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Atitudes e Marcos Históricos | Módulo 5
Módulo 5: Atitudes e marcos históricos | Materiais complementares disponíveis em https://circuloescola.com
#PERGUNTA
Marcos 3, 1-6
Noutra vez, entrou ele na sinagoga e achava-se ali um homem
que tinha a mão seca. Ora, estavam-no observando se o curaria
no dia de sábado, para o acusarem. Ele diz ao homem da mão
seca: “Vem para o meio”. Então, lhes pergunta: “É permitido
fazer o bem ou o mal no sábado? Salvar uma vida ou
matar?”. Mas eles se calavam. Então, lançando um olhar
indignado sobre eles, e contristado com a dureza de seus
corações, diz ao homem: “Estende tua mão!”. Ele estendeu-a e
a mão foi curada. Saindo os fariseus dali, deliberaram logo com
os herodianos como o haviam de prender.
Módulo 5: Atitudes e marcos históricos | Materiais complementares disponíveis em https://circuloescola.com
Bíblia King James. 9º Edição.
Imprensa Bíblica Brasileira.
Rio de Janeiro, 1955.
RELIGIÃO
Destaca-se nas formas do latim religio, religiōnis,
formado por 3 elementos:
● o prefixo re-, para expressar repetição, portanto firmeza e
intensidade,
● acompanhado pelo verbo ligāre, indicando a palavra ligar
sobre a ideia de fortalecer um vínculo (indicar que, certos
autores têm preferência, em vez de ligāre, pelo verbo
legĕre, que se refere à ler, considerando o respeito e
estudo meticuloso das sagradas escrituras),
● e finalmente é completado com o sufixo -ão, baseado nos
componentes latinos -o, -ōnis, adequado à estrutura da
palavra em função de ação e efeito.
Fonte: https://etimologia.com.br/religiao/
RELIGIÃO
RE LIGI (ligāre) ÃO
Repetição
Firmeza
Intensidade
Fortalecimento de vínculo
Releitura
Ação e seus efeitos
Ação de fortalecer vínculos a partir de uma releitura repetida, firme e intensa.
A maioria das culturas tem um ou mais sistemas de crenças que
entregam sentido à existência humana. Identificar e manifestar essa
conexão espiritual é a essência de todas as religiões.
Fonte: https://etimologia.com.br/religiao/
Releitura da Religião
Releitura repetida, firme e intensa:
porque estamos anestesiados pelo espaço
tempo e suas ilusões transitórias.
Reafirmar no tempo é um exercício de
construção da liberdade da consciência
para expressão da sua real natureza.
Não parece uma coisa ruim, não é mesmo?
Por que Jesus implicava tanto com a religião e os religiosos?
Ação de: agir,
ato de vontade,
expressão do
espírito
Fortalecer Vínculos:
vínculo espiritual.
Reforçar para nossa
consciência sua natureza
e unidade com o Divino.
Pr. Raul Bolota
https://nascidodenovo.org/
Em Mateus 5-7, Jesus toca na mesma temática, que também havia sido
tratada por João Batista. As formas externas da religião não serviam
para nada. O interesse real era o compromisso interno do indivíduo
perante Deus. As formas externas do reinar de Deus não tinham tanta
importância como a disposição interna de confiar em Deus. No capítulo
28, as palavras de Jesus revelam o mesmo tipo de pensar. Em Atos,
Lucas descreve a mesma preocupação de Jesus em outras palavras. Ele
reflete ainda mais a despreocupação com o reinar visível de Deus (no
reino político terrestre), enfatizando o testemunhar da identidade e
mensagem redentora de Deus, não a construção de órgãos oficiais.
Olhando bem, Jesus tem críticas severas para os líderes religiosos do seu tempo.
O problema não era inerente às estruturas em si, nem o haver ou não liderança
específica ou capacitada. A razão da crítica se radicava no distanciamento que o
institucionalismo havia posto entre as formas religiosas e o relacionamento do
indivíduo com Deus. Estruturas sempre existirão e sempre serão necessárias, mas elas
nunca deveriam ser um fim em si. Assim não se deveria deixar que o relacionamento
com Deus se transforme num relacionamento com uma estrutura, uma organização,
uma instituição ou com um padrão de conduta externa (legalismo). Para tanto, as
estruturas precisam sempre estar sob reforma e readequação, procurando sempre a
forma mais adequada para encorajar o indivíduo no seu relacionamento de
dependência de Deus e no cumprimento da missão. Nunca deve-se deixar que as
estruturas tomem o lugar do compromisso interior com Deus.
Nos primeiros séculos depois de Cristo, o evangelho cresceu espantosamente no mundo
greco-romano. Não havia rigidez de formas e estruturas específicas, mas havia vários
tipos de formas organizacionais. Cada grupo de cristãos procurava o método mais
apropriado para suas reuniões e a realização da missão que Deus havia entregue aos
servos—“Discipulai as nações” (veremos isso no encontro dos alunos). Quando
Constantino institucionalizou a igreja, oficializando o cristianismo como religião do
Império Romano, houve uma mudança na preocupação com a expansão da igreja. Na
verdade, as mudanças haviam principiado antes da oficialização do cristianismo, num
movimento institucionalizante que estava já começando a reinar no mundo cristão. Com
a oficialização, houve uma politização religiosa. Nesse quadro político, a igreja perdeu o
seu ímpeto e zelo missionário, ocupando-se mais com o poder e o controle de suas
conquistas. Perdeu-se a missão com um enfoque interno visando à manutenção.
O grande perigo das instituições, organizações e estruturas do
evangelho é de perder de foco a missão e prestigiar a própria
estrutura mais do que a dependência de Deus. Estruturas e
programas não são o evangelho. Instituições e organizações não são o
reinar de Deus. O reinar de Deus é no interior do indivíduo. Este
procura formas de dar expressão ao reinar de Deus em sua vida.
O problema é de confundir a expressão externa com a realidade interna.
Quando tal acontece, a vida sob o reinar de Deus é transformada em
ativismo e manutenção de estruturas religiosas da criação do ser
humano. Começamos a transformar a imagem de Deus, servindo ao
trabalho de nossas próprias mãos.
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● Como foi escrita a Bíblia;
● Podemos confiar no Apocalipse apresentado na Bíblia?
● Como ler o Apocalipse?
● O que são as chaves hermenêuticas e os símbolos?
● O que é o institucionalismo religioso?
● Por que estudar o Apocalipse à luz da mediunidade de Chico Xavier?
● Por que apenas nesse momento estamos acessando esse conteúdo
consolidado a partir das obras de Chico Xavier?
Institucionalismo é a BESTA
prevista no Apocalipse.
Institucionalismo x Comunidade
Institucionalismo Comunidade Instituição à serviço da Comunidade
A instituição é o fim em si
mesma. O foco é conservar,
fortalecer e eternizar a
organização.
A instituição é meio para
realização de um propósito
comum. Meio e não fim.
A instituição serve à comunidade, não
é a comunidade que serve a
instituição.
As "coisas" são mais
importantes do que as pessoas.
As pessoas são mais
importantes do que as coisas.
"Coisas" são mantidas para
desenvolver pessoas, e não o
contrário.
Ênfase na dimensão
institucional para conservação
da organização.
Ênfase na dimensão relacional
para evolução do indivíduo.
Instituição se consolida para
consolidar ainda mais o serviço às
pessoas.
Imparcialidade Inflexível Individualização Orgânica Equilíbrio entre a justiça para com o
coletivo e o respeito à individualidade
Institucionalismo x Comunidade
Institucionalismo Comunidade Instituição à serviço da Comunidade
Construção da forma, método,
processo.
Busca de sentido, significado. Propósito, natureza e design thinking.
Regimento acima da prática do
bem.
Prática do Bem acima do
regimento
Regimento à serviço da Prática do
bem.
Dogmas Padronizantes Autonomia e
Complementaridade
Harmonia Sistêmica (Homeostase
pelo fluxo)
Uniformidade Unidade Todos podem pertencer e ocupar o
seu lugar no propósito
Usurpação Colaboração Exercício Cidadão
As tretas de Jesus
Não é com a religião, mas com o institucionalismo.
Não é com o religioso, é com o hipócrita.
Não é com a lei, é com o legalismo.
Não é com a organização, é com a opressão.
Não é com a forma ou o processo, é com a exclusão.
O Círculo é uma Escola Filosófica, à serviço
da comunidade de alunos, profissionais e
empresas. Somos uma organização que privilegia
relações criadas a partir da consciência dos nossos
Talentos Naturais. Criamos e propagamos uma
cultura exoconsciente de trabalho e vida, porque
queremos colaborar para que todas as pessoas
realizem o seu potencial, de boa e no fluxo.
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  • 5. Marcos 3, 1-6 Noutra vez, entrou ele na sinagoga e achava-se ali um homem que tinha a mão seca. Ora, estavam-no observando se o curaria no dia de sábado, para o acusarem. Ele diz ao homem da mão seca: “Vem para o meio”. Então, lhes pergunta: “É permitido fazer o bem ou o mal no sábado? Salvar uma vida ou matar?”. Mas eles se calavam. Então, lançando um olhar indignado sobre eles, e contristado com a dureza de seus corações, diz ao homem: “Estende tua mão!”. Ele estendeu-a e a mão foi curada. Saindo os fariseus dali, deliberaram logo com os herodianos como o haviam de prender. Módulo 5: Atitudes e marcos históricos | Materiais complementares disponíveis em https://circuloescola.com Bíblia King James. 9º Edição. Imprensa Bíblica Brasileira. Rio de Janeiro, 1955.
  • 6. RELIGIÃO Destaca-se nas formas do latim religio, religiōnis, formado por 3 elementos: ● o prefixo re-, para expressar repetição, portanto firmeza e intensidade, ● acompanhado pelo verbo ligāre, indicando a palavra ligar sobre a ideia de fortalecer um vínculo (indicar que, certos autores têm preferência, em vez de ligāre, pelo verbo legĕre, que se refere à ler, considerando o respeito e estudo meticuloso das sagradas escrituras), ● e finalmente é completado com o sufixo -ão, baseado nos componentes latinos -o, -ōnis, adequado à estrutura da palavra em função de ação e efeito. Fonte: https://etimologia.com.br/religiao/
  • 7. RELIGIÃO RE LIGI (ligāre) ÃO Repetição Firmeza Intensidade Fortalecimento de vínculo Releitura Ação e seus efeitos Ação de fortalecer vínculos a partir de uma releitura repetida, firme e intensa. A maioria das culturas tem um ou mais sistemas de crenças que entregam sentido à existência humana. Identificar e manifestar essa conexão espiritual é a essência de todas as religiões. Fonte: https://etimologia.com.br/religiao/
  • 8. Releitura da Religião Releitura repetida, firme e intensa: porque estamos anestesiados pelo espaço tempo e suas ilusões transitórias. Reafirmar no tempo é um exercício de construção da liberdade da consciência para expressão da sua real natureza. Não parece uma coisa ruim, não é mesmo? Por que Jesus implicava tanto com a religião e os religiosos? Ação de: agir, ato de vontade, expressão do espírito Fortalecer Vínculos: vínculo espiritual. Reforçar para nossa consciência sua natureza e unidade com o Divino.
  • 10. Em Mateus 5-7, Jesus toca na mesma temática, que também havia sido tratada por João Batista. As formas externas da religião não serviam para nada. O interesse real era o compromisso interno do indivíduo perante Deus. As formas externas do reinar de Deus não tinham tanta importância como a disposição interna de confiar em Deus. No capítulo 28, as palavras de Jesus revelam o mesmo tipo de pensar. Em Atos, Lucas descreve a mesma preocupação de Jesus em outras palavras. Ele reflete ainda mais a despreocupação com o reinar visível de Deus (no reino político terrestre), enfatizando o testemunhar da identidade e mensagem redentora de Deus, não a construção de órgãos oficiais.
  • 11. Olhando bem, Jesus tem críticas severas para os líderes religiosos do seu tempo. O problema não era inerente às estruturas em si, nem o haver ou não liderança específica ou capacitada. A razão da crítica se radicava no distanciamento que o institucionalismo havia posto entre as formas religiosas e o relacionamento do indivíduo com Deus. Estruturas sempre existirão e sempre serão necessárias, mas elas nunca deveriam ser um fim em si. Assim não se deveria deixar que o relacionamento com Deus se transforme num relacionamento com uma estrutura, uma organização, uma instituição ou com um padrão de conduta externa (legalismo). Para tanto, as estruturas precisam sempre estar sob reforma e readequação, procurando sempre a forma mais adequada para encorajar o indivíduo no seu relacionamento de dependência de Deus e no cumprimento da missão. Nunca deve-se deixar que as estruturas tomem o lugar do compromisso interior com Deus.
  • 12. Nos primeiros séculos depois de Cristo, o evangelho cresceu espantosamente no mundo greco-romano. Não havia rigidez de formas e estruturas específicas, mas havia vários tipos de formas organizacionais. Cada grupo de cristãos procurava o método mais apropriado para suas reuniões e a realização da missão que Deus havia entregue aos servos—“Discipulai as nações” (veremos isso no encontro dos alunos). Quando Constantino institucionalizou a igreja, oficializando o cristianismo como religião do Império Romano, houve uma mudança na preocupação com a expansão da igreja. Na verdade, as mudanças haviam principiado antes da oficialização do cristianismo, num movimento institucionalizante que estava já começando a reinar no mundo cristão. Com a oficialização, houve uma politização religiosa. Nesse quadro político, a igreja perdeu o seu ímpeto e zelo missionário, ocupando-se mais com o poder e o controle de suas conquistas. Perdeu-se a missão com um enfoque interno visando à manutenção.
  • 13. O grande perigo das instituições, organizações e estruturas do evangelho é de perder de foco a missão e prestigiar a própria estrutura mais do que a dependência de Deus. Estruturas e programas não são o evangelho. Instituições e organizações não são o reinar de Deus. O reinar de Deus é no interior do indivíduo. Este procura formas de dar expressão ao reinar de Deus em sua vida. O problema é de confundir a expressão externa com a realidade interna. Quando tal acontece, a vida sob o reinar de Deus é transformada em ativismo e manutenção de estruturas religiosas da criação do ser humano. Começamos a transformar a imagem de Deus, servindo ao trabalho de nossas próprias mãos.
  • 14. Módulo 5: Atitudes e marcos históricos | Materiais complementares disponíveis em https://circuloescola.com Cupom de desconto de R$ 161 para você se matricular no curso APOCALIPSE REVELADO. Você vai utilizar o código #YESHUA e este curso vai sair para você por R$ 99,00. ● Como foi escrita a Bíblia; ● Podemos confiar no Apocalipse apresentado na Bíblia? ● Como ler o Apocalipse? ● O que são as chaves hermenêuticas e os símbolos? ● O que é o institucionalismo religioso? ● Por que estudar o Apocalipse à luz da mediunidade de Chico Xavier? ● Por que apenas nesse momento estamos acessando esse conteúdo consolidado a partir das obras de Chico Xavier? Institucionalismo é a BESTA prevista no Apocalipse.
  • 15. Institucionalismo x Comunidade Institucionalismo Comunidade Instituição à serviço da Comunidade A instituição é o fim em si mesma. O foco é conservar, fortalecer e eternizar a organização. A instituição é meio para realização de um propósito comum. Meio e não fim. A instituição serve à comunidade, não é a comunidade que serve a instituição. As "coisas" são mais importantes do que as pessoas. As pessoas são mais importantes do que as coisas. "Coisas" são mantidas para desenvolver pessoas, e não o contrário. Ênfase na dimensão institucional para conservação da organização. Ênfase na dimensão relacional para evolução do indivíduo. Instituição se consolida para consolidar ainda mais o serviço às pessoas. Imparcialidade Inflexível Individualização Orgânica Equilíbrio entre a justiça para com o coletivo e o respeito à individualidade
  • 16. Institucionalismo x Comunidade Institucionalismo Comunidade Instituição à serviço da Comunidade Construção da forma, método, processo. Busca de sentido, significado. Propósito, natureza e design thinking. Regimento acima da prática do bem. Prática do Bem acima do regimento Regimento à serviço da Prática do bem. Dogmas Padronizantes Autonomia e Complementaridade Harmonia Sistêmica (Homeostase pelo fluxo) Uniformidade Unidade Todos podem pertencer e ocupar o seu lugar no propósito Usurpação Colaboração Exercício Cidadão
  • 17. As tretas de Jesus Não é com a religião, mas com o institucionalismo. Não é com o religioso, é com o hipócrita. Não é com a lei, é com o legalismo. Não é com a organização, é com a opressão. Não é com a forma ou o processo, é com a exclusão.
  • 18. O Círculo é uma Escola Filosófica, à serviço da comunidade de alunos, profissionais e empresas. Somos uma organização que privilegia relações criadas a partir da consciência dos nossos Talentos Naturais. Criamos e propagamos uma cultura exoconsciente de trabalho e vida, porque queremos colaborar para que todas as pessoas realizem o seu potencial, de boa e no fluxo.