Este documento discute três tópicos principais:
1) A relação histórica entre a Inquisição e a Maçonaria, com a Inquisição perseguindo e reprimindo a Maçonaria por seu compromisso com a liberdade, igualdade e fraternidade.
2) A expansão inicial da Maçonaria especulativa na Europa no século 18 e a subsequente repressão por governos que viam a Maçonaria como uma ameaça.
3) O Papa Clemente XII emitiu uma bula papal em 1738 condenando formalmente a Maç
1. 1
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Informativo Nr. 1.094
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Loja Templários da Nova Era nr. 91
Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras
Editoria: IrJeronimo Borges – JP-2307-MT/SC
Florianópolis (SC) - sábado, 31 de agosto de 2013
Índice:
Bloco 1 - Almanaque
Bloco 2 - Opinião: Mario Gentil Costa - "Coprofonia"
Bloco 3 - IrMario López Rico - Inquisición Y Masonería
Bloco 4 - IrLuís Felipe Brito Tavares - Mente Contida
Bloco 5 - IrPedro Juk - Estar entre Colunas. Quais Colunas?
Bloco 6 - Destaques JB - (Versos do Ir. Adilson Zotovici: Bom Templo)
(
Pesquisas e artigos desta edição:
Arquivo próprio - Internet - Colaboradores
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Os artigos constantes desta edição não refletem necessariamente a opinião
deste informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
Hoje, 31 de agosto de 2013, 243º dia do calendário gregoriano. Faltam 122 para acabar o ano.
Dia do Aviador Naval; do Caixeiro Viajante; do Ferroviário; do Internauta; da Libertação da Romênia.
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2. 2
1763 - Transferência da capital do Vice-Reino do Brasil de Salvador para o Rio de
Janeiro.
1846 - Descoberta do planeta Netuno.
1888
o - Fundação da Cidade de Uberlândia - Minas Gerais.
o - Primeiro assassinato atribuído a "Jack o Estripador" em Londres.
1915 - Primeira Guerra Mundial: Alemanha e Áustria dividem a Polônia em dois
distritos: Varsóvia para a Alemanha e Kielce para os austríacos.
1940 - Casamento de Laurence Olivier e Vivien Leigh.
1944 - Segunda Guerra Mundial: as tropas russas entram em Bucareste.
1946 - Nascimento do Jornalismo literário.
1951 - Surge o primeiro long-play (LP), apresentado pela empresa alemã Deutsche
Grammophon.
1957 - Malásia declarou independência.
1962 - Trinidad e Tobago alcança independência do Reino Unido.
1969 - Afastamento da presidente Costa e Silva da presidência do Brasil por motivo de
doença.
1976 - Carallyn Bowes é a primeira mulher a completar uma corrida através do Canadá.
1980 - O sindicato polonês Solidariedade é formado.
1986 - Avião do voo Aeroméxico 498 colide com um avião privado, em Cerritos
1990 - O tratado de unificação das duas repúblicas alemãs é assinado em Berlim.
1991
o - Quirguistão alcança independência da União Soviética.
o - O Uzbequistão declara independência da União Soviética e passa a integrar a
Comunidade dos Estados Independentes (CEI).
1994 - O IRA, Exército Republicano Irlandês, declara um cessar-fogo.
1997 - A princesa Diana e seu namorado Dodi Al Fayed morrem num grave acidente de
carro em Paris, França.
1999 - Queda do vôo LAPA 3142 da companhia aérea argentina LAPA, resultando em 65
mortes e ferindo 17 pessoas.
2007 - Mariza torna-se a primeira artista portuguesa nomeada para um Grammy
1 - almanaque
Eventos Históricos
Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas.
3. 3
Dia do Nutricionista (Brasil).
Dia do Outdoor
Dia do Blog
Dia da Independência da Malásia (1957) .
Dia da Independência de Trinidad e Tobago (1962).
Dia da Independência do Quirguistão (1991).
Dia Nacional de Conscientização sobre a Esclerose Múltipla (Lei nº 11.303, de 12 de
maio de 2006) (Brasil)
Dia do Celíaco (no município São Paulo, Brasil - Lei Nº 13.349 de 15 de maio de 2002).
Feriado Municipal na cidade de Uberlândia - Minas Gerais.
Santos do Dia
o Santo Aristides de Atenas
o São Domingos de Val
o São José de Arimatéia
o São Raimundo Nonato
(Fontes: “O Livro dos Dias” 17ª edição e arquivo pessoal)
1982 Fundação da Loja Solidariedade nr. 28, Florianópolis – GLSC
30 anos
2006 Fundação da Associação das Lojas Maçônicas de Campinas e Região, com
sede em Campinas – SP
fatos maçônicos do dia
feriados e eventos cíclicos
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Mario Gentil Costa.
O autor, é médico em Florianópolis.
Contato: magenco@terra.com.br
Eis um tema sempre atual que me sinto no dever de republicar.
- Mario MaGenCo
Você se lembra do Programa Flávio Cavalcanti, da falecida TV Tupy? Pois bem.
Houve ali, durante um certo período, um quadro em que o apresentador e seus jurados,
aliás um seleto elenco de profundos conhecedores da música popular brasileira,
analisavam letras e melodias do cancioneiro nacional que, uma vez aprovadas, eram,
em seguida, interpretadas por algum artista de renome. Ao contrário, se uma delas
fosse reprovada, seguia-se um elaborado ritual em que o próprio Flávio, pondo em
ação todo seu talento histriônico, quebrava espalhafatosamente o disco no joelho e o
atirava num cesto de lixo. Não era assim?
O tempo, caprichoso como sempre, encarregou-se de fazer desaparecerem, um
após outro, o apresentador, quase todos os jurados, o programa e a própria emissora,
e desde então, que eu saiba, nunca mais se quebraram discos neste país. Estivesse
ainda vivo o “seu” Flávio, e quantos discos, nos dias atuais, teriam que ser quebrados?
Eu diria que muitos. Numa estimativa modesta, calcularia, sem medo de errar, que,
numa pilha de cem, talvez sobrassem uns dez..., e olhe lá!
Será que o ouvinte brasileiro não merece mais que isso? Estará ele
irremediavelmente condenado a suportar o que as emissoras brasileiras oferecem,
hoje, como o que existe de melhor em matéria de música neste país? Até mesmo as
que se dedicam exclusivamente à música popular brasileira, ‗rodam‘, via de regra,
nesse setor o que há de pior. Nunca vi tanta falta de gosto! Nunca vi tanto descritério!
Agora, então, que a mídia mercadológica resolveu investir na velha e
desprezada música sertaneja para imitar, numa macaquice bem tupiniquim, o
“sucesso” financeiro da enjoada música “country” americana, elevando
despudoradamente ao estrelato figuras que, em condições normais, não passariam de
2 - OPINIão - Coprofonia
5. 5
“Bailões de Periferia”, parece que não há mais remédio; duplas ridículas de
“cantadores” medíocres, que, há bem pouco tempo, eram rotuladas como de segunda
ou terceira classe, de repente, como num passe de mágica, viram-se transformados em
“grandes artistas” e avassalam nossos ouvidos com uma maioria de musiquinhas e
letrinhas de uma pobreza que faz doer o tímpano e a sensibilidade, numa evidente e
inescrupulosa manipulação dos costumes e do gosto popular, que visa,
exclusivamente, ao lucro de alguns espertalhões mal-intencionados. Só não percebe
quem não quer. Isso, para não falar no famigerado “roque pauleira”, importado da
América do Norte e transmutado em falso produto nacional, a ensurdecer o infeliz que
seja obrigado a cruzar à frente de uma loja de discos.
Meu caro leitor esclarecido, sei que você há de concordar comigo: - um povo que
não for manipulado, não muda suas tradições, suas preferências e seus costumes
assim de repente. Não tenha dúvida de que isso deseduca uma geração inteira. Isso
vicia. Isso nivela por baixo. Isso deteriora o gosto musical. Não é questão de
saudosismo, não! É pura preocupação cultural. Não nego que havia porcarias na
música mais antiga. A diferença está em que elas morriam por si mesmas e agora nos
são impingidas como se fossem coisa boa.
O fato é que o poder de convencimento da mídia obriga o consumidor menos
crítico - que, infelizmente, é a maioria - a comprar, a usar e, finalmente, a gostar.
Mesmo que, em última análise, não goste tanto assim... De um ponto de vista
puramente psicológico, o consumidor que não gosta, acostuma-se a não cogitar a esse
respeito e acaba gostando. É o mesmo que acontece nas mudanças radicais da moda
de vestuário: - quando um desses “deslumbrados figurinistas” internacionais resolve
estreitar a boca da calça, a “boca de sino”, há pouco tão badalada (sem trocadilhos...),
começa a parecer ridícula. E todo mundo vai no embalo. Assim se comporta a massa
consumidora, como se fosse uma boiada, um rebanho de ovelhas sem vontade própria,
numa alternância de gangorra, num vice-versa sem fim.
A meu ver, tal tipo de poluição sonora deveria merecer dois critérios de medida: -
a quantidade (intensidade), contados os decibéis, e a qualidade, talvez mais importante
no contexto, se levados em conta outros fatores, como melodia, letra, ritmo,
orquestração e assim por diante.
Dizem que “gosto não se discute”, mas - vamos e venhamos! - há limite para
tudo, inclusive para o mau gosto... Você há de concordar comigo em que a coprofagia -
hábito (passageiro, por sorte), que têm certas crianças de comer as próprias fezes, tem
que ser coibida, se necessário até com palmadas, porque é prejudicial, perigoso,
absurdo e errado. Sendo assim, fora dos limites, indiscutivelmente, gosto se discute,
sim! Pois isso que aí está é coprofagia musical.
E, para finalizar, se você for um purista da língua - e, ao dizer “língua”, não me
refiro a seu paladar, e sim às suas exigências gramaticais e etimológicas - crie, se
quiser, um neologismo: - Chame isso de 'coprofonia'.
Mario Gentil Costa - MaGenCo (2013)
6. 6
O Ir Mario López Rico *
da Loja Renascimento, 54 de La Coruña,
escreve todos os sábados neste espaço
INQUISICIÓN Y MASONERÍA
Estimado y amable lector, el emblema que puede usted ver
en el lateral corresponde al de la Santa Inquisición de la
Iglesia Católica Apostólica y Romana, a parte de la cruz y la
rama de olivo podemos apreciar la espada y nadie puede
negar que eso mismo, la espada, fue lo que más usaron para
―defender‖ la Fé.
La Inquisición persiguió a todo aquello que podía hacer frente
a la Iglesia y la masonería no fue excepción. En la España
católica de la época tuvo poder, mucho poder.
Todos damos por aceptado el nacimiento de la Masonería
especulativa en Inglaterra durante el siglo XVIII, más exactamente en la fecha de 1717 durante
la reunión en la taberna ―El ganso y la Parrilla‖ de cuatro logias londinenses.
El año 1723, con las Constituciones de Anderson se hace oficial esta ―nueva masonería‖ y se
produce una rápida expansión por el continente europeo dando lugar a la fundación de
numerosas logias e, incluso, a la aparición de heterodoxias con respecto a la ideología
masónica fundacional. Dado el carácter de la orden con su triple precepto: Libertad, Igualdad,
Fraternidad, los gobiernos de muchos países vieron un peligroso enemigo que podía sublevar
al pueblo, no olvidemos que en aquella época el poder real y de los nobles sobre el pueblo
llano era absoluto, ya no digamos de la iglesia que, en muchos casos, dominaba por encima
de los monarcas. Por lo tanto, como no podía ser menos, este florecimiento y expansión por
Europa fue acompañado, asimismo, de una fuerte represión.
A partir del año 1735 se promulgan gran cantidad de edictos prohibiendo y condenando la
Masonería en los diferentes territorios europeos, en los caos que citaré, sin intervención alguna
de la religión:
Holanda en 1735
El Consejo de Ginebra en 1737
Suecia en 1738
También se conocen en Nápoles, Francia…. tales prohibiciones estaban motivadas por el
secreto tan riguroso con el que los masones envolvían sus reuniones y juramentos, así como
por la propia estructura del Estado en el Antiguo Régimen, contraria a la libertad de asociación.
El entonces Papa Clemente XII, que mantuvo su mandato entre el 1730 y 1el 1740, siendo el
Papa número 246 de la Iglesia Católica, promulga el 24 de Abril de 1738 su primera
Constitución Apostólica; se trata de la Encíclica "In Eminenti" y en ella se plasma claramente y
sin posibilidad de malas interpretaciones el rechazo total a la Masonería.
3 - mario lópez rico
Inquisición Y Masonería
7. 7
Hemos resuelto y decretado condenar y prohibir ciertas sociedades, asambleas,
reuniones, convenciones o sesiones secretas, llamadas francmasónicas o
conocidas bajo alguna otra denominación. Las condenamos y las prohibimos por
medio de esta Constitución, la cual será considerada válida para siempre.
Recomendamos a los fieles abstenerse de relacionarse con dichas
sociedades...para evitar la excomunión, que será la sanción impuesta a todos
aquellos que contravinieren esta orden"
No obstante, es preciso advertir que tal prohibición —así como la posterior de Benedicto XIV
(1751)— no obedecía solamente a motivos de seguridad de los Estados, sino también a causas
religiosas, cual era la sospecha de herejía por el hecho de admitir en las logias a individuos de
diversas religiones, lo cual es más que lógico, pues cualquier religión de las llamadas
Universales (Catolicismo, Musulmanes…) afirman ser la única verdadera, por lo tanto, cualquier
otra religión es equivocada y enemiga de ellos. Que la Masonería aceptase y defendiese a
cualquier religión era visto, por ellos, como un ataque a su creencia universalista.
Para llevar a efecto estas condenas Papales, la Santa Sede ordenó a las Inquisiciones de los
distintos Reinos europeos la persecución de los masones. Da plenos poderes al estamento de
la Inquisición para perseguir a todo sospechoso de pertenencia y a usar los medios necesarios
para erradicar la herejía masónica que, por si fuera poco, hace extensible a toda la sociedad.
Es decir, la Encíclica "In Eminenti" (y las posteriores que la confirman) no se ciñen sólo a los
miembros de la Iglesia o a sus seguidores sino que condena y prohíbe en toda la sociedad.
Aquí cabe preguntarse ¿con qué derecho un estamento religioso prohíbe o trata de imponer
sus criterios a aquellos que no creen en ella y que, por lo tanto, no forman parte de su seno?
En ese contexto que me atrevo a catalogar de oscuro regresemos a mi España; el 11 de
octubre de 1738, el Inquisidor General Andrés de Orbe Larreatigui1
enviaba a todos los
Tribunales del Santo Oficio el primer edicto en el que se prohibía la Masonería en España. No
parece que dicho edicto tuviera mayor trascendencia, pues no volvió a hablarse de él hasta
1748, con motivo de unas delaciones que se hicieron al tribunal de Toledo acusando a
determinadas personas de masones.
Lo más sorprendente de tales edictos es la desproporción que existe entre el delito y la pena
que se impone a los acusados: pena de muerte y confiscación de bienes, lo que solamente
estaba reservado para los herejes impenitentes. La desproporción cobra toda su dimensión si
se tiene en cuenta que la Iglesia (y en consecuencia la Inquisición) condenaba una asociación
que no sabía en qué consistía. De hecho, junto a la bula de prohibición de la Masonería que la
Santa Sede envió al Inquisidor General, se instaba a que se descubriesen las características de
tal «secta» y se enviasen a Roma.
Como siempre, la Iglesia pone la cura antes de conocer la enfermedad con base en el ―por si
acaso‖ es peligroso mejor lo eliminamos antes.
Este punto parece ser confirmado por el masón Figueroa Ríos que dice ―después de la
prohibición de la masonería por la Inquisición española en 1738 y por el decreto de Fernando
VI en 1751, la degradación y la pena de muerte supuso un tremendo pánico para los masones,
y la Institución desapareció de nuestra España, sin que se advirtieran vestigios suyos hasta la
invasión francesa de 1808‖. Por lo tanto, según el profesor José A. Ferrer Benimeli no hubo
1
Andrés de Orbe y Larreátegui (Ermua, 21 de marzo de 1672 - Madrid, 4 de agosto de 1740) fue un religioso y
hombre de Estado español, obispo de Barcelona, arzobispo de Valencia, inquisidor general, nuncio apostólico y
gobernador del Consejo de Castilla.
8. 8
masonería en este siglo, al margen de algunas que otras reuniones esporádicas. Así que, hasta
el siglo XIX no podemos hablar de una masonería instalada y organizada en suelo español
A partir de 1789 el concepto de la Inquisición sobre la Masonería iba a cambiar radicalmente. Si
durante el período anterior, los masones eran considerados como individuos carentes de ética
y moralidad, herejes; durante este período son considerados como disidentes políticos,
liberales radicales o revolucionarios; lo cual no era menos grave desde su punto de vista.
Finalmente, la Inquisición Española considera a la Masonería, durante este período, como algo
foráneo, extranjero.
Según muchos estudiosos, este ―tirar la culpa al extranjero‖ fue debido a la invasión
Napoleónica y a la consiguiente supresión del Santo Oficio, lo que permitió a numerosos
españoles manifestar su conformidad con las ideas que traían los franceses y colaborar con
ellos en el gobierno con el fin de cambiar España.
Con el retorno de Fernando VII en el año 1814 la Inquisición se restableció en el reino de
España y empeoro la acción contra la masonería y contra la libertad del pueblo, todos los
conceptos libertarios de la revolución francesa desaparecieron de un plumazo. El nuevo
inquisidor general, Francisco Xavier y Campillo, publica un edicto de prohibición y condena de
la masonería, copia del cursado por el cardenal Consalvi, el 15 de agosto de 1814. Esta
prohibición ya se contemplaba en las Bulas de los Pontífices Clemente XII y Benedicto XIV.
Restablecido, pues, el absolutismo y la Inquisición, se fue a lo fácil, se acusó a los
colaboracionistas (afrancesados) del gobierno anterior de malos españoles y, a veces, también
de masones. En este punto, no le faltaba razón al Santo Oficio en la acusación, pues, como es
sabido, Napoleón utilizó la Masonería como auxiliar político para difundir sus ideas. Pero los
afrancesados no fueron los únicos de ser acusados de masones, también se incluyó en tal
categoría a todos liberales, como solía hacer la Iglesia de aquel tiempo y los reyes, se
aprovechó la coyuntura para limpiar todo aquello que les molestaba.
Sin embargo, para estas fechas, el Santo Oficio estaba en su agonía y su actividad resultaba
bastante parca. En 1820 era suprimido definitivamente por los liberales y la represión de la
Masonería recayó en otras instituciones, lo cual, a efecto de los masones no ayudó nada,
cambió el perseguidor, pero seguimos perseguidos y condenados.
Fuentes:
José Martínez Millán, ―Inquisición y masonería‖, en La Masonería Española (1728-1939).
José A. Ferrer Benimeli, ―La masonería en España‖
Documentos y textos de la Gran Logia de Andalucía (España) - http://www.glpandalucia.com
Sobre el autor
V.·. H.·. Mario López Rico
Iniciado en la Logia Renacimiento 54 – Oriente de La Coruña – España en el
2007, alcanza el grado de Maestro el 22 de Abril de 2010 y, por elección de sus
hermanos, tiene el honor de presidir la logia en el curso masónico 2012-2013.
Actualmente es también Maestro de la Marca, Compañero del Santo Arco Real
de Jerusalem y Nauta del Arca Real, además de formar parte de una Logia de
Perfección del Supremo Consejo para el Grado 33 de España.
Coordina, junto con dos hermanos de su logia madre, la revista ―Retales de Masonería‖ editada
(en español) mensualmente y de distribución libre, en la cual colabora el V.·. H.·. Aquilino R.
Leal, colaborador también de la JB News
Contacto: mlopezmannaz@gmail.com
9. 9
O Ir Luiz Felipe Brito Tavares,
médico e escritor, é MM da
Loja Luz do Planalto nr. 76
São Bento do Sul – SC
Muitas vezes olhando para um foco luminoso para logo depois cerrar os olhos, percebemos um
ponto de luz central em nossa matriz visual. Um ponto luminoso envolto por penumbra.
Se tivermos o tempo e a paciência necessária, observaremos que tal ponto possui certa
extensão e obedece a forma do foco luminoso originalmente percebido. Gosto particularmente,
antes de fechar as pálpebras, de olhar através de uma janela brilhante, cuja forma permite o
desdobrar de acontecimentos mais ricos em peculiaridades.
Com os olhos fechados a forma luminosa observada ganha vida própria. Tal decorre de
processo físico natural, onde a energia antes captada pela matriz da retina, gradativamente
evanesce, mas não sem antes proporcionar um peculiar show luminoso.
No universo conhecido tudo se transforma e desta forma nada é estático. O mesmo então tem
lugar com o fenômeno luminoso experimentado. A forma irradiante central inicialmente possuirá
um brilho intenso de um branco azulado, onde suas bordas apresentam relativa nitidez.
Gradativamente, no entanto tal objeto visual apresentará mudanças percebidas. Não apenas as
cores experimentadas sofrerão mudanças como também suas bordas flutuarão.
As cores irão gradativamente passando ao verde e depois aos tons de vermelhos, para então
aos poucos escurecerem até se tornarem mais escuras que a própria penumbra de entorno.
Por mais que as bordas não se mantenham no mesmo formato inicial persistem muito embora
integras até a dissolução final da imagem. Bruxuleiam de forma amebiana, mas sem
temporariamente desfazer a integralidade da imagem visual.
Aliás, na natureza observamos tal peculiaridade. Muito do que existe o faz graças a esta
integralidade permitida e mantida ao longo do tempo. Uma integralidade que aparenta
resistência à dissolução, como a lutar contra um aparente caos dissolvente de entorno.
Após tal espetáculo de cores e formas, se ainda persistirmos em nossa paciente observação
cega, ficaremos sensíveis ao desdobramento seguinte. O buraco negro final aos poucos
evapora e permite que a penumbra de entorno ganhe todo campo de observação.
4 - mente contida
Ir Luís Felipe Brito Tavares
10. 10
Tal penumbra levará nosso perceber a um novo patamar. O patamar não mais de um objeto
percebido dentro de uma matriz, mas da própria matriz. Não mais de uma integralidade limitada
e contida, mas de uma harmonia integra que contem.
Muitas vezes em nossas vidas nos comportamos de forma reativa, dentro de um labirinto que
nos leva a sem número de idas e vindas para terminar em grande vazio existencial.
Como que hipnotizados pelo fugaz perdêssemos o contato com o perene.
Tentamos manter a integralidade do que é transitório e assim estorcegamos até experimentar a
sensação de fim.
Não nos damos conta que somos matrizes ricas em potencial. Que somos uma integralidade
harmônica, onde todos os eixos de possibilidades estão em sinergia uns com os outros
formando um todo conectado, sem lacunas e vazios.
Nossa ansiedade e medo do inexistir, porém nos faz refém deste jogo de gatos e ratos, onde
sempre nos colocamos na pele do objeto que bruxuleia tentando preservar uma integralidade
vã, onde nossa fé ausente nos leva ao credo de que desapareceremos. Esquecemos que
também e principalmente somos a matriz rica em possibilidades de existir. Nós próprios nos
deserdamos da herança de sentido profundo com a qual fomos agraciados. Embora príncipes
nos comportamos emocionalmente como desprovidos.
Se observarmos nossas experiências, no dia a dia, poderemos perceber muitos
acontecimentos que remetem em semelhança ao fenômeno óptico e neuroquímico descrito no
inicio deste texto.
Somos todos os dias bombardeados com pensamentos, sensações e sentimentos que
permanecem em nossa tela existencial. Janelas que permitem o acesso a estímulos de vários
matizes. Estímulos estes que penetram em nossa matriz consciente.
Porém lidamos com eles de que forma? Como permitimos que eles se desdobrem dentro de
nosso ser? Como agimos ou como reagimos, ou como nos tornamos através deles? Em que
posição os condicionamos?
Sim, pois que eles reverberarão o que somos de fato, ou como nos consideramos perante a
existência. São sondas a descrever nossas conquistas ou nossas carências. A descrever o que
acreditamos ser.
Somos muitas vezes reféns das sensações quando nos aprisionamos por elas e seguimos
acorrentados em seus rastros. Sofrendo a angustia da degradação que nos consome até a
sensação final de extremo vazio.
Somos fragmentados por pensamentos pontuais que nos isolam das demais facetas da
existência, nos levando a radicalismos pobres e cansativos. Rodopiamos atrás de nossos rabos
até a exaustão.
Permitimos que sentimentos vibrem em espaços pobres e asfixiantes. Sentimentos deformados
que nos levam à mágoa, ao rancor, e a descrença.
Quando entendermos nossa condição superior de matriz, simplesmente deixaremos que a
sensação bruxuleie até desaparecer, mas sem encarná-la. Nos manteremos como matriz plena
e profunda, apenas tolerando a sensação pontual que logo cessará.
11. 11
Simplesmente aguardaremos que o pensamento inicial entre em sinergia com todo seu
entorno, todas as possibilidades de nossa consciência, e assim forme um todo vibrante e
abrangente. Livre de contingencias e bizarrices. Seremos holísticos em nosso pensar.
Albergaremos o refletir profundo antes de qualquer ação.
Criaremos amplos castelos ao nosso sentir, sustentado por infindas colunas de possibilidades
em plena sinergia. Criando amplas e profundas câmaras para o vibrar do mais denso e puro
amor.
Não mais andaremos no medo ou fugitivos de nós mesmos. Seremos confiança ativa e
duradoura.
Portanto quando formos tomados por um estímulo, não mais nos aprisionemos nele. Não mais
representemos um papel que não é o nosso em essência.
Os espelhos nos ajudam a entender a própria existência, e não devemos nos deixar por eles
deformar ou aprisionar.
Tudo passa, mas apenas passa o que é transitório, ou seja aquilo que não nos pertence em
essência.
A integralidade e o sentido que somos tendem a plenitude e a eternidade.
Por mais que os estímulos nos torturem para com eles seguirmos em dança angustiosa,
sondando nossas fraquezas e inseguranças, podemos ser resilientes mantendo o equilíbrio, até
que a dor transitória da tolerância ceda lugar novamente à harmonia e a paz de espírito.
Mais vale o esforço em manter nossa amplitude de sentido.
Devemos desenvolver os atributos que nos mantenham abertos a matriz. Qualidades de
sustentação da profundidade e da amplitude de sentido. Virtudes ou colunas que escorem
nosso todo de significado integral. Gradativamente, no entanto perceberemos que a matriz de
plenitude que somos está ainda longe de ser alcançada e de que aquilo que considerávamos
antes como matriz continente não passa ainda de contingencia de um potencial ainda maior e
que representa nossa verdadeira essência. São campos dentro de campos, cebolas com
muitas cascas a serem devassadas, mas necessário iniciar a caminhada, saindo da
horizontalidade dos labirintos para seguir na verticalidade do sentido mais denso.
Que possamos lutar uma luta digna de ser vencida, apostando no que é verdadeiro.
Sem uma fé sustentada pelo bem sentir e pelo bem pensar seremos sempre reféns da angústia
e do medo. Seremos sempre uma mente contida e retida, sempre olhando a vida da
perspectiva do que irá desparecer.
12. 12
Ir. Pedro Juk – Morretes - PR
Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Benfeitora
da Ordem Estrela de Morretes, 3.159,
jurisdicionada ao Grande Oriente do Brasil - Paraná
e Federada ao Grande Oriente do Brasil
Contato: jukirm@hotmail.com
I – INTRODUÇÃO.
Existe certa salsada quando se trata de termos maçônicos aplicados
na Maçonaria independente dos ritos nela praticada e a sua anotação. Ocorre que se
dá normalmente em consonância com o imediatismo, interpretações superficiais que
acabam por desandar em um relicário de dúvidas e afirmativas equivocadas.
Incidem, por exemplo, ações em Loja que dependem, conforme a
oportunidade, de procedimentos que assumem aspectos titulares. Dentre tantas e a
título de esclarecimento seguem algumas sugestões: ―estar entre Colunas‖, ―topo da
Coluna do Norte e do Sul‖, ―estar à Ordem‖, ―de pé e à Ordem‖, ―sinal de Ordem‖,
―saudação pelo Sinal‖, do Meio-Dia à Meia-Noite, etc. No caso desse pequeno
arrazoado, tratar-se-á apenas do significado de se ―estar entre Colunas‖, eleito esse
5- estar entre colunas - quais colunas?
Ir Pedro Juk
13. 13
tema pela confusão instalada na sua interpretação já que o termo ―entre Colunas‖ soa
de forma falaz como se aquele que praticasse o ato estivesse entre as colunas
vestibulares ―J e B‖. Afinal, de forma afoita essa até parece ser uma afirmativa
aceitável, pois as colunas vestibulares são visíveis e palpáveis e a lei no menor esforço
toma então força e vigor.
Evidentemente as coisas não são tão simples assim, pois se assim se
procedesse poder-se-ia imaginar, no caso do Rito Escocês Antigo e Aceito, um Obreiro
também entre duas Colunas Zodiacais, à livre escolha, já que estas existem visíveis e
palpáveis em número de doze divididas em dois grupos nos topos do Norte e do Sul.
Seria até um tanto hilário um obreiro encostado da parede entre duas destas Colunas.
Generalizar um ato, às vezes o torna banal e sem sentido, portanto antes de se afirmar
a simples ação, se faz cogente compreende-la em sua razão e necessidade dentro do
contexto ritualístico específico.
II – CONSIDERAÇÕES.
Dois aspectos denotam considerações. Primeiro é a sugestão de que
em muitos rituais antigos brasileiros e conforme o rito, as Colunas Solsticiais ―B e J‖
encontram-se introduzidas dentro da Loja e ainda assumem conotações de ordem de
arquitetura. Segundo é que pelo feitio doutrinário da Maçonaria existe uma relação
moral com o lendário Templo de Jerusalém, chulamente chamado de Templo de
Salomão, o que dá crédito para se acreditar que uma Loja Maçônica é um arquétipo ou
mesmo estereótipo desse lendário Templo, o que é uma maneira equivocada de se
focalizar os fatos.
Como foi acima exposto, as Colunas Solsticiais (B e J) possuem
outro significado e não aquele de que o espaço entre ambas serve literalmente como
local para se posicionar um ou mais obreiros. Da mesma forma uma Loja Maçônica, ou
Templo como alguns sugerem, representa sim de forma figurada um canteiro de obras
com seus dirigentes e trabalhadores e ainda, no caso do rito Escocês Antigo e Aceito,
uma relação mística com os ciclos naturais relacionados às etapas da vida humana e a
sua verdadeira transformação, daí as colunas vestibulares são consideradas solsticiais
por marcarem essas sucessões da Natureza indicando os solstícios de verão e inverno
(João, o Batista e João, o Evangelista – trópicos de Câncer e Capricórnio), juntando-se
a esse simbolismo o das Colunas Zodiacais que em número de doze representam as
estações anuais – primavera, verão, outono e inverno – relacionados simbolicamente à
infância, juventude e maturidade da vida humana com parte integrante da Natureza – a
matéria prima deixa de ser a pedra bruta no sentido operativo e passa ser o próprio
Homem o material primário para a construção da nova Obra na acepção especulativa
traduzida pela Moderna Maçonaria.
Dadas essas exposições, o termo ―estar entre Colunas‖ não significa
simplesmente que exista a necessidade premente da existência palpável de duas
colunas para a explicação do ato em si tal como o herói ―Sanção entre as Colunas do
Templo‖. Para essa apostila, carece a necessidade de que se compreenda que o
espaço de uma Loja Maçônica relaciona-se simbolicamente em seu aspecto místico a
um segmento do globo terrestre onde o seu comprimento é dado do Oriente ao
Ocidente, sua largura do Norte ao Sul, sua altura da Terra ao céu e a sua profundidade
da superfície terrena ao centro do planeta – ver tradicionais instruções maçônicas que
apontam esses limites.
Sobre esse aspecto o ícone representativo que divide a Loja na sua
largura (Norte-Sul) é concebido pela linha imaginária do Equador terrestre que separa a
terra em dois hemisférios, ou meias esferas, enquanto o seu comprimento está
14. 14
relacionado do nascente, ou Oriente da Loja até o poente ou Ocidente. Por extensão
dá-se ao espaço de trabalho limitado em seu comprimento pela porta e parede
ocidental até à balaustrada e na sua largura pelas paredes laterais Norte e Sul, de
―Ocidente‖. O que o divide simbolicamente em dois hemisférios é o eixo imaginário do
Templo (Equador), cujos hemisférios são denominados em Maçonaria como Colunas
do Norte e do Sul.
Do ponto de vista de quem estiver posicionado sobre o eixo imaginário
do Templo olhando do Ocidente para o Oriente à sua esquerda estará a Coluna do
Norte à direita a Coluna do Sul, ou Meio-Dia. Todos os elementos existentes nesses
espaços compõem então essas respectivas Colunas ou quadrantes Norte e Sul, cujo
topo desses ambientes é representado pelas respectivas paredes laterais.
Ainda, sob o ponto de vista da Maçonaria Simbólica, tradicionalmente
essas Colunas também são denominadas como as Colunas da Força e da Beleza
como partes integrantes da tríade - Sabedoria, Força e Beleza, ou pilares de
sustentação da moral e ética da Maçonaria. No espaço ocidental do canteiro de
trabalho encontram-se duas jóias fixas como atributo do trabalho e resultado – a Pedra
Bruta e a Pedra Cúbica. Nesse ciclo de aperfeiçoamento a Força (Coluna Dórica) e a
Beleza (Coluna Coríntia) são elementos equacionados pela sustentação do trabalho e
pela beleza do resultado. Aquele que busca o aperfeiçoamento estará inserido nesse
contexto maçônico.
III – ESCLARECIMENTO NECESSÁRIO.
Dentro desse contexto – ―entre Colunas‖ – dentre outros, existe um
fato que tem remexido com opiniões interpretativas. Não só no aspecto do termo em si,
mas na sua relação com a bela passagem iniciática na qual o iniciando recebe a Luz. A
questão está em que local e o que ele vê nesse momento específico. O local é definido
– entre Colunas, porém com base nas antigas tradições, usos e costumes da
Maçonaria é relatado na dialética instrutiva que o neófito ao receber a Luz percebe em
primeira instância às Três Grandes Luzes Emblemáticas – Livro da Lei, Esquadro e
Compasso (um dos embasamentos doutrinária das Lições Prestonianas).
Com base nessa asseveração e condicionado às vezes ao tamanho
do espaço do Templo, alguns defendem de forma literal de que o iniciando ao receber
a Luz deverá estar o mais próximo possível do conjunto emblemático para que possa
realmente visualiza-lo. Isso implicaria no caso dos ritos que possuem o Altar dos
Juramentos no Oriente de aproximar o neófito o mais próximo possível deste quadrante
para a realização do intento, ou seja, ver literalmente às Luzes Emblemáticas.
De certo modo e alicerçado no contexto considerativo desse escrito
parece até razoável à súplica, porém existem outros feitios a serem considerados.
A antiga tradição do ―Faça-se a Luz‖ assume várias formas de acordo
com a época e os costumes culturais, cujas maneiras influenciaram na formação de
ritos maçônicos específicos. Em linhas gerais, na antiga Maçonaria Operativa, onde
não existiam ritos, o novo operário prestava o seu juramento (não existiam Templos
Maçônicos) segurando o Livro da Lei e recebia imediatamente a Luz. O ato de segurar
o Livro da Lei deu origem ao “Due Guard”, costume ainda preservado no Rito de York
(americano). Por outro feitio, a partir da Maçonaria Especulativa, outras formas foram
inseridas – aparecem os ritos por volta do século XVIII, surge o primeiro Templo
Maçônico (Free Mason‘s Hall em Londres) em meados do mesmo século, novos
costumes especulativos são inseridos de acordo com tradições culturais, inicia-se a
Maçonaria Obediencial ou a Moderna Maçonaria em 1.717, etc.
15. 15
Dessa revolução cultural maçônica aparece o arcabouço doutrinário
embasado no ecletismo da manifestação do pensamento humano, pedra angular do
aparecimento dos ritos maçônicos. Com base nesse pormenor, os antigos costumes
são mantidos e tidos de acordo com certas classificações como ―Landmarks‖ que a
rigor deveriam ser sempre imemoriais. Nesse sentido, não resta dúvida que a presença
das Três Grandes Luzes Emblemáticas na Loja é um ―Landmark‖ e todos os ritos
maçônicos da Moderna Maçonaria o respeitam.
O que ocorre no momento iniciático em que é a dada a Luz ao neófito
na pluralidade dos ritos, em aspectos sutis eles se diferenciam, embora o objetivo seja
sempre o mesmo.
Como esse não é o mote dessa peça de arquitetura fica apenas
registrado que cada rito tem o seu próprio arcabouço doutrinário muito embora todos
eles, sem qualquer exceção, convergem para o mesmo objetivo – o aprimoramento do
Homem - que é na Maçonaria Especulativa a matéria prima do Ofício.
Retomando a linha de raciocínio e na configuração doutrinária do Rito
Escocês Antigo e Aceito essa passagem iniciática aborda o momento em que aquele
que morreu e renasceu para a Luz do Esclarecimento obedece aos ciclos da vida
humana reportado ao exemplo da Lei Natural, daí o recebimento da Luz não está
atrelado à plenitude da Luz, porém os primeiros passos na caminhada em sua direção
– do Ocidente para o Oriente, ou das trevas em direção à Luz (infância). Com base
nesse conceito é que o neófito recebe a Luz próximo à porta de entrada do Templo,
distante do lugar da Luz que é o Oriente. A Luz ofusca a visão do iniciado e a visão das
Três Grandes Luzes Emblemáticas nesse momento é subjetiva, não faltando lembrar
que sem qualquer licenciosidade todo o Templo está resumido no Livro da Moral, na
retidão de caráter e na justa medida. A Luz nesse momento iniciático está condicionada
à retirada da venda daquele que simbolicamente morreu para o vulgo profano para se
tornar um Maçom.
Em assim sendo, embora a dialética instrutiva assim apregoe, não
carece, no caso do Rito Escocês da presença no novo iniciado literalmente o mais
próximo do Altar dos Juramentos para demandar de uma visão mais apurada do
ternário simbólico, afinal isso lhe será explicado durante a sua estada nesse ciclo de
aperfeiçoamento assim como ele próprio considerará a valiosa presença desses
Paramentos em Loja.
Para que se evitem contestações desnecessárias, é sempre bom
lembrar que a liturgia maçônica é composta por momentos específicos e distintos na
sua execução, daí cada etapa da cerimônia iniciática deva ser considerada conforme a
lição para qual ela aponta. Evidentemente outras passagens poderiam contradizer essa
afirmativa, porém certos costumes que tomaram aspectos consuetudinários acabaram
tomando espaço pelo mero desentendimento da razão de certos procedimentos. Por
exemplo: o iniciando vai até o Oriente quando ele está ainda vendado para cumprir a
etapa de procurar a Luz – durante o seu pedido de passagem pela porta oriental. Da
mesma forma ele presta o seu juramento diante das Três Grandes Luzes
Emblemáticas, ainda vendado. Sem dúvida, esses procedimentos estão estritamente
corretos.
Agora, quando lhe é conferida a dignidade do grau – a tal sagração –
no Oriente, este sim é um processo equivocado, pois esse momento não carece do
iniciando diante do Altar dos Juramentos nem mesmo pousando a mão direita sobre o
Livro da Lei, Esquadro e Compasso. Isso ele já fez durante o seu juramento que, aliás,
deveria ser prestado uma única e só vez. Quem jura, jura e não necessita de qualquer
ratificação.
16. 16
O correto seria de que ato de dar dignidade ao Grau fosse conferido
pelo Venerável no Ocidente estando o neófito ajoelhado entre Colunas simplesmente.
A razão é a seguinte. O obreiro que acaba de receber a Luz e é constituído Aprendiz
não pode pela condição do seu Grau adentrar ao Oriente em Loja aberta, pois o
Oriente é reservado apenas aos Mestres, nunca aos Aprendizes e Companheiros. A
entrega de paramentos, rituais, regulamentos, primeiras instruções, etc., são feitas no
Ocidente. A presença de um Aprendiz no quadrante oriental quebra toda a razão da
caminhada iniciática. Diríamos... ―O fruto apareceu antes da flor‖ – seria o mesmo que
fazer à circulação contrária a marcha do Sol.
Finalizando esse ―esclarecimento‖ resta ainda no caso do ―Faça-se à
Luz‖ a questão das espadas apontadas para o neófito. Por razões explícitas os Mestres
que dela fazem uso no momento iniciático ficam posicionados nos seus respectivos
lugares, ou a primeira fileira de cadeiras das Colunas do Norte e do Sul para não
obstruir o espaço entre o Oriente e Ocidente dando ao iniciando uma visão, embora
ofuscada, ampla de todo o recinto, independente da extensão deste, sem que haja a
necessidade premente de que ele seja abduzido obrigatoriamente a conseguir
vislumbrar e definir naquele momento específico o Livro da Lei, o Esquadro e o
Compasso. O ato nesse momento é apenas simbólico, tanto da visão quanto o das
espadas apontadas que sugerem o compromisso emblemático assumido por todos na
defesa da moral e da honra dos integrantes da Sublime Instituição.
IV – CONCLUSÃO.
Dadas todas essas considerações conceituais na questão ―entre
Colunas‖ se diz que aquele que estiver posicionado sobre a linha imaginária (eixo, ou
equador do Templo) na porção ocidental estará ―entre Colunas‖, tanto próximo à porta
de entrada, quanto ao painel da Loja, ou mesmo antes da entrada do Oriente. Em
resumo: aquele que estiver sobre o eixo do Templo em sua porção ocidental estará
―entre Colunas‖ (do Norte e do Sul) e não necessariamente entre as Colunas B e
J.
Como dito, os ritos possuem suas características, pois destes, alguns
possuem a porta de entrada do Templo na porção central do Ocidente de frente para o
Oriente, alguns com as Colunas Solsticiais no vestíbulo, outros interiorizadas. Outros
ainda, como o caso do York (americano), possui duas portas ocidentais estando as
Colunas B e J pelo lado externo de uma delas. O Trabalho de Emulação
(chulamente chamado de Rito de York no Brasil) possui porta lateral a noroeste do
Templo com as colunas vestibulares no vestíbulo, portanto pelo lado de fora da porta,
etc. Entretanto, todos os ritos possuem as colunas abstratas do Norte e do Sul e
sempre na mesma posição. Daí, estar ―entre Colunas‖ é um termo genérico em
Maçonaria aplicado indistintamente por todos os ritos sem que haja a necessidade de
tomar referência do ato em consonância com as Colunas Solsticiais (B e J). É fato
que aqueles que defendem essa posição equivocada querem justificar a afirmativa
interiorizando as Colunas Solsticiais nos ritos que assim não procedem
topograficamente.
Outras particularidades iniciáticas são distintas conforme a ritualística
e liturgia de um rito específico, porém urge a necessidade de entender o apelo
emanado para não se cair no campo da licenciosidade da interpretação.
Por fim fica aqui o alerta de que este escrito se reporta em aspectos
tradicionais da Maçonaria sem ferir o costume dos ritos por ela praticados, bem como
não sugere qualquer descumprimento dos rituais legalmente aprovados, estejam eles
17. 17
certos ou não. É sempre bom lembrar que ritual aprovado e em vigor é lei e deve ser
estritamente observado.
Pedro Juk - Setembro/2009
P. S. – Deixo aqui como referência bibliográfica para estudo o livro
―Exegese Simbólica para o Aprendiz Maçom‖ – editora A Trolha –
autor Pedro Juk. Também no livro INBRAPEN – Volume 4, A Trolha,
página 77 e seguintes – E o Topo da Coluna do Norte... Conclusões?
Autor Pedro Juk.
Essas duas resenhas possuem matérias para estudo sobre o tema e
nela estão inseridas extensas bibliografias mencionadas.
18. 18
Lojas Aniversariantes da GLSC
Data Nome Oriente
31/08 Solidariedade nr. 28 Florianópolis
01/09 Fraternidade Blumenauense Blumenau
05/09 Fraternidade Chapecoense Chapecó
08/09 Sentinela do Sul Tubarão
17/09 Universo Florianópolis
17/09 Universo II Florianópolis
17/09 Universo III Florianópolis
20/09 Acácia da Arte Real Florianópolis
Lojas Aniversariantes do GOSC
Data Nome Oriente
03/09/1993 Treue Freundschaft Florianópolis
09/09/1969 Liberdade E Justiça Canoinhas
09/09/1991 Cavaleiros Da Luz Blumenau
16/09/2003 Ordem E Fraternidade Florianópolis
18/09/2009 Colunas Do Oriente Tijucas
20/09/1948 Luiz Balster Caçador
20/09/2008 Acácia Da Serra Rio Negrinho
7 - destaques jb
19. 19
Lojas Aniversariantes do GOB/SC
Data Nome Oriente
01.09.64 Harmonia e Trabalho - 2816 Florianópolis
03.09.05 Retidão e Cultura - 3751 Florianópolis
08.09.04 Cruzeiro do Sul - 3631 Florianópolis
09.09.10 Reg. Guabirubense - 4100 Brusque
10.09.96 Reg. Lagunense - 2984 Laguna
11.09.10 Cruz e Sousa de Estudos e Pesquisas
do Rito de York
Florianópolis
12.09.23 Paz e Amor V - 0998 São Francisco do Sul
12.09.97 Otávio Rosa 3184 São Pedro de Alcântara
PROGRAMAÇÃO DAS ATIVIDADES NAS LOJAS JURISDICIONADAS
AO GRANDE ORIENTE DE SANTA CATARINA - GOSC: Período de 25/08 a 07/09/13
Elaborado pelo Ir Roberto Borba (Borbinha)- Cel. 9116-3301
Data Loja Local Atividades Venerável Mestre
31/08
Sabado
Entalhadores de
Maçaranduba-131
Rua Francisco Vegini-
234
Jaraguá do Sul
Sessão Magna de
Iniciação 09:30 hs.
VM kleiton Minatti
Fone: 47.99539869
31/08
Sabado
Colunas da
Sabedoria - 130
Quiosque – Joinville
Tênis Clube-Joinville
Jantar de Recepção
das cunhadas
neófitos
VM Mário Guenter
Fone: 47.84214295
31/08
Sábado
Coluna da
Sabedoria – 130
Templo Assoc.
Maçonica 20 Agosto –
Bairro Ressacada -
Itajaí
Sessão Magna de
Iniciação 10:00 hs.
Rito York c/ARLS
Monteiro Lobato-
132
VM Mário Guenter
Fone: 47.84214295
31/08
Sábado
Fraternidade
Serrana – 57
Rua Eduardo Hilo
Fontanela – São
Joaquim
Sessão Magna de
Iniciação 16:00 hs.
REAA
VM Rodovaldo Silva
Fone: 49.91256616
20. 20
31/08
Sábado
II Milênio – 50 Antonio Rossa –
Curitibanos
Sessão Magna de
Iniciação
VM Hamilton Antunes
Fone:49.88046536
31/08
Sábado
Fraternidade
Serrana - 57
Rua Eduardo Hillo
Fontanella – Próximo
SANJO
Sessão Magna de
Iniciação 16:00 hs.
VM Rodovaldo Silva
Fone:49.91256616
31/08
Sábado
Passos dos Fortes
– 122
Rua Severino Tonial
S/N, - Xaxim
Sessão Magna de
Iniciação 20:00 hs.
VM Dirceu Ronnau
Fone: 49.99117777
ATIVIDADES NAS LOJAS JURISDICIONADAS
AO GRANDE ORIENTE DO BRASIL/SC - G:.O:.B:.:
PERÍODO: 25/08 Á 07/09/2013:
Elaborado Pelo Ir:. Roberto Borba ( Borbinha ) – Cel. 9116-3301
DIA LOJA LOCAL ATIVIDADES OBSERVAÇÔES
31/08
Sábado
Energia e Luz – 3130 Rua Marcolino
Martina –
Passagem -
Tubarão
Sessão Magna de
Iniciação REAA
V:.M:. Clésio de
Carvalho
Rádio Sintonia 33 e JB News.
Música, Cultura e Informação o ano inteiro.
Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal
www.radiosintonia33.com.br
21. 21
DESAFIO 1
Em uma prateleira de uma das estantes da biblioteca de
certa Loja do Rio de Janeiro há 9 livros iguais, doados por
vários ‘bro’, cada um com 144 folhas. Infelizmente a
humidade do local e a ação de uma traça extremamente
faminta que ‘comeu’ desde a primeira folha do primeiro
livro até a última folha do último livro provocaram uma
catástrofe!
Mas, afinal de contas, quantas folhas a faminta traça
‘comeu’?
Resposta: Na próxima sexta-feira, 06 de setembro de 2013.
Este é um desafio 'matemático' enviado pelo Irmão Aquilino R. Leal, que
escreve todas às quartas-feiras e sábados no JB News.
A resposta será fornecida na próxima sexta-feira (06.09.13), juntamente
com o enunciado, para reavivar a mente do leitor, dando-lhe certo prazo
para meditar.
Tais desafios poderiam ocorrer esporadicamente ainda que, no máximo
semanais.
Pronto, agora o editor vai ter que quebrar a cabeça!!!
D E S A F I O
22. 22
1 - Há muito não vejo uma "aula" tão objetiva e didática sobre os
males do socialismo no mundo. Precisou um padre para explicar, de
forma simples e didática, como funciona o sistema.
http://www.youtube.com/embed/VIHdTiXaYvo
__,_._,___
2 - Olha só que beleza!!!
http://www.youtube.com/embed/QdoTdG_VNV4?rel=0&iv_load_policy=3%3Cbr+/%3E&autopl
ay=0&wmode=transparent
3 - Himno de La Alegria - Letra de Miguel Rios sobre a música de
Ludwig Van Beethoven - 9a. Sinfonia - 4° Movimento
http://www.youtube.com/watch?v=8fFZaWMHaqw
4 - Momentos inesquecíveis de Chico Anísio e toda sua Escolinha.
Cliquem no link abaixo:
http://youtu.be/TCjxLwXdTIc
http://www.youtube.com/watch?v=b0t5FJty4qE
http://www.youtube.com/watch?v=YMBwP_8LfhQ
23. 23
O Irmão Adilson Zotovici da Loja Chequer Nassif-169
escreve todos os sábados neste espaço .
BOM TEMPLO
É cedo, vê-se ainda o orvalho,
Mal clareou o novo dia !
Com seu cinzel e o malho
Quais maneja com maestria,
Caminha o alvenéu ao trabalho !
Nova jornada que se inicia
Nessa obra tão relevante
Que paulatina, à porfia,
Com fé segue perseverante
Abençoada, com alegria !
fechando a cortina
24. 24
Templo interior radiante !
Erigido com amor, com afeto,
Onde a paz é reinante
Qual tem o “Grande Arquiteto”
Como especial habitante !
Adilson Zotovici
ARLS Chequer Nassif-169