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Autoimagem e Resiliência
  no tratamento oncológico



Prof. Dr. Sebastião Benício da Costa Neto
      sebastiaobenicio@gmail.com
Definição de Imagem Corporal

O conceito de imagem corporal foi-
se alterando ao longo dos tempos.


Este conceito, enquanto construção
mental, tem origem nos primeiros
estudos baseados em relatos de
experiências      do      “membro
fantasma”, após a amputação dos
mesmos.
Definição de Imagem Corporal

Freud, já no início dos anos 1900, no
decurso da elaboração da sua teoria
psicoanalítica, descreve imagem corporal
como um constituinte do ego, denominado
“ego corporal”, sendo a sua emergência
explicada nos termos do desenvolvimento
sexual.
Imagem Corporal

Burns e Holmes (1991): dividem a imagem corporal em duas partes:


IMAGEM FUNCIONAL (o que posso fazer); e a IMAGEM ESTÉTICA (o que eu
pareço/mostro).


As várias partes do corpo têm valores distintos para o indivíduo.


O valor das partes do corpo varia de um individuo para outro, de uma cultura
para outra e de uma época para outra.


A imagem corporal, também, é mutável e altera-se ao longo da vida, desde a
infância até à velhice.
Autoimagem

Na      maioria    dos   doentes
oncológicos ocorrem alterações
da imagem corporal, e caso estas
alterações       não       sejam
adequadamente assimiladas pelo
indivíduo, estas podem diminuir
significativamente     a     sua
qualidade de vida.
(Burns & Holmes, 1991; Costa Neto & Araujo, 2003,
2008).
Processo de reestruturação da imagem corporal


    Pode envolver mudanças (Burns & Holmes, 1991):
-   na imagem do corpo contida no cérebro do individuo
-   na postura corporal
-   no movimento corporal
-   e na função corporal


-    Cada indivíduo determina o significado pessoal da alteração corporal, e
    avalia as reações à alteração corporal por parte dos membros do seu
    sistema de suporte social.


-   Todas estas mudanças têm de ser integradas na "estrutura" do indivíduo,
    obtendo-se assim a aceitação pessoal e o amor-próprio desejados.
Implicações

O fracasso na integração das alterações
corporais na imagem corporal, pode ter
como consequências, depressões graves,
dificuldade nas relações interpessoais,
afastamento/isolamento social, e em suma,
uma diminuição da qualidade de vida
Implicações

Por vezes o impacto da doença oncológica na imagem
corporal, pode colocar a vida em risco:


-   as alterações na imagem corporal podem ser vistas
    como mais importantes que a vida, levando à recusa ou
    abandono dos tratamentos necessários
-   a depressão, a falta de energia, e as avassaladoras
    alterações na percepção do “eu” por parte do indivíduo,
    diminuem as forças necessárias para a continuação da
    luta pela vida.
Modelos Salutogênicos

            Modelos que
            buscam explicar
            como o homem
            interagem com seu
            meio com
            possibilidades de
            enriquecimento e
            desenvolvimento
            pessoal.
Modelos Salutogênicos

Tendem a promover recursos contra a
possibilidade da pessoa enfermar-se e de
propiciar certa resistência ao distres
emocional gerador de transformações.

Busca avaliar desde os aspectos mais
negativos do ser humano até os que
potencializam      as  qualidades    positivas
(esperança,      perseverança,    criatividade,
espiritualidade, responsabilidade, visão de
futuro, fortaleza pessoal, etc)
Psicologia Positiva (Yunes, 2003)

Martin Seligman, em 1998, na condição
de presidente da American Psychological
Association, escreveu artigos mensais
que focalizavam a necessidade de
mudança no foco das contribuições da
Psicologia, ainda centrado numa prática
historicamente     orientada  para    a
compreensão e tratamento de patologias.
Mudança de Perspectiva



 Felicidade, otimismo, altruísmo, esperança, alegria, satisfação e
    outros temas humanos, tão importantes para a pesquisa e
                            intervenção

                                X

     Depressão, ansiedade, angústia, agressividade, outros.

Uma Psi que busca romper com o viés “negativo” e reducionista de
algumas tradições epistemológicas que têm adotado o ceticismo
diante de expressões salutogênicas de indivíduos, grupos ou
comunidades.
Resiliência

Este termo provém das        Ciências   Exatas,
especificamente, da Física
Resiliência é a capacidade que um elemento
tem em retornar ao seu estado inicial, após
sofrer uma influência externa. Por mais que ele
seja pressionado, o mesmo retorna ao seu
estado original sem deformação.
RESILIÊNCIA COMO CONSTRUCTO

O    precursor    do   termo     resiliência é
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de saúde emocional e alta competência após
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termo „invulnerabilidade‟.
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O FOCO NO INDIVIDUO

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resiliente:
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         “É NO DIÁLOGO QUE O SENTIDO SE ELABORA”
Obrigado!
sebastiaobenicio@gmail.com

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41 autoimagem e resiliência no tratamento oncológico

  • 1. Autoimagem e Resiliência no tratamento oncológico Prof. Dr. Sebastião Benício da Costa Neto sebastiaobenicio@gmail.com
  • 2. Definição de Imagem Corporal O conceito de imagem corporal foi- se alterando ao longo dos tempos. Este conceito, enquanto construção mental, tem origem nos primeiros estudos baseados em relatos de experiências do “membro fantasma”, após a amputação dos mesmos.
  • 3. Definição de Imagem Corporal Freud, já no início dos anos 1900, no decurso da elaboração da sua teoria psicoanalítica, descreve imagem corporal como um constituinte do ego, denominado “ego corporal”, sendo a sua emergência explicada nos termos do desenvolvimento sexual.
  • 4. Imagem Corporal Burns e Holmes (1991): dividem a imagem corporal em duas partes: IMAGEM FUNCIONAL (o que posso fazer); e a IMAGEM ESTÉTICA (o que eu pareço/mostro). As várias partes do corpo têm valores distintos para o indivíduo. O valor das partes do corpo varia de um individuo para outro, de uma cultura para outra e de uma época para outra. A imagem corporal, também, é mutável e altera-se ao longo da vida, desde a infância até à velhice.
  • 5. Autoimagem Na maioria dos doentes oncológicos ocorrem alterações da imagem corporal, e caso estas alterações não sejam adequadamente assimiladas pelo indivíduo, estas podem diminuir significativamente a sua qualidade de vida. (Burns & Holmes, 1991; Costa Neto & Araujo, 2003, 2008).
  • 6. Processo de reestruturação da imagem corporal Pode envolver mudanças (Burns & Holmes, 1991): - na imagem do corpo contida no cérebro do individuo - na postura corporal - no movimento corporal - e na função corporal - Cada indivíduo determina o significado pessoal da alteração corporal, e avalia as reações à alteração corporal por parte dos membros do seu sistema de suporte social. - Todas estas mudanças têm de ser integradas na "estrutura" do indivíduo, obtendo-se assim a aceitação pessoal e o amor-próprio desejados.
  • 7. Implicações O fracasso na integração das alterações corporais na imagem corporal, pode ter como consequências, depressões graves, dificuldade nas relações interpessoais, afastamento/isolamento social, e em suma, uma diminuição da qualidade de vida
  • 8. Implicações Por vezes o impacto da doença oncológica na imagem corporal, pode colocar a vida em risco: - as alterações na imagem corporal podem ser vistas como mais importantes que a vida, levando à recusa ou abandono dos tratamentos necessários - a depressão, a falta de energia, e as avassaladoras alterações na percepção do “eu” por parte do indivíduo, diminuem as forças necessárias para a continuação da luta pela vida.
  • 9. Modelos Salutogênicos Modelos que buscam explicar como o homem interagem com seu meio com possibilidades de enriquecimento e desenvolvimento pessoal.
  • 10. Modelos Salutogênicos Tendem a promover recursos contra a possibilidade da pessoa enfermar-se e de propiciar certa resistência ao distres emocional gerador de transformações. Busca avaliar desde os aspectos mais negativos do ser humano até os que potencializam as qualidades positivas (esperança, perseverança, criatividade, espiritualidade, responsabilidade, visão de futuro, fortaleza pessoal, etc)
  • 11. Psicologia Positiva (Yunes, 2003) Martin Seligman, em 1998, na condição de presidente da American Psychological Association, escreveu artigos mensais que focalizavam a necessidade de mudança no foco das contribuições da Psicologia, ainda centrado numa prática historicamente orientada para a compreensão e tratamento de patologias.
  • 12. Mudança de Perspectiva Felicidade, otimismo, altruísmo, esperança, alegria, satisfação e outros temas humanos, tão importantes para a pesquisa e intervenção X Depressão, ansiedade, angústia, agressividade, outros. Uma Psi que busca romper com o viés “negativo” e reducionista de algumas tradições epistemológicas que têm adotado o ceticismo diante de expressões salutogênicas de indivíduos, grupos ou comunidades.
  • 13. Resiliência Este termo provém das Ciências Exatas, especificamente, da Física Resiliência é a capacidade que um elemento tem em retornar ao seu estado inicial, após sofrer uma influência externa. Por mais que ele seja pressionado, o mesmo retorna ao seu estado original sem deformação.
  • 14. RESILIÊNCIA COMO CONSTRUCTO O precursor do termo resiliência é “invulnerabilidade” que significa apresentação de saúde emocional e alta competência após longos períodos de estresse. Resiliencia refere-se a “uma habilidade de superar adversidades” sem que com isso deixe de se pagar o preço da crise, como implica o termo „invulnerabilidade‟. Resiliência ≠ Invulnerabilidade
  • 15. O FOCO NO INDIVIDUO Fatores que discriminaram o grupo considerado resiliente: Temperamento (jovens receptivos/afetivos) Melhor desempenho intelectual Maior nível de auto estima Maior grau de auto controle Famílias menos numerosas Menor incidência de conflitos
  • 16. O FOCO NO PROCESSO Resiliência é freqüentemente referida por processos que explicam a “superação” de crises e adversidades em indivíduos, grupos e organizações
  • 17. RESILIÊNCIA NOS CUIDADOS EM PSICO-ONCOLOGIA PSICOTERAPIA BREVE SUPORTIVA personalidade locus de controle coping - Resiliência + Resiliência suporte social fatores de risco fatores de proteção valores e crenças “É NO DIÁLOGO QUE O SENTIDO SE ELABORA”