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HSCG
ESCM_DCP_MOD012
Prof. Pedro Costa
Doença
(do latim dolentia, padecimento)
designa um distúrbio das funções de um órgão, da mente ou
do organismo (como um todo) que está associado a
sintomas específicos.
Saúde
é um estado de completo bem-estar físico, mental e social,
e não apenas a ausência de doenças (definição da
OMS, promulgado em 1946).
CONCEITOS DE DOENÇA, INFEÇÃO E DOENÇA INFECIOSA
.
Doença Infeciosa
é uma doença, clinicamente manifesta, do Homem ou dos
animais, resultante de uma infeção.
CONCEITOS DE DOENÇA, INFEÇÃO E DOENÇA INFECIOSA
Infeção
corresponde à entrada e desenvolvimento ou multiplicação
de um agente infecioso no organismo de uma
pessoa ou animal.
.
Infeção não é sinónimo de doença infeciosa!!!
Doença contagiosa: Infeção transmissível de pessoa a
pessoa, por via direta.
Doença transmissível: Infeção que se transmite por
qualquer outra via que não a direta.
CONCEITOS DE DOENÇA, INFEÇÃO E DOENÇA INFECIOSA
Classificação das doenças quanto à sua Forma
FORMA MANIFESTA: é aquela que apresenta sinais e/ou
sintomas clássicos de determinada doença.
FORMA INAPARENTE OU SUB-CLÍNICA: é aquela em que o
indivíduo não apresenta nenhum sinal ou sintoma (ou que
apresenta muito poucos), apesar de estar com a doença
presente (revelada às vezes somente através de exames
laboratoriais).
FORMA FRUSTRA: é aquela que desaparece rapidamente
após poucos sinais ou sintomas.
FORMA FULMINANTE: é aquela que leva rapidamente ao
óbito.
CONCEITOS DE DOENÇA, INFEÇÃO E DOENÇA INFECIOSA
Classificação das doenças quanto à sua Distribuição
ENDEMIA: É a ocorrência de determinada doença que atinge uma
determinada população ou região, que se mantém, mais ou menos, em
números constantes e de acordo com o esperado. Pode prolongar-se por
vários anos, podendo ser constante ou ter um carácter cíclico. Ex: Bócio
endémico
Nota: Havendo alterações, uma endemia pode originar uma epidemia
EPIDEMIA – É a ocorrência em uma comunidade ou região de casos de
natureza semelhante, claramente excessiva em relação ao esperado (num
curto espaço de tempo afecta grande parte da população).
PANDEMIA - caracterizada por uma epidemia com larga distribuição
geográfica, atingindo mais de um país ou de um continente. Um exemplo
típico deste evento é a epidemia de SIDA que atinge todos os continentes, e
agora o COVID 19.
CONCEITOS DE DOENÇA, INFEÇÃO E DOENÇA INFECIOSA
Classificação das Infeções
Infeção Adquirida na Comunidade: corresponde a
uma infeção adquirida quando o paciente não esteve
recentemente em instituições de saúde ou não esteve em
contato com alguém que esteve recentemente em
instituições de saúde.
Infeção hospitalar ou infeção nosocomial: é
qualquer tipo de infeção adquirida após a entrada do
paciente num hospital ou após a sua alta quando essa
infeção estiver diretamente relacionada com a internação ou
procedimento hospitalar, como, por exemplo, uma cirurgia.
Infeção cruzada: é a infeção ocasionada pela
transmissão de um microrganismo de um paciente para
outro, geralmente pelo pessoal, ambiente ou um instrumento
contaminado.
EPIDEMIOLOGIA
DA INFEÇÃO
https://bioemfoco.com.br/noticia/infeccao-hospitalar-brasil/
HSCG
HSCG
Epidemiologia
É a ciência que estuda a ocorrência de doenças nas
populações, analisando a sua distribuição e factores
determinantes e visando a sua prevenção.
O nome EPIDEMIOLOGIA tem origem em três vocábulos gregos:
epí + demós + logos
(sobre/ acerca) (povo) (ciência/ estudo)
HSCG
Corresponde a um conjunto de elementos
(elos) encadeados de tal forma que, para a
existência de um elo é necessário que
exista o elo anterior, e assim
sucessivamente, de forma a permitir a
propagação do agente patogénico.
Os elementos da cadeia epidemiológica são:
1) agente patogénico;
2) reservatório e fonte de infeção;
3) porta de saída (do agente) do reservatório;
4) via de transmissão;
5) porta de entrada no hospedeiro;
6) hospedeiro.
HSCG
É um organismo vivo capaz de causar uma infeção, ou seja
penetrar num organismo e aí se desenvolver e multiplicar.
Vírus HIV
Bactérias da cólera
Fungo da Candidíase
Protozoário da malária
HSCG
CARACTERÍSTICAS DO AGENTE:
 Infeciosidade (infectividade): capacidade do agente em
penetrar e se multiplicar no hospedeiro, provocando infeção;
(Ex: alta infectividade do vírus da gripe e a baixa infectividade
dos fungos.)
 Patogenicidade: é a capacidade do agente, uma vez instalado,
de produzir sintomas e sinais (doença). (Ex: é alta no vírus do
sarampo, onde a maioria dos infectados tem sintomas e a
patogenicidade é baixa no vírus da pólio onde poucos ficam
doentes).
 Virulência: grau de patogenicidade produzida por um
patogénico. É a capacidade do agente de produzir efeitos
graves ou fatais, relaciona-se à capacidade de produzir toxinas,
etc. (Exº baixa virulência do vírus da gripe e do sarampo em
relação à alta virulência dos vírus da raiva e do HIV).
HSCG
 Imunogenicidade ou antigenicidade:
capacidade do patogénico induzir no hospedeiro a
formação de anticorpos (resposta imunitária); (Exº
alta nos vírus da rubéola e do sarampo, que
imunizam em geral por toda a vida, em relação à
baixa imunogenicidade do vírus da gripe, da
dengue, e das salmonelas que só conferem
imunidade relativa e temporária).
Resistência: capacidade do patogénico resistir
no meio ambiente em condições naturais e aos
produtos químicos (desinfetantes), por
determinado período de tempo.
HSCG
.
Assim, de acordo com a sua patogenicidade, os
microrganismos podem ser considerados:
 patogénicos;
 não patogênicos.
A patogenicidade dos microrganismos depende
exclusivamente de determinados atributos da célula
microbiana, como por exemplo,:
 secretar exotoxinas;
 libertar endotoxinas ou outros produtos
tóxicos;
 formar cápsulas (esporos);
 etc…
HSCG
Reservatório:
Todo organismo vivo ou matéria inanimada que
abriga um bio-agente e lhe oferece condições
para sobreviver e reproduzir e do qual ele será
transmitido para um hospedeiro.
HSCG
É o local por onde o bio-agente “deixa” (por onde sai) o
reservatório para continuar a cadeia de transmissão.
A eliminação pode se dar por:
 via respiratória (ex: sarampo)
 via intestinal (ex: cólera)
 pele e mucosas (ex: micoses)
 sangue (ex: malária)
 etc
HSCG
De forma horizontal (entre pessoas)
a) Direta: quando o agente é transferido
por contacto físico ou gotículas de
saliva.
b) Indireta: ocorre quando existe um
veículo como a água (ex: cólera),
alimento (ex: ascaridíase) ou sangue (ex:
SIDA, hepatite B) ou hospedeiro
intermediário ou quando existe um
vetor (moscas, mosquitos).
 De forma vertical (da mãe para o feto,
intra-uterino, ou durante o parto)
HSCG
VETORES (exºs moscas e mosquitos): são seres vivos que levam o
agente desde o reservatório até o hospedeiro potencial.
 Vetores mecânicos são os transportadores de agentes, geralmente
insectos, que os carregam na patas, asas ou trato gastro-intestinal
contaminados e onde não há multiplicação ou modificação do agente.
 Vetores biológicos são aqueles em que os agentes desenvolvem algum
ciclo vital antes de serem disseminados ou inoculados no hospedeiro.
HSCG
É o local por onde o agente entra quando infecta um
novo hospedeiro.
A vias de penetração podem ser:
 via respiratória
 via digestiva/ intestinal
 pele e mucosas
 sangue..
HSCG
O hospedeiro corresponde ao indivíduo ou animal passível de
adquirir a infeção.
NOTA:
O hospedeiro pode apresentar manifestações clínicas
decorrentes de uma infeção ou ser apenas um portador,
muitas vezes sem nem saber que apresenta a doença.
A susceptibilidade a um agente infeccioso depende do
grau de resistência do indivíduo. As características que
fazem variar a susceptibilidade aos agentes são:
 o estado nutricional;
 o sexo
 a idade
 etc
HSCG
Agente patogénico Vírus
(da família Flaviridae, com 4 sorotipos - DEN-1, DEN-2,
DEN-3 e DEN-4 )
Reservatório Homem
Porta de saída do reservatório Sangue
Via de transmissão Horizontal – indireta
através da picada de um VETOR BIOLÓGICO da fêmea
do mosquito Aedes aegypti ou Aedes albopictus
(ambos da família dos pernilongos) infetados com o vírus
transmissor da doença.
Porta de entrada no hospedeiro Sangue
Hospedeiro Homem
DENGUE –
Cadeia
epidemiológica:
HSCG
Agente patogénico
Reservatório ou fonte de
infeção
Porta de saída do reservatório
Via de transmissão
Porta de entrada no hospedeiro
Hospedeiro
COVID 19– exercício. Completa a tabela
Cadeia epidemiológica:
Fundamentos Gerais de
Higiene no Trabalho
Riscos Biológicos
Decreto-Lei 84/97- regulamentação actividades profissionais que
envolvem exposição a agentes biológicos
Portaria nº 1036/98 – Classificação dos agentes biológicos
Os riscos biológicos para a saúde estão relacionados
com a exposição a bactérias, vírus, parasitas, fungos e outros
micro-organismos e toxinas associadas. Estes micro-
organismos estão presentes um pouco por toda a parte no
meio natural e representam um perigo potencial para a
saúde pública.
25
Bactérias
Vírus
Parasitas
Fungos
26
Bactérias
São organismos simples que conseguem sobreviver e
multiplicar-se sem ser necessário um hospedeiro para completar o seu
desenvolvimento, desde que o meio ambiente lhes seja favorável.
Exemplos de
Bactérias.
Profissionais
Expostos
Forma de Contágio
Antrax
(Bacilus
Antracis)
Veterinários, Carniceiros,
Pastores
Contacto directo com
animais infectados ou os
seus produtos. Ingestão
ou inalação de esporos.
Brucela
Veterinários tratadores de
animais, pastores,
pessoal de laboratório,
trabalhadores dos
matadouros.
Manipulação de animais
ou produtos
contaminados: tosquias e
cardação da lã,
manipulação ou ingestão
27
Vírus
São as formas de vida mais simples, constituídas unicamente
por material genético que precisam sempre de um hospedeiro (ser vivo
que é infectado) para se poderem reproduzir.
Exemplos de
Vírus
Profissionais
Expostos
Forma de
Contágio
Vírus da
Hepatite B
Profissionais de saúde,
pessoal técnico de
laboratório.
Contacto com produtos
biológicos (sangue)
contaminados
Vírus da Raiva
Veterinários tratadores
de animais, pastores,
pessoal de laboratório.
Mordedura de animais
contaminados.
28
Parasitas
Um parasita é um organismo, como por exemplo um
animal unicelular ou um verme, que sobrevive habitando dentro
de outro organismo, geralmente maior (o hospedeiro).
Exemplos de
Parasitas
Profissionais
Expostos
Forma de Contágio
Amebíase
Protozoários
Profissionais de saúde,
pessoal técnico de
laboratório.
Contacto com águas
contaminadas .
Ingestão de alimentos
contaminados
Schistossomíase
Helmintas Trabalhadores
agrícolas de zonas de
irrigação como
arrozais.
Contacto com águas
contaminadas .
29
Fungos
Tratam-se de formas complexas de vida cujo habitat
natural é o solo. Podem parasitar tanto o Homem como os outros
animais e vegetais.
Exemplos de
Fungos
Profissionais
Expostos
Forma de Contágio
Dermatofitos
Tinha
(Trichophytnum
rubrum)
Tratadores de gado,
trabalhadores de
matadouros.
Contacto com animais
infectados.
Histoplasmose
(Histoplasma
capsulatum)
Trabalhadores de
aviários, da construção
civil (ex.: demolições)
Inalação dos
elementos de
reprodução do fungo.
30
Outras formas de Contágio
• Solo
• Ar
• Pó
• Pessoas
• Objectos
31
Grupo Risco para os
Trabalhadores
Risco de
Propagação na
Colectividade
Meios de
Profilaxia
ou Tratamento
1
Baixa probabilidade
de causar doença
Não Desnecessário
2
Pode causar doença
e constituir perigo
para os
trabalhadores
Pouco provável
Existem, em regra,
estes meios
3
Pode causar doença
grave e constituir
perigo grave para os
trabalhadores
Provável Existem estes meios
4
Provocam doença
grave e constituem
um sério perigo para
Elevado
Não existem estes
meios
32
PORTAS DE ENTRADA
Aparelho
respiratório
Por inalação (tuberculose, difteria,
gripe, escarlatina, meningite
meningocócica, antrax)
Aparelho
digestivo
Através da ingestão de comida ou
água contaminadas (disenteria,
poliomielite, salmoneloses)
Pele e
membranas
mucosas
Através da pele lesada, por
implantação ou por inoculação –
Hepatite B, febre amarela (picada de
mosquito) 33
• Fezes
• Urina
• Cutânea
• Tosse/Espirro
34
• Pessoas ligadas a indústria ou
processos industriais onde são utilizadas
agentes biológicos.
* Pessoas ligadas ao transporte e
tratamento ou manuseamento de resíduos
domésticos, limpeza pública, comerciais.
35
A Proibição de comer, beber ou fumar nos locais de trabalho
B Fornecimento de vestuário de protecção adequado
C Instalações sanitárias e vestiários adequados
D Existência de colíricos e antissépticos
E Correcta armazenagem, verificação e limpeza dos EPI
F Destruição, se necessário, do vestuário de protecção e EPI
contaminados
G Interdição de levar para casa vestuário de protecção e EPI
contaminados
36
A Proibição de comer, beber ou fumar nos locais de trabalho
B Fornecimento de vestuário de protecção adequado
C Instalações sanitárias e vestiários adequados
D Existência de colíricos e antissépticos
E Correcta armazenagem, verificação e limpeza dos EPI
F Destruição, se necessário, do vestuário de protecção e EPI
contaminados
G Interdição de levar para casa vestuário de protecção e EPI
contaminados
37
38
Sinalização
homologada
segundo as diretivas
da UE
39
40
FIM!!!

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Princípios da prevenção e controlo da infeção, cadeia epidemiológica e riscos biológicos

  • 2. Doença (do latim dolentia, padecimento) designa um distúrbio das funções de um órgão, da mente ou do organismo (como um todo) que está associado a sintomas específicos. Saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doenças (definição da OMS, promulgado em 1946). CONCEITOS DE DOENÇA, INFEÇÃO E DOENÇA INFECIOSA
  • 3. . Doença Infeciosa é uma doença, clinicamente manifesta, do Homem ou dos animais, resultante de uma infeção. CONCEITOS DE DOENÇA, INFEÇÃO E DOENÇA INFECIOSA Infeção corresponde à entrada e desenvolvimento ou multiplicação de um agente infecioso no organismo de uma pessoa ou animal.
  • 4. . Infeção não é sinónimo de doença infeciosa!!! Doença contagiosa: Infeção transmissível de pessoa a pessoa, por via direta. Doença transmissível: Infeção que se transmite por qualquer outra via que não a direta. CONCEITOS DE DOENÇA, INFEÇÃO E DOENÇA INFECIOSA
  • 5. Classificação das doenças quanto à sua Forma FORMA MANIFESTA: é aquela que apresenta sinais e/ou sintomas clássicos de determinada doença. FORMA INAPARENTE OU SUB-CLÍNICA: é aquela em que o indivíduo não apresenta nenhum sinal ou sintoma (ou que apresenta muito poucos), apesar de estar com a doença presente (revelada às vezes somente através de exames laboratoriais). FORMA FRUSTRA: é aquela que desaparece rapidamente após poucos sinais ou sintomas. FORMA FULMINANTE: é aquela que leva rapidamente ao óbito. CONCEITOS DE DOENÇA, INFEÇÃO E DOENÇA INFECIOSA
  • 6. Classificação das doenças quanto à sua Distribuição ENDEMIA: É a ocorrência de determinada doença que atinge uma determinada população ou região, que se mantém, mais ou menos, em números constantes e de acordo com o esperado. Pode prolongar-se por vários anos, podendo ser constante ou ter um carácter cíclico. Ex: Bócio endémico Nota: Havendo alterações, uma endemia pode originar uma epidemia EPIDEMIA – É a ocorrência em uma comunidade ou região de casos de natureza semelhante, claramente excessiva em relação ao esperado (num curto espaço de tempo afecta grande parte da população). PANDEMIA - caracterizada por uma epidemia com larga distribuição geográfica, atingindo mais de um país ou de um continente. Um exemplo típico deste evento é a epidemia de SIDA que atinge todos os continentes, e agora o COVID 19. CONCEITOS DE DOENÇA, INFEÇÃO E DOENÇA INFECIOSA
  • 7. Classificação das Infeções Infeção Adquirida na Comunidade: corresponde a uma infeção adquirida quando o paciente não esteve recentemente em instituições de saúde ou não esteve em contato com alguém que esteve recentemente em instituições de saúde. Infeção hospitalar ou infeção nosocomial: é qualquer tipo de infeção adquirida após a entrada do paciente num hospital ou após a sua alta quando essa infeção estiver diretamente relacionada com a internação ou procedimento hospitalar, como, por exemplo, uma cirurgia. Infeção cruzada: é a infeção ocasionada pela transmissão de um microrganismo de um paciente para outro, geralmente pelo pessoal, ambiente ou um instrumento contaminado.
  • 10. HSCG Epidemiologia É a ciência que estuda a ocorrência de doenças nas populações, analisando a sua distribuição e factores determinantes e visando a sua prevenção. O nome EPIDEMIOLOGIA tem origem em três vocábulos gregos: epí + demós + logos (sobre/ acerca) (povo) (ciência/ estudo)
  • 11. HSCG Corresponde a um conjunto de elementos (elos) encadeados de tal forma que, para a existência de um elo é necessário que exista o elo anterior, e assim sucessivamente, de forma a permitir a propagação do agente patogénico. Os elementos da cadeia epidemiológica são: 1) agente patogénico; 2) reservatório e fonte de infeção; 3) porta de saída (do agente) do reservatório; 4) via de transmissão; 5) porta de entrada no hospedeiro; 6) hospedeiro.
  • 12. HSCG É um organismo vivo capaz de causar uma infeção, ou seja penetrar num organismo e aí se desenvolver e multiplicar. Vírus HIV Bactérias da cólera Fungo da Candidíase Protozoário da malária
  • 13. HSCG CARACTERÍSTICAS DO AGENTE:  Infeciosidade (infectividade): capacidade do agente em penetrar e se multiplicar no hospedeiro, provocando infeção; (Ex: alta infectividade do vírus da gripe e a baixa infectividade dos fungos.)  Patogenicidade: é a capacidade do agente, uma vez instalado, de produzir sintomas e sinais (doença). (Ex: é alta no vírus do sarampo, onde a maioria dos infectados tem sintomas e a patogenicidade é baixa no vírus da pólio onde poucos ficam doentes).  Virulência: grau de patogenicidade produzida por um patogénico. É a capacidade do agente de produzir efeitos graves ou fatais, relaciona-se à capacidade de produzir toxinas, etc. (Exº baixa virulência do vírus da gripe e do sarampo em relação à alta virulência dos vírus da raiva e do HIV).
  • 14. HSCG  Imunogenicidade ou antigenicidade: capacidade do patogénico induzir no hospedeiro a formação de anticorpos (resposta imunitária); (Exº alta nos vírus da rubéola e do sarampo, que imunizam em geral por toda a vida, em relação à baixa imunogenicidade do vírus da gripe, da dengue, e das salmonelas que só conferem imunidade relativa e temporária). Resistência: capacidade do patogénico resistir no meio ambiente em condições naturais e aos produtos químicos (desinfetantes), por determinado período de tempo.
  • 15. HSCG . Assim, de acordo com a sua patogenicidade, os microrganismos podem ser considerados:  patogénicos;  não patogênicos. A patogenicidade dos microrganismos depende exclusivamente de determinados atributos da célula microbiana, como por exemplo,:  secretar exotoxinas;  libertar endotoxinas ou outros produtos tóxicos;  formar cápsulas (esporos);  etc…
  • 16. HSCG Reservatório: Todo organismo vivo ou matéria inanimada que abriga um bio-agente e lhe oferece condições para sobreviver e reproduzir e do qual ele será transmitido para um hospedeiro.
  • 17. HSCG É o local por onde o bio-agente “deixa” (por onde sai) o reservatório para continuar a cadeia de transmissão. A eliminação pode se dar por:  via respiratória (ex: sarampo)  via intestinal (ex: cólera)  pele e mucosas (ex: micoses)  sangue (ex: malária)  etc
  • 18. HSCG De forma horizontal (entre pessoas) a) Direta: quando o agente é transferido por contacto físico ou gotículas de saliva. b) Indireta: ocorre quando existe um veículo como a água (ex: cólera), alimento (ex: ascaridíase) ou sangue (ex: SIDA, hepatite B) ou hospedeiro intermediário ou quando existe um vetor (moscas, mosquitos).  De forma vertical (da mãe para o feto, intra-uterino, ou durante o parto)
  • 19. HSCG VETORES (exºs moscas e mosquitos): são seres vivos que levam o agente desde o reservatório até o hospedeiro potencial.  Vetores mecânicos são os transportadores de agentes, geralmente insectos, que os carregam na patas, asas ou trato gastro-intestinal contaminados e onde não há multiplicação ou modificação do agente.  Vetores biológicos são aqueles em que os agentes desenvolvem algum ciclo vital antes de serem disseminados ou inoculados no hospedeiro.
  • 20. HSCG É o local por onde o agente entra quando infecta um novo hospedeiro. A vias de penetração podem ser:  via respiratória  via digestiva/ intestinal  pele e mucosas  sangue..
  • 21. HSCG O hospedeiro corresponde ao indivíduo ou animal passível de adquirir a infeção. NOTA: O hospedeiro pode apresentar manifestações clínicas decorrentes de uma infeção ou ser apenas um portador, muitas vezes sem nem saber que apresenta a doença. A susceptibilidade a um agente infeccioso depende do grau de resistência do indivíduo. As características que fazem variar a susceptibilidade aos agentes são:  o estado nutricional;  o sexo  a idade  etc
  • 22. HSCG Agente patogénico Vírus (da família Flaviridae, com 4 sorotipos - DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4 ) Reservatório Homem Porta de saída do reservatório Sangue Via de transmissão Horizontal – indireta através da picada de um VETOR BIOLÓGICO da fêmea do mosquito Aedes aegypti ou Aedes albopictus (ambos da família dos pernilongos) infetados com o vírus transmissor da doença. Porta de entrada no hospedeiro Sangue Hospedeiro Homem DENGUE – Cadeia epidemiológica:
  • 23. HSCG Agente patogénico Reservatório ou fonte de infeção Porta de saída do reservatório Via de transmissão Porta de entrada no hospedeiro Hospedeiro COVID 19– exercício. Completa a tabela Cadeia epidemiológica:
  • 24. Fundamentos Gerais de Higiene no Trabalho Riscos Biológicos
  • 25. Decreto-Lei 84/97- regulamentação actividades profissionais que envolvem exposição a agentes biológicos Portaria nº 1036/98 – Classificação dos agentes biológicos Os riscos biológicos para a saúde estão relacionados com a exposição a bactérias, vírus, parasitas, fungos e outros micro-organismos e toxinas associadas. Estes micro- organismos estão presentes um pouco por toda a parte no meio natural e representam um perigo potencial para a saúde pública. 25
  • 27. Bactérias São organismos simples que conseguem sobreviver e multiplicar-se sem ser necessário um hospedeiro para completar o seu desenvolvimento, desde que o meio ambiente lhes seja favorável. Exemplos de Bactérias. Profissionais Expostos Forma de Contágio Antrax (Bacilus Antracis) Veterinários, Carniceiros, Pastores Contacto directo com animais infectados ou os seus produtos. Ingestão ou inalação de esporos. Brucela Veterinários tratadores de animais, pastores, pessoal de laboratório, trabalhadores dos matadouros. Manipulação de animais ou produtos contaminados: tosquias e cardação da lã, manipulação ou ingestão 27
  • 28. Vírus São as formas de vida mais simples, constituídas unicamente por material genético que precisam sempre de um hospedeiro (ser vivo que é infectado) para se poderem reproduzir. Exemplos de Vírus Profissionais Expostos Forma de Contágio Vírus da Hepatite B Profissionais de saúde, pessoal técnico de laboratório. Contacto com produtos biológicos (sangue) contaminados Vírus da Raiva Veterinários tratadores de animais, pastores, pessoal de laboratório. Mordedura de animais contaminados. 28
  • 29. Parasitas Um parasita é um organismo, como por exemplo um animal unicelular ou um verme, que sobrevive habitando dentro de outro organismo, geralmente maior (o hospedeiro). Exemplos de Parasitas Profissionais Expostos Forma de Contágio Amebíase Protozoários Profissionais de saúde, pessoal técnico de laboratório. Contacto com águas contaminadas . Ingestão de alimentos contaminados Schistossomíase Helmintas Trabalhadores agrícolas de zonas de irrigação como arrozais. Contacto com águas contaminadas . 29
  • 30. Fungos Tratam-se de formas complexas de vida cujo habitat natural é o solo. Podem parasitar tanto o Homem como os outros animais e vegetais. Exemplos de Fungos Profissionais Expostos Forma de Contágio Dermatofitos Tinha (Trichophytnum rubrum) Tratadores de gado, trabalhadores de matadouros. Contacto com animais infectados. Histoplasmose (Histoplasma capsulatum) Trabalhadores de aviários, da construção civil (ex.: demolições) Inalação dos elementos de reprodução do fungo. 30
  • 31. Outras formas de Contágio • Solo • Ar • Pó • Pessoas • Objectos 31
  • 32. Grupo Risco para os Trabalhadores Risco de Propagação na Colectividade Meios de Profilaxia ou Tratamento 1 Baixa probabilidade de causar doença Não Desnecessário 2 Pode causar doença e constituir perigo para os trabalhadores Pouco provável Existem, em regra, estes meios 3 Pode causar doença grave e constituir perigo grave para os trabalhadores Provável Existem estes meios 4 Provocam doença grave e constituem um sério perigo para Elevado Não existem estes meios 32
  • 33. PORTAS DE ENTRADA Aparelho respiratório Por inalação (tuberculose, difteria, gripe, escarlatina, meningite meningocócica, antrax) Aparelho digestivo Através da ingestão de comida ou água contaminadas (disenteria, poliomielite, salmoneloses) Pele e membranas mucosas Através da pele lesada, por implantação ou por inoculação – Hepatite B, febre amarela (picada de mosquito) 33
  • 34. • Fezes • Urina • Cutânea • Tosse/Espirro 34
  • 35. • Pessoas ligadas a indústria ou processos industriais onde são utilizadas agentes biológicos. * Pessoas ligadas ao transporte e tratamento ou manuseamento de resíduos domésticos, limpeza pública, comerciais. 35
  • 36. A Proibição de comer, beber ou fumar nos locais de trabalho B Fornecimento de vestuário de protecção adequado C Instalações sanitárias e vestiários adequados D Existência de colíricos e antissépticos E Correcta armazenagem, verificação e limpeza dos EPI F Destruição, se necessário, do vestuário de protecção e EPI contaminados G Interdição de levar para casa vestuário de protecção e EPI contaminados 36
  • 37. A Proibição de comer, beber ou fumar nos locais de trabalho B Fornecimento de vestuário de protecção adequado C Instalações sanitárias e vestiários adequados D Existência de colíricos e antissépticos E Correcta armazenagem, verificação e limpeza dos EPI F Destruição, se necessário, do vestuário de protecção e EPI contaminados G Interdição de levar para casa vestuário de protecção e EPI contaminados 37
  • 39. 39