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TIPOS DA
EPIDEMIOLOGIA
DOIS TIPOS DE EPIDEMIOLOGIA
• EPIDEMIOLOGIA
DESCRITIVA
• Exame da distribuição de
uma doença em animais e
observação dos
acontecimentos básicos de
sua distribuição em termos
de TEMPO, LUGAR E
ANIMAIS.
• TIPOS TÍPICOS DE ESTUDO:
• Saúde comunitária
(sinônimo de estudo
transversal, estudo
descritivo).
• EPIDEMIOLOGIA
ANALÍTICA
• Provando uma hipótese
específica acerca da
relação de uma doença
a uma causa,
conduzindo estudos
epidemiológicos que se
relacionem à exposição
de interesse com a
doença.
• TIPOS DE ESTUDOS
TÍPICOS:
• COORTE, CASOS
CONTROLES.
A TRIADE BÁSICA DA
EPIDEMIOLOGIA DESCRITIVA.
As três características essenciais das
doenças nós observamos na Epidemiologia
Descritiva.
TEMPO
LUGAR
ORGANISMOS
TEMPO
•  MUTÁVEL OU ESTÁVEL?
• VARIAÇÃO SAZONAL
• AGRUPADO (EPIDÊMICO) OU
UNIFORMEMENTE DISTRIBUIDO
(ENDÊMICO).
• PROPAGADO OU DE UMA SÓ
FONTE.
LUGAR
 
• GEOGRAFICAMENTE RESTRITO
OU DISPERSO (PANDEMICO).
• RELACIONADO À ÁGUA OU A
ALIMENTOS.
• GRUPOS MULTIPLOS OU
SOMENTE UM?
ANIMAIS
 
•IDADE
•SEXO
•RAÇA
•COMPORTAMENTO
EPIDEMIOLOGIA DESCRITIVA é
um antecedente necessário da
epidemiologia analítica.
Para empreender um estudo
epidemiológico analítico você deve
primeiro:
•Saber onde observar.
•Saber o que devemos controlar
•Ser capaz de formular hipóteses
compatíveis com as evidencias
laboratoriais.
Um erro comum em epidemiologia é
transportar para a epidemiologia
analítica sem ter uma base sólida da
epidemiologia descritiva da
condição.
Define host, agent?
A TRÍADE BÁSICA
DA EPIDEMIOLOGIA
ANALÍTICA.
OS TRÊS
FENÔMENOS
GERALMENTE
AVALIADOS EM
EPIDEMIOLOGIA
ANALÍTICA SÃO:
HOSPEDEIRO
AGENTE
AMBIENTE.
AGENTES:
•Nutrientes
•Tóxicos e/ou venenos
•Alérgenos
•Radiação
•Trauma físico
•Micróbios
•Experiências psicológicas
• CARGA GENÉTICA
• ESTADO IMUNOLÓGICO
• IDADE
•
FATORES DO HOSPEDEIRO
MEIO AMBIENTE
AGLOMERAMENTO
AR ATMOSFÉRICO
MODOS DE COMUNICAÇÃO – fenômeno
no meio ambiente que reúne o
hospedeiro ao agente, tal como:
• VETOR
• VEÍCULO
• RESERVATÓRIO
OS EPIDEMIOLOGISTAS DEVEM TER
CONHECIMENTOS DE SAÚDE PÚBLICA,
MEDICINA CLÍNICA, FISIOPATOLOGIA,
ESTATÍSTICAS E CIENCIAS SOCIAIS.
•SAÚDE PÚBLICA – devido a ênfase na prevenção de
enfermidades.
•MEDICINA CLÍNICA – devido a ênfase na classificação
das doenças e seus diagnósticos.
•FISIOPATOLOGIA – devido a necessidade de entender
mecanismos biológicos básicos da doença.
•ESTATÍSTICA – devido a necessidade de quantificar a
frequência das doenças e sua relação com os
antecedentes.
•CIÊNCIAS SOCIAIS – devido a necessidade de entender
o contexto social no qual a doença ocorre e se apresenta.
Determinantes da doença
• Incluem qualquer factor ou variável, que pode
afectar a frequência de ocorrência da doença em
animais.
• Estes podem ser de natureza intrínseca, como
características físicas ou fisiológicas do
hospedeiros ou agente da doença, ou extrínseca,
como influências ambientais ou intervenções pelo
homem. Os factores intrínsecos incluem agentes
de doenças que podem ser vivos (vírus, bactérias,
etc.) ou não-vivos (calor e frio, água etc.).
• determinantes intrínsecas dos agentes
patogénicos vivos incluem infecção que se
refere à invasão de um organismo vivo por
um outro organismo vivo.
• A infecciosidade é a capacidade de um
agente estabelecer-se num hospedeiro.
• A patogenicidade (ou virulência), que
representa a capacidade de um agente
produzir doença numa variedade de
hospedeiros.
• A infecciosidade é a capacidade de um
agente de estabelecer-se num hospedeiro.
• Virulência é uma medida da gravidade da
doença causada por um agente específico e
é normalmente quantificada utilizando o
DL50 (= número de agentes necessária para
matar 50% dos animais susceptíveis
expostos sob condições controladas).
• Um componente importante da
epidemiologia de qualquer processo
infeccioso é a relação entre hospedeiro e
agente. Caracteriza-se como dinâmico, mas
muitas vezes não existe um equilíbrio entre
mecanismos de resistência do hospedeiro,
infectividade e virulência do agente.
• Um estado de portador é caracterizado por
um hospedeiro infectado, que é capaz de
difusão do agente, mas tipicamente não
mostra evidência de doença clínica.
• Portadores incubadores, por outro lado, são
infectadas, mas estão na fase pré-clínica.
• Portadores convalescentes estão infectados,
e estão em fase de pós-clínica.
• O termo variação antigênica refere-se a
situações biológicas, onde um agente evita a
defesa do hospedeiro, alterando suas
características antigênicas.
• O período de incubação é definido como o
tempo entre a infecção e o aparecimnto dos
primeiros sinais clínicos.
• O período pré-patente refere-se ao tempo
entre a infecção e, quando o agente se torna
detectável.
• Período de transmissibilidade é o tempo
durante o qual o hospedeiro infectado é
capaz de transmitir o agente.
Tipo de transmissao
Transmissão por contato pode ocorrer através
de (doenças venéreas), diretas ou contato
indireto (excreções, secreções, exalações).
Transmissao por veiculo
Depende da sobrevivência do agente no meio
ambiente e o ponto de contacto entre os
indivíduos infectados.
Transmissao por veiculo
• A presença de vectores ou hospedeiros
intermediários pode ser um requisito para
um agente infeccioso sobreviver dentro de
um eco-sistema.
• Sob tais circunstâncias, o hospedeiro
definitivo (geralmente um vertebrado)
permite que o agente infeccioso sofra uma
fase de desenvolvimento sexual.
• No hospedeiro intermediário (vertebrados,
invertebrados), o agente passa por uma fase
assexuada do desenvolvimento.
• determinantes intrínsecas de hospedeiros
incluem fatores como a espécie, raça, idade
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  • 2. DOIS TIPOS DE EPIDEMIOLOGIA • EPIDEMIOLOGIA DESCRITIVA • Exame da distribuição de uma doença em animais e observação dos acontecimentos básicos de sua distribuição em termos de TEMPO, LUGAR E ANIMAIS. • TIPOS TÍPICOS DE ESTUDO: • Saúde comunitária (sinônimo de estudo transversal, estudo descritivo). • EPIDEMIOLOGIA ANALÍTICA • Provando uma hipótese específica acerca da relação de uma doença a uma causa, conduzindo estudos epidemiológicos que se relacionem à exposição de interesse com a doença. • TIPOS DE ESTUDOS TÍPICOS: • COORTE, CASOS CONTROLES.
  • 3. A TRIADE BÁSICA DA EPIDEMIOLOGIA DESCRITIVA. As três características essenciais das doenças nós observamos na Epidemiologia Descritiva. TEMPO LUGAR ORGANISMOS
  • 4. TEMPO •  MUTÁVEL OU ESTÁVEL? • VARIAÇÃO SAZONAL • AGRUPADO (EPIDÊMICO) OU UNIFORMEMENTE DISTRIBUIDO (ENDÊMICO). • PROPAGADO OU DE UMA SÓ FONTE.
  • 5. LUGAR   • GEOGRAFICAMENTE RESTRITO OU DISPERSO (PANDEMICO). • RELACIONADO À ÁGUA OU A ALIMENTOS. • GRUPOS MULTIPLOS OU SOMENTE UM?
  • 7. EPIDEMIOLOGIA DESCRITIVA é um antecedente necessário da epidemiologia analítica. Para empreender um estudo epidemiológico analítico você deve primeiro: •Saber onde observar. •Saber o que devemos controlar •Ser capaz de formular hipóteses compatíveis com as evidencias laboratoriais.
  • 8. Um erro comum em epidemiologia é transportar para a epidemiologia analítica sem ter uma base sólida da epidemiologia descritiva da condição.
  • 9. Define host, agent? A TRÍADE BÁSICA DA EPIDEMIOLOGIA ANALÍTICA. OS TRÊS FENÔMENOS GERALMENTE AVALIADOS EM EPIDEMIOLOGIA ANALÍTICA SÃO: HOSPEDEIRO AGENTE AMBIENTE.
  • 11. • CARGA GENÉTICA • ESTADO IMUNOLÓGICO • IDADE • FATORES DO HOSPEDEIRO
  • 12. MEIO AMBIENTE AGLOMERAMENTO AR ATMOSFÉRICO MODOS DE COMUNICAÇÃO – fenômeno no meio ambiente que reúne o hospedeiro ao agente, tal como: • VETOR • VEÍCULO • RESERVATÓRIO
  • 13. OS EPIDEMIOLOGISTAS DEVEM TER CONHECIMENTOS DE SAÚDE PÚBLICA, MEDICINA CLÍNICA, FISIOPATOLOGIA, ESTATÍSTICAS E CIENCIAS SOCIAIS. •SAÚDE PÚBLICA – devido a ênfase na prevenção de enfermidades. •MEDICINA CLÍNICA – devido a ênfase na classificação das doenças e seus diagnósticos. •FISIOPATOLOGIA – devido a necessidade de entender mecanismos biológicos básicos da doença. •ESTATÍSTICA – devido a necessidade de quantificar a frequência das doenças e sua relação com os antecedentes. •CIÊNCIAS SOCIAIS – devido a necessidade de entender o contexto social no qual a doença ocorre e se apresenta.
  • 14. Determinantes da doença • Incluem qualquer factor ou variável, que pode afectar a frequência de ocorrência da doença em animais. • Estes podem ser de natureza intrínseca, como características físicas ou fisiológicas do hospedeiros ou agente da doença, ou extrínseca, como influências ambientais ou intervenções pelo homem. Os factores intrínsecos incluem agentes de doenças que podem ser vivos (vírus, bactérias, etc.) ou não-vivos (calor e frio, água etc.).
  • 15. • determinantes intrínsecas dos agentes patogénicos vivos incluem infecção que se refere à invasão de um organismo vivo por um outro organismo vivo. • A infecciosidade é a capacidade de um agente estabelecer-se num hospedeiro.
  • 16. • A patogenicidade (ou virulência), que representa a capacidade de um agente produzir doença numa variedade de hospedeiros. • A infecciosidade é a capacidade de um agente de estabelecer-se num hospedeiro.
  • 17. • Virulência é uma medida da gravidade da doença causada por um agente específico e é normalmente quantificada utilizando o DL50 (= número de agentes necessária para matar 50% dos animais susceptíveis expostos sob condições controladas).
  • 18. • Um componente importante da epidemiologia de qualquer processo infeccioso é a relação entre hospedeiro e agente. Caracteriza-se como dinâmico, mas muitas vezes não existe um equilíbrio entre mecanismos de resistência do hospedeiro, infectividade e virulência do agente.
  • 19. • Um estado de portador é caracterizado por um hospedeiro infectado, que é capaz de difusão do agente, mas tipicamente não mostra evidência de doença clínica.
  • 20. • Portadores incubadores, por outro lado, são infectadas, mas estão na fase pré-clínica. • Portadores convalescentes estão infectados, e estão em fase de pós-clínica.
  • 21. • O termo variação antigênica refere-se a situações biológicas, onde um agente evita a defesa do hospedeiro, alterando suas características antigênicas.
  • 22. • O período de incubação é definido como o tempo entre a infecção e o aparecimnto dos primeiros sinais clínicos.
  • 23. • O período pré-patente refere-se ao tempo entre a infecção e, quando o agente se torna detectável. • Período de transmissibilidade é o tempo durante o qual o hospedeiro infectado é capaz de transmitir o agente.
  • 24. Tipo de transmissao Transmissão por contato pode ocorrer através de (doenças venéreas), diretas ou contato indireto (excreções, secreções, exalações). Transmissao por veiculo Depende da sobrevivência do agente no meio ambiente e o ponto de contacto entre os indivíduos infectados.
  • 25. Transmissao por veiculo • A presença de vectores ou hospedeiros intermediários pode ser um requisito para um agente infeccioso sobreviver dentro de um eco-sistema. • Sob tais circunstâncias, o hospedeiro definitivo (geralmente um vertebrado) permite que o agente infeccioso sofra uma fase de desenvolvimento sexual.
  • 26. • No hospedeiro intermediário (vertebrados, invertebrados), o agente passa por uma fase assexuada do desenvolvimento.
  • 27. • determinantes intrínsecas de hospedeiros incluem fatores como a espécie, raça, idade e sexo..
  • 28. • Determinantes extrínsecos da doença afetam a interação entre o hospedeiro e o agente. Eles incluem fatores como clima, solos e homem.