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Antropologia	
  como	
  ciência	
  da	
  
alteridade	
  
Roberto	
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Sociologia	
  
•  Estudo	
   da	
   sociedade	
  
europeia.	
  
•  Descoberta	
   de	
   leis	
  
gerais	
  	
  
•  Análises	
   qualita;vas	
   e	
  
estudos	
  esta=s;cos.	
  
•  Modelo	
   teórico	
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que	
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diversos	
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   da	
  
sociedade	
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Antropologia	
  	
  
•  Estudo	
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colonizados	
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•  Método	
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europeu.	
  
	
  
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•  Séc.	
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O	
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  -­‐	
  modelo	
  
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   e	
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ú n i c o ,	
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universal.	
  
•  Base	
   teórica	
   para	
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Antropologia como estudo da alteridade

  • 1. Antropologia  como  ciência  da   alteridade   Roberto  Mosca  Jr.  
  • 2. Sociologia   •  Estudo   da   sociedade   europeia.   •  Descoberta   de   leis   gerais     •  Análises   qualita;vas   e   estudos  esta=s;cos.   •  Modelo   teórico   único   que   explicasse   os   diversos   aspectos   da   sociedade  capitalista  
  • 3. Antropologia     •  Estudo   dos   povos   colonizados   na   África,   Ásia   e   América   e   Oceania.   •  Método   empiricista   e   qualita;vo:   descoberta   das  par;cularidades.   •  I d e n ; fi c a r   o   n ã o   europeu.    
  • 4. Contexto  histórico   •  Séc.   XIX:   destruição   do   mundo   feudal,   expansão   da   indústria  e  consolidação  da  sociedade  capitalista     •  Necessidade   de   expansão:   exploração   das   nações   africanas  e  asiá;cas.   •  As   estruturas   sociais   e   produ;vas   não   atendiam   às   necessidades   do   capitalismo   europeu:   politeísmo,   poligamia,  castas  sem  mobilidade,  economia  agrária  e   de  subsistência.   •  “Missão   civilizadora”:   a   conquista,   dominação   e   transformação  da  África  e  da  Ásia  exigiam  jus;fica;vas   que  ultrapassassem  os  interesses  econômicos.  
  • 5. O  evolucionismo   •  Séc.  XIX:  Europa  -­‐  modelo   econômico   e   polí;co   ú n i c o ,   q u e   j u l g a v a   universal.   •  Base   teórica   para   os   interesses  econômicos  e  a   expansão  do  capitalismo.   •  D e s e n v o l v i m e n t o   uniforme   numa   escala   evolu;va,   indo   da   mais   atrasada   para   as   mais   complexas.  
  • 6. Darwinismo  social   •  Tese  do  cien;sta  natural  inglês  Charles  Darwin:  a   seleção   natural   pressiona   as   espécies   para   se   adaptarem   ao   ambiente;   sobrevivem   os   mais   aptos  e  evoluídos.   •  As   sociedades   se   desenvolvem   de   forma   uniforme   numa   escala   evolu;va,   indo   das   mais   atrasadas  para  as  mais  complexas.   •  Esse  ;po  de  mudança  garan;ria  a  sobrevivência   dos  organismos  -­‐  sociedades  e  indivíduos  -­‐,  mais   fortes  e  mais  evoluídos.  
  • 7.  Edward  Tylor  (1832-­‐1917)   •  Etnólogo   e   evolucionista   inglês,   defendeu   a   existência  de  uma  natureza  humana  universal     •  A   cultura   é   um   conjunto   de   traços   comportamentais  e  psicológicos  adquiridos  e  não   herdados  biologicamente.   •  Cultura:   um   conjunto   “complexo   de   conhecimentos,   crenças,   arte,   moral,   leis,   costumes   ou   qualquer   outra   capacidade   ou   hábitos   adquiridos   pelo   homem   como   membro   de  uma  sociedade”  (Cultura  Primi1va,  1871)    
  • 8.  Franz  Boas  (1858-­‐1942)   •  Antropólogo   norte-­‐americano,   cri;cou   o   evolucionismo.   •  Não   estava   interessado   nas   leis,   mas   nos   processos   e   na   história   do   desenvolvimento   de  costumes  e  crenças.   •  Pretendia  estudar  cada  cultura  em  par:cular.     •  “Par;cularismo  histórico”:  cada  cultura  segue   os   seus   próprios   caminhos   em   função   dos   diferentes  eventos  históricos  que  enfrentou.    
  • 9. Bronislaw  Malinowski  (1884-­‐1942)   •  As   sociedades   não   devem   ser   comparadas,   mas   estudadas   em  si  mesmas.   •  Um  traço  cultural  só  pode  ser   entendido   no   contexto   da   cultural  à  qual  pertence  e  não   em  relação  a  outra  qualquer.   •  Observar  cada  detalhe  da  vida   social   -­‐   mesmo   os   sem   importância   e   incoerentes,   tentando   descobrir   seu   significados  e  inter-­‐relações.  
  • 10. Observação  par;cipante   •  Método   de   pesquisa   caracterizado   pelo   longo   processo   de   inves;gação   e   convivência   do   antropólogo  com  o  grupo  estudado.   •  Subs;tui   as   informações   superficiais   e   ques;onários   inadequados   pelo   estudo   sistemá;co  das  sociedades.   •  O   inves;gador   “mergulha”   na   vida   na;va,   penetra  na  cultura,  desvenda  significados,  guiado   por  suas  informações  e  não  por  teorias  externas   à  realidade  estudada.  
  • 11. Etnocentrismo  X  Rela;vismo  Cultural   •  Etnocentrismo:  a;tude  na  qual  a  visão  ou  avaliação  de   um   grupo   social   está   baseada   nos   seus   próprios   valores,   no   seu   grupo   de   referência.   Daí   resulta   incompreensão  e  intolerância  em  relação  aos  aspectos   das  outras  culturas,  incluindo  etnia,  gênero,  religião  e   outras  variáveis.     •  Rela:vismo  Cultural:  só  podemos  estudar  uma  cultura   pelos  seus  próprios  princípios.  A  compreensão  de  um   fato   deve   implicar   a   sua   contextualização   numa   determinada  cultura,  ou  seja,  uma  sociedade  deve  ser   compreendida  em  relação  a  seus  próprios  costumes  e   traços  culturais.