno, GOB-SC ARLS Delta Brasileiro3691, Rito Brasileiro, GOB-SC Quatour Coronati Lodge nº 2076 da UGLE (Membro Correspondente) muniz.barreto@gmail.com O VALE DOS SENTIMENTOS Origem da Aclamação do Rito Moderno (Uma Fábula) No meio da cordilheira da Himalaia havia um lugar que podia ser chamado Vale dos Sentimentos e lá moravam todos os sentimentos do mundo. Cada qual com seu nome: a Alegria, a Tristeza, a Sabedoria, a Determinação e outros. Apesar de serem tão diferentes, se davam muito bem. Até os Sentimentos como o a Soberba, a Tristeza e a Vaidade não tinham problemas entre si. Eram todas mulheres lindas. Mas era lá no fundo do vale, na última casinha, morava o mais bonito dos sentimentos: o Amor. Ele era tão bom que, quando os outros sentimentos chegavam perto dele, ficavam mudados. Isso acontecia porque dentre todos eles o Amor era o melhor. E amava a todas aquelas mulheres, sem distinção. Sua vida era amar. Até os sentimentos dos meninos, orgulho, medo, eram por ele amados. Porém, no mesmo vale, num lugar mais afastado havia um castelo. Lá neste castelo também morava um sentimento, só que não tinha nada de bom. Era o lar da Raiva. Com ela moravam outros sentimentos semelhantes, a Vingança, o Ódio, etc. A Raiva, era uma megera que de tão ruim, não gostava dos outros moradores do vale. Por isso, quando acordava de mau humor, fazia de tudo para estragar a beleza do lugar. Certo dia teve uma idéia. Foi até seu laboratório e então preparou uma poção, a mais esquisita e estraga prazeres de que se tem notícia. A fumaça que se ergueu da poção tomou conta do lugar e do vale todo; e se transformou numa tempestade como nunca se tinha visto antes. 4 –O VALE DOS SENTIMENTOS – Origem da Aclamação do Rito Moderno – (Fábula) - Jorge Muniz Barreto
  • 11. JB News – Informativo nr. 2.329– Florianópolis (SC), terça-feira, 14 de fevereiro de 2017 - Pág. 11/30 Quando o vale se encheu de raios, chuva e vento, todos correram para se proteger. Um menino. o Egoísmo foi o primeiro a se esconder, deixando todos para trás. A Alegria deu risadas de alívio por ter se salvado rapidinho. A Riqueza recolheu tudo o que era seu, antes de se abrigar. A Tristeza, a Sabedoria... a Vaidade... Todos conseguiram chegar em suas casas a tempo, ...menos o Amor. Ele estava tão preocupado em ajudar os outros sentimentos que acabou ficando para trás. Então uma coisa ruim aconteceu: Um raio cortou os céus. Ouviu-se um estrondo gigantesco e um corpo caiu ao solo. A Raiva se alegrou, deu sua tarefa por cumprida e retirou- se para dormir. Quando a tempestade passou, os sentimentos todos puderam abrir suas janelas aliviados. Mas ao saírem, eles sentiram uma coisa diferente no ar. -Que aconteceu com o amor? - perguntavam entre si. -Ele não se mexe - afirmou outro dos sentimentos. -Tá tão parado que até parece que morreu - exclamou outro. Nesse momento a Tristeza começou a chorar; o Orgulho não aceitava. Disse que tudo era mentira. A Riqueza afirmava que era um desperdício e a Alegria, pela primeira vez, verteu lágrimas pelos olhos. Então uma coisa estranha começou a acontecer. Os sentimentos começaram a ter desavenças porque sem o Amor para uni-los, as diferenças apareceram. A situação já estava bem ruim quando eles repararam que estavam sendo observados. Um encapuzado que eles nunca tinham visto antes. Ele se ajoelhou na frente do Amor... tocou-o calmamente... e ele abriu os olhos. - Ele não morreu. O amor não morreu! - gritaram os outros sentimentos. Foi ai que todos puderam ver o rosto da estranho. Ele era ela, uma mulher linda e seu nome era Compreensão. Todos comemoraram, porque o Amor estava vivo e sempre estará! Porque não há nada que possa acabar com o amor, enquanto a Compreensão estiver ao seu lado para ajudá-lo. A paz voltou a reinar no Vale dos Sentimentos. O Amor e a Compreensão se casaram e tiveram três filhas. Os nomes delas são: Liberdade, Igualdade e Fraternidade. E moram juntas hoje e para todo o sempre no Vale dos Sentimentos, bem lá no fundo daquele recanto que se chama CORAÇÃO. Referência: baseado em http://www.inf.ufsc.br/~j.barreto/Amor.htm (escrito em 08/01/2006). . . .
  • 12. JB News – Informativo nr. 2.329– Florianópolis (SC), terça-feira, 14 de fevereiro de 2017 - Pág. 12/30 Professor Hernâni Cidade (1887-1975) Irmão Hernâni Cidade Grande Loja Legal de Portugal/GLRP Lisboa adon.hernani.cidade@gmail.com Do Mito da Fundação de Lisboa por Ulisses O painel de azulejos que agora vamos abordar neste conjunto, constitui o 14º tema. Pode ser o primeiro dos restantes 13 temas, o último, dependendo do circuito, ou ainda, se quisermos, um único, comum e que remata ambos os sentidos da narrativa visual patente nos painéis. Ele conta- nos o Mito da Fundação de Lisboa por Ulisses no Reino das Ophiusas. A fonte de inspiração do artista para este painel foi a Farsa Auto da Lusitânia de Gil Vicente. Alusivo a esse mito, se pode ler no painel (quadro em baixo no meio) o poema e Fernando Pessoa: O Mito é o Nada que é tudo… Assim a lenda se escorre Este que aqui aportou A entrar na realidade Foi por não ser existindo E a fecundá-la decorre Sem existir nos bastou Por não ter vindo foi vindo E nos creou Fernando Pessoa Fig.1 - Painel da fundação mitológica de Lisboa existente numa das paredes do túnel de acesso entre a estação do Rossio e a estação do metropolitano dos Restauradores Ulisses é uma figura mitológica grega, cuja personagem nos surge na Ilíada e Odisseia de Homero. O comum das narrativas histórico-mitológicas aponta a Ulisses como o fundador da cidade de Lisboa. Ulisses – Ollisipo - Lisabona – Lisboa, teria sido esta (uma das…) a evolução etimológica do nome da cidade. No entanto, apontam-se outras origens ainda mais remotas e perdidas no tempo. Uma delas, aponta Elysa, bisneto de Noé como um dos seus fundadores. Verificamos pois um recuo aos tempos diluvianos com personagens ligadas á fundação da cidade de Lisboa mas que não irei aqui desenvolver mais. Bom, conta a lenda que o Argonauta Ulisses numa das suas viagens aportou nestas terras e aqui deu conta da existência de um reino de belezas naturais ímpares. Este reino, o Reino das Ofiusas 5 – Do Mito da Fundação de Lisboa por Ulisses Hernani Cidade
  • 13. JB News – Informativo nr. 2.329– Florianópolis (SC), terça-feira, 14 de fevereiro de 2017 - Pág. 13/30 ou Terra das Serpentes governado por uma Deusa e conta-se, dela recebeu a ordem para aqui fundar uma nova cidade. Esta terra das serpentes, segundo o historiador português Paulo Loução no seu livro Portugal Terras de Mistérios, aponta que estas serpentes eram os Sábios-Iniciadores de origem ariana-atlanta que aqui teriam chegado em tempos ainda mais remotos, fundando um reino de grande sabedoria. Neste sentido, entende este historiador que o território português é por isso um local votado a grandes mistérios ainda por desvelar. De facto a história portuguesa está repleta de grandes mistérios. Ao longo do tempo e por diversos motivos (guerras, pilhagens, cataclismos naturais, inquisição, etc) muitas das fontes desapareceram e isso deixou um enorme espaço de interpretação esotérica da nossa história. É todo este património que o Mestre Lima de Freitas nos lega nos seus catorze painéis de azulejos. Fig. 2 - Encontro de Ulisses com a Deusa Lusitânia na Terra das Serpentes (Terra das Ophiusas) – legenda dos elementos da composição O painel no seu todo retracta o encontro mitológico de Ulisses na Terra das Serpentes com a Deusa Lusitânia. Da composição temos a seguinte legenda: 1 – Ulisses, O Argonauta; 2 – Serra de Sintra ou Solercia; 3 – Argos, a barca; 4 – A Deusa Lusitânia da Terra das Ophiusas/Serpentes; 5 – Sereia; 6 – Escudo representando a Cabeça da Medusa; 7 – Árvore do Paraíso com pomos e contendo serpentes enroscadas Passemos à descrição dos elementos que compõem este painel de azulejos policromados. Nesta composição, Ulisses é marcadamente o elemento masculino e a Deusa Lusitânia o elemento feminino. A união dos dois géneros transmite-nos a ideia de génese de algo novo: 1+1=3 (3=Lisboa). Ulisses surge de pé caminhando de encontro à Deusa demonstrando uma intenção, esta intenção é- nos transmitida pela ideia do movimento da figura. Ulisses faz um percurso, ele vem de fora e parece no instante em que contemplamos o painel, como que ele acabasse de entrar na composição. Ele caminha do exterior para o interior. Ao caminhar, demonstra uma intenção activa (contrária à acção passiva da rainha que se encontra sentada) de querer algo e esse algo, é a ideia da fundação de Lisboa. A ideia de fundação deve aqui ser lida recorrendo a um outro sinónimo, o de fecundação. Ulisses transporta na sua mão direita uma vara cujo significado entendo ter uma natureza fálica, simbolizando e acentuando a natureza masculina desta figura. É de realçar a forma da vara, ela está representada de uma maneira tosca ou se quisermos, numa 1 2 3 4 5 6 7
  • 14. JB News – Informativo nr. 2.329– Florianópolis (SC), terça-feira, 14 de fevereiro de 2017 - Pág. 14/30 forma Bruta, sem qualquer tratamento, o que pode querer significar uma certa natureza imperfeita que tem de ser trabalhada, ou seja, a “Lisboa que há-de ser fundada. Por outro lado, apresenta-o como um figura amistosa em nada condicente com a sua natureza guerreira que a história no conta. Ulisses como elemento masculino na composição, é aquele que transporta a semente da fecundação. Esta mensagem de fecundação é-nos transmita também através da forma das suas vestes. Estas estão representadas como que assopradas por acção do vento… um certo “vento fecundador”. Remete-nos para o Vento Favónio, o Zéfiro, o vento que sopra do Oeste vindo o Atlântico (e na composição o oceano fica do lado esquerdo) É o elemento Ar representado na composição. Ou se quisermos, numa outra leitura, são “os ventos da mudança” de algo, o “vento que trás novas notícias”, os ventos que na Primavera transportam as sementes que fecundarão noutros locais. O Ar é movimento e libertação. A imagem do Ar está na base de toda uma psicologia ascensional, cuja dualidade se prefigura no voo e na queda. Como tal, o Ar (o Céu) está sempre associado ao elemento Terra, daí o encontro entre as duas personagens se fazer em terra. O elemento Ar está também simbolicamente representado através do barco. O barco que viaja por acção do vento, o mesmo vento que trouxe Ulisses à Terra das Serpentes. O barco que cruza e navega as águas, e aqui temos presente um outro elemento, o elemento Água. É o casamento alquímico da Água (representado simultaneamente pelo barco que aporta em Lisboa através do Tejo) com a Terra (a Terra das Serpentes). A natureza masculina de Ulisses é complementada ainda pelo símbolo presente na vela do “seu” barco, trata-se de um símbolo solar. É a representação do Sol. É o elemento Fogo. É a natureza activa geradora de energia. A energia necessária para os Trabalhos da fundação/fecundação de Lisboa. Reparemos agora em toda a composição que cerca a figura feminina da Deusa Ophiusa. Como referimos anteriormente, Ulisses caminha do exterior para o interior. De facto ele está e assim permanecerá sempre desse lado exterior. Não como um excluído mas como representação do que é activo, da energia geradora/fecundadora, a perpétua mensagem da criação que sendo activo, fecunda. A Deusa, numa postura passiva e simultaneamente receptiva, encontra-se dentro de uma caverna. É o elemento Terra. Esta caverna representa o lado interior, receptivo, materno, contemplativo, de reflexão esotérica, contrário mas complementar ao lado exterior, exotérico e activo onde se encontra Ulisses. Esta caverna representa nesta composição e no meu entender, a natureza uterina. O útero que recebe a semente, a semente que fecunda e germina (na Caverna) para gerar um novo Ser como síntese de duas naturezas contrárias mas complementares entre si: 1-(Ulisses/Sol/Ouro/Mercúrio/Rubedo) + 1-(Rainha/Lua/Prata/Nigredo) = 3- Lisboa/Sal/Síntese/Albedo. A caverna é a representação simbólica do Athanor, o Forno Alquímico, o local de transmutação, o que une as naturezas contrárias, Lisboa é pois o Sal, o composto da Síntese Alquímica. A Água é o princípio de todas as coisas, disse Tales de Mileto, corria o século VI antes de Cristo. Anaxímenes aceitou como elemento básico o Ar (também pode ser lidos como significado de Céu) e Heraclito escolheu o Fogo. Empédocles, um século mais tarde, disse: A matéria é formada por quatro elementos. E à tríade Água, Ar e Fogo juntou a Terra. E mais disse: Os elementos unem-se pelo Amor e dissociam-se pelo Ódio.
  • 15. JB News – Informativo nr. 2.329– Florianópolis (SC), terça-feira, 14 de fevereiro de 2017 - Pág. 15/30 Regressemos à discrição da Deusa. Curiosa é também a maneira como nos é apresentada, meio vestida meio nua e deixando ver os seios. Os seios, simbolicamente representado o Leite Materno, a fonte de alimento do “novo Ser” que há-de ser Lisboa. A roupagem branca desta figura transmite-nos uma ideia de virgindade, de pureza e que também esvoaçam ao vento no mesmo ritmo da roupagem de Ulisses. O mesmo vento bafeja ambas as figuras numa perfeita simbiose, unindo-as numa só natureza. A Deusa tem na sua mão um ceptro, símbolo do poder reinante, trata-se de um reino consolidado nas suas duas naturezas; a material e a espiritual. Na sua cabeça um diadema destacando-se uma serpente enaltece e acentua a sua soberania mas sobretudo incorpora a transmissão de sabedoria ao nível do Plano Mental ou se quisermos, da Intuição feminina. Outras serpentes surgem na composição e uma delas encontra-se enroscada na árvore. Como sabemos, a serpente enroscada é o símbolo de ascese espiritual mas também da transmutação e da regeneração constante, pelo facto de as serpentes mudarem de pele todos os anos. Talvez a sua interpretação simbólica neste contexto pretenda transmitir-nos a “sabedoria oculta” a ascese cujo caminho apenas os Iniciados conhecem... Fica a questão. Fig.3 - Pormenores da figura da Deusa A árvore é outro dos elementos de grande valor simbólico nesta composição. Ela é, segundo o autor, a Árvore do Paraíso. Mas antes de passarmos à sua interpretação, detenhamo-nos um pouco acerca do simbolismo esotérico da árvore. Segundo Manfred Lurker, o simbolismo das árvores assenta em três sectores: 1 – A Árvore Cósmica – O Cosmos 2 – A Árvore da Vida – O Bios 3 – A Árvore do Conhecimento – O Logos A Árvore Cósmica é uma árvore invertida que contém as suas raízes no Céu, no Mundo Divino. Representa pelo seu movimento descendente, a ideia de Criação. A sua copa, presente no nível terreno ou material, cobre o Mundo material com a sua ramagem. Localiza-se no centro do Mundo e tudo gira em seu redor como se se tratasse de um eixo, o axis mundi. A Árvore da Vida é por excelência a árvore da manifestação da Vida (Bio). Ela representa o ciclo de regeneração das Estações do Ano. A Natureza que adormece durante o Solstício de Inverno para renascer pujante no Solstício de Verão. A árvore surge em muitas mitologias com o significado de imortalidade. A sua imortalidade em muitas tradições é-nos apresentada sob a protecção ou custódia de um monstro, um dragão, uma serpente ou figura andrógina de ambas. Ela é também o símbolo da Vida Eterna e sabemos nós hoje de que existem árvores com uma vida de mais de três mil anos… Vencer o monstro que a protege, é desvelar um caminho iniciático oculto que só o herói vencedor pode percorrer.
  • 16. JB News – Informativo nr. 2.329– Florianópolis (SC), terça-feira, 14 de fevereiro de 2017 - Pág. 16/30 A Árvore do Conhecimento assim como a Árvore da Vida encontram-se directamente relacionadas. Conhecimento e Sabedoria são objectivos tão difíceis de alcançar como própria imortalidade. Atingir ambos os objectivos só se consegue com tenacidade e muitos sacrifícios. A árvore a que o Mestre alude na sua composição, representa no contexto cristão a Árvore do Paraíso. Árvore associada á lenda bíblica em que Eva é seduzida por uma serpente a comer da Árvore do Conhecimento e em consequência deste gesto é expulsa do Paraíso. A sua representação, as serpentes e a figura da Deusa que formam este triângulo simbólico, remete-nos para um caminho de conquista da consciência. Trata-se de uma mensagem velada que Ulisses terá de desvelar e essa mensagem é conquistar a sua Imortalidade que advirá da fundação de Lisboa. E de facto Ulisses é o Mito que sobreviveu até aos dias de hoje. Fig.4 - Árvore do Paraíso. Nela vemos enroscada de forma ascética uma serpente cuja posição se conjuga com a existente no diadema. Na ramagem a cabeça da Medusa Na mesma figura na ramagem da árvore um escudo (amuleto???) de aspecto solar apresenta-nos a Cabeça da Medusa. Na mitologia grega trata-se de uma Górgona, uma das três filhas de Fórcis e Ceto. Além de Medusa, "a impetuosa" quem a olhasse ficaria petrificado e as outras duas eram Esteno, "a que oprime" e Euríale, "a que está ao largo". Conta a lenda que as górgonas eram extremamente belas e os seus cabelos eram invejáveis; todavia, eram desregradas e sem escrúpulos. Isso causou a irritação dos demais deuses, principalmente da Deusa Atena, a Deusa da Sabedoria, cuja beleza das górgonas se comparava à dela. Atena então, para não permitir que outras deusas fossem iguais a ela, deformou-lhes a aparência e transformou os seus belos cabelos em ninhos de serpentes letais e violentas. A imagem da Górgona nesta composição convida o espectador para uma reflexão acerca da simbólica do ambíguo, pois a Medusa personifica a pessoa egoísta, a que age de forma impetuosa e sem pensar nas consequências dos seus actos por isso a sua sina é viver para sempre sozinha ou trazer morte para tudo que se chegue perto de si. A que não ascende, … petrifica. Esteno possuía uma grande força física e mental, e apesar de não transformar os seres vivos em pedra, era ainda mais temida. Segundo a Mitologia, foi a górgona que matou o maior número de pessoas. O seu conceito é o da imposição, que obriga tudo e todos a agir conforme a sua vontade e a verdade de outrem, mediante o uso da força. É o cruel exercício do poder, forçando todo ser vivente a um comportamento pré-definido. É a antítese do Amor de Deus, que liberta e permite escolhas. Euríale era a única que nunca tirou a vida de nenhum ser humano, e apesar da forma monstruosa, era tida como aquela cujas acções não traziam mal. É descrita como a mãe do Caos e do Destino. Ambos representam a desordem e falta de controlo, a incapacidade de mudar ou transformar. São pois a antítese do sacrifício de Cristo, que morreu para redenção, para nos ligar a único Deus e nos mostrar que a nossa incapacidade não é o que nos define, e sim a nossa livre escolha por acreditar na Graça (Graça é um dos elementos simbólicos que voltaremos a abordar num dos
  • 17. JB News – Informativo nr. 2.329– Florianópolis (SC), terça-feira, 14 de fevereiro de 2017 - Pág. 17/30 temas) Em todos nós existe um pouco do que as três Górgonas representam, três realidades personificadas e é sobre isso que devemos reflectir. É este o apelo simbólico de Lima de Freitas presente nesta imagem. Mais abaixo, uma figura andrógena. Corpo de mulher, alada e com pés de ave. Trata-se de uma sereia. Não a comum, metade mulher metade peixe e habitando os mares embora também surja simbolicamente representada assim, meio mulher meio pássaro. Faz alusão às sereias mitológicas que tentaram seduzir Ulisses num dos mares por onde navegou mas conseguiu resistir porque foi atado ao mastro da barca Argos. Esta é também uma sereia que representa a tentação pela fala, pois como sabemos as sereias encantavam pelo seu belo canto. A mensagem é sobre o cuidado que devemos ter sempre acerca do que ouvimos vindo dos outros. Fig. 5 - Sereia meio mulher meio pássaro Por fim a Serra de Solércia (ver fig 1 – ponto 2) ou Serra de Sintra. Solércia era nome pelo qual era conhecida à época a serra de Sintra. A curiosidade simbólica reside no facto de solércia significar astúcia, ardil, artimanha, embuscada. A imagem da serra está do mesmo lado de Ulisses o que pode querer significar que as intenções da sua parte poderiam não ser boas. Mas as suas intenções são boas como o prova a lenda, pois a figura de Ulisses surge desprovida de vestes guerreiras e a Deusa, através da sua mão direita faz um gesto de acolhimento de boa recepção. Curioso é também o facto de neste braço existir uma serpente enrolada em torno do pulso, o que reforça que ao gesto está subjacente uma sábia decisão de acolhimento para uma Obra Maior, a da fundação de Lisboa por Ulisses. Com este painel se iniciou a descrição de um dos 14 temas. No próximo trabalho irei discorrer acerca do primeiro dos painéis que se encontra na zona dos cais de passageiros. É um painel tal como todos os outros de enorme cariz hermético. Nele se encontra um elemento extremamente interessante e que é chave para desvelar todo o restante conjunto de painéis… Aguardemos pelo próximo tema!!
  • 18. JB News – Informativo nr. 2.329– Florianópolis (SC), terça-feira, 14 de fevereiro de 2017 - Pág. 18/30 Ir Charles Evaldo Boller Curitiba – PR – Charleseb@terra.com.br O Ponto Dentro do Círculo https://opontodentrodocirculo.wordpress.com O Abrasivo que Afia o Cinzel Publicado pelo Ir Luiz Marcelo Viegas A gigantesca e verdadeira obra da Maçonaria é propiciar ao seu iniciado um lugar adequado para a modificação da personalidade, a moderação de paixões e desejos e o desenvolvimento de virtudes; numa escalada que inicia numa operação denominada: desbastar a pedra bruta. 6 – O Abrasivo que afia o Cinzel – (do Site O Ponto Dentro do Círculo) – Charles Evaldo Boller
  • 19. JB News – Informativo nr. 2.329– Florianópolis (SC), terça-feira, 14 de fevereiro de 2017 - Pág. 19/30 Esta atividade consiste no trabalho, básico e rústico, de arrancar da pedra, arestas, deformidades e protuberâncias, de modo que ela possa vir a adaptar-se ao seu lugar reservado numa importante construção. Traduzindo, significa: o aprendiz recebe instrução, é dotado de ferramentas, de conhecimentos elementares, é assistido por método e simbologia próprios que, manipulados por seu intelecto, culminam em desenvolver suas capacidades racionais, intelectuais, lógicas e filosóficas nos assuntos da Maçonaria. E estas, por sua vez, o auxiliam a subir uma escada que parte de um ambiente onde domina a matéria, e o eleva até um estágio onde ocorre a predominância do espírito sobre a matéria. O interessante é que, o potencial adquirido com o uso da sua própria intelectualidade, dependendo de suas raízes culturais, não o precipita na geração de dogmas que possam torná- lo fanático; ao contrário, o treinamento o leva ao suave equilíbrio entre racionalidade e espiritualidade. Gradativamente, o processo “abre portas inefáveis” até então invisíveis. Sua sensibilidade lhe revela, a cada reunião, no templo especialmente preparado para o seu desenvolvimento pessoal, onde, sob efeito de sons e incenso, ocorre sua integração com a força do maçom, um campo energético gerado pelo seu grupo de companheiros. A vida mística e profunda da essência dos símbolos vai gradativamente revelando o que até então não enxergava. Desvelando apenas uma parte onde ele mesmo é material de construção, uma pedra que depois de trabalhada, constituirá parte integrante do grande templo moral da humanidade. Dentre as ferramentas de trabalho do aprendiz estão o maço e o inseparável cinzel que desbastam a pedra bruta, ele mesmo. O cinzel representa o intelecto e ambos concorrem para o mesmo objetivo. É exemplo de dualismo construtivo, eficaz e positivo. O cinzel é o símbolo do trabalho inteligente. Seguro pela mão esquerda corresponde ao aspecto passivo da consciência, à penetração, à receptividade intelectual, ao discernimento especulativo, indispensável para descobrir as protuberâncias ou falhas da personalidade. Serve de intermediário entre o homem e a natureza. Sozinho seu uso é quase nulo. Sem a ajuda do maço ele não produz muita coisa, exige participação da outra ferramenta. Assemelhado com a razão humana que, isolada, nada constrói. O cinzel carece da parte operativa, ação, força e trabalho do maço. A lógica representada pelo cinzel torna o aprendiz independente, sem torná-lo mesquinho. Sem sua intervenção, o resultado do trabalho seria inútil, senão perigoso. A sua falta representa as soluções aprisionadas no espírito. Além de ser emblema da escultura, arquitetura e belas artes, é também a imagem da causticidade dos argumentos que permite destruir os sofismas do erro. O cinzel é usado para o trabalho mais bruto, no alicerce de uma construção. Um trabalho básico. É o aço aplicado sobre a pedra, ambos duros, mas, a dureza do cinzel é maior, ademais, está afiado, daí sua capacidade de penetração, de corte das asperezas. Com ele corta-se fora o
  • 20. JB News – Informativo nr. 2.329– Florianópolis (SC), terça-feira, 14 de fevereiro de 2017 - Pág. 20/30 que o homem tem de feroz, levando-o a uma condição mais elevada diante da natureza e aproximando-o do conceito de Grande Arquiteto do Universo. A Terra seria um deserto se os seres humanos deixassem de fazer por polidez o que são incapazes de fazer por amor, e seria quase perfeito, se cada um conseguisse fazer por amor o que só faz por polidez; isto porque, ela faz a pessoa parecer por fora, como deveria ser por dentro. Quem não for bastante delicado e cortês não pode ser muito bom. Cerimônias são diferentes em cada país, mas a verdadeira cortesia é igual em todos os lugares. Assim como a cera, naturalmente dura e rígida, torna-se, com um pouco de calor, tão moldável que se pode levá-la a tomar a forma que se desejar. Também se pode, com um pouco de cortesia e amabilidade, conquistar os obstinados e os hostis. Partindo do princípio de que uma virtude não é natural, mas uma qualidade desenvolvida ao longo do crescimento individual, do ponto de vista moral, a polidez é uma virtude. Como exemplo: o que acorreria com as quatro virtudes cardeais: justiça, prudência, temperança e coragem, se o indivíduo não é polido ou destituído de qualquer educação ou cortesia? Seriam inúteis! Sem a educação e o respeito não há como desenvolver virtudes. E como a polidez é algo de aparente pouca importância, é neste “quase nada” que reside seu mérito. Ela pode ser definida como o caráter ou a qualidade do que é polido, da fina educação, da gentileza. É também uma forma do discurso que indica cortesia e civilidade daquele que fala. Ao que se esforça no uso de expressões que atenuem o tom autoritário, do imperativo e outras fórmulas de etiqueta linguística. Adicionalmente, designa o indivíduo que possui grandes virtudes e elevada cultura e conhecimento em determinadas áreas do saber. Na luta para obter maior controle do espírito sobre a matéria, a polidez lustra o coração, de modo que revele o não visto. Sua transparência é proporcional ao quanto foi polido. Para quem mais poliu sua sensibilidade manifestam-se mais formas invisíveis e revelam-se verdades para as quais a mais sofisticada racionalidade é impotente. E o cinzel deve ser afiado continuamente, permanentemente, exigindo constante aporte de novos conhecimentos, para não embotar. É a Polidez, o conhecimento aprofundado de temas da vida que o afia. Afiar o cinzel significa receber fina educação, ser cortês e atencioso. E estas são atividades nas quais denodadamente deve-se investir com força, com a ação do maço, e gradativamente ir galgando a escada que leva à perfeição que pertence ao Grande Arquiteto do Universo. Autor: Charles Evaldo Boller
  • 21. JB News – Informativo nr. 2.329– Florianópolis (SC), terça-feira, 14 de fevereiro de 2017 - Pág. 21/30 Bibliografia CAMINO, Rizzardo da, Dicionário Maçônico, ISBN 85-7374-251-8, primeira edição, Madras Editora limitada., 413 páginas, São Paulo, 2001; Paraná, Grande Loja do, Ritual do Grau de Aprendiz Maçom do Rito Escocês Antigo e Aceito, terceira edição, Grande Loja do Paraná, 98 páginas, Curitiba, 2001.
  • 22. JB News – Informativo nr. 2.329– Florianópolis (SC), terça-feira, 14 de fevereiro de 2017 - Pág. 22/30 (as letras em vermelho significam que a Loja completou ou está completando aniversário) GLSC - http://www.mrglsc.org.br GOSC https://www.gosc.org.br Data Nome Oriente 01/01/2003 Fraternidade Joinvillense Joinville 26/01/1983 Humânitas Joinville 31/01/1998 Loja Maçônica Especial União e Fraternidade do Mercosul Ir Hamilton Savi nr. 70 Florianópolis (trabalha no recesso maçônico) 11/02/1980 Toneza Cascaes Orleans 13/02/2011 Entalhadores de Maçaranduba Massaranduba 17/02/2000 Samuel Fonseca Florianópolis 21/02/1983 Lédio Martins São José 21/02/2006 Pedra Áurea do Vale Taió 22/02/1953 Justiça e Trabalho Blumenau Data Nome da Loja Oriente 11.01.1957 Pedro Cunha nr. 11 Araranguá 18.01.2006 Obreiros de Salomão nr. 39 Blumenau 15.02.2001 Pedreiros da Liberdade nr. 79 Florianópolis 21.02.1903 Fraternidade Lagunense nr. 10 Laguna 25.02.1997 Acácia Blumenauense nr. 67 Blumenau 25.02.2009 Caminho da Luz nr. 99 Brusque 7 – Destaques (Resenha Final) Lojas Aniversariantes de Santa Catarina Mêses de janeiro e fevereiro
  • 23. JB News – Informativo nr. 2.329– Florianópolis (SC), terça-feira, 14 de fevereiro de 2017 - Pág. 23/30 GOB/SC – http://www.gob-sc.org.br/gobsc Data Nome Oriente 07.01.77 Prof. Mâncio da Costa - 1977 Florianópolis 14.01.06 Osmar Romão da Silva - 3765 Florianópolis 25.01.95 Gideões da Paz - 2831 Itapema 06.02.06 Ordem e Progresso - 3797 Navegantes 11.02.98 Energia e Luz -3130 Tubarão 29.02.04 Luz das Águas - 3563 Corupá Vem aí o IX Chuletão Templário. O evento filantrópico Maçônico Loja “Templários da Nova Era”
  • 24. JB News – Informativo nr. 2.329– Florianópolis (SC), terça-feira, 14 de fevereiro de 2017 - Pág. 24/30 Nesta terça-feira tem Sessão na Loja Alvorada da Sabedoria! CONVOCAÇÃO e CONVITE ATENÇÃO: MUDANÇA DE LOCAL O Secretário da Loja, que subscreve, convoca todos os Irmãos do quadro, com base no inciso V do Artº 116 do Regulamento Geral da Federação e convida todos os demais Irmãos, para a 50ª Sessão da A.R.L.S. “Alvorada da Sabedoria” nº 4.285, a primeira sessão ritualística do ano, dia 14 de fevereiro, terça-feira, quando a palestra a cargo do Poderoso Ir. Altair Salésio Rodrigues, Grão-Mestre Adjunto do GOB-SC, com o tema “Como Está Estruturado o GOB-SC”. A sessão será no Templo Maçônico da Fraternidade da Arte Real (FAR), situado à rua Presidente Gama Rosa, 36, Trindade, Florianópolis, logo após o TRITI (Terminal de ônibus Integrado da Trindade). Programação: 20:15 h: encontro no átrio do Templo; 20:30 h: início da sessão. Após a sessão, será oferecido uma ágape com um bom whisky. Ir. Ruben Luz da Costa, Secretário Wisdom Dawn Lodge
  • 25. JB News – Informativo nr. 2.329– Florianópolis (SC), terça-feira, 14 de fevereiro de 2017 - Pág. 25/30
  • 26. JB News – Informativo nr. 2.329– Florianópolis (SC), terça-feira, 14 de fevereiro de 2017 - Pág. 26/30 Ir Marcelo Angelo de Macedo, 33∴ MI da Loja Razão e Lealdade nº 21 Or de Cuiabá/MT, GOEMT-COMAB-CMI Tel: (65) 3052-6721 divulga diariamente no JB News o Breviário Maçônico, Obra de autoria do saudoso IrRIZZARDO DA CAMINO, cuja referência bibliográfica é: Camino, Rizzardo da, 1918-2007 - Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014 - ISBN 978-85.370.0292-6) 14 de fevereiro O Avental Aparentemente, o uso do avental sugere proteção, uma vez que cobre partes do baixo- ventre, onde situa o órgão reprodutor. O homem sempre teve a tendência de se proteger, primeiramente das intempéries, depois de tudo que lhe era adverso ou inimigo. Hoje, temos aventais de toda espécie, inclusive de chumbo, para proteger os que lidam com radioatividade. Em Maçonaria, contudo, essa proteção é simbólica e diz respeito ao cuidado para não "manchar" o avental, mantendo-o imaculado, simbolizando pureza. Porém, para o cotidiano, que lição nos apresenta o avental? Em nossa imaginação maçônica, temos o dever de sempre usar o avental, mesmo que não haja a matéria, mas apenas a imagem mental, porque assim teremos em nós, desperto, o cuidado, o zelo e o propósito de servir. A prática evangélica de maior bem-aventurança para quem serve, que para o servido, é a lição que devemos preservar como proteção, não deixando livre o egoísmo e a esperteza de "levar vantagem". O avental deve ser "vestido"; logo, revistamo-nos permanentemente dessa proteção simbólica, para que nossa vida seja proveitosa. Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 63.
  • 27. JB News – Informativo nr. 2.329– Florianópolis (SC), terça-feira, 14 de fevereiro de 2017 - Pág. 27/30 Monumento Maçônico no Cemitério de Gettysburgh – maior batalha da Guerra Civil Americana. Tributo prestado aos Irmãos de ambos os lados ...
  • 28. JB News – Informativo nr. 2.329– Florianópolis (SC), terça-feira, 14 de fevereiro de 2017 - Pág. 28/30 Os vídeos são pesquisados ou repassados, em sua maioria, por irmãos colaboradores do JB News. 1 – Peru: Peru.pps 2 – Pintor surrealista da Ucrânia: Pintor surrealista da Ucrânia.pps 3 – Origem doi conto do vigário: Origem do conto do Vigario_FP.pdf 4 – Orquídeas do Vietnan: Orchideas-de-Vietnam.pps 5 – Coimbra Coimbra_.pps 6 - Castelos da Europa – Castelos da Europa.pps 7 – Filme do dia: “Os Três Patetas) – Os Três patetas.mp4
  • 29. JB News – Informativo nr. 2.329– Florianópolis (SC), terça-feira, 14 de fevereiro de 2017 - Pág. 29/30 1 AÇÕES E REPETIÇÕES Autor: Raimundo A. Corado Barreiras, 30 de janeiro de 2013. A vida é um constante exercício; Que nos automatiza a mente; O corpo fica submisso; E impõe limites na gente. Nossas ações repetitivas; De certo nos capacita; E as experiências positivas; Ao sucesso nos concita. Tobias Barreto nos disse então; Aprendizado vem da repetição; Dos nossos atos praticados. Repita, aprenda, cresça; Vá em frente, erga a cabeça; Terá de Deus o resultado. 1 Esta composição me arremessa aos tempos de faculdade, quando aprendi a exercitar o estudo durante a madrugada para que sobrasse tempo para o trabalho diário visando o sustento do curso de da família. Ali aprendi que as coisas feitas de forma repetidas acabam se tornando normais para quem as pratica. Confesso que nos primeiros meses foi duro, foi difícil ter que ir pra cama à três ou quatro da manhã e acordar às sete. Depois, durante cinco anos, essa se tornou minha rotina, com a ajuda de Deus, é claro.
  • 30. JB News – Informativo nr. 2.329– Florianópolis (SC), terça-feira, 14 de fevereiro de 2017 - Pág. 30/30