2. Ementa
O que é Literatura infantil e suas funções.
Efeitos da leitura como hábito.
O trabalho dos professores nessa área.
Tipologia das histórias infantis.
A escolarização da literatura infanto-juvenil.
As grandes obras da Literatura.
3. Objetivo Geral
Pretende-se, que os professores entendam a importância de envolver as
crianças para que desenvolvam o prazer pela leitura, apreciando as
histórias, compreendendo seu enredo, identificando personagens,
recontando fielmente estas histórias, enriquecendo o vocabulário e
assumindo o desafio de tornarem-se contadoras de histórias.
4. Objetivos específicos
Envolver os aprendentes na importância da contação de histórias.
Recontar as histórias, do modo mais fiel possível;
Aprender e apreciar as rimas e músicas pertinentes a cada história;
Dramatizar as histórias;
Mostrar segurança e autoconfiança ao contar uma história;
Identificar personagens e suas características.
Aprender a apreciar e cuidar bem dos livros;
Escrever histórias a partir de imagens sem escrita.
5. Aulas e Metodologia
Expositivas
Discutidas
Data Show
Participação dos alunos
6. Avaliação
Criação de histórias a partir de imagens sem textos, desenhadas ou não;
Auto-avaliação
10. Lê-se para entender e reconhecer, para sonhar viajar
na imaginação, por prazer ou curiosidade; lê-se para
questionar e até para resolver
problemas.
11. O indivíduo que lê participa de forma efetiva na
construção e reconstrução da sociedade e de si
mesmo, enquanto ser humano e sua totalidade.
12. Na sociedade moderna grande parte das atividades
intelectuais e profissionais gira em torno da língua
escrita.
13. Vê-se então que quem tem o hábito de ler, vem ao
encontro do domínio da habilidade de leitura
proficiente garantindo o exercício de cidadania, o
acesso aos bens culturais e a inclusão social.
14. A leitura possui um caráter formativo e instrumental,
isto é, ela serve para aprimorarmos o nosso
desempenho em inúmeras atividades que realizams
em nossa vida social, acadêmica e profissional.
15. Através da leitura testamos os nossos valores e
experiências com as dos outros.
16. Diante da perspectiva de que a leitura é fundamental no
desenvolvimento do ser humano, e que a escola possui um
papel importante do habito da leitura, julgou-se relevante a
proposta de se trabalhar O CONTO NA EDUCAÇÃO
INFANTIL.
17. A ESCOLA
A escola tem um papel fundamental na formação dos alunos. E isso
deve ser concretizado em várias áreas de conhecimento, para
formar cidadãos críticos e construtivos que exerçam plenamente a
sua cidadania é um objetivo a ser alcançado pelos que estão na
educação.
18.
19. Nesse contexto, a leitura deve e precisa fazer parte do ensino-aprendizagem,
assim como precisamos vencer o desafio de aguçar nos alunos o apego aos
livros e o prazer pela leitura.
20. O QUE É LITERATURA INFANTIL?
O gênero literatura infantil é considerada por
alguns de origem duvidosa.
21. Haverá música infantil? Pintura infantil? A partir de que
ponto uma obra literária deixa de constituir alimento para o
espírito da criança ou do jovem e se dirige ao espírito do
adulto? Qual o bom livro para crianças que não seja lido
com interesse pelo homem feito? Qual o livro de viagens ou
aventuras, destinado a adultos, que não possa ser dado à
crianças, desde que vazado em linguagem simples e isento
de matéria de escândalo? Observados alguns cuidados de
linguagem e decência, a distinção preconceituosa se desfaz.
Será a criança um ser à parte? Ou será a literatura infantil
algo de mutilado, de reduzido, de desvitalizado- porque
coisa primária, fabricada na persuasão de que a imitação da
infância é a própria infância?
22. Costuma-se classificar Literatura Infantil o que para elas se
escreve. Seria mais acertado, talvez, assim classificar o que
elas leem com utilidade e prazer.
23. Como definir literatura infantil?
Pound afirma que literatura é linguagem carregada de
significado.
24. Definições de Literatura Infantil
a) "Linguagem carregada de significado até o máximo grau
possível", pois é literatura.
b) "Dirigida ou não as crianças", por ser irrelevante a origem dos
livros infantis.
c) "Mas que respondam as exigências que lhes são próprias":
todos os autores consultados são unânimes em identificar a
necessidade de correspondência do livro infantil e o processo de
desenvolvimento das crianças.
25. O exemplo dos contos de fadas
Zilbermann explica que a literatura não pode surgir
antes da infância, completando que na sociedade
antiga não havia infância, entendida como "nenhum
espaço separado do mundo adulto. Portanto a
literatura infantil só surgiria com a ascensão da
ideologia burguesa a partir do século XVIII.
26. Muitos ainda confundem contos de fadas e literatura
infantil, mas é bem certo que o conto de fadas não está
restrito a uma certa idade.
27. A escrita para crianças
Singer( 1981), cita razões pelas quais escreve para as crianças:
1- As crianças leem livros, não críticas literárias. Não dão menor
importância às críticas.
2- Não leem para encontrar a sua identidade.
3- Não leem para se eximir de culpas, para reprimir sua sede de rebelião
ou para se verem livres da alienação.
4- Não sentem necessidade da Psicologia.
5- Detestam a Sociologia.
28. 6- Acreditam em Deus, na família, nos anjos, demônios, feiticeiras,
gnomos, na lógica, na clareza, na pontuação e noutras baboseiras
semelhantes e obsoletas.
7- Adoram histórias interessantes e não comentários, roteiros ou notas
de rodapé.
8- Quando um livro é enfadonho, bocejam abertamente, sem vergonha
alguma ou medo dos entendidos.
9- Não esperam que seu autor predileto venha redimir a humanidade.
Crianças como são, sabem que o autor não tem esse poder. Só os
adultos alimentam essas ilusões infantis.
29. Defeitos da literatura infantil
Quais seriam as obras que as crianças rejeitariam? A
literatura não tem função precípua de educar. Se o valor
moral deve estar sempre presente, devemos ter em conta
que não são as leituras em geral que proporcionam
educação moral, mas sim a ação e a vida.
30. O que se deve evitar nos livros infantis, portanto, é o tom
moralizador com que se pretende caracterizar a obra,
aquelas em que sempre "a virtude"é recompensada e o
vício castigado. As crianças percebem que se trata de falsa
pintura, que a vida é diferente, e se chateiam.
Não se educa através da palavra, mas através do exemplo.
31. Outro defeito é a puerilidade de outro grande
número de autores. O autor força tudo: linguagem
carregada de diminutivos, tom adocicado, falsa
cumplicidade, não só na construção da obra, mas
no artificialismo das ações e dos diálogos.
32. E o terceiro pecado capital: o didatismo. É quando mesmo com o
objetivo de recrear, passam-se lições. Há livros recheados de
ensinamentos, cansativos, monótonos, disfarçados como recreativos.
Não confundir com o livro informativo, cujo objetivo principal é
informar.
33. FUNÇÕES DA LITERATURA INFANTIL
A função primeira do livro infantil é a estético-formativa, a educação da
sensibilidade, pois reúne a beleza da palavra e das imagens.
34. O essencial é a qualidade de emoção e
sua ligação verdadeira com a criança.
35. Há emoções poéticas que,
presentes ou não no livro
infantil, são diretamente
acessíveis a todas as
crianças. O ideal da
literatura é deleitar,
entreter, instruir e educar
as crianças, e melhor ainda
se as quatro coisas de uma
vez. Repetindo: educar,
instruir e distrair, sendo
que a mais importante é a
terceira.
36. O prazer deve envolver tudo o mais. Se não
houver arte que produza o prazer, a obra não será
literária e, sim, didática. A leitura rápida e
compreensiva do texto é um automatismo a ser
desenvolvido, também pela literatura. A leitura
reflexiva, a aquisição do vocabulário, a aquisição
de conceitos, assim como as preferências, o gosto
pela leitura, a escolha de valores são adquiridos
através da literatura. Sendo, portanto, suas
funções amplas.
37. Cunha ( 1974), lembra que a literatura infantil influi e
quer influir em todos os aspectos da educação do aluno.
Assim, nas três áreas vitais do homem (atividade,
inteligência e afetividade) em que a educação deve
promover mudanças de comportamento a literatura
infantil tem meios de atuar.
38. O bom livro e critérios para sua escolha
Não há tabela mágica para essa escolha. Esses critérios
dependerão muito da experiência, da ideologia, dos
próprios critérios pessoais, considerando os elementos
intrínsecos e extrínsecos do livro infantil.