2. ‐ Educar pelo exemplo e perseverança. O envolvimento e o
comprometimento de todos são fundamentais.
‐ A qualidade não é um evento passageiro, é um modo de vida. As práticas
devem ser incorporadas por todos e o tempo todo.
‐ Ambiente de trabalho organizado, limpo, seguro, sem desperdícios e sem
materiais desnecessários, além de tornar o ambiente mais agradável de se
trabalhar, causa boa impressão aos clientes e diminui os riscos de acidentes.
‐ Ambiente de trabalho onde as pessoas interagem de maneira ética e
saudável, exerce influência positiva na motivação, satisfação e desempenho
das pessoas.
‐ A melhoria contínua da qualidade dos ambientes é de responsabilidade de
todos.
VALORES AGREGADOS
3. 3. PRINCÍPIOS
“Selecionar o que se precisa conforme a
utilidade e frequência de uso”
O princípio utilização significa saber distinguir o necessário do
desnecessário para exercer suas atividades diárias e manter
apenas o necessário, evitando desperdício de qualquer natureza.
Princípio da utilização
4. “Um lugar para cada coisa, cada coisa em seu lugar”
É a adoção de práticas para organizar e manter ordenado aquilo que se
utiliza, determinando o melhor local para que se localize, com facilidade,
qualquer objeto ou documento necessário às atividades diárias
Princípio da organização
5. Para facilitar a organização dos materiais, equipamentos, ferramentas, instrumentos
e objetos a serem mantidos, pode-se utilizar cores na classificação e ordenação dos
mesmos.
Utilização
Identificação
(Opcional*)
Localização
Toda hora
Etiqueta
verde
Colocar no próprio local de
trabalho
Todo dia
Etiqueta
azul
Colocar próximo ao local trabalho
Toda semana
Etiqueta
amarela
Colocar um pouco mais distante ou
em armários
Eventualmente
Etiqueta
vermelha
Colocar em almoxarifados ou
depósito
EXEMPLO
6. Este princípio pode ser observado sob dois aspectos:
- O primeiro diz respeito à limpeza dos ambientes. É o
compromisso em manter limpo o local de trabalho antes,
durante e após a jornada diária (varrer, lavar, tirar o pó)
eliminando toda sujeira, não só a sujeira aparente.
“O respeito que um local limpo e seguro confere às pessoas, faz
com que elas sintam‐se responsáveis pela limpeza do
ambiente”.;
- O segundo aspecto, diz respeito ao plano psicológico. É
imprescindível num bom ambiente de trabalho a adoção de
comportamentos éticos, limpos e transparentes. Tanto a
interação entre as pessoas deve ser estimulada como a
higiene pessoal, o respeito a si mesmo e ao próximo. Bons
hábitos, bons comportamentos e linguagem adequada
tornam as relações mais saudáveis.
“Pensar e agir positivamente são atitudes que fazem parte da
higiene pessoal”.
Princípio da limpeza e conservação
7. Este princípio diz respeito à preservação da
saúde física, mental e emocional no
ambiente de trabalho.
A prática dos três primeiros princípios
contribui para a preservação da saúde.
Lembre‐se... “mais importante do que
remediar é prevenir”.
Cuidar da saúde e segurança de maneira
preventiva, de forma abrangente, criando
um clima favorável à melhoria das
condições de vida e à obtenção de
melhores resultados nas atividades
cotidianas é o que se espera.
Princípio da saúde e segurança
8. “Pequena ação, bem feita, é o primeiro passo para as
grandes conquistas”.
É fundamental ter consciência da importância da
qualidade como um processo contínuo. Com o tempo
as atitudes vão se transformando em hábitos, e os
bons hábitos nos conduzem a excelência.
Este princípio estimula a observação de padrões,
regras, normas éticas e morais, tornando a vida mais
produtiva, saudável e o relacionamento entre as
pessoas mais prazeroso.
A disciplina no contexto deste programa é a
reeducação de nossos hábitos e a prática efetiva dos
princípios anteriores .
Princípio da disciplina
9. METODOLOGIA
Basicamente a metodologia contempla duas etapas:
1) o diagnóstico inicial (para verificação da situação dos ambientes no
início da implantação do programa) com a implementação de melhorias
necessárias; e o
2) monitoramento da qualidade dos ambientes de trabalho para
verificação da continuidade das práticas de gestão (pelo menos uma
avaliação anual de manutenção).
12. Durante a etapa das fotografias, o avaliador deve registrar as oportunidades
de melhorias percebidas no diagnóstico inicial em formulário apropriado
Registro das Oportunidades de Melhorias nos Ambientes.
Posteriormente o mesmo formulário será utilizado para o registro da avaliação
das melhorias implementadas após o diagnóstico inicial.
13. REGISTRO DAS MELHORIAS NOS AMBIENTES DE TRABALHO
nº
ÁREAS / AMBIENTES Avaliação
Oportunidade de melhoria
tratada
Oportunidades de melhorias identificadas no diagnóstico
inicial
Responsáv
el pela
área
Resp.
pela
avaliação
S P ST
Área 1 – Laboratórios
1. Laboratório XXXX José Pedro
Exemplos: Armários necessitando reparos. X
Ferramentas armazenadas sobre os armários X
Janela quebrada X
2. Laboratório XXXX xxxx xxxxx S P ST
Identificação dos servidores da escola responsáveis pelas avaliações dos ambientes / área
Ambientes / área Responsáveis pelas avaliações dos ambientes
/ área
Laboratório 1 xxxxxxxxxxxxxxxxx
Laboratório 2 xxxxxxxxxxxxxxxxx
Legenda:
S - Satisfatoriamente Data: / /
P- Parcialmente
ST - Sem tratamento
Assinatura do Diretor
14. CRITÉRIOS PARA PONTUAÇÃO DA QUALIDADE DOS AMBIENTES DE TRABALHO
Nível de adequação e de disseminação das práticas em relação
aos princípios de gestão dos ambientes (%)
Pontuação
Nível da
qualidade
dos
ambiente
s
5
Acima de 80% de adequação e disseminação das
práticas de gestão em relação aos itens de
verificação.
10,00
(8,01) Alta adequação e disseminação das
práticas de gestão
4
De 60% até 80% de adequação e disseminação das
práticas de gestão em relação aos itens de
verificação.
(8,00)
7,75
(6,01)
Média adequação e disseminação das
práticas de gestão
3
De 40% até 60% de adequação e disseminação das
práticas de gestão em relação aos itens de
verificação.
(6,00)
5,5
Baixa adequação e disseminação das
práticas de gestão
2
De 20% até 40% de adequação e disseminação das
práticas de gestão em relação aos itens de
verificação.
3,25
1
Abaixo de 20% de adequação e disseminação das
práticas de gestão em relação aos itens de
verificação.
1
Nota: A pontuação zero será definida caso seja constatada que nenhuma prática citada nos itens de verificação é
utilizada para gestão dos ambientes de trabalho. 14
CRITÉRIOS PARA PONTUAÇÃO DA QUALIDADE DOS AMBIENTES DE TRABALHO
Nível de adequação e de disseminação das práticas em
relação aos princípios de gestão dos ambientes (%)
Pontuação Nível da qualidade dos ambientes
5
Acima de 80% de adequação e disseminação das
práticas de gestão em relação aos itens de
verificação.
10,00
(8,01) Alta adequação e disseminação das
práticas de gestão
4
De 60% até 80% de adequação e disseminação das
práticas de gestão em relação aos itens de
verificação.
(8,00)
7,75
(6,01)
Média adequação e disseminação das
práticas de gestão
3
De 40% até 60% de adequação e disseminação das
práticas de gestão em relação aos itens de
verificação.
(6,00)
5,5
Baixa adequação e disseminação das
práticas de gestão
2
De 20% até 40% de adequação e disseminação das
práticas de gestão em relação aos itens de
verificação.
3,25
1
Abaixo de 20% de adequação e disseminação das
práticas de gestão em relação aos itens de
verificação.
1
Nota: A pontuação zero será definida caso seja constatada que nenhuma prática citada nos itens de verificação é
utilizada para gestão dos ambientes de trabalho.
15. NA para itens não aplicáveis / 0 – Não atende / 1 – Atende o mínimo, por exemplo: Alguns
bebedouros (dois ou três) vazando e quase todas as torneiras (corresponde a 50%) /
3 – Atende Parcialmente dois ou três itens desconforme, exemplo apenas duas torneiras
vazando (corresponde a 75%)/ 5- Atende Satisfatoriamente (corresponde a 100%).
16. 5S-PlanodeImplementação
CRONOGRAMA
I–Atividades e cronograma – Quanto, quando e quem vai fazer?
Fases Quando Quem
1ª Indicar um professor responsável do projeto 5S que
atuará como avaliador e facilitador do programa;
04 a 08/08/14 Direção
2ª Apresentar o programa 5S para as lideranças, através
de reunião, explicando o que é o programa seus ganhos,
custos e esforços para a aplicação eficaz;
11 a
15/08/2014
Gestor do Espaço
Físico
3ª Capacitar o responsável pelo projeto
18 a
22/08/2014
Gestor do Espaço
Físico
4ª Fazer lançamento do programa divulgando nos murais
e por e‐mail sobre a aproximação da implantação, para
facilitar as primeiras entradas de informações;
25 a
29/08/2014
Responsável pelo
Projeto/Direção da
Etec
5ª Divulgar a data do início dos trabalhos de implantação
do programa 5S. Como sugestão poderia envolver os
chefes de cada setor para definir algumas estratégias,
como confecção de camisetas, banners, faixas, etc.;
01 a
05/09/2014
Direção da empresa
17. CRONOGRAMA
6ª Treinar todos envolvidos, nos conceitos do 5S, bem como
na parte operacional no preenchimento das planilhas
criadas para o projeto e nas fotos a serem tiradas antes e
depois, fazendo assim um importante nivelamento de
informações e conhecimento a respeito do programa.
08/09/2014 a
03/10/2014
Responsável pelo
projeto
(*) 7ª Definir e implementar a data do dia“D”, dia da
aplicação do 5S, do aprendido, dos “bons sensos”. Nesse dia
a escola deverá desenvolver atividades diferenciadas,
parando suas atividades rotineiras (pelo menos em grande
maioria) para que os setores apliquem os sensos de modo
combinado e nivelado;
06 a
17/10/2014
Responsável pelo
projeto
8ª O grupo de avaliação juntamente com o professor
responsável pelo projeto escolherá um dia qualquer para a
realização da avaliação da eficácia do dia“D”. OBS: a data
não poderá ser divulgada para ninguém fora da equipe de
avaliação 5S, a data deve ser surpresa, e pode ser em
setores e dias diferentes, verificando as planilhas de
“AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DOS AMBIENTES DE
TRABALHO” “REGISTRO DAS MELHORIAS NOS AMBIENTES
DE TRABALHO”.
20/10 a
14/11/2014
Responsável pelo
projeto e avaliadores
setoriais
(Coordenadores/
Gerentes)
18. CRONOGRAMA
9ª Divulgar os resultados nos murais, em banners
confeccionados, redes sociais, site e etc;
17 a
21/11/2014
Responsável pelo
projeto
10ª Reforçar para todos os setores da escola a respeito
da importância do 5º Senso (autodisciplina), assim
estaremos mais a vontade como líderes de cobrar esse
requisito a qualquer componente da Etec.
24 a
28/11/2014
Responsável pelo
projeto
11ª Manter inicialmente por seis meses através da
autodisciplina “forçada”, os 5 Sensos, ou seja, todos os
dias da semana será realizado um Senso. Assim como a
adoção da semana 5S, onde todos os dias da semana
será pratica um senso dos 5 (cinco).
01 a
19/12/2014
Responsável pelo
projeto
20. Diagnóstico inicial – primeira avaliação
A 1ª avaliação compreende a sensibilização dos colaboradores e alunos
para implementação do programa e um diagnóstico inicial da situação de
todos ambientes de trabalho da unidade.
A estratégia a ser adotada para a sensibilização é uma palestra, feita pelo
avaliador e deverá envolver preferencialmente todos os funcionários da
unidade, inclusive os terceiros.
Não esqueça que é importante: Envolver TODOS no processo de
sensibilização.
Na sensibilização devem ser abordados os seguintes tópicos:
- Objetivo e abrangência do programa;
- Resultados esperados;
- Conceituação dos princípios que fundamentam a gestão dos ambientes de
trabalho;
- Metodologia para implementação do programa e para monitoramento da
qualidade dos ambientes de trabalho.
21. O diagnóstico inicial da qualidade dos ambientes de trabalho consiste na
identificação visual da situação atual de cada setor da unidade em relação
aos princípios para gestão da qualidade dos ambientes definidos neste
programa.
Onde aplicável, os ambientes serão fotografados de modo a evidenciar a
situação atual.
Fotografar os locais “antes” e “depois” é uma boa estratégia, pois permite
comparar a situação atual e a situação após a implementação de melhorias.
Fotos coloridas e datadas facilitam o acompanhamento das melhorias.
22. As Direções das unidades que possuem cantinas ou
lanchonetes também são responsáveis pela qualidade dos
serviços prestados por elas, mesmo que sejam terceirizadas.
Convém que a qualidade da recepção, armazenamento,
manipulação e higienização dos alimentos seja monitorada.
Após o diagnóstico inicial in loco dos ambientes de trabalho (fotos e registro
das oportunidades de melhorias), o avaliador conduzirá a 1ª. Auto‐avaliação
pela equipe gestora da unidade para verificação do nível de utilização dos
princípios estabelecidos neste programa para a gestão dos ambientes de
trabalho.
Para tanto, numa planilha eletrônica (Excel), foram definidos itens de
verificação que abordam a utilização dos princípios para a gestão dos
seguintes recursos: espaços de trabalho, equipamentos, materiais de
consumo, recursos humanos e informação:
23. 4.2.Implementaçãode melhoriase monitoramentoda qualidade dos
ambientes de trabalho
• Após o diagnóstico inicial da qualidade dos ambientes de
trabalho a direção da unidade deve realizar análise crítica do
relatório do diagnóstico e propor ações de melhorias .
• Para facilitar a implementação das ações de melhorias e o
monitoramento da qualidade dos ambientes a direção deve
definir responsabilidades para avaliação e para o monitoramento
dos ambientes.
24. A partir da primeira avaliação da qualidade dos ambientes de
trabalho (diagnóstico inicial) a direção da unidade deve
promover pelo menos uma avaliação dos ambientes de
trabalho por ano e implementar novas ações de melhorias.
Essas avaliações podem ser feitas pela própria equipe gestora
(auto‐avaliação).
4.2.Continuação....
25. O representante designado pelo diretor, como responsável pelo
projeto na empresa, preferencialmente um mês antes do
observatório deverá:
1) analisar o resultado das auto‐avaliações realizadas pelos
responsáveis pelas áreas, para verificação da continuidade do
nível de utilização dos princípios estabelecidos neste programa;
2) analisar as evidências geradas (registros e fotografias do
“antes” e do “depois”);
3) avaliar in loco o resultado das ações implementadas;
26. 4) registrar seu parecer com relação à eficácia das melhorias
realizadas nos ambientes, no formulário, na coluna “Avaliação
– Responsável pela avaliação”;
5) verificar se a metodologia para gestão dos ambientes de
trabalho está sendo seguida pela unidade. Para tanto poderá
verificar as seguintes evidências:
- planilha contendo os Itens de Verificação;
- registros da análise crítica do Sistema de Gestão, registros no
Observatório e/ou no formulário;
- fotografias do “antes” e do “depois” ;
- observação in loco do resultado das ações implementadas.