O documento discute a formação do leitor jovem e como motivar a leitura entre os estudantes. Aponta que as escolas devem escolher livros e temas que despertam a curiosidade natural dos jovens, ao invés de obrigá-los a ler obras clássicas de forma rápida. Também sugere que adaptar os conteúdos literários aos interesses atuais dos estudantes pode ser mais eficaz do que exigir resumos em curto prazo.
7. O q vcs pensam sobre isso: os jovens reclamam que não leem, pq as
escolas...? os obrigam a ler livros chatos e antigos.
''Praqueeu vouler EçadeQueirós??FazMIL anosqueele escreveu estelivro?'‘ ''Échato.'‘Eupessoalmente
amoMachadodeAssiseEçadeQueirós,masvou confessareu somenteos li realmente qdosaidaescola e
nãofuiobrigadaa terminá-losem 15diase fazerresumo.
Aí os jovens dizem: ''Porque,seeles qrem qa gente leia, eles nãomandamler livroslegais, atuais,que a
gente goste?TipoHarryPotter,Eragon,Crepúsculo...'''
Evc achaoq disso?Queseria umaboaidéia?
Ou aíeles sesentiriam obrigadosaler estes tbmenãoos leriam?
Nãovou entrarnomérito aquisobreo ensino daliteratura.Porqueissoeu acreditoq poderiaser adaptado.
Se estamosestudandoo romantismo,poderíamoscitarum livro românticoatual.O realismo tbm tem livros
atuais.
Tofalandosódeestimular aleitura.
O qvcs acham??
beijos
Doce_Menina
8. Melhor resposta - Escolhida pelo autor da pergunta
euacho q na verdade não ehpreguiça, nempq os livros são chatos ehmais falta de
interesse mesmo
a escola ñ os motiva a ter curiosidade pelos livros clássicos
molecada dessa idade só se motiva a fazerqualquer coisa porcuriosidade, e esses livros
comerciais não fazem nada alem deinstigar a curiosidade deles!
eehnesse ponto q as escolas falham, não instigam a curiosidade do aluno
esses livros são complicados mesmodese entender, eu canso de ler as vzsMachado,e
algumas passagens de suas obras ainda ñ estão claras...
os clássicos são livros q cada vzq vcle podeinterpretar demodo diferente, porisso são
clássicos, pqexigem um certoconhecimento da língua e interesse em entende-los, só
obrigação ñajuda emnada
porisso q esses livros são mto melhor degustados qdo estamos fora da escola, sem a
pressão da porcaria do resumo!
4ur34
9. AVALIAÇÃO DO AUTOR DA PERGUNTA:
o q eu acho eh q essas obras clássicas temisso mesmo delegal: cada
vez q vc lê, interpreta algo diferentepq ñ eh umahistória boba e
óbvia.
mas eu acho q mesmo q obrigassem jovens a ler Twilight
[Crepúsculo] em 15 dias e resumir...eles não leriam, leriam
depois, por gosto.
Obrigar eh q pega.
11. Uma aula viabilizará aprendizagens
significativas apenas quando se
articular às condições culturais e
históricas que transformam a escola
em uma oportunidade social concreta,
que tem sentido para os que a
frequentam, respondendo a demandas
que lhes são reconhecíveis.
12. PONTO DE PARTIDA
O que inquieta os jovens nessa etapa de sua socialização?
Em que âmbitos os jovens já têm condições de refletir
acerca de determinado tema?temas
De que falam os jovens, do que podem falar? O que teria
significado para eles em termos de debates, novos
conhecimentos, reflexões sobre si mesmos?grupos de
interesse
Que temáticas são fundamentais para a vida social dos
jovens? Que gêneros viabilizam o tratamento das
temáticas importantes para sua formação? Em que
situações de interação eles aparecem? Em que
contextos? cidadania
13. Que competências estão envolvidas na leitura,
escrita e resolução de problemas no âmbito
desses textos, considerando as interações
concretas que poderão suscitar em sala de
aula?competências
Que conteúdos estão envolvidos, ou seja, os
textos viabilizam um trabalho significativo de
que conteúdos disciplinares?
Que conteúdos são importantes para a leitura e
produção do gênero? Dentre os que são
viabilizados pela leitura e escrita dos textos,
quais serão focalizados na unidade?
15. O LUGAR SOCIAL DA ARTE
Objetivos – definidos no âmbito das competências de
ler, escrever e resolver problemas objetivos.pptx
Habilidades – estabelecidas na intersecção das
competências e dos conteúdos habilidades.pptx
Conteúdos – seleção e recorte de textos, gêneros e
tópicos específicos da disciplina conteúdos.pptx
Duração prevista – distribuir no tempo da sala de
aula
Materiais necessários – identificação dos recursos
16. ESTRUTURA
O que é arte? Pra que serve a arte?
1.pptx
Cabe no poema 2.pptx
Arte na Onda Jovem 3.pptx
Arte na rua 4.pptx
O valor artístico e cultural do grafite
5.pptx
17. ESTRATÉGIA: TRABALHO EM GRUPO
Dividir a turma em pequenos grupos de professores/mediadores
para elaboração dos Planos de Trabalho.
O Plano deverá corresponder a uma unidade de trabalho.
O grupo deverá identificar :
objetivos
competências e habilidades que propõem desenvolver,
situações apresentadas que identificam a contextualização do
conteúdo
Material: Livro. Folhas de ofício para elaboração do Plano.
Apresentação e discussão das propostas dos Planos de
Trabalho pelos grupos
Comentário
18. AVALIAÇÃO
O sucesso do ensino e da aprendizagem está vinculado à
coerência entre
a abordagem de ensino,
o planejamento das atividades,
a escolha e/ou elaboração de materiais didáticos e
a avaliação.
O sistema de avaliação reflete a visão da
escola/instituição e do professor/mediador em relação
ao que seja
“saber determinados conteúdos”
e o que envolve
“aprender e ensinar competências e habilidades que
favoreçam a aprendizagem desses conteúdos”.
19. A avaliação sinaliza ao jovem, ao professor e à
comunidade o que está sendo valorizado, o que está
sendo alcançado e o que é preciso melhorar.
A avaliação deve propor aos jovens tarefas que sirvam
de índices das suas competências desenvolvidas ao
longo do trabalho, pois a aprendizagem será avaliada
em termos dessas competências, e não em termos de
informações explícitas que ele tenha conseguido
memorizar de forma mecânica.
20. Dominar o
conhecimento
a ser
construído
Formular hipóteses sobre o
modo como se aprende e
escolher alternativas
adequadas para ensinar,
partindo do que os jovens
já sabem
Fazer recortes numa
área de conhecimento,
conforme a relevância,
a pertinência e o
significado para o
desenvolvimento das
competências a serem
constituídas
Relacionar o
conhecimento em
questão com as
demais áreas do
currículo e saber
como contextualizá-
lo na realidade do
jovem
Dominar estratégias
eficazes e
implementar
situações de
aprendizagem que
efetivamente
favoreçam o
desenvolvimento de
competências
TAREFAS DO
PROFESSOR/
MEDIADOR
21. Grafite rural de Stephan Doitschinoff, Chapada Diamantina, Bahia.
Foto: Stephan Doitschinoff
O currículo só se constitui em ação. Atualiza-se a partir de questões relevantes para a comunidade escolar.
Uma aula viabilizará aprendizagens significativas apenas quando se articular às condições culturais e históricas que transformam a escola em uma oportunidade social concreta, que tem sentido para os que a frequentam, respondendo a demandas que lhes são reconhecíveis.
O texto é o elemento organizador central das unidades didáticas de Língua Portuguesa e Literatura propostas no livro.
Em torno de textos a ler e a produzir, realizam-se práticas de leitura e reflexão sobre literatura ou língua, de produção oral e escrita.
A centralidade do texto não elimina, entretanto, a necessidade de progressão curricular, de seleção de leituras ou de proposta contextualizada de escrita.
A maior complexidade dos textos e, portanto, das competências de linguagem envolvidas no ensino, está correlacionada não a fatias ou fragmentos da língua e seu funcionamento, mas ao fato de que os alunos, à medida que amadurecem, estarão diante de inquietações e desafios mais amplos.
Em termos práticos, os estudantes fazem inferências de leitura desde os anos iniciais, mas, no ensino médio, esta habilidade será exercitada em textos literários, mais complexos.
As esferas de atividade nas quais os alunos se engajam ou podem se engajar são conhecidas apenas na interação situada. Entretanto, os temas relevantes para os jovens são bons elementos sinalizadores dessas esferas: De que falam os jovens, do que podem falar? O que teria significado para eles, em termos de debates, novos conhecimentos, reflexões sobre si mesmos?
Perguntas desse tipo podem ser boas portas de entrada para pensar nas condições de uso da língua que seriam, ao mesmo tempo, acessíveis e desafiadoras.
Mais adiante, os gêneros do discurso relacionam as perguntas importantes e os conteúdos da disciplina: Considerando as temáticas que podem interessar ao aluno e levá-lo adiante, que gêneros do discurso seria produtivo trabalhar?
Essas conexões entre conteúdos temáticos e gêneros que os tornam dizíveis podem oferecer um bom modo de estabelecer relações entre objetivos educativos transversais e objetivos disciplinares.
No caso específico da literatura, é comum encontrar-se a temática submetida à obra e ao sistema literário de determinada comunidade leitora.
Não é demais ressaltar a necessidade de o professor fazer um esforço no sentido de, primeiro, em contato com o universo extraescolar, com a mídia, com a vida dos jovens (e não dos alunos), seus desejos, dúvidas e anseios, sugerir e selecionar temas, para somente depois buscar obras e relações possíveis (quer temáticas, quer de gênero).
Para isso, é fundamental a formação continuada do professor, atualizando-se como leitor de obras, contemporâneas e clássicas, de suas críticas, de releituras, etc., constituindo-se como um observador atento da produção circulante que tem o potencial de interagir com jovens.