2. Regras de Conduta
• Não nos cabe reunir atos e dizer se são
místicos ou não, o espiritismo nos ensina a
usarmos o nosso raciocínio e discernimento
para apreciar os fatos que nos cercam e,
pautados na razão, criar o nosso
convencimento.
• Iremos ver conceitos e princípios que nos
auxiliaram a discernir melhor.
3. O que é misticismo
• “Etimologicamente provém de mística - do
grego mystica, de myo, "eu fecho" os olhos, para me
ensimesmar no meu íntimo. Ao contrário do
conhecimento objetivante, base da ciência empírica e
racional, as vivências místicas são uma forma de
experiência psicológica, puramente subjetiva, por
intuição ou "vidência espiritual", de natureza afetiva-
extática, irracional. O místico vive o "numinoso", o
contato e fusão do próprio Eu com o Ser absoluto, o
Todo, o Cósmico, Deus.”
4. O espírita é místico?
• “O Espiritismo não é uma concepção individual, um produto da
imaginação; não é uma teoria, um sistema inventado para a
necessidade de uma causa. Ele tem sua fonte nos fatos da própria
Natureza, em fatos positivos, que se produzem aos nossos olhos
a cada instante, mas cuja origem não se suspeitava. É, pois,
resultado da observação, numa palavra, uma ciência, a ciência
das relações entre os mundos visível e invisível, ciência ainda
imperfeita, mas que diariamente se completa por novos estudos e
que, tende certeza, tomará posição ao lado das
ciências positivas. Digo positivas porque toda ciência que repousa
sobre fatos é uma ciência positiva, e não puramente especulativa.”
Revista Espírita 1864
5. Por que as pessoas recorrem
ao misticismo?
• 1.º — As mistificações constituem um dos escolhos mais
desagradáveis do Espiritismo prático. Haverá meio de nos
preservarmos deles?
• “Parece-me que podeis achar a resposta em tudo quanto vos
tem sido ensinado. 2
Certamente que há para isso um meio
simples: o de não pedirdes ao Espiritismo senão o que ele
vos possa dar. 3
Seu fim é o melhoramento moral da
Humanidade; se vos não afastardes desse objetivo, jamais
sereis enganados, porquanto não há duas maneiras de se
compreender a verdadeira moral, a que todo homem de
• bom-senso pode admitir.”
6. Charlatanismo
• “Para quem estudou e conhece as condições
normais em que se produzem, é fácil
distinguir a imitação da realidade. Ademais,
a imitação nunca é perfeita, e não pode
enganar senão ao ignorante, incapaz de
apreciar os matizes característicos do
verdadeiro fenômeno.” Livro O que é o
espiritismo
7. Charlatanismo
• “Em geral os que não conhecem o Espiritismo inclinam-se a
suspeitar dos médiuns. O estudo e a experiência oferecem
meios de nos assegurarmos da realidade dos fatos. E as
melhores garantias que podemos encontrar são o desinteresse
absoluto e a honradez do médium. Pessoas há que, pela
posição e caráter, estão acima de qualquer suspeita.”
“”Se a cegueira da ganância pode induzir à fraude, diz o bom
senso que a ausência de lucros exclui a possibilidade do
charlatanismo. (Livro dos Médiuns, pág. 28: Charlatanismo e
embuste, médiuns interesseiros, fraudes espíritas, ne 300).”