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• Os agentes biológicos constituem-se
no mais antigo risco ocupacional de
que se tem notícia; Bernardino
Ramazzini, Pai da Medicina do
Trabalho, em sua obra-prima datada
de 1700, já fazia referência às
doenças dos coveiros:
Consideram-se agentes de risco biológico
todo microorganismo (bactérias, fungos,
vírus, parasitos, etc...) que ao invadirem o
organismo humano causam algum tipo de
patologia (tuberculose, AIDS, hepatites,
tétano, micoses, etc...).
• Agentes Biológicos: vírus, bactérias, fungos,
protozoários, parasitas, etc.
• Vias de contaminação: cutânea, digestiva,
respiratória.
De uma forma geral, os meios de
transmissão dos agentes biológicos são:
• Transmissão por contato direto ou
indireto;
• Transmissão por vetor biológico ou
mecânico;
• Transmissão pelo ar.
“E suas rotas de entrada são as
seguintes:
• Inalação;
• Ingestão;
• Penetração através da pele (parenteral);
• Contato com mucosas dos olhos, nariz e
boca.
“E suas rotas de entrada são as
seguintes:
• Inalação;
• Ingestão;
• Penetração através da pele (parenteral);
• Contato com mucosas dos olhos, nariz e
boca.
• COMO SE ESTABELECE A EXPOSIÇÃO ?
• Veículo ou Material biológico
• Sangue, secreção vaginal e sêmen e
tecidos
• Suor, lágrima, fezes, urina, escarro
• Ar
• Organismos em si...
• Tipo de exposição
• Pérfuro-cortante
• Mucosa
• Inalação de gotículas/aerossóis
• O QUE FAZER EM CASO DE EXPOSIÇÃO ?
• 1º passo: Cuidados locais
• 2º passo: Registro
• 3º passo: Avaliação da Exposição
• 4º passo: Avaliação da Fonte
• 5º passo: Manejo específico HIV,
hepatite B e C
• 6º passo: Acompanhamento clínico-
sorológico
• CLASSIFICAÇÃO DO RISCO
• Classe de risco 1 (baixo risco individual e para a
coletividade):
•
– inclui os agentes biológicos conhecidos por não
causarem doenças em pessoas ou animais adultos
sadios.
•
– Exemplo: Lactobacillus sp.
•
• Classe de risco 2 (moderado risco individual e limitado risco
para a comunidade):
– inclui os agentes biológicos que provocam infecções no
homem ou nos animais, cujo potencial de propagação na
comunidade e de disseminação no meio ambiente é
limitado, e para os quais existem medidas terapêuticas e
profiláticas eficazes.
– Exemplo: Schistosoma mansoni.
• Classe de risco 3 (alto risco individual e moderado
risco para a comunidade):
– inclui os agentes biológicos que possuem
capacidade de transmissão por via respiratória e
que causam patologias humanas ou animais,
potencialmente letais, para as quais existem
usualmente medidas de tratamento e/ou de
prevenção. Representam risco se disseminados na
comunidade e no meio ambiente, podendo se
propagar de pessoa a pessoa.
– Exemplo: Bacillus anthracis.
• Classe de risco 4 (alto risco individual e para a comunidade):
– inclui os agentes biológicos com grande poder de
transmissibilidade por via respiratória ou de transmissão
desconhecida. Até o momento não há nenhuma medida
profilática ou terapêutica eficaz contra infecções
ocasionadas por estes. Causam doenças humanas e
animais de alta gravidade,
• com alta capacidade de disseminação na comunidade e no
meio ambiente. Esta classe inclui principalmente os vírus.
– Exemplo: Vírus Ebola.
• Classe de risco especial (alto risco de causar doença
animal grave e de disseminação no meio ambiente):
•
– inclui agentes biológicos de doença animal não
existentes no País e que, embora não sejam
obrigatoriamente patógenos de importância para
o homem, podem gerar graves perdas econômicas
e/ou na produção de alimentos.
• Classe de risco especial (alto risco de causar doença
animal grave e de disseminação no meio ambiente):
•
– inclui agentes biológicos de doença animal não
existentes no País e que, embora não sejam
obrigatoriamente patógenos de importância para
o homem, podem gerar graves perdas econômicas
e/ou na produção de alimentos.
• Doenças Transmissíveis
• São causadas por Bioagentes
Patogênicos cujo agente pode passar
de um indivíduo para outro ou de um
animal para um indivíduo ou ainda
de um indivíduo para um animal.
Doenças Infecciosas
x
Doenças Infecto-Contagiosas
• TODA DOENÇA CONTAGIOSA É INFECCIOSA.
• NEM TODA DOENÇA INFECCIOSA É CONTAGIOSA.
• Doenças Infecciosas comumente não
são transmitidas do doente para os seus
contatos.
• Este fato deve-se a características
relacionadas ao:
• Bioagente patogênico;
• Local de instalação no organismo
infectado;
• Características do indivíduo
infectado;
• Suscetibilidade individual.
• Riscos Ambientais:
• Além das preocupações legais em definir os
riscos biológicos existentes no ambiente
dos estabelecimentos de assistência à
saúde é importante inventariá-los de forma
• OBJETIVA E RACIONAL
• COMO MINIMIZAR O RISCO?
• Conhecimento/ Conscientização
• Equipamentos de Proteção Individual
• Precauções padrão e especiais
BARREIRAS DE CONTENÇÃO
• Barreiras Primárias: equipamentos
de segurança
Ex: , EPIs, EPCs
• Barreiras Secundárias: desenho e
organização
• CONHECIMENTO/ CONSCIENTIZAÇÃO
• Conhecer os possíveis agentes
etiológicos e os meios de transmissão
• Lavagem das mãos
• Imunizações
• Manuseio e descarte de pérfuro-
cortantes
• Conhecer a rotina para atendimento de
acidentes com material biológico
• Conhecer as limitações da profilaxia pós
exposição
• EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
• Luvas (de procedimento, estéreis)
• Máscaras (cirúrgicas, N95)
• Capotes (limpos, estéreis, plástico,
descartáveis), Jaleco
• Protetor facial
• Sapato, botas
• PRECAUÇÕES
• Precauções Padrão
• Precauções respiratórias com
gotículas
• Precauções respiratórias com
aerossóis
• Precauções de contato
• PRECAUÇÕES PADRÃO
• Precauções de barreira - previsão de contato
com material biológico de QUALQUER paciente
• Luvas são necessárias para tocar material
biológico, mucosas ou pele não intacta de todo
paciente e para proceder acesso venoso
• Máscaras e protetores oculares–
previsão de respingo de material
biológico
• Capotes são necessários se houver
respingos generalizados
• PRECAUÇÕES PADRÃO
• Lavagem das mãos é sempre
necessária após contaminação com
material biológico e imediatamente a
retirada das luvas
• Precauções devem ser tomadas para
prevenir acidentes durante
procedimentos, limpeza de
instrumentais e descarte de pérfuro-
cortantes.
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  • 1.
  • 2. • Os agentes biológicos constituem-se no mais antigo risco ocupacional de que se tem notícia; Bernardino Ramazzini, Pai da Medicina do Trabalho, em sua obra-prima datada de 1700, já fazia referência às doenças dos coveiros:
  • 3. Consideram-se agentes de risco biológico todo microorganismo (bactérias, fungos, vírus, parasitos, etc...) que ao invadirem o organismo humano causam algum tipo de patologia (tuberculose, AIDS, hepatites, tétano, micoses, etc...). • Agentes Biológicos: vírus, bactérias, fungos, protozoários, parasitas, etc. • Vias de contaminação: cutânea, digestiva, respiratória.
  • 4. De uma forma geral, os meios de transmissão dos agentes biológicos são: • Transmissão por contato direto ou indireto; • Transmissão por vetor biológico ou mecânico; • Transmissão pelo ar.
  • 5. “E suas rotas de entrada são as seguintes: • Inalação; • Ingestão; • Penetração através da pele (parenteral); • Contato com mucosas dos olhos, nariz e boca.
  • 6. “E suas rotas de entrada são as seguintes: • Inalação; • Ingestão; • Penetração através da pele (parenteral); • Contato com mucosas dos olhos, nariz e boca.
  • 7. • COMO SE ESTABELECE A EXPOSIÇÃO ? • Veículo ou Material biológico • Sangue, secreção vaginal e sêmen e tecidos
  • 8. • Suor, lágrima, fezes, urina, escarro • Ar • Organismos em si...
  • 9. • Tipo de exposição • Pérfuro-cortante • Mucosa • Inalação de gotículas/aerossóis
  • 10. • O QUE FAZER EM CASO DE EXPOSIÇÃO ? • 1º passo: Cuidados locais • 2º passo: Registro • 3º passo: Avaliação da Exposição • 4º passo: Avaliação da Fonte
  • 11. • 5º passo: Manejo específico HIV, hepatite B e C • 6º passo: Acompanhamento clínico- sorológico
  • 12. • CLASSIFICAÇÃO DO RISCO • Classe de risco 1 (baixo risco individual e para a coletividade): • – inclui os agentes biológicos conhecidos por não causarem doenças em pessoas ou animais adultos sadios. • – Exemplo: Lactobacillus sp. •
  • 13. • Classe de risco 2 (moderado risco individual e limitado risco para a comunidade): – inclui os agentes biológicos que provocam infecções no homem ou nos animais, cujo potencial de propagação na comunidade e de disseminação no meio ambiente é limitado, e para os quais existem medidas terapêuticas e profiláticas eficazes. – Exemplo: Schistosoma mansoni.
  • 14. • Classe de risco 3 (alto risco individual e moderado risco para a comunidade): – inclui os agentes biológicos que possuem capacidade de transmissão por via respiratória e que causam patologias humanas ou animais, potencialmente letais, para as quais existem usualmente medidas de tratamento e/ou de prevenção. Representam risco se disseminados na comunidade e no meio ambiente, podendo se propagar de pessoa a pessoa. – Exemplo: Bacillus anthracis.
  • 15. • Classe de risco 4 (alto risco individual e para a comunidade): – inclui os agentes biológicos com grande poder de transmissibilidade por via respiratória ou de transmissão desconhecida. Até o momento não há nenhuma medida profilática ou terapêutica eficaz contra infecções ocasionadas por estes. Causam doenças humanas e animais de alta gravidade, • com alta capacidade de disseminação na comunidade e no meio ambiente. Esta classe inclui principalmente os vírus. – Exemplo: Vírus Ebola.
  • 16. • Classe de risco especial (alto risco de causar doença animal grave e de disseminação no meio ambiente): • – inclui agentes biológicos de doença animal não existentes no País e que, embora não sejam obrigatoriamente patógenos de importância para o homem, podem gerar graves perdas econômicas e/ou na produção de alimentos.
  • 17. • Classe de risco especial (alto risco de causar doença animal grave e de disseminação no meio ambiente): • – inclui agentes biológicos de doença animal não existentes no País e que, embora não sejam obrigatoriamente patógenos de importância para o homem, podem gerar graves perdas econômicas e/ou na produção de alimentos.
  • 18. • Doenças Transmissíveis • São causadas por Bioagentes Patogênicos cujo agente pode passar de um indivíduo para outro ou de um animal para um indivíduo ou ainda de um indivíduo para um animal.
  • 19. Doenças Infecciosas x Doenças Infecto-Contagiosas • TODA DOENÇA CONTAGIOSA É INFECCIOSA. • NEM TODA DOENÇA INFECCIOSA É CONTAGIOSA.
  • 20. • Doenças Infecciosas comumente não são transmitidas do doente para os seus contatos. • Este fato deve-se a características relacionadas ao: • Bioagente patogênico;
  • 21. • Local de instalação no organismo infectado; • Características do indivíduo infectado; • Suscetibilidade individual.
  • 22. • Riscos Ambientais: • Além das preocupações legais em definir os riscos biológicos existentes no ambiente dos estabelecimentos de assistência à saúde é importante inventariá-los de forma • OBJETIVA E RACIONAL
  • 23. • COMO MINIMIZAR O RISCO? • Conhecimento/ Conscientização • Equipamentos de Proteção Individual • Precauções padrão e especiais
  • 24. BARREIRAS DE CONTENÇÃO • Barreiras Primárias: equipamentos de segurança Ex: , EPIs, EPCs • Barreiras Secundárias: desenho e organização
  • 25. • CONHECIMENTO/ CONSCIENTIZAÇÃO • Conhecer os possíveis agentes etiológicos e os meios de transmissão • Lavagem das mãos • Imunizações
  • 26. • Manuseio e descarte de pérfuro- cortantes • Conhecer a rotina para atendimento de acidentes com material biológico • Conhecer as limitações da profilaxia pós exposição
  • 27. • EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL • Luvas (de procedimento, estéreis) • Máscaras (cirúrgicas, N95)
  • 28. • Capotes (limpos, estéreis, plástico, descartáveis), Jaleco • Protetor facial • Sapato, botas
  • 29. • PRECAUÇÕES • Precauções Padrão • Precauções respiratórias com gotículas
  • 30. • Precauções respiratórias com aerossóis • Precauções de contato
  • 31. • PRECAUÇÕES PADRÃO • Precauções de barreira - previsão de contato com material biológico de QUALQUER paciente • Luvas são necessárias para tocar material biológico, mucosas ou pele não intacta de todo paciente e para proceder acesso venoso
  • 32. • Máscaras e protetores oculares– previsão de respingo de material biológico • Capotes são necessários se houver respingos generalizados
  • 33. • PRECAUÇÕES PADRÃO • Lavagem das mãos é sempre necessária após contaminação com material biológico e imediatamente a retirada das luvas
  • 34. • Precauções devem ser tomadas para prevenir acidentes durante procedimentos, limpeza de instrumentais e descarte de pérfuro- cortantes.