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MÓDULO 0
ESTUDAR/APRENDER HISTÓRIA
Estudar/Aprender História

1. A História: tempos e espaços.
* Quadros espácio-temporais: períodos históricos e momentos de
rutura.
* Processos evolutivos: a multiplicidade de fatores.
* História nacional e História universal. Permutas culturais e
simultaneidade de culturas.

Nota: Este módulo inicial será retomado ao longo do tratamento dos módulos 1,2 e 3.
NÍVEIS DE DESEMPENHO

• Compreender a noção de período histórico como resultado
de uma reflexão sobre permanências e mutações nos
modos de vida das sociedades num dado espaço.

• Reconhecer a diversidade de documentos históricos e a
necessidade de uma leitura crítica.

• Analisar e produzir materiais: quadros            ou   frisos
cronológicos, esquemas, mapas, gráficos.

• Exercitar formas de comunicação escrita e oral.

• Desenvolver a noção de relativismo cultural.
CONCEITOS

 Fonte histórica     Estrutura
 Tempo histórico     Conjuntura
 Periodização        Mutação
 Cronologia          Aculturação
 Património          Diacronia
 Condicionalismo     Sincronia
 Ciências Sociais    Relativismo
“Uma das formas mais importantes de compreender o
mundo em que vivemos é a História. É bom conhecê-la para
que os homens de amanhã escolham o seu destino com
algum conhecimento de causa e, se possível, consigam
evitar os erros que no passado fizeram sofrer tantos milhões
de homens.”

                      José Mattoso
O QUE É A HISTÓRIA?
  -   Ciência social, humana e interdisciplinar.




-Uma sucessão de sucessos sucessivos que sucedem
sucessivamente sem cessar…
PARA QUE SERVE?

   “A História dá aos factos humanos a sua dimensão no
tempo; fornece os antecedentes e os dados de um grande
número de problemas atuais; proporciona o sentido de
continuidade; desenvolve o espírito crítico e de reflexão;
permite conhecer melhor o Homem e ensina a relatividade
das coisas.”

                              Pierre Salmon
BREVE EVOLUÇÃO
                  Antiguidade clássica

• Grandes feitos políticos e militares que lhes tinham trazido
fama.
• Por um lado, era pragmática e educativa: o objectivo era
retirar uma lição, uma moral que pudesse ser aproveitada
pelos homens do futuro;
• Por outro lado, possuía um carácter nacionalista e
patriótico.
Para elaborar estas descrições, homens como Cícero ou
Heródoto (o “pai” da História) usavam como método:
• A relacionação, explicação e justificação dos factos ;
•   A recolha da tradição oral e escrita, bem como de
testemunhos oculares;
• A crítica das fontes utilizadas (o que revela alguma
preocupação com o rigor histórico).
IDADE MÉDIA


• Visão Teocêntrica da História: a vida dos homens, a
História é, no fundo, a execução das vontades divinas.
      Os pseudo-historiadores desta época não possuíam a
preocupação de criticar e estabelecer a autenticidade e
veracidade dos factos.
              A História era entendida como:
-Universal;
-Providencialista;
-Apocalíptica (previa-se o fim do mundo e dos homens).
RENASCIMENTO


• Visão antropocêntrica (o Homem está no centro de todas
  as preocupações, é o motor de todos os acontecimentos).
       Os historiadores realizam, como método:
- A recolha de fontes, nem sempre com preocupações
  criteriosas e isentas;
- A crítica das fontes, sob um ponto de vista filológico.
       A História tem assim um papel educativo ou
  explicativo.
       Pela primeira vez, exalta-se o rigor.
RACIONALISMO


   É a fase do Iluminismo (alarga-se assim o campo da
História). Há o aproveitamento de métodos das ciências
auxiliares da História. Mas a grande novidade será a
aplicação do método científico à História, que passa a
servir os poderosos e a nova classe dominante - a
Burguesia - bem como os seus ideais políticos e sociais. A
História torna-se uma forma de pensamento. Pretende-se
atingir o grande público e modelar a opinião.
POSITIVISMO



    Teorizado por Compte, o Positivismo procura converter a
  História numa ciência natural:
* A História é reduzida à história do acontecimento (história
  episódica e quadro).
* Seleccionam-se os factos e criticam-se as fontes.
* Os factos são relatos em si (objectividade absoluta).
* Os positivistas não explicam nem interpretam os factos,
  apenas os descrevem. É, assim, uma História do tempo
  curto, do acontecimento.
HISTORICISMO



    A História transforma-se numa matéria para profissionais
e especialistas, subjectiva e relativa. Valoriza-se a intuição e
o papel do historiador como sujeito activo que conhece - é
uma ciência do espírito, logo depende do sujeito que a
elabora. Dá demasiada importância ao particular, o que
impede a história total e profunda.
        Preconiza-se uma história crítica pelo recurso à
hermenêutica (análise dos documentos).
A NOVA HISTÓRIA – SÉC. XX



• A História Nova procura construir uma história total.
• Estimula o contributo de outras ciências humanas e mesmo
ciências exatas (como a matemática).
• Empenha-se na construção de uma história que permita
conhecer o passado, compreender o presente e prenunciar o
futuro.
• Preocupa-se com o contínuo, o permanente, a estrutura (o
tempo longo) e alarga os seus horizontes a todas as
manifestações do Homem.
O OBJETO DA HISTÓRIA

   “A História é, antes de mais, o conhecimento do passado
(…). Outrora, factos históricos eram só as ações dos chefes
políticos, dos génios ou dos heróis. Desde que a história da
humanidade se alargou, tudo tem dimensão histórica. Desde
a forma de enterrar os mortos até à conceção do corpo,
desde a sexualidade até à paisagem, desde o clima até à
demografia.”

                                José Mattoso
AS FONTES DA HISTÓRIA

     “A História faz-se com documentos escritos. (…) Com
tudo o que o engenho do historiador pode permitir-lhe utilizar
(…). Portanto, com palavras. Com signos. Com paisagens e
telhas. (…) Numa palavra, com tudo aquilo que, pertencendo
ao homem, depende do homem, serve o homem, exprime o
homem.”

                                        Lucien Febvre
FONTES HISTÓRICAS
UM NOVO CONCEITO DE TEMPO
                         HISTÓRICO

    Com Braudel, o tempo histórico tradicional é recusado. O
tempo histórico deverá desenrolar-se de acordo com os
fenómenos históricos (de ação humana).
*Tempo curto (ou do acontecimento) - normalmente
referente a acontecimentos políticos;
*Tempo médio (ou de conjuntura) - estudam-se as variações
cíclicas breves;
*Tempo longo (ou de estrutura) - estudam-se as grandes
permanências.                                     Pág. 11
O TEMPO




          Pág. 10
O TEMPO
O TEMPO

      Estrutura: Os observadores do social entendem por
estrutura   uma   organização,   uma      coerência,   relações
suficientemente fixas entre realidades e massas sociais. Para
nós, historiadores, é “uma realidade que o tempo demora
imenso a desgastar e a transportar”. Certas estruturas são
dotadas de vidas tão longas que se convertem em elementos
estáveis de uma infinidade de gerações.
O TEMPO

   Conjuntura: Conceito que se integra no tempo cíclico ou
tempo de média duração, entre o acontecimento e a
estrutura. Neste nível do tempo histórico inserem-se as
flutuações, que podem ser cíclicas e de extensão e
amplitude variáveis. Estas conjunturas podem        ser de
diversa natureza, desde a cultural e a social à política e à
económica.
O TEMPO

         DIACRONIA: Eixo coordenador do tempo que se
refere      ao   desenvolvimento   ou   sucessão   de
acontecimentos.


         SINCRONIA: Eixo coordenador do tempo que se
refere às simultaneidades de factos ou fenómenos
históricos.
ESPAÇO

       “Quanto mais o passado dos homens recua no tempo,
mais a História se molda na geografia”.
                                          Jaime Cortesão


        “O esforço dos historiadores deve dirigir-se para a
integração das civilizações num todo (…) marcando os
sincronismos, as interinfluências, as condições de isolamento
(…)”
                                 V. Magalhães Godinho
A RELATIVIDADE DO
        CONHECIMENTO HISTÓRICO
    “Todo o conhecimento histórico é relativo e provisório. A
História é uma ciência em constante renovação. A variedade
de métodos e fontes ao seu dispor permite-lhe alargar o seu
conhecimento. Mas as limitações do próprio historiador e do
tempo não desaparecem. O historiador observa o passado
sempre com o seu espírito de presente, seleciona o
documento de acordo com as suas preferências… A história e
o conhecimento histórico são assim relativos e muito
subjetivos. No entanto, não deixa de ser uma ciência.”

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Módulo 0

  • 2. Estudar/Aprender História 1. A História: tempos e espaços. * Quadros espácio-temporais: períodos históricos e momentos de rutura. * Processos evolutivos: a multiplicidade de fatores. * História nacional e História universal. Permutas culturais e simultaneidade de culturas. Nota: Este módulo inicial será retomado ao longo do tratamento dos módulos 1,2 e 3.
  • 3. NÍVEIS DE DESEMPENHO • Compreender a noção de período histórico como resultado de uma reflexão sobre permanências e mutações nos modos de vida das sociedades num dado espaço. • Reconhecer a diversidade de documentos históricos e a necessidade de uma leitura crítica. • Analisar e produzir materiais: quadros ou frisos cronológicos, esquemas, mapas, gráficos. • Exercitar formas de comunicação escrita e oral. • Desenvolver a noção de relativismo cultural.
  • 4. CONCEITOS  Fonte histórica  Estrutura  Tempo histórico  Conjuntura  Periodização  Mutação  Cronologia  Aculturação  Património  Diacronia  Condicionalismo  Sincronia  Ciências Sociais  Relativismo
  • 5. “Uma das formas mais importantes de compreender o mundo em que vivemos é a História. É bom conhecê-la para que os homens de amanhã escolham o seu destino com algum conhecimento de causa e, se possível, consigam evitar os erros que no passado fizeram sofrer tantos milhões de homens.” José Mattoso
  • 6. O QUE É A HISTÓRIA? - Ciência social, humana e interdisciplinar. -Uma sucessão de sucessos sucessivos que sucedem sucessivamente sem cessar…
  • 7. PARA QUE SERVE? “A História dá aos factos humanos a sua dimensão no tempo; fornece os antecedentes e os dados de um grande número de problemas atuais; proporciona o sentido de continuidade; desenvolve o espírito crítico e de reflexão; permite conhecer melhor o Homem e ensina a relatividade das coisas.” Pierre Salmon
  • 8. BREVE EVOLUÇÃO Antiguidade clássica • Grandes feitos políticos e militares que lhes tinham trazido fama. • Por um lado, era pragmática e educativa: o objectivo era retirar uma lição, uma moral que pudesse ser aproveitada pelos homens do futuro; • Por outro lado, possuía um carácter nacionalista e patriótico.
  • 9. Para elaborar estas descrições, homens como Cícero ou Heródoto (o “pai” da História) usavam como método: • A relacionação, explicação e justificação dos factos ; • A recolha da tradição oral e escrita, bem como de testemunhos oculares; • A crítica das fontes utilizadas (o que revela alguma preocupação com o rigor histórico).
  • 10. IDADE MÉDIA • Visão Teocêntrica da História: a vida dos homens, a História é, no fundo, a execução das vontades divinas. Os pseudo-historiadores desta época não possuíam a preocupação de criticar e estabelecer a autenticidade e veracidade dos factos. A História era entendida como: -Universal; -Providencialista; -Apocalíptica (previa-se o fim do mundo e dos homens).
  • 11. RENASCIMENTO • Visão antropocêntrica (o Homem está no centro de todas as preocupações, é o motor de todos os acontecimentos). Os historiadores realizam, como método: - A recolha de fontes, nem sempre com preocupações criteriosas e isentas; - A crítica das fontes, sob um ponto de vista filológico. A História tem assim um papel educativo ou explicativo. Pela primeira vez, exalta-se o rigor.
  • 12. RACIONALISMO É a fase do Iluminismo (alarga-se assim o campo da História). Há o aproveitamento de métodos das ciências auxiliares da História. Mas a grande novidade será a aplicação do método científico à História, que passa a servir os poderosos e a nova classe dominante - a Burguesia - bem como os seus ideais políticos e sociais. A História torna-se uma forma de pensamento. Pretende-se atingir o grande público e modelar a opinião.
  • 13. POSITIVISMO Teorizado por Compte, o Positivismo procura converter a História numa ciência natural: * A História é reduzida à história do acontecimento (história episódica e quadro). * Seleccionam-se os factos e criticam-se as fontes. * Os factos são relatos em si (objectividade absoluta). * Os positivistas não explicam nem interpretam os factos, apenas os descrevem. É, assim, uma História do tempo curto, do acontecimento.
  • 14. HISTORICISMO A História transforma-se numa matéria para profissionais e especialistas, subjectiva e relativa. Valoriza-se a intuição e o papel do historiador como sujeito activo que conhece - é uma ciência do espírito, logo depende do sujeito que a elabora. Dá demasiada importância ao particular, o que impede a história total e profunda. Preconiza-se uma história crítica pelo recurso à hermenêutica (análise dos documentos).
  • 15. A NOVA HISTÓRIA – SÉC. XX • A História Nova procura construir uma história total. • Estimula o contributo de outras ciências humanas e mesmo ciências exatas (como a matemática). • Empenha-se na construção de uma história que permita conhecer o passado, compreender o presente e prenunciar o futuro. • Preocupa-se com o contínuo, o permanente, a estrutura (o tempo longo) e alarga os seus horizontes a todas as manifestações do Homem.
  • 16. O OBJETO DA HISTÓRIA “A História é, antes de mais, o conhecimento do passado (…). Outrora, factos históricos eram só as ações dos chefes políticos, dos génios ou dos heróis. Desde que a história da humanidade se alargou, tudo tem dimensão histórica. Desde a forma de enterrar os mortos até à conceção do corpo, desde a sexualidade até à paisagem, desde o clima até à demografia.” José Mattoso
  • 17. AS FONTES DA HISTÓRIA “A História faz-se com documentos escritos. (…) Com tudo o que o engenho do historiador pode permitir-lhe utilizar (…). Portanto, com palavras. Com signos. Com paisagens e telhas. (…) Numa palavra, com tudo aquilo que, pertencendo ao homem, depende do homem, serve o homem, exprime o homem.” Lucien Febvre
  • 19. UM NOVO CONCEITO DE TEMPO HISTÓRICO Com Braudel, o tempo histórico tradicional é recusado. O tempo histórico deverá desenrolar-se de acordo com os fenómenos históricos (de ação humana). *Tempo curto (ou do acontecimento) - normalmente referente a acontecimentos políticos; *Tempo médio (ou de conjuntura) - estudam-se as variações cíclicas breves; *Tempo longo (ou de estrutura) - estudam-se as grandes permanências. Pág. 11
  • 20. O TEMPO Pág. 10
  • 22. O TEMPO Estrutura: Os observadores do social entendem por estrutura uma organização, uma coerência, relações suficientemente fixas entre realidades e massas sociais. Para nós, historiadores, é “uma realidade que o tempo demora imenso a desgastar e a transportar”. Certas estruturas são dotadas de vidas tão longas que se convertem em elementos estáveis de uma infinidade de gerações.
  • 23. O TEMPO Conjuntura: Conceito que se integra no tempo cíclico ou tempo de média duração, entre o acontecimento e a estrutura. Neste nível do tempo histórico inserem-se as flutuações, que podem ser cíclicas e de extensão e amplitude variáveis. Estas conjunturas podem ser de diversa natureza, desde a cultural e a social à política e à económica.
  • 24. O TEMPO DIACRONIA: Eixo coordenador do tempo que se refere ao desenvolvimento ou sucessão de acontecimentos. SINCRONIA: Eixo coordenador do tempo que se refere às simultaneidades de factos ou fenómenos históricos.
  • 25.
  • 26. ESPAÇO “Quanto mais o passado dos homens recua no tempo, mais a História se molda na geografia”. Jaime Cortesão “O esforço dos historiadores deve dirigir-se para a integração das civilizações num todo (…) marcando os sincronismos, as interinfluências, as condições de isolamento (…)” V. Magalhães Godinho
  • 27. A RELATIVIDADE DO CONHECIMENTO HISTÓRICO “Todo o conhecimento histórico é relativo e provisório. A História é uma ciência em constante renovação. A variedade de métodos e fontes ao seu dispor permite-lhe alargar o seu conhecimento. Mas as limitações do próprio historiador e do tempo não desaparecem. O historiador observa o passado sempre com o seu espírito de presente, seleciona o documento de acordo com as suas preferências… A história e o conhecimento histórico são assim relativos e muito subjetivos. No entanto, não deixa de ser uma ciência.”