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EPISTEMOLOGIA
CRITICISMO KANTIANO
IMMANUEL KANT
1724 – 1804
1. Racionalismo X Empirismo
o Kant procurou redefinir os limites entre fé e razão.
Questões kantianas:
o O que se pode conhecer?
o Como agir?
o O que esperar?
o O que é o homem?
O que se pode conhecer?
Razão:
o O que é? O que ela pode ou não conhecer?
o Quais seus limites? Quais relações com a experiência?
o Essencial conhecer a própria razão.
o “A razão é uma estrutura vazia, pura, sem conteúdos.
Essa estrutura é universal e inata. A razão vem antes da
experiência e independe dela.”
Razão X Experiência:
o Os conteúdos dependem da experiência, sem a qual a
razão seria vazia e inoperante.
o A experiência fornece os conteúdos do conhecimento
para a razão e esta a forma do conhecimento.
Engano dos inatistas e empiristas:
o Não existem ideias inatas.
o A experiência não é causa das ideias, mas a ocasião
para que a razão (com conteúdo) formule as ideias.
Importante:
o A estrutura da razão é inata e universal.
o Os conteúdos são empíricos e variáveis no tempo
e no espaço, transformando – se com novas
experiências e falsos com novas experiências.
o Sem conhecimento racional não Filosofia ou
Ciência.
o Conteúdo – razão – experiência – conteúdo – razão.
Razão Teórica – Razão Prática:
Fenômenos: coisas organizadas pelas estruturas da
razão (sensibilidade e intelecto).
Nôumenos: as coisas em si, inacessíveis.
Modos de conhecer: investigação transcendental do
conhecimento, formas anteriores à experiência
(intuições ligadas aos sentidos, à sensibilidade e ao
intelecto).
Intelecto: julgar, organizar conteúdos em categorias.
Juízos analíticos:
o Afirmativos, esclareciam o predicado do sujeito.
o Ex: O triângulo é uma figura de três lados.
Juízos sintéticos (empíricos):
o Acrescentavam predicado ao sujeito, possivelmente
verdadeiros, comprovados pela experiência.
o Ex: Sócrates foi executado.
Juízos sintéticos (a priori):
o Acrescentavam predicados ao sujeito sem depender
da experiência.
o Teriam a forma pura da razão por conteúdo.
o Definiam limites dos objetos de estudo da Filosofia:
os fenômenos e as formas puras da razão.
o Ex: Todo efeito tem uma causa.
Racionalismo – Empirismo:
o Dualidade racionalismo – empirismo é superada
pela harmonia “sentidos – razão” possibilitando o
conhecimento de nós mesmos e do mundo.
o O conhecimento sobre os objetivos reais é fruto
da nossa capacidade de pensar sobre eles.
o O conhecimento é limitado pelas noções de
espaço – tempo (e que nos prendem) inerentes à
razão.
Dialética transcendental: Homem – razão – Deus
o O homem não pode conhecer todas as coisas.
o Descartes afirmava a existência de Deus pela razão.
o Kant afirmava a existência de Deus além da razão.
Filosofia Kantiana – terceira via:
o A Filosofia deve preocupar – se com o que possa ser
conhecido, combinando razão com sentidos.
o Síntese: racionalismo cartesiano e empirismo britânico.
“O ser em si não existe, pois não existe um mundo
independente do sujeito. O objeto a ser conhecido só
existe em função do sujeito que o conhece. Kant libertou
o homem do universo ao qual estava preso e deu a esse
homem uma nova direção: o próprio homem.”

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  • 3. 1. Racionalismo X Empirismo o Kant procurou redefinir os limites entre fé e razão. Questões kantianas: o O que se pode conhecer? o Como agir? o O que esperar? o O que é o homem?
  • 4. O que se pode conhecer? Razão: o O que é? O que ela pode ou não conhecer? o Quais seus limites? Quais relações com a experiência? o Essencial conhecer a própria razão. o “A razão é uma estrutura vazia, pura, sem conteúdos. Essa estrutura é universal e inata. A razão vem antes da experiência e independe dela.”
  • 5. Razão X Experiência: o Os conteúdos dependem da experiência, sem a qual a razão seria vazia e inoperante. o A experiência fornece os conteúdos do conhecimento para a razão e esta a forma do conhecimento. Engano dos inatistas e empiristas: o Não existem ideias inatas. o A experiência não é causa das ideias, mas a ocasião para que a razão (com conteúdo) formule as ideias.
  • 6. Importante: o A estrutura da razão é inata e universal. o Os conteúdos são empíricos e variáveis no tempo e no espaço, transformando – se com novas experiências e falsos com novas experiências. o Sem conhecimento racional não Filosofia ou Ciência. o Conteúdo – razão – experiência – conteúdo – razão.
  • 7. Razão Teórica – Razão Prática: Fenômenos: coisas organizadas pelas estruturas da razão (sensibilidade e intelecto). Nôumenos: as coisas em si, inacessíveis. Modos de conhecer: investigação transcendental do conhecimento, formas anteriores à experiência (intuições ligadas aos sentidos, à sensibilidade e ao intelecto).
  • 8. Intelecto: julgar, organizar conteúdos em categorias. Juízos analíticos: o Afirmativos, esclareciam o predicado do sujeito. o Ex: O triângulo é uma figura de três lados. Juízos sintéticos (empíricos): o Acrescentavam predicado ao sujeito, possivelmente verdadeiros, comprovados pela experiência. o Ex: Sócrates foi executado.
  • 9. Juízos sintéticos (a priori): o Acrescentavam predicados ao sujeito sem depender da experiência. o Teriam a forma pura da razão por conteúdo. o Definiam limites dos objetos de estudo da Filosofia: os fenômenos e as formas puras da razão. o Ex: Todo efeito tem uma causa.
  • 10. Racionalismo – Empirismo: o Dualidade racionalismo – empirismo é superada pela harmonia “sentidos – razão” possibilitando o conhecimento de nós mesmos e do mundo. o O conhecimento sobre os objetivos reais é fruto da nossa capacidade de pensar sobre eles. o O conhecimento é limitado pelas noções de espaço – tempo (e que nos prendem) inerentes à razão.
  • 11. Dialética transcendental: Homem – razão – Deus o O homem não pode conhecer todas as coisas. o Descartes afirmava a existência de Deus pela razão. o Kant afirmava a existência de Deus além da razão. Filosofia Kantiana – terceira via: o A Filosofia deve preocupar – se com o que possa ser conhecido, combinando razão com sentidos. o Síntese: racionalismo cartesiano e empirismo britânico.
  • 12. “O ser em si não existe, pois não existe um mundo independente do sujeito. O objeto a ser conhecido só existe em função do sujeito que o conhece. Kant libertou o homem do universo ao qual estava preso e deu a esse homem uma nova direção: o próprio homem.”