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ESTUDA OS ARGUMENTOS NÃO
APENAS DO PONTO DE VISTA DA SUA
VALIDADE FORMAL MAS TAMBÉM
DO PONTO DE VISTA DO SEU
CONTEÚDO.
Lógica informal -
Argumentação
Distinção entre dois tipos de raciocínios:
Dedutivos.
A validade depende da sua
forma.
A conclusão segue-se
necessariamente das
premissas
No argumento válido, se as
premissas são verdadeiras
a conclusão também é
verdadeira.
Não dedutivos.
(indutivos, analogia, de
causas e de autoridade)
Não têm forma lógica.
As premissas podem ser
verdadeiras mas a
conclusão é apenas
provavelmente
verdadeira.
Distinção entre o plano da lógica formal e informal
 A Lógica formal
 Distingue argumentos
válidos ou inválidos
segundo a sua forma.
 Prescinde das referências
ao auditório e ao contexto
 Impessoal, não implica a
discussão de pontos de
vista. Pretende
demonstrar.
 Lógica informal
 A validade depende do
conteúdo das premissas e
da conclusão.
 Não prescinde das
referências ao auditório e
ao contexto.
 Destina-se a persuadir
um auditório sem que
este seja forçado a aceitar
as conclusões do orador.
Argumentação e retórica.
A retórica é a arte de persuadir pelo discurso.
O plano da argumentação é o plano da discussão em
que prevalece o que tem argumentos mais
convincentes e consegue persuadir o outro.
Onde se discute a plausibilidade das razões
apresentadas.
Em caso de não sabermos a verdade, podemos
aceitar o mais plausível. O auditório e o contexto são
importantes.
Tipos de argumentos utilizados no
discurso persuasivo:
Indutivos
De Analogia
De autoridade
qualificada
De causas
ARGUMENTO 1: INDUÇÃO
Pode ser uma generalização e uma previsão. A
partir de certos casos, conclui-se para todos ou para
a maioria.
EXEMPLO: O vírus da gripe o ano passado fez
9 vítimas em Portugal
Dessas 9 vítimas 8 estavam hospitalizadas e
eram provenientes de lares de terceira
idade.
Logo, os idosos em lares são mais
vulneráveis ao vírus e devem ser vacinados.
8 das pessoas que morrem com o vírus da gripe são idosos,
logo, os idosos são mais vulneráveis ao vírus da gripe.
Argumentos por indução:
1. Parte de exemplos particulares para uma
conclusão geral. GENERALIZAÇÃO
Ou
Parte de uma premissa geral para concluir para o
futuro um caso particular.
PREVISÃO
EXEMPLO: O Sr João está no hospital, é
idoso, logo, é mais vulnerável ao vírus da
gripe.
Regras para uma indução ser válida
Ter uma amostra ampla
Os casos têm que ser representativos.
Não omitir dados relevantes.
Não pode ter contra exemplos fortes.
Argumento 2: Analogia
Uma analogia é uma comparação entre coisas
diferentes mas onde é realçado algo de comum que é
importante para colocar em evidência o tópico que
queremos mostrar ou concluir.
Exemplo de um argumento por analogia
Catwoman:Para queCatwoman:Para que
queres tu o teuqueres tu o teu
mordomo? Nãomordomo? Não
precisas dele.precisas dele.
►Batman: TuBatman: Tu
também nãotambém não
precisas de jóiasprecisas de jóias
mas não podesmas não podes
passar sem elas.passar sem elas.
Regras para uma analogia válida/forte
Não haver diferenças relevantes.
As semelhanças devem ser suficientes para aceitar a
conclusão
Haver semelhanças relevantes para o tópico que
queremos concluir.
Argumento 3: Autoridade Qualificada
Recorre-se a uma autoridade no assunto que
queremos tratar.
Esta autoridade tem de ser reconhecida pelos seus
pares.
Deve ser exposto o recurso às fontes.
Não pode haver divergências relevantes entre várias
autoridades reconhecidas.
São argumentos geralmente falaciosos no caso da
Filosofia
►O mayor e aO mayor e a
assembleia deassembleia de
cidadãoscidadãos
aprovaramaprovaram
regras muitoregras muito
claras contra aclaras contra a
criminalidade.criminalidade.
Logo, aLogo, a
criminalidadecriminalidade
deve serdeve ser
castigadacastigada
Encadeamento de causas
Causa efeito entre
fenómenos
 Busca-se a correlação
entre vários factos.
 Tudo o que acontece não
tem uma só causa, é
preciso encontrar as
causas mais prováveis.
 É preciso também
fundamentar com
estudos de causa efeito
sobre os fenómenos que
queremos defender.
Argumento de causas
Exemplo de um encadeamento de causas
O desemprego causa mau estar. Há muito
desemprego na sociedade ocidental. Por outro lado
há valores de sucesso que pressionam e são injustos.
Há também muitos que vieram de outras culturas e
não têm sentimentos de pertença. O
desenraizamento cultural pode também causar mal
estar. O mau estar pode crescer até ao efeito de ódio.
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social.
Avaliar os
argumentos
Critérios para um bom argumento:
1.Devem ter premissas verdadeiras ou
plausíveis, isto é bem justificadas com
factos e o uso de fontes reconhecidas.
2. Devem ter informação suficiente (isto é
exemplos que sejam conhecidos e em
número suficiente, ou razões bem
encadeadas) para aceitar a conclusão.
3. Não devem fazer omissão de dados,
nem mostrar dados tendenciosos,
omitindo contraexemplos que podem
anular o que se pretende concluir.
4. Devem ter exemplos e razões
relevantes, isto é, que tenham uma
relação forte com a tese que se quer
defender.
Retórica a arte de persuadir
Persuadir significa poder
encaminhar alguém a
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não tinha ou que
rejeitava. Isso deve ser
feito através de razões
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interlocutor.
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ou sem manipulação. Em
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  • 1. ESTUDA OS ARGUMENTOS NÃO APENAS DO PONTO DE VISTA DA SUA VALIDADE FORMAL MAS TAMBÉM DO PONTO DE VISTA DO SEU CONTEÚDO. Lógica informal - Argumentação
  • 2. Distinção entre dois tipos de raciocínios: Dedutivos. A validade depende da sua forma. A conclusão segue-se necessariamente das premissas No argumento válido, se as premissas são verdadeiras a conclusão também é verdadeira. Não dedutivos. (indutivos, analogia, de causas e de autoridade) Não têm forma lógica. As premissas podem ser verdadeiras mas a conclusão é apenas provavelmente verdadeira.
  • 3. Distinção entre o plano da lógica formal e informal  A Lógica formal  Distingue argumentos válidos ou inválidos segundo a sua forma.  Prescinde das referências ao auditório e ao contexto  Impessoal, não implica a discussão de pontos de vista. Pretende demonstrar.  Lógica informal  A validade depende do conteúdo das premissas e da conclusão.  Não prescinde das referências ao auditório e ao contexto.  Destina-se a persuadir um auditório sem que este seja forçado a aceitar as conclusões do orador.
  • 4. Argumentação e retórica. A retórica é a arte de persuadir pelo discurso. O plano da argumentação é o plano da discussão em que prevalece o que tem argumentos mais convincentes e consegue persuadir o outro. Onde se discute a plausibilidade das razões apresentadas. Em caso de não sabermos a verdade, podemos aceitar o mais plausível. O auditório e o contexto são importantes.
  • 5.
  • 6. Tipos de argumentos utilizados no discurso persuasivo: Indutivos De Analogia De autoridade qualificada De causas
  • 7. ARGUMENTO 1: INDUÇÃO Pode ser uma generalização e uma previsão. A partir de certos casos, conclui-se para todos ou para a maioria. EXEMPLO: O vírus da gripe o ano passado fez 9 vítimas em Portugal Dessas 9 vítimas 8 estavam hospitalizadas e eram provenientes de lares de terceira idade. Logo, os idosos em lares são mais vulneráveis ao vírus e devem ser vacinados.
  • 8. 8 das pessoas que morrem com o vírus da gripe são idosos, logo, os idosos são mais vulneráveis ao vírus da gripe.
  • 9. Argumentos por indução: 1. Parte de exemplos particulares para uma conclusão geral. GENERALIZAÇÃO Ou Parte de uma premissa geral para concluir para o futuro um caso particular. PREVISÃO EXEMPLO: O Sr João está no hospital, é idoso, logo, é mais vulnerável ao vírus da gripe.
  • 10. Regras para uma indução ser válida Ter uma amostra ampla Os casos têm que ser representativos. Não omitir dados relevantes. Não pode ter contra exemplos fortes.
  • 11. Argumento 2: Analogia Uma analogia é uma comparação entre coisas diferentes mas onde é realçado algo de comum que é importante para colocar em evidência o tópico que queremos mostrar ou concluir.
  • 12. Exemplo de um argumento por analogia Catwoman:Para queCatwoman:Para que queres tu o teuqueres tu o teu mordomo? Nãomordomo? Não precisas dele.precisas dele. ►Batman: TuBatman: Tu também nãotambém não precisas de jóiasprecisas de jóias mas não podesmas não podes passar sem elas.passar sem elas.
  • 13. Regras para uma analogia válida/forte Não haver diferenças relevantes. As semelhanças devem ser suficientes para aceitar a conclusão Haver semelhanças relevantes para o tópico que queremos concluir.
  • 14. Argumento 3: Autoridade Qualificada Recorre-se a uma autoridade no assunto que queremos tratar. Esta autoridade tem de ser reconhecida pelos seus pares. Deve ser exposto o recurso às fontes. Não pode haver divergências relevantes entre várias autoridades reconhecidas. São argumentos geralmente falaciosos no caso da Filosofia
  • 15. ►O mayor e aO mayor e a assembleia deassembleia de cidadãoscidadãos aprovaramaprovaram regras muitoregras muito claras contra aclaras contra a criminalidade.criminalidade. Logo, aLogo, a criminalidadecriminalidade deve serdeve ser castigadacastigada
  • 16. Encadeamento de causas Causa efeito entre fenómenos  Busca-se a correlação entre vários factos.  Tudo o que acontece não tem uma só causa, é preciso encontrar as causas mais prováveis.  É preciso também fundamentar com estudos de causa efeito sobre os fenómenos que queremos defender. Argumento de causas
  • 17. Exemplo de um encadeamento de causas O desemprego causa mau estar. Há muito desemprego na sociedade ocidental. Por outro lado há valores de sucesso que pressionam e são injustos. Há também muitos que vieram de outras culturas e não têm sentimentos de pertença. O desenraizamento cultural pode também causar mal estar. O mau estar pode crescer até ao efeito de ódio. Logo, o terrorismo é um fenómeno de exclusão social.
  • 18. Avaliar os argumentos Critérios para um bom argumento: 1.Devem ter premissas verdadeiras ou plausíveis, isto é bem justificadas com factos e o uso de fontes reconhecidas. 2. Devem ter informação suficiente (isto é exemplos que sejam conhecidos e em número suficiente, ou razões bem encadeadas) para aceitar a conclusão. 3. Não devem fazer omissão de dados, nem mostrar dados tendenciosos, omitindo contraexemplos que podem anular o que se pretende concluir. 4. Devem ter exemplos e razões relevantes, isto é, que tenham uma relação forte com a tese que se quer defender.
  • 19. Retórica a arte de persuadir Persuadir significa poder encaminhar alguém a aceitar uma ideia que não tinha ou que rejeitava. Isso deve ser feito através de razões que são relevantes para o interlocutor. Podemos persuadir com ou sem manipulação. Em geral as falácias são persuasivas no sentido manipulador.
  • 20. Os elementos que contribuem para a persuasão: LOGOS (o discurso e a argumentação utilizada) O PATHOS (O estado emocional do auditório) O ETHOS (O comportamento do orador)