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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB
             CAMPUS II – ALAGOINHAS
COMPONENTE CURRICULAR: ESTÁGIO SUPERVISIONADO II
       DOCENTE: CLAÚDIA REGINA T. DE SOUZA
      DISCENTE: CRISTIANE SILVA NASCIMENTO




            Estágio II
Portfólio:
        Experiências vivenciadas no Estágio
de regência em Biologia no 2º ano do Ensino
Médio.
Por Cristiane Silva Nascimento
Sumário
O estágio supervisionado e sua importância   05
A escola                                     12
A professora regente                         16
O livro didático                             17
Os alunos                                    20
O estágio                                    22
O primeiro dia de aula                       27
Os dias seguintes do estágio                 31
Passo –a –passo                              36
Encontros semanais                           51
Considerações finais                         53
Agradecimentos                               55
Referencias                                  58
Epígrafe
      É preciso que, pelo contrário, desde os começos
do processo, vá ficando cada vez mais claro que,
embora diferentes entre si, quem forma se forma e re-
forma ao for-mar e quem é formado forma-se e forma
ao ser formado. É neste sentido que ensinar não é
transferir conhecimentos, conteúdos nem formar é
ação pela qual um sujeito criador dá forma, estilo ou
alma a um corpo indeciso e acomodado. Não há
docência sem discência, as duas se explicam e seus
sujeitos, apesar das diferenças que os conotam, não
se reduzem à condição de objeto, um do outro
                                  Paulo Freire
O Estágio Supervisionado e sua
         importância
       Estágio Supervisionado consiste em teoria e
prática tendo em vista uma busca constante da
realidade para uma elaboração conjunta do
programa de trabalho na formação do educador
(GUERRA, 1995). Este “possibilita ao graduando
desenvolver a postura de pesquisador, despertar a
observação, ter uma boa reflexão crítica, facilidade
de reorganizar as ações para poder reorientar a
prática quando necessário (KENSKI, 1994:11
citado por LOMBARDI, 2005)”.




                                              Pag. 5
O estágio é o eixo central na formação de
professores, pois é através dele que o profissional
conhece os aspectos indispensáveis para a formação
da construção da identidade e dos saberes do dia-a-
dia” (PIMENTA E LIMA, 2004 apud SOUZA.
J. C. A; BONELA, L. A; ).
      De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (Lei 9.394/96) o estágio de
Licenciatura, é necessário à formação profissional
a fim de adequar essa formação às expectativas do
mercado de trabalho onde o licenciado irá atuar.




                                            Pag. 6
Para Francisco e Pereira, (2004) o estágio
surge como um processo fundamental na formação
do aluno estagiário, pois é a forma de fazer a
transição de aluno para professor “aluno de tantos
anos descobre-se no lugar de professor”.      Este
é um momento da formação em que o graduando
pode vivenciar experiências, conhecendo melhor sua
área de atuação
         É necessário que o estagiário aprenda a
observar e identificar os problemas, estar sempre
aprendendo e buscando informações, questionar o
que encontrou além de buscar trocar informações
com professores mais experientes (OLIVEIRA s.d).



                                            Pag. 7
A realização do estágio permite, em certo
sentido, preparo para a formação e exercício da
profissão. Vem contribuir para o aprofundamento
e prática didática, proporcionando expectativas
diante da profissão, bem como, uma concepção de
ensino das ciências firmada na descoberta, na
relação com a sociedade e uma abertura à
investigação e à reflexão.
       O estágio constitui-se em importante
instrumento de conhecimento e de integração do
aluno na realidade social, econômica e do trabalho
em sua área profissional.




                                            Pag. 8
É no estágio supervisionado que podemos
botar em prática tudo aquilo que aprendemos
durante os anos de faculdade, principalmente nas
nas práticas pedagógicas.
      È um período no qual podemos observar, nos
entrosar e trocar informações, com outros
professores experientes que já ensinam a muitos
anos em determinado colégio. É importante
salientar que, é principalmente na hora do intervalo
na sala dos professores que ficamos sabendo do que
acontece no colégio, dos problemas da escola, dos
alunos, de alguns professores e dos prazeres e
desprazeres que eles tem na profissão, em ensinar...



                                             Pag. 9
Desde que fiz o vestibular para biologia eu já
sabia qual seria a minha especialização (Biologia
marinha) sempre foi o meu sonho, a minha paixão
desde que tinha 15 anos de idade, e desde então
nunca tinha pensado em ser professora mesmo
fazendo o curso de licenciatura, pensei que nem o
estágio me faria mudar de opinião, mudar a minha
decisão. Sempre disse para as pessoas que convivi
que nunca iria ser professora, que não gostava, que
não queria... mas me enganei totalmente, o estágio
me fez ver o lado bom de ser professor o quão
gratificante é estar em uma sala de aula, e ver o
carinho, a admiração e o respeito que os seus alunos
sente por você, ver a “evolução” deles e saber que
você fez parte disso, que de certa forma contribuiu
para que aquilo acontecesse...
                                             Pag. 10
...Posso dizer que o estágio me fez ver a
profissão professor por um outro lado, o qual não
conhecia...

      ...Não mudei o meu sonho nem desisti dele,
pelo contrário, acrescentei mais um, e hoje ao invés
de dizer que só a biologia marinha me realizaria
digo que a biologia marinha junto com a sala de
aula me realizaria muito mais...

                        +




                                             Pag. 11
A Escola...
       A escola é de grande importância na formação
do autoconhecimento e da auto-estima da criança e do
adolescente, podendo ser cerceadora das suas
iniciativas ou então estimuladora de um processo de
crescimento individual (OLIVEIRA, 2000).
      É no espaço escolar onde se misturam diferentes
culturas, religiões, crenças, valores, experiências e
etnias, é um é espaço de formação de cidadãos, de
formação humana.




                                            Pag. 12
O colégio Brazilino Viegas atende Ensino
Médio e Fundamental, com espaço escolar enorme,
porém mal aproveitado, pois, não tem se quer uma
quadra de esportes, (para que os alunos possam
praticar exercícios nas aulas de educação física), não
tem uma biblioteca definida, pois a mesma se
encontra no “porão”, onde se misturam com outros
objetos escolares, os livros ficam em estantes,
espalhados ou dentro de caixas.



                                               Pag. 13
As salas de aula embora amplas, não são
arejadas; as carteiras às vezes não são suficientes e
por vezes o professor não tem onde sentar-se, para
dialogar ou interagir de maneira dinâmica num
grupo com os alunos. A iluminação, bem como as
paredes, portas e janelas estão em péssimas
condições, não contribuem para que haja maior
interesse por parte do aluno, de permanecer no
espaço, já que este não é nada convidativo, acolhedor
muito menos confortável.




                                              Pag. 14
Por outro lado podemos dizer que os alunos
também contribui para que a escola seja dessa forma
(já que o espaço escolar não é só formado apenas por
professores, diretores e funcionários), sendo eles os
primeiros a quebrarem as carteiras, riscar e pichar as
paredes, os banheiros e etc., não isentando também a
culpa do governo, que investe muito pouco na
educação e nos profissionais da área.

      Eu acredito no ditado, a união faz a força,
acredito que se houver diálogo e interação entre a
escola, os alunos os pais dos alunos e a comunidade,
podemos de certa forma vencer as dificuldades que
existem nas escolas públicas.



                                              Pag. 15
A professora Regente
      A professora Cristiane Souza, no início ficou
um pouco apreensiva, disse que já tinha havido
problema com estagiário, então ela me recebeu meio
com o “pé atrás”, mas na segunda semana de
observação acho que ela já havia esquecido os
problemas com os outros estagiários, e devido a
minha insistência ela me aceitou como estagiária
dela.
      Através do meu “convívio” com ela pude
perceber que é uma pessoa muito sensata,
responsável, prestativa e simpática, sempre a
disposição para ajudar em qualquer problema ou
dúvidas que surgissem ao decorrer das aulas.
Qualquer coisa que eu precisasse bastava falar e ela
conseguia.                                   Pag. 16
O livro didático
      Os livros didáticos são objetos pedagógicos
importantes no ensino (Macedo, 2004) e, presentes
na maioria das escolas, dão suporte no processo de
formação dos cidadãos (Vasconcelos e Souto, 2003) e
é base para o preparo de materiais (como apostilas)
inseridos no contexto escolar (Núñez et al., 2003).

      Os Parâmetros Curriculares Nacionais para o
Ensino Médio (PCNEM) enfatizam que a
contextualização nos livros didático deve incorporar
o vínculo do conhecimento científico com a realidade,
instigando a curiosidade do aluno e despertando o
desejo de aprender, mostrando que a Biologia é uma
ciência extremamente ligada a sua vida.

                                              Pag. 17
Dessa forma, Richaudeau (1979), afirma que,
o livro didático tem como uma de suas principais
funções a de guiar o aluno na apreensão do mundo
exterior. Baseando-se nisso o colégio escolheu o livro
de César & Sezar.
      Um livro bem ilustrado apresentando sempre
no início de cada capítulo um texto introdutório, e
ao final do capítulo outro texto relacionado a
histórias do cotidiano ou falando de saúde, logo
depois perguntas interpretativas sobre o mesmo
seguido de mais duas categorias de perguntas são
elas: Atividades: questões e propostas para
discussões e testes (questões de vestibulares
anteriores).



                                                Pag. 18
Além desse livro utilizei também como suporte
os livros de Sônia Lopes e Sergio Rosso (LOPES,
Sônia e ROSSO, Sérgio. Biologia volume único.
Editora: Saraiva São Paulo 2005) e Amabis e
Martho (AMABIS, José Mariano e MARTHO,
Gilberto Rodrigues. Biologia volume II, Biologia dos
organismos 2ª edição, ed. Moderna, São Paulo).




                                             Pag. 19
Os Alunos
           O estágio ocorreu no colégio Estadual
    Brazilino Viegas, numa turma de 2º ano do ensino
    médio 10M1. que era composta por 37 alunos
    regulares com idade média de 16 anos.
          A maioria deles eram da zona rural e
    dependiam do transporte escolar para chegar ao
    colégio.
          Fiquei com medo deles não participarem ou
    não se interessarem por minhas aulas já que
    estávamos na quarta unidade, mas demonstraram
    bastante interesse.
.


                                              Pag. 20
Interagiam nas aulas fazendo várias
perguntas, sendo as mais frequentes sobre as
doenças relacionadas ao sistema em que estávamos
estudando, já que o assunto da 4ª unidade era
fisiologia humana.
       Como todo adolescente eles eram inquietos,
cheios de “manias”, de dúvidas e um pouco
“desligados” porém respeitadores e se mostraram
bem compromissados com a disciplina.
       Lembro que a professora Cláudia quando foi
me observar comentou: “Ah mas sua turma é tão
boazinha” e realmente era, eu não poderia ter uma
turma melhor, sem dúvidas uma turma da qual me
fará sentir muita saudade.


                                           Pag. 21
O estágio
       Antes de começar a dar aulas fui observar a
turma, no primeiro dia todos pensaram que eu era
aluna, então começaram as “gracinhas”...
       Ao final da aula a professora me apresentou
como estagiária, e disse que eu iria dar aulas a eles na
quarta unidade... então ouvi um comentário:
       “Tadinha dela , avisa logo a ela quem somos
professora”
       fiquei um pouco preocupada, pensando... porém
quando estava indo embora ganhei uma rosa... me
senti tão feliz, então disse pra mim mesma: “ah não
vai ser tão ruim assim”
        Na segunda semana fui observá-los porém era
prova...então só observei a aplicação da prova.
                                                 Pag. 22
Elaborando as aulas...
     Antes de preparar as aulas eu me coloco
no lugar dos alunos e me pergunto:


        Como eu gostaria de
      assistir uma aula? O que
      eu gostaria que o
      professor fizesse ou
      mostrasse na sala?




                                         Pag. 23
Como “a maioria dos alunos vê a biologia
apresentada em sala, como uma disciplina cheia de
nomes, ciclos e tabelas a serem decorados, enfim,
uma disciplina “chata” (FERNANDES ,1998)”
Procurei elaborar aulas diferentes e que
despertassem a curiosidade e o senso critico dos
alunos.




                                            Pag. 24
Como gosto de trabalhar com os vários
recursos didáticos, procuro sempre utilizar o data
show, porque “os slides permitem uma projeção de
alta resolução, enfatizando cores, beleza e detalhes,
visíveis de qualquer ponto de uma sala de aula
(FERNANDES, 1998)” Gosto muito de trabalhar
com músicas, e vídeos. Gosto também de trabalhar
com aula prática, acho que ela promove a junção do
teórico com o prático e isso estimula o aluno a
participar a interagir. Servem também como
estratégia e podem auxiliar o professor a construir
com os alunos uma nova visão sobre um mesmo
tema (LEITE et al, s/d ).
                                              Pag. 25
As aulas de laboratório podem, assim,
funcionar como um contraponto das aulas
teóricas, como um poderoso catalisador no
processo de aquisição de novos conhecimentos,
pois a vivência de uma certa experiência facilita a
fixação do conteúdo a ela relacionado,
descartando-se a idéia de que as atividades
experimentais devem servir somente para a
ilustração da teoria. (CAPELETTO ,1992).




                                              Pag. 26
O primeiro dia de aula
      ...Preparei slides, uma experiência, e dois
vídeos sobre digestão já que seria o nosso primeiro
assunto.

      Depois de tanta apreensão para minha
primeira aula chega em fim, o grande dia...

      Mesmo já tendo reservado tudo para a minha
aula decidi não arriscar no meu primeiro dia e
resolvi levar o meu computador... Sorte minha
porque quando cheguei lá o CPU não estava
funcionando...


                                            Pag. 27
...cheguei no colégio o vigia me barrou no
portão e perguntou:
      “Porque está sem a farda do colégio menina?
Você não vai poder entrar para assistir a aula”.
      Então tive que explicar que eu era
estagiária..., mesmo desconfiado, me deixou entrar.
      Fui para a sala onde os alunos me
esperavam...
      (Como na escola não tinha sala de vídeo e as
salas do ensino médio não tinha energia eles tinham
que se deslocar para uma sala de ensino
fundamental no primeiro prédio)


                                            Pag. 28
...cheguei fui apresentada pela professora que
logo depois me deixou a vontade com eles, fiz uma
dinâmica de apresentação para poder conhecê-los.
Fui muito bem recebida exceto por um grupo de
meninas que ficaram “torcendo o nariz” para mim,
como eu já tinha passado por isso antes, até porque
eu já dava aulas em outro colégio não me importei
muito por que sabia que logo aquilo passava, então
me apresentei e disse que não estava ali para
competir e nem prejudicar ninguém e sim para ajudá-
los, para tentar ensinar e aprender com eles.




                                             Pag. 29
...fiquei tão feliz com a minha primeira aula,
não imaginei que eles iriam participar tanto...
       ...Ao término da aula perguntei se tinham
gostado, e como preferiam a aulas, se gostaram dos
slides, se preferiam que eu copiasse no quadro e etc,
até porque “ensinar não é transferir conhecimentos,
conteúdos nem formar, é ação pela qual um sujeito
criador dá forma, estilo ou alma a um corpo
indeciso e acomodado (FREIRE, 1996)” então eles
me responderam que gostaram bastante
principalmente dos vídeos porque só assim eles
paravam de imaginar como funcionavam o nosso
corpo e que preferiam que as aulas fossem em data
show. Alguns alunos confessaram na sala que eles
“não tinham aula em slides e que assim ficavam mais
interessantes, dava mais vontade de participar”...

                                               Pag. 30
Os dias seguintes do estágio
  Procurei manter o “ritmo” da professora regente e
adotei alguns métodos de avaliação da mesma já
que eu tinha chegado na quarta unidade e eles já
estavam acostumados com ela. Não queria causar
um “impacto”, e nem rejeição.

  Todas as minhas aulas foram tranquilas, pude
trabalhar bem com eles, somente no ultimo assunto
que não trabalhei como gostaria, devido ao tempo
curto que foi a quarta unidade.

  Foram pouquíssimas as vezes que chamei a
atenção deles, e apesar do pouco tempo que tivemos
deu para eu me entrosar bem com a turma
                                            Pag. 31
A pedido deles todas as aulas expositivas
foram em slides, sempre com muita imagens e
vídeos educativos e informativos.
      Já que “as temáticas ensinadas exigem aulas
práticas e vivenciadas, havendo assim a formação
de uma atitude científica, que está intimamente
vinculada ao modo como se constrói o conhecimento
(FUMAGALLI 1993)” realizei então uma aula
prática. Tivemos que improvisar um espaço na sala,
porque o colégio não tinha laboratório, levei um
coração de boi, já que estávamos falando sobre o
sistema circulatório. Realizamos a nossa aula
prática mesmo com recursos precários, mas saiu
tudo como o esperado, alcançado assim os objetivos
esperados para a aula.
                                           Pag. 32
Durante o período de regência fui tentando
conquistar a confiança das meninas que “torciam
o nariz” para mim no início do estágio, e na
quarta semana de aula elas já estavam me
mostrando fotos da família (Mãe e irmã)...Fiquei
muito feliz por elas me aceitarem na sala e de
terem mudado o conceito sobre mim...

      O dia em que a professora foi me observar
infelizmente eu estava com a garganta inflamada
quando ela chegou estava aplicando atividade (a
aula que eu tinha programado teve que ficar para
a semana seguinte).



                                           Pag. 33
...Lembro que nesse dia os meninos que
moravam ma zona rural não tinha ido por causa de
um problema que teve com o transporte, e os que
estavam na sala ficaram quietinhos de uma forma
que dava até para desconfiar.....
       Quando a professora foi embora eles me
perguntaram: “Prózinha a senhora ganhou os
pontos da senhora? Ficamos quietos para sua
professora não tirar seu ponto”
       Então percebi que mesmo em tão pouco tempo
eles já simpatizavam comigo, já tínhamos criado um
determinado vinculo. Me fazendo então concordar
com Valdez (2002) que dizia que, a experiência
pedagógica – o ensinar e o aprender – é desenvolvida
no vínculo: tem uma dimensão histórica,
intersubjetiva e intra-subjetiva.
                                             Pag. 34
O estágio chegou ao fim, dei tudo que pude, dei
tudo de mim, porém sempre fica algo que gostaríamos
de ter feito, que deveríamos ter feito, mas que
infelizmente o pouco tempo não deixou. O estágio
também me deixou saudades, saudades da classe, da
professora, das “graças “ que ele faziam para
chamar me atenção ou simplesmente para me
arrancar um sorriso...




                                              Pag. 35
Passo - a - passo
      Como o 1º e o 4º dia de aula já foi relatado
falarei apenas do 2º, 3º, 5º, 6º, e 7º dia de aula..

      Dia 21 de outubro de 2010, segunda aula sobre
digestão.
      Comecei aula com a correção da atividade do
primeiro dia, logo depois dividi a sala em grupos,
distribuí uns textos e fiz um debate sobre os cuidados
com o sistema digestório.




                                              Pag. 36
No início percebi que os alunos estavam muito
tímidos e não queriam falar, então eu pensei: “meu
Deus será que essa idéia de debate vai dar certo?
Será que eles vão querer falar?”
      Então resolvi dizer que valeria ponto (só não
disse que era 0,5), e que além de tudo era muito
importante todos participarem porque só assim eu os
conheceria. Terminei convencendo-os.
      Gostei muito do debate que eles fizeram,
inclusive da participação de dois meninos em
especial, porque eles deixaram bem claro no primeiro
dia que não queriam estudar, que não gostavam de
assistir aulas e por incrível que pareça participaram e
falaram melhor do que os que são “taxados” por eles
mesmos de “Os mais estudiosos”.
                                               Pag. 37
3º dia de aula - 28 de outubro de 2010

      Dividi a sala em grupos com 4 ou 5 pessoas
logo depois entreguei duas folhas de papel ofício,
pedi para que os alunos desenhasse o sistema
digestório colocando o nome de cada órgão (em uma
folha), e no outro papel eles teriam que escrever o
que entendeu nas aulas anteriores sobre o sistema
digestório e dizer a função de cada órgão que
compõem o sistema digestório. Com essa atividade
percebi que alguns alunos tinham aptidão para
desenhar, então os estimulei, e disse que eles
deveriam participar de um curso de desenho,
perguntei se eles gostavam, os elogiei...


                                            Pag. 38
Quando eles terminaram a atividade comentei
sobre a nossa próximas aula que seria sobre
circulação, então começaram a surgir dúvidas sobre
o mesmo dei uma explanada sobre o sistema
circulatório (aspectos gerais, o que eram veias, vasos
e capilares, como era o coração, como funcionava e
etc.), e como sempre as doenças foram as dúvidas
mais frequentes. No entanto quando eles viram a
professora regente chegar à sala ficaram todos
inquietos, porque queriam as notas da III unidade.
       Fiquei um pouco chateada, porque ainda que
eles tivessem acabado a atividade, eu estava na sala
dando aula, e mesmo depois dela ter dito que só
daria as notas quando eu terminasse, a inquietude
ainda permanecia, isso fez com que eles se
dispersassem bastante.
                                              Pag. 39
5º dia de aula - 11 de novembro de 2010 Circulação
      Esse foi o dia que cheguei mais cedo no
colégio, fui para a sala dos professores, e fiquei
esperando chegar o meu horário, como eu iria fazer
aula expositiva sobre o sistema circulatório levei o
computador, e as caixas de som, para evitar que
desse algo errado.
      Uma professora chegou e disse que não
aguentava mais dar aula e que deixaria isso para as
pessoas que estavam chegando, as mais novas, e
olhou para mim...
      Chegou a hora da minha aula, fui para sala,
dei a aula, e passei o vídeos.
      Quando cheguei na sala eles estavam bem
inquietos porque tinham teste depois da minha aula,
pensei que eles não iriam participar, mas me
enganei...                                    Pag. 40
...Na aula expositiva, eles foram excelentes,
tiraram dúvidas, faziam perguntas sobre o assunto e
sobre o vídeo, as principais dúvidas eram, como
acontecia o infarto e como o coração funcionava (foi
então que eu pensei em fazer uma aula prática com
o coração), porém quando fui corrigir a atividade na
aula passada, eles não queriam participar, queriam
que eu colocasse a resposta no quadro, disseram que
estavam preocupados com o teste e que estavam
cansados, até entendo a maioria, posto que grande
parte dos alunos são da zona rural de Alagoinhas e
trabalham o dia todo, mas mesmo assim chamei a
atenção deles e expliquei a importância deles
participarem da correção, eles como sempre, me
entenderam e seguiram o meu conselho.
                                             Pag. 41
6º dia de aula - 18 de novembro de 2010 Circulação

      Sai na quarta feira para procurar um coração
para poder realizar a aula prática, “rodei” todos os
açougues de Alagoinhas e não encontrei um coração
se quer, na verdade encontrei, porém todos aberto, e
não servia para a aula...
      ...Pensei que não iria mais conseguir fazer a
aula, o pior foi que eu já tinha comentado com os
alunos que teríamos uma aula prática, fiquei
chateada comigo mesma, em pensar que teria dado
falsas esperanças, já que eles ficaram tão empolgados
quando comentei da nossa aula, então fui em um
ultimo açougue, expliquei a minha situação para o
dono, então surge uma nova esperança...
      ...Chegaria coração no dia seguinte...
                                              Pag. 42
Na quinta feira acordei cedo e fui no açougue,
certa que o coração seria inteiro, quando cheguei lá,
uma decepção, o coração estava todo aberto, então
mais uma vez, sai procurando um coração o mais
rápido possível porque a minha aula era 7:50hs...

      ... Já estava quase desistindo e pensando em
aplicar o “plano b” (dar aula sobre reprodução),
então encontrei um açougue perto do colégio que
fazia o estágio, o rapaz queria me vender o coração
por R$ 40,00 porque pensou que era para fazer
“trabalho ligado a alguma religião” “chorei”,
expliquei para que era e então ele decidiu me vender
bem mais barato, acho que ele ficou compadecido da
minha situação...
                                              Pag. 43
... Fui para o colégio feliz da vida, não sei nem
como consegui chegar no horário exato da aula,
arrumei a sala, expliquei a finalidade da aula
prática, como iríamos fazê-la, e etc.

       Alguns alunos se mostraram bastante
interessados com a aula, fazendo assim perguntas
relacionadas ao coração, principalmente sobre
doenças, tendo apenas um grupo que reclamou da
aula, porque a maioria das integrantes não gostavam
de ver sangue e criou uma certa dificuldade para não
participar da aula prática, mas resolveram
participar.



                                               Pag. 44
Foi uma aula que rendeu muito, mesmo com
recursos “precários”, mas fiquei muito feliz com o
resultado, principalmente em ver no rosto deles a
satisfação de estarem fazendo uma aula prática.

      Ao término da aula, eles me pediram o coração,
dizendo que iriam fazer um churrasco que eu estava
convidada e não precisava levar mais nada porque eu
já teria dado o coração, mas infelizmente tive que
acabar com a alegria deles, e disse que aquele coração
não serviria mais mas ser ingerido, então eles
marcaram um churrasco para o final da unidade.




                                              Pag. 45
6º dia de aula - 25 de novembro de 2010 Reprodução


      Nessa semana de aula recebi a notícia de que
eu não teria mais aulas com eles, tinham mudado a
data da semana de prova da quarta unidade, e que
no dia 25 de novembro eles já teriam a primeira
prova, fui prejudicada com a notícia, até porque,
eram três semanas de aula para cada assunto e tive
que mudar todos os meus planos, como eles já teriam
prova no dia 25 de novembro a partir do segundo
horário e eu não poderia dar aulas, combinei com eles
que iria exibir vídeos sobre reprodução e gravidez na
adolescência, foi a única coisa que pude fazer, para
que eles não deixassem de ver o assunto, já que a
maioria não queria assistir mais aulas, e queria o
primeiro horário para estudar a prova.
                                               Pag. 46
Não poderia tirar eles da razão, mesmo porque
nenhum professor daria aula, só eu, mas conversei
com eles, e os convenci...
      Para Moran, (1995) “O vídeo nos seduz,
informa, entretém, projeta em outras realidades (no
imaginário) em outros tempos e espaços. O vídeo
combina a comunicação sensorial-cinestésica, com a
audiovisual, a intuição com a lógica, a emoção com a
razão. Combina, mas começa pelo sensorial, pelo
emocional e pelo intuitivo, para atingir
posteriormente o racional.” sendo assim os vídeos
exibidos tornaram as aulas diferente, mais
interessante e atrativa. Posso afirmar também que a
aula “rendeu” até mais do que se eu tivesse dado
aula expositiva.
                                             Pag. 47
7º dia de aula 02 de novembro de 2010 – dia da Avaliação.


       Como a “avaliação é o processo de atribuir
valores ou notas aos resultados obtidos na verificação
da aprendizagem (NÉRICI 1985)”, e faz-se necessário
uma avaliação com a metade da nota da unidade
(5,0), realizei a avaliação da disciplina no dia 7 de
novembro.
       Nesse dia cheguei mas cedo, a avaliação iria ser
a partir do segundo horário, e eu precisava do primeiro
horário para entregar as atividade que eles fizeram e
olhar os cadernos.
       Depois de olhar os cadernos, arrumei a sala em
fileiras para poder aplicar a avaliação.



                                                  Pag. 48
Eles estavam bem apreensivos com a minha
   prova, dizendo que estaria difícil, que iriam tirar
   zero, que não tiveram tempo para estudar, e etc.
      Entreguei a prova e em menos de 40 minutos a
grande maioria já tinha entregue, não aproveitando
o tempo que lhes foi dado para fazê-la.
       Percebi que a maior dificuldade deles era a
interpretação de texto, e que eles têm preguiça de ler.
Logo que entreguei a “prova” eles disseram que
estava muito difícil, porém depois que li e expliquei,
eles ficaram mais tranqüilos e responderam sem
reclamar.


                                               Pag. 49
Acredito que a avaliação do aluno deve ser
continua, feita durante toda a unidade, observando
o seu comportamento, interação e a sua participação
nas aulas, atribui 2,0 pontos no caderno junto com o
comportamento e participação nas aulas, 2,0 pontos
na atividade prática, 1,0 ponto nas atividades em
grupos sobre circulação, que somando com 5,0 pontos
da prova totaliza 10,0 pontos na unidade.




                                             Pag. 50
Encontros semanais
      Durante todo o período de estágio, a
professora da disciplina estágio II, Cláudia Regina,
sempre esteve presente para me orientar e tirar as
minhas dúvidas sobre estágio, sobre o que fazer,
como agir e etc...

      Os nosso encontros eram semanais, com hora
marcada até porque ela tinha mais 29 alunos para
orientar também. Eram encontros necessários pois
sem ela por perto para nos ajudar, o estágio poderia
não ser tão prazeroso como foi para mim...




                                             Pag. 51
Ela sempre com aquele jeitinho doce, meigo,
simpático, e com um sorriso sempre estampado no
rosto, conseguia pedir as coisas, de uma forma tão
delicada que por mais que eu achasse que era muito
trabalho, ou que iria dar muito trabalho não
deixava de fazer... Não posso deixar de mencionar
também que a professora Cláudia é realmente muito
exigente, porém muito presente, e responsável como
poucos os professores que conheci...




                                            Pag. 52
Considerações finais
      O estágio é um período em que buscamos
vincular aspectos teóricos com aspectos práticos.
Nesse momento a teoria e a prática se mesclaram,
para que seja possível apresentar um bom resultado;
e, sobretudo, perceber a necessidade de assumir uma
postura não só crítica, mas também reflexiva da nossa
realidade, acerca da prática de ensino/aprendizagem.
Diante dessa perspectiva que se deve buscar e/ou
aplicar novas metodologias educativas, que venham a
se reverter de forma positiva no desempenho e
desenvolvimento cognitivo dos alunos.



                                             Pag. 53
A regência me fez perceber que sempre há o
que ensinar, e muito mais a aprender. Muitas
vezes, fui surpreendida em sala, com perguntas,
que me faziam pensar e achar extraordinária a
capacidade interrogativa, de alunos que pareciam
não ter maturidade suficiente para tamanho
instinto crítico e interrogativo; perguntas que me
desafiavam e instigavam a querer compreender,
mesmo que após a aula, aquilo que eu não pude
responder com tanta clareza.




                                           Pag. 54
Agradecimentos
      Primeiramente agradeço a Deus, por estar
sempre comigo.
      A professora Cristiane pelo espaço cedido, e pela
atenção dedicada.
      A diretora, as vices e aos funcionários por terem
me recebido como estagiária do colégio Brazilino
Viegas.
      Aos meus queridos alunos do estágio por me
receberem com muito carinho e respeito, e pela
amizade que se formou ao longo do estágio.
      Aos meus amigos Nadja e Hipólito (Pó), por
estarem sempre presentes e fazerem com que a vida
seja sempre mais feliz quando estamos ao seu lado e
por sempre conseguirem me fazer rir, mesmo nos
momentos tristes.
                                                Pag. 55
As minhas amigas e companheiras de casa
“Edi” e “Reja” , por sempre estarem presentes,
pelos momentos de descontração e pelos nossos
muitos momentos felizes.
      A Professora Cláudia Regina, pela atenção e
orientação dedicada ao longo do semestre.




                                          Pag. 56
"Na vida, não vale tanto o
   que temos, nem tanto importa
            o que somos.
Vale o que realizamos com aquilo que
    possuímos e, acima de tudo,
  importa o que fazemos de nós!”

                        Chico Xavier



                                 Pag. 57
Referências Bibliográficas
     CAPELETTO, A. Biologia e Educação
ambiental: Roteiros de trabalho. Editora Ática,
1992. p. 224.

     FERNANDES, H. L. Um naturalista na
sala de aula. Ciência & Ensino. Campinas, Vol.
5,1998.

      FRANCISCO, C. M. e PEREIRA, A. S.
Supervisão e Sucesso do desempenho do aluno no
estágio,       2004.        [Disponível   em:]
<http://www.efdeportes.com/efd69/aluno.htm>.
Acesso 10 de fevereiro de 2011.

                                        Pag. 58
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia:
saberes necessários à prática educativa.
Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.

      FUMAGALLI, L. El desafío de enseñar
ciencias naturales. Una propuesta didáctica para la
escuela media. Bueno Aires: Troquel, 1993.

      LEITE, A. C. S.; SILVA, P. A. B.; VAZ, A.
C. R. A importância das aulas práticas para alunos
jovens e adultos: uma abordagem investigativa sobre
a percepção dos alunos do PROEF.



                                           Pag. 59
LOMBARDI, Roseli Ferreira. Formação
Inicial: Uma observação da prática docente por
discurso de alunos estagiários do curso de Letra,
2005.          [Disponível         em:]           <
http://www.congresso/ed2005.puc.c/pdf/ferreira%2
0lombardi.pdf >. Acesso em 10de fevereiro de 2011.

      MACEDO, E. Imagem e pesquisa em
educação: currículo e cotidiano escolar: O livro
didático como dispositivo curricular. Rev. Educação
& Sociedade, v. 25, n. 86, p. 15-16, 2004.

      MEC – Ministério da Educação; Parâmetros
Curriculares Nacionais – Ensino Médio; Brasília:
MEC/Secretaria de Educação Básica, 2000; 71 p.

                                            Pag. 60
MORAN, J. M. 1995. O Vídeo na Sala de
Aula. Comunicação & Educação. São Paulo, ECA-
Ed. Moderna.

     NÈRICI, I.G. Didática do Ensino Superior.
Ed. Ibrasa, 1985.

      OLIVEIRA, Raquel Gomes de. Formar-se
professor de matemática: Uma Experiência de
Aprendizagem Cooperativa, s.d. [Disponível em:]
<http://www.page.fe.usp.br/estrutura/eventos/ebr
apem/completos/12.doc >. Acesso em 11 de
fevereiro de 2011.


                                         Pag. 61
OLIVEIRA, G. C. Autoconceito do
adolescente. In: SISTO, F. F.; OLIVEIRA, G.
C.; FINI, L. D. T. (Orgs.).Leituras de psicologia
para formação de professores. Petrópolis, RJ:
Vozes; Bragança Paulista, SP:Universidade São
Francisco, 2000.

     PIMENTA, Selma Garrido e LIMA,
Maria Socorro Lucena. Estágio e Docência. 2.
Ed. São Paulo: Cortez, 2004.

      RICHAUDEAU, F. Design e produção de
livros didáticos: um guia prático. Paris: Unesco,
1979.

                                          Pag. 62
VALDEZ, D. As relações interpessoais e a
Teoria da Mente no contexto educativo. Pátio
Revista Pedagógica, Porto Alegre, Artmed, ano VI,
v.23, set/out 2002.

     VASCONCELOS. S. D; SOUTO. E. O Livro
Didático de Ciências no Ensino Fundamental –
Proposta de Critérios para Análise do Conteúdo
Zoológico. Rev. Ciência e Educação, v. 9, n. 1, p.
93-104, 2003.




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  • 1. UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB CAMPUS II – ALAGOINHAS COMPONENTE CURRICULAR: ESTÁGIO SUPERVISIONADO II DOCENTE: CLAÚDIA REGINA T. DE SOUZA DISCENTE: CRISTIANE SILVA NASCIMENTO Estágio II
  • 2. Portfólio: Experiências vivenciadas no Estágio de regência em Biologia no 2º ano do Ensino Médio. Por Cristiane Silva Nascimento
  • 3. Sumário O estágio supervisionado e sua importância 05 A escola 12 A professora regente 16 O livro didático 17 Os alunos 20 O estágio 22 O primeiro dia de aula 27 Os dias seguintes do estágio 31 Passo –a –passo 36 Encontros semanais 51 Considerações finais 53 Agradecimentos 55 Referencias 58
  • 4. Epígrafe É preciso que, pelo contrário, desde os começos do processo, vá ficando cada vez mais claro que, embora diferentes entre si, quem forma se forma e re- forma ao for-mar e quem é formado forma-se e forma ao ser formado. É neste sentido que ensinar não é transferir conhecimentos, conteúdos nem formar é ação pela qual um sujeito criador dá forma, estilo ou alma a um corpo indeciso e acomodado. Não há docência sem discência, as duas se explicam e seus sujeitos, apesar das diferenças que os conotam, não se reduzem à condição de objeto, um do outro Paulo Freire
  • 5. O Estágio Supervisionado e sua importância Estágio Supervisionado consiste em teoria e prática tendo em vista uma busca constante da realidade para uma elaboração conjunta do programa de trabalho na formação do educador (GUERRA, 1995). Este “possibilita ao graduando desenvolver a postura de pesquisador, despertar a observação, ter uma boa reflexão crítica, facilidade de reorganizar as ações para poder reorientar a prática quando necessário (KENSKI, 1994:11 citado por LOMBARDI, 2005)”. Pag. 5
  • 6. O estágio é o eixo central na formação de professores, pois é através dele que o profissional conhece os aspectos indispensáveis para a formação da construção da identidade e dos saberes do dia-a- dia” (PIMENTA E LIMA, 2004 apud SOUZA. J. C. A; BONELA, L. A; ). De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394/96) o estágio de Licenciatura, é necessário à formação profissional a fim de adequar essa formação às expectativas do mercado de trabalho onde o licenciado irá atuar. Pag. 6
  • 7. Para Francisco e Pereira, (2004) o estágio surge como um processo fundamental na formação do aluno estagiário, pois é a forma de fazer a transição de aluno para professor “aluno de tantos anos descobre-se no lugar de professor”. Este é um momento da formação em que o graduando pode vivenciar experiências, conhecendo melhor sua área de atuação É necessário que o estagiário aprenda a observar e identificar os problemas, estar sempre aprendendo e buscando informações, questionar o que encontrou além de buscar trocar informações com professores mais experientes (OLIVEIRA s.d). Pag. 7
  • 8. A realização do estágio permite, em certo sentido, preparo para a formação e exercício da profissão. Vem contribuir para o aprofundamento e prática didática, proporcionando expectativas diante da profissão, bem como, uma concepção de ensino das ciências firmada na descoberta, na relação com a sociedade e uma abertura à investigação e à reflexão. O estágio constitui-se em importante instrumento de conhecimento e de integração do aluno na realidade social, econômica e do trabalho em sua área profissional. Pag. 8
  • 9. É no estágio supervisionado que podemos botar em prática tudo aquilo que aprendemos durante os anos de faculdade, principalmente nas nas práticas pedagógicas. È um período no qual podemos observar, nos entrosar e trocar informações, com outros professores experientes que já ensinam a muitos anos em determinado colégio. É importante salientar que, é principalmente na hora do intervalo na sala dos professores que ficamos sabendo do que acontece no colégio, dos problemas da escola, dos alunos, de alguns professores e dos prazeres e desprazeres que eles tem na profissão, em ensinar... Pag. 9
  • 10. Desde que fiz o vestibular para biologia eu já sabia qual seria a minha especialização (Biologia marinha) sempre foi o meu sonho, a minha paixão desde que tinha 15 anos de idade, e desde então nunca tinha pensado em ser professora mesmo fazendo o curso de licenciatura, pensei que nem o estágio me faria mudar de opinião, mudar a minha decisão. Sempre disse para as pessoas que convivi que nunca iria ser professora, que não gostava, que não queria... mas me enganei totalmente, o estágio me fez ver o lado bom de ser professor o quão gratificante é estar em uma sala de aula, e ver o carinho, a admiração e o respeito que os seus alunos sente por você, ver a “evolução” deles e saber que você fez parte disso, que de certa forma contribuiu para que aquilo acontecesse... Pag. 10
  • 11. ...Posso dizer que o estágio me fez ver a profissão professor por um outro lado, o qual não conhecia... ...Não mudei o meu sonho nem desisti dele, pelo contrário, acrescentei mais um, e hoje ao invés de dizer que só a biologia marinha me realizaria digo que a biologia marinha junto com a sala de aula me realizaria muito mais... + Pag. 11
  • 12. A Escola... A escola é de grande importância na formação do autoconhecimento e da auto-estima da criança e do adolescente, podendo ser cerceadora das suas iniciativas ou então estimuladora de um processo de crescimento individual (OLIVEIRA, 2000). É no espaço escolar onde se misturam diferentes culturas, religiões, crenças, valores, experiências e etnias, é um é espaço de formação de cidadãos, de formação humana. Pag. 12
  • 13. O colégio Brazilino Viegas atende Ensino Médio e Fundamental, com espaço escolar enorme, porém mal aproveitado, pois, não tem se quer uma quadra de esportes, (para que os alunos possam praticar exercícios nas aulas de educação física), não tem uma biblioteca definida, pois a mesma se encontra no “porão”, onde se misturam com outros objetos escolares, os livros ficam em estantes, espalhados ou dentro de caixas. Pag. 13
  • 14. As salas de aula embora amplas, não são arejadas; as carteiras às vezes não são suficientes e por vezes o professor não tem onde sentar-se, para dialogar ou interagir de maneira dinâmica num grupo com os alunos. A iluminação, bem como as paredes, portas e janelas estão em péssimas condições, não contribuem para que haja maior interesse por parte do aluno, de permanecer no espaço, já que este não é nada convidativo, acolhedor muito menos confortável. Pag. 14
  • 15. Por outro lado podemos dizer que os alunos também contribui para que a escola seja dessa forma (já que o espaço escolar não é só formado apenas por professores, diretores e funcionários), sendo eles os primeiros a quebrarem as carteiras, riscar e pichar as paredes, os banheiros e etc., não isentando também a culpa do governo, que investe muito pouco na educação e nos profissionais da área. Eu acredito no ditado, a união faz a força, acredito que se houver diálogo e interação entre a escola, os alunos os pais dos alunos e a comunidade, podemos de certa forma vencer as dificuldades que existem nas escolas públicas. Pag. 15
  • 16. A professora Regente A professora Cristiane Souza, no início ficou um pouco apreensiva, disse que já tinha havido problema com estagiário, então ela me recebeu meio com o “pé atrás”, mas na segunda semana de observação acho que ela já havia esquecido os problemas com os outros estagiários, e devido a minha insistência ela me aceitou como estagiária dela. Através do meu “convívio” com ela pude perceber que é uma pessoa muito sensata, responsável, prestativa e simpática, sempre a disposição para ajudar em qualquer problema ou dúvidas que surgissem ao decorrer das aulas. Qualquer coisa que eu precisasse bastava falar e ela conseguia. Pag. 16
  • 17. O livro didático Os livros didáticos são objetos pedagógicos importantes no ensino (Macedo, 2004) e, presentes na maioria das escolas, dão suporte no processo de formação dos cidadãos (Vasconcelos e Souto, 2003) e é base para o preparo de materiais (como apostilas) inseridos no contexto escolar (Núñez et al., 2003). Os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (PCNEM) enfatizam que a contextualização nos livros didático deve incorporar o vínculo do conhecimento científico com a realidade, instigando a curiosidade do aluno e despertando o desejo de aprender, mostrando que a Biologia é uma ciência extremamente ligada a sua vida. Pag. 17
  • 18. Dessa forma, Richaudeau (1979), afirma que, o livro didático tem como uma de suas principais funções a de guiar o aluno na apreensão do mundo exterior. Baseando-se nisso o colégio escolheu o livro de César & Sezar. Um livro bem ilustrado apresentando sempre no início de cada capítulo um texto introdutório, e ao final do capítulo outro texto relacionado a histórias do cotidiano ou falando de saúde, logo depois perguntas interpretativas sobre o mesmo seguido de mais duas categorias de perguntas são elas: Atividades: questões e propostas para discussões e testes (questões de vestibulares anteriores). Pag. 18
  • 19. Além desse livro utilizei também como suporte os livros de Sônia Lopes e Sergio Rosso (LOPES, Sônia e ROSSO, Sérgio. Biologia volume único. Editora: Saraiva São Paulo 2005) e Amabis e Martho (AMABIS, José Mariano e MARTHO, Gilberto Rodrigues. Biologia volume II, Biologia dos organismos 2ª edição, ed. Moderna, São Paulo). Pag. 19
  • 20. Os Alunos O estágio ocorreu no colégio Estadual Brazilino Viegas, numa turma de 2º ano do ensino médio 10M1. que era composta por 37 alunos regulares com idade média de 16 anos. A maioria deles eram da zona rural e dependiam do transporte escolar para chegar ao colégio. Fiquei com medo deles não participarem ou não se interessarem por minhas aulas já que estávamos na quarta unidade, mas demonstraram bastante interesse. . Pag. 20
  • 21. Interagiam nas aulas fazendo várias perguntas, sendo as mais frequentes sobre as doenças relacionadas ao sistema em que estávamos estudando, já que o assunto da 4ª unidade era fisiologia humana. Como todo adolescente eles eram inquietos, cheios de “manias”, de dúvidas e um pouco “desligados” porém respeitadores e se mostraram bem compromissados com a disciplina. Lembro que a professora Cláudia quando foi me observar comentou: “Ah mas sua turma é tão boazinha” e realmente era, eu não poderia ter uma turma melhor, sem dúvidas uma turma da qual me fará sentir muita saudade. Pag. 21
  • 22. O estágio Antes de começar a dar aulas fui observar a turma, no primeiro dia todos pensaram que eu era aluna, então começaram as “gracinhas”... Ao final da aula a professora me apresentou como estagiária, e disse que eu iria dar aulas a eles na quarta unidade... então ouvi um comentário: “Tadinha dela , avisa logo a ela quem somos professora” fiquei um pouco preocupada, pensando... porém quando estava indo embora ganhei uma rosa... me senti tão feliz, então disse pra mim mesma: “ah não vai ser tão ruim assim” Na segunda semana fui observá-los porém era prova...então só observei a aplicação da prova. Pag. 22
  • 23. Elaborando as aulas... Antes de preparar as aulas eu me coloco no lugar dos alunos e me pergunto: Como eu gostaria de assistir uma aula? O que eu gostaria que o professor fizesse ou mostrasse na sala? Pag. 23
  • 24. Como “a maioria dos alunos vê a biologia apresentada em sala, como uma disciplina cheia de nomes, ciclos e tabelas a serem decorados, enfim, uma disciplina “chata” (FERNANDES ,1998)” Procurei elaborar aulas diferentes e que despertassem a curiosidade e o senso critico dos alunos. Pag. 24
  • 25. Como gosto de trabalhar com os vários recursos didáticos, procuro sempre utilizar o data show, porque “os slides permitem uma projeção de alta resolução, enfatizando cores, beleza e detalhes, visíveis de qualquer ponto de uma sala de aula (FERNANDES, 1998)” Gosto muito de trabalhar com músicas, e vídeos. Gosto também de trabalhar com aula prática, acho que ela promove a junção do teórico com o prático e isso estimula o aluno a participar a interagir. Servem também como estratégia e podem auxiliar o professor a construir com os alunos uma nova visão sobre um mesmo tema (LEITE et al, s/d ). Pag. 25
  • 26. As aulas de laboratório podem, assim, funcionar como um contraponto das aulas teóricas, como um poderoso catalisador no processo de aquisição de novos conhecimentos, pois a vivência de uma certa experiência facilita a fixação do conteúdo a ela relacionado, descartando-se a idéia de que as atividades experimentais devem servir somente para a ilustração da teoria. (CAPELETTO ,1992). Pag. 26
  • 27. O primeiro dia de aula ...Preparei slides, uma experiência, e dois vídeos sobre digestão já que seria o nosso primeiro assunto. Depois de tanta apreensão para minha primeira aula chega em fim, o grande dia... Mesmo já tendo reservado tudo para a minha aula decidi não arriscar no meu primeiro dia e resolvi levar o meu computador... Sorte minha porque quando cheguei lá o CPU não estava funcionando... Pag. 27
  • 28. ...cheguei no colégio o vigia me barrou no portão e perguntou: “Porque está sem a farda do colégio menina? Você não vai poder entrar para assistir a aula”. Então tive que explicar que eu era estagiária..., mesmo desconfiado, me deixou entrar. Fui para a sala onde os alunos me esperavam... (Como na escola não tinha sala de vídeo e as salas do ensino médio não tinha energia eles tinham que se deslocar para uma sala de ensino fundamental no primeiro prédio) Pag. 28
  • 29. ...cheguei fui apresentada pela professora que logo depois me deixou a vontade com eles, fiz uma dinâmica de apresentação para poder conhecê-los. Fui muito bem recebida exceto por um grupo de meninas que ficaram “torcendo o nariz” para mim, como eu já tinha passado por isso antes, até porque eu já dava aulas em outro colégio não me importei muito por que sabia que logo aquilo passava, então me apresentei e disse que não estava ali para competir e nem prejudicar ninguém e sim para ajudá- los, para tentar ensinar e aprender com eles. Pag. 29
  • 30. ...fiquei tão feliz com a minha primeira aula, não imaginei que eles iriam participar tanto... ...Ao término da aula perguntei se tinham gostado, e como preferiam a aulas, se gostaram dos slides, se preferiam que eu copiasse no quadro e etc, até porque “ensinar não é transferir conhecimentos, conteúdos nem formar, é ação pela qual um sujeito criador dá forma, estilo ou alma a um corpo indeciso e acomodado (FREIRE, 1996)” então eles me responderam que gostaram bastante principalmente dos vídeos porque só assim eles paravam de imaginar como funcionavam o nosso corpo e que preferiam que as aulas fossem em data show. Alguns alunos confessaram na sala que eles “não tinham aula em slides e que assim ficavam mais interessantes, dava mais vontade de participar”... Pag. 30
  • 31. Os dias seguintes do estágio Procurei manter o “ritmo” da professora regente e adotei alguns métodos de avaliação da mesma já que eu tinha chegado na quarta unidade e eles já estavam acostumados com ela. Não queria causar um “impacto”, e nem rejeição. Todas as minhas aulas foram tranquilas, pude trabalhar bem com eles, somente no ultimo assunto que não trabalhei como gostaria, devido ao tempo curto que foi a quarta unidade. Foram pouquíssimas as vezes que chamei a atenção deles, e apesar do pouco tempo que tivemos deu para eu me entrosar bem com a turma Pag. 31
  • 32. A pedido deles todas as aulas expositivas foram em slides, sempre com muita imagens e vídeos educativos e informativos. Já que “as temáticas ensinadas exigem aulas práticas e vivenciadas, havendo assim a formação de uma atitude científica, que está intimamente vinculada ao modo como se constrói o conhecimento (FUMAGALLI 1993)” realizei então uma aula prática. Tivemos que improvisar um espaço na sala, porque o colégio não tinha laboratório, levei um coração de boi, já que estávamos falando sobre o sistema circulatório. Realizamos a nossa aula prática mesmo com recursos precários, mas saiu tudo como o esperado, alcançado assim os objetivos esperados para a aula. Pag. 32
  • 33. Durante o período de regência fui tentando conquistar a confiança das meninas que “torciam o nariz” para mim no início do estágio, e na quarta semana de aula elas já estavam me mostrando fotos da família (Mãe e irmã)...Fiquei muito feliz por elas me aceitarem na sala e de terem mudado o conceito sobre mim... O dia em que a professora foi me observar infelizmente eu estava com a garganta inflamada quando ela chegou estava aplicando atividade (a aula que eu tinha programado teve que ficar para a semana seguinte). Pag. 33
  • 34. ...Lembro que nesse dia os meninos que moravam ma zona rural não tinha ido por causa de um problema que teve com o transporte, e os que estavam na sala ficaram quietinhos de uma forma que dava até para desconfiar..... Quando a professora foi embora eles me perguntaram: “Prózinha a senhora ganhou os pontos da senhora? Ficamos quietos para sua professora não tirar seu ponto” Então percebi que mesmo em tão pouco tempo eles já simpatizavam comigo, já tínhamos criado um determinado vinculo. Me fazendo então concordar com Valdez (2002) que dizia que, a experiência pedagógica – o ensinar e o aprender – é desenvolvida no vínculo: tem uma dimensão histórica, intersubjetiva e intra-subjetiva. Pag. 34
  • 35. O estágio chegou ao fim, dei tudo que pude, dei tudo de mim, porém sempre fica algo que gostaríamos de ter feito, que deveríamos ter feito, mas que infelizmente o pouco tempo não deixou. O estágio também me deixou saudades, saudades da classe, da professora, das “graças “ que ele faziam para chamar me atenção ou simplesmente para me arrancar um sorriso... Pag. 35
  • 36. Passo - a - passo Como o 1º e o 4º dia de aula já foi relatado falarei apenas do 2º, 3º, 5º, 6º, e 7º dia de aula.. Dia 21 de outubro de 2010, segunda aula sobre digestão. Comecei aula com a correção da atividade do primeiro dia, logo depois dividi a sala em grupos, distribuí uns textos e fiz um debate sobre os cuidados com o sistema digestório. Pag. 36
  • 37. No início percebi que os alunos estavam muito tímidos e não queriam falar, então eu pensei: “meu Deus será que essa idéia de debate vai dar certo? Será que eles vão querer falar?” Então resolvi dizer que valeria ponto (só não disse que era 0,5), e que além de tudo era muito importante todos participarem porque só assim eu os conheceria. Terminei convencendo-os. Gostei muito do debate que eles fizeram, inclusive da participação de dois meninos em especial, porque eles deixaram bem claro no primeiro dia que não queriam estudar, que não gostavam de assistir aulas e por incrível que pareça participaram e falaram melhor do que os que são “taxados” por eles mesmos de “Os mais estudiosos”. Pag. 37
  • 38. 3º dia de aula - 28 de outubro de 2010 Dividi a sala em grupos com 4 ou 5 pessoas logo depois entreguei duas folhas de papel ofício, pedi para que os alunos desenhasse o sistema digestório colocando o nome de cada órgão (em uma folha), e no outro papel eles teriam que escrever o que entendeu nas aulas anteriores sobre o sistema digestório e dizer a função de cada órgão que compõem o sistema digestório. Com essa atividade percebi que alguns alunos tinham aptidão para desenhar, então os estimulei, e disse que eles deveriam participar de um curso de desenho, perguntei se eles gostavam, os elogiei... Pag. 38
  • 39. Quando eles terminaram a atividade comentei sobre a nossa próximas aula que seria sobre circulação, então começaram a surgir dúvidas sobre o mesmo dei uma explanada sobre o sistema circulatório (aspectos gerais, o que eram veias, vasos e capilares, como era o coração, como funcionava e etc.), e como sempre as doenças foram as dúvidas mais frequentes. No entanto quando eles viram a professora regente chegar à sala ficaram todos inquietos, porque queriam as notas da III unidade. Fiquei um pouco chateada, porque ainda que eles tivessem acabado a atividade, eu estava na sala dando aula, e mesmo depois dela ter dito que só daria as notas quando eu terminasse, a inquietude ainda permanecia, isso fez com que eles se dispersassem bastante. Pag. 39
  • 40. 5º dia de aula - 11 de novembro de 2010 Circulação Esse foi o dia que cheguei mais cedo no colégio, fui para a sala dos professores, e fiquei esperando chegar o meu horário, como eu iria fazer aula expositiva sobre o sistema circulatório levei o computador, e as caixas de som, para evitar que desse algo errado. Uma professora chegou e disse que não aguentava mais dar aula e que deixaria isso para as pessoas que estavam chegando, as mais novas, e olhou para mim... Chegou a hora da minha aula, fui para sala, dei a aula, e passei o vídeos. Quando cheguei na sala eles estavam bem inquietos porque tinham teste depois da minha aula, pensei que eles não iriam participar, mas me enganei... Pag. 40
  • 41. ...Na aula expositiva, eles foram excelentes, tiraram dúvidas, faziam perguntas sobre o assunto e sobre o vídeo, as principais dúvidas eram, como acontecia o infarto e como o coração funcionava (foi então que eu pensei em fazer uma aula prática com o coração), porém quando fui corrigir a atividade na aula passada, eles não queriam participar, queriam que eu colocasse a resposta no quadro, disseram que estavam preocupados com o teste e que estavam cansados, até entendo a maioria, posto que grande parte dos alunos são da zona rural de Alagoinhas e trabalham o dia todo, mas mesmo assim chamei a atenção deles e expliquei a importância deles participarem da correção, eles como sempre, me entenderam e seguiram o meu conselho. Pag. 41
  • 42. 6º dia de aula - 18 de novembro de 2010 Circulação Sai na quarta feira para procurar um coração para poder realizar a aula prática, “rodei” todos os açougues de Alagoinhas e não encontrei um coração se quer, na verdade encontrei, porém todos aberto, e não servia para a aula... ...Pensei que não iria mais conseguir fazer a aula, o pior foi que eu já tinha comentado com os alunos que teríamos uma aula prática, fiquei chateada comigo mesma, em pensar que teria dado falsas esperanças, já que eles ficaram tão empolgados quando comentei da nossa aula, então fui em um ultimo açougue, expliquei a minha situação para o dono, então surge uma nova esperança... ...Chegaria coração no dia seguinte... Pag. 42
  • 43. Na quinta feira acordei cedo e fui no açougue, certa que o coração seria inteiro, quando cheguei lá, uma decepção, o coração estava todo aberto, então mais uma vez, sai procurando um coração o mais rápido possível porque a minha aula era 7:50hs... ... Já estava quase desistindo e pensando em aplicar o “plano b” (dar aula sobre reprodução), então encontrei um açougue perto do colégio que fazia o estágio, o rapaz queria me vender o coração por R$ 40,00 porque pensou que era para fazer “trabalho ligado a alguma religião” “chorei”, expliquei para que era e então ele decidiu me vender bem mais barato, acho que ele ficou compadecido da minha situação... Pag. 43
  • 44. ... Fui para o colégio feliz da vida, não sei nem como consegui chegar no horário exato da aula, arrumei a sala, expliquei a finalidade da aula prática, como iríamos fazê-la, e etc. Alguns alunos se mostraram bastante interessados com a aula, fazendo assim perguntas relacionadas ao coração, principalmente sobre doenças, tendo apenas um grupo que reclamou da aula, porque a maioria das integrantes não gostavam de ver sangue e criou uma certa dificuldade para não participar da aula prática, mas resolveram participar. Pag. 44
  • 45. Foi uma aula que rendeu muito, mesmo com recursos “precários”, mas fiquei muito feliz com o resultado, principalmente em ver no rosto deles a satisfação de estarem fazendo uma aula prática. Ao término da aula, eles me pediram o coração, dizendo que iriam fazer um churrasco que eu estava convidada e não precisava levar mais nada porque eu já teria dado o coração, mas infelizmente tive que acabar com a alegria deles, e disse que aquele coração não serviria mais mas ser ingerido, então eles marcaram um churrasco para o final da unidade. Pag. 45
  • 46. 6º dia de aula - 25 de novembro de 2010 Reprodução Nessa semana de aula recebi a notícia de que eu não teria mais aulas com eles, tinham mudado a data da semana de prova da quarta unidade, e que no dia 25 de novembro eles já teriam a primeira prova, fui prejudicada com a notícia, até porque, eram três semanas de aula para cada assunto e tive que mudar todos os meus planos, como eles já teriam prova no dia 25 de novembro a partir do segundo horário e eu não poderia dar aulas, combinei com eles que iria exibir vídeos sobre reprodução e gravidez na adolescência, foi a única coisa que pude fazer, para que eles não deixassem de ver o assunto, já que a maioria não queria assistir mais aulas, e queria o primeiro horário para estudar a prova. Pag. 46
  • 47. Não poderia tirar eles da razão, mesmo porque nenhum professor daria aula, só eu, mas conversei com eles, e os convenci... Para Moran, (1995) “O vídeo nos seduz, informa, entretém, projeta em outras realidades (no imaginário) em outros tempos e espaços. O vídeo combina a comunicação sensorial-cinestésica, com a audiovisual, a intuição com a lógica, a emoção com a razão. Combina, mas começa pelo sensorial, pelo emocional e pelo intuitivo, para atingir posteriormente o racional.” sendo assim os vídeos exibidos tornaram as aulas diferente, mais interessante e atrativa. Posso afirmar também que a aula “rendeu” até mais do que se eu tivesse dado aula expositiva. Pag. 47
  • 48. 7º dia de aula 02 de novembro de 2010 – dia da Avaliação. Como a “avaliação é o processo de atribuir valores ou notas aos resultados obtidos na verificação da aprendizagem (NÉRICI 1985)”, e faz-se necessário uma avaliação com a metade da nota da unidade (5,0), realizei a avaliação da disciplina no dia 7 de novembro. Nesse dia cheguei mas cedo, a avaliação iria ser a partir do segundo horário, e eu precisava do primeiro horário para entregar as atividade que eles fizeram e olhar os cadernos. Depois de olhar os cadernos, arrumei a sala em fileiras para poder aplicar a avaliação. Pag. 48
  • 49. Eles estavam bem apreensivos com a minha prova, dizendo que estaria difícil, que iriam tirar zero, que não tiveram tempo para estudar, e etc. Entreguei a prova e em menos de 40 minutos a grande maioria já tinha entregue, não aproveitando o tempo que lhes foi dado para fazê-la. Percebi que a maior dificuldade deles era a interpretação de texto, e que eles têm preguiça de ler. Logo que entreguei a “prova” eles disseram que estava muito difícil, porém depois que li e expliquei, eles ficaram mais tranqüilos e responderam sem reclamar. Pag. 49
  • 50. Acredito que a avaliação do aluno deve ser continua, feita durante toda a unidade, observando o seu comportamento, interação e a sua participação nas aulas, atribui 2,0 pontos no caderno junto com o comportamento e participação nas aulas, 2,0 pontos na atividade prática, 1,0 ponto nas atividades em grupos sobre circulação, que somando com 5,0 pontos da prova totaliza 10,0 pontos na unidade. Pag. 50
  • 51. Encontros semanais Durante todo o período de estágio, a professora da disciplina estágio II, Cláudia Regina, sempre esteve presente para me orientar e tirar as minhas dúvidas sobre estágio, sobre o que fazer, como agir e etc... Os nosso encontros eram semanais, com hora marcada até porque ela tinha mais 29 alunos para orientar também. Eram encontros necessários pois sem ela por perto para nos ajudar, o estágio poderia não ser tão prazeroso como foi para mim... Pag. 51
  • 52. Ela sempre com aquele jeitinho doce, meigo, simpático, e com um sorriso sempre estampado no rosto, conseguia pedir as coisas, de uma forma tão delicada que por mais que eu achasse que era muito trabalho, ou que iria dar muito trabalho não deixava de fazer... Não posso deixar de mencionar também que a professora Cláudia é realmente muito exigente, porém muito presente, e responsável como poucos os professores que conheci... Pag. 52
  • 53. Considerações finais O estágio é um período em que buscamos vincular aspectos teóricos com aspectos práticos. Nesse momento a teoria e a prática se mesclaram, para que seja possível apresentar um bom resultado; e, sobretudo, perceber a necessidade de assumir uma postura não só crítica, mas também reflexiva da nossa realidade, acerca da prática de ensino/aprendizagem. Diante dessa perspectiva que se deve buscar e/ou aplicar novas metodologias educativas, que venham a se reverter de forma positiva no desempenho e desenvolvimento cognitivo dos alunos. Pag. 53
  • 54. A regência me fez perceber que sempre há o que ensinar, e muito mais a aprender. Muitas vezes, fui surpreendida em sala, com perguntas, que me faziam pensar e achar extraordinária a capacidade interrogativa, de alunos que pareciam não ter maturidade suficiente para tamanho instinto crítico e interrogativo; perguntas que me desafiavam e instigavam a querer compreender, mesmo que após a aula, aquilo que eu não pude responder com tanta clareza. Pag. 54
  • 55. Agradecimentos Primeiramente agradeço a Deus, por estar sempre comigo. A professora Cristiane pelo espaço cedido, e pela atenção dedicada. A diretora, as vices e aos funcionários por terem me recebido como estagiária do colégio Brazilino Viegas. Aos meus queridos alunos do estágio por me receberem com muito carinho e respeito, e pela amizade que se formou ao longo do estágio. Aos meus amigos Nadja e Hipólito (Pó), por estarem sempre presentes e fazerem com que a vida seja sempre mais feliz quando estamos ao seu lado e por sempre conseguirem me fazer rir, mesmo nos momentos tristes. Pag. 55
  • 56. As minhas amigas e companheiras de casa “Edi” e “Reja” , por sempre estarem presentes, pelos momentos de descontração e pelos nossos muitos momentos felizes. A Professora Cláudia Regina, pela atenção e orientação dedicada ao longo do semestre. Pag. 56
  • 57. "Na vida, não vale tanto o que temos, nem tanto importa o que somos. Vale o que realizamos com aquilo que possuímos e, acima de tudo, importa o que fazemos de nós!” Chico Xavier Pag. 57
  • 58. Referências Bibliográficas CAPELETTO, A. Biologia e Educação ambiental: Roteiros de trabalho. Editora Ática, 1992. p. 224. FERNANDES, H. L. Um naturalista na sala de aula. Ciência & Ensino. Campinas, Vol. 5,1998. FRANCISCO, C. M. e PEREIRA, A. S. Supervisão e Sucesso do desempenho do aluno no estágio, 2004. [Disponível em:] <http://www.efdeportes.com/efd69/aluno.htm>. Acesso 10 de fevereiro de 2011. Pag. 58
  • 59. FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996. FUMAGALLI, L. El desafío de enseñar ciencias naturales. Una propuesta didáctica para la escuela media. Bueno Aires: Troquel, 1993. LEITE, A. C. S.; SILVA, P. A. B.; VAZ, A. C. R. A importância das aulas práticas para alunos jovens e adultos: uma abordagem investigativa sobre a percepção dos alunos do PROEF. Pag. 59
  • 60. LOMBARDI, Roseli Ferreira. Formação Inicial: Uma observação da prática docente por discurso de alunos estagiários do curso de Letra, 2005. [Disponível em:] < http://www.congresso/ed2005.puc.c/pdf/ferreira%2 0lombardi.pdf >. Acesso em 10de fevereiro de 2011. MACEDO, E. Imagem e pesquisa em educação: currículo e cotidiano escolar: O livro didático como dispositivo curricular. Rev. Educação & Sociedade, v. 25, n. 86, p. 15-16, 2004. MEC – Ministério da Educação; Parâmetros Curriculares Nacionais – Ensino Médio; Brasília: MEC/Secretaria de Educação Básica, 2000; 71 p. Pag. 60
  • 61. MORAN, J. M. 1995. O Vídeo na Sala de Aula. Comunicação & Educação. São Paulo, ECA- Ed. Moderna. NÈRICI, I.G. Didática do Ensino Superior. Ed. Ibrasa, 1985. OLIVEIRA, Raquel Gomes de. Formar-se professor de matemática: Uma Experiência de Aprendizagem Cooperativa, s.d. [Disponível em:] <http://www.page.fe.usp.br/estrutura/eventos/ebr apem/completos/12.doc >. Acesso em 11 de fevereiro de 2011. Pag. 61
  • 62. OLIVEIRA, G. C. Autoconceito do adolescente. In: SISTO, F. F.; OLIVEIRA, G. C.; FINI, L. D. T. (Orgs.).Leituras de psicologia para formação de professores. Petrópolis, RJ: Vozes; Bragança Paulista, SP:Universidade São Francisco, 2000. PIMENTA, Selma Garrido e LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e Docência. 2. Ed. São Paulo: Cortez, 2004. RICHAUDEAU, F. Design e produção de livros didáticos: um guia prático. Paris: Unesco, 1979. Pag. 62
  • 63. VALDEZ, D. As relações interpessoais e a Teoria da Mente no contexto educativo. Pátio Revista Pedagógica, Porto Alegre, Artmed, ano VI, v.23, set/out 2002. VASCONCELOS. S. D; SOUTO. E. O Livro Didático de Ciências no Ensino Fundamental – Proposta de Critérios para Análise do Conteúdo Zoológico. Rev. Ciência e Educação, v. 9, n. 1, p. 93-104, 2003. Pag. 63