1. ESTUDA OS ARGUMENTOS NÃO
APENAS DO PONTO DE VISTA DA SUA
VALIDADE FORMAL MAS TAMBÉM
DO PONTO DE VISTA DO SEU
CONTEÚDO.
Lógica informal -
Argumentação
2. Distinção entre dois tipos de raciocínios:
Dedutivos.
A validade depende da sua
forma.
A conclusão segue-se
necessariamente das
premissas
No argumento válido, se as
premissas são verdadeiras
a conclusão também é
verdadeira.
Não dedutivos.
(indutivos, analogia, de
causas e de autoridade)
Não têm forma lógica.
As premissas podem ser
verdadeiras mas a
conclusão é apenas
provavelmente
verdadeira.
3. Distinção entre o plano da lógica formal e informal
A Lógica formal
Distingue argumentos
válidos ou inválidos
segundo a sua forma.
Prescinde das referências
ao auditório e ao contexto
Impessoal, não implica a
discussão de pontos de
vista. Pretende
demonstrar.
Lógica informal
A validade depende do
conteúdo das premissas e
da conclusão.
Não prescinde das
referências ao auditório e
ao contexto.
Destina-se a persuadir
um auditório sem que
este seja forçado a aceitar
as conclusões do orador.
4. Argumentação e retórica.
A retórica é a arte de persuadir pelo discurso.
O plano da argumentação é o plano da discussão em
que prevalece o que tem argumentos mais
convincentes e consegue persuadir o outro.
Onde se discute a plausibilidade das razões
apresentadas.
Em caso de não sabermos a verdade, podemos
aceitar o mais plausível. O auditório e o contexto são
importantes.
5.
6. Tipos de argumentos utilizados no
discurso persuasivo:
Indutivos
De Analogia
De autoridade
qualificada
De causas
7. ARGUMENTO 1: INDUÇÃO
Pode ser uma generalização e uma previsão. A
partir de certos casos, conclui-se para todos ou para
a maioria.
EXEMPLO: O vírus da gripe o ano passado fez
9 vítimas em Portugal
Dessas 9 vítimas 8 estavam hospitalizadas e
eram provenientes de lares de terceira
idade.
Logo, os idosos em lares são mais
vulneráveis ao vírus e devem ser vacinados.
8. 8 das pessoas que morrem com o vírus da gripe são idosos,
logo, os idosos são mais vulneráveis ao vírus da gripe.
9. Argumentos por indução:
1. Parte de exemplos particulares para uma
conclusão geral. GENERALIZAÇÃO
Ou
Parte de uma premissa geral para concluir para o
futuro um caso particular.
PREVISÃO
EXEMPLO: O Sr João está no hospital, é
idoso, logo, é mais vulnerável ao vírus da
gripe.
10. Regras para uma indução ser válida
Ter uma amostra ampla
Os casos têm que ser representativos.
Não omitir dados relevantes.
Não pode ter contra exemplos fortes.
11. Argumento 2: Analogia
Uma analogia é uma comparação entre coisas
diferentes mas onde é realçado algo de comum que é
importante para colocar em evidência o tópico que
queremos mostrar ou concluir.
12. Exemplo de um argumento por analogia
Catwoman:Para queCatwoman:Para que
queres tu o teuqueres tu o teu
mordomo? Nãomordomo? Não
precisas dele.precisas dele.
►Batman: TuBatman: Tu
também nãotambém não
precisas de jóiasprecisas de jóias
mas não podesmas não podes
passar sem elas.passar sem elas.
13. Regras para uma analogia válida/forte
Não haver diferenças relevantes.
As semelhanças devem ser suficientes para aceitar a
conclusão
Haver semelhanças relevantes para o tópico que
queremos concluir.
14. Argumento 3: Autoridade Qualificada
Recorre-se a uma autoridade no assunto que
queremos tratar.
Esta autoridade tem de ser reconhecida pelos seus
pares.
Deve ser exposto o recurso às fontes.
Não pode haver divergências relevantes entre várias
autoridades reconhecidas.
São argumentos geralmente falaciosos no caso da
Filosofia
15. ►O mayor e aO mayor e a
assembleia deassembleia de
cidadãoscidadãos
aprovaramaprovaram
regras muitoregras muito
claras contra aclaras contra a
criminalidade.criminalidade.
Logo, aLogo, a
criminalidadecriminalidade
deve serdeve ser
castigadacastigada
16. Encadeamento de causas
Causa efeito entre
fenómenos
Busca-se a correlação
entre vários factos.
Tudo o que acontece não
tem uma só causa, é
preciso encontrar as
causas mais prováveis.
É preciso também
fundamentar com
estudos de causa efeito
sobre os fenómenos que
queremos defender.
Argumento de causas
17. Exemplo de um encadeamento de causas
O desemprego causa mau estar. Há muito
desemprego na sociedade ocidental. Por outro lado
há valores de sucesso que pressionam e são injustos.
Há também muitos que vieram de outras culturas e
não têm sentimentos de pertença. O
desenraizamento cultural pode também causar mal
estar. O mau estar pode crescer até ao efeito de ódio.
Logo, o terrorismo é um fenómeno de exclusão
social.
18. Avaliar os
argumentos
Critérios para um bom argumento:
1.Devem ter premissas verdadeiras ou
plausíveis, isto é bem justificadas com
factos e o uso de fontes reconhecidas.
2. Devem ter informação suficiente (isto é
exemplos que sejam conhecidos e em
número suficiente, ou razões bem
encadeadas) para aceitar a conclusão.
3. Não devem fazer omissão de dados,
nem mostrar dados tendenciosos,
omitindo contraexemplos que podem
anular o que se pretende concluir.
4. Devem ter exemplos e razões
relevantes, isto é, que tenham uma
relação forte com a tese que se quer
defender.
19. Retórica a arte de persuadir
Persuadir significa poder
encaminhar alguém a
aceitar uma ideia que
não tinha ou que
rejeitava. Isso deve ser
feito através de razões
que são relevantes para o
interlocutor.
Podemos persuadir com
ou sem manipulação. Em
geral as falácias são
persuasivas no
sentido manipulador.
20. Os elementos que contribuem para a
persuasão:
LOGOS
(o discurso e a
argumentação
utilizada)
O PATHOS
(O estado emocional do
auditório)
O ETHOS
(O comportamento do
orador)