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LIVRO DOS MÉDIUNS
CAPITULO XXV
EVOCAÇÃO DOS ESPÍRITOS
CLAUDIO MACEDO -2023
EVOCAÇÃO
Wikipédia, a enciclopédia livre.
Chamamos de Evocação a
capacidade que os seres
vivos tem de buscar na
memória o que foi aquisição
importante e por isto
armazenado, podendo agora
ser trazido à tona para o uso
que for necessário.
Evocar do latim significa
“chamar de algum lugar”,
“fazer aparecer”, chamando
por meio de esconjuros,
invocações ou exorcismos;
trazer à lembrança. Desta
forma pode-se evocar
espíritos, entidades
sobrenaturais, demônios ou
o próprio Diabo.
O esquecimento do passado não é um obstáculo ao
aproveitamento da experiência de vidas anteriores. Se
Deus julgou conveniente lançar um véu sobre o
passado, é que o julgou util. Realmente sua recordação
tem graves inconvenientes. Poderia em alguns casos
humilhar-nos muito ou, ao contrario, exaltar o nosso
orgulho e, até criar obstáculos ao nosso livre arbítrio;
de qualquer modo causaria perturbações inevitáveis
nas relações sociais.
(“Evangelho Segundo o Espiritismo”, cap. V)
“ Você não é um ser
humano que esta tendo
uma experiência
espiritual..
Você é um espírito que
esta tendo uma
experiência humana!!!”
“Somos Médiuns”
Os médiuns, em sua generalidade, não são missionários na
acepção comum do termo; são almas que fracassaram
desastradamente, que contrariaram sobremaneira o curso das leis
divinas, e que resgatam, sob o peso de severos compromissos e
ilimitadas responsabilidades, o passado obscuro e delituoso. O
seu pretérito, muitas vezes, se encontra borrado em grandes
deslizes e de erros clamorosos. Quase sempre, são espíritos que
tombaram dos cumes sociais, pelos abusos do poder, da
autoridade, da fortuna e da inteligência, e que regressam ao orbe
terráqueo para se sacrificarem em favor do grande numero de
almas que desviaram das sendas luminosas da fé, da caridade e
da virtude. São almas arrependidas, que procuram arrebanhar
todas as felicidades que perderam, reorganizando, com sacrifícios,
tudo quanto esfacelaram nos seus instantes de criminosas
arbitrariedades e de condenável insânia.
No atual contexto do movimento
espírita, a evocação dos espíritos está
quase totalmente esquecida, dando-
se preferência às manifestações
espontâneas, que é um importante
instrumento para o tratamento dos
processos obsessivos.
Kardec informa no Cap. XXV do Livro
dos Médiuns, que devemos usar "as
duas maneiras de agir" (evocações e
espontaneidade), pois as duas "têm
suas vantagens e só haveria
inconveniente na exclusão de uma
delas".
INTRODUÇÃO
LIVRO DOS MÉDIUNS
Todo o capítulo XXV do Livro dos
Médiuns é dedicado ao estudo da
evocação, mostrando que a sua
prática era corriqueira, sendo usada
normalmente por Kardec e pelos
centros espíritas da época.
INTRODUÇÃO
LIVRO DOS MÉDIUNS
Benefícios e as limitações no uso das
evocações.
Sua prática pode ser natural dentro dos
trabalhos da casa espírita, como as
comunicações espontâneas o são
atualmente.
Kardec nos demonstra no citado capítulo
XXV do Livro dos Médiuns, com as
evocações poderemos aumentar a nossa
capacidade de prestar serviços ao próximo
no campo mediúnico.
INTRODUÇÃO
LIVRO DOS MÉDIUNS
No item 274 do Cap. XXV do Livro dos
Médiuns Kardec diz: "Podemos evocar
todos os Espíritos, seja qual for o grau
da escala a que pertençam: os bons e
os maus...".
Podemos evocar todos os espíritos,
mas isto não quer dizer que todos vão
atender os nossos chamados. Eles virão
conforme a nossa evolução, a
necessidade e a seriedade do trabalho
proposto.
Quem
podemos
evocar?
LIVRO DOS MÉDIUNS
Bons Espíritos
• Não lisonjeiam; aprovam o
bem feito (...) com reserva
• Desprezam as puerilidades
da forma
• São reservados sobre
assuntos comprometedores
• Gracejo fino e vivaz, nunca
trivial
Maus Espíritos
• Exageram nos elogios;
estimulam o orgulho e a
vaidade
• Dão importância a
particularidades mesquinhas
• Sentem prazer em evidenciar
o mal; exageram erros;
insinuam
• Sátiras mordazes e quase
sempre despropositadas
RESTRIÇÕES INERENTES ÀS EVOCAÇÕES
• Falta de autoridade moral de quem evoca
• Interesse particular acima do interesse geral
• Ausência de pessoas conhecidas do comunicante
• Médiuns inexperientes e de características
impróprias
• Falta de consulta e de autorização dos Mentores
OPINIÃO DOS BONS ESPÍRITOS, DEPOIS DE
KARDEC
EMANNUEL: a exeqüibilidade das evocações somente pode
ser examinada no plano espiritual.
VIANNA DE CARVALHO: (...) ideal que se aguardem as
manifestações espontâneas, mais naturais, não constritoras,
aprendendo-se as técnicas de identificação.
LÉON DENIS: em nosso grupo, raramente evocamos.
Preferimos a liberdade das manifestações sob vigilância de
nossos guias.
Obsessores visíveis e invisíveis são nossas
próprias obras, espinheiros plantados por
nossas mãos. Endereça-lhes, assim, a boa
palavra ou o bom pensamento, sempre que
preciso, mas não lhes negue paciência e
trabalho, amor e sacrifício, porque só a força
do exemplo levanta e reedifica, ante o Sol do
futuro.
Emmanuel, Seara dos Médiuns, F.C. Xavier, FEB
Se a evocação dos homens ilustres, dos
Espíritos superiores, é eminentemente
proveitosa, pelos ensinamentos que eles nos
dão, a dos Espíritos vulgares não o é menos,
embora esses Espíritos sejam incapazes de
resolver as questões de grande alcance.
Allan Kardec, O Livro dos Médiuns, capítulo 29, item 344
Podemos classificar a evocação dos
espíritos de duas maneiras, levando em
consideração a forma de como é feita:
Evocação direta e pessoal: é aquela em que
citamos o nome de determinado espírito,
evocando-o de uma forma pessoal. Temos que
tomar muito cuidado com este tipo,
pois se mal usado ou orientado pode
transformar a nossa reunião
mediúnica em sala de consultas,
objetivando mais o interesse
pessoal do que a caridade
evangélica.
Quem
podemos
evocar?
LIVRO DOS MÉDIUNS
Quem
podemos
evocar?
LIVRO DOS MÉDIUNS
Evocação indireta: é quando não
citamos um determinado nome, mas
quando pedimos a presença e a
assistência de nossos mentores e
guias espirituais. A Codificação nos
ensina que toda a prece é uma
invocação, e invocar é chamar
através da oração, pedir
um socorro, um auxílio ou
uma proteção; ou seja, é
evocar através do
pensamento, de uma forma indireta.
Na psicografia:
Não aconselhamos o uso da
evocação nestes trabalhos,
principalmente se ele estiver voltado
para o recebimento de mensagens
de sofredores, pois nestes casos a
espontaneidade é essencial para a
credibilidade das mensagens
recebidas, onde as informações
podem ser checadas de uma forma
mais isenta.
Quando e
por que
evocar?
LIVRO DOS MÉDIUNS
Chico Xavier nos deixa uma valiosa
lição neste sentido, pois quando o
seu trabalho de psicografia estava no
auge, ele recebia inúmeros pedidos
de parentes para receber mensagens
dos entes queridos desencarnados.
Chico na sua humilde sabedoria,
sempre evitou levar nomes para
serem evocados para este fim, e se
justificava dizendo: "o telefone toca
de lá para cá".
Quando e
por que
evocar?
LIVRO DOS MÉDIUNS
Nas mensagens instrutivas:
O que podemos fazer aqui é no máximo uma
evocação indireta, chamando sem citar
nomes os mentores ou guias da casa. Não há
a necessidade de se fazer uma evocação
direta, pois podemos receber mensagens
instrutivas de qualquer espírito evoluído que
estiver trabalhando conosco. O mais
importante neste caso é o exame racional e
lógico da mensagem recebida, conforme
ensina a Codificação, para se evitar a
mistificação.
Quando e
por que
evocar?
LIVRO DOS MÉDIUNS
Nas reuniões mediúnicas de desenvolvimento:
No desenvolvimento mediúnico, é necessário,
conforme O Livro dos Médiuns, dar ênfase à
flexibilização da faculdade mediúnica, ou seja,
condicionar os médiuns a trabalharem com
vários tipos de espíritos. E isto só será possível
se usarmos também a evocação junto com a
comunicação espontânea dos espíritos.
Podemos evocar de uma forma indireta
sofredores, obsessores, suicidas etc; treinando
desta forma o médium na flexibilização de sua
mediunidade, e junto a isto aproveitando para
desenvolver um atendimento mais específico a
tais entidades.
Quando e por
que evocar?
LIVRO DOS MÉDIUNS
Nas salas de passes:
Não é necessária uma evocação direta.
Devemos pedir aos bons espíritos para
nos assistirem através da evocação
indireta, ou seja, somente por uma prece
direcionada aos nossos mentores e
guias.
Quando e
por que
evocar?
LIVRO DOS MÉDIUNS
Nas reuniões mediúnicas
de Desobsessão:
Toda reunião mediúnica tem que se valer das
evocações e da espontaneidade, conforme
nos ensina Kardec. Na nossa experiência,
usamos a espontaneidade para o recebimento
de instruções dos nossos mentores e abrimos
espaços para que eles possam usar um certo
número de comunicações livres para atender
entidades necessitadas, das quais não temos o
conhecimento prévio. Usamos a evocação
indireta no tratamento das obsessões que
necessitam de um atendimento mediúnico,
como explicaremos adiante.
Quando e
por que
evocar?
LIVRO DOS MÉDIUNS
Na Desobsessão:
De acordo com a
classificação da Codificação, a obsessão
pode ser simples, degenerada,
fascinação ou subjugação.
Na obsessão simples, não é necessário
um tratamento espiritual profundo, pois
o próprio paciente, com um pouco de
boa vontade, pode, com a freqüência
regular a uma casa religiosa, livrar-se
deste processo obsessivo.
Quando e
por que
evocar?
LIVRO DOS MÉDIUNS
Na Desobsessão:
Mas já nas obsessões degeneradas,
fascinações e subjugações se faz necessário
um contato mais direto com o espírito
obsessor, e só teremos um controle sobre
isto se ligarmos a comunicação da entidade
ao paciente em tratamento. Isto acontece se
fizermos uma evocação indireta, ou seja, se
levarmos o nome do paciente para a
reunião e orarmos para ele, pedindo aos
bons espíritos para ajudá-lo. E que se
houver alguma entidade ligada ao caso,
sendo necessária a sua comunicação,
que possa ser feita desta forma.
Quando e
por que
evocar?
LIVRO DOS MÉDIUNS
Na Desobsessão: (continuação)
Quando um Grupo Espírita tem vários
tratamentos de Desobsessão e só pratica a
comunicação espontânea, fica difícil o
controle e a doutrinação destas entidades,
pois as comunicações não estarão ligadas
diretamente aos casos em tratamento.
Somente desta maneira iremos criar um
sistema de tratamento onde poderemos
acompanhar com mais facilidade e evolução
do tratamento desobsessivo, junto ao
encarnado e ao desencarnado.
Quando e
por que
evocar?
LIVRO DOS MÉDIUNS
Nas reuniões mediúnicas de Desobsessão:
... toda reunião mediúnica tem que se valer das
evocações e da espontaneidade, conforme nos
ensina Kardec.
Na nossa experiência, usamos a espontaneidade
para o recebimento de instruções dos nossos
mentores e abrimos espaços para que eles
possam usar um certo número de comunicações
livres para atender entidades necessitadas, das
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a evocação indireta no tratamento das obsessões
que necessitam de um atendimento mediúnico,
como explicaremos adiante.
Quando e
por que
evocar?
LIVRO DOS MÉDIUNS
Textos das obras complementares que
desaconselham a evocação
Emmanuel - O consolador - Questão 369
- É aconselhável a evocação direta de determinados
espíritos?
- Não somos dos que aconselham a evocação direta e
pessoal, em caso algum.
- Se essa evocação é passível de êxito, sua
exeqüibilidade somente pode ser examinada no plano
espiritual. Daí a necessidade de sermos espontâneos,
porquanto, no complexo dos fenômenos espiríticos, a
solução de muitas incógnitas espera o avanço moral
dos aprendizes sinceros da Doutrina. O estudioso
bem-intencionado, portanto, deve pedir sem exigir,
orar sem reclamar, observar sem pressa,
considerando que a esfera espiritual lhe conhece os
méritos e retribuirá os seus esforços de acordo com a
necessidade de sua posição evolutiva e segundo o
merecimento do seu coração.
EXPLICAÇÕES
LIVRO DOS MÉDIUNS
- Podereis objetar que Allan Kardec se
interessou pela evocação direta, procedendo
a realização dessa natureza, mas precisamos
ponderar, no seu esforço, a tarefa
excepcional do Codificador, aliada a
necessidades e méritos ainda distantes da
esfera de atividade dos aprendizes comuns.
Emmanuel - O Consolador - Questão 380
- Qualquer comunicado com o invisível deve
ser espontâneo, e o espiritista cristão deve
encontrar na sua fé o mais alto recurso de
cessação do egoísmo humano, ponderando
quanto à necessidade de repouso daqueles a
quem amou, e esperando a sua palavra
direta, quando e como julguem os mentores
espirituais conveniente e oportuno.
EXPLICAÇÕES
LIVRO DOS MÉDIUNS
EXPLICAÇÕES
LIVRO DOS MÉDIUNS
André Luiz - Desobsessão - Cap.34
- No curso do trabalho mediúnico, os
esclarecedores não devem
constranger os médiuns psicofônicos
a receberem os desencarnados
presentes, repetindo ordens e
sugestões neste sentido, atentos ao
preceito de espontaneidade, fator
essencial ao êxito do intercâmbio.
Textos do Capítulo 25 de O Livro dos Médiuns
Item 269
Os espíritos podem comunicar-se espontaneamente ou
atender o nosso apelo, isto é, ser evocados. Algumas
pessoas acham que não devemos evocar nenhum espírito,
sendo preferível esperar o que quiser comunicar-se.
Entendem que chamando determinado espírito não temos
a certeza de que é ele que se apresenta, enquanto o que
vem espontaneamente, por sua própria iniciativa, prova
melhor a sua identidade, pois revela assim o desejo de
conversar conosco. Ao nosso ver, isto é um erro.
Primeiramente, porque estamos sempre rodeados de
espíritos, na maioria das vezes inferiores, que anseiam por
comunicar. Em segundo lugar, e ainda por essa mesma
razão, não chamar nenhum em particular é abrir a porta
para todos os que querem entrar. Não dar palavra a
ninguém numa assembléia é deixá-la livre a todos, e
bem sabemos o que disso resulta. O apelo direto a
determinado espírito estabelece um laço entre ele e
nós; o chamamos por nossa vontade e assim opomos
uma espécie de barreira aos intrusos.
EXPLICAÇÕES
LIVRO DOS MÉDIUNS
Item 270
Quando se quer comunicar com um espírito
determinado, é absolutamente necessário evocá-lo.
Item 271
Quando dizemos que se faça a evocação em nome de
Deus entendemos que esta recomendação deve ser
tomada a sério e não levianamente. Os que pensarem
que se trata de uma fórmula sem conseqüência farão
melhor se desistirem de evocar.
Item 274
Podemos evocar todos os espíritos, seja qual for o
grau da escala a que pertençam: os bons e os maus,
os que deixaram recentemente a vida e os que
viveram nas épocas mais distantes, os homens ilustres
e os mais obscuros, os nossos parentes, os nossos
amigos e os que foram indiferentes. Mas isto não
quer dizer que eles sempre queiram ou possam
atender ao nosso apelo. Independente da sua própria
vontade ou de não terem a permissão de um poder
superior, eles podem estar impedidos por motivos
que nem sempre podemos conhecer.
EXPLICAÇÕES
LIVRO DOS MÉDIUNS
Item 277
Em resumo o que acabamos de expor resulta: que a faculdade
de evocar todo e qualquer espírito não implica para o espírito a
obrigação de estar às nossas ordens; que ele pode atender-nos
numa ocasião e noutra não, com um médium ou um outro
evocador que o agrade e não com outro; quer dizer o que quiser,
sem poder ser constrangido a dizer o que não quer; retirar-se
quando lhe convém; enfim, que em virtude de sua própria
vontade ou não, após haver sido assíduo durante algum tempo,
pode subitamente deixar de manifestar-se.
Item 283
Pergunta 36 - Pode-se evocar o espírito de um animal?
Resposta: O princípio inteligente que animava o animal fica em
estado latente após a sua morte. Os espíritos encarregados
deste trabalho imediatamente o utilizam para animar outros
seres, através dos quais continuará o processo de sua
elaboração. Assim, no mundo dos espíritos não há espíritos
errantes de animais, mas somente espíritos humanos. Isto
responde a vossa pergunta.
Pergunta 37 - Como se explica então que certas pessoas tenham
evocado animais e recebido respostas?
Resposta: Evoque um rochedo e ele responderá. Há sempre uma
multidão de espíritos prontos a falar sobre tudo.
EXPLICAÇÕES
LIVRO DOS MÉDIUNS
O Livro dos Espíritos, 1857: Introdução,
Item VI; Pergunta 462; Pergunta 910,
Pergunta 935 e explicação de Kardec.
Revista Espírita: Março de 1858, Julho de
1859, Setembro de 1859, Janeiro de
1861, Março de 1862, Maio de 1862,
Outubro de 1863, Abril de 1865.
Instruções Práticas sobre as
Manifestações Espíritas, 1858.
O Céu e o Inferno, 1865. Toda a Segunda
Parte.
O Evangelho Segundo o Espiritismo,
1864. Capítulo 17, item 10.
O que é o Espiritismo, 1859.
OBRAS
SOBRE
EVOCAÇÃO
LIVRO DOS MÉDIUNS
Conforme a parábola de Jesus sobre os
talentos, temos um trabalhador que
escondeu o talento que o Senhor da Seara
lhe deu para ser usado, por medo de
perdê-lo ou usá-lo mal. Quando foi prestar
contas do que tinha feito com o talento,
este lhe foi tirado e dado àquele que tinha
usado e aplicado os talentos recebidos.
Estamos vendo o Movimento Espírita se
comportar desta forma perante a
evocação, que é nada além de um talento
que nos foi dado para usarmos em prol do
bem comum. Estamos escondendo e
enterrando este talento por medo e
omissão, deixando de prestar um serviço
valioso ao próximo.
CONCLUSÃO
LIVRO DOS MÉDIUNS
A evocação é simplesmente um instrumento, que pode
ser usado para o bem ou para o mal, depende do livre-
arbítrio de cada um. A Doutrina Espírita nos orienta de
uma forma objetiva e racional na prática deste
instrumento, no sentido de trazer os benefícios que ele
e nenhum outro pode trazer. Estamos condenando o
instrumento pelo mau uso que se pode fazer com ele.
Este tipo de posicionamento é semelhante ao de
Moisés que condenou a prática da mediunidade pelo
mau uso que os Judeus e os Egípcios faziam dela, e até
hoje estamos sentindo os efeitos deste comportamento
radical.
De acordo com a Codificação, a evocação deve ser
usada junto com as comunicações espontâneas, pois
cada uma pode prestar valiosos serviços dentro da
prática mediúnica. Nenhuma das duas deve ser
descartada, pois com isto ficaremos com deficiência de
instrumentos mediúnicos principalmente no tratamento
racional e sistemático dos processos obsessivos, como
também da pesquisa e da investigação mediúnica.
CONCLUSÃO
LIVRO DOS MÉDIUNS

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  • 1. LIVRO DOS MÉDIUNS CAPITULO XXV EVOCAÇÃO DOS ESPÍRITOS CLAUDIO MACEDO -2023
  • 2. EVOCAÇÃO Wikipédia, a enciclopédia livre. Chamamos de Evocação a capacidade que os seres vivos tem de buscar na memória o que foi aquisição importante e por isto armazenado, podendo agora ser trazido à tona para o uso que for necessário. Evocar do latim significa “chamar de algum lugar”, “fazer aparecer”, chamando por meio de esconjuros, invocações ou exorcismos; trazer à lembrança. Desta forma pode-se evocar espíritos, entidades sobrenaturais, demônios ou o próprio Diabo.
  • 3. O esquecimento do passado não é um obstáculo ao aproveitamento da experiência de vidas anteriores. Se Deus julgou conveniente lançar um véu sobre o passado, é que o julgou util. Realmente sua recordação tem graves inconvenientes. Poderia em alguns casos humilhar-nos muito ou, ao contrario, exaltar o nosso orgulho e, até criar obstáculos ao nosso livre arbítrio; de qualquer modo causaria perturbações inevitáveis nas relações sociais. (“Evangelho Segundo o Espiritismo”, cap. V)
  • 4. “ Você não é um ser humano que esta tendo uma experiência espiritual.. Você é um espírito que esta tendo uma experiência humana!!!” “Somos Médiuns”
  • 5. Os médiuns, em sua generalidade, não são missionários na acepção comum do termo; são almas que fracassaram desastradamente, que contrariaram sobremaneira o curso das leis divinas, e que resgatam, sob o peso de severos compromissos e ilimitadas responsabilidades, o passado obscuro e delituoso. O seu pretérito, muitas vezes, se encontra borrado em grandes deslizes e de erros clamorosos. Quase sempre, são espíritos que tombaram dos cumes sociais, pelos abusos do poder, da autoridade, da fortuna e da inteligência, e que regressam ao orbe terráqueo para se sacrificarem em favor do grande numero de almas que desviaram das sendas luminosas da fé, da caridade e da virtude. São almas arrependidas, que procuram arrebanhar todas as felicidades que perderam, reorganizando, com sacrifícios, tudo quanto esfacelaram nos seus instantes de criminosas arbitrariedades e de condenável insânia.
  • 6. No atual contexto do movimento espírita, a evocação dos espíritos está quase totalmente esquecida, dando- se preferência às manifestações espontâneas, que é um importante instrumento para o tratamento dos processos obsessivos. Kardec informa no Cap. XXV do Livro dos Médiuns, que devemos usar "as duas maneiras de agir" (evocações e espontaneidade), pois as duas "têm suas vantagens e só haveria inconveniente na exclusão de uma delas". INTRODUÇÃO LIVRO DOS MÉDIUNS
  • 7. Todo o capítulo XXV do Livro dos Médiuns é dedicado ao estudo da evocação, mostrando que a sua prática era corriqueira, sendo usada normalmente por Kardec e pelos centros espíritas da época. INTRODUÇÃO LIVRO DOS MÉDIUNS
  • 8. Benefícios e as limitações no uso das evocações. Sua prática pode ser natural dentro dos trabalhos da casa espírita, como as comunicações espontâneas o são atualmente. Kardec nos demonstra no citado capítulo XXV do Livro dos Médiuns, com as evocações poderemos aumentar a nossa capacidade de prestar serviços ao próximo no campo mediúnico. INTRODUÇÃO LIVRO DOS MÉDIUNS
  • 9. No item 274 do Cap. XXV do Livro dos Médiuns Kardec diz: "Podemos evocar todos os Espíritos, seja qual for o grau da escala a que pertençam: os bons e os maus...". Podemos evocar todos os espíritos, mas isto não quer dizer que todos vão atender os nossos chamados. Eles virão conforme a nossa evolução, a necessidade e a seriedade do trabalho proposto. Quem podemos evocar? LIVRO DOS MÉDIUNS
  • 10. Bons Espíritos • Não lisonjeiam; aprovam o bem feito (...) com reserva • Desprezam as puerilidades da forma • São reservados sobre assuntos comprometedores • Gracejo fino e vivaz, nunca trivial Maus Espíritos • Exageram nos elogios; estimulam o orgulho e a vaidade • Dão importância a particularidades mesquinhas • Sentem prazer em evidenciar o mal; exageram erros; insinuam • Sátiras mordazes e quase sempre despropositadas
  • 11. RESTRIÇÕES INERENTES ÀS EVOCAÇÕES • Falta de autoridade moral de quem evoca • Interesse particular acima do interesse geral • Ausência de pessoas conhecidas do comunicante • Médiuns inexperientes e de características impróprias • Falta de consulta e de autorização dos Mentores
  • 12. OPINIÃO DOS BONS ESPÍRITOS, DEPOIS DE KARDEC EMANNUEL: a exeqüibilidade das evocações somente pode ser examinada no plano espiritual. VIANNA DE CARVALHO: (...) ideal que se aguardem as manifestações espontâneas, mais naturais, não constritoras, aprendendo-se as técnicas de identificação. LÉON DENIS: em nosso grupo, raramente evocamos. Preferimos a liberdade das manifestações sob vigilância de nossos guias.
  • 13. Obsessores visíveis e invisíveis são nossas próprias obras, espinheiros plantados por nossas mãos. Endereça-lhes, assim, a boa palavra ou o bom pensamento, sempre que preciso, mas não lhes negue paciência e trabalho, amor e sacrifício, porque só a força do exemplo levanta e reedifica, ante o Sol do futuro. Emmanuel, Seara dos Médiuns, F.C. Xavier, FEB Se a evocação dos homens ilustres, dos Espíritos superiores, é eminentemente proveitosa, pelos ensinamentos que eles nos dão, a dos Espíritos vulgares não o é menos, embora esses Espíritos sejam incapazes de resolver as questões de grande alcance. Allan Kardec, O Livro dos Médiuns, capítulo 29, item 344
  • 14. Podemos classificar a evocação dos espíritos de duas maneiras, levando em consideração a forma de como é feita: Evocação direta e pessoal: é aquela em que citamos o nome de determinado espírito, evocando-o de uma forma pessoal. Temos que tomar muito cuidado com este tipo, pois se mal usado ou orientado pode transformar a nossa reunião mediúnica em sala de consultas, objetivando mais o interesse pessoal do que a caridade evangélica. Quem podemos evocar? LIVRO DOS MÉDIUNS
  • 15. Quem podemos evocar? LIVRO DOS MÉDIUNS Evocação indireta: é quando não citamos um determinado nome, mas quando pedimos a presença e a assistência de nossos mentores e guias espirituais. A Codificação nos ensina que toda a prece é uma invocação, e invocar é chamar através da oração, pedir um socorro, um auxílio ou uma proteção; ou seja, é evocar através do pensamento, de uma forma indireta.
  • 16. Na psicografia: Não aconselhamos o uso da evocação nestes trabalhos, principalmente se ele estiver voltado para o recebimento de mensagens de sofredores, pois nestes casos a espontaneidade é essencial para a credibilidade das mensagens recebidas, onde as informações podem ser checadas de uma forma mais isenta. Quando e por que evocar? LIVRO DOS MÉDIUNS
  • 17. Chico Xavier nos deixa uma valiosa lição neste sentido, pois quando o seu trabalho de psicografia estava no auge, ele recebia inúmeros pedidos de parentes para receber mensagens dos entes queridos desencarnados. Chico na sua humilde sabedoria, sempre evitou levar nomes para serem evocados para este fim, e se justificava dizendo: "o telefone toca de lá para cá". Quando e por que evocar? LIVRO DOS MÉDIUNS
  • 18. Nas mensagens instrutivas: O que podemos fazer aqui é no máximo uma evocação indireta, chamando sem citar nomes os mentores ou guias da casa. Não há a necessidade de se fazer uma evocação direta, pois podemos receber mensagens instrutivas de qualquer espírito evoluído que estiver trabalhando conosco. O mais importante neste caso é o exame racional e lógico da mensagem recebida, conforme ensina a Codificação, para se evitar a mistificação. Quando e por que evocar? LIVRO DOS MÉDIUNS
  • 19. Nas reuniões mediúnicas de desenvolvimento: No desenvolvimento mediúnico, é necessário, conforme O Livro dos Médiuns, dar ênfase à flexibilização da faculdade mediúnica, ou seja, condicionar os médiuns a trabalharem com vários tipos de espíritos. E isto só será possível se usarmos também a evocação junto com a comunicação espontânea dos espíritos. Podemos evocar de uma forma indireta sofredores, obsessores, suicidas etc; treinando desta forma o médium na flexibilização de sua mediunidade, e junto a isto aproveitando para desenvolver um atendimento mais específico a tais entidades. Quando e por que evocar? LIVRO DOS MÉDIUNS
  • 20. Nas salas de passes: Não é necessária uma evocação direta. Devemos pedir aos bons espíritos para nos assistirem através da evocação indireta, ou seja, somente por uma prece direcionada aos nossos mentores e guias. Quando e por que evocar? LIVRO DOS MÉDIUNS
  • 21. Nas reuniões mediúnicas de Desobsessão: Toda reunião mediúnica tem que se valer das evocações e da espontaneidade, conforme nos ensina Kardec. Na nossa experiência, usamos a espontaneidade para o recebimento de instruções dos nossos mentores e abrimos espaços para que eles possam usar um certo número de comunicações livres para atender entidades necessitadas, das quais não temos o conhecimento prévio. Usamos a evocação indireta no tratamento das obsessões que necessitam de um atendimento mediúnico, como explicaremos adiante. Quando e por que evocar? LIVRO DOS MÉDIUNS
  • 22. Na Desobsessão: De acordo com a classificação da Codificação, a obsessão pode ser simples, degenerada, fascinação ou subjugação. Na obsessão simples, não é necessário um tratamento espiritual profundo, pois o próprio paciente, com um pouco de boa vontade, pode, com a freqüência regular a uma casa religiosa, livrar-se deste processo obsessivo. Quando e por que evocar? LIVRO DOS MÉDIUNS
  • 23. Na Desobsessão: Mas já nas obsessões degeneradas, fascinações e subjugações se faz necessário um contato mais direto com o espírito obsessor, e só teremos um controle sobre isto se ligarmos a comunicação da entidade ao paciente em tratamento. Isto acontece se fizermos uma evocação indireta, ou seja, se levarmos o nome do paciente para a reunião e orarmos para ele, pedindo aos bons espíritos para ajudá-lo. E que se houver alguma entidade ligada ao caso, sendo necessária a sua comunicação, que possa ser feita desta forma. Quando e por que evocar? LIVRO DOS MÉDIUNS
  • 24. Na Desobsessão: (continuação) Quando um Grupo Espírita tem vários tratamentos de Desobsessão e só pratica a comunicação espontânea, fica difícil o controle e a doutrinação destas entidades, pois as comunicações não estarão ligadas diretamente aos casos em tratamento. Somente desta maneira iremos criar um sistema de tratamento onde poderemos acompanhar com mais facilidade e evolução do tratamento desobsessivo, junto ao encarnado e ao desencarnado. Quando e por que evocar? LIVRO DOS MÉDIUNS
  • 25. Nas reuniões mediúnicas de Desobsessão: ... toda reunião mediúnica tem que se valer das evocações e da espontaneidade, conforme nos ensina Kardec. Na nossa experiência, usamos a espontaneidade para o recebimento de instruções dos nossos mentores e abrimos espaços para que eles possam usar um certo número de comunicações livres para atender entidades necessitadas, das quais não temos o conhecimento prévio. Usamos a evocação indireta no tratamento das obsessões que necessitam de um atendimento mediúnico, como explicaremos adiante. Quando e por que evocar? LIVRO DOS MÉDIUNS
  • 26. Textos das obras complementares que desaconselham a evocação Emmanuel - O consolador - Questão 369 - É aconselhável a evocação direta de determinados espíritos? - Não somos dos que aconselham a evocação direta e pessoal, em caso algum. - Se essa evocação é passível de êxito, sua exeqüibilidade somente pode ser examinada no plano espiritual. Daí a necessidade de sermos espontâneos, porquanto, no complexo dos fenômenos espiríticos, a solução de muitas incógnitas espera o avanço moral dos aprendizes sinceros da Doutrina. O estudioso bem-intencionado, portanto, deve pedir sem exigir, orar sem reclamar, observar sem pressa, considerando que a esfera espiritual lhe conhece os méritos e retribuirá os seus esforços de acordo com a necessidade de sua posição evolutiva e segundo o merecimento do seu coração. EXPLICAÇÕES LIVRO DOS MÉDIUNS
  • 27. - Podereis objetar que Allan Kardec se interessou pela evocação direta, procedendo a realização dessa natureza, mas precisamos ponderar, no seu esforço, a tarefa excepcional do Codificador, aliada a necessidades e méritos ainda distantes da esfera de atividade dos aprendizes comuns. Emmanuel - O Consolador - Questão 380 - Qualquer comunicado com o invisível deve ser espontâneo, e o espiritista cristão deve encontrar na sua fé o mais alto recurso de cessação do egoísmo humano, ponderando quanto à necessidade de repouso daqueles a quem amou, e esperando a sua palavra direta, quando e como julguem os mentores espirituais conveniente e oportuno. EXPLICAÇÕES LIVRO DOS MÉDIUNS
  • 28. EXPLICAÇÕES LIVRO DOS MÉDIUNS André Luiz - Desobsessão - Cap.34 - No curso do trabalho mediúnico, os esclarecedores não devem constranger os médiuns psicofônicos a receberem os desencarnados presentes, repetindo ordens e sugestões neste sentido, atentos ao preceito de espontaneidade, fator essencial ao êxito do intercâmbio.
  • 29. Textos do Capítulo 25 de O Livro dos Médiuns Item 269 Os espíritos podem comunicar-se espontaneamente ou atender o nosso apelo, isto é, ser evocados. Algumas pessoas acham que não devemos evocar nenhum espírito, sendo preferível esperar o que quiser comunicar-se. Entendem que chamando determinado espírito não temos a certeza de que é ele que se apresenta, enquanto o que vem espontaneamente, por sua própria iniciativa, prova melhor a sua identidade, pois revela assim o desejo de conversar conosco. Ao nosso ver, isto é um erro. Primeiramente, porque estamos sempre rodeados de espíritos, na maioria das vezes inferiores, que anseiam por comunicar. Em segundo lugar, e ainda por essa mesma razão, não chamar nenhum em particular é abrir a porta para todos os que querem entrar. Não dar palavra a ninguém numa assembléia é deixá-la livre a todos, e bem sabemos o que disso resulta. O apelo direto a determinado espírito estabelece um laço entre ele e nós; o chamamos por nossa vontade e assim opomos uma espécie de barreira aos intrusos. EXPLICAÇÕES LIVRO DOS MÉDIUNS
  • 30. Item 270 Quando se quer comunicar com um espírito determinado, é absolutamente necessário evocá-lo. Item 271 Quando dizemos que se faça a evocação em nome de Deus entendemos que esta recomendação deve ser tomada a sério e não levianamente. Os que pensarem que se trata de uma fórmula sem conseqüência farão melhor se desistirem de evocar. Item 274 Podemos evocar todos os espíritos, seja qual for o grau da escala a que pertençam: os bons e os maus, os que deixaram recentemente a vida e os que viveram nas épocas mais distantes, os homens ilustres e os mais obscuros, os nossos parentes, os nossos amigos e os que foram indiferentes. Mas isto não quer dizer que eles sempre queiram ou possam atender ao nosso apelo. Independente da sua própria vontade ou de não terem a permissão de um poder superior, eles podem estar impedidos por motivos que nem sempre podemos conhecer. EXPLICAÇÕES LIVRO DOS MÉDIUNS
  • 31. Item 277 Em resumo o que acabamos de expor resulta: que a faculdade de evocar todo e qualquer espírito não implica para o espírito a obrigação de estar às nossas ordens; que ele pode atender-nos numa ocasião e noutra não, com um médium ou um outro evocador que o agrade e não com outro; quer dizer o que quiser, sem poder ser constrangido a dizer o que não quer; retirar-se quando lhe convém; enfim, que em virtude de sua própria vontade ou não, após haver sido assíduo durante algum tempo, pode subitamente deixar de manifestar-se. Item 283 Pergunta 36 - Pode-se evocar o espírito de um animal? Resposta: O princípio inteligente que animava o animal fica em estado latente após a sua morte. Os espíritos encarregados deste trabalho imediatamente o utilizam para animar outros seres, através dos quais continuará o processo de sua elaboração. Assim, no mundo dos espíritos não há espíritos errantes de animais, mas somente espíritos humanos. Isto responde a vossa pergunta. Pergunta 37 - Como se explica então que certas pessoas tenham evocado animais e recebido respostas? Resposta: Evoque um rochedo e ele responderá. Há sempre uma multidão de espíritos prontos a falar sobre tudo. EXPLICAÇÕES LIVRO DOS MÉDIUNS
  • 32. O Livro dos Espíritos, 1857: Introdução, Item VI; Pergunta 462; Pergunta 910, Pergunta 935 e explicação de Kardec. Revista Espírita: Março de 1858, Julho de 1859, Setembro de 1859, Janeiro de 1861, Março de 1862, Maio de 1862, Outubro de 1863, Abril de 1865. Instruções Práticas sobre as Manifestações Espíritas, 1858. O Céu e o Inferno, 1865. Toda a Segunda Parte. O Evangelho Segundo o Espiritismo, 1864. Capítulo 17, item 10. O que é o Espiritismo, 1859. OBRAS SOBRE EVOCAÇÃO LIVRO DOS MÉDIUNS
  • 33. Conforme a parábola de Jesus sobre os talentos, temos um trabalhador que escondeu o talento que o Senhor da Seara lhe deu para ser usado, por medo de perdê-lo ou usá-lo mal. Quando foi prestar contas do que tinha feito com o talento, este lhe foi tirado e dado àquele que tinha usado e aplicado os talentos recebidos. Estamos vendo o Movimento Espírita se comportar desta forma perante a evocação, que é nada além de um talento que nos foi dado para usarmos em prol do bem comum. Estamos escondendo e enterrando este talento por medo e omissão, deixando de prestar um serviço valioso ao próximo. CONCLUSÃO LIVRO DOS MÉDIUNS
  • 34. A evocação é simplesmente um instrumento, que pode ser usado para o bem ou para o mal, depende do livre- arbítrio de cada um. A Doutrina Espírita nos orienta de uma forma objetiva e racional na prática deste instrumento, no sentido de trazer os benefícios que ele e nenhum outro pode trazer. Estamos condenando o instrumento pelo mau uso que se pode fazer com ele. Este tipo de posicionamento é semelhante ao de Moisés que condenou a prática da mediunidade pelo mau uso que os Judeus e os Egípcios faziam dela, e até hoje estamos sentindo os efeitos deste comportamento radical. De acordo com a Codificação, a evocação deve ser usada junto com as comunicações espontâneas, pois cada uma pode prestar valiosos serviços dentro da prática mediúnica. Nenhuma das duas deve ser descartada, pois com isto ficaremos com deficiência de instrumentos mediúnicos principalmente no tratamento racional e sistemático dos processos obsessivos, como também da pesquisa e da investigação mediúnica. CONCLUSÃO LIVRO DOS MÉDIUNS