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1 - Amostras de expetoração
Expetoração
1ª amostra da manhã em jejum. Lavar a boca só com água antes da colheita.
Instruir para colher expetoração por tosse profunda.
Colher o produto em recipiente esterilizado de encerramento hermético.
Expetoração induzida
Cinesioterapia respiratória.
Nebulização
Restantes procedimentos iguais aos da expetoração
Secreções brônquicas por aspiração endotraqueal
Aspirar as secreções e colocar em recipiente esterilizado com tampa de rosca.
Amostras colhidas por broncoscopia:
Lavado brônquico
Amostras em recipiente esterilizado com tampa de rosca e hermético, com a ordem da colheita
(1º, 2º, 3º).
Escovado, cortar asseticamente a escova para dentro do recipiente esterilizado.
Biópsia brônquica
Colocar em recipiente esterilizado com formol.
1 - Amostras de expetoração
Aspirado transtraqueal
Desinfeção correta da pele no local da
punção.
Anestesia local e colheita por aspiração.
Colocar a amostra em recipiente esterilizado
ou em meio de transporte apropriado se
pretendida cultura para anaeróbios.
Aspirado pulmonar transtorácico
Desinfeção correta da pele no local da
punção.
Colheita cirúrgica controlada por TAC.
Enviar de imediato ao laboratório a amostra
na seringa sem agulha devidamente fechada.
Biópsia pulmonar (toracotomia)
Se possível colher 1- 3 mm3 de tecido pulmonar;
Colher várias amostras
Colocar em recipiente esterilizado.
As amostras devem ser enviadas ao laboratório no prazo máximo de 30 minutos.
2 - Amostras de Urina
Colheita do jato médio - Mulher
•efetuar a lavagem higiénica das
mãos.
•Com compressas embebidas em
água e sabão proceder à
lavagem dos órgãos genitais da
frente para trás, repetir 3 vezes.
•Usando o mesmo processo,
lavar com água esterilizada e
secar.
•Iniciar a micção, desprezar o 1º
jato e colher 10-20 cm para
recipiente esterilizado.
Colheita do jato médio – Homem
•Afastar o prepúcio e manter
essa posição durante toda a
colheita.
•Limpar a glande com
compressas embebidas em
água e sabão.
•lavar agora só com água
esterilizada e secar.
•Iniciar a micção, desprezar o 1º
jato e colher 10-20 cm para
recipiente esterilizado.
Punção de catéter urinário -
Doente algaliado
•Clampar a algália durante 10-15
minutos, acima da derivação, na
zona de borracha.
•Desinfetar com álcool a 70º o
local a puncionar.
•Com agulha e seringa aspirar a
urina (5 a 20 ml).
•Transferir para recipiente
esterilizado.
Nunca colher urina de arrastadeira, urinol ou saco de
algália. Não processar pontas de algália.
2 - Amostras de Urina
Punção supra-púbica
• O doente deve ter a bexiga cheia.
• Desinfetar a pele da região supra-púbica
• Com agulha e seringa esterilizada, puncionar
a bexiga ao nível do 1/3 inferior da linha que
une o umbigo à sínfise púbica.
• Aspirar a urina e colocá-la em recipiente
esterilizado.
Saco coletor (utilizado na criança)
• Lavar com água e sabão a área genital, e
secar com compressa esterilizada.
• Aplicar um saco autocolante estéril.
• Se, ao fim de 30 minutos não tiver urinado,
retirar o saco e repetir todo o procedimento
anterior;
• Transferir a urina para recipiente esterilizado.
Transporte
 Transportar ao laboratório o mais rapidamente possível, uma vez que deverá ser semeada
até uma HORA após a colheita.
 Se não for possível, refrigerar a 4º C e processar até às 24 horas após a colheita.
3 - Amostras de Fezes
Fezes
Exame Bacteriológico
Exame parasitológico
Exame virológico
• aconselhado a colheita até um total de 3
amostras de dejeções diferentes, mas 1
amostra é quase sempre suficiente.
• colher para um recipiente apropriado
escolhendo
• 3 amostras em dias consecutivos
•colher para um recipiente apropriado
escolhendo.
• Zaragotoa rectal (viral): humedecer a
zaragatoa viral com o meio de transporte viral
e introduzir cerca de 1 cm no ânus.
• Colocar no recipiente original e enviar ao
laboratório.
• Enviar ao laboratório refrigerada a 4ºC.
4 - Amostras de Vómito
Colheita e transporte:
Recolha do vómito, frascos de boca larga,
estéreis e com tampa.
Transportar arca frigorífica com
termoacumulador.
Aspirado gástrico/ duodenal
A colheita é feita por aspiração para contentor
estéril.
Respeitar um jejum de 8 horas
Transportar de imediato ou refrigerar entre 2 a 8ºC
até 24h
5 - Amostras de Exsudados
•realizada por punção e aspiração previamente desinfetada
Lesões fechadas
• zaragatoa
Lesões abertas
•Lesões abertas - lavar com soro fisiológico, remover o tecido
necrosado e fazer a biópsia das lesões com sinais de infeção.
•Lesões fechadas – de acordo com o procedimento cirúrgico.
•Colocar a amostra num tubo esterilizado e enviar imediatamente
Material tecidular / Biópsia
• colher o exsudado superficial com auxílio de zaragatoa e
colocar em meio de transporte
úlceras de pressão ou
vasculares
• separar amostra dos dois olhos
• Zaragatoa
ocular
• Zaragatoa
Faríngeo
• Zaragatoa
Nasal
5 - Amostras de Exsudado
Aparelho genital feminino
Exsudado uretral
•Se possível antes da 1ª micção. Se não, esperar pelo menos 1H após a última micção.
•Limpar cuidadosamente a mucosa circundante com gaze esterilizada.
•Introduzir uma zaragatoa fina e flexível com um movimento de rotação cerca de 1 cm dentro da uretra e
transportar.
Exsudado rectal
•Introduzir uma zaragatoa suavemente através do esfíncter anal.
•Rodar 10-30 segundos para fixar os microrganismos e retirar.
•Evitar o contacto com matéria fecal. Quando a zaragatoa ficar contaminada com fezes, deve obter-se
nova amostra.
•Introduzir a amostra em meio de transporte que se deve manter à temperatura ambiente.
5 - Amostras de Exsudado
Aparelho genital masculino
Exsudado uretral
•Fazer a expressão da uretra
•A amostra deve colher-se antes da 1ª micção da manhã. Se não, esperar pelo menos 1H após a última
micção.
•Limpar cuidadosamente a mucosa circundante com gaze estéril.
•Introduzir uma zaragatoa fina e flexível com um movimento de rotação até 2 cm dentro da uretra,
•O envio das amostras deve ser imediato.
Exsudado rectal
•Idêntico procedimento ao do aparelho genital feminino
6 - Amostras de Sangue
Técnica de colheita:
• Colher antes da administração de antibióticos e no início do pico febril
• Fazer a antissepsia da pele,
• Fazer a colheita,
• Inverter os fracos para homogeneizar
• Identificar corretamente todos os frascos
Transporte:
•Imediato ou temperatura ambiente até 48h. Não refrigerar.
Número de hemoculturas:
• Três em geral são suficientes nas 24h.
Recomendações:
•Não está recomendada a colheita através de cateter;
•As punções arteriais não trazem benefícios quando comparadas com punções venosas;
•O volume dispensado influencia diretamente os resultados (uma má proporção sangue/meio de cultura
pode inibir o crescimento dos microrganismos).
7 - Amostras de Liquido cefalorraquidianao
Colheita:
•A colheita deve ser feita antes do início da terapêutica antimicrobiana.
•O LCR deve ser colhido em tubos inquebráveis, de fundo cónico para concentração do produto,
•Mantido à temperatura ambiente e nunca refrigerado antes do processamento.
• Apenas o LCR para estudos virais deve ser refrigerado ou congelado.
•São necessários 3 tubos: 2 para exame citológico e bioquímico e outro para exame microbiológico
(último tubo)
Transporte
•Enviar o líquor de imediato ao laboratório após a colheita.
•Nunca refrigerar o líquor.
•Devem realizar-se simultaneamente hemoculturas

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Coleta e transporte de amostras biológicas

  • 1.
  • 2.
  • 3. 1 - Amostras de expetoração Expetoração 1ª amostra da manhã em jejum. Lavar a boca só com água antes da colheita. Instruir para colher expetoração por tosse profunda. Colher o produto em recipiente esterilizado de encerramento hermético. Expetoração induzida Cinesioterapia respiratória. Nebulização Restantes procedimentos iguais aos da expetoração Secreções brônquicas por aspiração endotraqueal Aspirar as secreções e colocar em recipiente esterilizado com tampa de rosca. Amostras colhidas por broncoscopia: Lavado brônquico Amostras em recipiente esterilizado com tampa de rosca e hermético, com a ordem da colheita (1º, 2º, 3º). Escovado, cortar asseticamente a escova para dentro do recipiente esterilizado. Biópsia brônquica Colocar em recipiente esterilizado com formol.
  • 4. 1 - Amostras de expetoração Aspirado transtraqueal Desinfeção correta da pele no local da punção. Anestesia local e colheita por aspiração. Colocar a amostra em recipiente esterilizado ou em meio de transporte apropriado se pretendida cultura para anaeróbios. Aspirado pulmonar transtorácico Desinfeção correta da pele no local da punção. Colheita cirúrgica controlada por TAC. Enviar de imediato ao laboratório a amostra na seringa sem agulha devidamente fechada. Biópsia pulmonar (toracotomia) Se possível colher 1- 3 mm3 de tecido pulmonar; Colher várias amostras Colocar em recipiente esterilizado. As amostras devem ser enviadas ao laboratório no prazo máximo de 30 minutos.
  • 5. 2 - Amostras de Urina Colheita do jato médio - Mulher •efetuar a lavagem higiénica das mãos. •Com compressas embebidas em água e sabão proceder à lavagem dos órgãos genitais da frente para trás, repetir 3 vezes. •Usando o mesmo processo, lavar com água esterilizada e secar. •Iniciar a micção, desprezar o 1º jato e colher 10-20 cm para recipiente esterilizado. Colheita do jato médio – Homem •Afastar o prepúcio e manter essa posição durante toda a colheita. •Limpar a glande com compressas embebidas em água e sabão. •lavar agora só com água esterilizada e secar. •Iniciar a micção, desprezar o 1º jato e colher 10-20 cm para recipiente esterilizado. Punção de catéter urinário - Doente algaliado •Clampar a algália durante 10-15 minutos, acima da derivação, na zona de borracha. •Desinfetar com álcool a 70º o local a puncionar. •Com agulha e seringa aspirar a urina (5 a 20 ml). •Transferir para recipiente esterilizado. Nunca colher urina de arrastadeira, urinol ou saco de algália. Não processar pontas de algália.
  • 6. 2 - Amostras de Urina Punção supra-púbica • O doente deve ter a bexiga cheia. • Desinfetar a pele da região supra-púbica • Com agulha e seringa esterilizada, puncionar a bexiga ao nível do 1/3 inferior da linha que une o umbigo à sínfise púbica. • Aspirar a urina e colocá-la em recipiente esterilizado. Saco coletor (utilizado na criança) • Lavar com água e sabão a área genital, e secar com compressa esterilizada. • Aplicar um saco autocolante estéril. • Se, ao fim de 30 minutos não tiver urinado, retirar o saco e repetir todo o procedimento anterior; • Transferir a urina para recipiente esterilizado. Transporte  Transportar ao laboratório o mais rapidamente possível, uma vez que deverá ser semeada até uma HORA após a colheita.  Se não for possível, refrigerar a 4º C e processar até às 24 horas após a colheita.
  • 7. 3 - Amostras de Fezes Fezes Exame Bacteriológico Exame parasitológico Exame virológico • aconselhado a colheita até um total de 3 amostras de dejeções diferentes, mas 1 amostra é quase sempre suficiente. • colher para um recipiente apropriado escolhendo • 3 amostras em dias consecutivos •colher para um recipiente apropriado escolhendo. • Zaragotoa rectal (viral): humedecer a zaragatoa viral com o meio de transporte viral e introduzir cerca de 1 cm no ânus. • Colocar no recipiente original e enviar ao laboratório. • Enviar ao laboratório refrigerada a 4ºC.
  • 8. 4 - Amostras de Vómito Colheita e transporte: Recolha do vómito, frascos de boca larga, estéreis e com tampa. Transportar arca frigorífica com termoacumulador. Aspirado gástrico/ duodenal A colheita é feita por aspiração para contentor estéril. Respeitar um jejum de 8 horas Transportar de imediato ou refrigerar entre 2 a 8ºC até 24h
  • 9. 5 - Amostras de Exsudados •realizada por punção e aspiração previamente desinfetada Lesões fechadas • zaragatoa Lesões abertas •Lesões abertas - lavar com soro fisiológico, remover o tecido necrosado e fazer a biópsia das lesões com sinais de infeção. •Lesões fechadas – de acordo com o procedimento cirúrgico. •Colocar a amostra num tubo esterilizado e enviar imediatamente Material tecidular / Biópsia • colher o exsudado superficial com auxílio de zaragatoa e colocar em meio de transporte úlceras de pressão ou vasculares • separar amostra dos dois olhos • Zaragatoa ocular • Zaragatoa Faríngeo • Zaragatoa Nasal
  • 10. 5 - Amostras de Exsudado Aparelho genital feminino Exsudado uretral •Se possível antes da 1ª micção. Se não, esperar pelo menos 1H após a última micção. •Limpar cuidadosamente a mucosa circundante com gaze esterilizada. •Introduzir uma zaragatoa fina e flexível com um movimento de rotação cerca de 1 cm dentro da uretra e transportar. Exsudado rectal •Introduzir uma zaragatoa suavemente através do esfíncter anal. •Rodar 10-30 segundos para fixar os microrganismos e retirar. •Evitar o contacto com matéria fecal. Quando a zaragatoa ficar contaminada com fezes, deve obter-se nova amostra. •Introduzir a amostra em meio de transporte que se deve manter à temperatura ambiente.
  • 11. 5 - Amostras de Exsudado Aparelho genital masculino Exsudado uretral •Fazer a expressão da uretra •A amostra deve colher-se antes da 1ª micção da manhã. Se não, esperar pelo menos 1H após a última micção. •Limpar cuidadosamente a mucosa circundante com gaze estéril. •Introduzir uma zaragatoa fina e flexível com um movimento de rotação até 2 cm dentro da uretra, •O envio das amostras deve ser imediato. Exsudado rectal •Idêntico procedimento ao do aparelho genital feminino
  • 12. 6 - Amostras de Sangue Técnica de colheita: • Colher antes da administração de antibióticos e no início do pico febril • Fazer a antissepsia da pele, • Fazer a colheita, • Inverter os fracos para homogeneizar • Identificar corretamente todos os frascos Transporte: •Imediato ou temperatura ambiente até 48h. Não refrigerar. Número de hemoculturas: • Três em geral são suficientes nas 24h. Recomendações: •Não está recomendada a colheita através de cateter; •As punções arteriais não trazem benefícios quando comparadas com punções venosas; •O volume dispensado influencia diretamente os resultados (uma má proporção sangue/meio de cultura pode inibir o crescimento dos microrganismos).
  • 13. 7 - Amostras de Liquido cefalorraquidianao Colheita: •A colheita deve ser feita antes do início da terapêutica antimicrobiana. •O LCR deve ser colhido em tubos inquebráveis, de fundo cónico para concentração do produto, •Mantido à temperatura ambiente e nunca refrigerado antes do processamento. • Apenas o LCR para estudos virais deve ser refrigerado ou congelado. •São necessários 3 tubos: 2 para exame citológico e bioquímico e outro para exame microbiológico (último tubo) Transporte •Enviar o líquor de imediato ao laboratório após a colheita. •Nunca refrigerar o líquor. •Devem realizar-se simultaneamente hemoculturas