A letargia e a catalepsia são fenômenos de emancipação da alma em que o espírito se desprende parcial ou totalmente do corpo físico, resultando em perda temporária da sensibilidade e do movimento. A letargia causa uma suspensão geral das forças vitais, dando a aparência de morte ao corpo, enquanto a catalepsia causa uma suspensão parcial e localizada das forças em determinadas regiões do corpo. Embora ambos resultem na interrupção da comunicação entre o perispírito
1. FENÔMENOS DE EMANCIPAÇÃO DA ALMA
Sono e Sonhos
Letargia e Catalepsia
Sonambulismo, Êxtase e
Dupla Vista
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2. SONO
LE Q-401 – Durante o sono
a alma repousa com o
corpo?
- “Não. O Espírito jamais fica
inativo. Durante o sono os
laços que o prendem ao
corpo se afrouxam e, desde
que o corpo dele não
necessita, ele percorre o
espaço e entra em relação
mais direta com outros
Espíritos.”
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3. SONO
LE Q-402 – Como podemos julgar
pela liberdade do Espírito durante o
sono?
- “Pelos sonhos. Bem sabes que
quando o corpor repousa o Espírito tem
mais liberdade do que em vigília. Tem a
recordação do passado e, por vezes, a
previsão do futuro; adquire mais poder
e pode entrar em comunicação com
outros Espíritos quer neste, quer
noutros mundos. Diz-se
frequentemente: “Tive um sonho
bizarro, um sonho horroroso, mas
inverossímel”. Enganam-se. Muitas
vezes é uma lembrança de lugares e
de coisas que viram e verão em outras
existências ou em outra ocasião. Desde
que o corpo se acha adormecido, o
Espírito procura romper os seus
grilhões, buscando o passado ou o
futuro.
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Em 1929, o norte-americano
Sylvan Muldoon, que se
considerava um "viajante astral",
escreveu o livro Projeção do
Corpo Astral e o ilustrou com
estes desenhos, a fim de mostrar
o caminho percorrido pelo "corpo
astral" durante a projeção.
4. SONO
“Morreis todo dia” São
Paulo
“O sono liberta parcialmente
a alma do corpo. Dormindo
ficamos momentaneamente
no estado em que, de modo
permanente, ficamos depois
da morte.”(LE Q-402-cont.)
Espírito desprendido do
corpo durante o sono do
corpo físico poderá estar em
zonas espirituais mais
elevadas ou inferiores a
depender do seu grau de
evolução
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5. SONHOS
“O sonho é a lembrança do que o vosso
Espírito viu durante o sono.” (LE Q-402)
Todos nós sonhamos?
- "Todos os homens sonham, mesmo quando não
se recordam ao recobrar a lucidez mental, no ato
de despertar. Ninguém suportaria a vilegiatura
(férias) no corpo, se não fruísse desses
interregnos (espaço de tempo) abençoados, nos
quais volvem ao passado, reatando ligações de
afetividade, evocando reminiscências queridas,
restabelecendo acordos de elevação e liberdade...
Outrossim, nesses estados retempera-se o ânimo,
na comunhão com os Protetores Espirituais que
aguardam a criatura no Além, bem como os
amores que a seguem com carinho entre as
expectativas dos seus triunfos e dos receios de
malogros, que tudo fazem por impedir, já que
retardariam os cometimentos felizes em tais
programações para o futuro.“
(No Limiar do Infinito - Divaldo Pereira Franco
Espirito Joanna de Angelis)
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6. SONHOS
LE Q-403 = Por que nem
sempre nos lembramos
do sonhos?
“…o corpo é uma matéria
pesada e grosseira,
dificilmente conserva as
impressões recebidas
pelo Espírito porque este
não as percebeu pelos
orgãos do corpo.”
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7. IMPORTÂNCIA DO SONO
O sono possibilita que os
Espíritos encarnados
estejam sempre em relação
com o mundo dos Espíritos.
Por isso é que os Espíritos
superiores assentem, sem
grande repugnância, em
encarnar entre vós. Quis
Deus que tendo de estar em
contato com o vício,
pudessem eles ir retemperar-
se na fonte do bem, a fim de
igualmente não falirem,
quando se propõem a instruir
os outros. (LE Q-402)
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8. IMPORTÂNCIA DO SONO
O sono é a porta que Deus
lhes abriu, para que possam
ir ter com seus amigos do
céu; é o recreio depois do
trabalho, enquanto esperam
a grande libertação, a
libertação final, que os
restituirá ao meio que lhes é
próprio.(LE Q-402)
O sono assim além de
proporcionar a reparação
das forças orgânicas
também repara as forças
morais.
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9. IMPORTÂNCIA DO SONO
Durante o sono nos encontramos
com outros Espíritos tanto
desencarnados assim como entre
os encarnados. Dizem os
Espíritos superiores: É tão
habitual o fato de irdes encontrar-
vos, durante o sono com amigos
e parentes, com os que conheceis
e que vos podem ser úteis, que
quase todas as noites fazeis
essas visitas.(LE Q-414)
Ao despertarmos, guardamos
intuição desse fato, do qual se
originam determinadas idéias,
que nos surgem
espontaneamente no estado de
vigília. (LE-Q-415)
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10. EXPERIÊNCIAS SIGNIFICATIVAS DURANTE O SONO
CAPÍTULO 36 DO NOSSO LAR
O Espírito André Luiz, no capítulo
36 do livro Nosso Lar, fala-nos do
sonho dos desencarnados. O
sonho, porém, não era
propriamente qual se verifica na
Terra. Ele diz: “Eu sabia,
perfeitamente, que deixara o
veículo inferior no apartamento
das Câmaras de Retificação, em
“Nosso Lar”, e tinha absoluta
consciência daquela
movimentação em plano diverso.
Minhas noções de espaço e
tempo eram exatas. A riqueza das
emoções, por sua vez, afirmava-
se cada vez mais intensa”.
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11. EXPERIÊNCIAS SIGNIFICATIVAS DURANTE O SONO
CAPÍTULO 38 DE OS
MENSAGEIROS
O Espírito André Luiz, no capítulo 38
de Os Mensageiros, anota as
observações do orientador espiritual a
respeito das instruções que os
Espíritos transmitem aos encarnados,
quando estão desprendidos
parcialmente do corpo (sono). “E, o
que mais lhe causava estranheza, era
o estado em que eles, aí, se
apresentavam: a grande maioria sem
entenderem o que se passava, poucos
lúcidos “... revelando boa vontade na
recepção dos conselhos, mas grande
incapacidade de retenção”.
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12. EXPERIÊNCIAS SIGNIFICATIVAS DURANTE O SONO
CAPÍTULO 8 DE MISSIONÁRIOS
DA LUZ
O Espírito André Luiz, no capítulo 8
de os Missionários da Luz,
esclarece-nos que durante o sono, o
desprendimento não somente nos
conduz aos locais de nossos
interesses, no convívio de Espíritos
afins, mas também a tarefas de
estudo e esclarecimento. Fala-nos
do Centro de Estudos para
encarnados, com um número
superior a 300 associados; no
entanto, apenas 32 conseguem
romper as teias inferiores das mais
baixas sensações fisiológicas, para
assimilarem as lições dos
benfeitores espirituais.
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13. EXPERIÊNCIAS SIGNIFICATIVAS DURANTE O SONO
CAPÍTULO 20 DE NOS
DOMÍNIOS DA
MEDIUNIDADE
Sono provocado pelos Espíritos
benfeitores, com o objetivo de
atendimento individualizado.
Através de passe induziram um
espírito encarnado ao sono. Uma
vez no mundo espiritual, em
desdobramento, recebeu instruções
nas quais, ao acordar se lembraria
apenas de reminiscências , porém o
suficiente para que o mesmo
sentisse mais reconfortado, sem
sentimentos de revolta e sem
amargura, “como se mãos
intangíveis lhe houvessem lavado a
mente, conferindo-lhe uma
compreensão mais clara da vida”
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14. EXPERIÊNCIAS SIGNIFICATIVAS DURANTE O SONO
Sonho Premonitório
O presidente Abraham Lincoln
(1809-1865), presidente dos
Estados Unidos durante a
grande guerra civil, sonhou que
acordava em plena noite e,
dirigindo-se para o salão
principal da Casa Branca, notou
que havia um velório. Perguntou
a um soldado, que lhe
respondeu que era o presidente,
que fora assassinado. Naquele
mesmo dia, comparecendo a um
teatro, Lincoln foi morto.
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15. EXPERIÊNCIAS SIGNIFICATIVAS DURANTE O SONO
Recordação do Passado
Cap. 1 “Dois Amigos” Há Dois Mil
Anos “ de Emmanuel:
Públio Lentulus em sonho revive vida passada em
que foi cônsul na época de Lúcio Serguis Catilina.
…” Num relâmpago, revivi toda a tragédia,
sentindo que minhas mãos estavam nodoadas do
sangue e das lágrimas dos inocentes. Contemplei,
atemorizado, como se estivesse regressando
involuntariamente a um pretérito obscuro e
doloroso, a rede de infâmias perpetradas com a
revolução, em boa hora esmagada pela influência
de Cícero; e o detalhe mais terrível é que eu havia
assumido um dos papéis mais importantes e
salientes na ignomínia...
Todos os quadros hediondos do tempo
passaram, então, à frente dos meus olhos
espantados...”
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16. CONCLUSÃO DA PARTE SOBRE SONO E SONHOS
Os casos assinalados e inúmeros outros ocorridos ao longo da história
da Humanidade demonstram claramente a importância deste período de
aparente repouso, e que mais não é do que bendita oportunidade de
relacionamento com o mundo dos Espíritos.
Compete a nós bem aproveitá-la para nosso crescimento espiritual,
uma vez como afirmam os Espíritos superiores: O sono (...) influi mas
do que supondes na nossa vida. (LE Q-402)
Eleve, pois aquele que se ache compenetrado desta verdade, o seu
pensamento a Deus, quando sinta aproximar-se o sono, e peça
conselho dos bons Espíritos e de todos cuja memória lhe seja
cara, a fim de que venham juntar-se-lhe, nos curtos instantes de
lberdade que lhe são concedidos, e, ao despertar, sentir-se-á
mais forte contra o mal, mais corajoso diante da adversidade.
(ESE, Cap. XXVIII, Item 38)
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18. LETARGIA E CATALEPSIA
Recordando Conceito de
Períspirito
Gênese – Allan Kardec – Cap XIV – Os
Fluidos – Item 22
O períspirito é o órgão sensitivo do
Espírito, por meio do qual este percebe
coisas espirituais que escapam aos
sentidos corpóreos.
Pelos órgãos do corpo, a visão, a
audição e as diversas sensações são
localizadas e limitadas à percepção das
coisas materiais;
Pelo sentido espiritual, ou psíquico,
elas se generalizam: O Espírito vê, ouve
e sente, por todo o seu ser, tudo que se
encontra na esfera da irradiação do seu
fuido perispirítico.
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19. LETARGIA E CATALEPSIA
Derivam do mesmo princípio:
Interrupção na comunicação do fluido
perispirítico com o corpo físico que
poderá se dar de duas maneiras:
1. Lesões do corpo: separação de um
membro ou um corte no nervos;
2. Sem nenhuma lesão:
2.1 -Nos estados de
emancipação, sobreexcitação e
preocupação do Espírito: Nessa
condição o Espírito atrai para si o fluido
perispiritual que, retirando-se da
superfície, produz uma insensiblidade
momentânea.
2.2 – Modificação
molecular, sob certas circunstâncias, no
próprio fluido perispiritual que faz com
que perca temporariamente a
propriedade de transmissão.
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20. LETARGIA E CATALEPSIA
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R - A letargia e a catalepsia são dois tipos de fenômenos de emancipação do
espírito em relação ao seu corpo físico.
Embora ambos ocasionem a perda temporária da sensibilidade e do movimento,
a diferença principal é que, na letargia,a suspensão das forças vitais é geral,
dando ao corpo a aparência de morte, ao passo que, na catalepsia, esta
suspensão
é parcial, localizada em determinada região do corpo, mais ou menos extensa.
A catalepsia, por ser parcial, dependendo da região atingida, possibilita a
manifestação da inteligência, enquanto a letargia não, pois atinge todo o
organismo físico.
Quais as diferenças principais entre os estados de letargia e de
catalepsia?
A CATALEPSIA É UMA LETARGIA PARCIAL
21. LETARGIA E CATALEPSIA
Letargia e Catalepsia são conceitos associados à tese da
emancipação da alma e que com o passar do tempo
foram ganhando novos sentidos até caírem em desuso
na Medicina e na Psicologia.
Posteriormente, o hipnotismo e a neurologia dariam um
outro sentido à letargia e à catalepsia, que hoje se
encontram em desuso (muitos hipnotizadores ainda os
utilizam), substituídas pelo conceito mais preciso de
“coma”, mas os estranhos fenômenos descritos por
Kardec continuam acontecendo, como se pode ler no
livro “Vida além da Vida” do Dr. Raymond Mood Jr. e
nos estudos de experiências de quase-morte, que se
transformou em linha de pesquisa de médicos e
parapsicólogos modernos.
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NA ATUALIDADE
22. EXEMPLOS DE LETARGIA NO EVANGELHO
Caso de Lázaro
O fluido vital encontrava-se quase
totalmente extinto e os laços
fluídicos que ligam o espírito ao
corpo físico encontravam de tal
forma danificados que já cheirava
mal, chegando ele a ser sepultado
vivo. Foi necessário o
poder magnético de Jesus para
substituir as células malsãs e
renovar-lhe a vitalidade animal,
fortalecendo a ligação fluídica
espírito-corpo e restituindo-o à
normalidade.
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23. EXEMPLOS DE LETARGIA NO EVANGELHO
Filha de Jairo e do filho da viúva de Naim
Forças vitais já se encontravam em desorganização adiantada e foram
recompostas pela ação magnética desenvolvida por Jesus.
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Todos estes casos sugerem que, na realidade, eles não haviam
morrido, mas, sim, encontravam-se em estado de emancipação
espiritual. Em todos estes casos, a ligação fluídica ainda não se
rompera, sugerindo que ambos se encontravam em estado letárgico e
tinham reservas vitais em seus perispíritos, sem o que Jesus não se
poderia operar a cura, porque esta teria sido impossível.
24. LETARGIA E CATALEPSIA
Em estado letárgico ou cataléptico, pode o homem
entender o que se passa à sua volta e se manifestar?
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R - Os letárgicos e os catalépticos vêem e ouvem o que em redor se diz e
faz, sem que, no entanto, possam exprimir o
que estão vendo e ouvindo. Isto porque não é pelos olhos nem pelos
ouvidos físicos que têm essas percepções, mas
pelo organismo perispiritual. O espírito tem consciência de si porém
não pode se manifestar, pois a isto se opõe o estado
do seu corpo físico.
25. LETARGIA E CATALEPSIA
No caso da letargia, pode o espírito separar-se do corpo
e depois a ele retornar?
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R - Na letargia, o espírito pode se separar temporariamente do corpo, ao qual
retorna por força de uma ação energética oriunda de sua própria vontade ou
por uma ação fluídico-magnética de terceiro, como nos casos em que Jesus
restituiu a vitalidade.
26. CONCLUSÃO DA PARTE SOBRE LETARGIA E CATALEPSIA
LETARGIA (MORTE APARENTE) CATALEPSIA
SUSPENSÃO GERAL DAS FORÇAS
VITAIS – MORTE APARENTE
Enquanto o corpo vive, o espírito a ele
se encontra ligado, pois o desligamento
completo significa a morte real do corpo
físico.
SUSPENSÃO LOCALIZADA/PARCIAL
, MAIS OU MENOS EXTENSA DO
CORPO;
SEMPRE NATURAL MAGNÉTICA – AGENTE EXTERNO
INTELIGÊNCIA NÃO SE MANIFESTA
LIVREMENTE, pois atinge todo o
organismo físico
INTELIGÊNCIA SE MANIFESTA
LIVREMENTE
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27. SONAMBULISMO, ÊXTASE E DUPLA VISTA
Sonambulismo
O sonambulismo é um estado de
independência do Espírito, mais completo
que no sonho, estado em que maior
amplitude adquirem suas faculdades.
A alma tem então percepções de que não
dispõe no sonho, que é um estado de
sonambulismo imperfeito. No sonabulismo
o Espírito está na posse plena de si
mesmo.
Os órgãos materiais, achando-se de certa
forma em estado de catalepsia, deixam de
receber as impressões exteriores.
Ocorre durante o sono quando o Espírito
necessita do corpo físico para executar
uma tarefa. (LE - Q-425)
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28. SONAMBULISMO, ÊXTASE E DUPLA VISTA
Êxtase
No estado de êxtase, o
aniquilamento do corpo é quase
completo. Fica-lhe somente a vida
orgânica. Sente-se que a alma se
acha presa unicamente por um
fim, que mais um pequeno esforço
quebraira sem remissão. Nesse
estado, desaparecem todos os
pensamentos terrestres, cedendo
lugar ao sentimento apurado, que
constitui a essência mesma do
nosso ser imaterial. (LE – Q-435)
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29. SONAMBULISMO, ÊXTASE E DUPLA VISTA
Dupla Vista
(LE – Q-447) O fenômeno da
dupla vista tem alguma
relação com o sonho e o
sonambulismo?
R-Tudo isso é uma só coisa. O
que se chama dupla vista é
ainda resultado da libertação do
Espírito, sem que o corpo seja
adormecido. A dupla vista ou
segunda vista é a vista da
alma.
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30. SONAMBULISMO
Origem Natural ou Magnética
Fenômeno da Clarividência
LE –Q425 à 438 e 455
Caso relatado na Revista Espírita
de 1958:
Desparecimento do Sr. Marillon. Sua
filha recorreu a sonâmbula a Sra.
Roger para saber o que acontecera
com seu pai. Com uma notável
lucidez a Sra. Roger descreve em
estado sonambúlico os pormenores
da morte do Sr. Marillon.
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31. ÊXTASE
Um sonambulismo mais apurado
A alma do extático é mais
independente
No êxtase o espírito penetra em
mundos desconhecidos, od dos
Espíritos etéreos, com os quais
entra em comunicação, sem que,
todavia, lhe seja lícito ultrapassar
certos limites, porque, se os
transpusessem, totalmente se
partiriam os laços que o prendem ao
corpo resultando em morte do corpo
físico.
(LE 439 à 446 e 455)
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32. ÊXTASE
Muitas vezes a exaltação prejudica a
lucidez daí as revelações trazidas serem
contraditórias
Alvo fácil de espíritos inferiores que
costumam dominar o extático
Se o extático fica entregue a si mesmo
pode ocorrer a desencarnação por isso
devemos chamá-lo de volta com
veemência.
O extático nos mostra os que nos
reservam nas esferas superiores (Leon
Denis “O Invisível”)
Pergolesi, século XVII ouviu o “canto
dos anjos”. Compôs a múscia sacra
Stabat Mater (1736)
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33. DUPLA VISTA
Emancipação da alma no
estado de vigília.
É a faculdade através da
qual seu portador pode ver,
ouvir e sentir além dos
limites dos sentidos humanos
Quando pouco desenvolvida
desperta os pressentimentos
Quando mais desenvolvida
denota clarividência
(LE Q- 447 À 455)
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