2. NOÇÕES DE DESENVOLVIMENTO
COMUNITÁRIO
o Desenvolvimento centrado nas pessoas;
o Garantia de acesso aos recursos;
o Ligação entre auto - ajuda e sustentabilidade;
o Empenhamento institucional para a interacçaõ;
o Organizações participativas;
o Fortalecimento da base económica dos pobres.
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3. Sábio é aquele que conhece os limites da
sua própria ignorância.
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4. O DESENVOLVIMENTO LOCAL E/OU
COMUNITÁRIO
o O desenvolvimento local ou comunitário é o esforço para
melhorar as condições de vida daqueles que habitam um
local (a comunidade e o seu espaço geográfico e cultural)
tomando em linha de conta a especificidade desse local.
o Distingue-se do desenvolvimento de uma população em
geral porque procura o desenvolvimento equilibrado e
integrado de uma comunidade, com o máximo respeito
pelos seus valores próprios e procurando tirar partido da
sua riqueza histórica.
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5. O desenvolvimento local, enquanto acção concertada que conduz a
uma tomada de consciência acerca das potencialidades locais,
promovendo, consequentemente, iniciativas geradoras de riqueza e
de emprego que correspondam a um plano local de
desenvolvimento integrado (desenvolvimento e consolidação da
democracia, desenvolvimento económico e social e inserção da
comunidade nas políticas macro-económicas), é, acima de tudo, a
concertação de estratégias e metodologias de acção que pretendem
alterar, para melhor, o contexto e o nível de vida das pessoas dessa
comunidade.
O DESENVOLVIMENTO LOCAL E/OU
COMUNITÁRIO
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6. OBJECTIVOS DOS PROJECTOS DE
DESENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO
o Reforçar e valorizar o potencial humano de
determinada região;
o Fomentar a atracção e fixação de jovens e de
emprego qualificado;
o Melhorar o nível e qualidade do emprego;
o Melhorar a organização do mercado de
formação;
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7. o Melhorar os níveis de escolaridade e de qualificação
da população residente, em particular dos jovens e
activos;
o Promover os jovens no mercado de trabalho e a
reconverter e reinserir profissionalmente
trabalhadores desempregados.
OBJECTIVOS DOS PROJECTOS DE
DESENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO CONT
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8. o Os agentes promotores de desenvolvimento actuam
em estreita ligação com a Administração Central
(através das Direcções e Gabinetes específicos) e com
outros agentes de desenvolvimento, públicos e
privados, desempenhando importantes papéis no
planeamento e na execução de planos e acções em
áreas cruciais, como sejam o investimento (público e
privado), o ordenamento territorial (com especial
ênfase nas infra-estruturas de apoio às actividades
económicas), o emprego, as comunicações e a
cooperação, entre outras.
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11. — É importante que se de maior ênfase nas
pessoas tanto no âmbito global (quando se
buscam objetivos como redução da pobreza,
reforma económica ou desenvolvimento
sustentável), quanto no âmbito mais específico
da comunidade.
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12. NA PRÁTICA
o Se inicia com uma análise dos meios de vida das
pessoas e da forma como esses meios mudaram no
decorrer do tempo;
o Envolver as pessoas por inteiro e respeitar suas
opiniões;
o Centra-se no impacto que as diferentes políticas e
dispositivos institucionais têm sobre as pessoas e as
famílias e sobre as dimensões da pobreza, conforme a
definição das próprias pessoas, e não nos recursos ou
nos próprios resultados;
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13. o Enfatizar a importância de se exercer influência
sobre essas políticas e disposições institucionais para
que promovam os interesses das populações carentes;
o Actuar de forma a apoiar as pessoas para que
alcancem seus próprios objectivos quanto aos seus
meios de vida, embora leve em consideração
questões de sustentabilidade;
NA PRÁTICA CONT.
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14. o A redução sustentável da pobreza só será alcançada se
o auxílio externo (o apoio de fora da família) actuar
com as pessoas de forma consistente, com suas próprias
estratégias de meios de vida, seus ambientes sociais e
sua capacidade de adaptação.
As pessoas, e não os recursos que utilizam ou os
governos que as servem, são a questão central.
NA PRÁTICA CONT.
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15. END!
Moçambicano não CONHECE O NOME DAS COISAS a
qualquer objecto chama coisa, CENA, negócio,
MERDA.
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16. SUSTENTABILIDADE NOS PROJECTOS
DE DESENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO
o Deve - se olhar primeiro para a dimensão de
sustentabilidade relacionada com apropriação
e adequação social dos projectos.
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17. AS INTERVENÇÕES PARAAPOIAREM O
DESENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO SÓ FAZEM SENTIDO
SE:
I. Responderem aos problemas e desafios cruciais que
existem localmente;
II. Ajudarem a “comunidade” a fazer o que de outro
modo esta não poderia fazer;
III. Forem adequadas cultural e socialmente; e
IV. Forem apropriados pelas comunidades.
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18. o Não há sustentabilidade no desenvolvimento
comunitário se a comunidade não apropriar e gerir o
processo de desenvolvimento comunitário. Ninguém,
por mais bem intencionado que seja, pode ir de fora
criar “desenvolvimento comunitário”.
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19. COMO É QUE A COMUNIDADE PODE
APROPRIAR E CONTROLAR O SEU PRÓPRIO
DESENVOLVIMENTO?
o Por um lado, as dinâmicas de desenvolvimento local têm que
ser utilizadas - o que existe e como se interligam os processos
locais.
o Em relação com este ponto, as acções de desenvolvimento
têm que estar relacionadas com as necessidades (procura) e as
possibilidades (oferta de capacidades).
o Por outro lado, as intervenções “de fora”, se as houver, terão
que estar alinhadas como as dinâmicas “de dentro” ou serão
tratadas como algo “de fora” e marginalizadas.
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20. o Existe a dimensão da “sustentabilidade financeira e
económica, social e técnica.” Estes aspectos da
sustentabilidade de projectos locais (que,
g en er icamen te, s e p o d em d ef in ir co mo
sustentabilidade socioeconómica dos projectos) estão
estreitamente interligados e são, de facto, inseparáveis.
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21. o A sustentabilidade financeira significa que o que é feito tem
que criar mais recursos financeiros do que os que gasta
para a comunidade, para que esta possa sustentar e
reproduzir, ampliar ou diversificar o projecto.
o A sustentabilidade económica significa que as novas
dinâmicas económicas criadas por projectos - novos
padrões de procura, capacidades criadas, rendimento
gerado, novas exigências de infra-estrutura, etc. - são
reproduzíveis e são possíveis de satisfazer com os
processos de acumulação gerados na comunidade.
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22. o É evidente que não se pode prever e antecipar todas as
questões e resolvê-las de antemão; nem essa
dificuldade deve impedir a realização de projectos de
desenvolvimento.
o O que deve se considerar, no entanto, é que qualquer
projecto novo gera novas dinâmicas económicas na
comunidade, as quais podem gerar outras dinâmicas e
assim por diante.
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23. o O País está completamente cheio de projectos semi -
acabados, com ligações interrompidas, que morreram
no “fim do projecto”, porque a sustentabilidade das
dinâmicas económicas criadas não foi considerada - os
mercados, os preços, os sistemas de abastecimento e
transporte, etc.
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24. o A sustentabilidade social está relacionada com dois
aspectos:
I. O realismo e aceitação social dos projectos e das
transformações sociais que tais projectos
inevitavelmente introduzem; e
II. A possibilidade de reproduzir e continuar as
transformações sociais iniciadas pela introdução
de projectos.
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25. o A sustentabilidade técnica e tecnológica está
também ligada a dois aspectos:
I. A capacidade de absorção, aprendizagem,
adaptação, domínio e inovação; e
II. A capacidade de reproduzir e ampliar essa
capacidade técnica e tecnológica.
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26. A DIMENSÃO SUSTENTABILIDADE DAS
INTERVENÇÕES DOS AGENTES OU AGÊNCIAS.
o Existem quatro aspectos, estreitamente relacionados
entre si, na análise de sustentabilidade das
intervenções.
I. Análise de custo-benefício;
II. A legitimidade e apropriação da intervenção;
III. A sustentabilidade e legitimidade da agência/agente;
IV. A sustentabilidade e legitimidade do método de
intervenção.
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27. o Por melhor intencionada que a intervenção e o agente
sejam, o método pode ditar o fracasso da intervenção.
Por este País fora, há milhares de monumentos a
métodos insustentáveis e não legitimados (ou não
legitimáveis) de intervenções em forma de fracassos.
Dependência é a maior e mais dura forma de
pobreza que podemos ter.
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