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História:
Conceitos e categorias em
sala de aula
Mariana Willendorff da C. Oliveira
Historiadora, Psicopedagoga, professora da
disciplina de História do SESI/EBEP/SOUSA,
Secretaria de Educação do Estado da Paraíba e
Tutora da EAD/IFPB.
O que é História?
Narração ordenada, escrita, dos acontecimentos e
atividades humanas ocorridas no passado. Ramo da
ciência que se ocupa de registrar cronologicamente,
apreciar e explicar os fatos do passado da humanidade em
geral, e das diversas nações, países e localidades em
particular. Os fatos do passado da humanidade registrados
cronologicamente.
Dicionário Michaellis disponível
<http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/>
Disciplina que se ocupa do estudo dos
fatos relativos ao Homem ao longo do
tempo.
Nova enciclopédia Barsa. São Paulo, 1999. v7
“A Historia é o registro da sociedade humana, ou civilização mundial;
das mudanças que acontecem na natureza dessa sociedade[...]. De
revoluções e insurreições de um conjunto de pessoas contra
outro[...]das diferentes atividades e ocupações dos homens, seja para
ganharem seu sustento ou nas várias ciências e artes; e, em geral, de
todas as transformações sofridas pela sociedade [...]”
KHALDUN, Ibn, apud HOBSBAWM, Eric.
Sobre História. São Paulo, Cia das Letras, 1998.
História é uma ciência social que estuda a transformação da
sociedade no decorrer do tempo.
MELLO, Leonel Itaussu de A. Construindo
Consciências: História. São Paulo: Scipione,
2006 (livro didático)
Historia inclui todo traço e vestígio de tudo o que o homem fez ou
pensou desde seu primeiro aparecimento sobre a terra.
BURKE, Peter. A escrita da história: novas
perspectivas. São Paulo, Unesp, 1992.
Afinal o que a História estuda?
Política
Religiões
História é o estudo das EXPERIÊNCIAS
HUMANAS, no decorrer do TEMPO.
Como é o oficio do Historiador?
O estudo da História é subjetivo.
Depende do olhar do HISTORIADOR
• Segundo o historiador Marc Bloch, o historiador
tem o papel de investigar, e seu objeto de estudo é
“o homem”, ou melhor, “os homens”, e mais
precisamente “homens no tempo”.
BLOCH, Marc Leopold Benjamin. Apologia da História ou O ofício do
historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.
• O historiador se utiliza das fontes históricas para
realizar seu estudo. E fonte pode ser tudo aquilo
que ajudar ao historiador a comprovar o que diz.
• É o que guarda em si a memória individual ou
coletiva de um povo.
As fontes históricas podem ser:
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Vestígios
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Filmes Objetos
Etc...
• O historiador pode selecionar um evento para
estudo que passe totalmente desapercebido por
outro, ou seja, não apenas a interpretação é
pessoal, mas a própria escolha dos fatos.
• O mesmo acontecimento pode ser visto e revisto
de diversas formas. Isso afinal, destrói qualquer
possibilidade de objetividade na história. Não
existe apenas uma verdade, mas sim Verdades e
cada historiador tem seu ponto de vista diante
do mesmo fato histórico analisado.
CARR, E. H. Que é história? Rio de Janeiro, Paz e Terra,
3a ed. 1982.
• É impossível para o historiador se afastar
de seu objeto de estudo suficientemente
para uma relação distinta entre Sujeito e
Objeto.
• O historiador é fruto de seu tempo e
portanto incapaz de imparcialidade total.
• Contudo no século XIX, a história era pensada, sobretudo, como
narrativa. O que interessava eram os grandes fatos, os grandes
heróis, a nação, uma história diplomática. Esta forma de fazer
história estava ligada intimamente aos eventos políticos e às
mudanças, que, segundo seus defensores, trariam sempre algo
de novo e melhor.
• Para aqueles historiadores, o presente era melhor que o passado,
enquanto que o futuro seria sempre promissor – visão evolutiva
e progressiva da história.
• A historia seria uma ciência objetiva que analisava os Fatos do
passado através de métodos científicos e como tal exigia a
imparcialidade do historiador.
• Foi dada ênfase nas fontes dos arquivos, apenas documentos
escritos e oficiais, a história não política foi excluída.
A História positivista respondia
as perguntas?
Num momento de
transformações e
dúvidas, portanto,
emergia uma nova
forma de ver a história
e lançava sobre o
ofício do historiador
um novo olhar que
serve de modelo até os
dias atuais.
• A partir de 1929, e mais densamente a partir de 1970, os historiadores
sentiram a necessidade de rever seus métodos e conceitos, ampliando
a noção de quem são os sujeitos da história. Buscando desenvolver
uma reflexão historiográfica sobre essas questões, além da
capacidade de investigação e de compreensão, a História passa a ser
vista em seu papel múltiplo e subjetivo surgindo assim novos
métodos e campos históricos.
HISTÓRIA
HISTORIA
POLITICA
HISTORIA
ECONOMICA
HISTORIA
CULTURAL
GEO-
HISTORIA
HISTÓRIA
DEMOGRA
FICA
HISTÓRIA
QUANTITATI
VA
HISTÓRIA
SERIAL HISTÓRIA
DO
COTIDIANO
HISTÓRIA
DAS
MENTALIDADES
MICRO-
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HISTÓRIA
ANTROPOLÓ
GICA
HISTÓRIA DO
IMAGINÁRIO
• Devemos pensar a História de forma múltipla,
isto é, no olhar em conjunto lançado para os
objetos, métodos e documentação ela se amplia
e adquire novas formas, novas especialidades.
• O historiador, no entanto precisa buscar as
“interconexões” entre os diversos campos para
tanto, é necessário conhecer todos os enfoques
possíveis. E jamais esquecer do tempo.
• Contudo o tempo, assim como a História é
Plural.
• (UECE) Por muito tempo, os historiadores acreditavam que deveriam e
poderiam reproduzir os fatos "tal como haviam ocorrido".
Dentre as características do conhecimento histórico que assim
produziam, podemos assinalar corretamente:
a) Ao privilegiarem a realidade dos fatos, os historiadores esperavam
produzir umconhecimento científico, que analisasse os processos e seus
significados.
b) Era uma história linear, cronológica, de nomes, fatos e datas, que
pretendia uma verdade absoluta, expressão da neutralidade do historiador.
c) Como se percebeu ser impossível chegar à verdadeira face do que
"realmente aconteceu", todo o conhecimento histórico ficou marcado pelo
relativismo total.
d) Os fatos privilegiados seriam aqueles poucos que eram amplamente
documentados, como as festas populares e a cultura das pessoas comuns.
Tempo, tempo, tempos...
•Multiplicidade de Tempos
• Tempo cronológico.
• Datas, calendários, periodizações.
• Mesmos estes modificam-se de acordo com a cultura de
cada sociedade.
• Os acontecimentos, identificados pelas datas, assumem a
idéia de uniformidade, de regularidade e, ao mesmo
tempo, de sucessão crescente e acumulativa.
Tempo histórico
• Utiliza o tempo institucionalizado (tempo
cronológico), mas também o transforma à sua
maneira. Isto é, utiliza o calendário, que possibilita
especificar o lugar dos momentos históricos na
sucessão do tempo, mas procura trabalhar também
com a idéia de diferentes níveis e ritmos de durações
temporais, que estão relacionados à percepção das
mudanças ou das permanências nas vivências
humanas.
• Os ritmos da duração, por sua vez, possibilitam
identificar a velocidade com que as mudanças
ocorrem. Assim, podem ser identificados três tempos:
• O tempo do acontecimento
breve é aquele que
representa a duração de um
fato de dimensão breve,
correspondendo a um
momento preciso, marcado
por uma data.
• O tempo da conjuntura é
aquele que se prolonga e pode
ser apreendido durante uma
vida, como o período de uma
crise econômica, a duração de
uma guerra, a permanência de
um regime político, o
desenrolar de um movimento
cultural,
• O tempo da estrutura é aquele que parece imutável, pois as
mudanças que ocorrem na sua extensão são quase
imperceptíveis nas vivências contemporâneas das pessoas.
Em suma é preciso compreender que História e tempos são
categorias e como tais são objetos de uma dada cultura,
objetos sociais construídos pelos povos e portanto passiveis
de mudanças.
Mariana Willendorff da C. Oliveira
Historiadora, Psicopedagoga, professora da
disciplina de História do SESI/EBEP/SOUSA,
Secretaria de Educação do Estado da Paraíba e
Tutora da EAD/IFPB.
Email: mwcoprof@gmail.com

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Aula de introdução aos estudos Históricos

  • 1. História: Conceitos e categorias em sala de aula Mariana Willendorff da C. Oliveira Historiadora, Psicopedagoga, professora da disciplina de História do SESI/EBEP/SOUSA, Secretaria de Educação do Estado da Paraíba e Tutora da EAD/IFPB.
  • 2. O que é História? Narração ordenada, escrita, dos acontecimentos e atividades humanas ocorridas no passado. Ramo da ciência que se ocupa de registrar cronologicamente, apreciar e explicar os fatos do passado da humanidade em geral, e das diversas nações, países e localidades em particular. Os fatos do passado da humanidade registrados cronologicamente. Dicionário Michaellis disponível <http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/> Disciplina que se ocupa do estudo dos fatos relativos ao Homem ao longo do tempo. Nova enciclopédia Barsa. São Paulo, 1999. v7
  • 3. “A Historia é o registro da sociedade humana, ou civilização mundial; das mudanças que acontecem na natureza dessa sociedade[...]. De revoluções e insurreições de um conjunto de pessoas contra outro[...]das diferentes atividades e ocupações dos homens, seja para ganharem seu sustento ou nas várias ciências e artes; e, em geral, de todas as transformações sofridas pela sociedade [...]” KHALDUN, Ibn, apud HOBSBAWM, Eric. Sobre História. São Paulo, Cia das Letras, 1998. História é uma ciência social que estuda a transformação da sociedade no decorrer do tempo. MELLO, Leonel Itaussu de A. Construindo Consciências: História. São Paulo: Scipione, 2006 (livro didático) Historia inclui todo traço e vestígio de tudo o que o homem fez ou pensou desde seu primeiro aparecimento sobre a terra. BURKE, Peter. A escrita da história: novas perspectivas. São Paulo, Unesp, 1992.
  • 4. Afinal o que a História estuda? Política Religiões
  • 5.
  • 6. História é o estudo das EXPERIÊNCIAS HUMANAS, no decorrer do TEMPO. Como é o oficio do Historiador? O estudo da História é subjetivo. Depende do olhar do HISTORIADOR
  • 7. • Segundo o historiador Marc Bloch, o historiador tem o papel de investigar, e seu objeto de estudo é “o homem”, ou melhor, “os homens”, e mais precisamente “homens no tempo”. BLOCH, Marc Leopold Benjamin. Apologia da História ou O ofício do historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001. • O historiador se utiliza das fontes históricas para realizar seu estudo. E fonte pode ser tudo aquilo que ajudar ao historiador a comprovar o que diz. • É o que guarda em si a memória individual ou coletiva de um povo.
  • 8. As fontes históricas podem ser: Monumentos Vestígios Documentos Fotos Filmes Objetos Etc...
  • 9. • O historiador pode selecionar um evento para estudo que passe totalmente desapercebido por outro, ou seja, não apenas a interpretação é pessoal, mas a própria escolha dos fatos. • O mesmo acontecimento pode ser visto e revisto de diversas formas. Isso afinal, destrói qualquer possibilidade de objetividade na história. Não existe apenas uma verdade, mas sim Verdades e cada historiador tem seu ponto de vista diante do mesmo fato histórico analisado. CARR, E. H. Que é história? Rio de Janeiro, Paz e Terra, 3a ed. 1982.
  • 10. • É impossível para o historiador se afastar de seu objeto de estudo suficientemente para uma relação distinta entre Sujeito e Objeto. • O historiador é fruto de seu tempo e portanto incapaz de imparcialidade total.
  • 11.
  • 12. • Contudo no século XIX, a história era pensada, sobretudo, como narrativa. O que interessava eram os grandes fatos, os grandes heróis, a nação, uma história diplomática. Esta forma de fazer história estava ligada intimamente aos eventos políticos e às mudanças, que, segundo seus defensores, trariam sempre algo de novo e melhor. • Para aqueles historiadores, o presente era melhor que o passado, enquanto que o futuro seria sempre promissor – visão evolutiva e progressiva da história. • A historia seria uma ciência objetiva que analisava os Fatos do passado através de métodos científicos e como tal exigia a imparcialidade do historiador. • Foi dada ênfase nas fontes dos arquivos, apenas documentos escritos e oficiais, a história não política foi excluída.
  • 13. A História positivista respondia as perguntas? Num momento de transformações e dúvidas, portanto, emergia uma nova forma de ver a história e lançava sobre o ofício do historiador um novo olhar que serve de modelo até os dias atuais.
  • 14. • A partir de 1929, e mais densamente a partir de 1970, os historiadores sentiram a necessidade de rever seus métodos e conceitos, ampliando a noção de quem são os sujeitos da história. Buscando desenvolver uma reflexão historiográfica sobre essas questões, além da capacidade de investigação e de compreensão, a História passa a ser vista em seu papel múltiplo e subjetivo surgindo assim novos métodos e campos históricos. HISTÓRIA HISTORIA POLITICA HISTORIA ECONOMICA HISTORIA CULTURAL GEO- HISTORIA HISTÓRIA DEMOGRA FICA HISTÓRIA QUANTITATI VA HISTÓRIA SERIAL HISTÓRIA DO COTIDIANO HISTÓRIA DAS MENTALIDADES MICRO- HISTÓRIA HISTÓRIA ANTROPOLÓ GICA HISTÓRIA DO IMAGINÁRIO
  • 15. • Devemos pensar a História de forma múltipla, isto é, no olhar em conjunto lançado para os objetos, métodos e documentação ela se amplia e adquire novas formas, novas especialidades. • O historiador, no entanto precisa buscar as “interconexões” entre os diversos campos para tanto, é necessário conhecer todos os enfoques possíveis. E jamais esquecer do tempo. • Contudo o tempo, assim como a História é Plural.
  • 16. • (UECE) Por muito tempo, os historiadores acreditavam que deveriam e poderiam reproduzir os fatos "tal como haviam ocorrido". Dentre as características do conhecimento histórico que assim produziam, podemos assinalar corretamente: a) Ao privilegiarem a realidade dos fatos, os historiadores esperavam produzir umconhecimento científico, que analisasse os processos e seus significados. b) Era uma história linear, cronológica, de nomes, fatos e datas, que pretendia uma verdade absoluta, expressão da neutralidade do historiador. c) Como se percebeu ser impossível chegar à verdadeira face do que "realmente aconteceu", todo o conhecimento histórico ficou marcado pelo relativismo total. d) Os fatos privilegiados seriam aqueles poucos que eram amplamente documentados, como as festas populares e a cultura das pessoas comuns.
  • 17. Tempo, tempo, tempos... •Multiplicidade de Tempos • Tempo cronológico. • Datas, calendários, periodizações. • Mesmos estes modificam-se de acordo com a cultura de cada sociedade. • Os acontecimentos, identificados pelas datas, assumem a idéia de uniformidade, de regularidade e, ao mesmo tempo, de sucessão crescente e acumulativa.
  • 18. Tempo histórico • Utiliza o tempo institucionalizado (tempo cronológico), mas também o transforma à sua maneira. Isto é, utiliza o calendário, que possibilita especificar o lugar dos momentos históricos na sucessão do tempo, mas procura trabalhar também com a idéia de diferentes níveis e ritmos de durações temporais, que estão relacionados à percepção das mudanças ou das permanências nas vivências humanas. • Os ritmos da duração, por sua vez, possibilitam identificar a velocidade com que as mudanças ocorrem. Assim, podem ser identificados três tempos:
  • 19. • O tempo do acontecimento breve é aquele que representa a duração de um fato de dimensão breve, correspondendo a um momento preciso, marcado por uma data. • O tempo da conjuntura é aquele que se prolonga e pode ser apreendido durante uma vida, como o período de uma crise econômica, a duração de uma guerra, a permanência de um regime político, o desenrolar de um movimento cultural,
  • 20. • O tempo da estrutura é aquele que parece imutável, pois as mudanças que ocorrem na sua extensão são quase imperceptíveis nas vivências contemporâneas das pessoas. Em suma é preciso compreender que História e tempos são categorias e como tais são objetos de uma dada cultura, objetos sociais construídos pelos povos e portanto passiveis de mudanças.
  • 21. Mariana Willendorff da C. Oliveira Historiadora, Psicopedagoga, professora da disciplina de História do SESI/EBEP/SOUSA, Secretaria de Educação do Estado da Paraíba e Tutora da EAD/IFPB. Email: mwcoprof@gmail.com