SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 24
Emanuel Kant
A
Crítica
Da
Razão Pura
Kant parte do sujeito
É o sujeito que vai dar forma ao objeto.
Ao sujeito se apresentarão coisas em sua
experiência, o que faz o sujeito é conhecer o
objeto e conhecendo-o lhe da forma. O ato de
conhecer molda o objeto. Portanto Só há
objetos para o sujeito conhecedor.
Todos os objetos se apresentam no espaço e
no tempo, dentro destes é que o homem pode
conhecer o objeto . O sujeito é o constituinte
da realidade.
A realidade é aquilo que o sujeito constrói a
parti de si.
Esta é a “Revolução copernicana de Kant”.
Nós nascemos com capacidades e
habilidades inatas.
A mente processa e trabalha o conhecimento
que nos vem através dos sentidos e das
experiências. Nosso corpo e mente são
limitados, mas temos a capacidade de analisar
o conhecimento e potencializar nossas
capacidades através de artefatos e máquinas.
Se não sabemos as verdades sobre o mundo
"como ele é em si", podemos saber com
certeza um grande número de coisas sobre "o
mundo como ele nos aparece”, como nós o
percebemos.
Para Kant, a filosofia é vista como uma teoria
do conhecimento. No entanto, Kant
fala de uma ciência físico-matemática pré-
estabelecida, e ao falar de conhecimento Kant
se refere ao conhecimento matemático-
científico da Natureza.
A ciência físico-matemática da natureza é
composta de juízos. Os juízos não são
vivências psicológicas, não são fatos da
consciência subjetiva. Os juízos são
enunciações objetivas acerca de algo; teses
de caráter lógico que são verdade ou erro.
Todo juízo consiste em um sujeito lógico, do
qual se diz algo, e de um predicado, aquilo
que se diz de um sujeito.
Os juízos podem ser divididos em
dois grupos:
juízos analíticos e juízos sintéticos.
Analíticos:
São aqueles onde o predicado do juízo está
contido no conceito do sujeito.
Exemplo: “o triângulo tem três ângulos” – ao
verificar mentalmente o conceito de triângulo e
analisá-lo logicamente verifica-se que dentro
do sujeito (triângulo) está o ter de três
ângulos.
O fundamento da legitimidade dos juízos
analíticos está no princípio de identidade.
Por serem verdadeiros, necessários e
universais, os juízos analíticos não tem sua
origem na experiência, mas na análise mental
do conceito de sujeito, a priori: não têm origem
na experiência.
Sintéticos:
São aqueles nos quais o conceito do
predicado não está contido no conceito de
sujeito. O juízo consiste em unir
sinteticamente elementos no sujeito e no
predicado: “o calor dilata os corpos”, ao
analisar o conceito de calor, não encontramos
nele, incluído nele, o conceito de dilatação dos
corpos.
São verdadeiros enquanto a experiência
(neste caso, a percepção sensível). A validez
destes juízos é limitada à experiência
sensível. São juízos que são apenas
verdadeiros “aqui” e “agora”. Particulares e
contingentes, a posteriori: têm origem na
experiência.
O conhecimento científico não pode ser
constituído por juízos analíticos pois estes não
acrescentam nada ao nosso saber. Ao
explicitar no predicado o que está contido no
sujeito não há descoberta. A ciência tampouco
pode ser constituída por juízos sintéticos, pois
a ciência afirma acerca de objetos juízos
verdadeiros, universais e necessários, e não
juízos particulares e contingentes.
Deve haver na ciência juízos que tenham a
virtude de ser a priori. No entanto, os juízos da
ciência não devem ser analíticos, pois nesse
caso não aumentaria em nada nosso
conhecimento. Devem então ser sintéticos, ou
seja, objetivos, aumentando nosso
conhecimento sobre as coisas. Os juízos
científicos devem ser então juízos sintéticos a
priori.
Juízos sintéticos a priori:
“à primeira vista, que a proposição 7 + 5 = 12 é
puramente analítica, resultante, segundo o
princípio de contradição, do conceito de uma
soma de sete e cinco ...
... o conceito de soma de sete e cinco não
contém mais do que a união dos dois números
em um só, o que não faz pensar qual seja esse
número único que compreenda aos outros
dois. O conceito de 12 não é de modo algum
percebido só pelo pensamento da união de
cinco e sete, e posso decompor todo meu
conceito dessa soma tanto quanto quiser, sem
que por isso encontre o número 12."
Nos juízos sintéticos apriori estão
compreendidos dois elementos, a saber, as
intuições apriori puras e os conceitos apriori
puros. Só se consideram tais juízos possíveis
no caso de se poder demonstrar que os dois
elementos a priori podem ser sintetizados num
juízo.
Para mostrar que tais juízos são possíveis,
Kant deve estabelecer primeiro que existem
conceitos e intuições apriori e que estes são
suscetíveis de síntese. As duas tarefas
abrangem grande parte da análise na
"Doutrina transcendental dos elementos".
Essa relação entre intuições, conceitos e a
apresentação de conceitos à intuição através
da imaginação é a resposta à questão de
como são possíveis os juízos sintéticos apriori,
uma resposta que forma o núcleo da filosofia
crítica e está resumida na fórmula: "As
condições da possibilidade da experiência em
geral são, ao mesmo tempo, condições da
possibilidade dos objetos da experiência" .
Para Kant, transcendental é uma forma de
conhecimento, não dos próprios objetos mas
dos modos como somos capazes de conhecê-
los, ou seja, as condições da experiência
possível. considerado em função de suas
condições de possibilidade.
Assim, ele “intitula transcendental todo o
conhecimento que está ocupado não tanto
com os objetos quanto com o modo de nosso
conhecimento de objetos, na medida em que
esse modo de conhecimento é possível a
priori.”
Transcendental é um termo ubíquo, usado
para qualificar substantivos como lógica,
estética, unidade de apercepção, faculdades,
ilusão; em cada caso, assinala que o
substantivo que ele qualifica está sendo
considerado em função de suas condições de
possibilidade.
Transcendente é o termo usado para
descrever aqueles princípios que "reconhecem
transpor" os limites da experiência, em
oposição aos princípios imanentes "cuja
aplicação está inteiramente dentro dos limites
da experiência possível.”
“Revolução copernicana de Kant”.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (20)

Immanuel Kant - Roteiro de aula
Immanuel Kant - Roteiro de aulaImmanuel Kant - Roteiro de aula
Immanuel Kant - Roteiro de aula
 
Aula02 - Metafísica
Aula02 - MetafísicaAula02 - Metafísica
Aula02 - Metafísica
 
Kant
KantKant
Kant
 
O racionalismo
O racionalismoO racionalismo
O racionalismo
 
Kant
KantKant
Kant
 
Ontologia e metafísica apresentação e plano de aula
Ontologia e metafísica   apresentação e plano de aulaOntologia e metafísica   apresentação e plano de aula
Ontologia e metafísica apresentação e plano de aula
 
Epistemologia
EpistemologiaEpistemologia
Epistemologia
 
John Locke - Empirismo
John Locke - EmpirismoJohn Locke - Empirismo
John Locke - Empirismo
 
Filosofia
Filosofia Filosofia
Filosofia
 
Aula de filosofia antiga, tema: Santo Agostinho de Hipona
Aula de filosofia antiga, tema: Santo Agostinho de HiponaAula de filosofia antiga, tema: Santo Agostinho de Hipona
Aula de filosofia antiga, tema: Santo Agostinho de Hipona
 
2 teoria do conhecimento
2 teoria do conhecimento 2 teoria do conhecimento
2 teoria do conhecimento
 
Teorias do conhecimento
Teorias do conhecimentoTeorias do conhecimento
Teorias do conhecimento
 
A filosofia medieval
A filosofia medievalA filosofia medieval
A filosofia medieval
 
Immanuel Kant e o criticismo kantiano
Immanuel Kant e o criticismo kantianoImmanuel Kant e o criticismo kantiano
Immanuel Kant e o criticismo kantiano
 
FILOSOFIA DA RELIGIÃO - [PAINE, Scott Randall]
FILOSOFIA DA RELIGIÃO - [PAINE, Scott Randall]FILOSOFIA DA RELIGIÃO - [PAINE, Scott Randall]
FILOSOFIA DA RELIGIÃO - [PAINE, Scott Randall]
 
Conhecimento filosófico
Conhecimento filosóficoConhecimento filosófico
Conhecimento filosófico
 
A filosofia e outras formas de pensar (mito, religião e senso comum)
A filosofia e outras formas de pensar (mito, religião e senso comum)A filosofia e outras formas de pensar (mito, religião e senso comum)
A filosofia e outras formas de pensar (mito, religião e senso comum)
 
A reflexão filosófica
A reflexão filosóficaA reflexão filosófica
A reflexão filosófica
 
Santo Agostinho
Santo AgostinhoSanto Agostinho
Santo Agostinho
 
A verdade
A verdadeA verdade
A verdade
 

Destaque

Fundamentação da Metafísica dos Costumes - Immanuel Kant 2ª SECÇÃO
Fundamentação da Metafísica dos Costumes - Immanuel Kant 2ª SECÇÃOFundamentação da Metafísica dos Costumes - Immanuel Kant 2ª SECÇÃO
Fundamentação da Metafísica dos Costumes - Immanuel Kant 2ª SECÇÃOMaria Rebelo
 
Fundamentação metafísica dos costumes
Fundamentação metafísica dos costumesFundamentação metafísica dos costumes
Fundamentação metafísica dos costumesAntónio Daniel
 
A filosofia moral de Immanuel Kant
A filosofia moral de Immanuel KantA filosofia moral de Immanuel Kant
A filosofia moral de Immanuel KantMatheus Felipe
 
Immanuel kant
Immanuel kantImmanuel kant
Immanuel kantelisapm99
 
Kant - critica da razao pura
Kant - critica da razao puraKant - critica da razao pura
Kant - critica da razao purapedagogiaveracruz
 
Fundamentação da Moral: Kant e o Imperativo Categórico
Fundamentação da Moral: Kant e o Imperativo CategóricoFundamentação da Moral: Kant e o Imperativo Categórico
Fundamentação da Moral: Kant e o Imperativo CategóricoRuben Fonseca
 
Teoria da Razão - Kant
Teoria da Razão - KantTeoria da Razão - Kant
Teoria da Razão - KantJorge Barbosa
 
5 criticismo kantiano slide
5 criticismo kantiano slide5 criticismo kantiano slide
5 criticismo kantiano slideErica Frau
 
Primeira Guerra Mundial
Primeira Guerra MundialPrimeira Guerra Mundial
Primeira Guerra MundialJoao Paulo
 
Teoria Deontológica de Kant
Teoria Deontológica de KantTeoria Deontológica de Kant
Teoria Deontológica de KantJorge Lopes
 

Destaque (20)

Immanuel kant
Immanuel kantImmanuel kant
Immanuel kant
 
Fundamentação da Metafísica dos Costumes - Immanuel Kant 2ª SECÇÃO
Fundamentação da Metafísica dos Costumes - Immanuel Kant 2ª SECÇÃOFundamentação da Metafísica dos Costumes - Immanuel Kant 2ª SECÇÃO
Fundamentação da Metafísica dos Costumes - Immanuel Kant 2ª SECÇÃO
 
A física a partir de ptolomeu
A física a partir de ptolomeuA física a partir de ptolomeu
A física a partir de ptolomeu
 
Claudio ptolomeu versão n
Claudio ptolomeu   versão nClaudio ptolomeu   versão n
Claudio ptolomeu versão n
 
Fundamentação metafísica dos costumes
Fundamentação metafísica dos costumesFundamentação metafísica dos costumes
Fundamentação metafísica dos costumes
 
A filosofia moral de Immanuel Kant
A filosofia moral de Immanuel KantA filosofia moral de Immanuel Kant
A filosofia moral de Immanuel Kant
 
Immanuel kant
Immanuel kantImmanuel kant
Immanuel kant
 
Kant - critica da razao pura
Kant - critica da razao puraKant - critica da razao pura
Kant - critica da razao pura
 
Fundamentação da Moral: Kant e o Imperativo Categórico
Fundamentação da Moral: Kant e o Imperativo CategóricoFundamentação da Moral: Kant e o Imperativo Categórico
Fundamentação da Moral: Kant e o Imperativo Categórico
 
Kant bittar
Kant  bittarKant  bittar
Kant bittar
 
Kant criticismo e deontologia
Kant criticismo e deontologiaKant criticismo e deontologia
Kant criticismo e deontologia
 
Teoria da Razão - Kant
Teoria da Razão - KantTeoria da Razão - Kant
Teoria da Razão - Kant
 
Apriorismo kantiano
Apriorismo kantianoApriorismo kantiano
Apriorismo kantiano
 
5 criticismo kantiano slide
5 criticismo kantiano slide5 criticismo kantiano slide
5 criticismo kantiano slide
 
Racionalismo e empirismo
Racionalismo e empirismoRacionalismo e empirismo
Racionalismo e empirismo
 
Primeira Guerra Mundial
Primeira Guerra MundialPrimeira Guerra Mundial
Primeira Guerra Mundial
 
Apriorismo
ApriorismoApriorismo
Apriorismo
 
Primeira guerra mundial
Primeira guerra mundialPrimeira guerra mundial
Primeira guerra mundial
 
Os valores power point
Os valores power pointOs valores power point
Os valores power point
 
Teoria Deontológica de Kant
Teoria Deontológica de KantTeoria Deontológica de Kant
Teoria Deontológica de Kant
 

Semelhante a filoaulaKant

Revolução kantiana
Revolução kantianaRevolução kantiana
Revolução kantianaJorge Barbosa
 
Complementar filosofia
Complementar filosofiaComplementar filosofia
Complementar filosofiaEunice Bastos
 
Kant_introducao_e_epistemologia.ppt
Kant_introducao_e_epistemologia.pptKant_introducao_e_epistemologia.ppt
Kant_introducao_e_epistemologia.pptELIANAPEREIRA93
 
Teoria do conhecimento
Teoria do conhecimentoTeoria do conhecimento
Teoria do conhecimentoLinda Lopes
 
Slides - Aula 04 - Síntese Kantiana.pdf
Slides - Aula 04 - Síntese Kantiana.pdfSlides - Aula 04 - Síntese Kantiana.pdf
Slides - Aula 04 - Síntese Kantiana.pdfNatan Baptista
 
Trabalho teoria do conhecimento
Trabalho teoria do conhecimentoTrabalho teoria do conhecimento
Trabalho teoria do conhecimentoJoão Bastos
 
Teoria do conhecimento
Teoria do conhecimentoTeoria do conhecimento
Teoria do conhecimentoEstude Mais
 
Resumo filosofia (3)
Resumo filosofia (3)Resumo filosofia (3)
Resumo filosofia (3)Mateus Ferraz
 
Teoria do conhecimento
Teoria do conhecimentoTeoria do conhecimento
Teoria do conhecimentoJoana Darc
 
Uma síntese sobre os princípios da Teologia e da Filosofia Agostiniana - Virn...
Uma síntese sobre os princípios da Teologia e da Filosofia Agostiniana - Virn...Uma síntese sobre os princípios da Teologia e da Filosofia Agostiniana - Virn...
Uma síntese sobre os princípios da Teologia e da Filosofia Agostiniana - Virn...Virna Salgado Barra
 
Filosofia aula 7
Filosofia aula 7Filosofia aula 7
Filosofia aula 7Erica Frau
 
Racionalidade e agir moral giorgio
Racionalidade e agir moral giorgio Racionalidade e agir moral giorgio
Racionalidade e agir moral giorgio Fernando Manoel
 

Semelhante a filoaulaKant (20)

Resumo kant
Resumo kantResumo kant
Resumo kant
 
Revolução kantiana
Revolução kantianaRevolução kantiana
Revolução kantiana
 
Complementar filosofia
Complementar filosofiaComplementar filosofia
Complementar filosofia
 
Kant_introducao_e_epistemologia.ppt
Kant_introducao_e_epistemologia.pptKant_introducao_e_epistemologia.ppt
Kant_introducao_e_epistemologia.ppt
 
Kant e o iluminismo
Kant e o iluminismoKant e o iluminismo
Kant e o iluminismo
 
Filosofia 11ºano
Filosofia 11ºanoFilosofia 11ºano
Filosofia 11ºano
 
Epistemologia kant pdf
Epistemologia kant   pdfEpistemologia kant   pdf
Epistemologia kant pdf
 
Teoria do conhecimento
Teoria do conhecimentoTeoria do conhecimento
Teoria do conhecimento
 
Slides - Aula 04 - Síntese Kantiana.pdf
Slides - Aula 04 - Síntese Kantiana.pdfSlides - Aula 04 - Síntese Kantiana.pdf
Slides - Aula 04 - Síntese Kantiana.pdf
 
Immanuel kant
Immanuel kantImmanuel kant
Immanuel kant
 
Trabalho teoria do conhecimento
Trabalho teoria do conhecimentoTrabalho teoria do conhecimento
Trabalho teoria do conhecimento
 
Teoria do conhecimento
Teoria do conhecimentoTeoria do conhecimento
Teoria do conhecimento
 
Resumo filosofia (3)
Resumo filosofia (3)Resumo filosofia (3)
Resumo filosofia (3)
 
Teoria do conhecimento
Teoria do conhecimentoTeoria do conhecimento
Teoria do conhecimento
 
Almerinda
AlmerindaAlmerinda
Almerinda
 
Fil kant
Fil kantFil kant
Fil kant
 
Uma síntese sobre os princípios da Teologia e da Filosofia Agostiniana - Virn...
Uma síntese sobre os princípios da Teologia e da Filosofia Agostiniana - Virn...Uma síntese sobre os princípios da Teologia e da Filosofia Agostiniana - Virn...
Uma síntese sobre os princípios da Teologia e da Filosofia Agostiniana - Virn...
 
Filosofia aula 7
Filosofia aula 7Filosofia aula 7
Filosofia aula 7
 
Racionalidade e agir moral giorgio
Racionalidade e agir moral giorgio Racionalidade e agir moral giorgio
Racionalidade e agir moral giorgio
 
Consciência e verdade
Consciência e verdadeConsciência e verdade
Consciência e verdade
 

Mais de celio correa (20)

autoengano.pptx
autoengano.pptxautoengano.pptx
autoengano.pptx
 
popper.pptx
popper.pptxpopper.pptx
popper.pptx
 
laing amor.ppt
laing amor.pptlaing amor.ppt
laing amor.ppt
 
mill.ppt
mill.pptmill.ppt
mill.ppt
 
o homem cordial.pptx
o homem cordial.pptxo homem cordial.pptx
o homem cordial.pptx
 
schlick.pptx
schlick.pptxschlick.pptx
schlick.pptx
 
sete pecados.ppt
sete pecados.pptsete pecados.ppt
sete pecados.ppt
 
Spinoza
SpinozaSpinoza
Spinoza
 
Jeca tatu Monteiro Lobato Urupes
Jeca tatu Monteiro Lobato UrupesJeca tatu Monteiro Lobato Urupes
Jeca tatu Monteiro Lobato Urupes
 
Filha da puta
Filha da putaFilha da puta
Filha da puta
 
Etica alimentar
Etica alimentarEtica alimentar
Etica alimentar
 
Bandura
BanduraBandura
Bandura
 
Aristoteles
AristotelesAristoteles
Aristoteles
 
Aristo justo meio
Aristo justo meioAristo justo meio
Aristo justo meio
 
Antorpologia filosofica
Antorpologia filosoficaAntorpologia filosofica
Antorpologia filosofica
 
Alvin
AlvinAlvin
Alvin
 
Agostinho
AgostinhoAgostinho
Agostinho
 
Panoptico
PanopticoPanoptico
Panoptico
 
Nietzsche
NietzscheNietzsche
Nietzsche
 
Episteme 2016
Episteme 2016Episteme 2016
Episteme 2016
 

Último

Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...andreiavys
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...PatriciaCaetano18
 
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União EuropeiaApresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União EuropeiaCentro Jacques Delors
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024azulassessoria9
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxJustinoTeixeira1
 
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfMESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdfCaderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdfJuliana Barbosa
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024azulassessoria9
 
Falando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introdFalando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introdLeonardoDeOliveiraLu2
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...azulassessoria9
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)Centro Jacques Delors
 
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasSistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasrfmbrandao
 
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...azulassessoria9
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmicolourivalcaburite
 
Quiz | Dia da Europa 2024 (comemoração)
Quiz | Dia da Europa 2024  (comemoração)Quiz | Dia da Europa 2024  (comemoração)
Quiz | Dia da Europa 2024 (comemoração)Centro Jacques Delors
 
Acessibilidade, inclusão e valorização da diversidade
Acessibilidade, inclusão e valorização da diversidadeAcessibilidade, inclusão e valorização da diversidade
Acessibilidade, inclusão e valorização da diversidadeLEONIDES PEREIRA DE SOUZA
 
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubelaprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubeladrianaguedesbatista
 

Último (20)

Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptx
 
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João EudesNovena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União EuropeiaApresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
 
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfMESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdfCaderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
Falando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introdFalando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introd
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
 
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasSistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
 
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 
Quiz | Dia da Europa 2024 (comemoração)
Quiz | Dia da Europa 2024  (comemoração)Quiz | Dia da Europa 2024  (comemoração)
Quiz | Dia da Europa 2024 (comemoração)
 
Acessibilidade, inclusão e valorização da diversidade
Acessibilidade, inclusão e valorização da diversidadeAcessibilidade, inclusão e valorização da diversidade
Acessibilidade, inclusão e valorização da diversidade
 
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubelaprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
 

filoaulaKant

  • 2. Kant parte do sujeito É o sujeito que vai dar forma ao objeto. Ao sujeito se apresentarão coisas em sua experiência, o que faz o sujeito é conhecer o objeto e conhecendo-o lhe da forma. O ato de conhecer molda o objeto. Portanto Só há objetos para o sujeito conhecedor.
  • 3. Todos os objetos se apresentam no espaço e no tempo, dentro destes é que o homem pode conhecer o objeto . O sujeito é o constituinte da realidade. A realidade é aquilo que o sujeito constrói a parti de si. Esta é a “Revolução copernicana de Kant”.
  • 4. Nós nascemos com capacidades e habilidades inatas. A mente processa e trabalha o conhecimento que nos vem através dos sentidos e das experiências. Nosso corpo e mente são limitados, mas temos a capacidade de analisar o conhecimento e potencializar nossas capacidades através de artefatos e máquinas.
  • 5. Se não sabemos as verdades sobre o mundo "como ele é em si", podemos saber com certeza um grande número de coisas sobre "o mundo como ele nos aparece”, como nós o percebemos.
  • 6. Para Kant, a filosofia é vista como uma teoria do conhecimento. No entanto, Kant fala de uma ciência físico-matemática pré- estabelecida, e ao falar de conhecimento Kant se refere ao conhecimento matemático- científico da Natureza.
  • 7. A ciência físico-matemática da natureza é composta de juízos. Os juízos não são vivências psicológicas, não são fatos da consciência subjetiva. Os juízos são enunciações objetivas acerca de algo; teses de caráter lógico que são verdade ou erro. Todo juízo consiste em um sujeito lógico, do qual se diz algo, e de um predicado, aquilo que se diz de um sujeito.
  • 8. Os juízos podem ser divididos em dois grupos: juízos analíticos e juízos sintéticos.
  • 9. Analíticos: São aqueles onde o predicado do juízo está contido no conceito do sujeito. Exemplo: “o triângulo tem três ângulos” – ao verificar mentalmente o conceito de triângulo e analisá-lo logicamente verifica-se que dentro do sujeito (triângulo) está o ter de três ângulos.
  • 10. O fundamento da legitimidade dos juízos analíticos está no princípio de identidade. Por serem verdadeiros, necessários e universais, os juízos analíticos não tem sua origem na experiência, mas na análise mental do conceito de sujeito, a priori: não têm origem na experiência.
  • 11. Sintéticos: São aqueles nos quais o conceito do predicado não está contido no conceito de sujeito. O juízo consiste em unir sinteticamente elementos no sujeito e no predicado: “o calor dilata os corpos”, ao analisar o conceito de calor, não encontramos nele, incluído nele, o conceito de dilatação dos corpos.
  • 12. São verdadeiros enquanto a experiência (neste caso, a percepção sensível). A validez destes juízos é limitada à experiência sensível. São juízos que são apenas verdadeiros “aqui” e “agora”. Particulares e contingentes, a posteriori: têm origem na experiência.
  • 13. O conhecimento científico não pode ser constituído por juízos analíticos pois estes não acrescentam nada ao nosso saber. Ao explicitar no predicado o que está contido no sujeito não há descoberta. A ciência tampouco pode ser constituída por juízos sintéticos, pois a ciência afirma acerca de objetos juízos verdadeiros, universais e necessários, e não juízos particulares e contingentes.
  • 14. Deve haver na ciência juízos que tenham a virtude de ser a priori. No entanto, os juízos da ciência não devem ser analíticos, pois nesse caso não aumentaria em nada nosso conhecimento. Devem então ser sintéticos, ou seja, objetivos, aumentando nosso conhecimento sobre as coisas. Os juízos científicos devem ser então juízos sintéticos a priori.
  • 15. Juízos sintéticos a priori: “à primeira vista, que a proposição 7 + 5 = 12 é puramente analítica, resultante, segundo o princípio de contradição, do conceito de uma soma de sete e cinco ...
  • 16. ... o conceito de soma de sete e cinco não contém mais do que a união dos dois números em um só, o que não faz pensar qual seja esse número único que compreenda aos outros dois. O conceito de 12 não é de modo algum percebido só pelo pensamento da união de cinco e sete, e posso decompor todo meu conceito dessa soma tanto quanto quiser, sem que por isso encontre o número 12."
  • 17. Nos juízos sintéticos apriori estão compreendidos dois elementos, a saber, as intuições apriori puras e os conceitos apriori puros. Só se consideram tais juízos possíveis no caso de se poder demonstrar que os dois elementos a priori podem ser sintetizados num juízo.
  • 18. Para mostrar que tais juízos são possíveis, Kant deve estabelecer primeiro que existem conceitos e intuições apriori e que estes são suscetíveis de síntese. As duas tarefas abrangem grande parte da análise na "Doutrina transcendental dos elementos".
  • 19. Essa relação entre intuições, conceitos e a apresentação de conceitos à intuição através da imaginação é a resposta à questão de como são possíveis os juízos sintéticos apriori, uma resposta que forma o núcleo da filosofia crítica e está resumida na fórmula: "As condições da possibilidade da experiência em geral são, ao mesmo tempo, condições da possibilidade dos objetos da experiência" .
  • 20. Para Kant, transcendental é uma forma de conhecimento, não dos próprios objetos mas dos modos como somos capazes de conhecê- los, ou seja, as condições da experiência possível. considerado em função de suas condições de possibilidade.
  • 21. Assim, ele “intitula transcendental todo o conhecimento que está ocupado não tanto com os objetos quanto com o modo de nosso conhecimento de objetos, na medida em que esse modo de conhecimento é possível a priori.”
  • 22. Transcendental é um termo ubíquo, usado para qualificar substantivos como lógica, estética, unidade de apercepção, faculdades, ilusão; em cada caso, assinala que o substantivo que ele qualifica está sendo considerado em função de suas condições de possibilidade.
  • 23. Transcendente é o termo usado para descrever aqueles princípios que "reconhecem transpor" os limites da experiência, em oposição aos princípios imanentes "cuja aplicação está inteiramente dentro dos limites da experiência possível.”

Notas do Editor

  1. e
  2. e