SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 50
Cirurgia no
   câncer de
próstata de alto
     risco


 Ubirajara Ferreira
     Prof. Titular de
    Urologia Oncológica
Câncer da Próstata
                             Câncer      Local/e    Doença Hormônio
               PIN         localizado   avançado   metastática insensível



                            T1,2N0M0      T3-4     N1    M1      “Mx”




Opções de trata/o            PR                 Terapia hormonal
                          RT/Braqui
                                                            Quimioterapia
                     “acompanha/o vigiado”
                                          PR?
                                  RT conformacional
                                    Terapia hormonal
Câncer da Próstata
                             Câncer      Local/e     Doença Hormônio
               PIN         localizado   avançado    metastática insensível



                            T1,2N0M0      T3-4     N1     M1        “Mx”




Opções de trata/o
                             PR                  Terapia hormonal
                          RT/Braqui                          Quimioterapia
                     “acompanha/o vigiado”
                                         PR?
                                    RT conformacional
                                     Terapia hormonal
Problema Maior

     Não existe nenhum estudo
    prospectivo e randomizado
           comparando:
prostatectomia radical x radioterapia
 conformacional x braquiterapia!!
D’ Amico




                               High-risk localized prostate cancer: role of radical
 Sobrevida livre de recidiva   prostatectomy.
bioquímica após PR usando      Grubb, Robert; Kibel, Adam
 diferentes definições de
                               Current Opinion in Urology. 20(3):204-210, May 2010.
    doença de alto risco
Fatores que podem influir no resultado a
     longo prazo da PR na doença de alto risco

1.   Extensão do tumor na peça
2.   Presença ou não de M+
3.   Extensão da M +
4.   Localização da M +
5.   Tipo de célula presente na M+
Fatores que podem influir no resultado a
     longo prazo da PR na doença de alto risco

1.   Extensão do tumor na peça
2.   Presença ou não de M+
3.   Extensão da M +
4.   Localização da M +
5.   Tipo de célula presente na M+
c T3

24%
pT2                                     48% pT3
           4%              24%
          pT4               N+
                                           59% M+

      Schulman, Debruyne   Urol. 49 (supl. 3A) 65, 1997
Margem + e estadio tumoral

Autores                       n       Acesso        pT2      pT3

Swindle et al., 2005         1389   Retropúbico     7%      23 %

UKD 2006
                             2029   Retropúbico     8.6 %   25.4 %
(Twelker et al., DGU 2006)

Türk et al., 2001            145    Laparoscópico   20 %    69 %

Stolzenburg et al., 2005     700    Laparoscópico   11 %    31 %

Rassweiler et al., 2006      5824   Laparoscópico   11 %    33 %
Recidiva do PSA. Pacientes estratificados por extensão tumoral na PR c/ ≤26
                  pontos positivos X >26 pontos positivos.




                              Billis, Ferreira et al. Int. Urol Nephrol, Aug, 2010
prognósticos
semelhantes!


               EEP e M+                            M+




                *Ferreira e cols., Braz. J. Urol, supl.1: 182, 2001
Variable(s)
Model                Hazard ratio   95% CI      P level
          included
        Bladder neck
  1
          invasion       1.60       1.02–2.53   0.042

        Extraprostatic
  2
          extension      1.95       1.29–2.95   0.002

          Seminal
  3        vesicle       2.50       1.50–4.16   <0.001
          invasion
        Bladder neck
                         1.37       0.85–2.22   0.196
          invasion
  4
        Extraprostatic
          extension      1.71       1.09–2.67   0.020

        Bladder neck
                         1.38       0.86–2.22   0.185
          invasion
  5       Seminal
           vesicle       2.12       1.22–3.71   0.008
          invasion
Fatores que podem influir no resultado a
     longo prazo da PR na doença de alto risco

1.   Extensão do tumor na peça
2.   Presença ou não de M+
3.   Extensão da M +
4.   Localização da M +
5.   Tipo de célula presente na M+
Achado anátomo-patológico




                       tumor
                     confinado
Achado anátomo-patológico




EEP e                      tumor
   M-                    confinado
Achado anátomo-patológico




EEP e                      tumor
   M-                    confinado




                   M+
Achado anátomo-patológico




EEP e                      tumor
   M-                    confinado




EEP e
 M+                M+
Risco Relativo p/ Progressão após PR
      Fator Prognóstico Independente


    Estádio (toque)          -
    Gl. (biópsia )           -
    PSA ( pré op. )        1,55
    Gl. ( peça )           2,27
    EEP ( focal ou         2,54
    não)
    VS                     2,59
    M +                    3,23
                                  Scardino, AUA 2001
Porém...


                                       Margem +



       42 a 64 % de recidiva bioquímica em 5 anos...



Simon MA et al. Prostate specific antigen recurrence rates are low after radical retropubic prostatectomy
and positive margins. J Urol (2006) 175:140

Swindle P et al. Do margins matter? The prognostic significance of positive surgical margins in radical
prostatectomy specimens. J Urol (2008) 179:S47-S51.
Fatores que podem influir no resultado a
     longo prazo da PR na doença de alto risco

1.   Extensão do tumor na peça
2.   Presença ou não de M+
3.   Extensão da M +
4.   Localização da M +
5.   Tipo de célula presente na M+
Sobrevida livre de recorrência - 5 a.

                                                                                 %
             Orgão Confinada e M -                                          96
             Extensão focal e M -                                           89
             Extensão focal e M +                                           74
             Extensão significativa e M -                                   74
             Extensão significativa e M+                                    58




Chuang, AY et al. The Significance of Positive Surgical Margin in Areas of Capsular Incision in Otherwise
         Organ Confined Disease at Radical Prostatectomy . J Urol (2007) 178(4):1306–1310.
Extensão das
                                  M-
                                                margens
                                               positivas é
         M+ até 2                             importante ?


                       M+ >2




p<0,01



               Billis, Ferreira et al Int Braz J Urol. 2012;38:175-84
Análise de risco de M + focal e difusa e vários aspectos AP
           em relação à recidiva de PSA pós PR

       Predictors          Hazard ratio (95% CI)   Wald     p
    Univariate analysis

Focal positive margins       1.39 (0.84-2.31)       1.65    0.20
Diffuse positive margins     3.21 (2.05-5.03)      26.05   <0.01
Age                           1.00 (0.97-1.03)      0.05    0.82
Preoperative PSA              1.06 (1.04-1.08)     28.70   <0.01
RP Gleason score              1.50 (1.16-1.94)      9.41   <0.01
RP tumor extent               1.01 (1.00-1.01)      8.99   <0.01
Seminal vesicle invasion                           13.77   <0.01
                             2.50 (1.54-4.05)

   Multivariate analysis

Diffuse positive margins     3.02 (1.83-5.01)      18.52   <0.01
Preoperative PSA              1.00 (1.03-1.13)     10.56   <0.01
Seminal vesicle invasion     1.41 (1.00-2.00)       3.79    0.05
Fatores que podem influir no resultado a
     longo prazo da PR na doença de alto risco

1.   Extensão do tumor na peça
2.   Presença ou não de M+
3.   Extensão da M +
4.   Localização da M +
5.   Tipo de célula presente na M+
anterior                base




      Godoy et al., BJUI, 2010; 104: 1610
Fatores que podem influir no resultado a
     longo prazo da PR na doença de alto risco

1.   Extensão do tumor na peça
2.   Presença ou não de M+
3.   Extensão da M +
4.   Localização da M +
5.   Tipo de célula presente na M+
Urology, Aug, 2010
Tumor localmente avançado


Doença curável?
RT ou PR ?
Trata/o multimodal ?
Linfadenectomia estendida ou não ?
Tumor localmente avançado


Doença curável?
RT ou PR ?
Trata/o multimodal ?
Linfadenectomia estendida ou não ?


     Perguntas sem resposta com
     evidência científica aceitável!!
Câncer de Próstata Localmente Invasivo




 PR pode ser indicada como tratamento
                  isolado
Se realizada, a ressecção deve ser ampla


                    CoBEU Foz do Iguaçu, outubro 2003
sobrevida


                                          livre de meta

                                           s/ rec.
                                         bioquímica




PR como monoterapia no T3


  Loeb S, Schaeffer EM, Trock BJ, et al. What are the outcomes of
  radical prostatectomy for high-risk prostate cancer? Urology 2009
baixo grau


    alto
    grau
Prostatectomia Radical
        Metanálise – 2758 pacientes


Sobrevida câncer-específica (10 anos)

   Baixo Risco                    94%
   Intermediário                  80%
   Alto Risco                     77%


                 Gerber et al., JAMA. 276: 615, 1996
Tumor localmente avançado clínico

       1983 – 2003 (538 pacientes)



   Rtx                      362 (67%)
   Cirurgia                 176 (33%)

                  Carver et al., J. Urol., 176: 564, 2006
Cirurgia no cT3
176 pacientes
                                %
  VVSS +                        34
  LN +                          19
  Orgão conf.                   30
  M+                            27
  Gl. ≥ 8                       15


                 Carver et al., J. Urol., 176: 564, 2006
Cirurgia no cT3

  Sobrevida Global

 5 anos           96%
10 anos           85%
15 anos           76%



           Carver et al., J. Urol., 176: 564, 2006
Table 1




    Sobrevida câncer
específica de 10 anos após       High-risk localized prostate cancer: role of radical
                                 prostatectomy.

PR em doença de alto risco       Grubb, Robert, Kibel, Adam

                                 Current Opinion in Urology. 20(3):204-210, May 2010.
PR e HT neoadjuvante




  Sobrevida Global
PR e HT adjuvante
Doença local/e avançada!!




    Sobrevida livre de
 progressão em 10 anos
Recidiva bioquímica
                 em doença localmente avançada
                      acompanhamento mediano = 9,7anos
                                                                    EPC
Rec. Bioq. (%)




                   Conduta expectante    Prostatectomia    Radioterapia


                                           Iversen et al. BJUI, 2010; 105: 1074
Complicações da PR
                          ( n=2029 , 1992 – 2005)

                         Risco baixo e     Alto risco
Complicação              intermediário                                Total
                            (n=1176)        (n=853)

Lesão retal                 0,7 %             0,9 %                   0,8 %

Lesão ureteral              0,1 %             0,4 %                   0,2 %

Linfocele                   3,4 %             5,0 %                   4,1 %

Trombose venosa             3,1 %             2,7 %                   2,9 %

Embolia pulmonar            0,9 %             0,6 %                  0,8 %

Re-op.                      0,8 %             0,8 %                   0,8 %

Transfusão                 17,0 %            18,8 %                  17,8 %

Mortali// - 30 dias         0,2 %             0%                      0,1 %

                                               Department of Urology, TU Dresden 2006
Continência após PR

                     Organ        cT3,cT4             p
                    confined      No, N+

Fully continent      78%            80 %             ns


Mild incontinent     12%            4 %              ns


          Severe     10 %           16 %             ns
       incontnent




                    Gontero P. et al www.europeanurology.com
Linfadenectomia


 A extensão da linfadenectomia
             parece não
afetar o prognóstico do câncer de
              próstata


           DiMarco , Zincke e cols. J Urol. 173: 1121, 2005.
Percentual de linfonodos acometidos
 no T3 varia de 6 a 39% ( m. 22% )




                Lau WK, Bergstralh EJ, Blute ML,
                Slezak
                JM, Zincke H.J Urol 2002;167: 117–22
                Mian BM, Troncoso P, Okihara K
                et al. J Urol 2002;167: 1675–80
                Serni S, Masieri L, Minervini A, Lapini
                A, Nesi G, Carini M. Urology 2006;67: 373–8
Pelvic node dissection in prostate cancer: extended,
limited, or not at all?.
Hyndman, Matthew; Mullins, Jeffrey; Pavlovich,
Christian

Current Opinion in Urology. 20(3):211-217, May 2010.
Racional para PR na doença de alto risco
  Além da possibilidade de cura, existem três potenciais benefícios da
                    cirurgia na doença de alto risco:

a. Proporciona excelente controle local do tumor primário

b. Define a extensão da doença, fato que orienta a
   subsequente terapia

c. Remove a fonte benigna de PSA, possibilitando que
   recidivas possam ser prontamente tratadas.
27   cirurgia  no câncer de próstata de alto risco

Mais conteúdo relacionado

Destaque

Disciplina de cirurgia
Disciplina de cirurgiaDisciplina de cirurgia
Disciplina de cirurgia
Antonio Weston
 
13 exame proctológico e dst em proctologia
13  exame proctológico e dst em proctologia13  exame proctológico e dst em proctologia
13 exame proctológico e dst em proctologia
itsufpr
 
Apostila anatomia-sistema-esqueletico-130205085859-phpapp01
Apostila anatomia-sistema-esqueletico-130205085859-phpapp01Apostila anatomia-sistema-esqueletico-130205085859-phpapp01
Apostila anatomia-sistema-esqueletico-130205085859-phpapp01
JAMES INSTRUMENTADOR
 
CIRURGIAS NEFROLÓGICAS
CIRURGIAS NEFROLÓGICASCIRURGIAS NEFROLÓGICAS
CIRURGIAS NEFROLÓGICAS
WAGNER OLIVEIRA
 
Clínica cirúrgica aula teôrica 1 powerpoint data show
Clínica cirúrgica aula teôrica 1  powerpoint data showClínica cirúrgica aula teôrica 1  powerpoint data show
Clínica cirúrgica aula teôrica 1 powerpoint data show
César Müller
 

Destaque (20)

II FÓRUM DE CHEFES DE RESIDÊNCIA MÉDICA EM UROLOGIA DA S.B.U.
II FÓRUM DE CHEFES DE RESIDÊNCIA MÉDICA EM UROLOGIA DA S.B.U.II FÓRUM DE CHEFES DE RESIDÊNCIA MÉDICA EM UROLOGIA DA S.B.U.
II FÓRUM DE CHEFES DE RESIDÊNCIA MÉDICA EM UROLOGIA DA S.B.U.
 
Cirurgia Assistida com a mão: Vale à pena?
Cirurgia Assistida com a mão:  Vale à pena? Cirurgia Assistida com a mão:  Vale à pena?
Cirurgia Assistida com a mão: Vale à pena?
 
Nefrectomia Reritoneal
Nefrectomia ReritonealNefrectomia Reritoneal
Nefrectomia Reritoneal
 
Master Clínica - Cirurgia ureteral laparoscópica: Aplicações clínicas e dicas...
Master Clínica - Cirurgia ureteral laparoscópica: Aplicações clínicas e dicas...Master Clínica - Cirurgia ureteral laparoscópica: Aplicações clínicas e dicas...
Master Clínica - Cirurgia ureteral laparoscópica: Aplicações clínicas e dicas...
 
Instrumentação cirúrgica thaty
Instrumentação cirúrgica thatyInstrumentação cirúrgica thaty
Instrumentação cirúrgica thaty
 
Introdução a urologia clínica para o médico geral
Introdução a urologia clínica para o médico geralIntrodução a urologia clínica para o médico geral
Introdução a urologia clínica para o médico geral
 
Aula 5: Dra. Vilani Kremer (Cirurgiã Pediátrica)
 Aula 5: Dra. Vilani Kremer (Cirurgiã Pediátrica)  Aula 5: Dra. Vilani Kremer (Cirurgiã Pediátrica)
Aula 5: Dra. Vilani Kremer (Cirurgiã Pediátrica)
 
Laparoscopia em Uro-ginecologia
Laparoscopia em Uro-ginecologiaLaparoscopia em Uro-ginecologia
Laparoscopia em Uro-ginecologia
 
Disciplina de cirurgia
Disciplina de cirurgiaDisciplina de cirurgia
Disciplina de cirurgia
 
13 exame proctológico e dst em proctologia
13  exame proctológico e dst em proctologia13  exame proctológico e dst em proctologia
13 exame proctológico e dst em proctologia
 
Nós Cirúrgicos
Nós CirúrgicosNós Cirúrgicos
Nós Cirúrgicos
 
Apostila anatomia-sistema-esqueletico-130205085859-phpapp01
Apostila anatomia-sistema-esqueletico-130205085859-phpapp01Apostila anatomia-sistema-esqueletico-130205085859-phpapp01
Apostila anatomia-sistema-esqueletico-130205085859-phpapp01
 
Gastroenterologia
GastroenterologiaGastroenterologia
Gastroenterologia
 
Cirurgias Urológicas
Cirurgias Urológicas Cirurgias Urológicas
Cirurgias Urológicas
 
CIRURGIAS NEFROLÓGICAS
CIRURGIAS NEFROLÓGICASCIRURGIAS NEFROLÓGICAS
CIRURGIAS NEFROLÓGICAS
 
Urologia fundamental
Urologia fundamentalUrologia fundamental
Urologia fundamental
 
Materiais Cirurgicos e Tecnicas de Instrumentação
Materiais Cirurgicos e Tecnicas de InstrumentaçãoMateriais Cirurgicos e Tecnicas de Instrumentação
Materiais Cirurgicos e Tecnicas de Instrumentação
 
Intrumentos cirúrgicos - Vanilson Samori
Intrumentos cirúrgicos - Vanilson SamoriIntrumentos cirúrgicos - Vanilson Samori
Intrumentos cirúrgicos - Vanilson Samori
 
Clínica cirúrgica aula teôrica 1 powerpoint data show
Clínica cirúrgica aula teôrica 1  powerpoint data showClínica cirúrgica aula teôrica 1  powerpoint data show
Clínica cirúrgica aula teôrica 1 powerpoint data show
 
Master Clínica - Patologias Vesicais
Master Clínica - Patologias VesicaisMaster Clínica - Patologias Vesicais
Master Clínica - Patologias Vesicais
 

Semelhante a 27 cirurgia no câncer de próstata de alto risco

34 tratamento adjuvante do câncer de testículo fatores prognósticos, esquem...
34   tratamento adjuvante do câncer de testículo fatores prognósticos, esquem...34   tratamento adjuvante do câncer de testículo fatores prognósticos, esquem...
34 tratamento adjuvante do câncer de testículo fatores prognósticos, esquem...
ONCOcare
 
Tumores da próstata
Tumores da próstataTumores da próstata
Tumores da próstata
puskas89
 
Neoplasias foliculares tireóide
Neoplasias foliculares tireóideNeoplasias foliculares tireóide
Neoplasias foliculares tireóide
Iared
 
Lesões precursoras do câncer do colo uterino
Lesões precursoras do câncer do colo uterinoLesões precursoras do câncer do colo uterino
Lesões precursoras do câncer do colo uterino
itsufpr
 
Quando indicar adenomastectomia em pacientes de risco congresso sgorj 09-04...
Quando indicar adenomastectomia em pacientes de risco   congresso sgorj 09-04...Quando indicar adenomastectomia em pacientes de risco   congresso sgorj 09-04...
Quando indicar adenomastectomia em pacientes de risco congresso sgorj 09-04...
Flavia Climaco
 
Seminário câncer de mama
Seminário câncer de mamaSeminário câncer de mama
Seminário câncer de mama
Thiessa Vieira
 

Semelhante a 27 cirurgia no câncer de próstata de alto risco (20)

TRATAMENTO DO CÂNCER DE PRÓSTATA DE ALTO RISCO
TRATAMENTO DO CÂNCER DE PRÓSTATA DE ALTO RISCOTRATAMENTO DO CÂNCER DE PRÓSTATA DE ALTO RISCO
TRATAMENTO DO CÂNCER DE PRÓSTATA DE ALTO RISCO
 
34 tratamento adjuvante do câncer de testículo fatores prognósticos, esquem...
34   tratamento adjuvante do câncer de testículo fatores prognósticos, esquem...34   tratamento adjuvante do câncer de testículo fatores prognósticos, esquem...
34 tratamento adjuvante do câncer de testículo fatores prognósticos, esquem...
 
7º Fórum Oncoguia - 28/06/2017 - Patricia Prolla (pt.1)
7º Fórum Oncoguia - 28/06/2017 - Patricia Prolla (pt.1)7º Fórum Oncoguia - 28/06/2017 - Patricia Prolla (pt.1)
7º Fórum Oncoguia - 28/06/2017 - Patricia Prolla (pt.1)
 
Câncer Renal
Câncer Renal Câncer Renal
Câncer Renal
 
Aula Basica Oncologia
Aula Basica OncologiaAula Basica Oncologia
Aula Basica Oncologia
 
Aula Colo De Utero Carlos Frederico Pinto
Aula Colo De Utero   Carlos Frederico PintoAula Colo De Utero   Carlos Frederico Pinto
Aula Colo De Utero Carlos Frederico Pinto
 
Ca De Mama
Ca De MamaCa De Mama
Ca De Mama
 
A radioterapia no carcinoma localizado da próstata
A radioterapia no carcinoma localizado da próstataA radioterapia no carcinoma localizado da próstata
A radioterapia no carcinoma localizado da próstata
 
CâNcer De CabeçA E PescoçO VariáVeis De Resposta Ao Tratamento E BenefíCio D...
CâNcer De CabeçA E PescoçO  VariáVeis De Resposta Ao Tratamento E BenefíCio D...CâNcer De CabeçA E PescoçO  VariáVeis De Resposta Ao Tratamento E BenefíCio D...
CâNcer De CabeçA E PescoçO VariáVeis De Resposta Ao Tratamento E BenefíCio D...
 
Tumores da próstata
Tumores da próstataTumores da próstata
Tumores da próstata
 
Neoplasias foliculares tireóide
Neoplasias foliculares tireóideNeoplasias foliculares tireóide
Neoplasias foliculares tireóide
 
Tumor Phylloides - Reconstrucao com TRAM
Tumor Phylloides - Reconstrucao com TRAMTumor Phylloides - Reconstrucao com TRAM
Tumor Phylloides - Reconstrucao com TRAM
 
Câncer de Testículo
Câncer de Testículo Câncer de Testículo
Câncer de Testículo
 
Cirurgia em ec iv
Cirurgia em ec ivCirurgia em ec iv
Cirurgia em ec iv
 
Cabxaltograu hc
Cabxaltograu hcCabxaltograu hc
Cabxaltograu hc
 
Lesões precursoras do câncer do colo uterino
Lesões precursoras do câncer do colo uterinoLesões precursoras do câncer do colo uterino
Lesões precursoras do câncer do colo uterino
 
Quando indicar adenomastectomia em pacientes de risco congresso sgorj 09-04...
Quando indicar adenomastectomia em pacientes de risco   congresso sgorj 09-04...Quando indicar adenomastectomia em pacientes de risco   congresso sgorj 09-04...
Quando indicar adenomastectomia em pacientes de risco congresso sgorj 09-04...
 
2019-Preceptorship-BC-Radiation-Therapy-Roberto-Orecchia (2) (1).pdf
2019-Preceptorship-BC-Radiation-Therapy-Roberto-Orecchia (2) (1).pdf2019-Preceptorship-BC-Radiation-Therapy-Roberto-Orecchia (2) (1).pdf
2019-Preceptorship-BC-Radiation-Therapy-Roberto-Orecchia (2) (1).pdf
 
Seminário câncer de mama
Seminário câncer de mamaSeminário câncer de mama
Seminário câncer de mama
 
Rm mamas
Rm mamasRm mamas
Rm mamas
 

Mais de ONCOcare

50 fisiopatologia da desnutrição dos pacientes com câncer de estômago, cólo...
50   fisiopatologia da desnutrição dos pacientes com câncer de estômago, cólo...50   fisiopatologia da desnutrição dos pacientes com câncer de estômago, cólo...
50 fisiopatologia da desnutrição dos pacientes com câncer de estômago, cólo...
ONCOcare
 
49 manejo dos eventos advesos no tgi
49   manejo dos eventos advesos no tgi49   manejo dos eventos advesos no tgi
49 manejo dos eventos advesos no tgi
ONCOcare
 
48 cirurgia citorredutora e quimioterapia intraperitoneal hipertérmica no t...
48   cirurgia citorredutora e quimioterapia intraperitoneal hipertérmica no t...48   cirurgia citorredutora e quimioterapia intraperitoneal hipertérmica no t...
48 cirurgia citorredutora e quimioterapia intraperitoneal hipertérmica no t...
ONCOcare
 
47 trabalho em equipe multidisciplinar em cuidados paliativos
47   trabalho em equipe multidisciplinar em cuidados paliativos47   trabalho em equipe multidisciplinar em cuidados paliativos
47 trabalho em equipe multidisciplinar em cuidados paliativos
ONCOcare
 
46 tratamento da caquexia no paciente em cuidados paliativos
46   tratamento da caquexia no paciente em cuidados paliativos46   tratamento da caquexia no paciente em cuidados paliativos
46 tratamento da caquexia no paciente em cuidados paliativos
ONCOcare
 
45 a intervenção psicológica na terminalidade, voltada para paciente e família
45   a intervenção psicológica na terminalidade, voltada para paciente e família45   a intervenção psicológica na terminalidade, voltada para paciente e família
45 a intervenção psicológica na terminalidade, voltada para paciente e família
ONCOcare
 
44 hipodermóclise - aspectos gerais e indicações
44   hipodermóclise - aspectos gerais e indicações44   hipodermóclise - aspectos gerais e indicações
44 hipodermóclise - aspectos gerais e indicações
ONCOcare
 
43 terminalidade - as últimas horas
43   terminalidade - as últimas horas43   terminalidade - as últimas horas
43 terminalidade - as últimas horas
ONCOcare
 
42 cuidados paliativos em onco
42   cuidados paliativos em onco42   cuidados paliativos em onco
42 cuidados paliativos em onco
ONCOcare
 
41 autoimagem e resiliência no tratamento oncológico
41   autoimagem e resiliência no tratamento oncológico41   autoimagem e resiliência no tratamento oncológico
41 autoimagem e resiliência no tratamento oncológico
ONCOcare
 
40 laserterapia bucal no tratamento oncológico
40   laserterapia bucal no tratamento oncológico40   laserterapia bucal no tratamento oncológico
40 laserterapia bucal no tratamento oncológico
ONCOcare
 
39 complicações cirurgia de cp
39   complicações cirurgia de cp39   complicações cirurgia de cp
39 complicações cirurgia de cp
ONCOcare
 
38 manutenção de sondas e cuidados na administração
38   manutenção de sondas e cuidados na administração38   manutenção de sondas e cuidados na administração
38 manutenção de sondas e cuidados na administração
ONCOcare
 
37 tratamento utilizando radiações ionizantes
37   tratamento utilizando radiações ionizantes37   tratamento utilizando radiações ionizantes
37 tratamento utilizando radiações ionizantes
ONCOcare
 
36 clínica e epidemiologia dos tumores de cabeça e pescoço
36   clínica e epidemiologia dos tumores de cabeça e pescoço36   clínica e epidemiologia dos tumores de cabeça e pescoço
36 clínica e epidemiologia dos tumores de cabeça e pescoço
ONCOcare
 
35 vias alternativas de alimentação - quando indicar e como prescrever
35   vias alternativas de alimentação - quando indicar e como prescrever35   vias alternativas de alimentação - quando indicar e como prescrever
35 vias alternativas de alimentação - quando indicar e como prescrever
ONCOcare
 
33 tratamento da doença androgênio-resistente
33   tratamento da doença androgênio-resistente33   tratamento da doença androgênio-resistente
33 tratamento da doença androgênio-resistente
ONCOcare
 
32 radioterapia adjuvante x resgate - o que a evidência nos mostra
32   radioterapia adjuvante x resgate - o que a evidência nos mostra32   radioterapia adjuvante x resgate - o que a evidência nos mostra
32 radioterapia adjuvante x resgate - o que a evidência nos mostra
ONCOcare
 
31 qual o melhor programa de quimioterapia a ser combinado com radioterapia
31   qual o melhor programa de quimioterapia a ser combinado com radioterapia31   qual o melhor programa de quimioterapia a ser combinado com radioterapia
31 qual o melhor programa de quimioterapia a ser combinado com radioterapia
ONCOcare
 
30 estratégia de preservação vesical - contra
30   estratégia de preservação vesical - contra30   estratégia de preservação vesical - contra
30 estratégia de preservação vesical - contra
ONCOcare
 

Mais de ONCOcare (20)

50 fisiopatologia da desnutrição dos pacientes com câncer de estômago, cólo...
50   fisiopatologia da desnutrição dos pacientes com câncer de estômago, cólo...50   fisiopatologia da desnutrição dos pacientes com câncer de estômago, cólo...
50 fisiopatologia da desnutrição dos pacientes com câncer de estômago, cólo...
 
49 manejo dos eventos advesos no tgi
49   manejo dos eventos advesos no tgi49   manejo dos eventos advesos no tgi
49 manejo dos eventos advesos no tgi
 
48 cirurgia citorredutora e quimioterapia intraperitoneal hipertérmica no t...
48   cirurgia citorredutora e quimioterapia intraperitoneal hipertérmica no t...48   cirurgia citorredutora e quimioterapia intraperitoneal hipertérmica no t...
48 cirurgia citorredutora e quimioterapia intraperitoneal hipertérmica no t...
 
47 trabalho em equipe multidisciplinar em cuidados paliativos
47   trabalho em equipe multidisciplinar em cuidados paliativos47   trabalho em equipe multidisciplinar em cuidados paliativos
47 trabalho em equipe multidisciplinar em cuidados paliativos
 
46 tratamento da caquexia no paciente em cuidados paliativos
46   tratamento da caquexia no paciente em cuidados paliativos46   tratamento da caquexia no paciente em cuidados paliativos
46 tratamento da caquexia no paciente em cuidados paliativos
 
45 a intervenção psicológica na terminalidade, voltada para paciente e família
45   a intervenção psicológica na terminalidade, voltada para paciente e família45   a intervenção psicológica na terminalidade, voltada para paciente e família
45 a intervenção psicológica na terminalidade, voltada para paciente e família
 
44 hipodermóclise - aspectos gerais e indicações
44   hipodermóclise - aspectos gerais e indicações44   hipodermóclise - aspectos gerais e indicações
44 hipodermóclise - aspectos gerais e indicações
 
43 terminalidade - as últimas horas
43   terminalidade - as últimas horas43   terminalidade - as últimas horas
43 terminalidade - as últimas horas
 
42 cuidados paliativos em onco
42   cuidados paliativos em onco42   cuidados paliativos em onco
42 cuidados paliativos em onco
 
41 autoimagem e resiliência no tratamento oncológico
41   autoimagem e resiliência no tratamento oncológico41   autoimagem e resiliência no tratamento oncológico
41 autoimagem e resiliência no tratamento oncológico
 
40 laserterapia bucal no tratamento oncológico
40   laserterapia bucal no tratamento oncológico40   laserterapia bucal no tratamento oncológico
40 laserterapia bucal no tratamento oncológico
 
39 complicações cirurgia de cp
39   complicações cirurgia de cp39   complicações cirurgia de cp
39 complicações cirurgia de cp
 
38 manutenção de sondas e cuidados na administração
38   manutenção de sondas e cuidados na administração38   manutenção de sondas e cuidados na administração
38 manutenção de sondas e cuidados na administração
 
37 tratamento utilizando radiações ionizantes
37   tratamento utilizando radiações ionizantes37   tratamento utilizando radiações ionizantes
37 tratamento utilizando radiações ionizantes
 
36 clínica e epidemiologia dos tumores de cabeça e pescoço
36   clínica e epidemiologia dos tumores de cabeça e pescoço36   clínica e epidemiologia dos tumores de cabeça e pescoço
36 clínica e epidemiologia dos tumores de cabeça e pescoço
 
35 vias alternativas de alimentação - quando indicar e como prescrever
35   vias alternativas de alimentação - quando indicar e como prescrever35   vias alternativas de alimentação - quando indicar e como prescrever
35 vias alternativas de alimentação - quando indicar e como prescrever
 
33 tratamento da doença androgênio-resistente
33   tratamento da doença androgênio-resistente33   tratamento da doença androgênio-resistente
33 tratamento da doença androgênio-resistente
 
32 radioterapia adjuvante x resgate - o que a evidência nos mostra
32   radioterapia adjuvante x resgate - o que a evidência nos mostra32   radioterapia adjuvante x resgate - o que a evidência nos mostra
32 radioterapia adjuvante x resgate - o que a evidência nos mostra
 
31 qual o melhor programa de quimioterapia a ser combinado com radioterapia
31   qual o melhor programa de quimioterapia a ser combinado com radioterapia31   qual o melhor programa de quimioterapia a ser combinado com radioterapia
31 qual o melhor programa de quimioterapia a ser combinado com radioterapia
 
30 estratégia de preservação vesical - contra
30   estratégia de preservação vesical - contra30   estratégia de preservação vesical - contra
30 estratégia de preservação vesical - contra
 

Último

Último (8)

Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx
 
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.pptHIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
 
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
 

27 cirurgia no câncer de próstata de alto risco

  • 1. Cirurgia no câncer de próstata de alto risco Ubirajara Ferreira Prof. Titular de Urologia Oncológica
  • 2. Câncer da Próstata Câncer Local/e Doença Hormônio PIN localizado avançado metastática insensível T1,2N0M0 T3-4 N1 M1 “Mx” Opções de trata/o PR Terapia hormonal RT/Braqui Quimioterapia “acompanha/o vigiado” PR? RT conformacional Terapia hormonal
  • 3. Câncer da Próstata Câncer Local/e Doença Hormônio PIN localizado avançado metastática insensível T1,2N0M0 T3-4 N1 M1 “Mx” Opções de trata/o PR Terapia hormonal RT/Braqui Quimioterapia “acompanha/o vigiado” PR? RT conformacional Terapia hormonal
  • 4. Problema Maior Não existe nenhum estudo prospectivo e randomizado comparando: prostatectomia radical x radioterapia conformacional x braquiterapia!!
  • 5. D’ Amico High-risk localized prostate cancer: role of radical Sobrevida livre de recidiva prostatectomy. bioquímica após PR usando Grubb, Robert; Kibel, Adam diferentes definições de Current Opinion in Urology. 20(3):204-210, May 2010. doença de alto risco
  • 6. Fatores que podem influir no resultado a longo prazo da PR na doença de alto risco 1. Extensão do tumor na peça 2. Presença ou não de M+ 3. Extensão da M + 4. Localização da M + 5. Tipo de célula presente na M+
  • 7. Fatores que podem influir no resultado a longo prazo da PR na doença de alto risco 1. Extensão do tumor na peça 2. Presença ou não de M+ 3. Extensão da M + 4. Localização da M + 5. Tipo de célula presente na M+
  • 8. c T3 24% pT2 48% pT3 4% 24% pT4 N+ 59% M+ Schulman, Debruyne Urol. 49 (supl. 3A) 65, 1997
  • 9. Margem + e estadio tumoral Autores n Acesso pT2 pT3 Swindle et al., 2005 1389 Retropúbico 7% 23 % UKD 2006 2029 Retropúbico 8.6 % 25.4 % (Twelker et al., DGU 2006) Türk et al., 2001 145 Laparoscópico 20 % 69 % Stolzenburg et al., 2005 700 Laparoscópico 11 % 31 % Rassweiler et al., 2006 5824 Laparoscópico 11 % 33 %
  • 10. Recidiva do PSA. Pacientes estratificados por extensão tumoral na PR c/ ≤26 pontos positivos X >26 pontos positivos. Billis, Ferreira et al. Int. Urol Nephrol, Aug, 2010
  • 11. prognósticos semelhantes! EEP e M+ M+ *Ferreira e cols., Braz. J. Urol, supl.1: 182, 2001
  • 12.
  • 13.
  • 14.
  • 15. Variable(s) Model Hazard ratio 95% CI P level included Bladder neck 1 invasion 1.60 1.02–2.53 0.042 Extraprostatic 2 extension 1.95 1.29–2.95 0.002 Seminal 3 vesicle 2.50 1.50–4.16 <0.001 invasion Bladder neck 1.37 0.85–2.22 0.196 invasion 4 Extraprostatic extension 1.71 1.09–2.67 0.020 Bladder neck 1.38 0.86–2.22 0.185 invasion 5 Seminal vesicle 2.12 1.22–3.71 0.008 invasion
  • 16. Fatores que podem influir no resultado a longo prazo da PR na doença de alto risco 1. Extensão do tumor na peça 2. Presença ou não de M+ 3. Extensão da M + 4. Localização da M + 5. Tipo de célula presente na M+
  • 17. Achado anátomo-patológico tumor confinado
  • 18. Achado anátomo-patológico EEP e tumor M- confinado
  • 19. Achado anátomo-patológico EEP e tumor M- confinado M+
  • 20. Achado anátomo-patológico EEP e tumor M- confinado EEP e M+ M+
  • 21. Risco Relativo p/ Progressão após PR Fator Prognóstico Independente Estádio (toque) - Gl. (biópsia ) - PSA ( pré op. ) 1,55 Gl. ( peça ) 2,27 EEP ( focal ou 2,54 não) VS 2,59 M + 3,23 Scardino, AUA 2001
  • 22. Porém... Margem + 42 a 64 % de recidiva bioquímica em 5 anos... Simon MA et al. Prostate specific antigen recurrence rates are low after radical retropubic prostatectomy and positive margins. J Urol (2006) 175:140 Swindle P et al. Do margins matter? The prognostic significance of positive surgical margins in radical prostatectomy specimens. J Urol (2008) 179:S47-S51.
  • 23. Fatores que podem influir no resultado a longo prazo da PR na doença de alto risco 1. Extensão do tumor na peça 2. Presença ou não de M+ 3. Extensão da M + 4. Localização da M + 5. Tipo de célula presente na M+
  • 24. Sobrevida livre de recorrência - 5 a. % Orgão Confinada e M - 96 Extensão focal e M - 89 Extensão focal e M + 74 Extensão significativa e M - 74 Extensão significativa e M+ 58 Chuang, AY et al. The Significance of Positive Surgical Margin in Areas of Capsular Incision in Otherwise Organ Confined Disease at Radical Prostatectomy . J Urol (2007) 178(4):1306–1310.
  • 25. Extensão das M- margens positivas é M+ até 2 importante ? M+ >2 p<0,01 Billis, Ferreira et al Int Braz J Urol. 2012;38:175-84
  • 26. Análise de risco de M + focal e difusa e vários aspectos AP em relação à recidiva de PSA pós PR Predictors Hazard ratio (95% CI) Wald p Univariate analysis Focal positive margins 1.39 (0.84-2.31) 1.65 0.20 Diffuse positive margins 3.21 (2.05-5.03) 26.05 <0.01 Age 1.00 (0.97-1.03) 0.05 0.82 Preoperative PSA 1.06 (1.04-1.08) 28.70 <0.01 RP Gleason score 1.50 (1.16-1.94) 9.41 <0.01 RP tumor extent 1.01 (1.00-1.01) 8.99 <0.01 Seminal vesicle invasion 13.77 <0.01 2.50 (1.54-4.05) Multivariate analysis Diffuse positive margins 3.02 (1.83-5.01) 18.52 <0.01 Preoperative PSA 1.00 (1.03-1.13) 10.56 <0.01 Seminal vesicle invasion 1.41 (1.00-2.00) 3.79 0.05
  • 27. Fatores que podem influir no resultado a longo prazo da PR na doença de alto risco 1. Extensão do tumor na peça 2. Presença ou não de M+ 3. Extensão da M + 4. Localização da M + 5. Tipo de célula presente na M+
  • 28. anterior base Godoy et al., BJUI, 2010; 104: 1610
  • 29. Fatores que podem influir no resultado a longo prazo da PR na doença de alto risco 1. Extensão do tumor na peça 2. Presença ou não de M+ 3. Extensão da M + 4. Localização da M + 5. Tipo de célula presente na M+
  • 31. Tumor localmente avançado Doença curável? RT ou PR ? Trata/o multimodal ? Linfadenectomia estendida ou não ?
  • 32. Tumor localmente avançado Doença curável? RT ou PR ? Trata/o multimodal ? Linfadenectomia estendida ou não ? Perguntas sem resposta com evidência científica aceitável!!
  • 33. Câncer de Próstata Localmente Invasivo PR pode ser indicada como tratamento isolado Se realizada, a ressecção deve ser ampla CoBEU Foz do Iguaçu, outubro 2003
  • 34. sobrevida livre de meta s/ rec. bioquímica PR como monoterapia no T3 Loeb S, Schaeffer EM, Trock BJ, et al. What are the outcomes of radical prostatectomy for high-risk prostate cancer? Urology 2009
  • 35. baixo grau alto grau
  • 36. Prostatectomia Radical Metanálise – 2758 pacientes Sobrevida câncer-específica (10 anos) Baixo Risco 94% Intermediário 80% Alto Risco 77% Gerber et al., JAMA. 276: 615, 1996
  • 37. Tumor localmente avançado clínico 1983 – 2003 (538 pacientes) Rtx 362 (67%) Cirurgia 176 (33%) Carver et al., J. Urol., 176: 564, 2006
  • 38. Cirurgia no cT3 176 pacientes % VVSS + 34 LN + 19 Orgão conf. 30 M+ 27 Gl. ≥ 8 15 Carver et al., J. Urol., 176: 564, 2006
  • 39. Cirurgia no cT3 Sobrevida Global 5 anos 96% 10 anos 85% 15 anos 76% Carver et al., J. Urol., 176: 564, 2006
  • 40. Table 1 Sobrevida câncer específica de 10 anos após High-risk localized prostate cancer: role of radical prostatectomy. PR em doença de alto risco Grubb, Robert, Kibel, Adam Current Opinion in Urology. 20(3):204-210, May 2010.
  • 41. PR e HT neoadjuvante Sobrevida Global
  • 42. PR e HT adjuvante Doença local/e avançada!! Sobrevida livre de progressão em 10 anos
  • 43. Recidiva bioquímica em doença localmente avançada acompanhamento mediano = 9,7anos EPC Rec. Bioq. (%) Conduta expectante Prostatectomia Radioterapia Iversen et al. BJUI, 2010; 105: 1074
  • 44. Complicações da PR ( n=2029 , 1992 – 2005) Risco baixo e Alto risco Complicação intermediário Total (n=1176) (n=853) Lesão retal 0,7 % 0,9 % 0,8 % Lesão ureteral 0,1 % 0,4 % 0,2 % Linfocele 3,4 % 5,0 % 4,1 % Trombose venosa 3,1 % 2,7 % 2,9 % Embolia pulmonar 0,9 % 0,6 % 0,8 % Re-op. 0,8 % 0,8 % 0,8 % Transfusão 17,0 % 18,8 % 17,8 % Mortali// - 30 dias 0,2 % 0% 0,1 % Department of Urology, TU Dresden 2006
  • 45. Continência após PR Organ cT3,cT4 p confined No, N+ Fully continent 78% 80 % ns Mild incontinent 12% 4 % ns Severe 10 % 16 % ns incontnent Gontero P. et al www.europeanurology.com
  • 46. Linfadenectomia A extensão da linfadenectomia parece não afetar o prognóstico do câncer de próstata DiMarco , Zincke e cols. J Urol. 173: 1121, 2005.
  • 47. Percentual de linfonodos acometidos no T3 varia de 6 a 39% ( m. 22% ) Lau WK, Bergstralh EJ, Blute ML, Slezak JM, Zincke H.J Urol 2002;167: 117–22 Mian BM, Troncoso P, Okihara K et al. J Urol 2002;167: 1675–80 Serni S, Masieri L, Minervini A, Lapini A, Nesi G, Carini M. Urology 2006;67: 373–8
  • 48. Pelvic node dissection in prostate cancer: extended, limited, or not at all?. Hyndman, Matthew; Mullins, Jeffrey; Pavlovich, Christian Current Opinion in Urology. 20(3):211-217, May 2010.
  • 49. Racional para PR na doença de alto risco Além da possibilidade de cura, existem três potenciais benefícios da cirurgia na doença de alto risco: a. Proporciona excelente controle local do tumor primário b. Define a extensão da doença, fato que orienta a subsequente terapia c. Remove a fonte benigna de PSA, possibilitando que recidivas possam ser prontamente tratadas.

Notas do Editor

  1. The choice of treatment is related to the stage of the prostate cancer: Localised (organ-confined) In patients with no lymph node involvement and a life expectancy of  10 years, radical prostatectomy is considered the treatment of choice. Radiotherapy is an option for those patients who wish to avoid surgery or for whom surgery is inappropriate. ‘ Watchful waiting’ (expectant management) is an option for patients with a shorter life expectancy (&lt;10 years) and/or low-grade tumour. Locally advanced (no distant metastases) Once the cancer has extended beyond the prostate capsule, cure is rarely possible. Treatment is palliative using: Radiotherapy - either alone or in combination with hormonal therapy. Hormonal therapy - with castration (either luteinising hormone-releasing hormone [LHRH] agonists or orchiectomy alone), antiandrogen monotherapy, or LHRH agonist/orchiectomy in combination with an antiandrogen, ie maximal androgen blockade (MAB) (see section 9). ‘ Watchful waiting’. Metastatic disease The standard palliative treatment for metastatic prostate cancer is: Hormonal treatment - castration alone (LHRH agonists or orchiectomy) or MAB. Hormone insensitive disease Chemotherapy is used once the cancer becomes hormone resistant.
  2. The choice of treatment is related to the stage of the prostate cancer: Localised (organ-confined) In patients with no lymph node involvement and a life expectancy of  10 years, radical prostatectomy is considered the treatment of choice. Radiotherapy is an option for those patients who wish to avoid surgery or for whom surgery is inappropriate. ‘ Watchful waiting’ (expectant management) is an option for patients with a shorter life expectancy (&lt;10 years) and/or low-grade tumour. Locally advanced (no distant metastases) Once the cancer has extended beyond the prostate capsule, cure is rarely possible. Treatment is palliative using: Radiotherapy - either alone or in combination with hormonal therapy. Hormonal therapy - with castration (either luteinising hormone-releasing hormone [LHRH] agonists or orchiectomy alone), antiandrogen monotherapy, or LHRH agonist/orchiectomy in combination with an antiandrogen, ie maximal androgen blockade (MAB) (see section 9). ‘ Watchful waiting’. Metastatic disease The standard palliative treatment for metastatic prostate cancer is: Hormonal treatment - castration alone (LHRH agonists or orchiectomy) or MAB. Hormone insensitive disease Chemotherapy is used once the cancer becomes hormone resistant.