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Sociologia Aplicada às Organizações
Ana Adília Rodrigues
Especialista em Gestão com Ênfase em Supervisão e
Corrdenação Escolar
Conceitos de Organização
• Segundo Pfiffner & Sherwood, em sua obra
Organização administrativa, organização é um
tipo de associação em que os indivíduos – em
número, se dedicam a tarefas complexas e
estão entre si relacionados por um consciente
e sistemático estabelecimento e consecução de
objetivos, mutuamente aceitos.
Variáveis
1. Tamanho: Pois as organizações são entidades em escala.
2. Complexidade: Tarefas bastante específicas, com
dificuldades para suas realizações, tornando a organização
altamente complexa.
3. Consciente racionalidade: Está implicitamente contida no
estudo da organização, envolvendo a adaptação do
comportamento individual aos objetivos organizacionais.
4. Presença de objetivo: A significação da racionalidade
sugere o objetivo, ou seja, a consecução de objetivos
previamente estabelecidos e mutuamente aceitos.
Dfinições
• Do ponto de vista tradicional, mecanicista, por exemplo temos Fayol
asseverando que organizar é constituir o duplo organismo, material e
social da empresa.
• James Mooney, ao acrescentar que a organização é tão velha quanto a
sociedade humana, define a organização como a forma que assume toda a
associação humana para lograr um propósito comum.
• Introduzindo o conceito de sistema, Steve conceitua organização como “o
conjunto de pessoas que, sistemática e conscientemente, combina seus
esforços individuais para a concretização de uma tarefa comum”.
• Walter também inclui o conceito de sistema: “organização é o arranjo
sistemático das partes dependentes e independentes numa ordem,
unidade ou todo funcional, para a consecução de objetivos planejados”.
Organização Formal
Organização é um sistema planejado de esforço
cooperativo no qual cada participante tem um papel
definido a desempenhar e deveres e tarefas a executar.
Este conceito, contudo, compreende somente um
aspecto da organização, isto é, aquele a qual se dá a
estrutura formal, evolvendo, portanto, os aspectos
planejados da organização. Esse ângulo os aspecto
formal da organização abrange problemas de
estruturas, normas, métodos e processos de trabalho,
como concebidos pelos criadores da organização.
Comportamento no Plano Formal
Quase sempre o quadro de comportamento e de
relações apresentado pelos membros de uma
organização se afasta, ligeira ou amplamente, do plano
formal de duas maneiras:
• O plano formal pode estar incompleto – pode não
compreender integralmente o padrão de
comportamento efetivamente seguido; e
• Algumas partes do padrão de comportamento pode
estar em contradição com o plano.
Informal
• Uma organização informal, envolve o padrão de
comportamento adotado - a maneira pela qual os
membros da organização realmente se comportam- à
medida que esses padrões coincidem com o plano
formal.
Segundo Chester Barnard, a organização formal é um
sistema de atividade ou de forças, de duas ou mais pessoas,
conscientemente coordenadas, enquanto a organização
informal é uma agregado de contatos e interações pessoais
e os agrupamentos de pessoas associadas.
Funções dos Grupos Informais nos Grupos Formais
A maior força da organização informal, dentro de uma
organização formal, consista no fato de que, numa
organização formal, os indivíduos tenham outros laços
organizacionais. Muitos grupos externos sociais, étnicos
e locais têm uma força institucional capaz de atravessar
os portões de uma fábrica e os umbrais dos escritórios
para exercerem pressões positivas sobre seus membros
que estão do lado de dentro.
Grupos Informais e Atribuição nos Grupos Formais
A subdivisão estrutural da organização formal, que é
efetuada tendo em vista a eficiência, produz outros grupos
sociais internos. Existem grupos de trabalhos, grupos
ligados pela proximidade física e grupos que decorrem da
posição hierárquica ou da formação profissional ou técnica.
• Comunicação;
• Manutenção da coesão por meio de regulamentação da
vontade de servir e a estabilidade da autoridade objetiva;
• Manutenção dos sentimentos de integridade pessoal,
respeito próprio e livre escolha.
Cultura Organizacional
Antes de qualquer coisa, convido-lhe a parar por alguns
minutos, esvaziar a mente conturbada e pensar sobre o seu
ambiente de trabalho hoje. Como anda a sua empresa?
Pense no funcionamento dessa grande engrenagem, nos
departamentos, nos métodos de gestão usados pelos
líderes. É um exercício que requer apenas um olhar comum.
Tente visualizar os projetos, as tomadas de decisões, as
políticas de Recursos Humanos. Agora se pergunte e tente
responder para si mesmo: Quais os objetivos de sua
organização e até que ponto você consegue relacioná-los às
ações que são tomadas no dia a dia da empresa?
Iceberg Organizacional
Sobre o Iceberg Organizacional
Observe na figura ilustrativa que apenas um nono (1/9) do
iceberg encontra-se na superfície, visível fora d’água – tudo
aquilo que é aparente, o que eu enxergo de outras empresas e o
que os outros enxergam da minha organização. Todo o restante
permanece submerso, invisível fora d’água. E é aí onde as coisas
de fato acontecem; nas manifestações, nos fenômenos culturais
do ambiente interno das empresas. É esta grande parte
submersa que sustenta tudo o que é visível. Desvendar o que
está oculto, submerso embaixo d’água é fundamental para se
entender qual o próximo passo que se deve empreender no
gerenciamento da cultura organizacional.
História do Trabalho
• O que é trabalho?
O conceito de trabalho é formado por elemento
teológico que teve influência no ocidente greco-
romano-helenista chegando até os nossos dias. Como
mostra o Livro do Gênesis (3, 17); depois de pecar o
homem foi amaldiçoado, ficando condenado a extrair
seu sustento do suor, do cansaço, do labor de seu
trabalho: “comederes maledicta terra in opere tuo in
laboribus comedes eam cunctis diebus vitae tuae”.
A concepção de trabalho sempre esteve
predominantemente ligada a uma visão negativa. Na Bíblia,
Adão e Eva vivem felizes até que o pecado provoca sua
expulsão do Paraíso e a condenação ao trabalho com o
“suor do seu rosto”.
A Eva coube também o “trabalho” do parto.
O termo trabalho é originário do latim, que designa
instrumento de tortura. Por extensão, significa aquilo
que fatiga ou provoca dor. Na etimologia da palavra
trabalho, ou tripalium, era um instrumento romano de
tortura, espécie de tripé formado por três estacas
cravadas no chão, onde eram supliciados os escravos.
" tri" (três) e " palus" (pau) - literalmente, "três paus".
Daí o verbo tripaliare (ou trepaliare), que significava,
inicialmente, torturar alguém no tripalium.
UM POUCO DE HISTÓRIA
TRABALHO
TRIPALIUM (Latim) VISÃO CRISTÃ
Instrumento de Tortura Expulsão Jardim do Edem
Conotação Negativa
Será que trabalhar é uma condição essencial ao
homem? Ou o homem só trabalha por necessidade e
pela ameaça de extinção se não trabalhar?
O Trabalho na Antiguidade
Dizia Aristóteles, sobre o trabalho: “Todos aqueles que
nada tem de melhor para nos oferecer que o uso de
seu corpo e dos seus membros são condenados pela
natureza à escravidão. É melhor para eles servir que
serem abandonados a si próprios. Numa Palavra, é
naturalmente escravo quem tem tão pouca alma e tão
poucos meios que deve resolver-se a depender de
outrem […] O uso dos escravos e dos animais é
aproximadamente o mesmo.”(RIBEIRO, L. p.196).
Na cultura grega, cabiam aos cidadãos a organização e
o comando da polis. As funções dos escravos eram
restritas à atividades inferior de transformação da
natureza em um bem determinado pelas camadas
superiores. Em Roma, permaneceu a divisão entre a
arte de governar e o trabalho braçal. Sendo o império
fundado na escravidão, o trabalho braçal era visto
como degradante e destinados aos povos dominados,
tidos como seres inferiores.
Regimes de Relações de Produções
• Comunidade primitiva;
• Escravidão;
• Feudalismo; e
• Capitalismo.
Regime da Comunidade Primitiva
A humanidade contava com elementos de trabalho
rudimentares: pau, machado de pedra e etc.
A alimentação era produto da caça e a colheita de
frutos silvestres obtendo recursos para a sua
sobrevivência.
Com o passar dos tempos os homens aprendem a criar
materiais aumentando enormemente o rendimento das
plantações e dando início a propriedade particular.
Regime de Escravidão
As bases das relações de produção no regime de
escravidão era a propriedade privada do senhor, tanto
nos meios de produção como dos trabalhadores “os
escravos”.
O regime da escravidão castigou os trabalhadores, os
escravos com terríveis calamidades e sofrimentos.
O trabalho de grande números de escravos permite a
construção de obras maiores, como os canais, represas,
caminhos, navios, prédios e etc. E as pessoas da
sociedade livre que já não precisavam desenvolver
trabalhos físicos ficam com tempo para se dedicar às
artes e às ciências.
Mas chega o momento que as possibilidades de
progresso que o regime escravista poderia oferecer
ficam esgotados.
Os senhores, não se interessam no aperfeiçoamento
das técnicas de produção, e os escravos não tinham
evidente interesse no seu trabalho, assim o regime
encontrou uma barreira que eram as velhas relações de
produção e que somente poderia ser superada com
uma revolução social.
Assim sendo, o regime escravista sucumbiu sob os
golpes reunidos das insurreições das classes
trabalhadoras e das incursões de tribos bárbaras.
Regime Feudal
A das relações de produção deste regime é a
propriedade dos senhores feudais sobre os meios de
produção e, em primeiro lugar sobre a terra.
Os camponeses dependiam dos senhores feudais e,
diferentemente dos escravos, não constituía
propriedade total deles, eram considerados semilivres.
Os servos trabalhavam a terra do senhor e retribuição
recebiam um pequeno terreno que era trabalhado pela
sua conta. O feudo emprestava aos servos moinhos,
ferramentas, currais, etc.
Pirâmide Feudal
A Revolução
Ao lado de pequenas unidades artesanais começam
aparecer grandes empresas empregando trabalhadores
não submetidos a servidão: o comércio cresce além dos
mares.
O tipo de economia capitalista tinha alcançado um nível
considerável, mas o regime feudal absoluto era um
obstáculo para a consolidação do novo sistema. Os
servos camponeses passavam por uma profunda crise
agrícola
No fim do séc. XVIII existiam na França todos os
ingredientes para uma revolução “a Revolução
Francesa” de 1789.
“Liberdade, Igualdade e Fraternidade”
Regime Capitalista
O capitalismo se desenvolve com toda a sua força e cria
sua própria revolução: A Revolução Industrial que
significou um fabuloso aumento da produção material
e do rendimento do trabalho.
Mas este auge da riqueza social não significou a mesma
porcentagem de melhoramento material para os
trabalhadores.
A nova realidade mostra um acumulação de riquezas
em um extremo e muito mais miséria no outro, com
jornadas de trabalho que chegavam a 18 horas diárias
na França de 1840.
Classes do Regime Capitalista
• Capitalista ou alta burguesa: Nos países mais
desenvolvidos possuem todos os meios de produção;
• Proletária ou trabalhista: vende seu trabalho, à
classe capitalista a câmbio de um salário, não sempre
condizentes com as suas necessidades.
O Trabalho na Economia de Mercado
No capitalismo o trabalho se transforma em valor de troca
onde o homem vende sua força de trabalho para realizar a
reprodução social – consumir e produzir. É um
trabalho alienado onde o trabalhador não se reconhece
naquilo que produz, não domina todo o processo de
produção.
O trabalhador não é o dono dos meios de produção e do
trabalho, estes pertencem ao capitalista, que baseia-se no
lucro e na mais-valia, ou seja, no excedente do trabalho
humano, que não é repassado ao trabalhador.
Ocorreu a separação entre o trabalhador e a propriedade dos
meios de produção. Desse modo podemos afirmar que a
essência do sistema capitalista encontra-se na separação entre o
capital e o trabalho.
• No século XVII, Pascal inventa a primeira máquina de calcular;
• Torricelli constrói o barômetro;
• Aparece o tear mecânico.
A máquina exerce tal fascínio sobre a mentalidade do homem
moderno que Descartes explica o comportamento dos animais
como se fossem máquinas, e vale-se do mecanismo do relógio
para explicar o modelo característico do universo.
(Deus seria o grande relojoeiro!).
Para Kant, o homem é o único animal voltado ao
trabalho. É necessária muita preparação para conseguir
desfrutar do que é necessário à sua conservação.
Mesmo que todas as condições existissem para que
não houvesse necessidade do homem trabalhar, este
precisa de ocupações, ainda que lhe sejam penosas. A
ociosidade pode ser ainda um maior tormento para os
homens.
Michel Foucault tem outra perspectiva: em todos os
momentos da história, a humanidade só trabalha
perante a ameaça de morte, qualquer população que
não encontre novos recursos está voltada à extinção e,
inversamente, à medida que os homens se multiplicam,
empreendem trabalhos mais numerosos, mais difíceis e
menos fecundos. O trabalho deve crescer de
intensidade quanto maior for a ameaça de morte e, por
todos os meios, terá de se tornar mais rentável, quanto
menos acesso as subsistências existirem.
Para Marx , o trabalho é o prolongamento da atividade
natural do homem, mais tarde conclui que a força de
trabalho é uma mercadoria e que, para viver, o proletário
vende ao capital. Segundo Marx, o trabalho denuncia uma
exploração econômica e uma situação em que o homem
não se revê no seu trabalho mecanizado e repetitivo, ou
seja, não obtém a realização profissional que deveria obter,
referindo-se a uma essência do homem que seria suposto o
trabalho completar.
“ O trabalho é a melhor e a pior das coisas: a
melhor, se for livre; a pior, se for escrava”
Émile – Auguste Chartier
GLOBALIZAÇÃO
Ordem Mundial e a Situação do Brasil
O que é Globalização
É o conjunto de transformações na ordem social,
cultural, política e econômica mundial que vem
acontecendo nas últimas décadas.
Olhe bem...
Alguma coisa
Está fora da
ordem
Fora da nova
ordem
Mundial...
Origem da Nova Ordem
1ª Guerra Mundial: 1914 -1918
Deu indícios do surgimento de uma nova grande potência... No
final da 1ª Guerra Mundial
observava-se, que os EUA
tornava-se, uma grande
potência, graças ao seu
crescente poderio econômico
-militar. Este processo deu
inicio no final do séc.XIX
1º Guerra Mundial
Origem da 1º Guerra Mundial
Reunião de Bretton Woods- 1944
EUA e Grã-Bretanha juntos
formavam o eixo do poder
econômico na terra inteira.
Durante três semanas de julho de
julho de 1944 do dia 1º ao dia 22,
730 delegados de 44 países do
mundo estão em guerra, reuniram-
se em Bretton Woods, nos EUA,
para definirem uma nova Ordem
Econômica Mundial. A reunião
centrou-se ao redor dos EUA e da
Grã-Bretanha.
2º Guerra Mundial
2ª Guerra Mundial: 1939-1945
Durante a segunda guerra, os EUA atravessavam um
período e crescimento econômico acelerado. Assim,
quando o conflito terminou, sua economia estava
dinamizada, e esse país assumia o papel de maior
credor do mundo capitalista.
Nova Ordem Mundial – Tudo
realmente começou quando...
Queda do Muro de Berlim – 1989
• Fim da bipolaridade mundial: Socialismo x Capitalismo. O
capitalismo saiu vencedor.
• Fim da Guerra Fria EUA x URSS
• Fim da Corrida Armamentista
O Muro de Berlim não apenas separava uma cidade e um povo.
Ele simbolizava o mundo dividido pelos sistemas capitalistas e
socialistas, a sua destruição, iniciada pelo povo de Berlim na
noite de 9 de novembro de 1989, pôs abaixo não apenas o muro
material, mais do que isso, rompeu com o mais significativo
símbolo da Guerra Fria: a bipolaridade.
2009 – 20 Anos sem o MURO
Novo Milênio: Mundo Multipolar ou Unipolar?
Os Estados Unidos agora dividem o poder com as
economias em ascensão do Japão e da União Européia
num novo equilíbrio mundial: a nova multipolaridade,
com três pólos de poder. Unipolaridade militar dos
EUA: maior potencial mundial em armas.
As alianças entre nações são feitas agora pelo grau de
afinidade econômico-comercial existente entre um
outro país. Deixando de lado a questão ideológica o
que impera agora é a questão mercadológica.
I – A Internacionalização do Capital
O nível de poder de um país agora é medido pelo seu
desenvolvimento científico e tecnológico, com destaque
para o conhecimento científico na áreas de informática e
biotecnologia.
Desde que surgiu, e devido à sua essência – produzir para o
mercado, objetivando o lucro e, consequentemente, a
acumulação da riqueza – o capitalismo sempre tendeu à
internacionalização, ou seja, à incorporação do maior
número possível de povos ou nações ao espaço sob o seu
domínio.
II – Corporações Transnacionais
A globalização é marcada pela expansão mundial das
grandes corporações internacionais. A cadeia de fast
food Macdonald’s, por exemplo, possui 18 mil
restaurantes em 91 países. Essas corporações exercem
um papel decisivo na economia mundial.
As Transnacionais Buscam
• Novos mercados consumidores;
• Incentivos e isenção fiscal;
• Mão-de-obra barata e qualificada
• Proximidade das áreas de matéria-prima
• Espaços com boa infra-estrutura de escoamento e
circulação de mercadorias e de telecomunicações.
III – A Nova DIT - Divisão
Internacional do Trabalho
Antes – Metrópoles vendiam às colônias.
Agora – Filiais se instalam em países sub-
desenvolvidos, mão-de-obra é barata,
Baixos impostos e empregado melhor
remunerado...deixam de ser apenas
fornecedores de alimentos e matérias-primas para o
mercado internacional para se tornarem produtores e
até exportadores de produtos industrializados. O Brasil
é um bom exemplo disso.
IV - Aceleração Econômica e Tecnologia
A tecnologia desenvolvida durante a Segunda Guerra
Mundial estabeleceu um novo padrão
de desenvolvimento tecnológico,
que levou à modernização da
indústria, aceleram-se os processos
de fabricação, o que permitiu
grande aumento e diversificação da
produção.
V- Internet, Aldeia Global e a Língua
Inglesa
A rede mundial de computadores
quebra barreiras e vi, cada vez mais,
ligando as pessoas e espalhando as
ideias, formando assim uma grande
Aldeia Global. Saber ler, falar e entender
a língua inglesa torna-se fundamental
dentro deste contexto, pois é o idioma
universal e o instrumento pelo qual as
pessoas podem se comunicar.
VI- Globalização: Novas Expressões
• Fábrica Global – cada etapa do
processo é desenvolvido em um
país diferente, de acordo com as
vantagens e as possibilidades de
lucro que oferece.
• Aldeia Global – com os diferentes
sistemas de comunicação, uma
pessoas pode acompanhar os
acontecimentos de qualquer
parte do mundo no exato
momento em que ocorrem. Ex:
Internet, TV por assinatura...
• Economia Mundo – as empresas
transnacionais romperam as fronteiras
nacionais e estabeleceram uma relação de
interdependência econômica com raízes
profundas.
• Interdependência – os países são
dependentes uns dos outros, pois os
governos nacionais não conseguem resolver
individualmente seus principais problemas
econômicos, sociais ou ambientais.
• Países Emergentes – Alguns países mesmo
que subdesenvolvidos, são industrializados
ou estão em faze de industrialização; por
isso, oferecem boas oportunidades para
investimentos internacionais entre os países
emergentes destacam-se a China, a Rússia, a
Índia e o Brasil.
VII- Regionalização: Blocos Econômicos
• São associações de países,
em geral de uma mesma
região Geográfica, que
estabelecem relações
comerciais privilegiadas
entre si e atuam
de forma conjunta
no mercado
internacional.
VII.I – Estágios dos Blocos Econômicos
• Área de livre comércio – Criação de uma zona em que as mercadorias
provenientes dos países membros podem circular livremente. Nessa zona, as
tarifas alfandegárias são eliminadas e há flexibilidade nos padrões de produção,
controle e de fronteiras.
• União aduaneira – Além da zona de livre comércio, essa etapa envolve a
negociação de tarifas alfandegárias comuns para o comércio realizado com outros
países.
• Mercado comum – engloba as duas fases anteriores e acrescenta a livre circulação
de pessoa, serviços e capitais.
• União monetária – essa fase pressupõe a existência de um mercado comum em
pleno funcionamento. Consiste na coordenação das políticas econômicas dos
países membros e na criação de um único banco central para emitir a moeda que
será utilizada por todos.
• União política – a união política engloba todas as anteriores e envolve também a
unificação das políticas de relações internacionais, defesa, segurança interna e
externa.
VIII- Atores – Organizações Mundiais
• Por que precisamos deles?
Quando o Estado é grande demais para exercer diretamente todas as tarefas
que lhe incubem, a resposta chama-se localização ao cidadão.
Organização das
Nações Unidas
(ONU)
Organização
Mundial do
Comércio
(OMC)
Nações Unidas
Educação, Ciência
e Cultura
(UNESCO)
Atores da
Paz, Ordem e
Segurança
Banco Mundial
Fundo
Monetário
Internacional
(FMI)
Organização
Cooperação e
Desenvolvimento
Econômico
(OCDE)
Atores
Antes era G8 hoje são G20 e o Brasil está em 8° lugar com o PIB de: USD 1,499,00.
• Manter a ordem política dentro do continente
europeu, proteger os interesses das potências ocidentais;
• Manter vivi os interesses da indústria armamentista
norte americana e europeia;
• Reafirmar o poder militar dos estados unidos no mundo
multipolar – Pax Americana – Paz imposta de acordo com os
interesses americanos.
• Conter de forma incisiva os avanços do terrorismo no
continente europeu;
• Resguardar os países membros da instabilidades
políticas existente no leste europeu;
• Proteger os países do continente europeu de uma possível ameaça russa.
PAX AMERICANA
• Corresponde a forma como o EUA ver os outros
países do mundo, pois a partir da utilização da Pax
Americana verificamos que o governo americano
deixa de respeitar a soberania dos demais estados
nações, por achar que são superiores a qualquer
outra civilização inclusive a europeia. Um exemplo
dessa Pax americana foi a Guerra do Golfo no inicio
da década de 1990.
Aquecimento Global – Tratado de Kyoto - 1997
• Efeito estufa
• Países maiores emissores de gás CO²: China, EUA,
Rússia, Índia, Brasil, Japão, Alemanha, Canadá, reino
Unido e Coreia do Sul.
• Em busca de alternativas para minimizar o
aquecimento global, 162 países assinaram o
protocolo de Kyoto em 1997
• Porém vários países não fizeram nenhum esforço
para que a meta seja atingida, o principal é os EUA.
IX – Desemprego Estrutural x Novos Empregos
• Umas das causas do desemprego é a automação de
vários setores, em substituição à mão-de-obra
humana. Caixas automáticos tomam lugar dos caixas
de banco, fábricas robotizadas dispensam operários,
escritórios informatizados prescindem datilógrafos e
contadores.
• Novas oportunidades surgem, por exemplo, na área
de informática, com o surgimento de um novo tipo
de empresa
“As utopias socialistas têm o péssimo hábito de se realizarem, enquanto as
utopias capitalistas têm o péssimo hábito de se realizarem com frequência”
Michel Foucault

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Sociologia Aplicada às Organizações

  • 1. Sociologia Aplicada às Organizações Ana Adília Rodrigues Especialista em Gestão com Ênfase em Supervisão e Corrdenação Escolar
  • 2. Conceitos de Organização • Segundo Pfiffner & Sherwood, em sua obra Organização administrativa, organização é um tipo de associação em que os indivíduos – em número, se dedicam a tarefas complexas e estão entre si relacionados por um consciente e sistemático estabelecimento e consecução de objetivos, mutuamente aceitos.
  • 3. Variáveis 1. Tamanho: Pois as organizações são entidades em escala. 2. Complexidade: Tarefas bastante específicas, com dificuldades para suas realizações, tornando a organização altamente complexa. 3. Consciente racionalidade: Está implicitamente contida no estudo da organização, envolvendo a adaptação do comportamento individual aos objetivos organizacionais. 4. Presença de objetivo: A significação da racionalidade sugere o objetivo, ou seja, a consecução de objetivos previamente estabelecidos e mutuamente aceitos.
  • 4. Dfinições • Do ponto de vista tradicional, mecanicista, por exemplo temos Fayol asseverando que organizar é constituir o duplo organismo, material e social da empresa. • James Mooney, ao acrescentar que a organização é tão velha quanto a sociedade humana, define a organização como a forma que assume toda a associação humana para lograr um propósito comum. • Introduzindo o conceito de sistema, Steve conceitua organização como “o conjunto de pessoas que, sistemática e conscientemente, combina seus esforços individuais para a concretização de uma tarefa comum”. • Walter também inclui o conceito de sistema: “organização é o arranjo sistemático das partes dependentes e independentes numa ordem, unidade ou todo funcional, para a consecução de objetivos planejados”.
  • 5. Organização Formal Organização é um sistema planejado de esforço cooperativo no qual cada participante tem um papel definido a desempenhar e deveres e tarefas a executar. Este conceito, contudo, compreende somente um aspecto da organização, isto é, aquele a qual se dá a estrutura formal, evolvendo, portanto, os aspectos planejados da organização. Esse ângulo os aspecto formal da organização abrange problemas de estruturas, normas, métodos e processos de trabalho, como concebidos pelos criadores da organização.
  • 6. Comportamento no Plano Formal Quase sempre o quadro de comportamento e de relações apresentado pelos membros de uma organização se afasta, ligeira ou amplamente, do plano formal de duas maneiras: • O plano formal pode estar incompleto – pode não compreender integralmente o padrão de comportamento efetivamente seguido; e • Algumas partes do padrão de comportamento pode estar em contradição com o plano.
  • 7. Informal • Uma organização informal, envolve o padrão de comportamento adotado - a maneira pela qual os membros da organização realmente se comportam- à medida que esses padrões coincidem com o plano formal. Segundo Chester Barnard, a organização formal é um sistema de atividade ou de forças, de duas ou mais pessoas, conscientemente coordenadas, enquanto a organização informal é uma agregado de contatos e interações pessoais e os agrupamentos de pessoas associadas.
  • 8. Funções dos Grupos Informais nos Grupos Formais A maior força da organização informal, dentro de uma organização formal, consista no fato de que, numa organização formal, os indivíduos tenham outros laços organizacionais. Muitos grupos externos sociais, étnicos e locais têm uma força institucional capaz de atravessar os portões de uma fábrica e os umbrais dos escritórios para exercerem pressões positivas sobre seus membros que estão do lado de dentro.
  • 9. Grupos Informais e Atribuição nos Grupos Formais A subdivisão estrutural da organização formal, que é efetuada tendo em vista a eficiência, produz outros grupos sociais internos. Existem grupos de trabalhos, grupos ligados pela proximidade física e grupos que decorrem da posição hierárquica ou da formação profissional ou técnica. • Comunicação; • Manutenção da coesão por meio de regulamentação da vontade de servir e a estabilidade da autoridade objetiva; • Manutenção dos sentimentos de integridade pessoal, respeito próprio e livre escolha.
  • 10. Cultura Organizacional Antes de qualquer coisa, convido-lhe a parar por alguns minutos, esvaziar a mente conturbada e pensar sobre o seu ambiente de trabalho hoje. Como anda a sua empresa? Pense no funcionamento dessa grande engrenagem, nos departamentos, nos métodos de gestão usados pelos líderes. É um exercício que requer apenas um olhar comum. Tente visualizar os projetos, as tomadas de decisões, as políticas de Recursos Humanos. Agora se pergunte e tente responder para si mesmo: Quais os objetivos de sua organização e até que ponto você consegue relacioná-los às ações que são tomadas no dia a dia da empresa?
  • 12. Sobre o Iceberg Organizacional Observe na figura ilustrativa que apenas um nono (1/9) do iceberg encontra-se na superfície, visível fora d’água – tudo aquilo que é aparente, o que eu enxergo de outras empresas e o que os outros enxergam da minha organização. Todo o restante permanece submerso, invisível fora d’água. E é aí onde as coisas de fato acontecem; nas manifestações, nos fenômenos culturais do ambiente interno das empresas. É esta grande parte submersa que sustenta tudo o que é visível. Desvendar o que está oculto, submerso embaixo d’água é fundamental para se entender qual o próximo passo que se deve empreender no gerenciamento da cultura organizacional.
  • 13. História do Trabalho • O que é trabalho? O conceito de trabalho é formado por elemento teológico que teve influência no ocidente greco- romano-helenista chegando até os nossos dias. Como mostra o Livro do Gênesis (3, 17); depois de pecar o homem foi amaldiçoado, ficando condenado a extrair seu sustento do suor, do cansaço, do labor de seu trabalho: “comederes maledicta terra in opere tuo in laboribus comedes eam cunctis diebus vitae tuae”.
  • 14. A concepção de trabalho sempre esteve predominantemente ligada a uma visão negativa. Na Bíblia, Adão e Eva vivem felizes até que o pecado provoca sua expulsão do Paraíso e a condenação ao trabalho com o “suor do seu rosto”. A Eva coube também o “trabalho” do parto.
  • 15. O termo trabalho é originário do latim, que designa instrumento de tortura. Por extensão, significa aquilo que fatiga ou provoca dor. Na etimologia da palavra trabalho, ou tripalium, era um instrumento romano de tortura, espécie de tripé formado por três estacas cravadas no chão, onde eram supliciados os escravos. " tri" (três) e " palus" (pau) - literalmente, "três paus". Daí o verbo tripaliare (ou trepaliare), que significava, inicialmente, torturar alguém no tripalium.
  • 16. UM POUCO DE HISTÓRIA TRABALHO TRIPALIUM (Latim) VISÃO CRISTÃ Instrumento de Tortura Expulsão Jardim do Edem Conotação Negativa
  • 17. Será que trabalhar é uma condição essencial ao homem? Ou o homem só trabalha por necessidade e pela ameaça de extinção se não trabalhar?
  • 18. O Trabalho na Antiguidade Dizia Aristóteles, sobre o trabalho: “Todos aqueles que nada tem de melhor para nos oferecer que o uso de seu corpo e dos seus membros são condenados pela natureza à escravidão. É melhor para eles servir que serem abandonados a si próprios. Numa Palavra, é naturalmente escravo quem tem tão pouca alma e tão poucos meios que deve resolver-se a depender de outrem […] O uso dos escravos e dos animais é aproximadamente o mesmo.”(RIBEIRO, L. p.196).
  • 19. Na cultura grega, cabiam aos cidadãos a organização e o comando da polis. As funções dos escravos eram restritas à atividades inferior de transformação da natureza em um bem determinado pelas camadas superiores. Em Roma, permaneceu a divisão entre a arte de governar e o trabalho braçal. Sendo o império fundado na escravidão, o trabalho braçal era visto como degradante e destinados aos povos dominados, tidos como seres inferiores.
  • 20. Regimes de Relações de Produções • Comunidade primitiva; • Escravidão; • Feudalismo; e • Capitalismo.
  • 21. Regime da Comunidade Primitiva A humanidade contava com elementos de trabalho rudimentares: pau, machado de pedra e etc.
  • 22. A alimentação era produto da caça e a colheita de frutos silvestres obtendo recursos para a sua sobrevivência.
  • 23. Com o passar dos tempos os homens aprendem a criar materiais aumentando enormemente o rendimento das plantações e dando início a propriedade particular.
  • 24. Regime de Escravidão As bases das relações de produção no regime de escravidão era a propriedade privada do senhor, tanto nos meios de produção como dos trabalhadores “os escravos”.
  • 25. O regime da escravidão castigou os trabalhadores, os escravos com terríveis calamidades e sofrimentos.
  • 26. O trabalho de grande números de escravos permite a construção de obras maiores, como os canais, represas, caminhos, navios, prédios e etc. E as pessoas da sociedade livre que já não precisavam desenvolver trabalhos físicos ficam com tempo para se dedicar às artes e às ciências. Mas chega o momento que as possibilidades de progresso que o regime escravista poderia oferecer ficam esgotados.
  • 27. Os senhores, não se interessam no aperfeiçoamento das técnicas de produção, e os escravos não tinham evidente interesse no seu trabalho, assim o regime encontrou uma barreira que eram as velhas relações de produção e que somente poderia ser superada com uma revolução social. Assim sendo, o regime escravista sucumbiu sob os golpes reunidos das insurreições das classes trabalhadoras e das incursões de tribos bárbaras.
  • 28. Regime Feudal A das relações de produção deste regime é a propriedade dos senhores feudais sobre os meios de produção e, em primeiro lugar sobre a terra.
  • 29. Os camponeses dependiam dos senhores feudais e, diferentemente dos escravos, não constituía propriedade total deles, eram considerados semilivres. Os servos trabalhavam a terra do senhor e retribuição recebiam um pequeno terreno que era trabalhado pela sua conta. O feudo emprestava aos servos moinhos, ferramentas, currais, etc.
  • 31. A Revolução Ao lado de pequenas unidades artesanais começam aparecer grandes empresas empregando trabalhadores não submetidos a servidão: o comércio cresce além dos mares. O tipo de economia capitalista tinha alcançado um nível considerável, mas o regime feudal absoluto era um obstáculo para a consolidação do novo sistema. Os servos camponeses passavam por uma profunda crise agrícola
  • 32. No fim do séc. XVIII existiam na França todos os ingredientes para uma revolução “a Revolução Francesa” de 1789. “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”
  • 34. O capitalismo se desenvolve com toda a sua força e cria sua própria revolução: A Revolução Industrial que significou um fabuloso aumento da produção material e do rendimento do trabalho. Mas este auge da riqueza social não significou a mesma porcentagem de melhoramento material para os trabalhadores.
  • 35. A nova realidade mostra um acumulação de riquezas em um extremo e muito mais miséria no outro, com jornadas de trabalho que chegavam a 18 horas diárias na França de 1840.
  • 36. Classes do Regime Capitalista • Capitalista ou alta burguesa: Nos países mais desenvolvidos possuem todos os meios de produção; • Proletária ou trabalhista: vende seu trabalho, à classe capitalista a câmbio de um salário, não sempre condizentes com as suas necessidades.
  • 37. O Trabalho na Economia de Mercado No capitalismo o trabalho se transforma em valor de troca onde o homem vende sua força de trabalho para realizar a reprodução social – consumir e produzir. É um trabalho alienado onde o trabalhador não se reconhece naquilo que produz, não domina todo o processo de produção. O trabalhador não é o dono dos meios de produção e do trabalho, estes pertencem ao capitalista, que baseia-se no lucro e na mais-valia, ou seja, no excedente do trabalho humano, que não é repassado ao trabalhador.
  • 38. Ocorreu a separação entre o trabalhador e a propriedade dos meios de produção. Desse modo podemos afirmar que a essência do sistema capitalista encontra-se na separação entre o capital e o trabalho. • No século XVII, Pascal inventa a primeira máquina de calcular; • Torricelli constrói o barômetro; • Aparece o tear mecânico. A máquina exerce tal fascínio sobre a mentalidade do homem moderno que Descartes explica o comportamento dos animais como se fossem máquinas, e vale-se do mecanismo do relógio para explicar o modelo característico do universo. (Deus seria o grande relojoeiro!).
  • 39. Para Kant, o homem é o único animal voltado ao trabalho. É necessária muita preparação para conseguir desfrutar do que é necessário à sua conservação. Mesmo que todas as condições existissem para que não houvesse necessidade do homem trabalhar, este precisa de ocupações, ainda que lhe sejam penosas. A ociosidade pode ser ainda um maior tormento para os homens.
  • 40. Michel Foucault tem outra perspectiva: em todos os momentos da história, a humanidade só trabalha perante a ameaça de morte, qualquer população que não encontre novos recursos está voltada à extinção e, inversamente, à medida que os homens se multiplicam, empreendem trabalhos mais numerosos, mais difíceis e menos fecundos. O trabalho deve crescer de intensidade quanto maior for a ameaça de morte e, por todos os meios, terá de se tornar mais rentável, quanto menos acesso as subsistências existirem.
  • 41. Para Marx , o trabalho é o prolongamento da atividade natural do homem, mais tarde conclui que a força de trabalho é uma mercadoria e que, para viver, o proletário vende ao capital. Segundo Marx, o trabalho denuncia uma exploração econômica e uma situação em que o homem não se revê no seu trabalho mecanizado e repetitivo, ou seja, não obtém a realização profissional que deveria obter, referindo-se a uma essência do homem que seria suposto o trabalho completar.
  • 42. “ O trabalho é a melhor e a pior das coisas: a melhor, se for livre; a pior, se for escrava” Émile – Auguste Chartier
  • 43. GLOBALIZAÇÃO Ordem Mundial e a Situação do Brasil
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  • 45. O que é Globalização É o conjunto de transformações na ordem social, cultural, política e econômica mundial que vem acontecendo nas últimas décadas.
  • 46. Olhe bem... Alguma coisa Está fora da ordem Fora da nova ordem Mundial...
  • 47. Origem da Nova Ordem 1ª Guerra Mundial: 1914 -1918 Deu indícios do surgimento de uma nova grande potência... No final da 1ª Guerra Mundial observava-se, que os EUA tornava-se, uma grande potência, graças ao seu crescente poderio econômico -militar. Este processo deu inicio no final do séc.XIX
  • 49. Origem da 1º Guerra Mundial Reunião de Bretton Woods- 1944 EUA e Grã-Bretanha juntos formavam o eixo do poder econômico na terra inteira. Durante três semanas de julho de julho de 1944 do dia 1º ao dia 22, 730 delegados de 44 países do mundo estão em guerra, reuniram- se em Bretton Woods, nos EUA, para definirem uma nova Ordem Econômica Mundial. A reunião centrou-se ao redor dos EUA e da Grã-Bretanha.
  • 51. 2ª Guerra Mundial: 1939-1945 Durante a segunda guerra, os EUA atravessavam um período e crescimento econômico acelerado. Assim, quando o conflito terminou, sua economia estava dinamizada, e esse país assumia o papel de maior credor do mundo capitalista.
  • 52. Nova Ordem Mundial – Tudo realmente começou quando... Queda do Muro de Berlim – 1989 • Fim da bipolaridade mundial: Socialismo x Capitalismo. O capitalismo saiu vencedor. • Fim da Guerra Fria EUA x URSS • Fim da Corrida Armamentista O Muro de Berlim não apenas separava uma cidade e um povo. Ele simbolizava o mundo dividido pelos sistemas capitalistas e socialistas, a sua destruição, iniciada pelo povo de Berlim na noite de 9 de novembro de 1989, pôs abaixo não apenas o muro material, mais do que isso, rompeu com o mais significativo símbolo da Guerra Fria: a bipolaridade.
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  • 54. 2009 – 20 Anos sem o MURO
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  • 57. Novo Milênio: Mundo Multipolar ou Unipolar? Os Estados Unidos agora dividem o poder com as economias em ascensão do Japão e da União Européia num novo equilíbrio mundial: a nova multipolaridade, com três pólos de poder. Unipolaridade militar dos EUA: maior potencial mundial em armas. As alianças entre nações são feitas agora pelo grau de afinidade econômico-comercial existente entre um outro país. Deixando de lado a questão ideológica o que impera agora é a questão mercadológica.
  • 58. I – A Internacionalização do Capital O nível de poder de um país agora é medido pelo seu desenvolvimento científico e tecnológico, com destaque para o conhecimento científico na áreas de informática e biotecnologia. Desde que surgiu, e devido à sua essência – produzir para o mercado, objetivando o lucro e, consequentemente, a acumulação da riqueza – o capitalismo sempre tendeu à internacionalização, ou seja, à incorporação do maior número possível de povos ou nações ao espaço sob o seu domínio.
  • 59. II – Corporações Transnacionais A globalização é marcada pela expansão mundial das grandes corporações internacionais. A cadeia de fast food Macdonald’s, por exemplo, possui 18 mil restaurantes em 91 países. Essas corporações exercem um papel decisivo na economia mundial.
  • 60. As Transnacionais Buscam • Novos mercados consumidores; • Incentivos e isenção fiscal; • Mão-de-obra barata e qualificada • Proximidade das áreas de matéria-prima • Espaços com boa infra-estrutura de escoamento e circulação de mercadorias e de telecomunicações.
  • 61. III – A Nova DIT - Divisão Internacional do Trabalho Antes – Metrópoles vendiam às colônias. Agora – Filiais se instalam em países sub- desenvolvidos, mão-de-obra é barata, Baixos impostos e empregado melhor remunerado...deixam de ser apenas fornecedores de alimentos e matérias-primas para o mercado internacional para se tornarem produtores e até exportadores de produtos industrializados. O Brasil é um bom exemplo disso.
  • 62. IV - Aceleração Econômica e Tecnologia A tecnologia desenvolvida durante a Segunda Guerra Mundial estabeleceu um novo padrão de desenvolvimento tecnológico, que levou à modernização da indústria, aceleram-se os processos de fabricação, o que permitiu grande aumento e diversificação da produção.
  • 63. V- Internet, Aldeia Global e a Língua Inglesa A rede mundial de computadores quebra barreiras e vi, cada vez mais, ligando as pessoas e espalhando as ideias, formando assim uma grande Aldeia Global. Saber ler, falar e entender a língua inglesa torna-se fundamental dentro deste contexto, pois é o idioma universal e o instrumento pelo qual as pessoas podem se comunicar.
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  • 65. VI- Globalização: Novas Expressões • Fábrica Global – cada etapa do processo é desenvolvido em um país diferente, de acordo com as vantagens e as possibilidades de lucro que oferece. • Aldeia Global – com os diferentes sistemas de comunicação, uma pessoas pode acompanhar os acontecimentos de qualquer parte do mundo no exato momento em que ocorrem. Ex: Internet, TV por assinatura... • Economia Mundo – as empresas transnacionais romperam as fronteiras nacionais e estabeleceram uma relação de interdependência econômica com raízes profundas. • Interdependência – os países são dependentes uns dos outros, pois os governos nacionais não conseguem resolver individualmente seus principais problemas econômicos, sociais ou ambientais. • Países Emergentes – Alguns países mesmo que subdesenvolvidos, são industrializados ou estão em faze de industrialização; por isso, oferecem boas oportunidades para investimentos internacionais entre os países emergentes destacam-se a China, a Rússia, a Índia e o Brasil.
  • 66. VII- Regionalização: Blocos Econômicos • São associações de países, em geral de uma mesma região Geográfica, que estabelecem relações comerciais privilegiadas entre si e atuam de forma conjunta no mercado internacional.
  • 67. VII.I – Estágios dos Blocos Econômicos • Área de livre comércio – Criação de uma zona em que as mercadorias provenientes dos países membros podem circular livremente. Nessa zona, as tarifas alfandegárias são eliminadas e há flexibilidade nos padrões de produção, controle e de fronteiras. • União aduaneira – Além da zona de livre comércio, essa etapa envolve a negociação de tarifas alfandegárias comuns para o comércio realizado com outros países. • Mercado comum – engloba as duas fases anteriores e acrescenta a livre circulação de pessoa, serviços e capitais. • União monetária – essa fase pressupõe a existência de um mercado comum em pleno funcionamento. Consiste na coordenação das políticas econômicas dos países membros e na criação de um único banco central para emitir a moeda que será utilizada por todos. • União política – a união política engloba todas as anteriores e envolve também a unificação das políticas de relações internacionais, defesa, segurança interna e externa.
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  • 69. VIII- Atores – Organizações Mundiais • Por que precisamos deles? Quando o Estado é grande demais para exercer diretamente todas as tarefas que lhe incubem, a resposta chama-se localização ao cidadão. Organização das Nações Unidas (ONU) Organização Mundial do Comércio (OMC) Nações Unidas Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) Atores da Paz, Ordem e Segurança Banco Mundial Fundo Monetário Internacional (FMI) Organização Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE)
  • 70. Atores Antes era G8 hoje são G20 e o Brasil está em 8° lugar com o PIB de: USD 1,499,00. • Manter a ordem política dentro do continente europeu, proteger os interesses das potências ocidentais; • Manter vivi os interesses da indústria armamentista norte americana e europeia; • Reafirmar o poder militar dos estados unidos no mundo multipolar – Pax Americana – Paz imposta de acordo com os interesses americanos. • Conter de forma incisiva os avanços do terrorismo no continente europeu; • Resguardar os países membros da instabilidades políticas existente no leste europeu; • Proteger os países do continente europeu de uma possível ameaça russa.
  • 71. PAX AMERICANA • Corresponde a forma como o EUA ver os outros países do mundo, pois a partir da utilização da Pax Americana verificamos que o governo americano deixa de respeitar a soberania dos demais estados nações, por achar que são superiores a qualquer outra civilização inclusive a europeia. Um exemplo dessa Pax americana foi a Guerra do Golfo no inicio da década de 1990.
  • 72. Aquecimento Global – Tratado de Kyoto - 1997 • Efeito estufa • Países maiores emissores de gás CO²: China, EUA, Rússia, Índia, Brasil, Japão, Alemanha, Canadá, reino Unido e Coreia do Sul. • Em busca de alternativas para minimizar o aquecimento global, 162 países assinaram o protocolo de Kyoto em 1997 • Porém vários países não fizeram nenhum esforço para que a meta seja atingida, o principal é os EUA.
  • 73. IX – Desemprego Estrutural x Novos Empregos • Umas das causas do desemprego é a automação de vários setores, em substituição à mão-de-obra humana. Caixas automáticos tomam lugar dos caixas de banco, fábricas robotizadas dispensam operários, escritórios informatizados prescindem datilógrafos e contadores. • Novas oportunidades surgem, por exemplo, na área de informática, com o surgimento de um novo tipo de empresa
  • 74. “As utopias socialistas têm o péssimo hábito de se realizarem, enquanto as utopias capitalistas têm o péssimo hábito de se realizarem com frequência” Michel Foucault

Notas do Editor

  1. Ganhará o pão com o suor do teu rosto. Gênesis. A segunda-feira é pesada; A sexta-feira já é um dia que você vai se libertar do trabalho. Véspera da diversão, do prazer.