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Somos feitos de histórias:
reflexões sobre a literatura e a biblioteca
Ana Paula Cecato
anacecato@gmail.com
• “As narrativas constituem uma das formas de
pensar o mundo” (HP), pois é na linguagem que
damos nome e significado às coisas.
• A literatura é uma casa sólida construída pelos
sonhos/memória coletivos da humanidade,
também chamada de imaginário.
Narrador: A LITERATURA
• “Todos nós nascemos imersos numa trama de
narrativas. Algumas delas, dada sua influência
sobre nosso imaginário, parecem que nos
possuem. Elas condicionam nosso modo de ver
a vida, de tomar decisões, de resolver os
problemas afetivos...” (Heloisa Prieto)
• Quando entram na escola, as crianças
carregam consigo um repertório de histórias,
que precisa ser considerado pelo mediador de
leitura.
• As histórias são materiais de grande carga
afetiva. Por exemplo, todos nós nos tornamos
mediadores de leitura porque, de alguma
forma, o espaço da biblioteca foi/é presente
em nossa memória. Quais foram as narrativas
que nos encantaram? Quais são as que nos
encantam (ainda) hoje?
• Além dos processos de identificação e de
autoconhecimento possibilitados pela leitura
literária, ela também possibilita o
reconhecimento de outras experiências de
vida.
“Propõe, dessa forma, uma
educação dos sentimentos,
um encontro com a
alteridade, uma mudança
de ponto de vista.”
(Michèle Petit)
Sophie Anderson, 1850-1900
A primeira
mediadora de
leitura da
história da
literatura....
Personagem 1: O BIBLIOTECÁRIO-MEDIADOR DE LEITURA
1.Um bibliotecário leitor. Crítico e reflexivo.
Leitor da realidade e leitor de livros que o
ajudem a ler essa realidade.
2. Um bibliotecário que não se sinta inibido para
escrever. (...) a escrita é necessária para que ele
possa pensar e colocar em ordem as suas ideias,
registrando e comprovando seu trabalho,
comunicando a outros sua experiência e também,
de certa forma, superando-se.
• 3. Um bibliotecário curioso, com desejos de explorar,
de pesquisar - ainda que não seja obrigatoriamente
um pesquisador -, deve buscar novas mudanças e
soluções.
• 4. Um bibliotecário bem informado, para o qual não
seja suficiente a informação que lhe oferecem os
meios de comunicação.
• 5. Enfim, um bibliotecário que se assuma como mais
do que um profissional eficiente, (...) Que se assuma
como um ser ético “capaz de comparar, de avaliar,
de intervir, de escolher, de decidir, de romper”
(FREIRE, 1997, p.32) (Silvia Castrillón).
Personagem 2: O LEITOR
1.Ler é: fruição/gosto + dever/hábito =
necessidade
2.Conhecer seus interesses de leitura;
3.Vinculá-lo afetivamente ao espaço de leitura;
4. Observar como ele se relaciona com a
linguagem (referências);
5.Trabalhar em duplo movimento: acolhida e
desafio.
Ação: MEDIAÇÃO
• A mediação é uma intervenção, uma ação
facilitadora, aproximação sensível, intelectual
ou técnica. Ela tem o poder de influência, não
de autoridade. O mediador é encarregado de
acolher novos públicos, ele é um animador do
livro e da leitura. (Ridder)
Espaço e tempo: BIBLIOTECA
• Planejamento – pensar a biblioteca;
• Ocupação do espaço – organizar a biblioteca;
• Acervo – contemplar a coletividade;
• Mediação – fazer a leitura acontecer.
• Organização e controle;
• Divulgação e construção da identidade de um
projeto pedagógico de biblioteca;
• Aquisição e dinamização de acervo;
• Criação de programas rotineiros;
• Aproximação e oferta de material de leitura;
• Diálogos com a leitura.
“Mar de histórias” é a expressão que se usava em
sânscrito para se referir ao universo das narrativas. Ao
transitar por essas rotas imaginárias, é sempre bom ter
em mente a metáfora do mar. Ou seja, é preciso ter
um caminho, é preciso manter o leme firme, mas é
também necessária a consciência de que se navega em
águas que ora podem ser muito tranquilas, ora podem
se transformar em verdadeiros maremotos.
Esta é a aventura literária da qual fazem parte o mestre e
seus alunos: é preciso coragem para trafegar por
mundos imaginários; porém, as viagens serão sempre
cheias de descobertas.
Heloisa Prieto
Referências
• Livros literários da Editora FTD:
• ALVES, Januária Cristina. A loira do banheiro e outras
assombrações do folclore brasileiro. Ilustrações de Berje.
• ______. O saci pererê e outas figuras traquinas do folclore
brasileiro. Ilustrações de Berje.
• BARBIERI, Stela. Como mudar o mundo?
• MACHADO, Ana Maria. Histórias Árabes. Ilustrações de Laurent
Cardon.
• MUNDURUKU, Daniel. Vozes ancestrais.
• PRIETO. O livro dos pássaros mágicos. Ilustrações de Laurabeatriz.
• ______. Rotas Fantásticas. Ilustrações de Daniel Kondo.
• Livros ´Teóricos:
• CASTRILLÓN, Silvia. O direito de ler e de escrever. São Paulo:
Pulo do Gato, 2001.
• GARCIA, Edson Gabriel. (Org.) Prazer em ler. São Paulo: Instituto
C&A, 2006.
• PETIT, Michèle. A arte de ler. São Paulo: Editora 34, 2010.
• PRIETO, Heloisa. Quer ouvir uma história? Lendas e mitos no
mundo da criança. Campinas: Angra, 1999.
• RIDDER, Guido de. Médiateurs du livre: animateurs ou
missionnaires? (traduzido por Verbena Maria Rocha Cordeiro)
“Entrar em uma biblioteca é
entrar em uma viagem que
pode mudar a vida.”
Alberto Manguel, escritor argentino, autor de muitas obras, dentre
elas Uma história da leitura (Cia das Letras, 1997)

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Somos feitos de histórias: reflexões sobre a literatura e a biblioteca

  • 1. Somos feitos de histórias: reflexões sobre a literatura e a biblioteca Ana Paula Cecato anacecato@gmail.com
  • 2.
  • 3. • “As narrativas constituem uma das formas de pensar o mundo” (HP), pois é na linguagem que damos nome e significado às coisas. • A literatura é uma casa sólida construída pelos sonhos/memória coletivos da humanidade, também chamada de imaginário. Narrador: A LITERATURA
  • 4. • “Todos nós nascemos imersos numa trama de narrativas. Algumas delas, dada sua influência sobre nosso imaginário, parecem que nos possuem. Elas condicionam nosso modo de ver a vida, de tomar decisões, de resolver os problemas afetivos...” (Heloisa Prieto) • Quando entram na escola, as crianças carregam consigo um repertório de histórias, que precisa ser considerado pelo mediador de leitura.
  • 5. • As histórias são materiais de grande carga afetiva. Por exemplo, todos nós nos tornamos mediadores de leitura porque, de alguma forma, o espaço da biblioteca foi/é presente em nossa memória. Quais foram as narrativas que nos encantaram? Quais são as que nos encantam (ainda) hoje? • Além dos processos de identificação e de autoconhecimento possibilitados pela leitura literária, ela também possibilita o reconhecimento de outras experiências de vida.
  • 6. “Propõe, dessa forma, uma educação dos sentimentos, um encontro com a alteridade, uma mudança de ponto de vista.” (Michèle Petit)
  • 7. Sophie Anderson, 1850-1900 A primeira mediadora de leitura da história da literatura....
  • 8. Personagem 1: O BIBLIOTECÁRIO-MEDIADOR DE LEITURA 1.Um bibliotecário leitor. Crítico e reflexivo. Leitor da realidade e leitor de livros que o ajudem a ler essa realidade. 2. Um bibliotecário que não se sinta inibido para escrever. (...) a escrita é necessária para que ele possa pensar e colocar em ordem as suas ideias, registrando e comprovando seu trabalho, comunicando a outros sua experiência e também, de certa forma, superando-se.
  • 9. • 3. Um bibliotecário curioso, com desejos de explorar, de pesquisar - ainda que não seja obrigatoriamente um pesquisador -, deve buscar novas mudanças e soluções. • 4. Um bibliotecário bem informado, para o qual não seja suficiente a informação que lhe oferecem os meios de comunicação. • 5. Enfim, um bibliotecário que se assuma como mais do que um profissional eficiente, (...) Que se assuma como um ser ético “capaz de comparar, de avaliar, de intervir, de escolher, de decidir, de romper” (FREIRE, 1997, p.32) (Silvia Castrillón).
  • 10. Personagem 2: O LEITOR 1.Ler é: fruição/gosto + dever/hábito = necessidade 2.Conhecer seus interesses de leitura; 3.Vinculá-lo afetivamente ao espaço de leitura; 4. Observar como ele se relaciona com a linguagem (referências); 5.Trabalhar em duplo movimento: acolhida e desafio.
  • 11. Ação: MEDIAÇÃO • A mediação é uma intervenção, uma ação facilitadora, aproximação sensível, intelectual ou técnica. Ela tem o poder de influência, não de autoridade. O mediador é encarregado de acolher novos públicos, ele é um animador do livro e da leitura. (Ridder)
  • 12. Espaço e tempo: BIBLIOTECA • Planejamento – pensar a biblioteca; • Ocupação do espaço – organizar a biblioteca; • Acervo – contemplar a coletividade; • Mediação – fazer a leitura acontecer.
  • 13. • Organização e controle; • Divulgação e construção da identidade de um projeto pedagógico de biblioteca; • Aquisição e dinamização de acervo; • Criação de programas rotineiros; • Aproximação e oferta de material de leitura; • Diálogos com a leitura.
  • 14. “Mar de histórias” é a expressão que se usava em sânscrito para se referir ao universo das narrativas. Ao transitar por essas rotas imaginárias, é sempre bom ter em mente a metáfora do mar. Ou seja, é preciso ter um caminho, é preciso manter o leme firme, mas é também necessária a consciência de que se navega em águas que ora podem ser muito tranquilas, ora podem se transformar em verdadeiros maremotos. Esta é a aventura literária da qual fazem parte o mestre e seus alunos: é preciso coragem para trafegar por mundos imaginários; porém, as viagens serão sempre cheias de descobertas. Heloisa Prieto
  • 15. Referências • Livros literários da Editora FTD: • ALVES, Januária Cristina. A loira do banheiro e outras assombrações do folclore brasileiro. Ilustrações de Berje. • ______. O saci pererê e outas figuras traquinas do folclore brasileiro. Ilustrações de Berje. • BARBIERI, Stela. Como mudar o mundo? • MACHADO, Ana Maria. Histórias Árabes. Ilustrações de Laurent Cardon. • MUNDURUKU, Daniel. Vozes ancestrais. • PRIETO. O livro dos pássaros mágicos. Ilustrações de Laurabeatriz. • ______. Rotas Fantásticas. Ilustrações de Daniel Kondo.
  • 16. • Livros ´Teóricos: • CASTRILLÓN, Silvia. O direito de ler e de escrever. São Paulo: Pulo do Gato, 2001. • GARCIA, Edson Gabriel. (Org.) Prazer em ler. São Paulo: Instituto C&A, 2006. • PETIT, Michèle. A arte de ler. São Paulo: Editora 34, 2010. • PRIETO, Heloisa. Quer ouvir uma história? Lendas e mitos no mundo da criança. Campinas: Angra, 1999. • RIDDER, Guido de. Médiateurs du livre: animateurs ou missionnaires? (traduzido por Verbena Maria Rocha Cordeiro)
  • 17. “Entrar em uma biblioteca é entrar em uma viagem que pode mudar a vida.” Alberto Manguel, escritor argentino, autor de muitas obras, dentre elas Uma história da leitura (Cia das Letras, 1997)