O capítulo analisa os meios de identificar espíritos, notando que é difícil por não trazerem documentos. A linguagem, sentimentos inspirados e hábitos de quando vivos podem ajudar, mas há falsários. Espíritos bons se expressam de forma simples e concisa, enquanto levianos fazem previsões e elogios exagerados. O bom senso é o melhor critério para julgar as comunicações.
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Capítulo XX: Influência moral do médium
Capítulo XXI: Influência do meio
Capítulo XXII: Da mediunidade nos animais
Capítulo XXIII: Da obsessão
Capítulo XXIV: Identidade dos espíritos
Capítulo XXV: Das evocações
Capítulo XXVI: Perguntas que se podem fazer
Capítulo XXVII: Contradições e mistificações
Capítulo XXVIII: Charlatanismo e prestidigitação
Capítulo XXIX: Reuniões e sociedade
Capítulo XXX: Regulamento
Capítulo XXXI: Dissertações espíritas
Sumário de “O livro dos médiuns”Sumário de “O livro dos médiuns”
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Cap. XXIV – Identidade dos espíritosCap. XXIV – Identidade dos espíritos
A questão da identidade dos Espíritos é uma
das mais controvertidas, mesmo entre os
adeptos do Espiritismo. Porque os Espíritos
de fato não trazem nenhum documento de
identificação e sabe-se com que facilidade
alguns deles usam nomes emprestados. Esta
é, portanto, depois obsessão, uma das
maiores dificuldades da prática espírita.
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Cap. XXIV – Identidade dos espíritosCap. XXIV – Identidade dos espíritos
Devemos julgar as comunicações pelo seu
conteudo e não pelas palavras bonitas e
nomes pomposos na assinatura;
Há sem dúvida a objeção de que um
Espírito que tomasse nome suposto, mesmo
com mensagens boas, não deixaria de
cometer uma fraude e por isso não poderia
ser bom;
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Cap. XXIV – Identidade dos espíritosCap. XXIV – Identidade dos espíritos
A identidade é muito mais fácil de constatar
quando se trata de Espíritos contemporâneos,
cujos hábitos e caráter são conhecidos.
Porque são precisamente esses hábitos, de
que ainda não tiveram tempo de se livrar
totalmente, que nos permitem reconhecê-los.
E digamos logo que são eles um dos sinais
mais certos de identidade.
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Cap. XXIV – Identidade dos espíritosCap. XXIV – Identidade dos espíritos
Pode-se também colocar entre as provas de
identidade a semelhança de caligrafia. Mas
nem todos os médiuns podem obter esse
resultado e mesmo assim não representa uma
garantia suficiente. Há falsários no mundo dos
Espíritos, como no nosso.
Da mesma forma que pode-se imitar a
caligrafia, também poderia ser imitada a
linguagem utilizada por um espírito.
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Cap. XXIV – Identidade dos espíritosCap. XXIV – Identidade dos espíritos
Temos visto os que tomam afrontosamente
o nome do Cristo e para melhor enganar
imitam o estilo evangélico excedendo-se nas
expressões mais conhecidas: em verdade, em
verdade vos digo. Mas quando se estuda o
texto sem se deixar influenciar, perscrutando o
fundo dos pensamentos e o alcance das
expressões, vendo-se ao lado das belas
máximas de caridade recomendações pueris e
ridículas
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Cap. XXIV – Identidade dos espíritosCap. XXIV – Identidade dos espíritos
Muitos médiuns reconhecem os Espíritos
bons e maus pela sensação agradável ou
penosa que experimentam. Isto é correto?
— Quando o Espírito é feliz, seu estado é
tranquilo, calmo; quando é infeliz, é agitado,
febril e essa agitação se transmite ao sistema
nervoso do médium. Aliás, é assim. com o
homem na Terra: nos sentimos bem na
presença dos bons e incomodados com os
maus.
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Cap. XXIV – Identidade dos espíritosCap. XXIV – Identidade dos espíritos
Podemos resumir os meios de reconhecer a
qualidade dos Espíritos nos princípios abaixo:
Não há outro critério para se discernir o
valor dos Espíritos senão o bom senso.
Julgamos os Espíritos pela sua linguagem e
as seus sentimentos que eles inspiram;
A linguagem dos Espíritos superiores é
sempre digna, elevada, nobre, sem qualquer
mistura de trivialidade.
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Cap. XXIV – Identidade dos espíritosCap. XXIV – Identidade dos espíritos
Não devemos julgar os Espíritos pelo
aspecto formal e a correção do seu estilo, mas
sondar-lhes o íntimo, o conteúdo.
Os Espíritos bons só dizem o que sabem,
calando-se ou confessando a sua ignorância
sobre o que não sabem.
Os Espíritos superiores se exprimem de
maneira simples, sem prolixidade. Seu estilo é
sempre conciso.
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Cap. XXIV – Identidade dos espíritosCap. XXIV – Identidade dos espíritos
Os Espíritos levianos são ainda
reconhecidos pela facilidade com que
predizem o futuro e se referem com precisão a
fatos materiais que não podemos conhecer.
Os Espíritos bons podem fazer-nos pressentir
as coisas futuras, quando esse conhecimento
for útil, mas jamais precisam as datas. Todo
anúncio de acontecimento para uma época
certa é indício de mistificação
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Cap. XXIV – Identidade dos espíritosCap. XXIV – Identidade dos espíritos
Os Espíritos bons jamais dão ordens: não
querem impor-se, apenas aconselham e se não
forem ouvidos se retiram.
Os Espíritos bons não fazem lisonjas.
Aprovam o bem, mas sempre de maneira
prudente. Os maus exageram nos elogios,
excitam o orgulho e a vaidade, embora falem de
humildade, e procuram exaltar a importância
pessoal daqueles que desejam conquistar.
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Cap. XXIV – Identidade dos espíritosCap. XXIV – Identidade dos espíritos
Os Espíritos bons são também
reconhecfveis pela sua prudente reserva no
tocante às coisas que possam comprometer-
nos. Repugna-lhes desvendar o mal. Os
Espíritos levianos ou malfazejos gostam de
expô-lo. Enquanto os bons procuram abrandar
os erros e pregam a indulgência, os maus os
exageram e sopram a discórdia por meio de
pérfidas insinuações.
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Cap. XXIV – Identidade dos espíritosCap. XXIV – Identidade dos espíritos
Não basta que um Espírito tenha sido na um
grande homem para possuir a soberana ciência.
Só a virtude pode, purificando-o, aproximá-lo de
Deus e ampliar os seus conhecimentos.
Os Espíritos que na Terra, tinham uma
preocupação exclusiva, material ou moral, se
ainda não conseguiram libertar-se da influência
da matéria continuam dominados pelas idéias
terrenas, com os preconceitos, as predileções e
até mesmo das manias que tiveram aqui.
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Cap. XXIV – Identidade dos espíritosCap. XXIV – Identidade dos espíritos
Estudando-se com atenção o caráter dos
Espíritos que se manifestam, sobretudo sob o
aspecto moral, reconhece-se a sua condição e
o grau de confiança que devem merecer. O bom
senso não se enganará.
Para julgar os Espíritos, como para julgar os
homens, é necesário antes saber julgar-se a si
mesmo. Há infelizmente gente que toma a sua
própria opinião por medida exclusiva do bem e
do mal, do verdadeiro e do falso.
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Cap. XXIV – Identidade dos espíritosCap. XXIV – Identidade dos espíritos
“Muitos entendem que não devemos importar-
nos com as mistificações, pois a verdade acaba
prevalecendo. Kardec toca o nó da questão ao
advertir que estes embustes entravam a marcha
do Espiritismo e prejudicam a atividade dos
médiuns, perturbando-lhes o discernimento
necessário ao cumprimento de suas missões.
Dever dos espíritas, portanto, é combater as
mistificações. Esse é o bom combate de que
falava o apóstolo Paulo” - Herculano Pires
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Cap. XXIV – Identidade dos espíritosCap. XXIV – Identidade dos espíritos
E a estória que o Chico teria deixado um código
a 3 pessoas para atestar as suas mensagens?
OLM Certos Espíritos disseram possuir
sinais gráficos inimitáveis, espécies de selos
pelos quais se pode reconhecer e constatar a sua
identidade. Isso é verdade?
— Os Espíritos superiores só possuem como
sinais de sua identidade a elevação de suas
idéias e de sua linguagem. Qualquer Espírito
pode imitar um sinal material.
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Cap. XXV – Das evocaçõesCap. XXV – Das evocações
Os Espíritos podem comunicar-se
espontaneamente ou serem evocados. Essas
duas maneiras de agir têm as suas vantagens
As comunicações espontâneas não têm
nenhum inconveniente quando controlamos os
Espíritos e temos a certeza de não deixar que
os maus venham a dominar.
Quando se quer comunicar com um Espírito
determinado é absolutamente necessário
evocá-lo
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Cap. XXV – Das evocaçõesCap. XXV – Das evocações
Podemos evocar todos os Espíritos, seja
qual for o grau da escala a que pertençam: os
bons e os maus, os que deixaram
recentemente a vida e os que viveram nas
épocas mais distantes.
Mas isso não quer dizer que eles sempre
queiram ou possam atender ao nosso apelo.
Eis a grande dificuldade das evocações.
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Cap. XXV – Das evocaçõesCap. XXV – Das evocações
A prática atual das reuniões espíritas, não
se utiliza muito das evocações, mas não
existe nenhuma condenação, para as duas
formas de recepcionarmos os espíritos, seja a
expontânea ou a evocada, Kardec expões os
prós e contras de cada método;
Mais do que chamados verbais, os espíritos
atendem ao nosso chamado pelo
pensamento.
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Capítulo XX: Influência moral do médium
Capítulo XXI: Influência do meio
Capítulo XXII: Da mediunidade nos animais
Capítulo XXIII: Da obsessão
Capítulo XXIV: Identidade dos espíritos
Capítulo XXV: Das evocações
Capítulo XXVI: Perguntas que se podem fazer
Capítulo XXVII: Contradições e mistificações
Capítulo XXVIII: Charlatanismo e prestidigitação
Capítulo XXIX: Reuniões e sociedade
Capítulo XXX: Regulamento
Capítulo XXXI: Dissertações espíritas
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“A ignorância jamaisA ignorância jamais
imitará o verdadeiro saber,imitará o verdadeiro saber,
como jamais o vício imitarácomo jamais o vício imitará
a verdadeira virtude.a verdadeira virtude.”
Allan Kardec